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Liga Joinvilense de Desportos – Joinville (SC), existiu entre 1942 a 1955.

A LJD – Liga Joinvilense de Desportos (atual “Liga Joinvilense de Futebol”) é a entidade máxima da cidade de Joinville, localizado na região norte do estado de Santa Catarina.

Com uma população de 604.708 habitantes, segundo o censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2021, Joinville está a 180 km da capital Florianópolis.   

Breve história

Após um torneio realizado no campo do Cruzeiro, o senhor Alfredo Gresser reuniu alguns presidentes de clubes em sua residência e propôs uma nova reunião na sede do América Futebol Clube para criação de uma liga de futebol na cidade.

Seleção de Joinville que enfrentou amistosamente o Sport Recife/PE, e acabou derrotado por 5 a 3, no dia 25 de janeiro de 1942

A reunião aconteceu na quinta-feira, do dia 8 de agosto de 1935, porém, nada ficou decidido. Foi então marcado um novo encontro entre os dirigentes, no mesmo local, para na terça-feira, do dia 20 de agosto de 1935. Nascia assim a Associação Catarinense de Desportes (ACD). Empossando assim, a primeira diretoria, constituída por:

Presidente – Alfredo Gresser;

Vice-presidente – Salvador Soares;

Secretário geral – Frederico Schwarts;

1º secretário – Avelino P. R. Da Silva;

Dito – Alcino Maia;

Tesoureiro – Wlaislau Wittitz;

Dito – Oscar Fischer.

Após a reunião, a nova Liga começou a organizar a sua 1ª competição: o Torneio Início. Ele foi disputado no domingo, do dia 1º de setembro de 1935, com 6 equipes: Caxias, América, Cruzeiro, G.E. Joinville, Glória e São Luiz. O Caxias foi o campeão desse torneio.

Sucedendo o Torneio Início, aconteceram as disputas do primeiro campeonato organizado pela ACD, com a taça transitória. Esse troféu levava o mesmo nome da outra disputa nos campeonatos estaduais de 1927 até 1930 pela FCD (Federação Catarinense de Desportos) e que ficou em poder do Avaí.

Com uma boa equipe, o Caxias foi campeão estadual, pela ACD, enquanto o Figuerense ficou com o titulo pela FCD. É importante informar que em 1935, a ACD, que estava filiada a Federação Brasileira de Sports tinha relevância estadual e não meramente municipal.

ACD foi uma entidade paralela a FCD entre 1935 e 1936 tendo inclusive representado Santa Catarina no Campeonato Brasileiro de 1935. No fim de 1936, houve a pacificação e a ACD passou a ser subordinada a FCD.

A estreia do Caxias na competição, aconteceu contra o Glória, de quem ganhou por 2 a 1. Em jogo disputado no domingo, do dia 27 de outubro de 1935, o Caxias derrotou o São Luiz por 2 a 0 e confirmou o seu primeiro título pela ACD.

Entidade altera a nomenclatura duas vezes num espaço de uma década

Na quarta-feira, do dia 13 de maio de 1942, a Associação Catarinense de Desportes (ACD) muda o nome para LJD (Liga Joinvilense de Desportos). Treze anos depois, nova mudança: na quinta-feira, do dia 10 de novembro de 1955, passou a se chamar: LJF (Liga Joinvilense de Futebol), que permanece até os dias atuais. A sua Sede atual fica localizado na Rua Nove de Março, nº 337/Salas 301 e 302, no Centro de Joinville/SC.

Colaborou: Cicero Urbanski Alves

FOTO: Sport Illustrado (RJ)

FONTES: Rsssf Brasil – Liga Joinvilense de Futebol

Escudo inédito: LEMC (Liga Esportiva Municipal Campograndense) – Campo Grande (MS): Existiu de 1938 a 1979!

LEMC – Liga Esportiva Municipal Campograndense

A LEMA (Liga Esportiva Municipal de Amadores) foi a entidade máxima da cidade de Campo Grande (MS). Fundado na terça-feira, do dia 30 de Agosto de 1938, nascia no Mato Grosso (atual Mato Grosso do Sul) a 1ª entidade com o intuito de organizar o futebol na cidade.

