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Cambebas: Índios Amazonenses foram os Primeiros a jogar um esporte precursor do Futebol no Brasil

Índio Cambeba (século XVII)

O futebol moderno, como todos sabem, foi criado e desenvolvido pelos ingleses. Foram eles que, em 1863, organizaram e definiram as regras oficiais do jogo, como também foi na Inglaterra que surgiu, em 1857, o Sheffield, o primeiro clube de futebol do mundo e que ainda está em atividade.

Mas, como se sabe,ao longo da história, o hábito de se chutar uma bola em uma alegre diversão já era uma prática comum entre vários povos do mundo. Na China antiga se praticava o Tsutchu. O Epyskiros era praticado na Grécia antiga, o Kemari no Japão, o Harpastum em Roma antiga e o Soule na Gália (França).

Também povos nativos davam seus chutes na bola.Os aborígenes da Austrália jogavam,no século XVI o “marngrook“. Nos Estados Unidos, os índios de Massachussetts praticavam, por volta de 1620, um esporte próximo ao futebol. Os Maias também jogavam o seu”pok-tai-pok“e os Astecas disputavam o “ullamalitzi“.

E no território que hoje é o Brasil? Em qual local e quem foi o primeiro povo que teve a iniciativa de criar um esporte que hoje pode ser considerado ancestral do futebol? Essa primazia coube aos índios Cambebas, habitantes de um território que hoje corresponde ao Estado do Amazonas.

Os Cambebas (também conhecidos como Omáguas) habitavam (e ainda habitam) a região do alto e médio rio Solimões.Eram uma das diversas etnias que dominavam a Amazônia colonial.Dedicavam-se á caça, pesca e agricultura. Foram considerados,por muitos viajantes europeus, um povo possuidor de uma cultura desenvolvida.

Em suas horas vagas,os Cambebas praticavam um curioso esporte que era bem próximo,em suas regras e maneira de disputa,com o futebol moderno. Só foi possível sabermos hoje da prática desse esporte criado pelos cambebas, devido ao importante depoimento deixado,no século XVII, pelo cientista e naturalista francês La Condamine.

Charles Marie de La Condamine foi um explorador e cientista que realizou viagens de exploração no norte da áfrica, oriente médio e América do sul.Ele nasceu na França em 1701. Realizou seus estudos preparatórios em humanidades e matemática em Paris.Logo depois alistou-se no exército onde deu baixa no ano de 1719.

Charles Marie de La Condamine

Começou a ter contato com muitos intelectuais da época passando a estudar também astronomia e geodésia. Charles de La Condamine foi encarregado de realizar uma expedição ao Peru (que na época pertencia a Espanha) a serviço da academia de ciências de Paris, para determinar com precisão os meridianos e assim demonstrar que a terra era achatada nos pólos.

A expedição partiu da cidade de La Rochele em 16 de maio de 1735. Quase um ano depois, em13 de março de 1736, chegava a Guayaquil, no Vice-reino do Peru. Mas, é somente em maio de 1743, que a expedição de La Condamine parte da cidade de Quito (hoje capital do Equador), rumo ás cabeceiras do Rio Amazonas. Na verdade,o explorador francês foi o primeiro cientista a descer todo o Rio Amazonas.

Após deixar Quito, a expedição chegou ao Rio Napo (Ainda no Peru) e depois,ao Rio Marañon. Receberam então autorização do rei de Portugal para adentrar nos domínios portugueses na amazônia. Penetraram então no Rio Solimões. Naquele ano de 1743, a região amazônica era uma colônia de Portugal, chamada de Estado do Grão-Pará e Maranhão, com a capital em Belém.

Condamine registrou a exuberância da região,sua flora e fauna, os povos indígenas e seu modo de vida e também o que lhe interessava: os recursos naturais que poderiam ser aproveitados economicamente. Em um determinado dia, a expedição resolveu fazer uma parada na Vila de Ega (atual cidade de Tefé).

E foi ali que, pela primeira vez, um europeu mencionaria,com riqueza de detalhes, a utilização da borracha pelos índios e também um desconhecido e rudimentar esporte que os nativos praticavam. La Condamine menciona que,numa tarde, surpreendeu os Cambebas praticando uma diversão que o deixou intrigado e curioso.

Em um grande terreiro da aldeia,os índios fincavam, nos dois lados extremos, dois par de varas há uma certa distância uma da outra. Depois,organizavam dois times que, aos chutes, corriam atrás de uma bola feita de borracha que saltava de lado a lado. A finalidade era passar a bola entre as duas varas para assim conquistar a vitória.

