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Olaria Esporte Clube – Humaitá (AM): disputou o Estadual de 1980

O Olaria Esporte Clube foi uma agremiação do município do Humaitá, localizado no Interior do estado do Amazonas fica a 675 km da capital (Manaus). A sua população é 57.105 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2021.

O “Tricolor Humaitaense” foi Fundado no sábado, do dia 07 de Maio de 1977, por um grupo de desportistas liderados por Ivalmir Cruz de Araújo. A sua Sede ficava situado na Rua Treze de Maio, nº 166, no Centro de Humaitá. A equipe mandava os jogos no Estádio Frederico Monteiro ‘Madeirão’ (atual: Estádio Municipal Arlindo Braz da Silva), em Humaitá/AM.

Após o imbróglio da desistência do Grêmio Esportivo Humaitá e as idas e vindas do Olaria, (matéria detalhada na postagem anterior que conta, toda essa confusão), o clube iniciou a sua preparação para disputar o Campeonato Amazonense da 1ª Divisão de 1980.

Nela, contou pela 1ª vez com duas equipes do interior do estado jogando na esfera profissional: o Olaria Esporte Clube e o Penarol Atlético Clube, de Itacoatiara.

Sob a presidência do Sr. Áureo Cid Botelho (funcionário do DER-AM e desportista conhecido do público manauara, e já tinha sido presidente da A.A. Rodoviária do Amazonas), o Olaria foi o representante do município de Humaitá.

Contratação de Carlos Xepa não vingou 

O 1º reforço seria o goleiro Carlos Xepa (dono do passe), que em 1979, defendeu as cores do Fast Club. Tudo ficou acertado entre o jogador e os dirigentes do Olaria, que foram consultados por telefone, Xepa era funcionário do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e a sua transferência para o município de Humaitá já estava sendo providenciada. No entanto, como as negociações não avançaram, o clube desistiu de contratar o arqueiro.

Treinador: entre dois candidatos, foi definido o terceiro nome

Em relação a definição de quem seria o treinador, o presidente Áureo Cid Botelho estava entre dois nomes: Edmilson Oliveira, que trabalharam juntos quando o dirigente foi o presidente no título inédito da A.A. Rodoviária do Amazonas, do Campeonato Amazonense de 1973. Na época, o treinador montou uma equipe boa, bonita e barata, surpreendendo os grandes do estado.          

Se Edmilson Oliveira não aceitar a proposta, a outra opção seria Paulo Santos (trabalhava na direção técnica do Café Manacapuru), ex-jogador do São Raimundo/AM e América/AM, que estava apalavrado com o Grêmio Esportivo de Humaitá, que acabou desistindo.

Menos de 24 horas, o ex-jogador Edson Marques, que defendeu várias equipes amazonenses, ganhou força e assumiu o comando técnico, uma vez que estava radicado em Humaitá, e, ganhou o apoio dos presidentes da Liga Humaitaense de Desportos Atlético (LHDA), Sr. Zadir Araujo da Silva e Áureo Cid Botelho, do Olaria Esporte Clube. Posteriormente, o clube contratou Abelson Camillo, ex-jogador do Rio Negro, para formar uma dupla com Edson Marques, para ambos comandar o Olaria no Estadual de 1980.

Você sabia?

O 1º jogo, como um clube profissional, aconteceu no domingo, às 16 horas, do dia 11 de Maio de 1980, o Olaria Esporte Clube empatou em 1 a 1, com o Luzitania Futebol Clube, vice-campeão do Campeonato Amadora do Amazonas de 1980, no Estádio Frederico Monteiro, o Madeirão, em Humaitá. O resultado pode ser considerado injusto, afinal, o Olaria dominou a peleja e ainda acertou seis bolas no travessão do excelente goleiro Cleudo. E quando a bola não parou no travessão ou nas defesas do arqueiro, o zagueiro Manuel salvou um gol acerto.

Gol bizarro!

O primeiro tempo terminou com vantagem para o Luzitania. O gol saiu aos 35 minutos. Num lançamento longo, Capoeira perdeu para Carlinhos, ponta veloz, e Dilton saiu para tentar interceptar, mas acabou se chocando com os dois jogadores. A bola espirrou e entrou no fundo das redes lentamente.

Na etapa final, o Olaria pressionou o tempo todo em busca do empate. Após muito atacar, o time humaitaense chegou à igualdade. Aos 25 minutos, Galvão soltou um foguete de fora da área. A bola resvalou no travessão e morreu no fundo do barbante. Insatisfeito com o gol, Manuel Cordeiro foi expulso pelo árbitro.

