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Torneio Internacional de Verão de 1972: Flamengo é campeão! Fio Maravilha faz golaço e ganha música de Jorge Ben Jor

EM PÉ (esquerda para a direita): Aloísio, Fred, Ubirajara, Reyes, Liminha e Paulo Henrique;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Mineiro (Massagista), Rogério, Zé Mario, Narciso Doval, Caio Cambalhota e Paulo César Caju.

Por: Sérgio Mello

O Torneio Internacional de Verão de 1972, foi realizado entre os dias 15 a 20 de janeiro de 1972. O evento contou com a participação de três equipes: Clube de Regatas Flamengo, Clube de Regatas Vasco da Gama e o Sport Lisboa e Benfica (Portugal).

As equipes se enfrentaram em um turno único e o campeão seria aquele com o maior número de pontos. Os três jogos foram realizados no imponente estádio do Maracanã.

Técnico do Flamengo: Zagallo

Regulamento

Por jogo, só seriam permitidas duas substituições em cada time, conforme a recomendação da FIFA. Se o torneio terminar empatado entre três clubes, será campeão o que tiver o melhor saldo de gols. Se persistir, vale o gol-average e ainda o sorteio está previsto em última hipótese.

No caso do torneio terminar empatado entre dois clubes, haverá uma partida extra, com prorrogação de 30 minutos (15 minutos cada tempo), caso termine empatado. E, se a igualdade persistir, a decisão será nos pênaltis para definir o campeão!

Preços dos Ingressos para os três jogos:

Camarote lateral – Cr$ 100,00;

Camarote de curva – Cr$ 60,00;

Cadeira especial – Cr$ 30,00;

Cadeira numerada lateral – Cr$ 20,00;

Cadeira sem número atrás do gol – Cr$ 12,00;

Arquibancada – Cr$ 7,00;

Geral – Cr$ 2,00;

Mengão estreia com vitória

O Benfica desembarcou no Rio de Janeiro, a fim de disputar o Torneio Internacional de Verão de 1972. Na ocasião, o clube português vinha de goleada sobre o rival Sporting, por 3 a 0, válido pelo Campeonato Português da 1ª Divisão de 1972/73. Para se ter uma ideia, os Encarnados sob o comando do inglês Jimmy Hagan disputou 14 jogos, vencendo todos, liderando com folga: 28 pontos.

No final, o Benfica se sagrou campeão Português invicto: 58 pontos em 30 jogos, com 28 vitórias e dois empates; marcando 101 gols, sofrendo 13 e um saldo pomposo de 88 gols.   

No sábado, às 21 horas e 15 minutos, do dia 15 de Janeiro de 1972, o jogo de abertura foi entre o Clube de Regatas Flamengo e Sport Lisboa e Benfica, de Portugal, no estádio Mario Filho, o Maracanã, no bairro homônimo, situado na zona Norte do Rio.

O Mengão derrotou o Benfica por 1 a 0, com um golaço de placa! Aos 33 minutos, do segundo tempo, o zagueiro paraguaio Reyes tomou a bola de Jordão e tocou no meio de campo para Samarone.

Este que tocou para Rogério que lançou na intermediária para Fio. O atacante passou na corrida por Rui Rodrigues, e, quando o goleiro Zé Henrique saiu para tentar interceptar, Fio deu o ‘drible da vaca’ (jogou a bola de um lado e pegou no outro) e tocou para o fundo das redes, levando a torcida rubro-negra ao puro êxtase!   

Fio Maravilha

Tá sabendo? O gol de Fio, inspirou na criação da canção de Jorge Ben

Curiosidade nº 1 – nessa partida, o gol do atacante rubro-negro Fio (que tinha completado 27 anos, quatro dias antes), acabou inspirando o cantor e compositor Jorge Ben Jor, que compôs a música “Fio Maravilha“. A partir daí, o jogador passou a ser conhecido por Fio Maravilha.

Essa canção homônima, grande sucesso nacional, vencedora do Festival Internacional da Canção de 1972 (na voz de Maria Alcina), que narra o feito contra a equipe portuguesa:

Tabelou, driblou dois zagueiros/ Deu um toque driblou o goleiro/ Só não entrou com bola e tudo/ Porque teve humildade em gol“. O gol (“de anjo, um verdadeiro gol de placa”, segundo Jorge Ben).

Curiosidade nº 2 – Detalhe que o contrato de Fio Maravilha com o Flamengo já havia expirado há 15 dias, que o renovou em razão do golaço. Fio Maravilha falou sobre a jogada que resultou no golaço:

Quando eu recebi a bola do Rogério, eu vim, consegui driblar os dois zagueiros, e os beques correndo atrás de mim. Aqui o goleiro saiu, eu fiz que ia para o meio do gol, para o meio da área, inverti e saí pelo lado esquerdo, o goleiro caiu… Em cima da marca da pequena área, eu toquei para o gol. Porque eu não quis correr o risco de tropeçar, acontecer alguma coisa, e perder. E daqui fiz o gol e saí para a galera“, revelou

C.R. FLAMENGO (RJ)       1          X         0          S.L. BENFICA (POR)

