FONTE: Jornal Excelsior (RJ)
Arquivo da categoria: Curiosidades
Foto rara de 1955: Seleção Paulista de futebol
Os jogadores da Seleção Paulista de futebol, antes da partida contra a Seleção Carioca, no Estádio do Pacaembu, válido pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro de Seleções de 1955.
FOTO: Gazetapress
Amistoso Nacional de 1950: Atlético Mineiro (MG) 4 X 2 Olaria A.C. (RJ)
Na noite da sexta-feira, do dia 24 de Março de 1950, o amistoso nacional, foi realizado em Belo Horizonte (MG), e o Atlético Mineiro venceu o Olaria Atlético Clube (RJ), pelo placar de 4 a 2.
O jogo foi prejudicado pelas fortes chuvas, que deixou o gramado em condições impraticáveis. O primeiro tempo terminou com vantagem para o Galo que foi para o vestiário vencendo por 2 a 1.
Na etapa final, quando o Atlético vencia por 3 a 2, houve um pênalti a favor do Olaria. Amaro bateu, mas Mão de Onça voou, espalmando para escanteio. O Galo marcou o quarto tento, dando números finais a peleja.
Na etapa final, quando o Atlético vencia por 3 a 2, houve um pênalti a favor do Olaria. Amaro bateu, mas Mão de Onça voou, espalmando para escanteio. O Galo marcou o quarto tento, dando números finais a peleja.
Curiosidade
O técnico do Olaria era Domingos da Guia (Foto abaixo), considerado por muitos especialistas como um dos maiores zagueiros da história do futebol brasileiro. Após encerrar a carreira no Bangu, o Domingos deu os seus primeiros passos como treinador no clube da Rua Bariri.
ATLÉTICO MINEIRO (MG) 4 X 2 OLARIA A.C. (RJ)
LOCAL | Estádio Antonio Carlos, no bairro Lourdes, em Belo Horizontes/MG |
CARÁTER | Amistoso Nacional de 1950 |
DATA | Sexta-feira, do dia 24 de Março de 1950 |
HORÁRIO | 21 horas (de Brasília) |
RENDA | Cr$ 11.322,00 |
ÁRBITRO | Egidio Nogueira {Federação Metropolitana de Football (atuação regular)} |
ATLÉTICO | Mão de Onça; Juca e Capineiro (Oswaldo); Afonso, Monte (Paulo Curi) e Carango; Lucas Miranda, Lauro (Paulo Maia), Osni, Ubaldo Miranda (Biguá) e Nivio. Técnico: o uruguaio, Ricardo Díez |
OLARIA | Milton; Amaro e Lamparina; Olavo, Moacir e Ananias; Jarbas, Alcino (J. Alves), Mical (Jair), Maxwell (Washington) e Esquerdinha. Técnico: Domingos da Guia |
GOLS | Ubaldo (Atlético); Nivio (Atlético); Mical (Olaria), no 1º Tempo. Maxwell (Olaria); Osni (Atlético); Nivio (Atlético), no 2º Tempo. |
FOTOS: Estado de Minas (MG) – Acervo de Marcelão Marcelo Santos
FONTE: A Noite (RJ)
Campeonato Campista de Amadores de 1956: União Turfense (RJ) 2 x 1 Aventureiro (RJ)
Na tarde de domingo, do dia 26 de Fevereiro de 1956, ocorreu uma rodada do Campeonato Campista. O Esporte Clube União Turfense venceu o Aventureiro, pelo placar de 2 a 1, realizado no Estádio da Cidade, na Pérola do Paraíba.
O jogo agradou a torcida presente. Alguns clubes participantes foram: Ipiranga, União Turfense, Vasco, Flamengo, Vila Amaral e Américo Machado.
