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Sport Club Mackenzie – Rio de Janeiro (RJ): disputou quatro edições da Elite do Futebol Carioca na década de 20

Texto, pesquisa, desenhos (escudo e uniforme): Sérgio Mello

Escudo raro de 1918

Na tarde chuvosa de quinta-feira, às 14h20min., do dia 13 de Maio de 1920, o Mackenzie fez o seu 1º jogo em nível nacional. E o resultado foi apoteótico, com uma goleada por 7 a 1, em cima do Tupy de Juiz de Fora/MG (filiado à Sub-Liga Mineira de Desportos Terrestres), no Estádio Rua Prefeito Serzedello Correa (de propriedade do Andarahy Athletico Club, que em 1960 passou a ser do America Football Club), nº 198, no bairro do Andaraí. Com o triunfo, o clube do Méier faturou a Taça João Barros Freire.   

Na preliminar, que começou às 12h, o Americano venceu o SC Rio de Janeiro por 2 a 0.

O jogo começou com a equipe mineira tomando a iniciativa, criando boas chances, até que Kock abrir o placar. O gol acordou o Mackenzie que cresceu e conseguiu empatar por intermédio de Waldemar. E, logo depois virou com P. Lima.

O Tupy teve a chance de empatar, o zagueiro Juca Lopes tocou a mão na bola. Pênalti, que Raul bateu forte, carimbando a trave do goleiro José Lodi Batalha. E assim terminou o primeiro tempo, com vantagem dos cariocas por 2 a 1.

Na etapa final, o Mackenzie voltou melhor, exercendo uma pressão na defesa adversária até, após um escanteio, Mathias aproveitou para ampliar o marcador. Logo depois, Waldemar dá excelente passe para P. Lima marcar o 4º gol dos cariocas.

O Tupy estava atordoado, e Agenor sem dó, marcou o 5º gol para o Mackenzie. Agenor teve uma boa chance para marcar mais, mas que fez foi Waldemar, que depois de driblar o zagueiro Raul fuzilou o goleiro Mario, para marcar o 6º gol.

O último gol foi uma pintura! P. Lima recebeu a bola no meio de campo, ao perceber que a defesa estava adiantada, chutou de longe, marcando um lindo gol, dando números finais a peleja. O árbitro da partida foi o Sr. Ferreira Vianna Netto.

Mackenzie: Batalha; Juca Lopes e Gonçalves; Salomé, Villa e Norival; Agenor, P. Lima, Waldemar (Cap.), Mathias e Washington.

Tupy: Mario; Raul e Paranhos (Cap.); Humberto, Ernani e Acyr; Bacury, Kock, Lalinho, J. Maria e Dino.

Debutou no Carioca da 1ª Divisão de 1921

Em 1921, o Sport Club Mackenzie disputou o Campeonato Carioca da 1ª Divisão. Os clubes foram divididos em dois grupos: Série A (com equipes mais forte) e Série B (mais fraco, onde o Mackenzie fez parte). O título de campeão da cidade é decidido entre os campeões dos dois grupos.

O Mackenzie terminou na 5ª posição, num total de sete equipes: foram nove pontos em 12 jogos; com quatro vitórias, um empate e sete derrotas; com 25 gols pró, 31 tentos contra e um saldo negativo de seis.  

Carioca da 1ª Divisão de 1922, terminou na lanterna

Em 1922, o Mackenzie não foi bem no Campeonato Carioca da 1ª Divisão, terminando em último lugar sem nenhuma vitória. Nos 12 jogos, foram quatro empates e oito derrotas; 17 gols a favor, 27 tentos contra e um saldo de menos 10. O atacante Mathias foi o artilheiro do time com seis gols.

SC Mackenzie Campeão do Torneio Início 1923

Campeão do Torneio Início Carioca da 1ª Divisão de 1923

No domingo, do dia 08 de Abril de 1923, foi realizado o Torneio Início Carioca da 1ª Divisão, da LMDT, realizado no Estádio General Severiano, em Botafogo. E o Sport Club Mackenzie conquistou o seu título mais expressivo!

No jogo de estreia, bateu o Americano por 1 a 0, gol de Manuel. Na fase seguinte, o adversário era o Vasco da Gama e o Mackenzie foi gigante ao bater por 2 a 1 (gols de Manuel e Ismael), avançando para a próxima etapa.

Na semifinal, o Alvinegro Mackenzista encarou o Andarahy Athletico Club. Após o empate sem gols, o clube do Méier levou a melhor por um escanteio a zero.

Na grande final, Sport Club Mackenzie e Clube de Regatas Flamengo decidiram o título. Novamente um empate em 0 a 0, e o triunfo veio ao conseguir um escanteio e não ter cedido nenhum. Mackenzie campeão, formou assim: Luiz; Manduca e Nicanor; Aristides, Avelino e Washington; Fabio (Arthur Fleck), Manuel, Mathusalém, Ismael e Huguenotte.

Carioca da 1ª Divisão de 1923, melhor desempenho

Em 1923, o Campeonato Carioca da 1ª Divisão, contou com 16 equipes divididos em duas chaves de oito times: Grupo A (com as principais forças) e o Grupo B, onde o Mackenzie estava.

O clube do Méier terminou na 3ª colocação ao lado do Carioca! Ao todo, foram 17 pontos, em 12 jogos: oito vitórias, um empate e cinco derrotas; 36 gols a favor, 23 tentos contra e um saldo de 13. O atacante Ismael foi o vice-artilheiro do certame com 13 gols só atrás de Nonô, do Flamengo com 17 tentos. Outro destaque do Mackenzie, foi Durval que assinalou 10 gols.

Carioca da 1ª Divisão de 1924, última participação

Em 1924, o Campeonato Carioca da 1ª Divisão, da LMDT, o estava no Grupo A do Vasco da Gama (que se sagrou campeão vencendo todos os seus 16 jogos). O Mackenzie terminou na 6ª posição (num total de oito equipes), com oito pontos em 14 jogos: foram três vitórias, dois empates e nove derrotas; marcando 23, sofrendo 38 e um saldo de menos 15. O destaque ficou por conta de Durval que marcou 7 gols.

No final da temporada, os grandes se uniram para fundar a AMEA (Associação Metropolitana de Esportes Athleticos). O Mackenzie seguiu os grandes e se filiou. Porém, o “prêmio” foi jogar a Segundona de 1925.

Penúltimo lugar na Segundona de 1925

O Campeonato da 2ª Divisão de 1925, contou com a presença de sete clubes (o Hellenico desistiu de participar). A campanha do Mackenzie foi ruim. Terminou na 6 posição, com nove pontos: foram três vitórias, três empates e seis derrotas; marcando 12 gols, sofrendo 28 e um saldo negativo de 16.    

Campeão do Torneio Início Carioca da 2ª Divisão de 1926

No domingo, do dia 03 de Maio de 1926, foi realizado o Torneio Início Carioca da 2ª Divisão, da AMEA. Na estreia, o Sport Club Mackenzie não teve dificuldades para bater o Independência por 3 a 0.

Na decisão diante do Olaria Atlético Clube o time Mackenzista mostrou superioridade e venceu por 3 a 1, ficando com o título. O time formou: Gomes; Pequenino e Lazaro; Nestor, Camillo e Mathias; Dionysio, Bahia, Goulart, Ramiro e Vianna.

Clube é excluído por não ter uma Praça de Esportes

Em 1927, foi excluído da AMEA, pelo fato do Mackenzie não possuir uma Praça de Esportes que atendesse as exigências da liga. Fato esse, que gerou uma enorme indignação tanto da diretoria quantos dos seus torcedores que se sentiram injustiçados.  

Em 1928, o retorno e um penúltimo lugar na Segundona

O Campeonato da 2ª Divisão de 1928, contou com a presença de nove clubes. A campanha do Mackenzie foi pífia. Terminou na 8ª posição, com nove pontos: foram três vitórias, três empates e 10 derrotas; marcando 22 gols, sofrendo 33 e um saldo negativo de 11.    

Um modesto 6º lugar na Segundona de 1929

O Campeonato da 2ª Divisão de 1929, contou com a presença de nove clubes. A campanha do Mackenzie foi uma 6ª colocação, com 13 pontos, em 16 jogos: foram quatro vitórias, cinco empates e sete derrotas; marcando 24 gols, sofrendo 35 e um saldo negativo de 11.    

Segundona de 1930, uma outra 6ª posição

O Campeonato da 2ª Divisão de 1930, contou com a presença de oito clubes. A campanha do Mackenzie foi uma 6ª colocação, com 13 pontos, em 14 jogos: foram três vitórias, três empates e oito derrotas; marcando 23 gols, sofrendo 37 e um saldo negativo de 14.    

Vice-campeão da 2ª Divisão de 1931

Em 1931, ficou com o vice-campeonato da 2ª Divisão da AMEA. A competição contou com a participação de 16 equipes. O Sport Club Mackenzie fechou na 2ª colocação com 48 pontos, em 30 jogos. Só atrás do grande campeão: Olaria Atlético Clube com 56 pontos, que só perdeu quatro pontos.

clube desiste da 2ª Divisão de 1932

O Campeonato da 2ª Divisão de 1932, contou com a presença de 13 clubes. Após disputar o primeiro turno, o Mackenzie acabou se licenciando. Na quarta-feira, do dia 10 de Agosto de 1932, enviou um oficio a AMEA, comunicando que estava desistindo de prosseguir no Campeonato da 2ª Divisão.

O clube teve uma perda de grande parte dos jogadores, que foram obrigados ao serviço militar. Por não ter um número mínimo de atletas para colocar em campo, o clube não teve alternativa a não ser solicitar a saída da competição. 

Nasce o Departamento Feminino, em 1933

Em outubro de 1933, foi criado o Departamento Feminino, tendo como a 1ª Presidenta a Sra. Cecília Domingues Freire, então professora municipal, esposa de Barros Freire, sócio benemérito do Mackenzie.

Em 1934/35, clube disputa o Estadual de Basquete e Atletismo

Em 1934 e 1935, o futebol foi deixado de lado, e a diretoria deu ênfase ao basquete (filiado a Liga Carioca de Basket-Ball) e o Atletismo (filiado a Liga Carioca Athletismo).

Campeão do 1º Campeonato da Federação Athletica Suburbana de 1936

O Sport Club Mackenzie se sagrou Campeão do 1º Campeonato da FAS (Federação Athletica Suburbana) de 1936. O Sport Club Abolição ficou com o vice-campeonato tanto nos Primeiros quanto nos Segundos Quadros.

No domingo, às 15h45min., do dia 13 de Junho de 1937, diante de grande público, o Mackenzie venceu o Sport Club Opposição por 1 a 0, na Rua Oliveira Andrade, no bairro da Piedade, na Zona Norte do Rio. O árbitro da peleja foi o Sr. Joaquim Cavalcanti.

O gol do título saiu ainda no primeiro tempo, após passe de Jarbas, o meia esquerda Alípio, chutou forte, sem chances para o goleiro Hugo. Na preliminar, entre os Segundos Quadros, o Opposição venceu por 4 a 0.

Mackenzie: Antonio; Lazaro e Altair; Tinoco, Mario Pinho e Elliot; Waldemar, Goulart(Álvaro), Jarbas, Alípio e Bias.

Opposição: Hugo; Nelson e Nico; Arengueiro, Boffyli e Charuto; Jamelão (Alberto), Marquinho, Amaro, Gereba e Bahiano.

Campeão do Torneio Início da FAS de 1937

No domingo, às 12h30min., do dia 08 de Agosto de 1937, teve início o Torneio Início da FAS (Federação Athletica Suburbana), da Série João Machado, de 1937. O palco do evento, foi na Praça de Esportes, do River Football Club, na  Rua João Pinheiro, no bairro da Piedade, na Zona Norte do Rio.