La Condamine não se importou tanto com o jogo,mas sim com a bola que,segundo ele, pulava e quicava,contrariando assim a lei da gravidade da terra.Maravilhado,perguntou aos Cambebas de onde tiravam o material para fazer a bola. Os índios o levaram a uma árvore chamada seringueira e mostraram o líquido branco que saia dela na qual a seiva era solidificada com fumaça ,tornando-se assim elástica e impermeável.

A seiva era o látex,que foi chamada por ele de caucho. Depois dessa importante descoberta, La Condamine e a expedição deixavam a pequena Vila de Ega, embarcando e seguindo viagem Rio Amazonas abaixo. E,finalmente,chegavam em Belém no dia 19 de setembro de 1743. Após passar alguns meses na capital da Amazônia Portuguesa, La Condamine deixava Belém rumo á Guiana Francesa, onde chegou em Caiena no dia 26 de fevereiro de 1745.

Finalmente,aportava em Paris em 26 de fevereiro de 1745. Em solo europeu, publicou um relato de sua viagem pela Amazônia nas Mémories de L`academie de Sciences (1745), onde foi o primeiro a fazer uma descrição detalhada da borracha,produto desconhecido na Europa. Mas, além do importante registro que fez do látex, da flora e fauna,não se pode deixar de comentar o interessante jogo que o francês presenciou entre os Cambebas.

Devido aos ricos detalhes que Condamine escreveu daquela prática, pode-se afirmar que o jogo dos Cambebas era incrivelmente quase semelhante ao futebol moderno em suas regras. Havia um grande campo (terreiro), dois grupos distintos organizados(times), uma bola que pulava e que só podia ser impulsionada com os pés, uma disputa, e o mais interessante: havia um par de duas traves(varas) nos dois extremos do campo, na qual a vitória era conquistada pelo time que empurrasse a bola com os pés, entre as duas traves.

Exatamente como seria definido,mais de 100 anos depois, o ponto da vitória (que também seria com a bola passando entre as duas traves) nas regras do futebol elaborado pelos ingleses em 1863. A única coisa que faltou os Cambebas criarem foi a figura do goleiro. Infelizmente, La Condamine não registrou o nome que os índios deram a aquele esporte.

Somente 150 anos depois é que um estudante chamado Charles Miller aportava em São Paulo, trazendo e difundindo no Brasil um esporte em que também se chutava uma bola.Mas,agora tratava-se do “Foot-ball”, desenvolvido pelos ingleses,com regras próprias e que iria se popularizar em pouco tempo no país.

Mas, foi no Amazonas que se registrou e praticou no Brasil, pela primeira vez, um esporte ancestral do futebol moderno e, que muita semelhança tinha com o próprio. E, se Charles Miller foi o introdutor oficial do futebol de regra inglesa em terras tupiniquins, foram os índios Cambebas, lá nas selvas do Amazonas, que deram o ponta-pé inicial de se chutar uma bola em uma alegre disputa.

 

FONTE: Professor e Pesquisador do Futebol Amazonense, Gaspar Vieira Neto 

América Futebol Clube – Recife (PE): Mascote de 1964

Seguindo as pesquisas em Pernambuco, encontrei um anúncio do América Futebol Clube, no qual, entre outras coisas, aparece a mascote. Como  é uma propaganda paga, certamente o Periquito Americano é o correto do clube. Portanto, segue a mascote redesenhada!

FONTE: Diário de Pernambuco


					

Esporte Clube de Caruaru – Caruaru (PE): Fundado em 1975

O Esporte Clube de Caruaru foi uma agremiação efêmera da Cidade de Caruaru (PE). O Tigre do Agreste  foi Fundado no dia 25 de Fevereiro de 1975, por esportistas do bairro de Petrópolis, liderado pelo Sr. Manoel Teotônio da Silva. O  1º presidente foi José Reginaldo Rodrigues; enquanto o ex-quarto zagueiro do Central, Jucélio foi o primeiro técnico.

A sua Sede ficava localizada na Avenida João de Barros, s/n – Bairro de Petrópolis, em Caruaru. A equipe mandava os seus jogos no Estádio Antônio Inácio de Souza, com capacidade para 6 mil pessoas, de propriedade da LDC (Liga Desportiva Caruaruense). O início do clube parecia promissor, uma vez que em menos de um mês, o número de associados já tinha passado dos 500.