E.C. UNIÃO TURFENSE (RJ) 2 X 1 AVENTUREIRO (RJ)
LOCAL | Estádio da Cidade, em Campos dos Goytacazes/RJ |
CARÁTER | Campeonato Campista de 1956 |
DATA | Domingo, do dia 26 de Fevereiro de 1956 |
HORÁRIO | 15 horas (de Brasília) |
RENDA | Cr$ 2.575,00 |
ÁRBITRO | José Cruz (ótima atuação) |
UNIÃO | Murilo; Biliró e Cici; Benedito, Guninho e Niê; Custódio, Zé Antônio, Osvaldo, Hermes e Jorginho. |
AVENTUREIRO | Glemério; Valter e Hélio; Nelson, Everaldo e Niquinho; Aguinaldo, Ozélio, Osvaldinho, Percival e Niquinho II. |
GOLS | Osvaldinho (Aventureiro); Benedito (União), no 1º Tempo. Osvaldo (União), no 2º Tempo. |
FONTE: A Luta Democrata (RJ) – A Noite (RJ)
1º jogo internacional em Minas Gerais, em 1928: Associação Atlética Guaxupé – Guaxupé (MG) versus Peñarol Universitário (URU)
A Associação Atlética Guaxupé foi uma agremiação do município de Guaxupé, com uma população de 51.911 habitantes (segundo o censo do IBGE/2015), situado a 478 km da capital (Belo Horizonte) do estado de Minas Gerais.
Os Tigres Mineiros foi Fundado em 1924, cuja 1ª diretoria foi composta pelos seguintes membros: Presidente – Carlos Costa Monteiro;
Vice- Presidente – João dos Santos Coragem;
1º Secretário – André Cortez Granero;
Tesoureiro – Osvaldo Moreira.
A diretoria trabalhou arduamente a partir de 1926, para a construção de seu estádio Carlos Costa Monteiro. Além d o futebol ser o seu carro-chefe, o clube social, promovia bailes aos domingos e bailes carnavalescos.
Alguns momentos da história do clube
No domingo, do dia 06 de Junho de 1926, em amistoso, o Guaxupé ficou no empate com o Club Athletico Muzambinho em 1 a 1. Segundo a reportagem de A Gazeta, cerca de 6 mil torcedores compareceram para assistir a peleja. Zé Pedro abriu o placar para o Muzambinho. Depois Omar deixou tudo igual para o Guaxupé, na primeira etapa.
No domingo, do dia 13 de Junho de 1926, em amistoso, o Guaxupé bateu, nos seus domínios, o Operário de Tambahu por 3 a 0.
Guaxupé perdeu para o C.A. Silex
No domingo, do dia 31 de Outubro de 1926, em amistoso, o Guaxupé acabou derrotado pelo Club Athletico Silex, em amistoso, pelo placar de 2 a 0. Com o resultado, os paulistas ficaram com a Taça São Paulo-Minas. A partida foi arbitrada pelo Sr. João Resaffe (do Silex).
Após forte chuva, o jogo começou com o estado do campo (que por sinal era de terra) estava ruim. Ocorreram algumas chances de gol, porém sem êxito. Assim o primeiro tempo terminou sem abertura de contagem.
Na etapa final, Pedro centrou na área. Nazareth rebateu e Lara, que num sem pulo acertou o canto direito do goleiro Tatutino, colocando os paulistas em vantagem. Restando 10 minutos para o fim, Pedrinho ampliou para o Silex.
Guaxupé: Matutino; Scafi e Nazareth; Jacy, Rueda e Motta; Sebastião, Bugelli, Miguel, Zezeca e Toninho.
Silex: Nicola; Moretti e Guarnieri; Allemão, Janeiro e Bertocco; Pedro, Figueiredo, Perim, Lara e Cezar.
Inauguração da Praça de Esportes
No domingo, do dia 1º de maio de 1927, a Associação Atlética Guaxupé enfrentou o Club Athletico Sorocabano, na inauguração do seu Estádio Carlos Costa Monteiro, em Guaxupé. Infelizmente, não foi encontrado o resultado dessa peleja.
Guaxupé enfrentou o Bicampeão Paulista
No domingo, às 16 horas, do dia 23 de outubro de 1927, foi realizado um amistoso nacional, entre a Associação Atlética Guaxupé (MG) versos Club Athletico Paulistano (SP), que tinha se sagrado Bicampeão do Campeonato Paulista daquele ano, pela LAF (Liga dos Amadores de Futebol), em 1926 e 1927.
O árbitro do jogo foi o Sr. Amphiloquo Marques, o “Filó“. A renda da partida foi revertida para a Santa Casa de Misericórdia. A delegação paulista ficou hospedada no Grande Hotel Cobra.