Na estreia, o Mackenzie bateu o Abolição por 2 a 1. Na sequência dos jogos, o torneio foi paralisado por falta de luz. Assim, a competição foi transferida para a semana seguinte, no campo do Opposição, na Rua Silva Xavier, no bairro da Abolição, na Zona Norte do Rio, que inaugurou os seus refletores.

Assim, no domingo, do dia 15 de Agosto de 1937, o Mackenzie venceu o Mavilis Football Club, do Caju, por 2 a 1, em escanteios, e faturou o Título do Torneio Início da FAS, da Série João Machado, de 1937.

O Mackenzie jogou assim: Antonio; Lazaro e Altair; Elliot, Mario Pinho e Walfredo; Waldemar, Bias, Pomba, Alípio e Álvaro.    

No II Campeonato da Federação Athletica Suburbana de 1937, o Mackenzie fez uma campanha irregular e acabou ficando longe do Bi. Quem se aproveitou foi o Engenho de Dentro Athletico Club, que ficou com o título máximo da FAS.

Vice-campeão no Segundos Quadros do Campeonato da FAS de 1938

No III Campeonato da Federação Athletica Suburbana, pela Série Benedicto Sarmento de 1938, o Mackenzie alugou a Praça de esportes do Sport Club Valim, situado na Rua Ferreira de Andrade, no Cachambi, a fim de disputar a competição.

Na estreia, no domingo do dia 10 de Julho de 1938, O Mackenzie venceu o Adélia, no campo do Engenho de Dentro, pelo placar de 1 a 0. O gol foi assinalado por Gaguinho. O árbitro foi o Sr. João Marques Baptista.

O time vencedor formou assim: Euro; Lazaro e Altair; Ribeiro, Buffet e Mendonça; Waldemar, Gualter, Goulart, Gaguinho e Luiz.

Após o triunfo, o “Alvinegro Mackenzista” oscilou, chegando a ficar na lanterna. Conseguiu até uma recuperação, mas sem chegar entre os primeiros. Melhor fez o Segundos Quadros do Mackenzie que fechou com o vice-campeonato de 1938, graças a desistência do Mavilis Football Club.  

TÍTULOS

Em 1917, o Mackenzie faturou seis troféus: campeão em cima do Everest, Villa Isabel e Sport Club Juiz de Fora/MG (esse jogo aconteceu no domingo, do dia 23 de setembro de 1917, na cidade mineira, com vitória dos cariocas por 2 a 0). E, vice-campeão perdendo para o Bangu Athletico Club, Villa Isabel e Rio de Janeiro.

Em 1918, faturou a Taça Alfredo de Siqueira, vencendo o Americano Football Club por 2 a 1, em General Severiano. Depois faturou outros sete troféus: em cima do Vasco da Gama; Rio de Janeiro, duas vezes; Sport Club Mangueira, um vez; todos no começo do ano. Nos Segundos Quadros, dois títulos, em cima do Flamengo e Americano; além das duas Taça Casa Stamp e Taça José Fernandes.

Além das taças, tiveram sete bronzes, oferecidos pelos Senhores: Abel Fernandes, despachante Freitas, Domingos Costa, Nelson Gareindo, Amadeu Macedo, Silva Manoel Football Club e Polytheama Meyer, pelo concurso havido entre o Americano FC, campeão da Segunda Divisão.

Em 1920, mais quatro troféus diante do Tupy de Juiz de Fora/MG (Taça João Barros Freire), Villa Isabel Football Club (Vila Isabel), Hélios Athletico Club (Catumbi) e Canto do Rio Football Club (Niterói).

Em 1923, se sagrou Campeão do Torneio Início da 1ª Divisão, da LMDT. Em 1926, se sagrou Campeão do Torneio Início da 2ª Divisão, da AMEA. Campeão do 1º Campeonato da FAS (Federação Athletica Suburbana) de 1936. No ano seguinte, faturou o Torneio Início da FAS de 1937.

Outros Títulos

BASQUETE

•          Taça Kanela Adulto masculino 1984

•          Taça Guanabara Adulto masculino 1978

•          Campeonato Estadual Aspirantes masculino 1968

•          Campeonato Estadual Juvenil masculino 1974; 1977 e 1980

•          Campeonato Estadual Infanto-Juvenil masculino 1970; 1971; 1972; 1977; 1978 e 1979

•          Campeonato Estadual Infantil masculino 1960(Torneio Infantil); 1976; 1980 e 1983

•          Campeonato Estadual Mirim masculino 1978/1º ; 1978/2º ; 1979 e 1980(Torneios Mirim), 1981; 1982 e 1984

•          Torneio Mini masculino 1973 e 1974

FUTSAL (Futebol de Salão)

•          Campeonato Metropolitano de Futebol de Salão Adulto masculino 1975

•          Campeonato Estadual Juvenil masculino 1969; 1970 e 1973

•          Campeonato Estadual Infanto-Juvenil masculino 1972; 1973(Junto ao Carioca); 1974 e 1976

•          Campeonato Estadual Infantil masculino 1969; 1970; 1971; 1977; 1978; 1979 e 1980

•          Campeonato Estadual Mirim 1981

•          Campeonato Estadual Pré-Mirim 1981 e 1991 (Junto a Vasco, Grajaú Tênis e Bangu)

•          Campeonato Estadual Fraldinha 1982; 1983 e 1991 (Junto a Vasco, Flamengo e Bangu)

Formações entre 1915 a 1938

Time base de 1915: Ivan Maya de Vasconcellos; Catalão e Euclydes Ferreira (Joel); Laranja (Oswaldo), Sylvio (Eugenio) e Murillo (Gilberto); Malot (Carvalhosa), Sampaio (Danton), Mathias (Zuzu), Bahia (Gilberto ou Sérgio), J. Oliveira (Manoel Marques ou Sampaio). Reservas: Jayme e João Nogueira. Capital: Antonio Mello, o ‘Catalão’.

Time base de 1916: Ivan de Vasconcellos (Malô); Othelo e Joel; Ricão, Ismael Cordovil (Danton) e Graciano (Laranja); Murillo, Mathias, Euclydes Ferreira, Gilberto e Sérgio (Raul). Capitão: Euclydes Ferreira.

Time base de 1917: Ivan de Vasconcellos; Othelo e Joel (Alfredo Silva ou Pinheiro); Sylvio (J. Silva), Cordovil (Hemeterio) e Oswaldo (Almeida); Oscar (Murillo), Mathias (Guaracy), Washington (Agenor), Gilberto (Bahia) e Heitor. Capitão: Othelo Medeiros.

Time base de 1918: Ivan de Vasconcellos; Othelo Medeiros (Zeca) e Juca Lopes (Juvellino); J. Silva, Hemeterio e Heitor Oliveira (Oswaldo); Murillo (Guaracy), Mathias (Floriano), Washington (Rodolpho), Gilberto (Bahia) e Agenor. Capitão: Othelo Medeiros.

Time base de 1919: Batalha; Zeca (Sylvio) e Juca Lopes; Eurico (Norival), Ferramenta (Castilho) e Salomé (Heitor); Guaracy (Murillo), Rodolpho, Mathias, Agenor (Justo) e Washington. Capitão: Othelo Medeiros.

Time base de 1920: Batalha (Luz); Juca Lopes e Gonçalo (Gabriel); Norival (Arlindo), Villa (Avelino) e Salomé (Heitor); Justo (Oswaldo), Neves (Washington), Mathias (Waldemar), Guaracy (P. Lima) e Agenor (J. Silva ou Alyrio). Capitão: Euclydes Motta e depois Waldemar.

Time base de 1921: Batalha (Luiz); Gabriel (Almeida) e Juca Lopes (José Lopes); Arlindo, Avelino (Norival) e Heitor (Cordeiro); Oswaldo (P. Lima), Neves (Washington), Mathias (Ismael), J. Silva (Agenor) e Justo (Alyrio). Reservas: Aramis e Murta. Capitão: Heitor de Oliveira e depois José Pereira Lima, o ‘P. Lima.

Time base de 1922: Batalha (Luiz); Lourival (Gabriel) e Juca Lopes; Norival Arlindo (Hermano) e Oswaldo (Arthur Fleck); Fernandes (Paschoal), J. Silva (Guaracy), Mathias (Allemão), Washington (Ismael) e Reis (Antonio). Capitão: José Lopes e depois Ângelo d’Abreu.

Time base de 1923: Luiz; Osmar (Manduca) e Juca Lopes (Gabriel ou Nicanor); Aristides, Avelino e Washington (Christovão); Fabio (Manoel), Durval (Evaristo), Mathuzalém (Barroso II), Ismael e Agenor (Hugnott).

Time base de 1924: Vieira; Osmar e Juca Lopes; Lucena, Sérgio (Evangelista) e Aristides; Werneck (Arthur Fleck), Ismael (Washington), Othelo (Muniz), Durval e Doca.

Time base de 1925: Raul; Monteiro e Moacyr; Marcelino, Floriano e Moysés; Bidoca, Bonitinho, Mintho, Tuller e Cabral. Reservas: Torres, Christovão e Pedro Helena.

Time base de 1926: Gomes; Pequenino e Lazaro; Nestor, Camillo e Mathias; Dionysio, Bahia, Goulart, Ramiro e Vianna.

Time base de 1927: Gomes; Pequenino e Lazaro; Nestor, Camillo e Mathias; Dionysio, Bahia, Goulart, Ramiro e Vianna.

Time base de 1928: Claudionor; Oswaldo (M. Lopes) e Palmeira (Ultramar); A. Silva, Camillo e Walter (Washington); Cavinha (Baptista), Belfort (Augusto), Athayde, Othelo e Hugnott (Juventino).

Time de 1929: Claudionor (José); Arthur (Alberto) e Palmeira (Pituca); M. Lopes (Mariano), Silva (Alex) e Delphim (Neves); Camillo (Aristheu), Venicio (Bibi), Moacyr (Paulista), Ultramar (Zequinha), Augusto (Alfredo ou Jayme), Amâncio (Sylvio ou Caroço) e Torraca (Protto ou Alvinho).

Time de 1930: Euro (Manoelzinho); Ultramar (Waldemar) e Palmeira (Norival ou Augusto); Washington (Ratão), Amâncio (Ultramar) e Venicio (Napoleão); Alvinho (Torraca), Athayde (Pessoa ou Waldemar), Luiz (Pery ou Álvaro), Campista (Augusto), Oscar (Pequenino) e Taquara (Bias).

Time de 1931: Euro (Oswaldo); Waldemar (Manoelzinho ou Ferreira) e Palmeira (Ultramar); Pará, Napoleão (Messias) e Fiorentino (Guerra ou Zico); Louveira (Loureiro), Zé Luiz, Goulart, Luiz (Mario) e Álvaro II. Reservas: Euro, Lourival, Amâncio, Alvinho, Mendonça, Ribeiro e Bias.

Time de 1932: Manoelzinho; Arthur e Waldemar; Lourival, Pará e Chaves; Vinicio, Loureiro, Sylvio, Goulart e Gradim. Reservas: Ultramar, Álvaro e Alvinho

Time de 1933, 1934 e 1935: Não disputou.

Time de 1936: Euro (Antonio); Lazaro e Altair; Thadeu (Lino ou Tinoco), Isaac (Mimosa) e Elliot (Mario Pinho); Ultramar (Pomba), Waldemar (Zazá), Goulart (Caio ou Arriaga), Jaburu (Jarbas ou Pixinha) e Bias (Alípio).

Time de 1937: Euro (Antonio); Lazaro e Altair; Thadeu (Lino ou Tinoco), Isaac (Mimosa ou Walfredo) e Elliot (Mario Pinho); Ultramar (Pomba), Waldemar (Zazá), Goulart (Caio ou Arriaga), Jaburu (Jarbas ou Pixinha) e Bias (Alípio ou Álvaro).