LOCALEstádio Mario Filho, o Maracanã, no bairro homônimo, situado na zona Norte do Rio (RJ)
CARÁTERTorneio Internacional de Verão de 1972
DATASábado, do dia 15 de Janeiro de 1972
HORÁRIO21 horas e 15 minutos
RENDACr$ 283.847,00
PÚBLICO44.282 pagantes (44.440 presentes)
ÁRBITROAirton Vieira de Morais (FCF – Federação Carioca de Futebol)
AUXILIARESGeraldino César (FCF) e Artur Ribeiro de Araújo (FCF)
FLAMENGOUbirajara; Aluísio, Fred, Reyes e Paulo Henrique; Liminha e Rodrigues Neto; Rogério, Caio Cambalhota (Samarone), Paulo César Caju e Arílson (Fio Maravilha). Técnico: Mario Jorge Lobo Zagallo
BENFICAZé Henrique; Malta da Silva, Messias, Rui Rodrigues e Artur; Toni (Eurico) e Vitor Martins (Adolfo); Nenê, Jordão, Diamantino e Simões. Técnico: Jimmy Hagan
GOLFio aos 33 minutos (Flamengo), no 2º Tempo.
EM PÉ (esquerda para a direita): Malta da Silva, Messias, Toni, Rui Rodrigues, Artur e Zé Henrique.
AGACHADOS (esquerda para a direita): Nenê, Vitor Martins, Jordão, Diamantino e Simões.

Vascão perde na estreia para o Benfica 

Na terça-feira, às 21h15min., do dia 18 de Janeiro de 1972, o Clube de Regatas Vasco da Gama enfrentou o “feridoSport Lisboa e Benfica (Portugal), no Maracanã. Sem apresentar um ritmo de jogo, o Vasco acabou derrotado pelo Benfica pelo placar de 2 a 0, e ficou com poucas chances de ficar com o título.

Um gol em cada tempo

Aos 24 minutos do primeiro tempo, Toni entregou a Eusébio, que de primeira tocou para Jordão. Renê estava na jogada, para a cobertura, mas furou. Jordão pegou a bola, invadiu a área, e, mesmo acossado por Alfinete, tocou forte, de perna esquerda, no centro do gol, batendo Andrada, que sairá no seu encalço.     

Aos 20 minutos da etapa final, Nenê passou por Alfinete, foi à linha de fundo e tocou para trás. Simões recebeu livre na marca do pênalti e não teve nenhum trabalho em chutar de perna direita e rasteiro, no canto direito do goleiro argentino Andrada, que nada pode fazer.

Técnico do Benfica: Jimmy Hagan

C.R. VASCO DA GAMA (RJ)       0          X         2          S.L. BENFICA (POR)

LOCALEstádio Mario Filho, o Maracanã, no bairro homônimo, situado na zona Norte do Rio (RJ)
CARÁTERTorneio Internacional de Verão de 1972
DATATerça-feira, do dia 18 de Janeiro de 1972
HORÁRIO21 horas e 15 minutos
RENDACr$ 136.961,00
PÚBLICO22.097 pagantes
ÁRBITROJosé Aldo Pereira (FCF – Federação Carioca de Futebol)
AUXILIARESAloísio Felisberto (FCF) e Neri José Proença (FCF)
VASCOAndrade; Fidélis, Moisés, Renê e Alfinete; Alcir Portella e Buglê (Adilson); Luís Carlos, Roberto (Jaílson), Ferreti e Pastoril. Técnico: Zizinho
BENFICAZé Henrique; Malta da Silva, Messias, Rui Rodrigues e Artur; Toni e Simões; Nenê, Jordão (Zeca), Eusébio (Adolfo) e Diamantino. Técnico: Jimmy Hagan
GOLSJordão aos 24 minutos (Benfica), no 1º Tempo. Simões aos 20 minutos (Benfica), no 2º Tempo.

Mengão bate o Vasco e fica com o título

No feriado da quinta-feira, às 18 horas, do dia 20 de Janeiro de 1972, jogaram o Clube de Regatas Flamengo e o Clube de Regatas Vasco da Gama, no Maracanã para definir quem ficaria com o caneco. No final, o Rubro-negro venceu o Vasco por 1 a 0, e se sagrou campeão do Torneio Internacional de Verão de 1972.

O gol do título

Aos 32 minutos do primeiro tempo, Rogério entrou pela direita e cruzou sobre a área. A defesa do Vasco bobeou e Paulo César Caju, num mergulho sensacional, cabeceou no canto esquerdo do goleiro Andrada para abrir o placar.

C.R. FLAMENGO (RJ)       1          X         0          C.R. VASCO DA GAMA (RJ)

LOCALEstádio Mario Filho, o Maracanã, no bairro homônimo, situado na zona Norte do Rio (RJ)
CARÁTERTorneio Internacional de Verão de 1972
DATAQuinta-feira, do dia 20 de Janeiro de 1972
HORÁRIO18 horas
RENDACr$ 170.637,00
PÚBLICO29.381 pagantes
ÁRBITROJosé Marçal Filho (FCF – Federação Carioca de Futebol)
AUXILIARESJosias Miranda Paulino (FCF) e José Silveira (FCF)
FLAMENGOUbirajara; Aluísio, Fred, Reyes e Paulo Henrique; Liminha e Rodrigues Neto; Rogério, Caio Cambalhota (Fio Maravilha), Paulo César Caju e Arílson. Técnico: Mario Jorge Lobo Zagallo
VASCOAndrade; Fidélis, Moisés, Renê e Alfinete; Alcir Portella e Adilson (Jaílson); Luís Carlos, Roberto (Gaúcho), Ferreti e Gilson Nunes. Técnico: Zizinho
GOLPaulo César Caju aos 32 minutos (Flamengo), no 1º Tempo.
EM PÉ (esquerda para a direita): Andrada, Fidélis, Eberval, Gaúcho, Moisés e Renê;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Marco Antônio, Buglê, Ferreti, Luís Carlos e Gilson Nunes.
Técnico do Vasco: Zizinho

