O Tupã Futebol Clube é uma agremiação do município de Tupã, interior do estado de São Paulo. Sua Sede está localizado na Rua Chavantes, s/n, no Centro de Tupã (SP). As suas cores do tricolor: vermelho, preto e branco.
O “Tricolor da Alta Paulista” ou “Indião do Oeste Paulista” foi Fundado no sábado, do dia 08 de Fevereiro de 1936, por um grupo de 30 pessoas, que se reuniram à noite numa congregação para definir os detalhes da criação de um time de futebol para a cidade de Tupã.
O nome acabou sendo escolhido como Tupã Futebol Clube. Antônio Caran, o dono do local onde se realizou a reunião, foi nomeado o 1º presidente, enquanto Tobias Rodrigues desenhou o uniforme nas cores vermelha, preta e branca.
Vergilio Pereira de Araújo encarregou-se de escolher o local do estádio, que nada mais era que um campinho cercado de árvores nobres e plantações de café.
O Tupã tem em sua história partidas memoráveis, como, por exemplo, em 1948, quando a equipe do Santos viajou 10 horas até a cidade e perdeu por 3 a 2. Em 1950, mais uma contundente vitória sobre o time santista por 4 a 2. Em 1954, o time ficou com o vice-campeonato da Copa Anchieta, equivalente à Segunda Divisão da época.
Conhecido como “o mais querido da Alta Paulista“, o Tupã tem uniforme que segue o padrão do São Paulo, com listras horizontais preta e vermelha, formando o conjunto tricolor.
Durante alguns recentes anos de sua história, o clube alterou seu uniforme, adotando as cores do município (branco, amarelo e azul), bem como seu escudo. As alterações não foram bem-vindas pela torcida, tendo o uniforme retornado à sua configuração inicial anos depois.
O escudo do clube também passou por mudanças, como em 1998, quando o símbolo ganhou um trovão, como referencia o Deus Tupã. Em 2000, um rosto indígena foi colocado sobre o escudo, mas depois o clube retornou ao símbolo original, similar ao do São Paulo.
Começou a disputar competições profissionais em 1949, jogando a Segunda Divisão até 1954. No ano seguinte, não disputou a competição, somente retornando em 1956. Em 1960, disputou a terceira divisão, retornando para a principal divisão de acesso no ano seguinte.
Em 1968, não disputou nenhuma competição, voltado no ano seguinte para a Terceira Divisão, deixando de disputar novamente um campeonato em 1970. Intercalou participações entre a segunda e terceira divisões até 1983, quando pediu licença junto a Federação. No início da década de 1980, teve confrontos memoráveis com a Penapolense.
Voltou a disputar a Terceira Divisão em 1985, permanecendo na divisão até 1993, quando caiu para a quarta divisão. Nessa década, teve bons jogos com o Rio Branco, de Ibitinga, com o Jaboticabal, com o Corinthians de Presidente Prudente e com o Barretos.
Na década de 2000, continuou a disputar a quarta divisão, tendo desistido da competição em 2006, retornando no ano seguinte.
Acesso a A-3 em 2013
O Tupã não começou bem e perdeu a primeira partida em casa para o Grêmio Prudente por 1 a 0, depois foi batido fora pelo Osvaldo Cruz por 2 a 1 e empatou por 2 a 2 com o Assisense diante de sua torcida. Então a diretoria optou por demitir o técnico China, que tinha montado todo o elenco.
Tupãzinho, então gerente de futebol, assumiu o comando técnico e elevou o aproveitamento. Com o ex-jogador no comando, o Tupã passou a ser consistente.
Além de garantir os três pontos diante de seu torcedor, o time sempre arrancava pontos dos adversários fora de casa, conseguindo avançar no torneio. Logo na estreia de Tupãzinho, goleada sobre o Presidente Prudente por 4 a 0.
Depois, o time devolveu a derrota para o Grêmio Prudente pelo mesmo placar. A partir de então, o time engatou uma sequência de vitórias no estádio Alonso Carvalho Braga, onde manda seus jogos. Com 13 pontos, o Tupã terminou na 2ª posição do Grupo 02 e avançou para o Grupo 14, onde teve Atibaia, Cotia e Américo como rivais.
