O Centro Sportivo Natalense (atual: Clube Atlético Potiguar) foi uma agremiação da cidade de Natal (RN). Graças a fusão do Flamengo Foot-Ball Club e do Alecrim Foot-Ball Club foi fundado na quinta-feira, às 12 horas, do dia 04 de Julho de 1918, por um grupo de desportistas, que se reuniram na Rua Santo Antônio, s/n, na Cidade Alta, em Natal/RN. O 1º Presidente foi o Sr. Lauro Medeiros.
Dez dias depois, foi criadono domingo, do dia 14 de julho de 1918, a Liga de Desportos Terrestres do Rio Grande do Norte(atual: Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol – FNF).
Na quarta-feira, do dia 17 de julho de 1918, foi realizado a eleição da diretoria do Centro Sportivo Natalense, que ficou assim constituída e empossados na mesma sessão:
Presidente – Baroncio Guerra;
Vice-Presidente –Cicero Aranha;
1º Secretário –Silvino Dantas;
Orador –Adaucto da Câmara;
Thesoureiro –Miguel Medeiros;
Director de Sport –João Café Filho;
Vice-director de Sport – Joaquim Lustosa Filho.
Centro Sportivo Natalense é o 1º Campeão Potiguar em 1918
Assim, foi organizado o 1º Campeonato Potiguar de 1918(na época, a imprensa local chamava a competição de “Campeonato Natalense” ou “Campeonato da Cidade”). Três clubes participaram:ABC Football Club, América Football Clube Centro Sportivo Natalense.
O regulamento era simples: turno único ou simplesmente três jogos, para definir o campeãoinédito! No domingo, do dia 15 de setembro, o América venceu o ABC por 3 a 0. No domingo, do dia 13 de outubro, o Centro Sportivo Natalense derrotou o América pelo placar de 3 a 0. Porém, o último jogo entre o ABC x Natalense não aconteceu por causa de uma onda de gripe denominada de influenza espanhola.
Centro Sportivo Natalense: Nicolau; Jota Carneiro e Souza; Albuquerque, Agripino e Ricardo; Oliveira, Gentil, Sérgio, Leite e Nobre. Técnico: João Café Filho.
Classificação final do Estadual de 1918
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
C.S. Natalense
2
1
1
–
–
3
0
3
2º
América F.C.
2
2
1
–
1
3
3
0
3º
ABC F.C.
0
1
–
–
1
0
3
-3
Centro Sportivo Natalense foi o 1º Campeão Potiguar
Colaborou: Adeilton Alves
FOTOS: Acervo do Instituto Tavares de Lyra – Acervo do ResearchGate – Vida Sportiva: hebdomadario sportivo e mundano (RJ)
FONTES: Marcos Trindade – site do América de Natal – Diário de Pernambuco (PE)
O Anápolis Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Anápolis (população de 398.817 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2022), que fica a 48 km da capital (Goiânia) do estado de Goiás. Fundado na quarta-feira, do dia 1º de Maio de 1946 (Dia do Trabalhador), por um grupo de carroceiros, que batizaram o time de União Esportiva Operária (UEO). A ideia era de criação de um time do “povão“, para competir com outro já existente, o Anapolina, que era considerado time de “elite“.
Clube irá solicitar à FGF o reconhecimento o título de 1947
O time foi crescendo ano após ano e, em 1947, conquistou o seu primeiro título estadual (não reconhecido pela Federação Goiana de Futebol), quebrando um tabu. Pela primeira vez um time do interior ganhava o campeonato que não é reconhecido pela FGF (Federação Goiana de Futebol).
Na última quarta-feira, do dia 1º de Maio de 2024, o vice-presidente do clube, Kim Abrahão, afirmou que irá solicitar junto à Federação Goiana de Futebol (FGF) o reconhecimento de campeão goiano de 1947, conquistado pelo Galo da Comarca.
O pedido oficial, por parte da diretoria do clube, será protocolado, após um período de estudos e levantamento de provas e documentos da época para que a conquista fosse comprovada. Foi produzido um dossiê de mais de 50 páginas, assinado pelos autores Ramon Loiola de Oliveira e Vitor Souza, professores e pesquisadores do futebol anapolino.
O dossiê se encontra disponível para consulta no CT Walterci de Melo, possibilitando que torcedores e interessados saibam qual o pleito do clube com relação à conquista.
“Tinha um campeonato do interior e um da capital. No interior, quem ganhou foi o Anápolis, e na capital quem ganhou foi o Atlético/GO. Em 1948, houve a decisão entre os dois e o Anápolis ganhou do Atlético. Então, nada mais legítimo que o reconhecimento do título pelo Anápolis Futebol Clube. Estivemos na federação, não queremos o título só para nós. Pode ser junto com o Atlético, mas nós queremos o título reconhecido e a segunda estrela no nosso peito”, disse Kim Abrahão.
O documento, apresentado à torcida durante o evento, apresenta o regulamento do campeonato, as fichas técnicas das partidas, relação dos 22 atletas campeões, como os irmãos Laudo, Zeca e Júlio Puglisi, recortes e manchetes de vários periódicos e fotos inéditas da época. Além da contextualização histórica, o conjunto de provas buscou embasamento em documentos oficiais da época, atestando a oficialidade da disputa.
O que foi o Campeonato Goiano de 1947?
Naquele ano a FGF organizou um torneio goianiense e um interiorano, determinando que os vencedores deveriam decidir o título goiano entre si. Atlético Goianiense e União Operária(nome de fundação do clube, alterado para Anápolis Futebol Clube em 1951), respectivamente, conquistaram os certames e se classificaram à final.
O Galo da Comarca, comandado pelo técnico Edmundo Martins, passou por Jaraguá, Flamengo de Anápolis e União Ipamerina para conquistar o torneio do interior. Na grande final, disputada no domingo, do dia 18 de abril de 1948, no Estádio Olímpico, em Goiânia, a equipe bateu o Dragão pelo placar de 3 a 2, com um tento de Chupeta e dois de Laudo Puglisi, artilheiro do campeonato com seis gols.
Mesmo após a conquista da competição, oficialmente denominada Campeonato Goiano de Futebol, o título não consta na lista oficial de edições vencedores do torneio. Caso aconteça a confirmação da homologação, o Anápolis será, portanto, bicampeão goiano (1947 e 1965).
UEO muda de nome para Anápolis F.C.
Em 1951, muda de nome e passa a ser o Anápolis Futebol Clube. Tudo isso porque o time que se chamava até então Anápolis Sport houvera encerrado suas atividades, culminando na fundação da Anapolina.