OLARIA E.C. (AM)  1          x          1          LUZITANIA F.C. (AM)

LOCALEstádio Frederico Monteiro, o Madeirão, em Humaitá/AM
CARÁTERAmistoso Estadual
DATADomingo, do dia 11 de Maio de 1980
HORÁRIO16 horas (De Brasília)
PÚBLICO E RENDANão divulgados
ÁRBITROVenceslau Vicente de Farias (FAF)
AUXILIARESÁureo Gilberto Scudelere (FAF) e Marcos Reinaldo da Silva (FAF)
OLARIADilton; Capoeira (Pelado), Burton, Mauro Galvão e Nonato; Theo, Flavio Vaz e Zeba; Gedeon (Chocolate), Costa e Renatinho. Técnico: Edson Marques e Abelson Camillo
LUZITANIACleudo; Moacir, Armando, Manuel e Francisco; Valdir (Barbosa), Manuel Cordeiro e Vavá (Luís); Antova, Flávio e Carlinos.
PRELIMINARCSSH  6  X  0  Rio Madeira
GOLSCarlinhos aos 35 minutos (Luzitania), no 1º Tempo. Mauro Galvão aos 25 minutos (Olaria), no 2º Tempo.

Debutante no Estadual, o Olaria terminou num honroso 7º lugar

No Campeonato Amazonense da 1ª Divisão de 1980, contou com a participação de nove clubes, distribuído em duas chaves: o Olaria Esporte Clube ficou no Grupo A, com quatro equipes: Rio Negro, Sul América e Libermorro. O Grupo B, reuniu cinco clubes: Nacional, América, Fast Clube, Peñarol (Itacoatiara) e São Raimundo.

No 1º Turno, o Olaria ficou na 3ª posição com seis pontos em oito jogos (todos foram disputados em Humaitá): três vitórias e cinco derrotas; marcando nove gols, sofrendo 21 e um saldo negativo de 12.

Primeiro Turno

DATARESULTADOS 
Domingo, 1º de JunhoOlaria2X5Sul América
Domingo, 08 de JunhoOlaria0X2Libermorro
Domingo, 15 de JunhoOlaria1X0América
Domingo, 22 de JunhoOlaria0X3Nacional
Domingo, 29 de JunhoOlaria2X1São Raimundo
Domingo, 13 de JulhoOlaria1X3Peñarol
4ª-feira, 16 de JulhoOlaria3X2Fast Clube
Domingo, 20 de JulhoOlaria0X5Rio Negro

O 2º Turno, as chaves foram alteradas: Grupo A, com quatro equipes: Nacional, América, Peñarol (Itacoatiara) e São Raimundo. O Grupo B, com cinco clubes: Olaria (Humaitá), Fast Clube, Rio Negro, Sul América e Libermorro.

No 2º Turno, o Olaria ficou em 4ºª lugar com cinco pontos em sete jogos: uma vitória, três empates e três derrotas; marcando cinco gols, sofrendo 11 e um saldo negativo de seis.

Segundo Turno

DATARESULTADOS 
Domingo, 17 de AgostoOlaria2X1América
Domingo, 24 de AgostoOlaria1X1Nacional
Domingo, 31 de AgostoOlaria0X1Sul América
Domingo, 07 de SetembroOlaria0X3Rio Negro
Domingo, 14 de SetembroPeñarol4X1Olaria
Domingo, 21 de SetembroOlaria0X0Fast Clube
4ª-feira, 1º de OutubroOlaria1X1São Raimundo
Jogo CanceladoOlariaXLibermorro

Terceiro Turno

DATARESULTADOS 
3ª-feira, 21 de OutubroRio Negro5X0Olaria
5ª-feira, 23 de OutubroNacional1X0Olaria
Domingo, 26 de OutubroFast Clube3X1Olaria
Sábado, 1º de NovembroPeñarol6X1Olaria
Domingo, 09 de NovembroAmérica1X1Olaria
Jogo CanceladoSul AméricaXOlaria

O 3º Turno, as chaves foram novamente modificadas: Grupo A, com três equipes: Fast Clube, Sul América e América. O Grupo B, com quatro clubes: Nacional, Rio Negro, Peñarol (Itacoatiara) e Olaria (Humaitá).

No 3º Turno, o Olaria ficou em 4ºª lugar com um ponto em cinco jogos: um empate e quatro derrotas; marcando três gols, sofrendo 16 e um saldo negativo de 13.

Dentre as nove equipes participantes, o Olaria Esporte Clube, do Humaitá terminou na 7ª colocação no geral: 12 pontos em 20 jogos: quatro vitórias, quatro empates e 12 derrotas; marcando 17 gols, sofrendo 48 e um saldo negativo de 31.

Time base de 1980: Dilton (Cabelo ou Nelson); Capoeira (Pelado), Burton (João), Mauro Galvão (Dom Juan) e Nonato (Alexandre); Theo (Borracha), Flavio Vaz (Dudu) e Zeba (Aderbal); Gedeon (Chocolate), Costa (Edson Marques) e Renatinho. Técnico: Edson Marques e Abelson Camillo

Olaria desiste de jogar o Estadual de 1981

Após o final do Estadual, o Olaria Esporte Clube saiu desgastado fisicamente, financeiramente e mentalmente. A viagem do time para a capital, na ida e na volta dava um deslocamento absurdo de 1.350 km. Essa questão logística, gerou um desgaste enorme, o que comprometeu o desempenho físico nos jogos.

Os entraves políticos, também foi outro fator que minou o clube. Esses foram um dos principais problemas que fizeram a diretoria do Olaria comunicar que estava se afastando de disputar o Estadual de 1981.