Renda e Público no Torneio

O Torneio Internacional de Verão de 1972, teve um público total, nos três jogos, de 95.760 pagantes, que deu uma média de 31.920 por partida. A Renda dos três jogos, gerou um montante de Cr$ 591.445,00, que deu uma média de Cr$ 197.148,33 por partida.

Colaborou: José Leôncio Carvalho

FOTOS: Ser Benfiquista ponto com – Diário da Manhã (RJ) – Revista Placar

FONTE: Jornal dos Sports (RJ)

Fotos raras, de 1965: no dia que o Paysandu SC goleou o Penãrol (URU), em Belém (PA)

Por: Sérgio Mello

O Paysandu Sport Club fez história ao golear o poderoso o Club Atletico Penãrol, de Montevidéu (Uruguai), pelo placar de 3 a 0. A partida amistosa transcorreu na tarde de domingo, do dia 18 de Julho de 1965, e, teve como destaque o goleiro Castilho, bicampeão mundial pelo Brasil, que operou defesas sensacionais quando foi o maior assédio do ataque uruguaio.

Com o resultado, o Bicolor colocou um ponto final, na invencibilidade do Penãrol (que no ano seguinte se tornaria tricampeão da Libertadores: 1960, 1961 e 1966) em território brasileiro na excursão em jogos no Rio de Janeiro, pelo Torneio IV Centenário (3 a 1, no Fluminense) e São Paulo (0 a 0, com o Palmeiras e 1 a 1, com o Comercial, de Ribeirão Preto).

EM PÉ (esquerda para a direita): Oliveira, Beto, João Alves, Abel, Castilho, Carlinhos;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Quarentinha, Pau Preto, Édson Piola, Milton Dias e Ércio.

Os gols foram assinalados por Ércio aos 18 minutos, atirando forte da esquerda para a direita do gol de Mazurkiewicz. O segundo gol saiu aos 43 minutos, com  Milton Dias que soltou uma bomba da entrada da área, no primeiro tempo.

Na etapa final, o 3º gol aconteceu aos 37 minutos, quando Vila ganhou na corrida o seu marcador Varela, foi linha de fundo, e centrou na medida para Fernando, completando para o fundo das redes.

EM PÉ (esquerda para a direita): Caetano, Mazurkiewicz, Tito Goncálvez, Varela, Lezcano, Fórlan e Roque Máspoli (técnico);
AGACHADOS (esquerda para a direita):  Abbadie, Pedro Rocha, Silva, Spencer e Joya.

No final do jogo, o goleiro Castilho, melhor em campo, estava muito emocionado destacou: “Essa vitória foi uma das mais bonitas da minha carreira. O Fluminense perdeu pra o Peñarol, mas eu, que continuo mais tricolor ainda, vinguei a sua derrota, com os meus companheiros do Paysandu“, afirmou Castilho.  

PAYSANDU S.C. (PA)       3          X         0          C.A. PEÑAROL (URU)

LOCALEstádio Leônidas Sodré de Castro, ‘Curuzú’, em Belém/PA
CARÁTERAmistoso internacional de 1965
DATADomingo, do dia 18 de Julho de 1965
RENDANão divulgado
PÚBLICONão divulgado
ÁRBITROSr. Manuel Oliveira
PAYSANDUCastilho; Oliveira, Abel, J. Alves e Carlinhos; Beto e Quarentinha; Pau Preto (Marabá), Vila, Milton Dias e Ércio. Técnico: Álvarez
PENÃROL/URUMazurkiewicz; Furlan, Lezcano, Varela e Caetano; D’Avila e Pedro Rocha; Abadie (Flores), Spence (Resnick), Silva e Joya. Técnico: Roque Máspoli    
GOLSÉrcio aos 18 minutos (Paysandu); Milton Dias aos 43 minutos (Paysandu), no 1º Tempo. Pau Preto aos 37 minutos (Paysandu), no 2º Tempo.

FOTOS: Revista do Esporte (RJ) – site do Paysandu SC – Acervo de Juan R. Ballesteros

FONTES: Revista do Esporte (RJ) – A Cruz (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – Jornal do Brasil (RJ)

Associação Esportiva e Recreativa Mourãoense – Campo Mourão (PR): Três participações na 1ª Divisão do Paraná

A Associação Esportiva e Recreativa Mourãoense (AERM) foi uma agremiação do Município de Campo Mourão, que fica a 460 km da capital (Curitiba) do estado do Paraná. O município fundado no dia 10 de outubro de 1947, conta com uma população de 94.859 habitantes, segundo o IBGE/2019.