A partir de 1942, com a criação da Federação Mato-grossense de Desportos, passou a se chamar de LEMC (Liga Esportiva Municipal Campograndense), que durou 41 anos, marcados pelo sucesso do futebol na cidade de Campo Grande. Os primeiros clubes da cidade: Renner, Royal, Juventus e o Operário (único ainda em atividade), criados antes da LEMC.

LEMA – Liga Esportiva Municipal de Amadores

O 1º Congresso Esportivo

A cidade de Campo Grande sediu o I Congresso Esportivo, em setembro de 1963. Os dirigentes campo-grandenses se envolveram totalmente nos preparativos para o evento, afinal, além de ser a primeira vez que a cidade morena recebia um congresso de esportes, o presidente da Federação Nacional estaria em Campo Grande, no Centro Beneficente Português, local das atividades.

No dia 18 de setembro, que o Centro Português ficou lotado com os desportistas. Autoridades e importantes nomes do futebol estadual e nacional: representantes de cidades como Jardim, Corumbá, Três Lagoas, Dourados e Bela Vista.

O sucesso do evento foi tamanho que, no segundo dia de reunião, já havia sido marcado o II Congresso, que aconteceria em janeiro, dessa vez em Dourados. Discutiu-se também a realização dos campeonatos integrados. Era a profissionalização do esporte na região. O final do Congresso foi marcado por uma renovação nas esperanças dos participantes. Era a nova fase do futebol regional.
Entretanto, na primeira semana do mês de janeiro, tem-se a notícia, vinda de Cuiabá, através de um telegrama, que o Presidente e o Vice-Presidente da Federação haviam sido afastados por cometer irregularidades. A dúvida pairava na mente de todos.

Não se sabia ao certo se o verdadeiro motivo do afastamento era esse. Cogitava-se que a razão autêntica era o ciúme e o desejo de vingança pelo primeiro congresso ter sido realizado na região sul. Era o fim das esperanças e o retorno do distanciamento da capital com o futebol no sul. Mas a persistências dos dirigentes não parou por aí.

Nova Era

Em 1967, o Estado era marcado por um governo que, além de ter nascido no sul, preocupava-se com o esporte. A LEMC, formada por uma equipe homogênea, tinha como presidente Levy Dias. Foi no final da década de 60 que um grande sonho começa a ser idealizado: a construção de um estádio.

Possuir um estádio era uma questão de honra, pois os jogos aconteciam de forma amadora no Belmar Fidalgo. A idealização do estádio exigia empenho e dedicação em campanhas de sensibilização junto à população e ao governo.

O início da construção do Morenão veio trazer uma nova época para o futebol. Época de otimismo, de esperanças, de uma nova mentalidade no esporte estadual.
Os times escolhidos para inaugurar o Morenão, em 1971, Flamengo e Corinthians, abrilhantaram o evento, pois em Campo Grande só havia times amadores. O tão sonhado estádio começava a sediar campeonatos importantes.

Os primeiros times estaduais a se profissionalizarem foram o Operário Futebol Clube e o Esporte Clube Comercial, que passaram também a participar dos campeonatos nacionais.

Após a profissionalização dos clubes, todos os campeonatos foram vencidos pelos times de Campo Grande, mostrando a força e evolução conseguida depois de anos de batalhas.

A Diretoria da LEMC lutou e conseguiu o “Morenão“. Levy Dias, Elias Gadia, Alcídio Pimentel, José Borges de Barros, Nélson Borges de Barros, Cid Pinto Barbosa, Gilberto Santiago, Tenente Ubaldino, Mario Mendonça, Valdir Cardoso, Benedito Farias, José Sebastião da Silva, Manoel Guimarães, Alberto Neder, Waldir dos Santos, Júlio da Silva, e outros, realmente uma “seleção” que não podia perder. A LEMC (Liga Esportiva Municipal Campograndense), foi desativada no mês de novembro de 1979.