Time de 1938: Jaguaré (Antonio); Lazaro e Altair; Walfredo (Cito ou Chimbi), Archeti (Ratto ou Duca) e Elliot (Monteiro); Waldemar (Joãozinho), Gualter (Zizo), Ismael (Sylvio ou Zazá), João (Bentevengo ou Antônio) e Bias (Simas ou Luiz). Capitão: Joãozinho.

FONTES: Diversos jornais cariocas

Sport Club Mackenzie – Rio Janeiro (RJ): fundado em 1914, nas cores roxa e branca!

Texto, pesquisa, desenhos (escudo e uniforme): Sérgio Mello

O Sport Club Mackenzie é uma agremiação do bairro do Méier, situado na Zona Norte, da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Um clube com uma história riquíssima, entre descobertas inesperadas, como o clube ter surgido com outra cor, e, talvez ele seja mais antigo, tendo nascido com outro nome.       

No futebol, jogou a Primeira Divisão (de 1921 a 1924), Segunda e Terceira Divisões; participações com destaque no Basquete (campeão em 1984); Futsal, sendo campeão Metropolitano em 1975; Natação, entre outros. Vamos contar um pouquinho desse imponente clube do querido bairro do Méier!  

História: O começo com o nome de Odeon F.B.C.

Um grupo de rapazes fundaram no sábado, do dia 1º de Junho de 1912, o Odeon Foot-Ball Club, cuja Sede (casa dos irmãos Dário Augusto e Floriano Peixoto) e a Praça de Esportes ficavam situados na Rua Salvador Pires (esquina com a Rua Getúlio), nº 21, em Todos os Santos (atual: Méier).

Essa equipe foi o embrião do Mackenzie. No sábado, do dia 1º de Novembro de 1913, quando o jornal O Imparcial colocou uma nota sobre a eleição que definiu a nova diretoria desse clube.

E, dos membros citados, oito fizeram parte da grupo que ajudou a fundar o Sport Club Mackenzie, 135 dias depois: José Rabello Leite Júnior (presidente reeleito em novembro de 1913), Alfredo José Gonçalves Ribeiro (vice-presidente), Thomaz Amaral de Vasconcellos (secretário e depois 1º Tesoureiro), Antonio de Mello Catalão (2º secretário e zagueiro), Floriano Lopes Rodrigues (1º Tesoureiro), Euclydes José Ferreira (Captain geral), Mathias Pinto Ribeiro (Captain do 1º Team), Jayme Ribeiro (ground committée).

Odeon Foot-Ball Club é dissolvido em 1914

No entanto, quatro meses e 13 dias depois, as condições precárias do clube, fizeram com que o grupo de rapazes, reunidos numa festa, a dissolver a agremiação, no sábado, do dia 14 de Março de 1914.  

No time Infantil do Odeon, alguns jogadores que depois jogaram no time de adulto do Mackenzie: Floriano, Oswaldo e Guaracy. Além de tudo isso, outros dois fatos que chamam a atenção: José Rabello Leite Júnior que era o presidente do Odeon também se tornou o 1º presidente do Mackenzie! A Praça de Esportes (Rua Salvador Pires) do Odeon depois passou a ser do Mackenzie.

A 1ª Bandeira do Sport Club Mackenzie

Nasce o Sport Club Mackenzie

O “Alvinegro Mackenzista” foi Fundado na tarde de domingo, do dia 15 de Março de 1914, por um grupo de 14 desportistas do bairro do Méier, da zona Norte do Rio:

Alfredo José Gonçalves Ribeiro, Álvaro Valverde, Arydeu Telles de Souza, Benjamin Blume, Cícero Roberto de Oliveira, Dario Xavier de Brito, Euclydes de Carvalho, M, Floriano Lopes Rodrigues, Floriano Xavier de Brito, Jayme Ribeiro, José Rabello Leite Júnior, Thomaz Amaral de Vasconcellos e Tobias Rabello Leite.

A 1ª Assembléia foi realizada no prédio da Rua Getúlio, nº 153, no Meyer (atualmente: bairro de Todos os Santos). Na ocasião foi definidos a diretoria provisória, com os seguintes associados:

Presidente – Dario Xavier de Brito;

Secretário – Floriano Xavier de Brito;

Thesoureiro – Euclydes José Ferreira;

Capitain – Octacílio Braz.

Esse grupo foi responsável em organizar, a fim de que fosse definido a 1ª Diretoria do clube. Isso aconteceu no domingo, do dia 09 de Agosto de 1914, onde ficou constituída dessa forma:

Presidente – José Rabello Leite Júnior;

Vice-Presidente – Floriano Xavier de Brito;

Secretário – Antonio Janorot;

Thesoureiro – Tobias Rabello Leite;

Capitain – Octacílio Paz.

Você Sabia? 1º Uniforme: roxo e branco

Vida Sportiva (RJ) 1918

Na mesma reunião que definiu a primeira diretoria, foram escolhidas as cores roxa e branca para os uniformes dos jogadores, assim distribuídas: calção branco e jaqueta roxa.

Não foi possível descobrir, com exatidão, quando o clube alterou as suas cores. A data mais próxima, em 25 de abril de 1916, quando foi encontrado a menção do Mackenzie, sendo citado por alvinegro.

Nome foi uma homenagem ao clube paulista Mackenzie College

O nome do clube escolhido, foi uma sugestão de um dos fundadores: o Sr. Benjamim Blume, que propôs o Mackenzie, em homenagem a agremiação futebolística e tradicional instituição paulista da Associação Athletica Mackenzie College. A ideia foi colocada em votação e acabou sendo aprovado na assembléia geral.

Sedes Sociais

A 1ª Sede foi da Rua Salvador Pires (esquina com a Rua Getúlio), nº 21, em Todos os Santos (atual: Méier), que pertencia ao Odeon Football Club. A 2ª Sede era na Rua Ferreira de Andrade, nº 99 (atualmente no local há vários imóveis, inclusive a Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida), no Méier.

A partir de 1917, a Sede social fica até os dias de hoje, na Rua Dias da Cruz, nº 561, no bairro do Méier. É importante esclarecer que: com o passar dos anos, o número (começou com o 107), foi mudando (153, 156, 177), de acordo com o crescimento do bairro. Em abril de 1947, o Mackenzie comprou o terreno do lado da sede, onde foi construído o ginásio.

O clube chegou a ter Sub-sedes, como em 1928, localizado na Aristides Caire (do lado da linha do trem), nº 5, no Méier. Em 1929, alterou a entrada do local, passando para a Rua Arquias Cordeiro, nº 434, no Méier.

Em novembro de 1930, a Sub-Sede passou para o palacete da Rua Mossoró, nº 17 {esquina da Rua Imperial (atual: Rua Aristides Caire)}, no Méier.

No sábado, do dia 30 de Janeiro de 1932, nova mudança: inaugurou a sua Sede (na realidade uma Sub-Sede), na Rua Aristides Caire, nº 162 ou 221, no Méier.

Em 1934, o local possuíam: salão de festas (lindamente decorado), biblioteca, sala da diretoria, secretaria, salão de leitura, bar, vestiários para damas, além de dois confortáveis salões para banho, com todos os aparelhos sanitários exigidos pelo Departamento Nacional de Saúde Pública.

Circunda sua Sede uma vasta varanda que serve de descanso durante os intervalos das contradanças, tendo ainda um parque de diversões, com balanços, etc., para os filhos dos associados e crianças que freqüentavam a sede.    

Praças de Esportes

1914 – A 1ª Praças de Esportes, ficava na Rua Salvador Pires, nº 21 (esquina com a Rua Getúlio), na Estação de Todos os Santos (Atual: Méier). No domingo, do dia 29 de Novembro de 1914, O Imparcial deu uma nota, citando um jogo amistoso entre o Mackenzie e o Sport Club Bohemios.

Na preliminar entre os Segundos Quadros, terminou empatado em 1 a 1. Já no Primeiro Quadros, o Mackenzie atropelou seu adversário pelo placar de 10 a 3.

1916 – o campo do Mackenzie ficava na Rua Mauá (atual Rua Ferreira de Andrade, situado no bairro Cachambi), na estrada do Meyer. Na temporada seguinte mudou de endereço.

1917 – Na tarde de domingo, do dia 16 de Setembro de 1917, o clube inaugurou a sua Praça de Esportes, no Cachambi (hoje é um bairro, mas na época fazia parte do bairro do Méier).

Às 10h30min, o Mackenzie enfrentou o Sport Club Rio de Janeiro. No Segundo Quadros, o time Mackenzista venceu por 4 a 2. Já no 1º Quadros acabou derrotado pelo placar de 1 a 0.

O 1º Quadros formou assim:Ivan de Vasconcellos; Othelo e Alfredo Silva; J. Silva, Hemeterio e Oswaldo; Mathias, Agenor, Gilberto, Murillo e Washington. Capital: Othelo Medeiros.

No jogo enfrentou de fundo, às 16 horas, o São Christovam (do Carioca da 1ª Divisão) venceu por 3 a 0, o Americano Football Club, do bairro Riachuelo, do Carioca da 3ª Divisão.

Um excelente público presente compareceu para o jogo. O Jornal do Brasil assim descreveu: “Revestiu-se de grande brilhantismo a festa sportiva. A concorrência era avultada, notando-se a presença de um número crescido de senhoritas que emprestaram o encanto de sua graça e a bizarria de seus trajes claros, ao aspecto de recinto em festa todo engalanado de bandeirolas.

Na sexta-feira, do dia 1º de Julho de 1927, a diretoria do Mackenzie estava em vias de obter o arrendamento de um terreno, localizado na Rua Jockey Club (atual: Rua Licínio Cardoso), nº 42, no bairro de São Francisco Xavier, a fim de construir a sua Praça de Esportes, cuja dimensão é de 120×90.

1930 – No domingo, do dia 20 de janeiro de 1929, foram iniciadas as obras para a construção do campo e também das quadras de voleibol, basquete e tênis. Cerca de 16 meses depois, a Praça de Esportes foi inaugurada, na terça-feira, às 14h40min., do dia 13 de Maio de 1930, com vitória do Olaria Atlético Clube sobre Mackenzie por 2 a 1. Gols de Norival e Vieira para os olarienses e Athayde para a equipe Mackenzista. O árbitro foi Haroldo Motta (do Mackenzie).

Mackenzie: Manoelzinho; Norival e Palmeira; Ultramar, Napoleão e Taquara; Waldemar, Athayde, Augusto, Luiz e Campista.

Olaria: Amaury; Campos e Aristeu (Nicanor); Aristolino, Bolinha e Claudionor; Fernando, Rubens, Horácio, Vieira e Norival.    

1938 – Na sexta-feira, do dia 29 de Julho de 1930, a diretoria confirmou o contrato de arrendamento do terreno situado na Rua Magalhães Couto, nº 92, no Méier, onde pretendem construir a sua nova Praça de Esportes, tendo o campo de futebol e também a quadra de basquete. A inauguração aconteceu na terça-feira, do dia 18 de outubro de 1938.

Mackenzie ajudou a fundar três Ligas

Na sexta-feira, do dia 28 de Maio de 1915, foi Fundado a Associação Carioca de Football (ACF), tendo a Sede provisória situado na Rua da Saúde, nº 333, no Centro do Rio.

Os clubes fundadores foram: Mackenzie, Pereira Passos Football Club, Municipal Football Club, Confiança Athletico Club, Avenida Football Club e Botafogo Athletico Club.

No ano seguinte, novamente o Mackenzie se fez presente e ajudou na fundação da Liga Municipal de Football (LMF), na quinta-feira, do dia 24 de Fevereiro de 1916 (no mesmo jornal O Imparcial, apresentou outra data de fundação: 13/03/1916), juntamente com Sport Rio Club, Verein Zur Bemegungispide, Club Sportivo Leme e Lisboa Rio Football Club.