Fundado no sábado, do dia 10 de Outubro de 1964, por meio da fusão do União Operário com o Iguaçu. Depois o novo clube se organizou e conseguiu a filiação na Federação Paranaense de Futebol (FPF), na quinta-feira, do dia 17 de fevereiro de 1966. A equipe mandava os seus jogos no Estádio Roberto Brzezinski (Capacidade: 2.500 pessoas), em Campo Mourão.

Na esfera profissional, disputou cinco edições do Campeonato Paranaense da 2ª Divisão, nos anos de 1966, 1967, 1968, 1970 e 1971. Na sua estreia, pelo Campeonato Paranaense da 1ª Divisão do Norte (na prática, a Segundona), no domingo, do dia 19 de junho de 1966, empatou em 1 a 1, com o Andiraense, na cidade de Andirá. Nesse jogo, o Mourãoense estreou as suas contratações: Pacífico, Macedinho, Vilanueva, entre outros.

No seu 1º jogo diante do seu torcedor, no domingo, do dia 26 de junho de 1966, o Mourãoense acabou derrotado pelo Mandaguari, pelo placar de 2 a 0, em Campo Mourão.

A 1ª vitória veio, no domingo, do dia 26 de julho de 1966, quando o Mourãoense bateu o Comercial de Cornélio Procópio. No entanto, a campanha foi irregular, terminando na parte de baixo da tabela de classificação.

Na temporada seguinte, a competição ganhou o nome de: Campeonato Paranaense da 1ª Divisão do Norte-Sul (outra vez, na prática, a Segundona), em 1967.

Na sua estréia, no domingo, do dia 02 de julho de 1967, o Mourãoense encheu os seus torcedores de esperança, ao golear o Operário Ferroviário, de Ponta Grossa, por 4 a 1, em Campo Mourão. Os gols foram marcados por Paulinho I, duas vezes; Paulinho II e Fernando para o Mourãoense, enquanto Tucho fez o de honra para os visitantes. A Renda foi NCr$ 800,00.     

Pela 2ª rodada, no domingo, do dia 09 de julho de 1967, arrancou um empate em 1 a 1, fora de casa, com o Atlético Clube Paranavaí. Paulinho fez para o Mourãoense, enquanto Basú marcou para os mandantes. A Renda foi NCr$ 820,00. Com isso, o Mourãoense assumiu a liderança isolada com 3 pontos.

Válido pela 3ª rodada, no domingo, do dia 16 de julho de 1967, voltou a jogar em casa, e nova goleada. Desta vez a vítima foi a SER Arapongas, pelo placar de 6 a 2, em Campo Mourão. A renda foi de NCr$ 599,00. Líder isolado com 5 pontos.

Veio a 4ª rodada, no domingo, do dia 23 de julho de 1967, e o Mourãoense conquistou uma difícil vitória sobre o Caramuru, por 3 a 2, em Castro. Os gols de Postale, Paulinho e Tião  para o Mourãoense, enquanto Balduíno e Zé Carlos marcaram para o time de Castro. Renda de NCr$ 616,00 (seiscentos e dezesseis cruzeiros novos). Assim, se manteve na liderança, ao lado do CAFÉ de Cianorte, ambos com sete pontos.

Na 5ª rodada, no domingo, do dia 06 de agosto de 1967, o Mourãoense sofreu a primeira derrota, ao perder, fora de casa, para o Nacional de Rolândia por 4 a 0. Para piorar, a liderança mudou de dono: Guarany de Ponta Grossa assumiu a ponta com 8 pontos, enquanto o Mourãoense, Nacional e CAFE estavam com 7 pontos.

Na 6ª rodada, no domingo, do dia 13 de agosto de 1967, a sorte voltou a brilhar para o Mourãoense. Diante do seu torcedor, voltou a vencer, ao bater o Porecatu por 2 a 1. E, pelo radinho, soube que o CAFE venceu o Guarany por 2 a 1, em Cianorte.      Assim, Mourãoense, Nacional e CAFE dividiam a liderança com 9 pontos.

Pela 7ª rodada, no domingo, do dia 20 de agosto de 1967, o Mourãoense nem precisou jogar para faturar mais uma vitória. O jogo estava programado para começar às 15h30min., mas o Mandaguari chegou atrasado após a hora regulamentar. Com isso, Mourãoense venceu por W.O. Desta forma, o Mourãoense e Nacional de Rolândia se mantiveram na liderança com 11 pontos.      

No entanto, o Mourãoense caiu de rendimento perdendo os dois últimos jogos do primeiro turno para o CAFE, de Cianorte (fora de casa) e para o Guarany de Ponta Grossa (em casa). Caindo para a 3ª colocação com 11 pontos. 

No final, o Paranavaí terminou em 1º lugar com 25 pontos, o Guarany em 2º com 22, Mourãoense e Cianorte na 3ª colocação com 20.   

A nova temporada, teve outra vez a mudança no nome da competição: Campeonato Paranaense da 1ª Divisão Especial, do Norte Nôvo (novamente, na prática: 2ª Divisão), em 1968.

1969 – Equipe juvenil – EM PÉ: Toninho, Aurino, Adio, Tomadon, Beline e Adão;
AGACHADOS: Eufrasio, Luizinho, Edson, Quelé e Neonir.