Acervo de Sérgio Santos

Nasce a Federação

Um grupo de trabalho deu início a uma série de reuniões sigilosas com a ideia de criar uma instituição, que seria a Federação para Mato Grosso do Sul. As reuniões eram realizadas, geralmente, em fundos dos quintais de algumas residências. Entre uma reunião e outra, surge a ideia de fazer um Estatuto para a futura Federação.

Em 1977, nasce o Estado de Mato Grosso do Sul, tendo Campo Grande como sua capital. E com isso, surge também a oportunidade de deslanchar a Federação.
Dentre muitas reuniões, uma realizada na residência do então presidente do Esporte Clube Comercial decidiu que a assembleia geral de fundação seria no dia 10 de dezembro.

A expectativa era grande. Já se passavam 40 anos de um trabalho árduo em prol do futebol e do esporte. Mesmo cansados, a esperança se renovava na mente e no coração de cada idealizador da Federação.

Entretanto, após saber de “estranhas” articulações com ligações esportivas locais, resolveu-se antecipar a data da assembleia para o dia 03 de dezembro. O edital de convocação que circulava nas redações e que foi publicado no dia seguinte causava surpresa tanto para a imprensa quanto para a população. O problema era saber a legalidade do fato, já que o governo de Mato Grosso do Sul só seria instalado no ano seguinte, em 1979.

Dois dias antes da assembleia, um telex ameaça punir as ligas e clubes que participarem do evento. Foi aí que se decidiu convocar uma nova reunião, desta vez na sede o Operário, onde se confirmou a realização da assembleia.
Chega o grande dia.

A sede do Clube Atlético Noroeste, onde foi realizada a assembleia, estava lotada. Como era esperada, a opinião geral foi favorável, não havia sido feita nenhuma objeção e, após, colher os votos, todos favoráveis, é declarada a fundação da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS). Marcelo Miranda, que era o prefeito naquela época, estava presente, bem como presidentes das ligas de cidades do interior, representantes da Câmara Municipal, dirigentes de clubes, entre outros.

Um sonho estava sendo realizado e, ao contrário do que parecia, não era o fim de um trabalho, mas a continuação de uma luta que já vinha há quatro décadas. Aí o motivo das lágrimas e da alegria incessante.
Na segunda-feira, o Jornal Correio do Estado estampava a manchete: “Federação foi criada: o futebol liberta-se”.

A sede do Clube Atlético Noroeste Foi pequena para acolher os desportistas, mas tudo foi realizado dentro dos princípios da ordem e da democracia.

A Nossa Federação de Futebol Nasceu Livre

Apesar de mais uma tentativa de boicote do vitalício e inexpressivo interventor da Federação Mato-grossense de Desportos, foi criada no domingo, do dia 03 de dezembro de 1978, a Federação de Futebol do Mato Grosso do Sul, que nasceu livre com o apoio de desportistas, de vereadores e do próprio prefeito Marcelo Miranda, que compareceu à reunião histórica para hipotecar o apoio da municipalidade e garantir que estará empunhando essa nova bandeira da liberdade esportiva sempre que necessário.

A assembleia foi iniciada às 9h15min., na sede do Clube Atlético Noroeste e reuniu representantes de 22 agremiações futebolísticas amadoras, três profissionais (Operário, Comercial e Sociedade Esportiva Industriaria) e cinco ligas municipais. Depois de criada a FFMS, aprovados os estatutos sociais, foi eleita a primeira diretoria provisória, tendo como presidente Heldir Paniago, ex-presidente do Operário.

O 1º presidente da FFMS seguiu para o Rio de Janeiro, levando a ata de criação da nova Federação bem como os estatutos para que sejam submetidos à apreciação da Confederação Brasileira de Desportos e do Conselho Nacional dos Desportos, para a homologação oficial. Coube a CBD e ao CND decidir, se a diretoria eleita seria apenas provisória ou se deverá ser mantida.