No sábado, do dia 22 de Agosto de 1936, foi Fundado a Federação Athletica Suburbana (FAS), pelos seguintes clubes: Engenho de Dentro Atlético Clube (Engenho de Dentro), Sport Club Mackenzie (Méier), Del Castilho Football Club (Del Castilho), Modesto Football Club (Quintino), River Football Club (Piedade), Adélia Football Club (Engenho de Dentro), Sport Club Abolição (Abolição), Club Atlético Central (Engenho Novo), Mavílis Football Club (Caju), Sport Club Oposição (Pilares), Magno Football Club (Madureira) e Argentino Football Club (Cascadura).

Desempenho dentro das quatro linhas de 1914 a 1916

Em 1914, os jogadores mackenzistas realizaram 18 jogos, obtendo 15 vitórias e três derrotas. Podemos citar, no domingo, do dia 24 de Maio de 1914, o Mackenzie venceu o Universal Athletico Club.

E, no domingo, do dia 25 de Outubro de 1914, quando amistosamente, nos seus domínios, o Mackenzie goleou o São João Football Club pelo placar de 9 a 1. O Sr. Floriano Peixoto Xavier de Brito foi o árbitro da partida.

Em 1915, o nível dos seus adversários aumentou, mas o desempenho também: foram 23 jogos, com 16 vitórias, dois empates e cinco derrotas. Em 1916, ajudou a fundar a Liga Municipal de Football (LMF). No Campeonato da LMF foram quatro jogos, com duas vitórias e dois empates. No geral, sob a enérgica direção de Euclydes Ferreira, em 25 jogos, venceu 21 vezes e quatro empates, terminando a temporada sem derrota. 

Vice-campeão do Campeonato Carioca da 3ª Divisão de 1917

Em dezembro de 1916, se filiou na Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT). Em 1917, Othelo de Medeiros foi o capitão do Mackenzie na Liga Metropolitana.

Coube a Othelo o preparo dos conjuntos mackenzistas para a conquista da hegemonia divisional: o que foi extraordinário trabalho dos 22 jogadores de Jaqueta alvinegra, obteve vitória sobre o Esperança, na estreia do Torneio Início de 1917, por 1 a 0, gol de Washington.

No 2º jogo, diante do Hellenico, o Mackenzie venceu por 2 a 0, gols de Mathias e Heitor. Na semifinal, acabou sendo superado pelo Americano por 1 a 0 (gol de Coelho, de pênalti). Na decisão, o Americano e Tijuca empataram sem gols, mas os tijucanos venderam por 3 a 0, em escanteios, ficando com o título.

Ao todo, em 1917, Othelo com seus disciplinados, jogaram 32 vezes, onde conquistaram 22 vitórias, cinco empates e cinco derrotas; marcando 109 gols (média de 3,4 gols por partida)

No Torneio Início da LMDT de 1917, realizado no campo do Smart Athletico Club, em Villa Isabel, o Mackenzie não teve uma boa atuação. Porém, no Campeonato Carioca da 3ª Divisão de 1917, terminou como vice-campeão (26 pontos, em 16 jogos: 13 vitórias e três derrotas; 58 gols pró, 23 gols contra e um saldo positivo de 35), só atrás do Americano Football Club (bairro do Riachuelo), com 27 pontos, em 16 jogos: 12 vitórias, três empates e uma derrota; 64 gols a favor; 14 gols contra e um saldo pomposo de 50 tentos.

Vice-campeão nos Segundos Quadros de 1918

Nos Segundos Quadros, o Mackenzie também terminou em 2º lugar (23 pontos, em 16 jogos: nove vitórias, cinco empates e duas derrotas; 51 gols pró, 30 gols contra e um saldo de 21). O Campeão foi o Esperança (25 pontos, em 15 jogos: 11 vitórias, três empates e uma derrota; 49 gols pró, 17 gols contra e um saldo de 32).

Campeão da Taça Alfredo Siqueira de 1918

No domingo, do dia 27 de Janeiro de 1918, veio uma vitória se tornou celebre na vida desportiva do Mackenzie, sobre o Americano Football Club (bairro do Riachuelo), que vinha de conquistar o título da Terceirona na temporada anterior.

As duas equipes decidiram o título da Taça Alfredo de Siqueira, e a equipe mackenzistas bateu o seu oponente por 2 a 1. Esse jogo, foi realizado no Estádio General Severiano (de propriedade do Botafogo Football Club, atual Futebol e Regatas), na preliminar do amistoso internacional da Seleção Brasileira, que perdeu por 1 a 0 para o Dublin, do Uruguai.

Acesso inédito para a Segundona de 1918, veio com goleada de 10 a 1

Apesar de ter ficado na 2ª posição da Terceirona em1917, o Mackenzie precisou decidir o acesso com o Paladino Football Club, que ficou em último no Carioca da 2ª Divisão de 1917.  

A partida derradeira, aconteceu na tarde de domingo, às 14h45min., do dia 24 de Fevereiro de 1918, no Estádio de General Severiano, no bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio.

O Mackenzie não tomou conhecimento do adversário e aplicou uma sonora goleada de 10 a 1 (lembrando que o mesmo Paladino, dois anos antes aplicou uma goleada no Vasco da Gama pelo mesmo placar. Até hoje essa foi a pior derrota sofrida pelo clube de São Januário). Com esse triunfo, o clube do Méier conquistou o direto de disputar a Segundona da Metropolitana de 1918.

O grande nome do jogo foi o atacante Mathias, autor de seis gols; Guaracy marcou dois; Agenor e Washington  assinalaram um tento cada. Portella fez o único gol do Paladino.

Na etapa final, Mathias fez aos 2 e 7 minutos, marcando quarto gol do Mackenzie. Aos 17 minutos, Portella, de pênalti, fez o tento de honra do Paladino. Aos 21 minutos, adivinha quem fez o quinto gol? Mathias! Três minutos depois, Agenor fez o 6º gol.

Aos 34 minutos, Washington, cobrando pênalti, fez o 7º tento. Aos 36 minutos, foi à vez Guaracy elevar o marcador para 8 a 1. Era um gol atrás do outro e aos 37 minutos, o artilheiro da partida, Mathias fez o 9º gol. Aos 39 minutos, Guaracy aumentou o placar para dois dígitos, dando números finais ao jogo.

Mackenzie: Ivan de Vasconcellos; Othelo e Pinheiro; Hemeterio, Almeida e Oswaldo; Murillo, Guaracy, Mathias, Washington e Agenor. Capital: Othelo Medeiros.

Paladino: Fernando; Octavio e Fernando II; João, José e Jayme; Alberto, Rydio, Ferreira, Atila e Portella.

No primeiro tempo, o Mackenzie abriu o placar logo aos 3 minutos por intermédio de Mathias. Aos 28 minutos, novamente Mathias, cobrando pênalti, ampliou.

Debutou na Segundona de 1918, ficando com o vice-campeonato

No Campeonato Carioca da 2ª Divisão de 1918, da LMDT, o Mackenzie terminou em 2º lugar, tendo o Americano Football Club (bairro do Riachuelo), como o campeão.

No geral na temporada, tendo como capitão, Othelo de Medeiros foram 23 vitórias e 101 gols marcados. O centroforward (atacante) Mathias foi o artilheiro do Mackenzie na temporada com 18 gols assinalados.

De novo: Vice-campeão da Segundona de 1919

O Sport Club Mackenzie no seu terceiro ano voltou a figurar na mesma posição! No Campeonato Carioca da 2ª Divisão de 1920, da LMDT, terminou como vice-campeão. Lembrando que em 1917, ficou em 2º lugar na Terceirona, somando mais três vezes na Segundona.

Ao todo, foram 18 jogos oficias, com 14 vitórias e quatro derrotas (para Palmeiras, Americano e SC Rio de Janeiro). Além disso, triunfou três amistosos: Villa Isabel Football Club (Vila Isabel), Hélios Football Club (Catumbi) e Canto do Rio Football Club (Niterói).

No final da temporada, o capitão, Othelo de Medeiros solicitou licença, sendo substituído pelo desportista Euclydes Motta, então vice-diretor esportivo do clube Mackenzista.

Tri-vice da Segundona em 1920

No Campeonato Carioca da 2ª Divisão de 1919, da LMDT (Liga Metropolitana de Desportos Terrestres), novamente o Mackenzie bateu na trave! Ficando com o vice-campeonato, pelo terceiro ano consecutivo.

O Mackenzie fechou com 24 pontos (18 jogos, com 10 vitórias, quatro empates e quatro derrotas; marcando 51 gols, sofrendo 31 e um saldo positivo de 20) juntamente com o Americano (24 pontos em 18 jogos: com 11 vitórias, dois empates e cinco derrotas; marcando 51 gols, sofrendo 27 e um saldo positivo de 24). O Campeão foi o Carioca que somou 29 pontos (18 jogos, com 13 vitórias, três empates e uma derrota; marcando 52 gols, sofrendo 18 e um saldo positivo de 34).

Nos Segundos Quadros, o Mackenzie ficou na 4ª colocação (21 pontos em 18 jogos: com 10 vitórias, um empate e sete derrotas; marcando 52 gols, sofrendo 46 e um saldo positivo de seis). O Hellenico foi o Campeão com 32 pontos; o Vasco da Gama ficou com o vice (30 pontos) e o Rio de Janeiro em 3º lugar com 22.

Nos Terceiros Quadros, o clube do Méier também fechou na 3ª posição com 10 pontos; atrás do Rio de Janeiro em 3º lugar com 15; o Americano em 2º com 17; e o Campeão Hellenico com 23 pontos.

Fotos Raras, de 1928: Estádio do Fluminense Football Club – Rio de Janeiro (RJ)

Fotografias tiradas, em 1928, por dois ângulos distintos do estádio do Tricolor das Laranjeiras, na partida entre o Fluminense e o Botafogo, tendo em 1º plano as quadras de tênis e ao fundo o casario do bairro do Flamengo com as palmeiras da Rua Paissandu, tomada do Morro Mundo Novo.

Berço do futebol nacional, o campo das Laranjeiras, localizado na sede do Fluminense, foi o palco do primeiro jogo da história da Seleção Brasileira, em 1914. A partida foi um amistoso contra os ingleses do Exeter City e os brasileiros levaram a melhor, vencendo por 2 a 0.

Ali, cinco anos depois, seria erguido o histórico Estádio das Laranjeiras, também conhecido como Estádio Manoel Schwartz. Construído para que o Brasil pudesse sediar o Campeonato Sul-Americano de Seleções em 1919, o Estádio das Laranjeiras foi o 1º do país.

A iniciativa da construção partiu de Arnaldo Guinle, patrono e presidente do Fluminense de 1916 a 1931. No 1º jogo do Sul-Americano de Seleções, competição hoje denominada Copa América, o Brasil enfrentou e goleou o Chile por 6 a 0. Realizada em 11 de maio de 1919, a partida marcou o primeiro jogo oficial do estádio.

Sete dias depois, as Laranjeiras receberia o primeiro Brasil x Argentina no país. Vitória do Brasil por 3 a 1. Mais tarde, a Seleção se sagraria campeã diante do Uruguai.

Em 1922, com recursos próprios e novamente por iniciativa do presidente Arnaldo Guinle, o Tricolor ampliou seu estádio, com capacidade de 18 mil para 25 mil torcedores, para sediar os jogos Latino-Americanos, evento que celebrava o centenário da independência do Brasil.

A sede das Laranjeiras foi o palco da competição, que foi realizada com pouco auxílio do poder público. Ainda naquele ano, o Brasil seria novamente o anfitrião do Sul-Americano de Seleções com as Laranjeiras como cenário. O bicampeonato veio com uma vitória por 3 a 0 sobre o Paraguai.

Parte importante da história da Seleção Brasileira, o Estádio das Laranjeiras é conhecido como o estádio onde o Brasil jamais perdeu. Entre 1914 e 1918, foram 18 jogos da verde e amarela nas Laranjeiras e nenhuma derrota.

A última conquista do Seleção no Estádio das Laranjeiras foi a Copa Rio Branco em 1931, quando o Brasil venceu o Uruguai por 3 a 2, com gols de Nilo, jogador com brilhante passagem pelo Fluminense.