Pela 1ª rodada da Série B, no domingo, do dia 16 de junho de 1968, o Mourãoense acabou derrotado pelo CAFE por 3 a 2, em Cianorte. Os gols foram assinalados por Hélio, Rubens e Claudinho para os donos da casa, enquanto Neury marcou duas vezes para o Mourãoense. A renda foi NCr$ 2.201,50.

As duas equipes voltaram a se enfrentar, no domingo, do dia 21 de julho de 1968, dessa vez em Campo Mourão. E o placar se repetiu, mas o vencedor, não! O Mourãoense venceu o CAFE por 3 a 2. Destaque para Tião, autor de três gols (sendo um de pênalti), cabendo a Antoninho a marcar os dois gols do CAFE. O árbitro da partida foi Lusbel Nunes, auxiliado por Pedro Koss e Filadélfio Fernandes.

Mourãoense: Antoninho; Rubens, Tião, Dias e Pacífico; Zé e Tião (Altevir); Moinho, Mustafá, Josué e J. Carlos. 

CAFE: Nilzon; Izaz, Paulo, João e Miudinho; Rubens e Nenê; Hélio (Ataíde), Cláudio, Tião Negro e Antoninho.

No entanto, na noite do dia 13 de agosto, o Tribunal de Justiça Desportiva da FPF, anulou a partida, uma vez que o árbitro Lusbel Nunes colocou na súmula que o jogo após os 21 minutos da final (quando o CAFE vencia por 2 a 1), considerou como um mero amistoso, pois a torcida de Campo Mourão estava exaltada.

Assim a partida foi remarcada para domingo, no dia 25 de agosto, em campo neutro: no estádio Willy Davids, na cidade de Maringá. No final, Mourãoense e CAFE empataram sem abertura de contagem. Com isso, a decisão ficou entre o CAFE (campeão da Série B) com o Platinense (campeão da Série A).

Após o vice da Série B, o Mourãoense se licenciou da temporada de 1969, só retornando no ano seguinte. Retornou no Campeonato Paranaense da 1ª Divisão de profissionais (na real: Segundona), de 1970, na Série A – Grupo Norte Nôvo, composto por seis equipes: Arapongas, Astorga, Cambé Marialva, Mourãoense e Nacional de Rolândia.

Pela 1ª rodada, no domingo, dia 26 de julho de 1970, o Mourãoense venceu, em casa, o Marialva. Na rodada seguinte, no domingo, dia 02 de agosto de 1970, foi derrotado, fora de casa, pelo Astorga. Na 3ª rodada, no domingo, dia 09 de agosto de 1970, ficou no empate, como vistante, com o Cambé em 1 a 1.

Até aí, o Mourãoense vinha fazendo uma boa campanha, porém a partir daí o desempenho caiu: derrotas para o Nacional por 1 a 0 (em casa, domingo, dia 16 de agosto de 1970); Arapongas por 2 a 1 (fora de casa, no domingo, dia 23 de agosto de 1970); Marialva por 4 a 3 (fora de casa, no domingo, dia 30 de agosto de 1970). No final, terminou na 5ª colocação no seu grupo.

No Campeonato Paranaense da 1ª Divisão de profissionais (de novo: Segundona), de 1971, no Grupo Zona Norte tivemos dez clubes: Apucarana, Astorga, Cambé, Grêmio Maringá, Jandaia, Londrina, Mourãoense, Nacional de Rolândia, Paranavaí e União Bandeirante. A campanha foi pífia e o clube de Campo Mourão terminou na lanterna, decepcionando seus torcedores.

Apesar do desempenho ter sido aquém, o Mourãoenseganhou” o convite da Federação Paranaense de Futebol (FPF), para integrar a Elite do Futebol Paranaense em 1971, que teve a presença de 20 clubes!

Na estreia, no sábado, do dia 13 de novembro de 1971, o Mourãoense enfrentou o poderoso Colorado, e não resistiu, sendo goleado por 4 a 0, no Estádio Durival de Britto, em Curitiba. Os gols foram assinalados por Babá aos 5 e 28 minutos no primeiro tempo. E, na etapa final, Pedrinho aos 24 minutos e Babá aos 36 minutos, deram números finais a peleja.

1973 – Caxinha (DER FR) e Jorginho (Mourãoense)

Diante de outro grande, o Athletico Paranaense, no domingo, do dia 16 de Janeiro de 1972, novamente o Mourãoense foi goleado por 5 a 0, no Estádio Joaquim Américo.

Os gols de Sucupira aos 16 minutos, Ademir Rodrigues aos 21 e 26 minutos do primeiro tempo. Na fase final, Mazolinha aos 18 minutos e Nilson aos 23 minutos completaram o placar. No final, o Mourãoense terminou o certame na 15ª colocação na classificação geral.    

1º Amistoso Internacional com vitória

1972 – EM PÉ: Olavo, Zinho, Oronildo, Charrão, Dirceu Mendes e Milton do Ó;
AGACHADOS: 
Wilson, Valdeci, James, Peter e Jorginho

Na terça-feira, dia 10 de Outubro de 1972, o Mourãoense realizou o seu 1º jogo internacional. Enfrentou e venceu o Guarany de Assunção (PAR) pelo placar de 2 a 1, no Estádio Roberto Brzezinski, em Campo Mourão.