No sábado (09/12/78), na tentativa de mais um boicote, chegou a Campo Grande o interventor Carlos Orione, que se pretendia radicar-se no Mato Grosso do Sul após a divisão e continuar uma interventoria vitalícia. Ele, entretanto, foi mal sucedido em sua tentativa e embarcou novamente para Cuiabá. Sua presença em Campo Grande, inclusive, nem foi anotada pelos desportistas que criaram a FFMS.

Após a criação da nova federação, os estatutos sociais, elaborados com a orientação do jurista esportivo Valed Perry, foram aprovados por unanimidade, sem que houvesse discussão de cada um dos 90 parágrafos.

Em seguida, também por aclamação, foi eleita a 1ª diretoria (provisória ou não, cuja definição depende da CBD e CND) da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, tendo como presidente o desportista Heldir Ferrari Paniago, um dos responsáveis pelo movimento que originou na criação da nova entidade.

Exatamente às 10h12min., após o uso da palavra do ex-jogador e ex-técnico Arlindo Caldas, o presidente de mesa, coronel Paulo Américo dos Reis, declarava criada a FFMS. Todos os desportistas presentes à assembleia geral, emocionados, se levantaram e bateram palmas.

Alguns se abraçavam; outros, como o secretário da mesa e integrante do movimento, Cid Pinto Barbosa, não se conteve e chorou. “Tinha que me emocionar. Afinal conseguimos realizar um sonho, apesar de terem existido alguns camaradas (entre os quais Orione) que procuraram bagunçar nosso trabalho, em elaboração há um ano“, disse Cid.

Após ser declarada criada a nova federação, houve uma pausa de meia hora. A última etapa da assembleia geral foi à aprovação dos estatutos sociais e eleição da primeira diretoria. Por proposição do presidente da Liga Esportiva Corumbaense, Ubiratan de Campos, os estatutos foram aprovados por unanimidade sem que houvesse a necessidade de se discutir parágrafo.

Em seguida, foram apresentadas duas chapas para concorrer à primeira diretoria – um dos amadores e outra dos clubes profissionais de Campo Grande -, ambas, porém, iguais. Por isso, não foi necessário o voto secreto e o presidente Heldir Paniago foi eleito por aclamação.

O prefeito Marcelo Miranda assistiu a assembleia geral, permanecendo no recinto até a criação da FFMS, dando seu apoio à iniciativa dos desportistas do Sul. Marcelo fez parte da mesa, que esteve composta ainda pelas seguintes pessoas: Paulo Américo dos Reis (escolhido para presidente por dirigir o Operário, clube mais antigo de Campo Grande), Cid Pinto Barbosa (secretário), Waldir Cardoso (representando a Câmara Municipal), Ubiratan de Campos (Liga de Corumbá), Jamil de Campos Aum (Liga de Dourados), Neide Castilho (Liga de Coxim), Maurício Duailibi (Liga de Camapuã), Felisberto D’Ávila Neto (SEI), Albino Coimbra (Comercial), José Carlos da Silva (Internacional) e Sebastião Sérgio de Melo (Coríntians).

Primeira Diretoria da FFMS

A 1ª Diretoria eleita é composta dos seguintes desportistas:

Presidente – Heldir Ferrari Paniago;

1º vice-presidente – Alfredo Zamlutti Júnior (de Corumbá);

2º vice-presidente – Jamil de Campos Aum (de Dourados);

Conselho Fiscal – Nagib Ouríveis, Júlio da Silva e José Borges de Barros, efetivos, e Hilton Cassiano (Aquidauana), Edmundo da Costa Neto e Haroldo Nascimento Silva, suplentes.

A federação vai funcionar, provisoriamente, nas dependências do Clube Atlético Noroeste. As cores de sua bandeira são as mesmas do Mato Grosso do Sul, tendo ao centro um triângulo com as iniciais FFMS.