Estádio Jonas Duarte
A sua casa é o Estádio Jonas Ferreira Alves Duarte, com capacidade para 20 mil pessoas, que fica localizado na Avenida Brasil Sul, nº 3165/3292, na Cidade Jardim, em Anápolis/GO. O Estádio Jonas Duarte foi inauguradono domingo, do dia 11 de abril de 1965, no amistoso nacional, com vitória para o São Paulo Futebol Clube (SP) sobre a Seleção de Anápolis pelo placar de 4 a 1.
Curiosidades
Mas a adoção do nome Anápolis Futebol Clube não mudou o futebol de seus jogadores, que continuava a crescer a cada ano. Desta forma, ele conquistou o campeonato regional de 1954.
Na década de 60, o Anápolis já era bastante conhecido e tinha vários apelidos, dentre os quais Galo da Comarca, Tricolor da Manchester e Time dos Carroceiros.
Grandes desportistas comandaram o clube, como João Bezze, Munir Calixto, Altino Teixeira de Moraes, Amim Gebrim, Osvaldo Cunha Soares, Ronaldo Jaime, Sebastião Richelieu da Costa e Fadel Skaff.
Campeão Goiano da 1ª Divisão de 1965
Em 1961, conquistou o vice-campeonato do primeiro torneio octogonal e finalizou nessa data sua fase de amadorismo. Em 1965, sagra-se campeãoestadual pela segunda vez, vencendo o Vila Nova por 3 a 2 em uma virada histórica, no Estádio Jonas Duarte.
Nesse dia, recebendo público recorde, a torcida foi ao delírio quando o time entrou em campo, com: Sorriso; Nina, Osmar, Paraguaio e Áli; Genésio e Eudécio; Zezito, Dida, Nelson Parrila e Deca. No banco ficaram o goleiro Morais, Baiano, Wilson e outros craques. O técnico era Agnaldo Felisberto, o Caxambu. No ano seguinte disputou a Taça Brasil, sendo o 1º clube do interior de Goiás a participar desta competição.
História recente
Após acesso (e vice) na Divisão de Acesso de 2015, o Anápolis disputou a elite goiana e conseguiu chegar à decisão, eliminando o Atlético na semifinal em pleno Serra Dourada, mas perdeu o título nos pênaltis para o Goiás. Com o vice-campeonato, o Galo da Comarca conquistou vaga para disputar a Copa do Brasil de 2017 e também vaga no Campeonato Brasileiro da Série D.
Títulos conquistados
Campeonato Goiano da 1ª Divisão – 1965;
Campeonato Goiano da Divisão de Acesso (2ª Divisão) – 1990 e 2012;
Campeonato Estadual de Goiás – 1947 (não reconhecido);
Copa Goiás – 1967;
Campeonato Goiano do Interior – 1947;
Torneio Início da 1ª Divisão – 1966;
Campeonato Citadino de Anápolis – 1954, 1958 e 2002;
Taça Cidade de Anápolis – 1966, 1967 e 2011.
Hino oficial do Anápolis Futebol Clube
Na comarca se conhece a tradição
Do galo forte brigador
Entrou no terreiro o bravo guerreiro
Cruel matador
Sou no terreiro o canto guerreiro
Do meu tricolor, tricolor
Já se vê da Boa Vista
A conquista majestosa
No engrandecer da sua crista
Surge a vitória gloriosa
Vai galo na raça traz a taça
É bola é rede é grito é gol é grande glória
As três cores vivas na memória
Do Pavilhão nas graças da vitória
Sou Anápolis Futebol Clube
A toda hora, agora e sempre até morrer
Salve o tricolor da Boa vista
Galo coroado na conquista
Vai galo na raça traz a taça
É bola é rede é grito é gol é grande glória
As três cores vivas na memória
Do Pavilhão nas graças da vitória
Sou Anápolis Futebol Clube
A toda hora, agora e sempre até morrer
Salve o tricolor da Boa vista
Galo coroado na conquista
FOTOS: Edivair Custódio/Anápolis FC – Reprodução Redes Sociais
FONTES: Mais Esporte Anápolis – Federação Goiana de Futebol – site do clube
O América Futebol Clube (América de Natal) é uma agremiação da cidade de Natal (RN). A sua Sede está localizado na Av. Rodrigues Alves, 950 – Bairro do Tirol – Natal/RN. O seu principal título nacional: Campeão Brasileiro da Série D 2022.
Foi Fundado na quarta-feira, do dia 14 de julho de 1915, por um grupo de 34 jovens estudantes, comerciários e funcionário públicos. A reunião aconteceu na residência do juiz Joaquim Homem de Siqueira, situada na Rua Vigário Bartolomeu.
Na quinta-feira, do dia 15 de julho de 1915, a 1ª Diretoria do clube que foi eleita por aclamação, foi a seguinte:
Presidente – Getúlio Soares;
Secretário – Mário Monteiro;
Tesoureiro – Clóvis Fernandes Barros;
Guardião do Material – Manoel Coelho Filho.
Em 1915, as cores do time eram o azul e o branco, transformando-se nas cores atuais (vermelho e branco) em 1918, com a personificação jurídica do clube. A oficialização jurídica do clube tem uma história curiosa.
Sobre isto, existe uma versão que diz que o então Coronel Júlio Canavarro de Negreiros Melo, no dia 3 de junho de 1918, furou a única bola que o clube tinha para treinar e jogar, tendo sido o América obrigado a possuir personalidade jurídica para poder entrar com uma ação indenizatória.
Para tanto, os estatutos foram registrados pela primeira vez no dia 3 de julho de 1918, no Primeiro Ofício de Notas, em documento assinado pelo então presidente Oswaldo da Costa Pereira.
Os jogadores do América eram provenientes da Cidade Alta. Nos seus primeiros sete anos de existência, os recursos financeiros do clube vinham em grande parte do bolso de Aguinaldo Tinôco, um dos seus fundadores e que também era zagueiro e capitão do time.
Primeiro jogo foi contra o ABC
A primeira partida realizada pelo América de Natal ocorreu no domingo, do dia 26 de setembro de 1915, contra a equipe que seria posteriormente seu maior rival, o ABC. Nessa partida, o clube atuou com: Oscar Siqueira; Lélio e Gato; Carvalho, Gallo e Barros; Antônio, Carlos Siqueira, Neco, Garcia e Pipiu.