Para piorar o clube acabou fechando às portas, deixando o município de Humaitá, sem nenhum representante na esfera profissional no Estadual do Amazonas por muitas décadas.

FONTES: Esporte Espetacular – Jornal do Commercio (AM)

Foto Rara da década de 20: Stadium da Avenida Paraopeba – Belo Horizonte (MG)

Na foto os times do América Mineiro e do grande rival: Sete de Setembro F.C.

Na Foto rara acima, é o Stadium da Avenida Paraopeba, localizado no Bairro Preto, em Belo Horizonte (MG). O campo era de propriedade do América Mineiro, no começo dos anos 20.

Nessa Praça de Esportes ocorreram algumas goleadas históricas. Um, aconteceu na tarde de domingo, do dia 24 de Junho de 1923:

AMÉRICA-MG 7 x 1 PALESTRA ITÁLIA-MG

Estádio: Avenida Paraopeba, no Bairro Preto, em Belo Horizonte/MG

Público e Renda: Não divulgados

Competição: Campeonato Mineiro de 1923.

Árbitro: não informado

AMÉRICA-MG: Fortes; Mário e Tonico; Ribeiro, Porfírio e Celso; Santinho, Sátyro, Honório, Osvaldinho e Bolivar.

PALESTRA ITÁLIA-MG: não informado

GOLS: Oswaldinho, cinco vezes; Satyro e Celso, um gol cada (América); Ciccio um tento (Palestra).

Numa outra peleja, novamente o Palestra Itália (atual Cruzeiro) sofreu mais uma estrondosa goleada:

ATLÉTICO-MG 9 x 2 PALESTRA ITÁLIA-MG

Estádio: Avenida Paraopeba, no Bairro Preto, em Belo Horizonte/MG

Público: cerca de 4 mil pessoas

Competição: Campeonato Mineiro de 1927.

Árbitro: José Avelino

ATLÉTICO-MG: Oswaldo Perigoso; Chiquinho e Brant; Hugo Jacques, Ivo Melo e Franco; Getulinho, Said, Mário de Castro, Jairo e Getúlio.

PALESTRA ITÁLIA-MG: Geraldo; Rizzo e Pararaio; Porfírio, Osti e Nininho; Piorra, Odilon, Ninão, Bengala e Armandinho.  

GOLS: Said aos 11 e 19 minutos (Atlético); Ninão aos 22 minutos (Palestra), no 1º Tempo. Said em 1 minuto (Atlético); Mário de Castro aos 12 e 16 minutos (Atlético); Jairo aos 21, 26 e 31 minutos (Atlético); Ninão aos 25 minutos (Palestra); Getúlio aos 37 minutos (Atlético), no 2º Tempo.    

FOTO: Acervo de Fabiano Rosa Campos, presidente do Sete de Setembro F.C.

FONTES: Jornal de Queluz (MG) -Almanaque do Cruzeiro, de Henrique Ribeiro – O Canto do Galo, “Galopedia”

Amistoso Nacional de 1985: ACEC Baraúnas (RN) 2 x 3 C.R. Flamengo (RJ)

O Flamengo iniciou uma excursão denominada “Senta-levanta”, que começou na terça-feira, às 21 horas, do dia 30 de julho de 1985, diante do Blumenau Esporte Clube. O time catarinense venceu por 1 a 0, no Estádio do Sesi, em Blumenau (SC).

Esse resultado fez o técnico Mario Jorge Lobo Zagallo pedir demissão do cargo. Com isso, o preparador físico, Sebastião Lazaroni assumiu a função de treinador de forma interina.

Na quinta-feira (1º/08/85), às 21 horas, enfrentou o Juventus, de Rio do Sul (SC), no Estádio João Alfredo Krieck. O Mengão se reabilitou com uma goleada de 5 a 0.

O Rubro-negro viajou sem três jogadores: Adílio (entorse no tornozelo esquerdo), Marquinho (luxação no ombro esquerdo, decorrente de um acidente de carro) e Júlio César (problemas de cálculo renal).

A delegação retornou ao Rio, na sexta-feira (02/08/1985), e no dia seguinte (sábado, do dia 03 de agosto), embarcou para o Nordeste para uma série de quatro amistosos:

Domingo (04/08), às 17 horas, goleou o CSA, de Jacozinho, pelo placar de 4 a 0, no Estádio Rei Pelé, em Maceió (AL);

Terça-feira (06/08), às 21 horas, venceu o Sergipe, por 3 a 0, no Estádio Lourival Batista, em Aracaju (SE);

Sexta-feira (09/08), às 21 horas, venceu a Seleção do Rio Grande do Norte, por 1 a 0, no Estádio Humberto Alencar, em Natal (RN);

EM PÉ (esquerda para a direita): Petinha (Técnico) Almeida Sobrinho (ex-vereador), Gelson, Railson, Leleu (Irmão de Júnior Baiano), Coimbra, Carlos Alberto (Selada) Jota Nobre, Vilberto e Júlio César (ex-vereador);
AGACHADOS (esquerda para a direita): Nonato (depois jogou no Cruzeiro), Carlinhos Bacural, Sanderson, Ricardo, Rivaldo e João Carlos.