COLABOROU: Sérgio Santos

FONTES: Jornal Correio do Estado (ANO XXV – 04 de Dezembro de 1978) – O Estado de Mato Grosso (MT) – Sport Illustrado

Amistoso Estadual de 1975: Seleção de Nova Iguaçu (RJ) x America Football Club (RJ)

America, em ritmo de treino, vence o selecionado Iguaçuano

Com uma boa atuação, embora seus jogadores se poupassem visivelmente, o America Football Club derrotou a Seleção de Nova Iguaçu, pelo placar de 2 a 1, no Estádio Augusto Simões, em Mesquita/RJ, em jogo que fez parte dos festejos de mais um aniversário da emancipação política do município.

A partida assistida por cerca de 10 mil pessoas e, antes do seu início, a torcida derrubou cerca de cinco metros do alambrado, sem consequências graças à pronta intervenção da polícia.

O America começou muito melhor, dominando amplamente o seu adversário que parecia sentir os efeitos de enfrentar uma equipe de grande categoria. Logo aos 9 minutos, Manoel progrediu bem e lançou Mauro, que tocou para o fundo das redes.

A partir daí, o clube da Campos Sales diminuiu o ritmo, sentindo que poderia vencer sem maiores dificuldades. Isto permitiu uma reação do combinado Iguaçuano, que acabou chegando ao empate aos 30 minutos, quando Orlando atrasou mal e o atacante Da Costa se aproveitou para roubar a bola, driblar o goleiro Beto e deixar tudo igual, para delírio dos torcedores.

No período final, o America continuou jogando em ritmo de treino, mas mesmo assim dominava e perdia inúmeras chances de gol. Até que aos 28 minutos, Neco foi à linha de fundo, centrou forte para trás e Expedito, que substituiu Mauro, testou firme e sem qualquer chance para o goleiro, recolocando o Mecão em vantagem.

Nos minutos finais, o jogador Sabugo, do selecionado Iguaçuano, saiu de campo ensanguentado e sob suspeita de fratura no nariz. Ele foi atingido violentamente, mas de forma involuntária, pelo zagueiro Alex, que cabeceou o rosto de Sabugo, na tentativa de afastar uma bola centrada na área.               

SELEÇÃO DE NOVA IGUAÇU (RJ)      1          X         2          AMERICA F.C. (RJ)

LOCALEstádio Augusto Simões (propriedade do A.A. Volantes), em Mesquita/RJ
CARÁTERAmistoso Estadual de 1975
DATADomingo, do dia 02 de Fevereiro de 1975
HORÁRIO16 horas (de Brasília)
RENDAPortões abertos
PÚBLICO10 mil pessoas
ÁRBITROAntônio Melo (LDNI – Liga Desportiva de Nova Iguaçu)
AUXILIARESEdílson Falcão (LDNI) e Luís Fernando (LDNI)
NOVA IGUAÇULulu (Roberto); Lázaro, Déo, Ailton e Sabugo; Cacalo e Osvaldinho; Nuri, Da Costa, Dibarro (Edílson) e Paulo Preto (Helinho). Técnico: Julinho
AMERICABeto; Orlando (Fidélis), Alex, Geraldo e Álvaro; Renato e Ivo; Flecha (Neco), Manoel, Mauro (Expedito) e Paulo César. Técnico: Danilo Alvim
GOLSMauro aos 9 minutos (America); Da Costa aos 30 minutos (Seleção Iguaçuana), no 1º Tempo. Expedito aos 28 minutos (America), no 2º Tempo.

FONTES: Acervo pessoal – Jornal dos Sports (RJ)

Inédito!! ASEA (Associação Santista de Esportes Athleticos) – Santos (SP): Fundado em 1917

A ASEA (Associação Santista de Esportes Athleticos) foi uma entidade esportiva da cidade de Santos (SP). Coube ao modesto Club Athletico Santista a primazia da ideia de fundar a entidade máxima de Santos, surgiu no sábado, do dia 03 de Março de 1917, a fim de poder organizar o Campeonato Santista de Football, dos clubes filiados à Associação Paulista de Sports de Athleticos (APSA).