1ª partida oficial
Já a primeira partida oficial foi realizada entre ABC e América de Natal ocorreu no domingo, do dia 15 de setembro de 1918, pelo Campeonato Estadual daquele ano, que não foi finalizado. O América venceu a partida pelo placar de 3 a 0, com gols de Arnaldo, Pinheiro (contra) e Nilo Murtinho Braga.
O Alvacelli Sport Club foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). A equipe Alvirrubra foi fundada na terça-feira, do dia 17 de Junho de 1930. A sua Sede e a Praça de Esportes, localizados na Estrada do Itararé, nº 363 (depois 370, 417 e 420), no bairro de Ramos, na Zona Norte do Rio, foi inaugurado no domingo, do dia 03 de agosto de 1930.
O clube se destacou no futebol, ping-pong(Tênis de Mesa) e no atletismo. Nos gramados, o seu maior rival era[SM1][SM2] , literalmente, o seu vizinho: São Paulo Football Club, cujo campo ficavam a metros de distância um do outro.
Apenas para um esclarecimento: a mudança dos números não foram mudanças do campo, mas sim com o crescimento da localidade, foi necessário ajustar os números.
Corrida rustica “Volta Alvacelli”
Em 1934 e 1935, o clube contava com uma equipe de atletismo epromovia uma das principais corridas rústicas da cidade, denominada como “Volta Alvacelli”.
O percurso da prova era de 11,2 quilômetros possuía o seguinte itinerário: saída, em frente ao campo do Alvacelli Sport Club, sito à Estrada do Itararé, na estação de Ramos, e daí continuando pela Freguezia; Rua M. Costa; Est. Automóvel Club; Avenida Suburbana; Avenida dos Democráticos; Rua Uranos; rua 4 de Novembro; e novamente Estrada do Itararé, em frente ao campo do A. S. C., onde a chegada está no funil.
Alvacelli se fundiu com outras duas agremiações
No início de outubro de 1935, graças ao apoio no atletismo, o Sport Club Barreiros e o Grupo Athletico Azul e Branco se fundiram ao Alvacelli Sport Club, a fim de transformá-lo numa grande força da modalidade no subúrbio leopoldinense.
A frente dessa fusão encontra-se verdadeiros abnegados do atletismo, como Raymundo Honorio (Diretor de Atletismo), Lindolpho Barrios, Domingos Silva, sargentoDelmar Pereira da Silva (Técnico de Cultura Física).
Em razão dessa união, a diretoria do Alvacelli S. C. deliberou em sua última reunião, marcar a data de 8 de outubro, às 9 horas da noite para receber os novos atletas que defenderão o pavilhão tricolor de Ramos.
Por essa nota (acima) dá para entender que o nome foi mantido, mas o vermelho e branco ganhou mais uma cor: azul celeste. Nesse momento, o clube já estava filiado a Federação Metropolitana de Desportos (FMD) e Liga Carioca Athletismo, onde disputava o Campeonato Carioca de Atletismo.
Na quinta-feira, do dia 3 de dezembro de 1936, o clube se filiou a Federação Suburbana de Football (FSF). Na década de 40, o clube alterou o nome para Unidos da Alvacelli Futebol Clube. Nesse período o clube se limitou a realizar apenas amistosos sem participar de nenhuma competição.
Algumas formações:
Time base de 1931 (1º Team): Gelson; Solon e Olympio; Rubem, Antônio e Canivete; Bolão, Enresto, Losso (Salvador), Armando e Moacyr (Assis).
Time base de 1931 (2º Team): Zé Maria; Motta e Jorge; Casaca, Adayl e Oswaldo; Armando, Pimpa, Claudionor, Chico e Salvador.
Time base de 1932 (1º Team): Mario; Waldemar e Tuneco; Lemos, Oswaldo (Cap.) e Pessôa II; João I, Pedro, Maranhense, Agostinho e Bolão. Reservas: Lula e Paulo.
Time base de 1932 (2º Team): Albino;Ledo e Nilton; Luiz, Zeca (Cap.) e Anísio; Brasilino, Álvaro, Milton, Velloso e Malvino. Reservas: Abdnago, Castorino, Rosa, João II e Pereira.
Time base de 1933 (1º Team): Domingos (Albino); Justino (Rodrigues) e Tuneca (Álvaro); Zeca (Arthur), Anísio (Nininho) e Milton (Lemos); Chamarrelli (Rosa), Nero (Motta), Olavo (Oswaldo), Machado (Lucindo ou Rogério) e Zequinha (Araujo ou Arlindo).
Time base de 1933 (2º Team): Abílio; João e Álvaro (Juca); Rosa (Honorio), Oswaldo e Pessôa (Antoninho); Oscar, Péricles (Castorino), Vianna (Raymundo), Moacyr (Maranhense ou Alyrio) e Bolão (Arthur ou Brasilino).
Time base de 1934 (1º Team): Domingos; Juca e Tuneca (Cap.); Nelson (A. Silva), Chamarrelli (Oswaldo) e Pessôa; Vianna, Péricles, Roberto (Bangu), Leônidas e Chumbo.
Time base de 1935 (1º Team): Domingos; Juca e Nelson; Chamarrelli, Constantino e Pessôa; Pereira, Candido, Canoa (Péricles), Moacyr e Chumbo.
Time base de 1936 (1º Team): Domingos; Juca e Nelson; Canivete, Constantino e Pessôa; Formiga (Milton), Péricles (Candido), Cláudio (Arary), Captiveiro e Amaral. Técnico: Domingos Silva.
FONTES: A Batalha (RJ) – Correio da Manhã (RJ) – Diário Carioca (RJ) – Diário da Noite (RJ) – Jornal do Commercio (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – O Jornal (RJ) – O Radical (RJ)
O Sport Club Milionários de São João Clímaco é uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). Sediado no bairro São João Clímaco, na Zona Sul de São Paulo (SP). Fundado na sexta-feira, do dia 23 de Julho de 1965, por dissidentes da SBR Copa Rio de São João Clímaco.
O nome escolhido foi sugerido pelo fundador Rosário Martinez, que faleceu dois dias depois, após um acidente de trânsito. Em sua homenagem resolveu por maioria de sócios fundadores acatar o nome de Sport Club Milionários de São João Clímaco.
contando na ocasião com muita simpatia e apoio financeiro de vários comerciantes do bairro de São João Clímaco, que através da colaboração no livro de ouro propiciaram ao clube uma arrecadação que permitiu a confecção de dois jogos de uniformes para a estreia oficial, bem como a compra de bolas, mala de remédios, rede etc.