Já o Tricolor disputou partidas no estádio até 2003, totalizando 842 jogos nas Laranjeiras. O estádio recebeu os treinos, as coletivas de imprensa e toda a preparação dos jogadores do Fluminense até 2016, quando foi inaugurado o CT da Barra da Tijuca.

FOTOS: site Levy Leiloeiro

FONTE: site do Fluminense F.C.

Seleção Brasileira: a história dessa foto rara de 1963!

Uniforme de treino

A CBD (Confederação Brasileira de Desportos), por meio do técnico Aymoré Moreira convocou 29 jogadores, na terça-feira, do dia 05 de Fevereiro de 1963, para o Sul-Americano da Bolívia (atual Copa América), que transcorreu entre os dias 10 a 31 de março daquele ano.

O chefe da delegação Canarinho foi Edgar Leite de Castro; secretário, Edson de Oliveira; delegado, Abílio de Almeida; médico e supervisor, Hilton Gosling; técnico, Aymoré Moreira; assistente, Mario Celso de Abreu, o Marão; dentista, Mário Trigo; massagista, Eduardo Santana, “Pai Santana”; sapateiro e cozinheiro, Aristides; roupeiro e almoxarife, Ubirajara Ferreira.    

 A relação dos jogadores convocados:

Mineiros: Marcial (goleiro, Atlético-MG); Procópio (zagueiro, Atlético-MG); Massinha (lateral-direito, Cruzeiro); Geraldino (lateral-esquerdo, Cruzeiro); Hilton Oliveira (ponta-esquerda, Cruzeiro); Rossi (atacante, Cruzeiro); Luís Carlos (atacante, Cruzeiro); Amaury (cabeça-de-área, Cruzeiro); Marco Antonio (atacante, América Mineiro); Ari (América Mineiro); Nerival (meia, Cruzeiro); Fifi (meia-atacante, Atlético-MG).

Cariocas: Ubirajara (goleiro, Bangu); Mario Tito (zagueiro, Bangu); Itamar (lateral-esquerdo, America); Jorge (lateral-direito, America); Altamiro (atacante, São Cristóvão).

Paulistas: Henrique (goleiro, Corinthians); Ferrari (lateral-esquerdo, Palmeiras); Tarciso (zagueiro, Palmeiras); Píter (zagueiro, Comercial de Ribeirão Preto); Ílton Vaccari (meia, Guarani); Almir da Silva (atacante, Taubaté); Tião Macalé (meia, Guarani); Joaquinzinho (Juventus); e Oswaldo (atacante, Guarani)

Gaúchos: Flávio Minuano (atacante, Internacional); Cláudio Danni (zagueiro, Internacional).

Seleção Brasileira de Futebol (1963)
EM PÉ (esquerda para a direita): Henrique (Corinthians/SP), Jorge (America/RJ), Mario Tito (Bangu/RJ), Ílton Vaccari (Guarani/SP), Píter (Comercial-SP) e Itamar (Madureira);
AGACHADOS (esquerda para a direita): Altamiro (São Cristóvão/RJ), Flávio Minuano (Inter/RS), Joaquinzinho (Juventus/SP), Tião Macalé (Guarani/SP), Oswaldo (Guarani/SP) e  “Pai” Santana (massagista).

O treinador no Sul-Americano foi Mario Celso, o ‘Marão’, tendo Aymoré Moreira na supervisão.

Os convocados se apresentaram no domingo, do dia 10 de Fevereiro de 1963, na Sede da CBD, de onde seguiram para a Colônia de Férias do SESC, em Venda Nova, em Belo Horizonte/MG para o início dos treinos.

Curiosidade

Na lista apresentada pela CBD, o lateral-esquerdo Itamar, constava como jogador do Madureira Atlético Clube, porém, um mês antes da convocação o atleta tinha sido vendido para o America Football Club

No sábado, do dia 02 de Fevereiro de 1963, a diretoria do Tricolor Suburbano recebeu o valor de Cr$ 3 milhões e mais os passes de dois jogadores: Nai e Domingos e o direito de escolher outro jogador do elenco do America, caso Domingos não quisesse se transferir para Conselheiro Galvão.  

Segundo o contrato firmado, O America pagou a Itamar Cr$ 1 milhão, a título de luvas, e mais um salário mensal de Cr$ 70 mil. 

Sobre a foto: Brasil A x Cruzeiro e Brasil B x Atlético-MG  

Na tarde da segunda-feira, do dia 18 de Fevereiro de 1963, a Seleção Brasileira foi divida entre A (titulares) e B (reservas). Então, a Seleção A enfrentou o Cruzeiro, empatando em 1 a 1. Já a Seleção B jogou e venceu o Atlético Mineiro pelo placar de 3 a 1.

Estádio Juscelino Kubitschek de Oliveira, no bairro Barro Preto, em BH

Ambos os jogos-treinos, foram realizados no Estádio Juscelino Kubitschek de Oliveira (capacidade para 15 mil pessoas, de propriedade do Cruzeiro), no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte.

Um público regular, que gerou uma Renda de Cr$ 336.600,00, com ingresso vendidos a Cr$ 100,00.

O ensaio constou de quatro etapas, a primeira e terceira reservada a Seleção A x Cruzeiro e as demais para a Seleção B x Atlético-MG.

1ª Etapa

Na primeira fase, que teve a duração de 30 minutos, Seleção A e Cruzeiro empataram em um tento, com gols de Ari para o Escrete Canarinho aos 10 minutos, em jogada individual, iludiu vários adversários, terminando por passar por Norival e chutar, sem defesa para Tonho. Em seguida, após boa troca de passes entre Elmo e Emerson, culminou com ótimo lançamento para Antoninho que marcou para Raposa.

2ª Etapa

Depois, foi à vez da Seleção B x Atlético-MG, que durou meia-hora, sem abertura de contagem.   

3ª Etapa

Retornaram a Seleção A e Cruzeiro, por mais 30 minutos, o melhor momento foi um pênalti a favor do Brasil, aos 8 minutos, mas que o goleiro Mussula voou, espalmando para escanteio. O placar permaneceu inalterado, ficando em 1 a 1.

4ª Etapa

Para finalizar, mais meia-hora para Seleção B x Atlético-MG. Logo aos 5 minutos, o Brasil abriu o placar. Joaquinzinho fez excelente passe para Altamiro que driblou o goleiro e colocou  a bola rente a trave.

Aos 26 minutos, Oswaldo escapou pela direita e deu passe para Flávio Minuano, que se aproveitou da indecisão de Bueno para marcar o segundo da Seleção.  

Dois minutos depois, era a vez de Flávio Minuano fazer ótimo lançamento para Joaquinzinho que tocou na saída do arqueiro atleticano. Nos acréscimos, Mario Jorge deu chute fraco, mas o goleiro Ubirajara falhou, permitindo o gol de honra do Galo.

Treinador gostou do que viu

O técnico Aymoré Moreira não pode contar com o zagueiro Procópio Cardoso, Almir e Luís Carlos, todos lesionados. O treinador gostou do desempenho: “Pouco a pouco, vamos armando a seleção ideal“, completou Aymoré, que no dia seguinte dispensou o meia Fifi, do Atlético-MG, por não ter se apresentado juntamente com os demais atletas.

Sul-Americano de 1963: Brasil faz campanha ruim

Apesar da satisfação de Aymoré Moreira, o desempenho no Sul-Americano de Futebol, na Bolívia, foi decepcionante. Sete países participaram do torneio onde se enfrentaram em turno único.

A Seleção Brasileira terminou na 4ª posição, com cinco pontos em seis jogos: duas vitórias, um empate e três derrotas; marcando 12 gols, sofrendo 13 e um saldo negativo de um. A campeã invicta foi a Bolívia (11 pontos), com o Paraguai em segundo (nove), e a Argentina na 3ª colocação (sete).

SELEÇÃO BRASILEIRA ‘A’        1          X         1          CRUZEIRO (MG)

LOCALEstádio Juscelino Kubitschek de Oliveira, no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte/MG
CARÁTERJogo-treino
DATASegunda-feira, do dia 18 de Fevereiro de 1963
RENDACr$ 336.600,00
PÚBLICO3.366 pagantes
ÁRBITROGraça Filho (FMF – Federação Mineira de Futebol)
AUXILIARESJosé do Patrocínio (FMF) e Lúcio Alves (FMF)
BRASIL AMarcial (Henrique); Massinha, William, Cláudio e Geraldino; Ílton Vaccari e Amaury; Nerival, Rossi, Marco Antônio e Ari. Técnico: Aymoré Moreira
CRUZEIROTonho (Mussula); Juca, Raul (Vavá), Benito Fantoni (Dilsinho) e Jairo; Nuno e Nelsinho (Raul); Antoninho, Elmo, Émerson (Dirceu) e Norival. Técnico: Leonízio Fantoni, ‘Niginho’
GOLSAri aos 10 minutos (Brasil); Antoninho aos 11 minutos (Cruzeiro), no 1º Tempo

SELEÇÃO BRASILEIRA ‘B’        3          X         1          ATLÉTICO MINEIRO (MG)

LOCALEstádio Juscelino Kubitschek de Oliveira, no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte/MG
CARÁTERJogo-treino
DATASegunda-feira, do dia 18 de Fevereiro de 1963
RENDACr$ 336.600,00
PÚBLICO3.366 pagantes
ÁRBITROGraça Filho (FMF – Federação Mineira de Futebol)
AUXILIARESJosé do Patrocínio (FMF) e Lúcio Alves (FMF)
BRASIL BHenrique (Ubirajara); Jorge, Mario Tito, Píter e Itamar; Ílton Viccari e Tião Macalé; Altamiro, Joaquinzinho, Flávio Minuano e Oswaldo.
ATLÉTICO-MGFábio; Coelho, Eduardo, Bueno e Klébis; Dinar (Zico) e Fifi (Afonsinho); Toninho (Maurício), Nilson (Carlinhos), Mário Jorge e Noêmio. Técnico: Wilson de Oliveira
GOLSAltamiro aos 5 minutos (Brasil); Flávio Minuano aos 26 minutos (Brasil); Joaquinzinho aos 28 minutos (Brasil); Mário Jorge aos 37 minutos (Atlético-MG), no 2º Tempo.

Pesquisa, texto e redesenho do escudo e uniforme: Sérgio Mello

FOTO: Acervo de Memória Setembrina (@setedesetembrofcbh)

FONTES: Jornal dos Sports – Diário de Notícias (RJ) – Correio da Manhã (RJ)

Escudo de 1968: Paysandu Athletico Club – Rio de Janeiro (RJ), Campeão Carioca de 1912

O Paysandu Athletico Club é uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). A sua Sede social atual está localizada na Avenida Afrânio de Melo Franco, nº 330, no bairro do Leblon, na Zona Sul do Rio (RJ).

Breve história do clube

1885 – A 2ª metade do século XIX foi marcada pela entrada do Brasil na era industrial e, consequentemente, também pela forte presença de imigrantes europeus, atraídos pelas novas oportunidades de uma economia em grande expansão. Graças a uma série de acordos entre Brasil e Inglaterra, podemos destacar o grande número de imigrantes ingleses, que desfrutavam de condições extremamente favoráveis para se estabelecer por estes lados. Porém, longe de sua terra natal era grande a saudade da família, dos amigos, de sua cultura e de seus hábitos – dois deles determinantes para a nossa história: o hábito de freqüentar os “social clubs” e, principalmente, o de praticar esportes, ambos inexistentes no Brasil daquela época.

Nasce o Rio Cricket

1872 – Na quinta-feira, do dia 15 de agosto de 1872, um grupo de jovens ingleses apaixonados pela prática de esportes funda o que seria a primeira semente do Paissandu Atlético Clube: uma agremiação chamada Rio Cricket Club, num terreno alugado na Rua Berquó (atual General Polidoro), em Botafogo, onde criaram um “ground” para a prática do cricket, esporte amplamente difundido na Inglaterra.