Vamos falar do último jogo da excursão, realizado no Domingo, do dia 11 de agosto de 1985. O Flamengo enfrentou a Associação Cultural Esporte Clube Baraúnas, às 17 horas, no Estádio Leonardo Nogueira, o “Nogueirão”, em Mossoró (RN).

A expectativa dos organizadores era de uma renda superior a Cr$ 140 milhões, o que seria o novo recorde do futebol potiguar. Uma curiosidade é que essa partida foi a primeira vez que o rubro-negro carioca jogou na cidade de Mossoró/RN.

A novidade da ACEC Baraúnas, foi a estreia do técnico Ilson Peres, o Petinha, em substituição a Júlio César. A equipe não conta com jogadores conhecidos em outros estados e será a mesma que disputa o Campeonato Potiguar de 1985.

No jogo, o Flamengo venceu o Baraúnas pelo placar de 3 a 2, todos os gols marcados na etapa inicial. Aos 17 minutos, após bela jogada de Bebeto, Zico, de fora da área, abriu o marcador.

À esquerda, Zico (Flamengo) e Nonato (Baraúnas)

Seis minutos depois, Mozer ampliou ao completar um toque de cabeça de Zico, após cobrança de escanteio cobrado por Adílio. No entanto, aos 27 minutos, o Baraúnas diminuiu, por meio do ponta Carlinhos Bacurau, de cabeça, após falha gritante da defesa rubro-negra.

E, aos 40 minutos, a equipe mossoroense chegou ao empate. Novamente Carlinhos Bacurau marcou após outra falha dos defensores do Flamengo. Um minuto depois, Bebeto recolocou o rubro-negro em vantagem, completando de cabeça, um cruzamento de Jorginho, após escanteio cobrado por Tita.

O público pagante de 18.063 é até hoje o recorde do estádio Nogueirão. A Renda de Cr$ 173.365.000,00 milhões superou a expectativa dos organizadores, se transformando no novo recorde do futebol potiguar

ACEC BARAÚNAS (RN)  2          X         3          C.R. FLAMENGO (RJ)

LOCALEstádio Leonardo Nogueira, o “Nogueirão”, em Mossoró (RN).
CARÁTERAmistoso Nacional de 1985
DATADomingo, do dia 11 de agosto de 1985
HORÁRIO17 horas (de Brasília)
RENDACr$ 173.365.000,00
PÚBLICO18.063 pagantes (recorde de público)
ÁRBITROFrancisco Freire (FNF)
AUXILIARESGilberto Pimenta (FNF) e Ezequiel Braga (FNF)
BARAÚNASGilberto (Parom); Leléu, Coimbra (Djavan), Railson e Nonato; Gelson, Sanderson (Zacone) e Rivaldo; Carlinhos Bacurau (Gaúcho), Ricardo (Mário) e João Carlos. Técnico: Petinha. 
FLAMENGOCantarelli; Jorginho, Ronaldo, Mozer e Adalberto (Nem); Andrade, Adílio (Ailton) e Zico; Tita, Bebeto e Élder (Paulo Henrique). Técnico: Sebastião Lazaroni.
GOLSZico aos 17 minutos (Flamengo); Mozer aos 23 minutos (Flamengo); Carlinhos aos 27 e 40 minutos (Baraúnas); Bebeto, de cabeça, aos 41 minutos (Flamengo), no 1º Tempo.
Adílio (Flamengo) e Zacone (Baraúnas)

Rubro-negro fechou com saldo positivo dentro e fora das quatro linhas

A delegação rubro-negra retornou ao Rio, na segunda-feira (12/08/85), às 4h30min., no Aeroporto do Galeão, no bairro da Ilha do Governador. 

Para cada apresentação, o Flamengo recebeu a cota de Cr$ 100 milhões, livres de despesas e hospedagens, arrecadando um total de Cr$ 600 milhões, o suficiente para o pagamento da folha salarial do grupo durante o período de inatividade.       

No final, o Flamengo encerrou a excursão com um saldo positivo. Dos seis jogos, venceu cinco e perdeu um; marcando 16 gols, sofrendo três e um saldo de 13 tentos.

Após a excursão, o Flamengo, comandado pelo técnico Jouber, fez os últimos ajustes antes da estreia no Campeonato Carioca da 1ª Divisão de 1985. Mas essa é uma outra história para uma outra postagem.    

O Estádio Leonardo Nogueira, o “Nogueirão”, em Mossoró (RN), palco do jogão entre Baraúnas e Flamengo, com recorde de público que perdura até hoje

Colaborou: Adeilton Alves

FOTOS: Página do Facebook “Relembrando Mossoró-RN”- Acervo de Jota Nobre

FONTES: Jornal dos Sports (RJ) – Diário de Natal (RJ) – O Poti (RN)

Sociedade Esportiva Belford Roxo – Belford Roxo (RJ): Campeão Estadual da Série C de 2022!

A Sociedade Esportiva Belford Roxo é uma agremiação do município de Belford Roxo, situado na Baixada Fluminense do estado do Rio de Janeiro. Com uma população de 446.731 habitantes, segundo o censo do IBGE/2022, o município fica a 37 km da capital do Rio (cerca de 34 minutos pela via Via Expressa Pres. João Goulart/Linha Vermelha).  