1º Jogo e primeira vitória
O primeiro jogo oficial foi realizado na tarde de sábado, do dia 31 de julho de 1965, no campo do S.B.R. Copa Rio, contra o Linense F.C. (Ipiranga). A partida terminou empatada em 2 a 2, no Segundos Quadros, que estreava o uniforme azul celeste e vitória por 2 a 1, com a equipe principal que estreava o uniforme todo branco.
Após alguns anos, em outubro de 1968, o clube já havia conseguido obter junto aos órgãos públicos o tão sonhado e desejado campo de futebol, na Estrada das Lágrimas, onde hoje se situa a Travessa Mateus Coferati e os muros da prefeitura.
Milionários enfrentou o poderoso São Paulo
Em 1969, o Milionários já gozava de prestígio no futebol amador. Para comemorar a data, o time realizou uma partida contra o expressinho do São Paulo F.C., no estádio dos Meninos F.C.(onde hoje é o Jardim Oriental no Largo do Rudge Ramos)no domingo, do dia 27 de julho de mil 1969.
A partida contou com a presença de vários jogadores profissionais e diretores do São Paulo F.C., entre esses estava presente o então atual presidente do clube na época, Laudo Natel. A comemoração foi vencida pelo São Paulo por 4 a 0, num evento que seria muito comentado nos meios desportivos.
Na década de 70, ficou mais de 40 jogos sem derrota
Entre os anos 1972/73, o quadro principal ostentou uma série invejável de 42 partidas invictas, resultando em um período de um pouco mais de um ano sem perder. O técnico dessa série invicta era o Lelo, pai do Canário, e o fim dessa série foi marcado por uma tarde infeliz aonde nada deu certo dentro das quatro linhas, o time que quebrou a invencibilidade foi um time sem prestígio na várzea naquela época, o Caloroil FC da Vila Carioca, que era uma equipe de uma distribuidora de combustível.
Nos anos 80, clube perde a sede social
Durante as décadas de 70/80, o clube contava com grande prestígio no bairro, perante a população, contando com o apoio dos comerciantes locais que eram em sua maioria associados ao clube. Eram oferecidos aos associados, além do futebol, outras atividades em nossas sedes sociais, como quadra de futsal.
No dia 5 de março de 1988, a administração de Jânio Quadros desapropriou a área para a construção de casas populares da Cohab, com o clube sobrevivendo a esse golpe, o S.C. Milionários passou a jogar em campos adversários, mantendo seu padrão de muito amor à camisa e muita união entre seus defensores.
Nova série: 32 jogos invictos
O Milionários em tempos passados, quando possuía seu campo, mantinha as seguintes atividades: equipe principal (primeiro e segundo quadro) aos sábados à tarde, dente de leite e dentão aos domingos de manhã, juvenil A e B, e veteranos A e B nos domingos à tarde, além de equipes de futebol de salão. No fim dos anos 80, o primeiro quadro ostentou novamente uma boa série invicta, desta vez foram 32 partidas sem perder. A base deste time era composta pelo goleiro Hudson, na lateral direita o Canário, na zaga Mussarela, Wagnão e Picolé, na lateral esquerda Caipira e Ivan, volantes Jairo e Limão, na meia jogava o Nirão, e no ataque Mineiro e Nenê. O técnico deste time era o Erasmo. Todos os jogos dessa época foram fora de casa pois o clube havia perdido seu campo em 1988.
Clube segue firme e resgatando a sua história
Após alguns longos anos jogando apenas como visitante, em meados dos anos 90, o Milionários passou a jogar suas partidas no campo do Cerâmica, em São João Clímaco, aonde hoje se encontra o CÉU Meninos. O local se tornou a casa do Milionários até 2002 aproximadamente, quando o local foi reapropriado pela prefeitura para o início das obras do CÉU.
Pertinho dali, e na mesma época, a equipe de veteranos do clube jogava suas partidas de domingo de manhã no campo do Clube Esportivo e Recreativo São Joséem São Caetano do Sul, local aonde hoje se encontra o Centro de Treinamento de Atletismo.
Uma curiosidade é que durante os anos 90, tanto o primeiro quadro quanto o segundo eram muito fortes, e por esse motivo existia um confronto interno para disputar quem era o melhor time da época, sendo assim, sempre que jogavam contra em brincadeiras tínhamos ótimos jogos.
O clube mantém suas tradições e em todos os meses de julho realiza seu jantar de aniversário, muitas vezes realizados nos restaurantes do Bairro Demarchi, na maioria das vezes no saudoso restaurante São Francisco, que foi fechado em 2019.
A festa conta com a presença de atletas com suas famílias e amigos, o jantar sempre leva em média 80 a 120 pessoas. Os jantares são realizados desde o primeiro aniversário do clube até os dias atuais.
Dessa maneira o Sport Club Milionários mantém suas atividades e consegue se firmar no futebol de várzea paulistano há quase 59 anos.
Este artigo e seus detalhes foram generosamente cedidos por Manoel Gonçalves Palmares, o único sócio-fundador em atividade no clube, na qual exerce o cargo de Presidente executivo.
FONTES: Cantinho do Zezé – Blog do clube – Página do clube no Facebook – Manoel Gonçalves Palmares, o único sócio-fundador vivo
O Modesto Football Club foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundado na terça-feira, do dia 27 de maio de 1913, por um grupo de sócios dissidentes do Cascadura Football Club.
A sua Sede e a Praça de Esportes, na Rua Goyaz (atual Rua Goiás), próxima da estação Quintino Bocaiúva (do ramal principal da Central do Brasil), no Subúrbio Carioca. Em 1917, a sua Sede ficava situada na Rua Elias da Silva, nº 287 depois 301, em Quintino, enquanto o campo permaneceu no endereço anterior. Atualmente, o local não existe mais e no seu lugar há casas e lojas comerciais. As suas cores eram o preto e o vermelho.
Na esfera do futebol, um relato dessa simpática agremiação. Em 1915, disputou o Campeonato organizado pela Associação Atlética Suburbana (AAS). Já em 1917, filiado à Liga Suburbana de Football (LSF), o Modesto foi vice-campeão do 1º Team: foram 12 jogos e 18 pontos: sete vitórias, quatro empates e uma derrota. Em 1918 foi campeão do Segundo Team.