Mudança do nome: Paysandu Cricket Club

1880 – Devido às limitações do terreno, que não permitia a prática de outros esportes, e temendo que o crescimento da região acabasse com o campo, no ano de 1880 o clube muda-se para um terreno alugado na Rua Paysandu, nº 159/203/215, no bairro do Flamengo, na zona sul do Rio. O espaço, de propriedade do Conde D’Eu, estava localizado exatamente em frente à sua residência com a Princesa Isabel. É neste terreno da Rua Paysandu que o Clube ganha sustentação e passa a chamar-se Paysandu Cricket Club, em homenagem à sua nova localização. Na nova sede, o ground de cricket ganha uma pista de corrida em toda a sua volta, o que permite a prática de esportes atléticos. Outras importantes melhorias foram a construção de quadras de tênis e de um pavilhão para abrigar as senhoras que vinham assistir aos jogos, dentre elas a Princesa Isabel, que, grande apreciadora da prática de esportes, era presença constante nos jogos e campeonatos.

Chega ao Rio a 1ª bola e depois clube estreia no Estadual

1898 – Oscar Cox, filho de um dos fundadores do Clube traz da Suíça a 1ª bola de futebol para o Rio de Janeiro. Em 1906, debutou no Campeonato Carioca da 1ª Divisão, terminando com em 2º lugar. Em 1907, fechou a competição na 3ª colocação. Em 1908 e 1911, acabou na 5ª e 4ª posições, respectivamente.

Em 1912, o Paysandu se tornou o 1º e único time inglês a ser campeão carioca de futebol, conquistando a “Taça Colombo“. Anos mais tarde, o Clube muda novamente seu nome para Paysandu Athletic Club.

Clube é obrigado a trocar de bairro

1932 – Após a queda do Império e as sucessivas mudanças de propriedade do terreno, o Paissandu é obrigado a deixar o local onde havia passado seus últimos 50 anos e procurar um novo espaço para sua sede. Graças à boa vontade e à simpatia pelo esporte, a Light & Powers aluga a um preço bastante amigável um terreno de sua propriedade na Rua Siqueira Campos, em Copacabana, que passa a sediar o Clube. Porém, o tamanho do terreno era sensivelmente menor do que o antigo, fazendo com o clube se limitasse à prática de tênis e do bowls.

Novamente foi obrigado a mudar de Sede

1952 – Light & Powers vende o terreno da Rua Siqueira Campos e novamente o Clube perde a sua sede. Os sócios passam a utilizar a Embaixada Britânica para praticar esportes, e a Christ Church, em Botafogo, para suas reuniões administrativas.

Inauguração da atual Sede

1953 – Após um período de total indefinição, finalmente a então Prefeitura do Distrito Federal cede o terreno da Avenida Afrânio de Melo Franco, onde ainda hoje está o Clube. Apesar de ser uma área bastante privilegiada, trazia também grandes desafios. À primeira vista mal poderia ser considerado terreno, tamanha era a quantidade de água que precisava ser aterrada. Os vizinhos também eram bastante diferentes dos de hoje. De um lado, a Favela da Praia do Pinto, do outro, a Favela de Ilha das Dragas. E para todo lugar que se olhasse, lixo e mais lixo.

1956 – Na segunda-feira, do dia 31 de dezembro, após quatro anos sem sede, o Clube é finalmente reinaugurado. A princípio conta apenas com um barracão, onde ficavam um bar, sala de estar e salão de jogos. Ao longo do tempo foram sendo construídas as quadras de tênis, vestiários, o gramado do bowls e a piscina.

1963 – O Paysandu Athletic Club inaugura sua nova sede social, no bairro do Leblon, projetada por Rolf Hütner e inspirada nas formas de Oscar Niemeyer. Com a nova sede, a vida social do clube ganha nova vida. Com o passar os anos, o nome em inglês se aportuguesou: Paissandu Atlético Clube, nada mais brasileiro e carioca.

Caneca de 1968

O 1º Campeonato Carioca o Paysandu ficou com o vice

O 1º Campeonato Carioca de 1906, foi organizado por seis clubes:  Paysandu, Fluminense, Rio Cricket, Botafogo, Bangu e Football and Athletic. Na ocasião, o Paysandu preferiu jogar no campo da Rua Guanabara, do Fluminense, em detrimento do campo da Rua Paysandu, que era usado apenas para treinos e amistosos. Ao final do campeonato de 1906, o Paysandu foi vice-campeão, terminando a competição quatro pontos atrás do Fluminense.

Campeão Campeonato Carioca da 2ª Divisão em 1910

Nos campeonatos seguintes, o Paysandu não obteve muito sucesso. Chegou a jogar o Campeonato Carioca da 2ª Divisão em 1909 e 1910, sendo campeão do certame no segundo ano. Porém, sua maior glória viria em 1912.

Paissandu Atlético Clube/Divulgação

Título Inédito no Campeonato Carioca de 1912

Em 1912 marcou o primeiro duelo da dupla Fla-Flu, além da saída do Botafogo da Liga Metropolitana de Sports Athléticos, que se filiou à Associação de Football do Rio de Janeiro. Porém, na competição organizada pela LMSA, que era a mais forte, o título ficou com o Paysandu Cricket Club. Além do time da azul e branco, Mangueira, São Cristóvão, Fluminense, Bangu, Flamengo, America e Rio Cricket também disputaram o certame.

Várias vitórias foram marcantes, como os 5 a 0 no Fluminense. O Bangu foi goleado duas vezes, 10 a 1 e 6 a 0. Já nos jogos contra o Mangueira, dois verdadeiros massacres, 12 a 0 e 11 a 1. No domingo, do dia 20 de outubro de 1912, o Paysandu venceu o Fluminense por 4 a 2 e conquistou a taça, ficando dois pontos à frente do Flamengo, o vice-campeão.

O time base do campeão era o seguinte: Coggin; Pullen e Smart; Wood, Tom Robinson e Maclntyre; Monk, Sidney Pullen, Robinson, Leslie Pullen e Martin. Todos descendentes de ingleses.

A campanha de 1912 foi a seguinte: 14 jogos disputados, com 11 vitórias, dois empates e apenas uma derrota (1 a 0 para o América, em 28 de julho, ainda no 1º turno); marcando incríveis 64 gols, sofrendo 13, ficando com o saldo positivo de 51 gols.

FOTO de 1907
EM PÉ (esquerda para a direita): W. Murray, C.F. Cruikshank e H.C. Pullen;
AGACHADOS (esquerda para a direita): H. Wood, J. Robinson e H.B. Freeland;
SENTADOS (esquerda para a direita): J.P. Hampshire, Wildine, Calvier, L. Yeats e C.C. Robinson.
CLUBESPGJVEDGPGCSG
1ºPaysandu C.C. (Campeão)241411216413+51
2ºC.R. Flamengo221410226516+49
3ºAmerica F.C.20149233716+21
4ºRio Cricket Club17147342919+10
5ºFluminense F.C.16147252725+2
Bangu A.C.51421112451-27
6ºSão Cristóvão A.C.51421111046-36
8ºS.C. Mangueira31411121079-69
Classificação Final do Campeonato Carioca da 1ª Divisão de 1912

Para se ter noção da façanha alcançada pelo Paysandu, até hoje, mais de 100 anos depois que o torneio começou a ser disputado, somente dois clubes conseguiram o título estadual no futebol, além dos quatro grandes, América e Bangu: o Paysandu, em 1912, e o São Cristóvão, em 1926.

1914, muda o nome e abandona o futebol   

O futebol do clube não durou muito tempo, apesar do título. O clube abandona a prática oficial do esporte bretão em 1914, e passa a se chamar Paysandu Athletic Club. Com o fim do futebol o campo da Rua do Paysandu foi alugado pelo Flamengo. Confira como terminou a classificação final do Campeonato Carioca de 1914:

PosTimePGJVEDGPGSSG
1ºCR Flamengo19128312415+9
2ºAmerica FC17128133010+20
Botafogo FC17127322412+12
4ºFluminense FC16127233617+19
5ºRio Cricket Club6123092535-10
6São Cristóvão AC5121381541-26
7Paysandu AC4121291236-24

Em suma, no futebol, o Paysandu participou das primeiras edições do Campeonato Carioca da 1ª Divisão, em sete oportunidades: 1906, 1907, 1908, 191119121913 e 1914. No Campeonato Carioca da 2ª Divisão, foram duas participações: 1909 e 1910.

Dias atuais

Atualmente, o clube se intitula Paissandu Atlético Clube, onde é comum a prática de esportes como tênis, squash, bowls, dentre outros esportes. Também possuí áreas de lazer como: Piscina, Sauna, Restaurantes, Salão de Beleza, Massagens e muito mais.

Em 2006, especialmente, o clube voltou a disputar uma partida de futebol após quase 92 anos, nos jogos comemorativos dos 105 anos do futebol no estado do Rio (realizados na sede do Rio Cricket).

Por não possuir mais departamento de futebol ou jogadores, o clube pegou “emprestado” o time principal do Tombense Futebol Clube, de Minas Gerais, que gentilmente cedeu jogadores para a partida especial. O Paissandu venceu o Rio Cricket por 2 a 1.

FOTOS: Acervo de Auriel de Almeida (caneca) – Acervo do Paissandu ACLivro “Paissandu Atlético Clube: pioneiro do esporte no Rio de Janeiro, 2001”

FONTES: Wikipédia – livro “Paissandu Atlético Clube: pioneiro do esporte no Rio de Janeiro, 2001”, dos autores Vitor e Patrícia Iorio – Site oficial do clube

Amistoso estadual de 1965: Entrerriense F.C. (RJ) 1 x 8 Botafogo F.R. (RJ)

Por: Sérgio Mello

Aproveitando o feriado nacional, do Dia da Independência do Brasil, na tarde de terça-feira, do dia 07 de Setembro de 1965, o Botafogo foi até o município de Três Rios/RJ para enfrentar, em amistoso, o Entrerriense Futebol Clube, no Estádio Odair Gama.

O clube da Estrela Solitária que recebeu a cota de Cr$ 5 milhões, livre de despesas – se apresentou com todos os seus titulares. A Delegação Alvinegra foi composta pelo vice-presidente do Glorioso, Brandão Filho, que foi quem chefiou; o diretor João Citro; o médico Lídio Toledo; o técnico Daniel Pinto; o massagista Bento Mariano; o roupeiro Aloísio Araújo e mais 18 jogadores: Manga, Joel Martins, Zé Carlos, Gerson, Rildo, Garrincha, Sucupira, Jairzinho, Othon Valentim, Paulistinha, Aírton, Roberto, Hélio, Zé Maria, Dimas, Marcos, Bianchini e Roberto II.

Os preços cobrados foram inéditos na região sul-fluminense. Uma cadeira numerada custou Cr$ 6 mil, a arquibancada coberta Cr$ 4.500,00, arquibancada descoberta Cr$ 4 mil. O diretor de esportes do Entrerriense, Sr. Remo Richi, informou que após a partida seria sorteado um carro zero quilometro, entre os torcedores presentes.

EM PÉ (esquerda para a direita): Adilson, Joel Martins, Delvaux, Manga, Violeta, Marcos, Mido, Zé Carlos, Joãozinho, Gerson, Gil, Zé Soquete, Paulo, Paulistinha, Joãozinho II e Barra Mansa;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Samuca, Rildo, Batista, Mané Garrincha, Roberto Pequeri, Sucupira, Vitorino, Jairzinho, Mesquita, Othon Valentim e Abílio (convidado do Entrerriense).

Fogão irresistível!

Sobre a partida, o Botafogo goleou o Entrerriense pelo placar de 8 a 1. Destaque para Jairzinho, autor de três gols; Sucupira e Gerson, marcaram dois tentos cada e Bianchini que completou para os alvinegros. A renda quebrou todos os recordes da região com mais de Cr$ 15 milhões de cruzeiros arrecadados.