A 1ª Diretoria foi constituída assim:

Presidente – José Reginaldo Rodrigues;

Vice-Presidente – Antônio Gomes de Barros;

Secretário – Antonio Marcos de Moura;

Tesoureiro – Paulo Gutemberg;

Presidente Conselho Deliberativo – José Aprígio de Braga Sá;

Vice Conselho Deliberativo – Valdeci Amâncio Bandeira;

Secretário – Roberto Paes Barreto.

ELITE PERNAMBUCANA

No seu curto espaço de três anos de existência participou do Campeonato Pernambucano da 1ª Divisão, em duas oportunidades: 1977 e 1978. Na sua primeira participação, em 1977, o Esporte Clube de Caruaru terminou na 6ª e última colocação. Foram 30 jogos, com quatro vitórias, três empates e 23 derrotas; marcando 12 gols e sofrendo 69, com saldo negativo de 57.

O resultado mais expressivo, além de ter vencido o Central por 1 a 0, foi o triunfo em cima do Náutico por 2 a 0,em casa,  no dia 11 de setembro de 1975. Na temporada seguinte (1978), o EC Caruaru ficou na 5ª colocação. Foram 19 jogos, com três vitórias, seis empates e 10 derrotas; marcaram 13 gols e sofreram 47, com saldo de menos 34. No início de 1979, o Esporte Clube de Caruaru mudou de nome e cores, passando a se chamar: Atlético Clube de Caruaru.

Time-base de 1977: Félix (Indalécio); Zé Maria, Carlos (Zezo), Chaparral e Fonseca; João Luís (Diva) e Firmino;  Lula, Joãozinho (Beto), Careca (Admilson) e Birino (Vavá).

FONTES: Diário de Pernambuco – Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco – Rsssf Brasil

Botafogo Futebol Clube – Município de Patos (PB): Deu origem ao E.C. de Patos

O Botafogo Futebol Clube (ou simplesmente, Botafogo de Inocêncio Oliveira), foi uma agremiação do Município de Patos (PB). O Alvinegro foi Fundado em 1946, por Inocêncio Oliveira, que seis anos depois foi um dos fundadores do Esporte Clube de Patos.

INVENCIBILIDADE QUE DUROU 6 ANOS

O mais curioso da história do futebol de Patos está relacionado ao fato de que nenhum dos times profissionais chegou a proporcionar tantas alegrias quanto o amador Botafogo de Inocêncio Oliveira. A equipe Alvinegra conseguiu permanecer invicto durante mais de seis anos, escrevendo uma das páginas mais bonitas da cidade sertaneja. Diferentemente de hoje, havia uma enorme dedicação, amor às cores da bandeira e insistente vontade de vencer.

INOCÊNCIO DE OLIVEIRA: O PATRONO

A chegada daquele que mais tarde seria considerado o patrono do nosso futebol, data de 1921. Inocêncio Oliveira, que nascera em Taperoá, no dia 26 de outubro de 1895, vinha tentar a sorte em solo das Espinharas, desenvolvendo a sua atividade profissional de pedreiro.

Contudo assumiu funções distintas: músico da Banda do professor Anésia Leão, fiscal da Prefeitura e, juntamente com Adauto Procópio, Pedro Alma, Antônio Macaco, Severino Grosso e Manoel Chibara, desenvolveu incursões em busca de minérios, o que lhe rendeu um considerável patrimônio.

Com relação ao seu ingresso no futebol, vale ressaltar que tudo teve início a partir de uma visita dos amigos Souto Maior e Zé Balbino, o convidando para uma reunião no sobradinho onde funcionou o Açougue Público, na Praça da Babilônia.

Lá chegando, encontrou ainda, Caetano Marinho, Adauto Santos, Severino Lustosa, Luiz Marinho, entre outros, que praticamente o impuseram a condição de presidente da equipe ora em formação. De pronto foi feita uma coleta de quase três contos de réis.

No dia seguinte Inocêncio mandou cercar o Campo do Estrela e transformou sua casa em hotel para os jogadores procedentes de outras cidades, onde os mesmos tinham café, almoço, janta e ceia, além de dinheiro para algumas farras.

Dada a experiência, captada a partir da época em que jogou futebol em sua terra natal, não aceitou de início disputar partidas com os seus principais rivais, a exemplo do Brasil e o Cica. Somente quando chegou a seleção desejada, composta de Zezé, Urái, Biu Porto, Totinha, Zé Bom, Adelson, Mané de Ferro, Josias, Araújo, Ruivo e Zuca, é que decidiu encarar os adversários, obtendo os melhores resultados.