Durante a sua permanência na Liga Suburbana de Football, época que foi o período áureo do simpático rubro-negro de Quintino Bocayuva, a sua equipe sempre representou o maior obstáculo para poderosos adversários de então, tais como Engenho de Dentro Ahtletico Club, Bonsucesso Futebol Clube, Eclair Football Club, Dois de Junho Football Club, Inhaumense Football Clube, entre outros.
Modesto ajuda fundar a Alliança Sportiva Municipal
O Modesto ajudou a Fundar no dia 15 de fevereiro de 1919, a Alliança Sportiva Municipal (ASM). “Tenho a subida honra de levar no vosso conhecimento que em reunião efetuada em 3 do presente, reunião de início, representada pelos clubs Modesto F. Club, Tiradentes F. Club, Cruz de Malta A. Club, A. Cajuense Club o Sport Club Pimenta de Mello, na sede do A. Cajuense Club, foi definitivamente fundada a Alliança Sportiva Municipal, sociedade que funcionará com a autoridade que lhe foi assegurada ne reunião acima mencionada”.
Seus estatutos foram aprovados em segunda reunião, efetuada no dia 18 de fevereiro, na sede do Cruz de Malta A. Club, sede provisória da Alliança Sportiva Municipal, o acham-se no prelo.
Sendo esta sociedade ainda nascente, está aparelhada com o seu mecanismo a funcionar por um sistema prático e moderno, sendo de esperar grande desenvolvimento no sport, do grande escrúpulo que em virtude predomina nos seus dirigentes, o na confecção de suas leis, códigos e regulamentos, que porão em vigor.
A Alliança Sportiva Municipal solicita desta ilustrada redacção a publicação deste, para que sirva de incremento ao seu desenvolvimento, fineza esta que antecipadamente agradecemos.
São representantes dos clubes fundadores os seguintes senhores:Cruz de Malta, José Paulo de Souza; Modesto F. Club, Godofredo Barbariz; Tiradentes F. Club, Octavio Rio Branco; Sport C. Pimenta de Mello, Jaymo Maia; Athletico Cajuense Club, João Souza Cardoso.
Duas participações no Campeonato Carioca da 1ª Divisão em 1924 e 1935
O clube rubro-negro disputou à elite do futebol cariocaduas vezes:1924e 1935. Em 1924, 1926 e 1927jogou o Campeonato Carioca (LMDT), considerados não oficiais pela FERJ. Na sua primeira participação, pela Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT), o Modesto F.C. ficou na Série C, terminando na segunda posição com 17 pontos, atrás apenas do Engenho de Dentro A.C. (22 pontos).
Contudo, apenas os campeões avançaram: Vasco da Gama (Série A), Bonsucesso F.C. (Série B) e o Engenho de Dentro A.C. (Série C). No final, o Vascogoleou o Engenho de Dentro por 5 a 0(23/11/1924) e o Bonsucessopor 1 a 0(30/11/1924) e ficou com o título. O Bonsucessofoi vice-campeão e o Engenhoacabou em terceiro lugar.
Abaixo, os resultados dos jogos do Modesto F.C. em 1924. A campanhafoi: 17 pontos em 12 jogos; com Sete vitórias, três empates e duas derrotas; marcando 32 gols e sofrendo 13, com um saldo de 19 gols.
25/05
Engenho de Dentro A.C.
2
X
1
Modesto FC
Eng. De Dentro
1º/06
Modesto F.C.
5
X
0
Ramos FC
Quintino
15/06
Modesto F.C.
2
X
3
S.C. Everest
Quintino
22/06
Campo Grande A.C.
0
X
2
Modesto FC
Campo Grande
29/06
Independência F.C.
0
X
4
Modesto FC
Independência
13/07
Olaria A.C.
2
X
2
Modesto FC
Rua Cândido Silva, em Olaria
10/08
Ramos F.C.
0
X
7
Modesto FC
Rua Jockey Club, em Ramos
31/08
Modesto F.C.
3
X
3
Campo Grande A.C.
Quintino
14/09
Modesto F.C.
2
X
1
Independência
Quintino
12/10
Modesto F.C.
W.O.
X
–
Olaria A.C.
Quintino
26/10
S.C. Everest
0
X
2
Modesto FC
Inhaúma
02/11
Modesto F.C.
2
X
2
Engenho de Dentro A.C.
Quintino
A sua segunda e última participação em 1935, o Modesto disputou a Liga Carioca de Football (LCF). O campeonato foi disputado por seis clubes (América, Bonsucesso, Flamengo, Fluminense, Modesto e Portuguesa), que se enfrentaram em três turnos, todos contra todos. No final, o América Football Club foi o grande campeão, somando.
Já o Modesto F.C. terminou na 5ª posição. Foram Sete pontos em 15 jogos: Três vitórias, Um empate e 11 derrotas; marcando 19 gols e sofrendo 56. O único jogo realizado em Quintinho, no dia 1º de setembro de 1935, o Modesto venceu por 2 a 1 a A.A. Portuguesa Carioca.
Abaixo, os resultados dos jogos do Modesto F.C. em 1935:
21/07
A.A. Portuguesa
3
X
4
Modesto F.C.
Campos Sales
28/07
América F.C.
3
X
1
Modesto FC
Campos Sales
11/08
Modesto FC
1
X
3
C.R. Flamengo
Estrada do Norte, na Rua Uranos
18/08
Modesto FC
2
X
6
Fluminense F.C.
Estrada do Norte, na Rua Uranos
25/08
Modesto FC
1
X
1
Bonsucesso F.C.
Estrada do Norte, na Rua Uranos
1º/09
Modesto FC
2
X
1
A.A. Portuguesa
Quintino
08/09
Modesto FC
0
X
5
América F.C.
Estrada do Norte, na Rua Uranos
22/09
C.R. Flamengo
4
X
1
Modesto F.C.
Laranjeiras
29/09
Fluminense F.C.
9
X
0
Modesto F.C.
Laranjeiras
06/10
Bonsucesso F.C.
4
X
0
Modesto F.C.
Estrada do Norte, na Rua Uranos
13/10
A.A. Portuguesa
4
X
2
Modesto F.C.
Estrada do Norte, na Rua Uranos
20/10
Modesto F.C.
1
X
6
América F.C.
Laranjeiras
27/10
Modesto F.C.
1
X
2
C.R. Flamengo
Campos Sales
03/11
Modesto F.C.
0
X
4
Fluminense F.C.
Campos Sales
10/11
Modesto F.C.
3
X
1
Bonsucesso F.C.
