Arquivo da categoria: Curiosidades

Ceará Sporting Club – Fortaleza (CE): Mascote “O Vozão”

Para muitos, o apelido Vovô é devido ao fato do Ceará Sporting Club ser o mais velho clube do estado.

Um depoimento de Aníbal Câmara Bonfim, um dos fundadores do América Futebol Club, conta a real história. Segundo o dirigente americano, os meninos alvirrubros costumavam treinar no campo do Ceará. Nesta época, o presidente do Ceará, Meton de Alencar Pinto, de forma alegre, começou a tratá-los de “meus netinhos”.

Ao encontrar com os garotos do América no campo alvinegro, Meton saía sempre com a mesma brincadeira: “Vamos, meus netinhos, vamos aprender bem para açoitar o Fortaleza. Mas respeitem o Vovô aqui”.

Dessa forma, o apelido ficou eternizado e quando alguém fala no Vovô, não há nesse país quem goste de futebol, que não associe ao Ceará Sporting Club, embora o Vovô também seja usado como mascote pelo Coritiba.

Essa figura simpática que é o Vovô foi desenhado ao longo dos anos de várias formas. O colaborador Marcos Medina solicitou e o diretor de arte alvinegro José Lívio desenhou um Vovô feliz, representando a alegria dos torcedores Alvinegros.

FONTE: Site do ‘Ceará Sporting Club’

Fortaleza Esporte Clube – Fortaleza (CE): Mascote “O Rei Leão do Brasil”

“O Rei Leão do Brasil”

O mascote do Fortaleza Esporte Clube foi criado através da iniciativa do jornalista e ex-dirigente do Tricolor de Aço, Sílvio Carlos, com a ajuda do jornalista Vicente Alencar, no final da década de 60.

O Leão foi escolhido inspirado na trajetória de dedicação dos atletas que passaram pelo clube. A fibra do nordestino e a garra do leão foram as justificativas para que o esse pudesse representar toda a força e tradição do Tricolor de Aço. Foi a partir daí que o Fortaleza passou a ser chamado de “Leão”.

 

FONTE: Site do Clube

Álbum “Varzeana Paulista”, anos 50/60: RUVE – Recreativo União Vila Esperança Futebol Clube – Bairro: Vila Esperança – Zona Leste – São Paulo-SP

O RUVE – Recreativo União Vila Esperança Futebol Clube, do bairro de Vila Esperança – Zona Leste da Cidade de São Paulo, foi fundado na data 1º de janeiro de 1923.

Sua sede se situa na Rua Cumai número 170, no bairro de Vila Esperança.

O clube possui salão de festas na Rua Evans número 889, no mesmo bairro, onde também se pratica futebol de salão.

Fontes: álbum de figurinhas “Varzeana Paulista” dos anos 50/60, site do clube e o historiador Waldevir Bernardo (Vie).

Álbum “Varzeana Paulista”, anos 50/60: Clube Desportivo e Recreativo São José – Bairro: Ipiranga – Zona Sul – São Paulo-SP

 

O Clube Desportivo e Recreativo São José, foi fundado na data de 13 de agosto de 1929.

O nome São José deve-se ao fato de que a maioria dos integrantes do time trabalhava na fábrica de juta São José.

Quando da fundação, sua denominação era Clube Esportivo e Recreativo São José, tendo sido alterada sua nomenclatura posteriormente.

O São José do Ipiranga possui diversas conquistas, dentre elas o honroso primeiro lugar obtido quando do torneio de inauguração do Estádio Municipal do Pacaembu no ano de 1940.

Hoje, sem o campo de futebol, que ficava na região da Rua Juntas Provisórias, o clube oferece outras recreações como bocha e xadrez, modalidades em que é associado às Federações Paulistas competentes.

Sua sede está estabelecida na Rua Dom Lucas Obes, 510, no bairro do Ipiranga.

Fontes: álbum de figurinhas “Varzeana Paulista” dos anos 50/60, meu acervo e o historiador Waldevir Bernardo (Vie).

Juventus Esporte Clube – Guariba (SP): Quatro edições na Terceirona Paulista

O Juventus Esporte Clube (Juventus de Guariba) foi uma agremiação do Município de Guariba, situado no Interior de São Paulo. O time Grená Garibense foi Fundado na segunda-feira, do dia 1º de Março de 1971, e, claramente inspirado no  “Moleque Travesso” da Moóca, na capital paulista.