Eraldo Palmerine foi o árbitro da partida. A Renda foi de Cr$ 3.328,00. Os gols foram assinalados por Noriva e Zinho para o Mourãoense, enquanto Diaz fez o de honra para o time paraguaio.  

Vice-campeão do Torneio Taça Norte de 1973

No começo da temporada seguinte, o Mourãoense, juntamente com Londrina, Maringá, Pontagrossense, Umuarama e União Bandeirantes, participaram do Torneio Taça Norte de 1973.

O torneio começou no dia 13 de janeiro e se encerrou no dia 04 de fevereiro de 1973. A fórmula de disputa era simples, com as equipes se enfrentando em turno único, e a equipe que somasse o maior número de pontos ficaria com o título.

Na estreia, no domingo, do dia 14 de janeiro, o Mourãoense venceu, em casa, o Umuarama, por 1 a 0. Na 2ª rodada, no domingo, do dia 21 de janeiro fora de casa, arrancou empate em 2 a 2 com o União Bandeirante.

Na 3ª rodada, no domingo, do dia 28 de janeiro, o Mourãoense ficou no empate em 2 a 2 com o Pontagrossense, em Campo Mourão. Pela 4ª rodada, na quinta-feira, do dia 1º de fevereiro, uma vitória importante, fora de casa, em cima do Maringá pelo placar de 1 a 0. 

A última rodada, no domingo, do dia 04 de fevereiro,  tinha um panorama favorável ao Mourãoense, que liderava isolado com seis pontos, e só dependia de uma vitória simples para faturar o título.

No entanto, acabou perdendo para o Londrina por 2 a 1, e abriu o caminho para o União Bandeirante, que superou o Pontagrossense por 2 a 1, em Ponta Grossa, ficando com o título inédito do Torneio Taça Norte de 1973!

Debutou no Campeonato Paranaense da 1ª Divisão de 1973

Complexo Esportivo Roberto Brezezinsk – Capacidade para 2.500 pessoas

A sonhada estreia Elite do futebol Paranaense, aconteceu na tarde de domingo, do dia 11 de fevereiro de 1973, em Campo Mourão. Mesmo enfrentando um forte oponente, o Mourãoense arrancou um empate em 1 a 1 com o Pinheiros

Os gols foram assinalados por Djair aos 17 minutos do 1º tempo para o Pinheiros; e o centroavante Valdecir deixou tudo igual aos 40 minutos da etapa final. O árbitro foi Plínio Duenas, auxiliado por Orlando Oliveira e Kalil Nabouch.

Um semana depois, o Mourãoense foi até Londrina. Fez um bom jogo, chegou a estar na frente num pênalti convertido aos 44 minutos da etapa inicial. Mas no segundo tempo sofreu a virada, com Gauchinho, de pênalti, e logo depois o zagueiro Tomé acabou marcando contra. Final: Londrina 2 a 1.  A Renda somou Cr$ 7.440,00.

No decorrer do Estadual de 73 a equipe foi perdendo força e terminou com 12 pontos, na 12ª e última colocação: 22 jogos, com duas vitórias, oito empates e 12 derrotas; com 13 gols pró, 35 tentos contra e um saldo negativo de 22.   

Após final da temporada, a diretoria do Mourãoense decepcionada com a péssima campanha extinguiu o elenco. Depois não manifestou interesse e não participou do Paranaense de 1974.

O clube retornou em 1975, no Torneio Incentivo, pelo Grupo Norte, promovido pela Federação Paranaense de Futebol (FPF). Porém, uma campanha ruim. Foram cinco derrotas para o Umuarama (1 a 0 e 2 a 0), União Bandeirante (5 a 0), 9 de Julho (2 a 0 e 3 a 2), Londrina (2 a 0 e 6 a 0), Grêmio Marialva (7a 0). Um empate com o União Bandeirante (2 a 2) e apenas uma vitória em cima do Grêmio Maringá (1 a 0).

Retorno na 1ª Divisão de 1976

O Mourãoense retorna ao Estadual em 1976 com alguns problemas. Para começar, o clube de Campo Mourão teve que mandar os seus jogos em Maringá, pois não atendeu as exigências da FPF, em relação as melhorias no seu estádio.

No domingo, do dia 1º de fevereiro, a estreia, “em casa“, o Mourãoense ficou no empate sem gols com o 9 de Julho, de Cornélio Procópio. A Renda ficou em Cr$ 7.385,00.

A campanha seguiu aquém, e, na rodada seguinte, acabou goleado pelo Atlético Paranaense por 5 a 0. Depois outros vexames sendo atropelado pelo Operário de Ponta Grossa por 8 a 3, Coritiba por 8 a 0, Colorado por 9 a 0. Dessa forma não poderia terminar de outra forma: lanterna do Estadual, na 14ª colocação com apenas um ponto ganho.

Após duas participações pífias, a expectativa do Mourãoense era fazer uma campanha, no mínimo, digna no Campeonato Paranaense da 1ª Divisão de 1977, pelo Grupo Sul.

A estreia aconteceu no domingo, do dia 27 de março, às 15h30min, no Estádio Roberto Brzezinski, em Campo Mourão, diante do Pinheiros. No entanto, o resultado foi desanimador. Pinheiros goleou por 5 a 0. Depois goleado pelo Coritiba (6 a 0).