Campos Sales
Modesto Bicampeão do Torneio Início de 1926 e 1927
Torneio Início de 1927, no domingo, do dia 08 de maio, organizado pela LMDT (Liga Metropolitana de Desportes Terrestres) e ACD(Associação de Cronistas Desportivo), o Modesto foi campeão, no campo do Engenho de Dentro. O São Paulo-Rio, do Catumbi ficou com o vice.
Estreou vencendo o Esperança por 3 a 0. Depois, na semifinal, bateu o Engenho de Dentro por 2 a 0. Na grande final, derrotou o São Paulo-Rio por 1 a 0, gol assinalado por Lyrio, num chute enviesado magistralmente.
Depois o glorioso rubro-negro suburbano, presidido por Godofredo Barbariz e de João Moreira, tornou-se bicampeão 1926 e 1927.
Modesto Campeão do Torneio Início da AMEA de 1929
Na sexta-feira, do dia 15 de Março de 1929, o clube se filou a Associação Metropolitana de Esportes Athleticos (AMEA). No domingo, do dia 06 de Abril de 1930, o Modesto se sagrou campeão do Torneio Início da 2ª Divisão da AMEA, na Rua Figueira de Mello (campo do São Christovão Athletico Club). Na estreia, após empate sem gols, o Modesto passou pelo Engenho de Dentro por 2 a 1, em escanteios.
Na decisão, o Modesto bateu o River por 1 a 0, conquistando o título. O gol saiu restando dois minutos para o fim. Pio depois de driblar os zagueiros, conseguiu o gol da vitória!
O time campeão formou assim: Belford; Nauta e Ubaldo; Bisca, Mariano e Djalma; Rhodas, Mario, Pio, Barroso e Sá.
Depois da fundação da Associação Metropolitana de Esportes Athleticos continuou a disputar o campeonato da Liga Metropolitana de Desportos Terrestres até o fim em 1932, conquistando os títulos em 1926 e 1927.
O futebol carioca era então administrado por duas entidades, a Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (AMEA) e a Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMTD), que continha equipes de menor expressão.
Depois da fundação da Associação Metropolitana de Esportes Athleticos continuou a disputar o campeonato da Liga Metropolitana de Desportos Terrestres até o fim em 1932, conquistando os títulos em 1926 e 1927. O futebol carioca era então administrado por duas entidades, a Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (AMEA) e a Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMTD), que continha equipes de menor expressão.
Lá no ano de 1930, o Modesto ganhou o Torneio Início da Segunda Divisão promovido pela AMEA ao vencer o River na final. Depois de 1932, participou dos certames da Liga Carioca de Football (LCF). Ao obter o título da segunda divisão de 1934, conquistou o acesso à primeira divisão. O torneio contava com apenas seis equipes : America, Bonsucesso , Flamengo , Fluminense , Modesto e a Portuguesa. O Modesto ficou em penúltimo lugar.
Em 1934, o Modesto F. Club ingressou o Campeonato da Sub-Liga Carioca de Football. Nesse período adotando, sem um estudo aprofundado, o profissionalismo, que começava a ser posto em pratica.
Arcando com inúmeras responsabilidades, superiores as suas posses, e sofrendo revezes desconcertantes. como jamais em sua trajetória esportiva teve ocasião de experimentar, a veterana agremiação foi declinando pouco a pouco, passando a ser quase uma sombra do que fora. Crises seguidas se verificavam em seu seio, definhando o club cada vez mais.
Afinal, foi realizada sábado último, uma assembleia geral para estudar a situação do clube. Diversos oradores se fizeram ouvir, resolvendo-se. afinal, para evitar maiores prejuízos ao club, suprimir a secção de football e solicitar desligamento da Sub-Liga Carioca.
O público suburbano espera que os dirigentes e sócios do Modesto F. Club conseguissem restabelecer o antigo poderio da simpática e veterana agremiação, e para isso o rubro-negro de Quintino Bocayuva deve voltar ao seu antigo elemento, isto é unir-se ás agremiações ícones, procurando viver a sua vida, deixando da velleidade de querer seguir a existência dos grande clubs da cidade, que mal ou bem, vão vivendo do profissionalismo.
O ressurgimento do Modesto F. C.. assim como o das agremiações esportivas suburbanas, está no seu abandono do sport remunerado e na sua volta á pratica do amadorismo.
Modesto é goleado pelo America, pela Liga Carioca
No domingo, às 16 horas, do dia 20 de Outubro de 1935, no Estádio das Laranjeiras, o Modesto foi goleado pelo America Football Club, pelo placar de 6 a 1, valido pela Liga Carioca de Football (LCF). O árbitro foi o Sr. Motta e Souza.
America: Helion; Vital e Cachimbo (Orsini); Paiva, Og e Possato; Lindo, Mamede, Carola, Placido e Orlandinho.
Modesto F. Club: Onça; Valter e Nisco; Cito, Valdemar e Vavá; Valter II, Hélio, Paranhos, Estanislao e Bahianinho.
Pouco depois de começado o jogo o America troca Cachimbo por Orsini, modificou o trio atacante depois do 1º tempo, passando Placido para o centro, ficando Carola na meia esquerda.
A saída é dada pelo Modesto. O jogo inicia-se equilibrado, havendo ataques de parte a parte. Há corner, penalidades de parte a parte, mas sem contudo abrirem o score, até que Lindo em brilhante escapada pela sua ala marca o 1º goal da tarde.
O Modesto esboça uma reacção. Estanisláo de posse da pelota da Paranhos na brecha, aproveitando este para marcar o 1º goal do Modesto. e assim termina o 1º half-time com o score de 1 a 1.
Às 16h55min., é reiniciado o jogo. Logo de saída ha um corner contra o Modesto, batido por Orlandinho. Carola cabeceia magistralmente, marcando o 2º goal Os do America.
Orlandinho escapa, passa a Mamede, este a Placido que marca o 3º goal do America. Pouco depois deste tento, Lindo, de posse da bola passa a Carola e este á Placido que deixa a bola escapar para Orlandinho que arremessa fortemente, marcando o 4º goal fazer a América.
Noutro ataque do America o Modesto em último recurso desvia a bola para corner, batido este por Orlandinho. Placido arremata, marcando o 5º goal do America.
Dada a saída o America ataca novamente, escapando Mamede que centra para Carola, que shoota violentamente, marcando o 6°goal do America.
E sem outros lances termina o encontro, accusando o “placard” a victoria do America por 6 a 1. No jogo de amadores ainda venceu o America por 7 a 3.