Nessa peleja os valores dos ingressos ficaram definidos:
Arquibancada (adultos) – 10$000 (dez mil réis);
Arquibancada (senhoras e senhoritas) – 5$000(dez mil réis);
Gerais – 5$000 (dez mil réis).
No final, melhor para o “Glorioso” paulista que venceu pelo placar de 3 a 2, no Estádio Carlos Costa Monteiro, em Guaxupé. O Paulistano faturou o troféu oferecido pelo Instituto Paulista.
Na primeira etapa, o Paulistano abriu o placar, aos 25 minutos, após Friedenreich, El Tigre, dar passe para Seixas que driblou o zagueiro Scaf e soltou um foguete.
A bola explodiu na trave e quando o goleiro Matutino tentou defender, acabou se enrolando, colocando a bola contra o próprio patrimônio. Cinco minutos depois, o Guaxupé chegou ao empate! Tonin arriscou um chute de fora da área, acertando o ângulo de Rhormens que nada ode fazer.
Na etapa final, aos 7 minutos, Abbate bateu falta, quase próximo ao centro de campo. A bola subiu e acabou encobrindo o arqueiro Matutino, recolocando os visitantes em vantagem. Novamente o Guaxupé, conseguiu o empate. Sebastião arrancou em velocidade, sem ser alcançado. Dentro da área, tocou na saída do goleiro, colocando para o fundo das redes.
Aos 25 minutos, o gol da vitória veio com El Tigre, quando escapou pelo centro, driblou dois marcadores, e deu um chute a meia altura, sem chances para Matutino. Dando números finais a peleja.
As equipes foram com os seguintes atletas:
A.A. Guaxupé – Matutino; Scaff e Arnaldo; Motta, Tranquilin e Aziz; Tonin, Carlos, Annibal; Sebastião e Jamillo. Técnico: Waldemar Rheider.
C.A. Paulistano – Rhormens; Clodô e Barthô Faria; Abbate, Rueda e Alves; Formiga, Seixas, “El Tigre” Friedenreich, Miguel e Julio.
A acolhida feita à caravana paulista foi das mais agradáveis e cativantes. Toda a comitiva foi levada de automóvel a passeio pelas ruas da cidade. Depois do jogo, os paulistanos dirigiram-se à Fazenda Monte Alto, para as devidas comemorações.
1º jogo com “El Tigre” no Guaxupé
No domingo, às 16h30min., do dia 20 de novembro de 1927, o Guaxupé jogou amistosamente, em casa, contra o Esporte Clube Itapirense, de Itapira, situado no interior Paulista. Em disputa, uma artística taça, ofertada da exma. sra. D. Anna Magalhães Costa. O árbitro foi o Sr. Aracy (do Club Athleico Paulistano).
A.A. Guaxupé – Matutino; Arnaldo e Scaff; Aziz, Tranquilin e Jamillo; Renato, Sebastião, Carlos, “El Tigre” Friedenreich e Tonin. Técnico: Waldemar Rheider.
E.C. Itapirense: Annibal; Rosa e Nico; Garcia, Francisco e Thomaz; Juca, Pepico, Mello, Augusto e Tatico.
No primeiro tempo, o Guaxupé abriu o placar aos 20 minutos. Carlos driblou Garcia, escapando pela esquerda e tocou para Tonin. Na entrada da área, passou pelo zagueiro Rosa e chutou firme, vencendo o goleiro Annibal, que viu a bola morrer no fundo das redes.
Logo depois, Renato recebe passe de El Tigre, avança e passa para Sebastião que toca na saída de Annibal, marcando o gol. O árbitro Aracy apontou para o centro do campo, mas após a reclamação dos visitantes, voltou atrás e anulou o gol, marcando impedimento de Sebastião.
Aos 35 minutos, Augusto recebendo passe de Pepico, tocou para Mello, que livre bateu colocado para deixar tudo igual.
Na etapa final, o Itapirense chegou a virada. Juca lançou Mello que passa por Arnaldo e chutou forte, sem chances para Matutino. No entanto, pouco depois, nova igualdade. Sebastião avançou pela direita e chutou para o gol. Thomaz na tentativa de interceptar a bola, acabou desviando com mão. Pênalti, que El Tigre cobrou com categoria, colocando a bola no fundo do barbante. O gol da vitória saiu dos pés de El Tigre, no minuto final, dando números finais a peleja.