Com uma atuação de alta qualidade técnica, o Botafogo foi para o intervalo goleando por 5 a 1. Na etapa final, o técnico Daniel Pinto fez sete alterações de uma vez. Mesmo assim, o Alvinegro carioca não perdeu o pique e marcou mais três vezes, fechando o placar. Logo após o jogo, a delegação regressou ao Rio, chegando por volta das 22 horas.

ENTRERRIENSE F.C. (RJ)         1          X         8          BOTAFOGO F.R. (RJ)

LOCALEstádio Odair Gama, na Rua Carlos Ribas, nº 89, no Centro de Três Rios (RJ)  
CARÁTERAmistoso Estadual
DATA3ª-feira, do dia 07 de Setembro de 1965
RENDACerca de Cr$ 15 milhões de cruzeiros
ÁRBITRONivaldo Santos (Federação Carioca de Futebol)
ENTRERRIENSEPaulo (Delvaux), Mido (Samuca depois Tibúrcio), Gil, Zé Soquete e Adílson; Joãozinho e Batista (Odir); Vitorino (Joãozinho II), Abílio (Violeta), Roberto Pequeri e Mesquita.
BOTAFOGOManga (Hélio); Joel Martins, Zé Carlos (Zé Maria), Paulistinha e Rildo (Dimas); Marcos (Aírton) e Gerson; Garrincha (Roberto), Jairzinho (Bianchini), Sucupira e Othon Valentim (Roberto II). Técnico: Daniel Pinto.
GOLSJairzinho aos 6, 25 e 41 minutos (Botafogo); Gerson aos 15 minutos (Botafogo); Sucupira aos 30 minutos (Botafogo); Abílio aos 44 minutos (Entrerriense), no 1º Tempo. Gerson aos 18 minutos (Botafogo); Bianchini aos 25 minutos (Botafogo); Sucupira aos 42 minutos (Botafogo), no 2º Tempo.
Estádio Odair Gama (Capacidade para 10 mil pessoas)

Desenhos dos escudos e uniformes, pesquisa e texto: Sérgio Mello

FOTOS: Página no Facebook “Futebol Arte”Foursquare “Entrerriense Futebol Clube”

FONTES: Jornal dos Sports – O Fluminense (RJ) – O Jornal (RJ)

Social Ramos Clube – Rio de Janeiro (RJ): História entre 1945 a 1965. Ronaldo Fenômeno jogou em 1989

Por: Sérgio Mello

Normalmente, as minhas postagens se limitam ao futebol de campo. Mas nesta, vou abrir uma exceção. Um clube que foi um dos mais badalados e prestigiados entre os anos 50 a 80. E que na década de 90, entrou em crise e, aos poucos está se reerguendo para a felicidade dos moradores de Ramos e adjacências. Esse clube nunca enveredou no futebol de campo, mas ajudou para o forjamento de vários craques, entre eles: Ronaldo Fenômeno!

História detalhada entre 1945 a 1965

O Social Ramos Clube (SRC) é uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). A história começou no “Bar Ferro de Engomar“, onde um grupo de rapazes se reuniam aos domingos pela manhã, elaborando a criação de clube para congregar todos os moradores do bairro de Ramos.

A ideia do clube ganhou corpo e as solidariedades foram aumentando cada vez mais até que foi oficializado a Fundação no domingo, do dia 22 de Abril de 1945, com o nome de “Centro Progressista e Social de Ramos (CPSR)“, numa reunião realizada no Colégio Cardeal Leme, situado na Rua Dr. Miguel Vieira Ferreira, nº 646, em Ramos.

Na ocasião estiveram presentes 31 pessoas: Henrique Bonilha, Dr. Enio de Faria, Ministro Antônio Francisco Carvalhal, Dr. Antônio Mourão Vieira Filho, Senador José Pires Rolita, Ivo de Pinho Beato, Norberto Alves Espinha, J. A. Barros, Dr. Manoel Esteves de Sá, Te. Joaquim Silva, Abel Augusto de Siqueira, Dr. Ademar dos Santos Pinto, Amadeu Inocêncio Fonseca, Dr. Percio Gomes de Melo, Antonio da Silva Adonias, Américo José de Carvalho, J. Cochoféu Guimarães, Célio da Silva Monteiro, Vicente Varca, Lamartine Pinto de Oliveira, Ernesto Lourenço da Silva, Alfredo Portela, Mário Júlio Matos Ramos, Altamiro Luís da Silva, José Laureano Nova Lago, Dionísio Trindade, Sorcher Fisch, A. Sousa e O. Santos, Marcelino Firmino Pinto, João de Paiva e Almeida, Dr. Euclides Veloso Faria e Artur Alves da Cunha.

Após a fundação, o CPSR funcionou, provisoriamente, na Rua Uranos, nº 1.063, que era o escritório da União Panificadora Fluminense, gentilmente cedida pelo Sr. Antonio da Silva Adonias.

1ª Sede Social

Em meados de 1945, por decreto do então Ministro da Guerra, o general Eurico Gaspar Dutra extinguindo os tiros de guerra, o Centro Progressista e Social de Ramos foi beneficiado, ganhando as dependências e o patrimônio do Tiros de Guerra 115, situado na Rua Peçanha Povoas, nº 52, na estação de Ramos.

O clube se instalou na sua 1ª Sede no domingo, do dia 09 de dezembro de 1945. Quatro meses depois, no domingo,do dia 28 de Abril de 1946, foi inaugurada as suas remodelações festejada com grande pompa.   

Com 60 sócios que pagavam a mensalidade de 10 cruzeiros, o CPSR tinha inicialmente como objetivo, cuidar tão somente dos serviços jurídicos, contábeis e médicos dos seus associados, sem, todavia, deixar de promover festas sociais.

Clube altera o nome em 1946

E foram justamente as festas levadas a efeito que proporcionaram uma maior convivência e congraçamento da gente de bem do bairro de Ramos. Nasceu então a idéia da mudança do nome do clube que ecoava muito bem na época por causa dos partidos políticos.

Revista do Social Ramos Clube – 1945

E assim, no domingo, do dia 12 de Maio de 1946, o nome foi alterado para Social Ramos Clube, nome sugerido pelo Comissário Augusto Barreira aprovando-se a ideia de José Pires Rolita para a confecção da bandeira, flâmulas e distintivos.

Sede atual adquirida em 1948

Ficara igualmente estabelecido um número limitado de 300 sócios proprietários que foi aumentado gradativamente. Em 1948, com cerca de 1 mil sócios, era necessário um espaço maior.

O extenso terreno de uma área total de 2.676 metros quadrados, na esquina entre as ruas Áureliano Lessa e Miguel Ferreira no valor de 360 mil cruzeiros era o local ideal para a construção da sua nova Sede. O clube efetuou o pagamento de dois terços do valor fixado para a aquisição.

Então, na tarde de sexta-feira, do dia 16 de Janeiro de 1948, no Cartório do Tabelião Raul Sá, à Rua do Rosário, no Centro do Rio, foi pago a importância de 96 mil cruzeiros, referente ao saldo do débito restante para com o último dos três proprietários da área adquirida.

Assim, no terreno foi erguido a Sede social – onde até hoje habita o Social Ramos Clube, na Rua Áureliano Lessa, nº 97, em Ramos – na gestão do Dr. Ênio de Faria, prosseguindo na presidência de David Mendes e posteriormente pelos presidentes Valdemar Nunes de Morais e Joaquim Coelho dos Santos, quando foi então batida a 1ª pedra fundamental, no domingo, às 10 horas, do dia 31 de Dezembro de 1950.

Clube muda de patamar e se torna um dos melhores do país

No princípio tudo era flores. O clube começava a crescer. A política reinante, todavia, impediu o seu progresso, até terça-feira, do dia 22 de Março de 1955 quando o prestigioso desportista Adriano Rodrigues foi eleito presidente do clube.

O dirigente iniciou a campanha de soerguimento do Social Ramos Clube. Ao assumir, encontrou um clube com um saldo de 400 cruzeiros em dinheiro e com uma dívida de 38 mil cruzeiros. Adriano Rodrigues e sua diretoria elevaram o clube às culminâncias tanto assim que três anos depois a agremiação já não possuía nenhuma dívida.

Em 1958, o Social Ramos Clube contava com 500 sócios proprietários, 2.145 contribuintes, 2 mil sócios dependentes e com 215 propostas para novos sócios proprietários. Sete anos depois (1965), o clube já contava com cerca de 10 mil sócios, mostrando que estava em franca evolução.

Medalha Social Ramos Clube 1945-60 – Fraternidade Socialense, em homenagem ao ex-presidente Dr. Joaquim Coelho dos Santos. Em metal dourado e com o escudo esmaltado

Com um movimento de 3 milhões de cruzeiros, o clube alcançou o status de uma das melhores agremiações do Brasil, graças ao idealismo do presidente Adriano Rodrigues.

Assim, o “clube milionário” com um patrimônio no valor de 15 milhões de cruzeiros possuíam nas suas instalações:

Uma salão de festas com 30 metros de comprimento e 20 de largura; uma quadra olímpica; um jardim para crianças; um ginásio para 2 snookers (sinucas), um restaurante e televisão (com intensa frequência), uma sahalteres  e jiu-jítsu; um barco para representações; um departamento médico e um departamento feminino, além  de todas as dependências necessárias para os atletas.

Lembrando que a Sede social, foi oficialmente inaugurada em 1964. Um prédio de três andares, com uma quadra para futebol de salão, voleibol e basquete, construída do lado.

Seus salões para festas nada ficam a dever em beleza aos mais categorizadas agremiações do Rio de Janeiro. No último andar, está instalada uma confortável creche, a fim de que os pais pudessem ir aos eventos no clube. Em 1965, o clube adquiriu um terreno ao lado da quadra de esportes para a construção de uma piscina.    

Celeiro de craques

Ronaldo Fenômeno

O clube revelou craques do campo e das quadras! Ronaldo Nazário, ou simplesmente Ronaldo Fenômeno, aos 13 anos, o craque passou pelo clube de Ramos em 1989, onde disputou o Campeonato Carioca Mirim de Futsal.

Na ocasião, o Social Ramos Clube terminou na 3ª colocação, e Ronaldo Fenômeno foi o artilheiro do certame com 48 gols. No mesmo ano, o SRC jogou o Brasileiro da categoria, terminando como vice-campeão e o craque foi o vice artilheiro.

Mais ou menos, naquela época, outro que pintou no futsal do clube foi Vander Carioca, assim como o Fenômeno nascido em 1976. O pivô teve passagem pelo Atlético Mineiro (1997), Flamengo (2000), Vasco da Gama (2000-01), Corinthians (2016-18), além de ter jogado em clubes da Espanha, Itália, Rússia e Seleção Brasileira de futsal (1998-2004).

Voltando aos gramados, aos 13 anos, o goleiro Wilson teve passagem pelo clube em 1997. Aos 38 anos, atualmente, o arqueiro defende o Figueirense/SC, mas começou nas divisões de base do Flamengo (2003-08). Depois, passou pela Portuguesa Carioca/RJ (2006), Olaria/RJ (2006), Figueirense/SC (2007-08), Vitória/BA (2013-15), Coritiba (2015-22) e Atlético Mineiro (2019).

Na foto acima, há alguns nomes que merecem destaque! Fernando Ferreti, um dos maiores treinadores da história do futsal brasileiro e mundial, comandou o Social Ramos Clube em 1986. Natural do Rio de Janeiro, graduou-se em Educação Física pela Universidade Castello Branco e em Fisioterapia pela Faculdade de Reabilitação da ASCE/RJ, em 1979 e em 1981, respectivamente.

Com uma carreira profissional invejável, dirigiu e consagrou equipes como a Malwee Jaraguá do Sul, SER Tigre (Joinville), a SER Perdigão (Videira), o Vasco da Gama (RJ), Banfort (CE), KRONA Futsal (SC), o Mitsubishi Ceuta, e outras.