No final de 1935, o clube quase teve a sua sede fechada
Uma notícia veiculado no Diário da Noite, na terça-feira, do dia 10 de dezembro de 1935, informava que a 2ª Delegacia Auxiliar iria fechar o Olaria e o Modesto por não terem legalizado os seus documentos, conforme exigia o regulamento da Polícia da época. Porém, o clube conseguiu todos os documentos e não foi fechado.
No dia 07 de Agosto de 1935, o Modesto Football Club e o Alvacelli Sport Club, se filiaram a Liga Carioca de Athletismo.
Modesto Campeão do Torneio Início da FAS de 1936
No dia 11 de Agosto de 1936, o Modesto abandonou a Sub-Liga Carioca. Em seguida ingressou na Federação Athletica Suburbana(FAS).
No domingo, do dia 20 de setembro de 1936, no Campo do River, o Modesto se sagrou Campeão do Torneio Início da FAS(Federação Athletica Suburbana). Na estreia vitória sobre o Mavilis por 2 a 0. Nas semifinais, o Modesto passou pelo Magno, com empate em 1 a 1, mas triunfou nos escanteios: 1 a 0. Na grande final, com arbitragem de Nelson Conceição, o Modesto bateu o Del Castilho pelo placar de 2 a 0, ficando com o título.
Em 1940, o clube estava filiado a Federação Athletica Suburbana. Na sexta-feira, do dia 16 de setembro de 1944, o Modesto se filiou na 3ª categoria da Federação Metropolitana de Football.
Algumas Formações:
Time base de 1915 (1º Team): A. Silva (Machiada); Henrique (Careca) e Reginaldo; Barros (Joffre), Nelson (Miranda) e Donga (Castilhos); Chiquinho (Miúdo), Braga (Aroucas), Soares II (Paulista), Adolpho (Julinho) e Raul (Waldemar).
Time base de 1915 (2º Team): Mizi (José); Nelson III (Arlindo) e Oliveira (Barros); Pereira I (Nelson), Antunes (Affonso) e Pereira II (Henrique); Jesuíno (Julião), Soares I (Zezé), Filhote (Vianna) e Rocha (Pompilio).
Time base de 1918 (1º Team): Archias; Alcino e Victorino; Castilhos e Miranda; Henrique, Watter, Raphael, Bisca, Sterling e Paulista.
Time base de 1918 (2º Team): Baptista; Bento e Chico; Arthurzinho, Mizé e Lili; Raul, Álvaro, Buluca, Argemiro e Waldemar.
Time base de 1921 (1º Team): Paulino; Armando e Dionysio; Moreira, Lourenço e Jorge (Mizé); Waldemar I, Argemiro, Pacheco (Boluca), Álvaro e Zazá (Raul).
Time base de 1921 (2º Team): Irineu; Bento e Fernandes; Henrique, Soares e Gastão Carvalho; Waldemar II, Leoncio, Euclydes, Mario e Ernestinho.
Time base de 1922 (1º Team): Rubens (Cap.); Armando e Fausto; Moreira, Lourenço e Salvador; Álvaro, Boluca, Jonathas e Argemiro.
Time base de 1922 (2º Team): José de Souza; Nelson e Leal; Albino (Cap.), Henrique e Angenor; Pio, Ernesto, Mario, Machado e Waldemar II (Waldemar I).
Time base de 1930: Belford; Nauta (Lenuth) e Ubaldo (Leleco); Bisca (Machado), Marianno (Abrahão) e Djalma (Walter ou Octacílio); Pio (Dionysio), Mario, Barroso (Abrilino), Rhodas (Villa) e Sá (Careca).
Time base de 1935: Onça; Valter (Campista) e Alfredo (Nisco); Gunça (Cito), Waldemar (Rubens) e Rodrigues (Vavá); Jorge (Valter II ou Luiz), Nobre (Herves), Gallego (Paranhos ou Hélio), Estanislao (Theodomiro ou Canhoto) e Mangueirinha (Bahianinho).
Time base de 1938: Onça; Waldemar e Ludovico; Alberto, Carlos e Vavá; Nico, Antônio, Ayres, Cicero e Mangueirinha.
FONTES: A Offensiva (RJ) – A Razão (RJ) – A Rua: Semanário Ilustrado (RJ) – Correio da Manhã (RJ) – Diário Carioca (RJ) – Diário da Noite (RJ) – Época Esportiva (RJ) – Gazeta de Notícias (RJ) – Jornal do Commercio (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – O Imparcial (RJ) – O Paiz (RJ) – Wikipedia– Álbum Bala Favorita de 1935
Breve história do bairro de São João Clímaco – São Paulo, capital
O Bairro de São João Clímaco fica situado na região sudeste da capital de São Paulo, Brasil. Sua formação inicial foi concebida por volta do século XX. Seu nome é uma homenagem a São João Clímaco, um monge que viveu entre os séculos VI e VII, no Monte Sinai e escreveu a obra “A Escada” (em grego: “Klímax”).
Em meados do século XX, a região, hoje conhecida por São João Clímaco, era habitada por índios caiçaras, imigrantes de áreas litorâneas. Esses índios, originalmente denominados tupinambás, ao serem atacados, organizaram-se e formaram a “Confederação Tamuya“, que a partir da antiga Língua Tupi, etimologicamente significa “os mais antigos; os primeiros; os verdadeiros donos da terra”. Nos anos seguintes a “Confederação Tamuya” ficou conhecida por “Confederação dos Tamoios“.
O Grêmio Recreativo Flôr de São João Clímaco é uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). Fundado no sábado do dia 15 de março de 1952. Atualmente utiliza o estádio CDC Parque Fongaro(gramado sintético), situado na Rua Professor Sylas Baltazar de Araujo, nº 249ª, no Parque Fongaro, na Zona Sul de São Paulo. O campo é dividido com o Clube Atlético Arapuá, da vizinha Vila Arapuá.
O Flor do São João Clímaco chegou a disputar o Desafio ao Galo. Os moradores do entorno da sede do “Flor” lidam bem com as atividades ali realizadas, as quais, na maioria das vezes, começam e terminam sem maiores incidentes.
FONTES: Cantinho do Zezé – Jornal Imprensa ABC – Facebook – Claudio Bardu comunidades. net
Fernando Pieruccetti, conhecido como Mangabeira, nasceu em Belo Horizonte, em 1910 e faleceu em novembro de 2004. Foi um pintor, desenhista, cartunista, ilustrador e professor brasileiro.