Durante seis temporadas o Juventus participou das competições na esfera profissional. Participou quatro vezes do Campeonato Paulista da Terceira Divisão: 1974, 1975, 1976 e 1980. Uma vez disputou o Campeonato Paulista da Quarta Divisão: 1977; e por fim, duas vezes no Campeonato Paulista da Quinta Divisão: 1978 e 1979.

 

FONTES: Blog Fotos – Rsssf Brasil – Wikipédia 

Fada Futebol Clube – Santo Anastácio (SP): Uma edição do Paulista da 3ª Divisão

O Fada Futebol Clube foi uma agremiação do Município de Santo Anastácio (SP). A sua última Sede ficava localizada na Avenida Nove de Julho, nº 994, no centro da cidade. Fundado na sexta-feira, do dia 10 de Maio de 1940.

As cores escolhidas foram o vermelho e branco, enquanto o nome ‘FADA’ significava “Federação Anastaciana de Desportos Atléticos“, mas ao efetuarem o registro do referido time na Federação Paulista de Futebol (FPF), entidade máxima do futebol paulista, não foi aceito pela própria organização, pois não poderia existir outra “Federação”, por isso, a agremiação foi registrada como “Fada Futebol Clube“.

A sua 1ª Diretoria foi constituída pelos seguintes nomes: Ernesto Moreira de Almeida Júnior, Alcides Chacon Couto, Paulo Pinheiro Ramires, José Machado, José Peral, Francisco Martins Fernandes, Manoel Ozores, Paulo de Oliveira, Rubens Rocha, Nicodemos Albuquerque, Nelson Alves Lima, Mário Rocha, Idenor Rocha, Moacyr Fleury, Antônio Peral, Horacio Alves Lima, José Bravo, Harry Widmann, Manoel Caparrós, Ângelo Bonilha, Wilibaldo Anés, Aldo Rocha, Domingos Oléa, Francisco Peres Alcalá, Benedito Barbosa, Francisco Scorza, Barnabé Garcia e Nelson Carvalho Novaes.

O Alvirrubro foi o time que mais conquistou títulos e glórias para Santo Anastácio, onde participou de diversos campeonatos citadinos e regionais, mas apenas uma edição do profissional, o Campeonato Paulista da Terceira Divisão (atual A3) de 1955. E esteve presente no Campeonato Paulista do Interior de 1947, 1954 e 1950.

 

Principais Conquistas

Os títulos conquistados foram oito ao todo. Cinco canecos no Campeonato Regional (1945, 1946, 1950, 1965 e 1966), e três no Campeonato Municipal (1952, 1956 e 1958).

1945: Primeiro título veio com goleada de 7 a 1

O 1º campeonato conquistado pelo Fada foi em 1945, quando venceu o Campeonato Regional, onde na inesquecível final, realizada no antigo Estádio Municipal da Vila Lunardi em Santo Anastácio, derrotou o time da Associação Atlética Venceslauense por 7 a 1.

Na ocasião, o time básico era formado por Cetale, Nelsinho e Professor; Zito, Ferrinho e Dirceu; Joãozinho, Horácio, Cota, Victor e Manelito Ozores; além de Joaquim, Nicodemos, Dirceu, entre outros.

 

1946: Bicampeão em cima do Palmeiras de Presidente Prudente

Em 1946 o Fada conquistou o bicampeonato do Campeonato Regional, ao empatar com o Palmeiras em Presidente Prudente. O resultado do jogo foi 2 a 2. O time base era formado por Nestor, Nelsinho e Professor; Zito, Moacir e Coveiro; Joãosinho, Horário, Mário Rocha, Vitor e Manelito.

 

1950: Terceiro título em cima do rival da cidade

Quatro anos depois o Fada conquista o troféu do Campeonato Regional pela terceira vez. A final foi realizada em Santo Anastácio, tendo enfrentado na final do XV de Novembro, outra equipe anastaciana.

O derby foi realizado no Estádio da Vila Lunardi com a vitória do Fada por 3 a 1. Os jogadores eram os seguintes: Olavo Ayres, Ditão e Endo; Zito, Duca e Bigota; Guimarães, Bagunça, Corote, Vitor e Isnardi. Tendo ainda Mário Rocha, Joaquim, Paschoal, Horácio, Nelsinho, Leonildo Aneas e outros.

