Por muitas oportunidades o campeonato citadino de Campos dos Goytacazes, o Campeonato Campista, foi classificatório para o campeonato fluminense, assim os clubes de Campos também são considerados participantes desde campeonato estadual.
O Paraíso Futebol Clube do distrito de Tocos, fundado por funcionários da Usina Canavieira Paraíso em 1917, é um destes clubes, que participou ativamente destes campeonatos.
Catalogando o Guarani EC de Volta Redonda, pesquisado e publicado no excelente artigo do Sergio Mello.
Disputou o campeonato fluminense nas décadas de 50 e 60, em 1954, 1955, 1957, 1958 e 1967, e sustentou equipes de futebol profissional até a criação do Volta Redonda FC, que levou o clube a sua extinção.
Em tempo:
Depois de 35 anos de contestação e procura, aparece o Guarani de Volta Redonda, “O Verdadeiro“.
Mais um escudo inédito, pesquisado por Sérgio Mello.
O Volante disputou o campeonato fluminense de 1958, pela Zona Sul Fluminense, vencido pelo AA Barra Mansa, tendo como Campeão Fluminense de 1958 o Manufatura AC de Niterói.
Ainda existente, com campo gramado e quadra poliesportiva, participa dos campeonatos de futebol amador masculino, e de outras modalidades, como futsal feminino. Seu campo, além de ser usado para partidas do campeonato amador da cidade, também é um dos campos de treinamento do atual Paraíba do Sul FC.
Delegação completa do Fluminense Football Clube, do ano de 1948.
Foto acima a descrição de cada jogador de baixo para cima (da esquerda para a direita):
1ª FILEIRA – 109, Careca, Simões, Orlando, Emílio, Rubinho, Juvenal e Rodrigues Tatu;
2ª FILEIRA – Índio, Mirim, Bigode e Ismael.
3ª FILEIRA – Oto Vieira, não identificado, Tarzan (com uma rede na cabeça), Castilho e Hélvio Piteira.
4ª FILEIRA – os cartolas tricolores, identificamos o técnico Ondino Vieira (o único que não aparece de gravata).
O Fluminense foi campeão com Castilho, Pé-de-Valsa e Haroldo; Índio, Mirim e Bigode; Cento-e-Nove, Simões, Rubinho, Orlando Pingo de Ouro e Rodrigues. Técnico: Ondino Vieira.
FOTOS: Acervo Fotos Fluminense – Terceiro Tempo – Gazeta Esportiva (SP)
FONTE: Blog Esporte Rio – Diário de Notícias (RJ) – O Paiz (RJ)
Os “holofotes da bola”, geralmente focam nos grandes clubes, certo? Porém, a pergunta que os torcedores devem fazer é: “Quem os transformaram em grandes”? A resposta simples é: os pequenos times.
Ao longo de mais de 100 anos de futebol, milhares de equipes surgiram, deixaram a sua semente e desapareceram, deixando uma lacuna. A redescoberta dessas equipes nos ensina a entender o passado, para corrigirmos no presente e melhorarmos no futuro.
SURGE O INDUSTRIAL F.C.
Um desses times que tem história para contar é o intrépido Industrial Futebol Clube, localizado no Bairro da Lapa Sil, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense do Rio, que revelou para o mundo, nada mais, nada menos do que Didi, Folha Seca.
Assim como na Inglaterra o desenvolvimento do futebol bretão foi incentivado pelos grandes industriais, em Campos não foi diferente. A elite canavieira, desde os primórdios do futebol, ainda na era áurea da cana de açúcar e, depois, na fase decadente da indústria do açúcar, formou vários times como o São João, São José, Sapucaia, Cambaíba, Paraíso, entre outros de menor destaque.
Dentre tantas equipes, surgiu num domingo, do dia 25 de agosto de 1912, o Industrial Futebol Clube, que tem sua origem na antiga Fábrica de Tecidos Industrial Campista (empresa fundada em 12 de março de 1885, pelo empresário português, Francisco Ferreira Saturnino Braga da Lapa). Rapidamente, o Rubro-Negro Campista, além de ter sido um dos pioneiros da cidade, se tornou uma das grandes forças e também um dos fundadores da Liga Campista de Desportos (fundado no ano seguinte: 1913).
O seu campo ficava no início da Rua do Gás, onde ficava o campo do Goytacaz, que mais tarde se mudaria para a mesma rua, onde ergueu o Estádio Ary de Oliveira e Souza.
Devido ao grande número de funcionários da fábrica, o industrial nunca teve maiores dificuldades para armar suas equipes, possuiu também um time de futebol feminino, em 1931, uma grande equipe de vôlei e memoráveis times de basquete.
Assim como ocorria com os times oriundos das usinas de açúcar, o industrial também dependia muito do gosto do proprietário ou de gerentes para com os esportes, pois variava de tempos em tempos o apoio às equipes, podendo até mesmo acarretar a desativação dos times, quando o “homem forte” da empresa não era simpático aos esportes.
Do canavial ao mundo: Didi Folha Seca
Então, três décadas após a sua fundação, o Industrial F.C. deu ao futebol brasileiro e mundial um de seus maiores ícones: Didi Folha Seca. Foi nas divisões de base, de onde o garoto Waldir Pereira, Didi, saiu para o Clube Esportivo Rio Branco, iniciando a sua brilhante carreira que o faria ficar mundialmente conhecido como Didi, o gênio da “folha seca”. Natural de Campos dos Goytacazes, em 8 de outubro de 1928, Didi aparece na foto (com um circulo) posada (cuja data é 2 de setembro de 1945), aos 17 anos, pela equipe juvenil. Neste mesmo ano, o jovem Didi também defendia o time adulto do Industrial, apesar da imagem não estar boa.