Mangabeira, criou na década de 40, através de charges no extinto Folha de Minas, as charges do Galo como representante do Clube Atlético Mineiro. Também em 1945, lançou a raposa como mascote do Cruzeiro Esporte Clube, após ter se inspirado no ex-presidente cruzeirense Mário Grosso, conhecido por sua esperteza e astúcia no comando dos negócios do time azul e branco.
Curiosamente, à semelhança das duas mascotes, Cruzeiro Esporte Clube e Atlético Mineiro tem uma intensa rivalidade. Também criador do símbolo do Coelho para o América-MG, inspirado no sobrenome de muitos dirigentes na época, o Tigre para o Sete de Setembro, a Tartaruga para o Siderúrgica e o Leão para o Villa Nova entre outros tantos.
Aos poucos redesenharei cada uma das mascotes dos pequenos clubes mineiros para compartilhar com os meus amigos internautas! Até a próxima!
A Associação Atlética Asas é uma agremiação da cidade de Lagoa Santa (MG). A sua Sede está localizada na Rua Tom Jobim, nº 285, no Bairro Moradas da Lapinha, em Lagoa Santa. O “Morcego da Lagoa” foi Fundado na terça-feira, do dia 03 de Janeiro de 1950, motivado pelo Coronel Aviador e Engenheiro Dirceu de Paiva Guimarães, esportista e homem de ação, (Conselheiro e Vice-Presidente do Botafogo de Futebol e Regatas do Rio de Janeiro) primeiro Comandante do Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa, antiga Fábrica Nacional de Aviões, juntamente com seu amigo unilateral, na ocasião Deputado Federal Juscelino Kubitschek de Oliveira, Eterno Presidente da República.
O Coronel Dirceu, com a promessa de emprego na FAB, garimpava os melhores atletas amadores na região metropolitana de Belo Horizonte, e mesmo fora, para montar e depois para reforçar a equipe.
O seu 1º jogo foi contra o Lagoa Santa Esporte Clube e o ASAS venceu por 4×1. Assim sendo, o ASAS, já nos seus primórdios, foi considerado o melhor time de futebol amador de Minas Gerais em todos os tempos e em seu primeiro ano de vida a Agremiação terminou “invicta”.
Para tanto, houve a formação de uma parceria do ASAS com o Sete de Setembro F C de Belo Horizonte, então integrante da 1ª Divisão do Campeonato Mineiro, que se encontrava na última colocação no 1° turno em 1951. Todo o quadro titular do ASAS foi emprestado ao Sete de Setembro, que acabou saindo da última posição para terminar o campeonato em 3º lugar.
Oito vezes na Elite do Futebol Mineiro
A partir daí o Asas viveu o seu período de glória no futebol mineiro na década de 50. Ao todo, foram oito participações no Campeonato Mineiro da 1ª Divisão, organizado pelaFederação Mineira de Futebol (FMF): 1952 (8º lugar), 1953 (5ª posição), 1954 (4ª posição), 1955(7º lugar), 1956 (7º lugar), 1957 (7º lugar), 1958 (11º lugar) e 1959 (eliminado na 1ª fase).
Campeão do Torneio Início de 1952
O ASAS se profissionalizou em 1952 e logo na sua estreia, na divisão principal, foi CampeãoMineiro do Torneio Início, vencendo naquela competição tanto Atlético quanto Cruzeiro. Nesse período áureo o ASAS foi considerado o Clube que praticava o futebol mais bonito em Minas Gerais, tendo inclusive sido convidado pela CBD (Confederação Brasileira de Desportos) para um jogo treino contra a Seleção Brasileira, que iria disputar a Copa do Mundo de 1954 na Suíça.
Além do esporte o ASAS tinha uma vida social muito intensa, promovendo eventos de grande envergadura, trazendo grandes artistas nacionais da época para a pequena Lagoa Santa. Disputou a Divisão Principal do Campeonato Mineiro até o ano de 1957(sempre ocupando boas posições), quando o Coronel Dirceu foi promovido e transferido para outra unidade, fora de Minas Gerais.
Nos anos de 1958 e 1959, já com pouquíssimo apoio financeiro e logístico da unidade militar, o ASAS disputou o Campeonato Mineiro de Profissionais pelo Torneio Classificatório de forma heróica. No início de 1960, sem nenhum apoio, a situação do Departamento Profissional do ASAS se tornou insustentável, o que obrigou o Clube a se licenciar do profissionalismo.
Como os ex-jogadores profissionais do ASAS continuavam trabalhando na FAB, o time passou ao amadorismo, sempre formando grandes quadros e disputando os campeonatos regionais de amadores. Nas décadas de 70 e 80 o ASAS, por vários motivos, viveu tempos muito difíceis e somente disputou amistosos, além de alguns torneios não oficiais.
Bastante descaracterizado, o ASAS pouco tinha a ver com o grande Clube do passado. Em 1º de junho de 1994 houve uma tentativa de reativação do ASAS, tendo à frente o então Taifeiro Mor da Aeronáutica Itamar Félix, que por falta de apoio não obteve êxito.
Em 17 de Junho de 1999, a Associação Atlética Asas foi enfim reorganizada por um grupo de abnegados liderados pelo sr. Dartagnan Fernandes dos Santos, e com muito empenho o seu patrimônio material e imaterial está sendo recuperado.
Desde então, o ASAS vem disputando todos os campeonatos organizados pela Liga de Futebol de Lagoa Santa, alguns campeonatos de base e feminino da Federação Mineira de Futebol.
O nosso quadro de veteranos, atualmente sob a chancela do Diretor de Futebol Recreativo Jorfersan Fernandes dos Santos, foi montado logo nos primeiros dias, após a reorganização, com o intuito de agregar as pessoas e famílias envolvidas, para, além do jogo de bola do fim de semana, haver o congraçamento de todos os Aseanos.
O ASAS, após perambular aqui e acolá, adquiriu em Setembro de 2008, duas salas no bairro Moradas da Lapinha, na cidade de Lagoa Santa. Em uma foi instalada a Sede Administrativa e Sala de Troféus, denominada SALA DOS ESPELHOS, e na outra sala foi montado o Memorial ASAS-ETERNO.
Contém uma parte considerável do acervo histórico Aseano, com mais de 60 anos de tradição, recuperado “a duras penas” nos últimos 15 anos. O próximo passo é a aquisição de um terreno (já prometido pelo executivo e legislativo municipais) para a construção da praça de esportes do Clube.