 

1950: Fada fica na 4ª colocação no Paulista do Interior

Ainda em 1950 conseguiu sua melhor classificação no Campeonato do Interior Paulista, patrocinado pela Federação Paulista de Futebol alcançou o 4º lugar, na classificação final. Este campeonato foi importante porque naquela época o futebol profissional do Estado contava com poucas agremiações e assim sendo, este campeonato era disputado por grandes equipes.

O campeonato era disputado por regiões através de sistema eliminatório, sendo que naquele ano, sobraram após várias eliminatórias, oito equipes, que foram divididas em dois grupos de quatro, classificando-se as duas primeiras para a grande final.

Na Alta Sorocabana o Fada foi campeão absoluto, pois conseguiu triunfar sobre o Candidomotense, de Cândido Mota, e o Ourinhense, de Ourinhos. Em seguida disputou contra o América (Ibitinga), o Pirajuí Futebol Clube (Pirajuí) e o Saltense (Salto Grande). Sua eliminação deu-se contra o quadro do América de Ibitinga, que naquele ano foi campeão do interior como também do Estado.

 

1952 Campeão Regional

No ano de 1952 sagrou-se Campeão Regional. Nesse ano, o Fada tinha a seguinte diretoria: Dr. Francisco Sanchez Postigo, Mário Rocha, José Jordão Magro, José Martins Lopes, Antônio Tunes, Olavo Ayres de Lima e outros.

O seu time tinha os seguintes jogadores: Nelson, Tunes, Duca, Maurício, Furlan, Zito, Hilton, Tiriça, Devá, Trajano, Carlos, Edmar, Mário, Dito, Diogo e outros.

 

Colocações na década de 50

Outras participações de destaque, foram o 3º lugar no Campeonato Regional e a 6ª colocação no Campeonato Paulista do Interior em 1954; 3ª posição no Campeonato Paulista da 3ª Divisão de Profissionais em 1955; 3ª posição no Campeonato Regional.

No decorrer do mês de julho de 1957, a classificação final do Campeonato Amador do Setor 47 apresentou o Fada na 1ª colocação, tendo ficado assim a classificação final (Naquela época a pontuação era contada por pontos perdidos):

Fada (campeã) (4pp);

Bernardense (8 pp);

Pirapozinho (9 pp);

UFA (15 pp);

Flamengo (19 pp);

Corintians (20 pp).

 

Colocações nos anos 60

O Fada Futebol Clube foi Vicecampeão da categoria juvenil em 1962; Vicecampeão Regional e Campeão da Série D em 1965; e Campeão do Campeonato Regional em 1966.

 

Bicampeão Regional de 1965 e 1966

Em 1965, o Município de Santo Anastácio pertencia a liga de Presidente Prudente, que abrangia de Rancharia a Presidente Epitácio. As equipes eram divididas em quatro divisões denominadas A, B, C e D. Neste ano o Fada conquistou o Campeonato Regional, cuja equipe era formada pelos seguintes jogadores: Sérgio , Cesário, Duca, Carvelli, Massena, Sardinha, Chiquinho, Dijanil, Rubinho, Silvio, Hildebrando, entre outros.

O ano de 1966 foi praticamente sua última campanha como time, tendo naquele ano sagrado campeão da região, quando contava com a seguinte diretoria:

Júlio Ricci (presidente), José Corsaletti (1º vice-presidente), Jaime Rodrigues de Araújo (2º Vice-Presidente), Antônio Carvelli Sobrinho (1º Secretário), Jairo Vilar Moraes (2º Secretário), José Paulo Fernandes (1º Tesoureiro), Jurandir Francisco Pinheiro Ramires (2º Tesoureiro), Barnabé Garcia e Francisco Rodrigues de Araújo Neto (departamento de futebol). Existindo ainda um conselho que era formado por 15 pessoas.

Destacaram-se como treinadores do Fada, Jaguaré (ex-integrante do Vasco da Gama do Rio de Janeiro e da Seleção Brasileira de Futebol), Cetale, José Peral, Antônio Peral Espinosa, Fernando Fernandes, Henrique Alberto Amirantes, Aleixo (ex-integrante do Corinthians Paulista) e Mário Rocha. Didi Frutuoso foi o massagista que por mais tempo esteve junto a equipe.