Cinco dias depois, o Club Athletico Santista oficializou à APSA concretizado a ideia  e pedindo o seu apoio oficial. Na sexta-feira, do dia 16 de Março de 1917, a APSA respondeu de forma positiva, e ofereceu a “Taça Braz Cubas” para ser disputada.

De posse do oficio da APSA o Club Athletico Santista obteve adesão da Associação Athletica Americano, Brasil Football Club e São Paulo Football Club, para colaborarem unidos na criação da entidade.

O projeto foi discutido por um grupo, longamente e aprovado com pequenas emendas; ficou ainda deliberado que se procedesse a inauguração. Essa reunião aconteceu na quinta-feira, do dia 12 de Abril de 1917, à Rua Braz Cubas, nº 164, no Centro de Santos, na secretaria do Athletico.

Estiveram presentes os seguintes dirigentes:

Alcides Cunha, Pedro Corrêa de Mello e A. Brandão Júnior (Club Athletico Santista); Joaquim Simão Fava, Aluisio Rocha e A. Grippio A. Botelho (Brasil Football Club); Olegário Lisboa, Alcino de Carvalho e Dermival da Cunha Brito (Associação Athletica Americano); Oscar Loyola, Manuel Honório Fortes e Raul Azevedo (São Paulo Football Club).

Assim, nos salões da Associação Athletica Americano, foi Fundado no sábado, do dia 21 de Abril de 1917, com o nome de Associação Santista de Sports Athleticos (ASSA).

Algumas personalidades estiveram presentes na fundação da ASSA: Benedicto Montenegro e Antonio Pedroso de Carvalho, presidente e secretário da Associação Paulista de Sports de Athleticos (APSA) e o Prefeito, em exercício, coronel Joaquim Montenegro, que em nome da Câmara Municipal de Santos, ofereceu a belíssima ‘Taça Câmara Municipal’.

A 1ª Diretoria foi constituída pelos seguintes membros:

Presidente – Alcides Cunha;

Secretário – Dermival da Cunha Brito;

Thesoureiro – Nelson Barreto Vinhas.

Os primeiros dois clubes filiados foram o São Paulo Railway Football Club (SPR FC) e o São Vicente Football Club que somados aos quatro fundadores participaram do Campeonato Santista de Football que teve início na quinta-feira, do dia 03 de Maio de 1917.

No final, coube o Club Athletico Santista o título citadino, o que lhe rendeu a Taça Câmara Municipal. Nos Segundos Quadros, após terminarem empatados com o mesmo número de pontos, o Brasil Football Club derrotou o SPR FC pelo placar de 1 a 0, e ficando com a Taça Braz Cubas. Nos Terceiros Quadros, quem levou a Taça Associação Santista foi Associação Athletica Americano, campeão invicto, só tendo empatado duas vezes.  

No início dos anos 20, a Sede da entidade máxima de Santos, ficava localizado na Praça Antonio Telles, nº 2, no Centro da cidade. A nova Sede instalada em 1931, na Rua João Pessôa, nº 176, no Centro de Santos.

A Taça Cidade de Santos, foi criada pela Lei nº 876, no sábado, do dia 16 de Outubro de 1926, pela municipalidade de Santos.

FONTES: Gazeta Popular (Santos/SP) – A Tribuna (SP)

Sub-Liga Mineira de Desportos Terrestres – Juiz de Fora (MG): escudo e cores diferentes em 1924

A Sub-Liga Mineira de Desportos Terrestres foi uma entidade esportiva da cidade de Juiz de Fora (MG). Fundado na terça-feira, do dia 20 de Fevereiro de 1917, filiada à LMDT (Liga Mineira de Desportos Terrestres – fundado em 05-03-1915).

Existiu até 1933, quando passou a chamar-se Associação Mineira de Esportes (AME). Em 11 de novembro de 1942, ganhou o nome de Liga de Desportos de Juiz de Fora. Em 19 de dezembro de 1977, tornou-se, finalmente, a Liga de Futebol de Juiz de Fora.