Guaxupé jogou o 1º jogo internacional do estado de Minas
O clube marcou época na história do futebol mineiro, no domingo, às 16 horas, do dia 27 de Maio de 1928, ao realizar a 1ª partida internacional no estado de Minas Gerais. Deu o pontapé inicial, o deputado estadual, Francisco Lessa.
Contando com cerca de 5 mil torcedores, a Associação Atlética Guaxupé venceu o Peñarol Universitário, do Uruguai, pelo placar de 2 a 1. O árbitro foi Augusto de Castro (substituído no 2º tempo por Odilon Penteado do Amaral).
Na primeira etapa, apesar do maior volume dos mineiros, o jogo terminou sem abertura de contagem. Na etapa final, logo aos 4 minutos, os uruguaios abriram placar. Minoli deu belo passe para Lerena que tocou para o gol.
Aos 15 minutos, o árbitro marcou pênalti, que Luiz converteu para deixar tudo igual. Minutos depois, Luiz deu belo passe para Marques que tirou do goleiro para decretar a virada do Guaxupé. Após os ânimos serem acalmados, o árbitro foi substituído pelo Sr. Odilon Penteado do Amaral.
Nos 15 minutos finais, o quadro uruguaio dominou por completo o jogo, mas sem conseguir marcar o tento de empate. Essa marcação gerou uma grande confusão e o jogo ficou paralisado por cerca de 15 minutos. Fim de jogo, e vitória do Guaxupé para delírio dos seus torcedores.
O feito histórico valeu uma taça ao time guaxupeano, hoje exposta no salão principal do Museu Histórico e Geográfico Comendador Sebastião de Sá, em Guaxupé.
A.A. GUAXUPÉ (MG) 2 X 1 PEÑAROL UNIVERSITÁRIO (URU)
LOCAL | Estádio Carlos Costa Monteiro, em Guaxupé/MG |
CARÁTER | Amistoso Internacional |
DATA | Domingo, do dia 27 de Maio de 1928 |
HORÁRIO | 16 horas |
PÚBLICO | Cerca de 5 mil pagantes |
ÁRBITRO | Augusto de Castro (depois Odilon Penteado do Amaral) |
GUAXUPÉ | Raposo; Scaff e Tranquinha; Assis, José e Janillo; Marques, Macha, “El Tigre” Artur Friedenreich, Luiz e Torrinho. |
PEÑAROL UNIVERSITARIO | Sposito; Arminana e Oddo; Dominguez, Carbone e P. Campo; Cambon, Chelsi, Minoli, Fierro e Lerena. Técnico: E. Diaz. |
GOLS | Lerena aos 4 minutos (Peñarol); Luiz, de pênalti, aos15 minutos (Guaxupé); Marques aos 22 minutos (Guaxupé), no 2º Tempo |
Club Peñarol Universitário
A história desse clube em solo brasileiro, rendeu muitas críticas. Seja pelo comportamento dentro e fora de campo, a postura de cobrar dinheiro para cada partida realizada no Brasil, o que na época foi considerado inadequado.
Vale lembrar que na década de 20, o futebol brasileiro era amador e a imprensa não aceitava descobrir que um clube atuasse de forma profissional. Portanto, o fato da reportagem do jornal paulista “Diário Nacional” ter publicado uma nota do Presidente do Club Atletico Peñarol, o Sr. Juliano Soares, afirmando que o Club Peñarol Universitário, não tinha nenhum vinculo com o aurinegro foi mais uma forma de tirar a credibilidade do que um fato grave.
Pelo que pesquisei, o Club Peñarol Universitário não veio ao país declarando ser um “genérico” do original. O que entendi era que o que incomodou a imprensa foi a forma ríspida nos jogos, atitudes deselegantes nos locais aonde esteve hospedado e, principalmente, ter agido de forma comercial a sua participação nos amistosos! Acredito que esse foi o ponto que mais desagradou a imprensa e aos clubes.
Dito isso, essa agremiação uruguaia, era filiada a Liga Universitária de Football (subordinada à Associação Uruguaya de Football), 565excursionou no Brasil, em maio de 1928. O Correio Paulistano foi passando algumas informações.