 

Grandes personagens e rivais

Pela dedicação e empenho demonstrado pelo Fada, não devem ser esquecidos como colaboradores e incentivadores, o Dr. Sebastião Ribeiro do Amaral (presidente de 1945 a 1947) e o Dr. Mário Soares, do Conselho Deliberativo.

Nas competições no qual participou o Fada encarou diversos times tradicionais da região como a Associação Atlética Venceslauense (Presidente Venceslau); XV de Novembro, União Ferroviária Anastaciana (UFA) e Grêmio Esportivo Casemiro de Abreu (Santo Anastácio); Associação Atlética Bernardense (Presidente Bernardes); Paulista Futebol Clube (Álvares Machado); Palmeiras, Corinthians e Prudentina (Presidente Prudente); Regente Feijó Esporte Clube (Regente Feijó); Martinópolis Futebol Clube e AMEA (Martinópolis).

 

1966: Fada fecha às portas

Em 1966, o clube, motivo de inúmeras alegrias e glórias para os anastacianos, foi extinto. O Fada teve três sedes sociais. A 1ª Sede ficava situada na Avenida José Bonifácio (entre as ruas Dr. Costa Manso e João Batista Mendes); a 2ª Sede localizada à Rua Osvaldo Cruz (esquina com Rua Dr. Costa Manso) e a 3ª Sede à Rua Barão do Rio Branco (entre a Avenida Pedro II e Rua Dr. Costa Manso) quase em frente a Travessa Francisco Bravo.

 

1978: O último suspiro

Após 12 anos desativado, o Fada Futebol Clube tentou retomar a trajetória futebolista. Em 1978, o clube disputou o Campeonato Paulista da Quinta Divisão, que contou com a participação de 34 clubes.

AA Itajobi (Itajobi);

AA Macêdo (Guarulhos);

AA Ranchariense (Rancharia);

AA Riopedrense (Rio das Pedras);

AA Saltense (Salto);

AA XI de Agosto (Tatuí);

Bandeirante EC (Birigüi);

Bariri EC (Bariri);

Botafogo FC (Monte Alto);

Brasil FC (Buritama);

C Atlético Mogiano (Mogi-Mirim);

CA Bragantino (Bragança Paulista);

Comercial FC (Tietê);

Cruzeiro FC (Cruzeiro);

Dracena FC (Dracena);

EC Corintians (Casa Branca);

EC Monte-Mor (Monte-Mor);

EC Municipal (Paraguaçu Paulista);

EC Sumaré (Sumaré);

EC União Barra Funda (Ourinhos);

EC XV de Novembro (Indaiatuba);

Fada FC (Santo Anastácio);

Ferroviário A Ituano (Itu);

Guarani Saltense AC (Salto);

José Bonifácio EC (José Bonifácio);

Juventus EC (Guariba);

Mirandópolis EC (Mirandópolis);

Mogi-Mirim EC (Mogi-Mirim);

Palmital AC (Palmital);

Paulista FC (Nhandeara);

Pirajuí AC (Pirajuí);

U Funilense E (Cosmópolis);

União Possense FC (Santo Antônio de Posse);

VOCEM (Assis).

FONTES: Rsssf Brasil – Wikipédia – Correio Paulistano – Câmara Municipal de Presidente Prudente

Livro: A Rota das Bandeiras – A História do Futebol no Interior de São Paulo

O novo livro de autoria do membro Celso Franco, tem como intuito resgatar e divulgar os resultados dos principais campeonatos de futebol, amadores e profissionais, realizados pelo interior do estado de São Paulo, desde o início do Século XX até os dias atuais, trazendo ainda informações – muitas inéditas – sobre os clubes pioneiros e a expansão do futebol em seus primeiros dias.

Razão do nome:A Rota das Bandeiras” faz alusão aos caminhos que levaram o futebol para o interior, após o início de sua prática na Capital no final do século XIX, e o trajeto inverso, citando as competições que permitiram que clubes de 11 camisas, criados em pequenas cidades, chegassem à elite do futebol bandeirante, transformando-se em grandes potências do futebol paulista e brasileiro.

 

O Livro – Formatado em tamanho A4, terá 220 páginas impressas em preto e branco.

Data prevista de lançamento 19/07 – Dia Nacional do Futebol.

A pré-venda acontece através do e-mail: ecmogianacps@bol.com.br. Garanta a seu !!!

 

FONTE: Celso Franco de Oliveira Filho