O “Sinistros do Bel” foi Fundado na sexta-feira, do dia 26 de junho de 2020, a princípio para ser um clube formador de atletas para o futebol, mas também com a meta de se transformar num clube profissional.

O 1º passo, foi a inauguração da sua “casa própria”, no domingo, do dia 08 de novembro de 2020: Estádio Nélio Gomes, com capacidade para 5 mil pessoas, localizado na Rua Umbelina Barcelos, nº 107-113, no bairro Hiterland, em Belford Roxo.

Além dos jogos, o campo serve o treinamento dos jogadores das categorias de base. No início de 2021, o presidente do clube, Reginaldo Gomes, fez uma parceria junto com o Nova Iguaçu Futebol Clube, para negociação com jogadores da região da Baixada Fluminense.

Em março do mesmo ano, o Belford Roxo oficializou a sua estreia em campeonatos profissionais, quando disputou o Campeonato Carioca da 5ª Divisão de 2021 (Série C), organizado pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj).

O Belford Roxo debutou com classe, obtendo um ótimo desempenho, tendo finalizado a fase preliminar na 1ª colocação, com 14 vitórias e apenas duas derrotas. Nas semifinais, acabou sendo eliminado pelo Búzios, após perder o jogo de ida (2 a 1) e, empatar na volta (2 a 2).

Campeão da Série C de 2022

A temporada seguinte foi ainda mais impactante. No seu segundo ano na esfera profissional, a Sociedade Esportiva Belford Roxo se sagrou Campeã do Campeonato Carioca da 5ª Divisão de 2022 (Série C).

A competição contou com a participação de 13 equipes, que se enfrentaram em turno único, a fim de definir os quatro melhores. E o Belford Roxo terminou na 1ª posição: 33 pontos em 12 jogos; 11 vitórias e uma derrota; marcando 26 gols, sofrendo seis e um saldo 20 gols.

Nas Semifinais, o Belford Roxo empatou sem gols, em casa, com o Atlético Carioca. No jogo de volta, O Tricolor Belford-roxense bateu o adversário por 2 a 1, avançando a decisão.

Na grande final, o adversário foi o Futebol Clube Rio de Janeiro, às 14h45min., no domingo, do dia 07 de Agosto de 2022, no Estádio Nélio Gomes. O “Sinistros do Bel” bateu o seu oponente pelo placar de 1 a 0, conquistando o inédito título!

Numa partida equilibrada e com poucas oportunidades criadas para os dois times demonstrando, coube ao zagueiro Rafael  Fernando (camisa de nº 4) marcar o gol do título. Logo aos oito minutos do primeiro tempo, o defensor aproveitou uma boa cobrança de escanteio, para de cabeça mandar a bola para o fundo das redes.

Com o título o Belford Roxo garantiu acesso para o Campeonato Carioca da 4ª Divisão de 2023 (Série B2). O elenco da agremiação Belford-roxense contou com 23 atletas, comandados pelo técnico Diego Brandão:

Goleiros – Bruno Mota e William;

Defensores – Emerson, Jean, Magrão, Rafael Fernando, João Marcello, Moysés (capitão do time), Heloan, Klebinho e Matheus França;

Meias – Jeffinho, Vitinho, David, Jean Cláudio, Marcos Felipe e Nando;

Atacantes – Alemão, Alexandre Rondón (nacionalidade colombiana), Edinho, Gabriel Buscapé, Luquinhas e Wendel Paquetá.

O zagueiro Rafael, autor do gol do título, ergue o troféu da Série C

 S.E. BELFORD ROXO (RJ)        1          X         0          F.C. RIO DE JANEIRO (RJ)

LOCALEstádio Nélio Gomes, em Belford Roxo (RJ)
CARÁTERFinal do Estadual da Série C de 2022
DATADomingo, do dia 07 de agosto de 2022
HORÁRIO14 horas e 45 minutos
PÚBLICO855 pagantes (total de 950 presentes)
RENDAR$ 4.775,00
ÁRBITRORenato de Souza Andrade (Ferj)
AUXILIARESDiego Machado da Silva Rocha (Ferj) e Danilo Oliveira da Silva (Ferj)
4º ÁRBITRORaphael Cruz Ramos (Ferj)
5º ÁRBITROAlex Richard Pereira da Silva (Ferj)
DELEGADOAlexandro Araújo de Oliveira (Ferj)
CARTÕES AMARELOSKlebinho, Wendel Paquetá, Alemão e Vitinho (Belford Roxo); Mineiro, Paulo, Philipe e Caio (Rio de Janeiro).
CARTÃO VERMELHOPreparador físico Jefferson Ramos (Belford Roxo); Ture (Rio de Janeiro)
SUBSTITUÇÕES BELFORD ROXOJean (nº 7) no lugar de Klebinho (nº 6); Luquinhas (nº 11) no lugar de Marcos Felipe (nº 20); Nando (nº 17) no lugar de Alemão (nº 8); Jean Cláudio (nº 10) no lugar de Wendel Paquetá (nº 9).
SUBSTITUÇÕES RIO DE JANEIROCaio (nº 13) no lugar de Patrick (nº 5); Ture (nº 16) no lugar do Davi (nº 7); Luan (nº 17) no lugar do Philipe (nº 10); Robert (nº 21) no lugar do Daniel (nº 2); Wallace (nº 18) no lugar do Bike (nº 6).
BELFORD ROXOWilliam (nº 1); Moysés (nº 2), Jean (nº 3), Rafael (nº 4) e Klebinho (nº 6); João Marcello (nº 22), Heloan (nº 5), Vitinho (nº 19) e Marcos Felipe (nº 20); Alemão (nº 8), Wendel Paquetá (nº 9). Técnico: Diego Brandão.
RIO DE JANEIROYan (nº 1); Daniel (nº 2), Mineiro (nº 3), Paulo (nº 4) e Bike (nº 6); Patrick (nº 5), Dudu (nº 8), Davi (nº 7) e Philipe (nº 10); Gutinho (nº 9) e Maicon Souza (nº 11). Técnico: Márcio Mauricio de Farias
GOLRafael Fernando aos 8 minutos (Belford Roxo), no 1º Tempo.