Atual Coordenador Técnico da Seleção Brasileira de Futsal e técnico do ADJ Jaraguá (Jaraguá do Sul, Santa Catarina), ex-treinador das Seleções de Futsal do Brasil, Paraguai e Guatemala, orgulha-se de ser o técnico 11(onze) vezes campeão da Taça Brasil de Clubes, Tetra Campeão da Super Liga de Futsal, Pentacampeão da Liga Futsal e Pentacampeão da Taça Libertadores de América de Futsal.

Outro da foto, quando estava com 20 anos, é Marcelo Cabo, que foi técnico do Vasco da Gama, em 2021. Começou como treinador em 2004, quando comandou o Bangu. Entre 2009 a 2011, esteve no Kuwait e de 2013 pra cá, já treinou 19 clubes, sendo o último o CBR/AL.

Por fim, o goleiro Genésio Carneiro, que atuou em diversos clubes de futsal, sempre em destaque. Só para citar algumas equipes pelo qual jogou, podemos mencionar: Flamengo, Vasco da Gama, Botafogo, Hellênico AC (Rio Comprido), Tio Sam (Niterói), Associação Desportiva Classista Embraco (Joinville/SC), entre outros.

Flâmula – Lembrança da Festa Junina do Social Ramos Clube

Único título estadual de futsal

Organizado pela Federação de Futsal do Estado do Rio de Janeiro (FFSERJ), em 1991, o Social Ramos Clube se sagrou Campeão do Campeonato Estadual de Futsal Mirim (Sub 13), Juntamente com o Vasco da Gama, Grajaú Country Club e Grajaú Tênis Clube.

Desenho do escudo e uniformes, Texto e pesquisa: Sérgio Mello

FOTOS: Carlucio Leite Leiloeiro Público (Revista do Social Ramos Clube – 1945) – Lili Leiloeira (Flâmula – Lembrança da Festa Junina do SRC Social Ramos Clube. MBC) – Casa Rio Negro Colecionismo (Medalha Social Ramos Clube 1945-60 – Fraternidade Socialense, em homenagem ao ex-presidente Dr. Joaquim Coelho dos Santos. Em metal dourado e com o escudo esmaltado) – Acervo de Auriel Almeida (escudo em preto e branco)Acervo do ex-goleiro e técnico, Marcelão Marcelo Santos (foto posada em preto e branco)

FONTES: Almanaque de Futsal RJ  – A Manhã (RJ) – A Noite (RJ) – Diário de Notícias (RJ) – Gazeta de Notícias (RJ) – Jornal dos Sports (RJ)

Sport Club Botafogo – Rio de Janeiro (RJ): campeão da Liga Carioca de Desportos, em 1921

O Sport Club Botafogo foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). A sua 1ª Sede (provisória), ficava na situado na Rua Humaitá, nº 95, no bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio. Fundado na terça-feira, do dia 09 de Setembro de 1919, por um punhado de destemidos desportistas, sendo os fundadores os senhores:

Octavio Capella, João G. Bandeira, Luiz A. Ferreira, Augusto Fernandes Junior, Milton Pereira da Fonseca, Francisco Tavares, Ariostaldo Soares Barbosa, Adolpho Lazoski, Antenor Miranda, Eduardo Miranda, Jayme Fernandes, José Lagoski, Américo da Silva, Vicente Scardené, Isaac Ribeiro Moraes e Antonio da Silva

A sua 1ª Diretoria foi composta pelos seguintes membros:

Presidente – Octavio Capella;

Vice-Presidente – João G. Bandeira;

1º Secretário – Luiz A. Ferreira;

2º Secretário – Milton Pereira da Fonseca;

1º Thesoureiro – Augusto Fernandes Junior;

2º Thesoureiro – Francisco Tavares;

Capitão – Ariostaldo Soares Barbosa.

Sede inaugurada em 1922

O Botafogo inaugurou a sua nova Sede, na noite de domingo, às 20h30min., do dia 19 de Novembro de 1922, situado na Rua Humaitá, nº 150, no bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio. Nessa data, foi apresentada a fotografia do time campeão do Campeonato da Liga Carioca de Desportos de 1921.

Além do futebol, o clube também contava com outras modalidades esportivas: Ping-Pong (tênis de mesa). A equipe possuía o seu campo na Rua Humaytá, porém pelas dimensões reduzidas, nas partidas mais relevantes, mandava os seus jogos na Praça de Esportes (propriedade do Carioca Football Club), situado na Estrada D. Castorina, no bairro Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio.

Primeiros Troféus

Na quarta-feira, do dia 31 de dezembro de 1919, o Sport Club Botafogo venceu o Club de Regatas Piraquê por 1 a 0, faturando a sua primeira taça. No domingo, do dia 12 de setembro de 1920, o S.C. Botafogo goleou o Sport Club Lorena por 5 a 2, levantando o seu segundo troféu.

Na quinta-feira, do dia 03 de março de 1921, o S.C. Botafogo bateu o Sport Club Vasco da Gama por 2 a 1, conquistando a sua terceira taça. No domingo, do dia 10 de abril de 1921, o S.C. Botafogo voltou a enfrentar o Sport Club Vasco da Gama (sua Sede ficava na Rua da Relação, nº 45, no Centro do Rio) e novamente venceu por 4 a 1, levantando o 4º troféu. Até o final de 1923, o clube possuía na sua Sala de Troféus 15 taças.

Clube se filia a Liga Carioca e se sagra campeão em 1921

A Liga Carioca de Desportos (LCD), foi Fundada na segunda-feira, do dia 22 de Março de 1920, na Sede do Ubá S.C. na Rua Barão de Ubá, nº 132, no bairro Praça da Bandeiras. A sua 1ª Sede: Rua Sete de Setembro, nº 183/ 2º andar, no Centro do Rio.

O Ubá Sport Club foi o 1º Campeão do Torneio Início, enquanto o Sport Club Ypiranga (sediado na Rua Theodoro da Silva, nº 325, em Vila Isabel) foi o 1º campeão do Campeonato da LCD (O Ubá foi o vice-campeão)!

Na terça-feira, do dia 08 de março de 1921, o clube alvinegro se filiou a LCD, onde faturou, no mesmo ano, o inédito título do campeonato. A competição contou com a participação de nove equipes:

Ubá Sport Club (Praça da Bandeira  – campo: Barão de Iguatemy), Sport Club Ypiranga (Vila Isabel), Palestrino Football Club (Rua Bambina, nº 135, em Botafogo), Frontin Football Club, Paulistano Football Club (Botafogo), Mignon Football Club (rubro-negro – Rua Dr. Ferreira Pontos, s/n, no Andaraí), Ibéria Football Club, Alliança Football Club e o Sport Club Botafogo

No Torneio Início de 1921, no domingo, do dia 1º de maio, no campo do Confiança Athletico Club, o Botafogo acabou caindo na estreia para o Sport Club Ypiranga, que avançou até a final diante do Ibéria Football Club, e, ficou com o título.

Na estreia do Campeonato da LCD, no domingo, do dia 22 de Maio e 1921, no campo do Jardim Botânico, o Botafogo ficou no empate com o Ypiranga em 2 a 2. Os gols do Alvinegro foram assinalados pelos irmãos Arlindo Silva e João Silva.

O campeonato foi marcado por abandonos de alguns clubes como o Ubá e o Ypiranga, vários W.O. No final, na quinta-feira, do dia 08 de dezembro de 1921, a Liga Carioca de Desportos (LCD), proclamou o Sport Club Botafogo como o grande campeão da temporada. 

O time base formou assim: José Alves (Adolpho Lagoski); José Cardoso Curvello (Rufino Alves) e Antonio F. de Couto Filho (Oscar Silva); Victorio Ferreira (Álvaro Ferreira), Barnabé Garcia e Francisco Guilherme Machado; Jayme Fernandes (Gabriel Amorim), Augusto M. Ferreira, Arnaldo Miranda (João Silva), Antonio Fernandes Pinho (Arlindo Silva) e Oswaldo Ramos (Antenor Miranda).

Excursão à Barra do Piraí

Na madrugada da quinta-feira, do dia 14 de Julho de 1927, o Sport Club Botafogo seguiu para Barra do Piraí, a fim de enfrentar, em amistoso, o Sport Club Royal. A delegação se reuniu às 3 horas da manhã e seguiu para a Central, onde embarcaram no trem em direção a região Sul Fluminense do Rio.

No domingo, do dia 21 de Julho de 1929, o clube alvinegro voltou a enfrentar o Royal, em Barra do Piraí. A delegação pegou o trem das 4h50min., da manhã, a fim de jogar nos primeiro e segundo quadros

Alvinegro largou a LCD

No final da temporada de 1921, o Botafogo abandonou a Liga Carioca de Desportos (LCD). Até 1923, se limitou a jogar partidas amistosas. Em 1925, estava na Sub-Liga Brasileira. Em 1926, o clube estava filiado na Associação Municipal de Esportes Athleticos (AMEA – instalada no bairro de Botafogo).

Time base de 1920: Luiz; Oscar e Lazoski; Oswaldo, Barnabé e Machado; Jayme, Augusto, Arnaldo, Antenor e Antoninho.

Time base de 1921: José Alves (Adolpho Lagoski); José Cardoso Curvello (Rufino Alves) e Antonio F. de Couto Filho (Oscar Silva); Victorio Ferreira (Álvaro Ferreira), Barnabé Garcia e Francisco Guilherme Machado; Jayme Fernandes (Gabriel Amorim), Augusto M. Ferreira, Arnaldo Miranda (João Silva), Antonio Fernandes Pinho (Arlindo Silva) e Oswaldo Ramos (Antenor Miranda).

Time base de 1922: Raul; Mineiro e Curvello; Satyro, Silva e Barnabé; Jayme, Antenor, Octavio, Arnaldo e Machado. Reservas: Martins, Aprígio e Chequé.

Time base de 1923: Adolpho Lagoski; Suriquinha e Curvello; Satyro, Capão e Machado; Jayme, Chequé, Octavio, Antoninho e Martins. Reservas: Aprigio, Oswaldo, Victorino, Simas e Alberto II.

Time base de 1924: Gomes; Lolô (Suriquinha) e Martins; Victorino, Albano e Bernardino; Walgueiredo, Chequé, Antenor, Plácido e Mena (César).

Time base de 1925: Gomes; Curvello  e Suriquinha; Victorino (Albano), Martins e Saroco; Botafogo, Mena (China), Antenor (Chequé), Walgueiredo e César.

Time base de 1926: Soares; Baptista (Mattos) e Curvello; Luciano (Baptista), Bernardino e Sacoro; Floriano (Juciano), Chequé (Jayme), Augusto (Walgueiredo), Mena (Torres) e Botafogo (Arnaldo).

Time base de 1927: Amaury; Baptista e Saroco; Albano, Paulista e Monteiro; Manoel, Bonitinho, Fortunato, Zezinho e China. 

Time base de 1928: Soares (Cap.); Martins e Antoninho (Baptista); Floriano (Antonio), Barnabé e Henrique (Santos); Coronel (Coelho), Oswaldinho (Manoelzinho), Matheus (Augusto), Alípio (Gentil) e Jayme (China). 

Time base de 1929: Soares; Baptista e Curvello (Constantino); Santos (Mattos), Barnabé e Alberto Santos; Coronel, Walgueiredo, Alfredo, Macedo e Arthur. Reservas: Bernardino, Joaquim, Heroltides, Pedro, Matheus e Luciano

FONTES: A Esquerda (RJ) – A Manhã (RJ) – A Noite (RJ) – Beira-Mar (RJ) – Correio da Manhã (RJ) – Jornal do Commercio (RJ) – O Brasil (RJ) – O Imparcial (RJ) – O Jornal (RJ) – O Paiz (RJ)