Fim da linha para o Industrial
Com o fim da fábrica, nos anos 50, o time entrou em decadência, fechando logo em seguida suas portas, mas deixando sua história na memória de todos os que acompanharam a era de ouro do futebol de Campos e tem na lembrança a grande potência esportiva que foi o Industrial.
Apesar de ter fechado às portas, o Industrial entrou para a história do futebol mundial, como o time que revelou Didi Folha Seca.
Colaboraram com a reportagem: o jornalista Aristides Leo Pardo e o secretário da LCD (Liga Campista de Desportos) Leonardo Silva e Souza
O União Atlético Clube foi uma agremiação do município de Santa Maria Madalena, localizado no Centro Fluminense do estado do Rio de Janeiro, fica a 219 km da capital. A localidade conta com uma população de 10.282 habitantes, segundo o censo do IBGE/2012.
O “Alvirrubro Madalenense“ foi Fundado no sábado, do dia 27 de Outubro de 1990, tinha a sua Sede situado na Rua Flávio Machado Abdalla, nº 06, no bairro Cidade Alta, em Santa Maria Madalena. A equipe mandava os seus jogos no Estádio Municipal João Caputo Soares, cujo endereço é: Rua Jorcelino Lima da Silva, s/n, na Cidade Alta, em Santa Maria Madalena.
Único clube da região Centro Fluminense, disputou na esfera profissional, no ano de 1994, quando debutou no Campeonato Carioca da 3ª Divisão, organizado pela FERJ (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro).
Na ocasião a competição contou com a participação de sete equipes:
Bela Vista Futebol Clube (Niterói);
Cardoso Moreira Futebol Clube (Cardoso Moreira);
Cosmos Social Clube (São Gonçalo);
Esporte Clube Vila São Luiz (Duque de Caxias);
Jacarepaguá Futebol Clube (capital);
Sport Club União (capital);
União Atlético Clube (Santa Maria Madalena).
O formato da competição foi com as equipes se enfrentando em turno e returno. No final, o grande campeão foi o Cardoso Moreira Futebol Clube (1º título no âmbito profissional), o Jacarepaguá Futebol Clube ficou com vice-campeonato, enquanto o União terminou na 3ª colocação.
Sob a presidência de Gusmar Coelho de Oliveira, e do diretor esportivo José Antônio Rizzetto da Silva, o União Atlético Clube, estreou com vitória, no domingo, do dia 15 de Maio de 1994, diante do Bela Vista, pelo placar de 1 a 0, no Estádio Municipal João Caputo Soares.
No sábado, do dia 13 de Agosto de 1994, a partida que definiu o título para o Cardoso Moreira foi justamente diante do União Atlético Clube, ao vencer por 2 a 0, no Estádio Antônio Ferreira de Medeiros, em Cardoso Moreira.
O árbitro da peleja foi o Sr. Fernando Sampaio. Os gols do jogo foram assinalados pelos atacantes Ademir da Moitá aos 20 minutos e Bacuri aos 41 minutos, ambos na etapa final. Os times jogaram com as seguintes formações:
Cardoso Moreira – Fofinho; Ademizinho, Aurélio, Margarida e Daniel; Fidélis Bruxa, Mica e Izaias; Ademir da Moitá, Bacuri e Rodapé. Técnico: Ivan de Oliveira. Reservas: Mauro, Zanata, Gamelão, Camãn e Alexandre.
União – Geraldo; Lim, Vandervel, Chico e Adalberto; Maicon, Leandro e Timar; Flatelo, Júlio (Claudinho) e Jaime. Técnico: Lucarlos Cardoso, ‘Gugu’.
A campanha do Cardoso Moreira foi a seguinte: 29 pontos em 12 jogos; com nove vitórias, dois empates e uma derrota; marcando 34 gols, sofrendo nove e um saldo positivo de 25. O italvense Bacuri, com 13 gols, foi o artilheiro do campeonato.
Colaborou: André Luiz Pereira Nunes
FOTOS: Acervo de Jayme Rizzetto da Prefeitura de Santa Maria Madalena
FONTES: Wikipédia – Rsssf Brasil – Jornal dos Sports
O Morro Azul Futebol Clube é uma agremiação do município Engenheiro Paulo de Frontin (vizinho de Miguel Pereira, Paracambi, Vassouras e Mendes), que fica a 85 km da capital do estado do Rio de Janeiro. A sua Sede fica na Estrada do Sítio Coelho Azul , 180, no bairro Morro Azul – Engenheiro Paulo de Frontin (RJ).
O Morro Azul disputa o Campeonato Citadino do município, da Liga de Desportos de Engenheiro Paulo de Frontin (LDEPF), que foi Fundado no dia 28 de Novembro de 1985, e com Sede na Avenida João Baptista Ferrine, s/n, em Engenheiro Paulo de Frontin.
FONTES: Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) – Google Maps
O Sport Club Benfica, de Valença, disputou o Campeonato da Divisão Estadual de Futebol Prossional em 1953, 1954 e 1955, organizado pelo Departamento Estadual de Futebol Prossifional – DEP, com clubes do sul do estado do Rio de janeiro. Também é considerado como Campeonato Fluminense desde 1962, pela Federação Fluminense de Desportos.
No Campeonato de Futebol Amador da Liga Valenciana de Desportos, dia 15, aconteceu a decisão do Campeonato. Numa partida eletrizante entre Sport Club Benfica e Clube dos Coroados, após o empate em dois tentos, o Sport Club Benfica, merecidamente, conquistou o Bi-Campeonato 2010/2011.
fonte: site Jornal Local de Valença