No dia 18 de Maio daquele ano, citou que a Associação Uruguaya de Football, tinha autorizado o Peñarol Universitário a viajar para o Brasil a fim de realizar alguns jogos.
Seis dias depois, desembarcou do navio Werra, em Santos/SP, chefiada pelo Sr. Alberto Corchis, doutorando de medicina da Universidade de Montevidéo; o secretário Jorge Belhot; jornalista Ricardo L. Zécca, do jornal ‘El Imparcial’ de Montevidéu; Pedro Belhot, representante da República Oriental e os seguintes jogadores:
Goleiros – Sposito (Olimpia F.C.) e Nario (Missiones);
Zagueiros – Oddo (Sul-Americain) Arminana (Central) e João Belhot (AC Peñarol e capitão do Peñarol Universitário);
Médios – Uslenghi (Nacional), Carbone (Uruguay FC), P. Campo (Rosarino), Dominguez (Lito FC) Rios (Racing) e Nunez (Belgrado);
Atacantes – Fierro (Missiones), Lerena (Capurro), Cheschi (AC Peñarol), Chelsi (Defensor), Miloni (Racing), Cambon (Nacional), Sosa (Uruguay-Positos) e Hernandez (Defensor) e o massagista e técnico, E. Diaz.
Abaixo os resultados, na ordem, com a data, resultado e local:
29 de abril de 1928 | Palestra Itália/SP | 2 | X | 2 | Peñarol Universitário | Parque Antarctica |
1º de maio de 1928 | Sport Club Corinthians Paulista | 1 | X | 2 | Peñarol Universitário | Parque Antarctica |
06 de maio de 1928 | Seleção Paulista | 4 | X | 0 | Peñarol Universitário | Parque Antarctica |
13 de maio de 1928 | Seleção Santista | 4 | X | 1 | Peñarol Universitário | Portuguesa Santista |
17 de maio de 1928 | Portugueza de Esportes | 1 | X | 3 | Peñarol Universitário | Rua Cesario Ramalho, no Cambucy |
20 de maio de 1928 | Guarani FC (Campinas) | 0 | X | 0 | Peñarol Universitário | Campinas |
24 de maio de 1928 | Floresta AC (Amparo) | 0 | X | 0 | Peñarol Universitário | Villa Afonso Celso |
27 de maio de 1928 | A.A. Guaxupé/MG | 2 | X | 1 | Peñarol Universitário | Guaxupé/MG |
17 de junho de 1928 | Comercial FC (Ribeirão Preto) | 2 | X | 0 | Peñarol Universitário | Estádio da Rua Tibiriçá |
29 de junho de 1928 | Associação Athletica Ferroviária | 1 | X | 1 | Peñarol Universitário | Araraquara |
05 de julho de 1928 | Rio Preto Sport Club | 2 | X | 4 | Peñarol Universitário | São José do Rio Preto |
08 de julho de 1928 | Rio Preto Sport Club | 1 | X | 1 | Peñarol Universitário | São José do Rio Preto |
18 de agosto de 1928 | XV de Novembro de Piracicaba | 2 | X | 1 | Peñarol Universitário | Piracicaba |
29 de setembro de 1928 | Flamengo/RJ | 2 | X | 1 | Peñarol Universitário | Laranjeiras |
Pelo levantamento que fiz, o Peñarol Universitário realizou 14 jogos (citados acima), em território brasileiro. Foram três vitórias, cinco empates e seis derrotas; marcando 17 gols, sofrendo 24 e um saldo negativo de sete.
Guaxupé bateu o Palestra Itália
No domingo, do dia 26 de maio de 1929, o Guaxupé enfrentou, em amistoso, em casa, o poderoso Palestra Itália (SP). Diante de grande público, os donos da casa venceram a equipe paulista pelo placar de 2 a 1.
Em agosto de 2018 – A secretaria de cultura esporte e turismo promoveu no foyer do teatro municipal, uma exposição sobre a história do futebol de Guaxupé no século XX.
Dentre várias fotos memórias, foi exposto o troféu conquistado pela antiga Associação Atlética Guaxupé contra o Peñarol do Uruguai. A exposição fez parte de uma série de eventos pelo dia do profissional da educação física.