Se dentro de campo, os resultados eram ruins (até então 19 gols sofridos e nenhum marcado), fora dele a situação estava pior. Insatisfeita com a falta de apoio dos poderes municipais de Campo Mourão e também dos seus torcedores, o presidente do Mourãoense, João Pedro da Silva, ameaçou abandonar o Estadual.

Apesar da ameaça, o time seguiu jogando e sofrendo derrotas (Rio Branco, de Paranaguá: 1 a 0 e Atlético Paranaense: 5 a 0). Após uma sequência de derrotas e sem gols, enfim, o 1º gol e ponto. O empate com o Iguaçu, em União da Vitória, em 1 a 1, seria um ar de esperança?

Não! O time seguiu perdendo e terminou na última colocação! Nesse certame, os oito piores times foram divididos em dois grupos A e B. Porém, o Mourãoense nem chegou a jogar, pois o alvará de funcionamento dentro do prazo solicitado pela FPF, o que resultou no se afastamento. E assim, terminou novamente na 16ª e última posição.

Assim, a diretoria do Mourãoense decepcionada com os resultados, a falta de apoio do município de Campo Mourão e as críticas da torcida, decidiram pedir licenciamento junto a Federação Paranaense de Futebol de um ano.  

Em 1979, o Mourãoense disputou jogos na categoria Juvenil, mas a sina seguiu. O Matsubara goleou por 5 a 0. Depois, a Associação Esportiva e Recreativa Mourãoense (AERM) desapareceu em definitivo. Apesar de não ter deixado saudações, o clube faz parte da história do futebol paranaense e brasileiro.    

Algumas escalações:

Time base de 1967: Romeu; Rubens, Pacífico, Rubinho e Zé Mundinho; Altevir e Paulinho; Fefeu, Tião, Anacir e Baltazar (Canhão).

Time base de 1968: Antoninho; Rubens, Tião, Dias e Pacífico; Zé e Tião (Altevir); Moinho, Mustafá, Josué e J. Carlos

Time base de 1971: Olavo (Maizena); Lula (Clemente), Iran, Irineu e Eraldo (Dirceu); Zinho e Zé Carlos (Célio); Arcanjo (Alfredo), Jorginho (James), Cláudio (Scarpini) e Gerson (Edwil).

Time base de 1972: Maizena; Eraldo, Iran, Zinho e Dirceu; James (Tilico) e Gelson; Arcanjo, Scarpini, Cláudio e Jorginho (Bráulio).

Time base de 1973: Olavo (Maizena); Milton (Jaime), Zinho, Charrão (Tomé) e Dirceu; Oronildo e Lula (Nilton); Peter (Jorginho), Noriva (Wilson), Valdecir e Alfredinho (James). Técnico: Nogueira.

Time base de 1975: Maninho; João Carlos, Pedrinho, Ganso e Matosinho; Flavinho e Gralia; Lourival (Estevão), Mauro, Pedrinho II e Zacota.

Time base de 1976: Nilton (Álvaro); João Carlos, Ganso, Scarpelini e Matosinho (Esquerdinha); Ivo e Nelinho (Cabinho); Paraguaio, Pedrinho (João Maria), Luiz Fernando (Jordão) e Zé Carlos (Flávio).

Time base de 1977: Ilton (Kovaleski ou Barbosa); Gracindo (Zezinho), Adão (Eloi), Milton e Mario Lima (Reginaldo); Gilmar e Joilson (Nelson); Zé Carlos (João do Pulo ou Toninho), Joãozinho (Lourival), Marco Túlio (Baiano) e Luís Carlos (Chita).

Colaborou: Rodrigo S. Oliveira

FOTOS: Acervos de Ilivaldo Duarte – Wille Bathke Junior – Luiz Alberto Cordeiro – Blog Baú do Luizinho

FONTES: Diário do Paraná – Diário da Tarde (PR) – Correio de Notícias (PR)

“Clássico do Rio Negro”: Brasil x Uruguai – 104 anos de tradição! Escudos e uniformes em 1916

O “Clássico do Rio Negro! Assim é conhecido no continente Sul-americano o jogo entre a Seleção Brasileira e o Uruguai, com 104 anos de grandes partidas, com diversos ingredientes como suor, sangue, lágrimas e emoções.

Uniforme pelo Brasil utilizado em 1916

Uniforme pelo Uruguai utilizado em 1916

Ao longo da história (contando com a vitória do Brasil por 2 a 0, nesta noite, em 17/11/2020, em Montevidéu), foram 77 jogos, com 37 vitórias para o Brasil, com 20 empates e 20 derrotas; 138 gols pró, 97 tentos contra; um saldo pomposo de 41 gols.

Sem nenhuma dúvida, é um dos maiores clássicos do futebol mundial. Tanto a Seleção Canarinho quanto La Celeste Olímpica são campeãs mundiais, campeãs sul-americana e campeões olímpicas, formados por jogadores renomados e campeões por todo o mundo, como Pelé, Schiaffino, Garrincha, Francescoli, Jairzinho, Álvaro Recoba, Nílton Santos, Diego Forlán e Luis Suárez, entre tantos outros craques.