TREZE E FERROVIÁRIO-CE FORAM BATIDOS

O primeiro grande jogo diante do Treze de Campina Grande foi o maior termômetro de que a façanha estava apenas por começar. Ao final o Botafogo havia vencido por 6 a 5. A Seleção de Coremas, uma das melhores equipes da região, também veio a Patos e acabou amargando uma derrota por 4 a 0.

Pediu revanche e após um bom período de preparação voltou para vingar-se e novamente foi derrotada, desta feita por 4 a 2. Irritado com a equipe perdedora, o seu técnico França rumou para Fortaleza prometendo que voltaria para acabar com a imbatível agremiação de Patos. Tempos depois ele enviou o Ferroviário do Ceará que havia conseguido um empate com o forte Fluminense do Rio. Aqui chegando foi derrotado por 3 a 2.

Durante a existência do Botafogo de seu Inocêncio, o povo de Patos viveu um permanente carnaval. No entanto, já abatido financeiramente e registrando problemas de saúde, o dirigente que não conheceu a derrota teve que se transferir para a Bahia.

Ao regressar fora convidado para outra reunião e desta feita uma decisão prévia já havia sido tomada: a transformação do Botafogo em Esporte Clube de Patos. Mesmo não concordando, ele ofereceu toda a documentação, a bandeira, os troféus e, inclusive, o recibo do pagamento mensal feito à Federação.

 

FONTE & FOTOS: Site Pato em Revista

Esporte Clube de Patos – Município de Patos (PB): Novo Escudo

O Esporte Clube de Patos é uma agremiação do Município de Patos (PB). A sua Sede fica situada na Rua Pedro Firmino, s/n, no Centro de Patos. O ‘Terror do Sertão’ foi Fundado no dia 07 de Julho de 1952, em uma reunião realizada na sede do Tiro de Guerra de Patos, por alguns ex-atletas do extinto Botafogo de Inocêncio Oliveira Patos, sob o comando do Zéu Palmeira e de Antônio Araújo, conhecido como Araújo, maior glória do Esporte.

Admiradores do futebol pernambucano, os fundadores homenagearam o Sport e o Náutico, ao denominar a equipe como Esporte Clube de Patos e ao utilizarem o mesmo padrão adotado pelo alvirrubro recifense na época. Foram seus fundadores: Inocêncio Oliveira, Sargento Porfírio, Zéu Palmeira, Antônio Araújo, Souto Maior, Dr. Lauro Queiroz, Wilson Nobre, Mozinho Leitão, Francisco Queiroz (Chicão), Medeiros da Chevrolet, Vavá Brandão e Chico.

 

PRIMEIROS PRESIDENTE E TÉCNICO

O 1º presidente do Esporte foi José Torreão e primeiro técnico foi Manoel de Andrade. Conforme está registrado no álbum do futebol, em depoimento Inocêncio Oliveira afirmou que o Esporte surgiu da vontade de alguns torcedores em criar uma nova entidade esportiva para Patos, substituindo assim, o inesquecível Botafogo.

Segundo Metódio Leitão a escolha do nome do Esporte Clube de Patos foi uma proposta do Sr. Bivar Olhinto de Melo e Silva, que além de jogador, também foi juiz de futebol. Bivar Olhinto anos depois, foi eleito Prefeito de Patos e, posteriormente, deputado federal.

O Esporte durante muitos anos foi mantido e comandado por um de seus grandes jogadores, Zéu Palmeira e sua sede localizava-se na Avenida Epitácio Pessoa no centro de Patos, local onde hoje é o Banco do Brasil.

 

FUTEBOL

A tradição do Esporte Clube de Patos vem de muito tempo, visto que desde sua fase como time amador teve grandes atletas e formou equipes muito boas, mesmo antes de tornar uma equipe profissional, o que somente aconteceu em 1964 e, no ano seguinte 1965 passou a disputar o Campeonato Paraibano, permanecendo até 1974.

Em 1972 conquistou o Torneio Inicio promovido pela Federação Paraibana de Futebol (FPF), e em 1993, depois de 21 anos conquistou novamente. Disputou ainda em 1976 e 1977, retornando apenas em 1982 e disputando até 1995. Participou ainda das edições de 1997, 1998 e 2002. Após a conquista do Campeonato Paraibano da Segunda Divisão no ano de 2005, o alvirrubro patoense retornou mais uma vez a elite do futebol paraibano.