Observação: A Fundação da entidade juiz-forano contém um dilema! No a Annuario dos Desportos no Brasil (publicado em 1932) diz ser de 20/02/1917, enquanto a Liga de Futebol de Juiz de Fora afirma ser de 22/02/1918.

Link do 1º escudo redesenhado: https://historiadofutebol.com/blog/?p=117378

FONTES: Página no Facebook da ” Liga de Futebol de Juiz de Fora ” – – Site Toque de Bola – Museu Mariano Procópio – Livro “A Epopéia dos Vencedores” de Halber Alvim Pedrosa

Fotos Raras, de 1921: Liga Campista de Football (L.C.F.) – Campos dos Goytacazes (RJ)

Foi convocada pelo então presidente do Internacional F.C., o Sr. Tácito Eliot Tavares, uma reunião entre dirigentes, jornalistas e admiradores do futebol para criar a Liga Campista de Football, a data escolhida foi 13 de setembro de 1913 e se fizeram representar na assembléia, GoytacazAliançaRio BrancoInternacionalXV de NovembroLacerda SobrinhoLuso Brasileiro e Campos Atlético.

Após as discussões dos assuntos em pauta, foram escolhidos os Srs. Múcio da Paixão, Aldo Muylaert e Alcides Caneca para a comissão que estudaria o estatuto da entidade que estava sendo fundada. Foi escolhido Múcio da Paixão como o primeiro presidente, mas este renunciou ao seu mandato quase no fim do ano de 1914, devido principalmente ao desgaste que teve com alguns jogadores de prestígio na cidade e que depois desse episódio originaria um dos grandes clubes de Campos e do Estado, o Americano Futebol Clube.

Na Liga assumiria o então vice-presidente e jornalista Júlio Nogueira, que também ficaria marcado na história como o primeiro profissional da imprensa a dirigir uma equipe de futebol. No decorrer dos anos houve muitas brigas, mudanças e diversas cisões, o que fez com que aparecessem entidades paralelas nas organizações dos eventos esportivos na cidade, como a Associação Campista de Esportes Terrestres (ACET)Associação Campista de Esportes Atléticos (ACEA), que contava com GoytacazAtlético, Fla-Flu e Itatiaia), que depois se uniriam novamente a LCF (composta por Americano, Campos, Luso Brasileiro e Leopoldina) e formaria a Liga Campista de Desportos (LCD), que durante anos promoveu o campeonato campista de futebol profissional e se fez representar com a seleção campista em outras competições.

O maior orgulho da Liga é que além de possuir sede própria, é junto com a de Niterói as únicas do Estado a ter campeonatos de profissionais. Atualmente somente a LCD mantém suas atividades, promovendo inúmeros campeonatos e torneios de futebol amador. A LCD também promoveu a Taça Cidade de Campos, realizada a partir de 1969 para suprir um intervalo de datas após o fim de cada temporada do campeonato principal e era disputada pelos primeiros colocados do campeonato campista do ano anterior, não tendo um número fixo de times na disputa, variando de ano a ano e teve como primeiro campeão o Americano, seguido de Goytacaz em 1970, novamente o Americano nos dois anos seguintes, Rio Branco em 73, Cambaíba em 74, Sapucaia em 75 e Goytacaz em 76 e Rio Branco em 77, último ano em que os principais clubes campistas disputaram esta competição, já que se envolveriam em competições promovidas pela federação do recém-criado Estado do Rio de Janeiro, mas continuaria sendo disputada por times amadores.

O campeonato campista começou a ser disputado em 1914 e teve o Goytacaz como o primeiro campeão e teve a sua última edição em 1977, quando, por falta de datas, Americano e Goytacaz dividiram o título, foi no ano seguinte que deixaria de ser disputado, devido à fusão dos estados do Rio e da Guanabara.