FOTOS: Wikipédia – O Dia (RJ)

FONTES: Wikipédia – O Dia (RJ) – Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) – Página do clube nas Redes Sociais  

No dia que Roberto Rivellino jogou no ABC de Natal (RN), no amistoso contra o Vasco da Gama (RJ), em 1979

Roberto Rivellino faturou 100 mil cruzeiros para vestir a camisa do ABC de Natal

A grande atração do amistoso nacional, entre ABC e Vasco da Gama foi o craque Roberto Rivellino (ex-jogador do Fluminense Football Club e Al Hilal, da Arábia Saudita). Para esse jogo, o “Patada Atômica” recebeu a quota de Cr$ 100 mil, livres de despesas, além de passagens e estadas para ele e a esposa Maysa Gazzola, pagas pelo ABC.

O técnico Ferdinando Teixeira acertou com Rivellino sua participação no treino de terça-feira (03 de Julho de 1979), para que o craque tenha o mínimo de entrosamento com o time. “Trata-se de um amistoso, mas pretendemos derrotar o Vasco para dar animo à equipe. Fomos campeões do primeiro turno e não podemos cair de produção“, afirmou Ferdinando Teixeira.

Curiosidades do Vasco da Gama para esse jogo

A Delegação do Clube de Regatas Vasco da Gama, seguiu para Natal às 9 horas, da terça-feira, do dia 03 de Julho de 1979, no avião da Transbrasil, onde fez escalas em Salvador/BA e Recife/PE. Pelo jogo, o Vasco recebeu a cota de Cr$ 300 mil cruzeiros.

Foi chefiada por Paulo Neri Garcia (Vice-presidente de futebol), Emílson Pessanha (Supervisor), Edmundo Filho (Coordenador), Oto Glória (treinador), Raul Carlesso (preparador físico), Eduardo “Pai” Santana (Massagista), Severino (Roupeiro), além dos 17 jogadores:

Emerson Leão, Paulinho II, Abel, Gaúcho, Marco Antônio, Dudu, Helinho, Toninho Vanusa, Wilsinho, Roberto Dinamite, Artino, Jair, Argeu, Paulo César, Carlos Alberto Garcia, Geraldo e Jader.

Ao desembarcar em Natal, às 13h40min., a delegação ficou hospedada no Hotel São Francisco (anteriormente a primeira informação era de que o local seria no Hotel Ducal), no bairro do Alecrim, em Natal/RN.

No dia após o jogo, na quinta-feira, após o almoço, o grupo seguiu de ônibus especial, para João Pessoa (PB), onde no dia seguinte, o Vasco enfrentou a Seleção Paraibana, às 16h30min., dentro do programa de festividade da capital da Paraíba. Para essa partida, o Vasco recebeu a quota de Cr$ 400 mil cruzeiros.         

O treinador vascaíno não pode contar com Guina, Paulinho e Orlando Lelé. Os dois primeiros foram convocados para a Seleção Brasileira de Novos. Já ó último ainda sentia um desconforto na virilha e ficou no Rio fazendo tratamento para se recuperar da lesão.   

EM PÉ (esquerda para a direita): Cláudio Oliveira, Baltazar, Carpinelli, Carlos Augusto, Vuca e Domício;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Tinho, Dentinho, Roberto Rivellino, Danilo Menezes e Berg.

Preços dos ingressos

O promotores do jogo, mandaram confeccionar 47.500 mil ingressos, de arquibancadas ao preço de Cr$ 50,00; Gerais em Cr$ 25,00; numeradas no valor de Cr$ 100,00 e especiais no valor de Cr$ 200,00.   

Jogo: ABC de Natal e Vasco ficaram no empate

Em noite de festa para o público de Natal, na quarta-feira, do dia 04 de Julho de 1979, com a presença de Roberto Rivellino jogando pelo time da casa, o ABC e Vasco empataram em 1 a 1, com gols de Roberto Dinamite aos 43 minutos do primeiro tempo, e Noé Soares, aos seis minutos da etapa final.