O Esporte na época ainda como equipe amadora proporcionou a sua aguerrida torcida, muitas alegrias no velho e inesquecível campo do ginásio. Ali partidas memoráveis contra equipes famosas foram realizadas: Sport Recife, São Cristovão (RJ) e Portuguesa Carioca (RJ), Ipiranga (BA), Sergipe, ASA de Arapiraca, Treze, Campinense e Paulistano de Campina Grande, Auto Esporte e Brejui de Currais Novos, dentre tantas outras.

Ali também o Esporte nunca perdeu para o seu grande rival, o Nacional e na primeira partida ganhou por 3 a 1. Em função de sua fama no interior do Nordeste, o Esporte foi convidado e disputou o Torneio Intermunicipal cearense representando a cidade do Cedro, a qual na época chegou a rivalizar com a cidade de Juazeiro do Norte, que tinha grandes equipes e era destaque no Ceará.

 

CRAQUES

Dentre os jogadores que passaram pelo Esporte na época do campo do ginásio destacam-se: Antônio Araújo, conhecido como Araújo e considerado pelos mais antigos como a maior glória do Esporte, ele chegou a jogar no Sport Recife e no Bahia; Mário Moura que saiu de Patos diretamente para jogar no Vitória de Setúbal em Portugal e Araponga um dos maiores craques que a Paraíba já teve.

Este última Inclusive é considerado por muitos em Campina Grande, como o melhor jogador de todos os tempos da equipe do Campinense, que na sua época chegou a ser Hexacampeão da Paraíba. Para se ter uma idéia do quanto Araponga era craque, quando Pelé estava no topo de sua carreira, e Santos considerado o maior time de futebol do mundo da época, Araponga foi comprado para ser o reserva de Pelé.

Essas e outras tantas histórias são a razão principal para que o Esporte tenha uma torcida tão apaixonada e vibrante mesmo quando as coisas não andam tão bem para o time.

 

PROFISSIONALIZAÇÃO

Após a gloriosa fase de muita tradição como uma grande equipe amadora, ficar bastante famoso no cenário esportivo e conhecido em todo o interior nordestino, pela qualidade de seus grandes atletas e pela formação de ótimas equipes, veio então a fase de profissionalização em 1964, quando filiou-se a Federação Paraibana de Futebol e passou a disputar o Campeonato Paraibano a partir de 1965.

Já ano de sua estréia como equipe profissional começou logo azarando seus adversários, ao aplicar uma histórica goleada de 11 a 0, na equipe do Cinco de Agosto da cidade de João Pessoa, uma das maiores goleadas registradas na história do futebol paraibano.

Por essa e outras façanhas jogando em Patos, o Esporte passou a ser chamado pela crônica esportiva da Paraíba de “O Patinho Terror do Sertão como até hoje é conhecido. A seguir são apresentadas algumas das equipes formadas pelo Esporte desde o início de suas atividades como time profissional em 1965.

 

Hino do Esporte Clube de Patos

Esporte! Esporte! Esporte!

O alvirrubro do meu coração!

Esporte! Esporte! Esporte!

É o patinho, o terror do sertão!

(BIS)

 

Quando ele arranca, todos sabem como é!

É mais um gol e a turma segue dando olé!

Desde Inocêncio, muita glória, muito amor,

Esse patinho é mesmo o terror!

 

FONTES: Julio César – Wikipédia – Página do clube no Facebook – Site Letras.mus.br

Tamoyo Esporte Clube – Cabo Frio (RJ): 2° Escudo como ‘Esporte Clube’ e o distintivo do Centenário

Vendo a postagem do amigo e membro Gerson Rodrigues, do Tamoyo Esporte Clube, me lembrei do seu 1° escudo do clube quando adotou o “Esporte Clube“, que ainda não tinha publicado. Além desse também o distintivo deste ano que foi elaborado em homenagem ao Centenário, que acontecerá daqui a  quatro meses.

A Agremiação Tricolor (Verde, branco e vermelho) está localizada na Avenida Nilo Peçanha, 153, no Centro de Cabo Frio, que fica na Região dos Lagos do Estado do Rio de Janeiro; foi Fundada  no dia 13 de Novembro de 1915.

 

 

Abaixo o time posado do Tamoyo Esporte Clube, de 1971:

FONTES E FOTOS: Página do clube no Facebook