A Seleção Uruguaia dominou o mundo na década de 1920 tendo suplantado às grandes moldes por ter sido a primeira seleção com futebol técnico e categoria, em vez do futebol de cruzamentos e chutões que dominava a Europa.

Já a Seleção Brasileira foi o que melhor dominou a arte do Esporte Bretão, levando à mestria o futebol técnico, o chamado Futebol-Arte, que valendo-se da categoria, improvisação, gingas e dribles, priorizava o ofensivo e o ataque.

O futebol brasileiro reencontrou seu auge após a Copa do Mundo de 1994, voltando a ser o mais temido e reverenciado do planeta. O Futebol uruguaio entrou em decadência na Década de 1990, porém nós últimos anos tem voltado ao seu auge sobretudo devido a ótima campanha na Copa do Mundo de 2010 e o título conquistado na Copa América de 2011, continuando a ser grande e respeitado, prosseguindo uma história de muita rivalidade com o Brasil, cheia de decisões, brigas, craques e gols, muitos gols.

Abaixo a ficha-técnica do Primeiro jogo entre as duas seleções, que aconteceu no domingo, do dia 12 de Julho de 1916, válido pelo 1º Campeonato Sul-Americano de futebol, realizado na Argentina. O Uruguai venceu, de virada, por 2 a 1.

BRASIL 1 x 2 URUGUAI

DATAEstádio do Club Gimnasia y Esgrima, em Buenos Aires (ARG)
CARÁTERCampeonato Sul-Americano de 1916
DATADomingo, do dia 12 de julho de 1916
PÚBLICO20 mil pagantes
ÁRBITROCarlos Fanta (Chile)
BRASILCasemiro, Orlando Pires e Nery; Lagreca, Sidney Pullen e Galo; Luiz Menezes, Alencar, Friedenreich, Mimi Sodré e Arnaldo. Ground Committeé: Joaquim de Souza Ribeiro, Benedicto Montenegro, Mário Sérgio Cardim e Sylvio Lagreca (capitão).
URUGUAISaporiti; Varela e Foglino; Germán Pacheco, Delgado e Vanzzino; Somma, Tognola, Pendibene, Gradín e Romano. Técnico: Jorge Germán Pacheco.
GOLSFriedenreich, aos 16 minutos (Brasil), no 1º Tempo. Gradin, aos 16 minutos (Uruguai); Tognola, aos 30 minutos (Uruguai),no 2º Tempo.

Menos de uma semana depois, em amistoso, as duas seleções voltaram a se enfrentar. No sábado, do dia 18 de Julho de 1916, o Uruguai recebeu a Seleção Brasileira, em Montevidéu (URU). Dessa vez, o selecionado Canarinho venceu pelo placar de 1 a 0, gol de Mimi Sodré (então, jogador do Botafogo Football Club). Abaixo a ficha-técnica do Segundo jogo entre as duas seleções e a 1ª vitória do Brasil.   

URUGUAI 0 x 1 BRASIL

LOCALEstádio Parque Central, em Montevidéu (URU)
CARÁTERAmistoso em 1916
DATASábado, do dia 18 de julho de 1916
PÚBLICO8 mil pagantes
ÁRBITROCarlos Fanta (Chile)
BRASILMarcos de Mendonça, Osny e Carlito; Amílcar, Lagreca e Facchini; Luiz Menezes, Alencar, Friedenreich, Mimi Sodré e Arnaldo. Ground Committeé: Joaquim de Souza Ribeiro, Benedicto Montenegro, Mário Sérgio Cardim e Sylvio Lagreca (capitão).
URUGUAICastro; Urdinarán e Foglino; Olivieri, Harley e Pascuariello; Pérez, Dacal, Broncini, Scarone e Bracchi. Técnico: Juan Harley (capitão).
GOLMimi Sodré, aos 12 minutos (Brasil), no 2º Tempo.

FONTES: Wikipédia – site da CBF

Excursão do Fluminense (RJ) a África em 1973

Em 1973 o Fluminense Football Club realizou uma excursão pela África,
dipustanfo 9 partidas, conseguindo 8 vitórias e 1 empate. Abaixo esta
campanha:

01/06/1973
Fluminense 4×0 Sporting de Luanda (Angola), em Luanda – Angola
03/06/1973
Fluminense 4×1 Benfica de Nova Lisboa (Angola), em Luanda – Angola
06/06/1973
Fluminense 7×0 Benfica de Luanda (Angola), em Luanda – Angola
10/06/1973
Fluminense 3×2 Young Africans (Tanzânia), em Dar es Salam – Tanzânia
15/06/1973
Fluminense 4×2 Seleção de Zâmbia, em Lusaka – Zâmbia
17/06/1973
Fluminense 2×2 Seleção de Zâmbia, em Lusaka – Zâmbia
21/06/1973
Fluminense 2×0 Ferroviário (Çoçambique), em Lourenço Marques – Moçambique
23/06/1973
Fluminense 3×0 FC Lesotho, em Maseru – Lesotho
24/06/1973
Fluminense 3×0 Seleção do Lesotho, em Maseru – Lesotho

Artilheiros:

Dionísio com 14 gols
Manfrini com 9 gols
Lula, Carlos Alberto e Marquinhos com 2 gols cada
Cafuringa, Silveira e Cléber com 1 gol cada

Fonte: Popular da Tarde / SP