O técnico do Vasco, Oto Glória promoveu o juvenil Artino na ponta esquerda e o garoto agradou em cheio, demonstrando personalidade e fazendo uma série de boas jogadas, tentando sempre a linha de fundo para os cruzamentos.  

A maior estrela do espetáculo foi Rivellino, que vestiu a camisa nº 10 do ABC. O Reizinho mostrou que ainda era um dos maiores jogadores do mundo. O momento ruim, aconteceu aos 32 minutos, quando o ponta-direita Wilsinho, “O Xodó da Vovó“, deu uma entrada violenta em Dentinho e acabou sendo expulso, deixando o Vasco com um a menos.  

Mesmo assim, o Vasco abriu o placar aos 43 minutos, com Roberto Dinamite mandou um balaço no ângulo superior esquerdo, sem chances para o goleiro Carlos Augusto, que viu a bola morrer no fundo das redes.

Estádio Humberto de Alencar Castelo Branco, o “Castelão”

Na etapa final, foi emocionante, o ABC voltou com tudo, querendo mudar o marcador, aproveitando estar com um jogador a mais, chegou ao empate logo aos 6 minutos, Noé Soares, recebeu a bola nas costas do zagueiro Gaúcho e chutou sem chances de defesa para Emerson Leão.    

O ABC criou algumas boas chances de virar o jogo, mas o Vasco, na raça, soube segurar o marcador até o fim. O jogo amistoso, aconteceu no Estádio Humberto de Alencar Castelo Branco, o “Castelão” (em 1989, alterou o nome para Estádio João Cláudio de Vasconcelos Machado, o “Machadão”).

Rivellino e Carpinelli

ABC DE NATAL (RN)       1          X         1          VASCO DA GAMA (RJ)

LOCALEstádio Humberto de Alencar Castelo Branco, o “Castelão”, em Natal (RN)
CARÁTERAmistoso Nacional
DATANa quarta-feira, do dia 04 de Julho de 1979
HORÁRIO21 horas (de Brasília)
RENDACr$ 1.174.725,00
PÚBLICO23.185 pagantes
ÁRBITROJáder Correia (FNF)
AUXILIARLuís Meireles (FNF) e Afrânio Messias (FNF)
CARTÃO VERMELHOWilsinho (Vasco da Gama)
ABCCarlos Augusto; Vuca, Domício, Cláudio Oliveira e Carpinelli; Baltazar, Danilo Menezes e Rivellino (Noé Soares); Tinho, Dentinho e Berg. Técnico: Ferdinando Teixeira
VASCOEmerson Leão; Paulinho II, Abel, Gaúcho e Marco Antônio; Carlos Alberto Garcia, Helinho e Dudu; Wilsinho, Roberto Dinamite e Artino (Toninho Vanusa). Técnico: Oto Glória
GOLSRoberto Dinamite aos 43 minutos (Vasco), no 1º Tempo. Noé Soares aos 6 minutos (ABC), no 2º Tempo.

Colaborou: Adeilton Alves

FOTOS: Acervos de Zuzuarte – Válberson Sousa – Galdino Silva

FONTES: Jornal dos Sports (RJ) – Jornal do Brasil (RJ) – Diário de Natal (RN)

Breve história: Estádio Morenão, em Iguatu (CE)

Foto tirada na década de 80

O Estádio Municipal João Elmo Moreno Cavalcante, depois alterou o nome para Antônio Moreno de Mello, o ‘Morenão’, fica situado no seguinte endereço: Rua Professora Maria Rosa Gouvêia, nº 200-352, no bairro Sete de Setembro, em Iguatu (CE).

Com grama natural (105 x 68 m) e Capacidade para 3.600 pessoas, às obras do Morenão tiveram início em 1979, sendo concluído dois anos depois. Para ser preciso, o estádio foi inauguradona terça-feira, do dia 19 de Maio de 1981 – no jogo entre Ceará e Fortaleza.

Foto tirada em 2022

Natural da cidade de Sobral, o engenheiro Ivo Viana foi quem projetou o Estádio Morenão. A Engecom Engenharia, Projeto, Construção Ltda. foi a responsável pelo início e conclusão das obras.

Em 2012, a prefeitura de Iguatu realizou obras de expansão no Estádio Morenão. As equipes Associação Desportiva Iguatu e Iguatu Futebol Clube são agremiações da cidade, que mandam os seus jogos no estádio municipal.

Bandeira oficial de Iguatu/CE

FOTOS: Página no Facebook “Estádio Municipal “O Morenão” – Iguatu/CE.” – Alberto Lopes Leiloeiro

FONTES: Wikipédia – YouTube Tony Alvarez Iguatu Ceará

Fotos raras de 1982: Estádio Universitário Pedro Pedrossian, o Morenão – Campo Grande (MS)

O Estádio Universitário Pedro Pedrossian, o “Morenão“, é um estádio de futebol localizado na Rua UFMS, s/n, no bairro Universitário, na zona sul de Campo Grande (MS), que fica dentro do campus da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

O campo possui gramado natural, com tamanho de 105 x 68m. A sua capacidade é de 44.200 torcedores, é o maior estádio de futebol do Mato Grosso do Sul; sendo o maior estádio universitário da América Latina.