COLABOROU: Moisés H G Cunha
FOTOS: Divulgação/Prefeitura de Guaxupé/MG
FONTES: Secretaria de Cultura Esporte e Turismo da Prefeitura de Guaxupé/MG – Jota Araújo – Rádio Comunitária 87 FM (juracelio87.blogspot) – Revista Placar – A Lavoura (MG) – A Noite (RJ) – A Gazeta (SP) – Diário Nacional (SP) – Correio Paulistano (SP)
Foto Rara de 1975: São Paulo Futebol Clube – São Paulo (SP)
EM PÉ (esquerda para a direita): Arlindo Galvão, Gilberto Sorriso, Ademir, Paranhos, Waldir Peres e Osmar;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Terto, Muricy Ramalho, Serginho Chulapa, “El Verdugo” Pedro Rocha e Serginho.
FOTO: Masaomi Mochizuki
FONTES: Alberto Lopes Leiloeiro Público – José Leôncio Carvalho
Fotos raras de 1982: Estádio Universitário Pedro Pedrossian, o Morenão – Campo Grande (MS)
O Estádio Universitário Pedro Pedrossian, o “Morenão“, é um estádio de futebol localizado na Rua UFMS, s/n, no bairro Universitário, na zona sul de Campo Grande (MS), que fica dentro do campus da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
O campo possui gramado natural, com tamanho de 105 x 68m. A sua capacidade é de 44.200 torcedores, é o maior estádio de futebol do Mato Grosso do Sul; sendo o maior estádio universitário da América Latina.
Inaugurado no domingo, do dia 07 de Março de 1971, na vitória do Clube de Regatas Flamengo sobre o Sport Club Corinthians Paulista pelo placar de 3 a 1. O 1º gol foi assinalado pelo atacante rubro-negro Buião.
O estádio tem esse nome em homenagem ao então governador de Mato Grosso, Pedro Pedrossian, na época da fundação da UFMS (UEMT-1971).[3][5] O nome popular, Estádio Morenão, é uma referência ao apelido da cidade de Campo Grande, “Cidade Morena“.
Por uma infraestrutura deficitária, principalmente por causa do campo desnivelado e cheio de pedregulhos, o estádio foi interditado pelo Ministério Público em 2014. Uma consequência inesperada foi um alto número de tentativas de suicídio, forçando a UFMS a instalar câmeras de vigilância para detectar atividade suspeita.
Primórdios
A construção do estádio foi feita pela Companhia de Desenvolvimento de Mato Grosso que, por não dispor de todo o valor necessário para as obras, vendeu cadeiras cativas para angariar fundos.
A motivação para a construção de uma arena esportiva com capacidade para cerca de 40 mil pessoas em uma Campo Grande que, na época, possuía aproximadamente 140 mil habitantes foi política. Apesar do status de maior cidade do estado do Mato Grosso, a cidade não possuía nenhuma liga de futebol profissional, tampouco representante em campeonatos nacionais.
Recorde de público
Na quinta-feira, do dia 23 de fevereiro de 1978, aconteceu o público recorde, com 38.122 pagantes, na vitória do Operário Futebol Clube (MS) sobre a Sociedade Esportiva Palmeiras (SP), pelo Campeonato Brasileiro de 1977. Lembrando que nesse ano, o Operário terminou a competição nacional na 3ª colocação, sendo uma das melhores campanhas de um clube do centro-oeste, na história.
Operário venceu o Vasco da Gama, no dia em que foram vistos Óvnis no céu
No sábado, às 21h30min., do dia 06 de Março de 1982, aconteceu um fato misterioso no estádio! Um fenômeno assombrou os torcedores que assistiam a Operário-MS e Vasco pelo Grupo J, do Campeonato Brasileiro.
Luzes estranhas pairaram sobre o estádio Morenão, em uma suposta aparição de óvnis, relatos dizem que era um objeto em formato de um charuto em um tom de prata que sobrevoou o estádio e que ainda era acompanhado por pelo menos quatro objetos menores em volta, dois a frente e dois atrás o qual foi visto por jogadores, jornalistas e torcedores por cerca de uns 5 segundos, e o estádio que nesta data estava com cerca de 24 mil espectadores assistindo ao jogo que prosseguiu normalmente.