A campanha em casa seguiu impecável: 2 a 1 sobre o Américo, 1 a 0 sobre o Cotia e 3 a 1 sobre o Atibaia. Fora de casa, arrancou um empate na última rodada por 2 a 2 com o Américo e garantiu a ponta da chave.
A terceira fase fez com que o Cotia novamente entrasse no caminho do Tupã. Os demais integrantes do Grupo 17 eram Primavera e Tanabi. Apesar das dificuldades, o Tupã conquistou 11 pontos, vencendo três em casa (2 a 1 sobre o Primavera e Cotia e 3 a 2 sobre o Tanabi) e arrancando dois empates como visitante (0 a 0 com Tanabi e 1 a 1 com o Primavera).
A invencibilidade em casa teve fim na quarta fase. Logo na estreia, o Tupã foi surpreendido pela Matonense, que venceu por 2 a 1. A vaga na Série A3 do Campeonato Paulista parecia distante, mas o clube soube recuperar os pontos perdidos.
Uma meta foi traçada: fazer pelo menos quatro pontos nas próximas duas partidas como mandante. E o empate com o Paulistinha por 1 a 1 e a vitória sobre o Atibaia por 1 a 0 trouxeram a confiança de volta à equipe. O clube goleou o Atibaia por 5 a 1 e chegou na penúltima rodada dependendo apenas de suas próprias forças para garantir o acesso.
7.500 torcedores compareceram no estádio e empurraram a equipe para a vitória, por 3 a 1, sobre o Paulistinha. O clube não chegou à final, pois perdeu diante da Matonense, mas o acesso da equipe consagrou Tupãzinho como treinador. Em 2014 e 2015, fez campanhas razoáveis na Série A3, mas acabou voltando para a Segunda Divisão (4º nível) em 2016.
HINO
Da nação indígena surgiu
O Tricolor mais querido!
E jogando um futebol exuberante,
corações ele atingiu.
Muitos craques passaram pelo time,
muitos gols eles fizeram!
Na derrota nunca esmoreceram,
nas vitórias muitas glórias!
Dá-lhe Tricolor! Dá-lhe Tricolor! (Refrão)
Muita garra, luta e determinação!
Dá-lhe Tricolor! Dá-lhe Tricolor!
Muita garra, luta e determinação!
Estádio Alonsão
A equipe manda os seus jogos no Estádio Municipal Alonso Carvalho Braga, o “Alonsão“, com capacidade para 12 mil pessoas. O local foi construído em 1942, na época com arquibancadas de madeira.
Posteriormente teve a construção de cinco mil lugares em arquibancadas de concreto, ampliadas na década de 80, para 10 mil lugares. A última ampliação aconteceu no inicio dos anos 90, quando chegou-se aos 14.800 lugares (com arquibancadas metálicas no setor das Gerais).
O Alonso Carvalho Braga conta também com cabines para rádios, camarotes, sala para filmagem, sala para convidados, sala com ar-condicionado para reuniões, quatro banheiros, dois bares, roletas com cartão magnético, vestiários amplos, sala da diretoria, sala de fotos e troféus, complexo de alojamentos, iluminação noturna por quatro torres de holofotes com doze refletores cada, placar, campo com gramado natural e com dimensões apropriadas ao futebol.
Atualmente a capacidade do estádio abaixou para 12 mil lugares devido às regras estipuladas pelo Corpo de Bombeiros. O estádio é palco de jogos inesquecíveis à torcida local, com público considerável.
Texto, desenho e pesquisa: Sérgio Mello
Colaborou: Rodrigo S. Oliveira
FOTO: Acervo de Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Micali
FONTES: Wikipédia – Federação Paulista de Futebol (FPF) – site do clube
Obrigado pelo desenvolvedor da página, sou filha do Pulga, caso queira dados sobre o mesmo tenho tudo em minhas mãos. Obrigado