Inaugurado no domingo, do dia 07 de Março de 1971, na vitória do Clube de Regatas Flamengo sobre o Sport Club Corinthians Paulista pelo placar de 3 a 1. O 1º gol foi assinalado pelo atacante rubro-negro Buião.

O estádio tem esse nome em homenagem ao então governador de Mato Grosso, Pedro Pedrossian, na época da fundação da UFMS (UEMT-1971).[3][5] O nome popular, Estádio Morenão, é uma referência ao apelido da cidade de Campo Grande, “Cidade Morena“.

Por uma infraestrutura deficitária, principalmente por causa do campo desnivelado e cheio de pedregulhos, o estádio foi interditado pelo Ministério Público em 2014. Uma consequência inesperada foi um alto número de tentativas de suicídio, forçando a UFMS a instalar câmeras de vigilância para detectar atividade suspeita.

Cartão Postal

Primórdios

A construção do estádio foi feita pela Companhia de Desenvolvimento de Mato Grosso que, por não dispor de todo o valor necessário para as obras, vendeu cadeiras cativas para angariar fundos.

A motivação para a construção de uma arena esportiva com capacidade para cerca de 40 mil pessoas em uma Campo Grande que, na época, possuía aproximadamente 140 mil habitantes foi política. Apesar do status de maior cidade do estado do Mato Grosso, a cidade não possuía nenhuma liga de futebol profissional, tampouco representante em campeonatos nacionais.

Recorde de público

Na quinta-feira, do dia 23 de fevereiro de 1978, aconteceu o público recorde, com 38.122 pagantes, na vitória do Operário Futebol Clube (MS) sobre a Sociedade Esportiva Palmeiras (SP), pelo Campeonato Brasileiro de 1977. Lembrando que nesse ano, o Operário terminou a competição nacional na 3ª colocação, sendo uma das melhores campanhas de um clube do centro-oeste, na história.

Imagem vista do OVNI sobrevoando o estádio nesse dia 06/03/82

Operário venceu o Vasco da Gama, no dia em que foram vistos Óvnis no céu

No sábado, às 21h30min., do dia 06 de Março de 1982, aconteceu um fato misterioso no estádio! Um fenômeno assombrou os torcedores que assistiam a Operário-MS e Vasco pelo Grupo J, do Campeonato Brasileiro.

Luzes estranhas pairaram sobre o estádio Morenão, em uma suposta aparição de óvnis, relatos dizem que era um objeto em formato de um charuto em um tom de prata que sobrevoou o estádio e que ainda era acompanhado por pelo menos quatro objetos menores em volta, dois a frente e dois atrás o qual foi visto por jogadores, jornalistas e torcedores por cerca de uns 5 segundos, e o estádio que nesta data estava com cerca de 24 mil espectadores assistindo ao jogo que prosseguiu normalmente.

Até então é considerado o maior avistamento coletivo de óvnis do mundo e o único em estádios do Brasil. Até hoje o episódio desperta curiosidade e divide opiniões. Em 2014, foi lançado o documentário O que era aquilo?, sobre o acontecido naquele dia.

Nesse jogo, dentro das quatro linhas, o Operário-MS venceu o Vasco da Gama por 2 a 0. Os gols foram marcados pelo centroavante Jones, ambos na etapa inicial. O Esporte Espetacular, da Rede Globo fez uma matéria sobre o caso.

Links:

https://tvuol.uol.com.br/video/ovni-no-jogo-entre-operario-e-vasco-1982-04020E1C3962D8995326

https://www.youtube.com/watch?v=k0UHpXNPuKk

OPERÁRIO F.C. (MS) 2 X 0 C.R. VASCO DA GAMA (RJ)

LOCALEstádio Universitário Pedro Pedrossian, o Morenão, em Campo Grande/MS
CARÁTER2ª rodada do Grupo J, do Campeonato Brasileiro da Série A de 1982
DATASábado, do dia 06 de Março de 1982
HORÁRIO21 horas e 30 minutos (de Brasília)
PÚBLICO24.575 pagantes
RENDACr$ 5.961.950,00
ÁRBITROJosé de Assis Aragão (FPF)
AUXILIARESAntônio de Pádua Sales (FPF) e Eugenio Bismark (FPF)
CARTÕES AMARELOSRondinelli (Vasco) e Jones e Cléber (Operário-MS)
OPERÁRIOCarlos Alberto; Cocada, Cássia, Paulo Marcos e Luís Cosme; Garcia, Pastoril (Gilberto) e Arturzinho; Moisés, Jones e Cléber. Técnico: Carlos Castilho.
VASCOMazarópi; Rosemiro (Galvão), Rondinelli, Ivan e Pedrinho; Dudu, Serginho e Cláudio Adão; Wilsinho, Roberto Dinamite e Renato Sá. Técnico: Antonio Lopes.
GOLSJones aos 18 e 35 minutos (Operário-MS), no 1º Tempo.

FONTES: Wikipédia – Alberto Lopes Leiloeiro Público – Jornal dos SportsUOL