Até então é considerado o maior avistamento coletivo de óvnis do mundo e o único em estádios do Brasil. Até hoje o episódio desperta curiosidade e divide opiniões. Em 2014, foi lançado o documentário O que era aquilo?, sobre o acontecido naquele dia.
Nesse jogo, dentro das quatro linhas, o Operário-MS venceu o Vasco da Gama por 2 a 0. Os gols foram marcados pelo centroavante Jones, ambos na etapa inicial. O Esporte Espetacular, da Rede Globo fez uma matéria sobre o caso.
Links:
https://tvuol.uol.com.br/video/ovni-no-jogo-entre-operario-e-vasco-1982-04020E1C3962D8995326
https://www.youtube.com/watch?v=k0UHpXNPuKk
OPERÁRIO F.C. (MS) 2 X 0 C.R. VASCO DA GAMA (RJ)
LOCAL | Estádio Universitário Pedro Pedrossian, o Morenão, em Campo Grande/MS |
CARÁTER | 2ª rodada do Grupo J, do Campeonato Brasileiro da Série A de 1982 |
DATA | Sábado, do dia 06 de Março de 1982 |
HORÁRIO | 21 horas e 30 minutos (de Brasília) |
PÚBLICO | 24.575 pagantes |
RENDA | Cr$ 5.961.950,00 |
ÁRBITRO | José de Assis Aragão (FPF) |
AUXILIARES | Antônio de Pádua Sales (FPF) e Eugenio Bismark (FPF) |
CARTÕES AMARELOS | Rondinelli (Vasco) e Jones e Cléber (Operário-MS) |
OPERÁRIO | Carlos Alberto; Cocada, Cássia, Paulo Marcos e Luís Cosme; Garcia, Pastoril (Gilberto) e Arturzinho; Moisés, Jones e Cléber. Técnico: Carlos Castilho. |
VASCO | Mazarópi; Rosemiro (Galvão), Rondinelli, Ivan e Pedrinho; Dudu, Serginho e Cláudio Adão; Wilsinho, Roberto Dinamite e Renato Sá. Técnico: Antonio Lopes. |
GOLS | Jones aos 18 e 35 minutos (Operário-MS), no 1º Tempo. |
FONTES: Wikipédia – Alberto Lopes Leiloeiro Público – Jornal dos Sports – UOL
Fotos raras da década de 70: Estádio Estadual Lourival Baptista, o “Batistão” – Aracaju (SE)
O Estádio Estadual Lourival Baptista, mais conhecido como Batistão, é um estádio de futebol localizado em Aracaju e construído em 1968 e inaugurado na quarta-feira, do dia 9 de julho de 1969, na goleada da Seleção Brasileira sobre o selecionado sergipano pelo placar de 8 a 2. O 1º gol foi assinalado pelo atacante Toninho Guerreiro (Santos FC). O público desse jogo foi de 45.058 pagantes.
O gramado natural, com tamanho de 110 x 75 m, fica localizado na Rua Cedro, s/n, no bairro São José, em Aracaju/SE, tem capacidade atual para 15 mil pessoas.
Nas décadas de 70 e 80 era o palco dos clubes sergipanos que disputaram o Campeonato Brasileiro da Série A, recebendo dessa forma todos os principais clubes do Brasil e os principais atletas da época.
Hoje é palco dos principais clubes da capital, Confiança e Sergipe, que atuam pelo Campeonato Sergipano de Futebol, Campeonato Brasileiro Série C e Campeonato Brasileiro Série D.
Esporadicamente, recebe jogos de maior importância a nível nacional, tal como Copa do Brasil e, mais recentemente, da 4ª rodada do 1ª divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2013 que teve como mandante o Esporte Clube Bahia.
Para a Copa do Mundo de 2014 o estádio foi escolhido como Centro de Treinamento para a seleção da Grécia. Estabelece-se, desse modo, o fortalecimento do vínculo entre dois povos que tem por tradição a simplicidade e o grande acolhimento aos seus visitantes. Laço este que promete auxiliar o apoio da torcida local com presságios de boa sorte na disputa do Mundial.
FONTES: Wikipédia – Alberto Lopes Leiloeiro Público