Foram presidentes da Liga os senhores: Múcio da Paixão, Julio Nogueira, João Muylaert, Antônio Faria, Domingos Guimarães, Edmundo Chagas (1922/23), Ari Leôncio da Silva, Constantino Escocard (1925/26), Nelson Martins, Antônio Pereira Amares, Mário Veloso de Carvalho, Ilídio Rocha, Evandro Monteiro, José Alves Dias, Mário Pinheiro Mota, Osvaldo Cunha, João Pires Damasceno, Raul Abot Escocard (1954), Sílvio Araújo, Bento Faria da Paz, Edmundo Vaz de Araújo , Dr. Gentil Gomes, Jaime M. Faria, Amílcar Monteiro, Salim Nagem, Roberto D’Afonseca, Amílcar Monteiro, Danilo Knifis , Josélio Rocha, Geraldo Silva, Rubens da Mota Vilar e Edson Anomal Pereira, sendo presidente por vários mandatos, inclusive o atual.

FONTES: Blog Futebol Campista – Careta (RJ)

Inédito!! Associação Petropolitana de Sports (APS) – Petrópolis (RJ)

A Associação Petropolitana de Sports (APS) foi uma entidade desportiva da cidade de Petrópolis, localizado na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro. Fundado na terça-feira, do dia 30 de Julho de 1918. Ao contrário das cores aurianil, a primeira combinação escolha foram o vermelho e branco. A sua Sede ficava na Avenida Independência, nº 80 (Sobrado) – Centro, de Petrópolis.

 

FONTES: Almanak Laemmert : Administrativo, Mercantil e Industrial (RJ)

Associação Serrana de Esportes Athleticos (ASEA) – Nova Friburgo (RJ): Existiu entre 1925 a 1942

A Associação Serrana de Esportes Athleticos (ASEA) foi uma entidade da cidade de Nova Friburgo, situado na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro. Fundado na segunda-feira, do dia 10 de Agosto de 1925, a entidade foi a precursora do futebol friburguense. As suas cores era o preto e branco.

História

A criação da liga de esportes na cidade de Nova Friburgo, foi uma grande realização numa noite fria da segunda-feira, do dia 10 de agosto de 1925. A reunião aconteceu no antigo prédio da Caixa Rural (atual edifício do Fórum), onde estiveram presentes os seguintes representantes:

Friburgo Football Club;

Esperança Football Club;

Fluminense Athletico Club;

Sport Club Sírio-Libanês ( Clube Sírio-Libanês, patrocinado pela colônia de libaneses).

A 1ª Sede ficava num imóvel ao lado do solar do Barão de Nova Friburgo. A ASEA existiu por 22 anos, quando em 1942, a entidade alterou o nome, passando a se chamar: Liga Friburguense de Desportos (LFD), que existiu por 68 anos. Em 2015, quando a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), desfilou a LFD.

Com isso, a surgiu uma nova entidade: a Liga Nova Friburgo de Desportos (LNFD), Fundada na sexta-feira, do dia 23 de Janeiro de 2015. A nova entidade terá apoio financeiro a nível estadual e federal, e a diretoria tem mandato de quatro anos e funcionará na sede doada pela Prefeitura de Nova Friburgo, na Avenida Alberto Braune, 223, Centro, (antiga sede da ex-Liga Friburguense de Desportos). Atualmente, Atualmente a sua Sede fica localizada na Praça Presidente Getúlio Vargas, nº 105, no Centro de Nova Friburgo.

Os clubes que fazem parte da fundação da nova entidade são: Friburgo Futebol Clube, Esporte Clube São Pedro, Botafogo, Saudade, Lumiar, Stucky e Associação de Futebol Amador do Zaga.

A diretoria da Liga Nova Friburgo é composta por Luciano Faria (presidente); Nain Rocha (vice-presidente); Jailson  Bernardo Silveira (secretário); e Rodrigo Rimes Miranda (tesoureiro).

A Liga Friburguense de Desportos chegou a ter dezenas de clubes filiados como: Roqueano Social Clube, Nova Friburgo Futebol Clube, Friburguense, Sociedade Esportiva Friburguense, Associação Atlética Banco do Brasil, Saudade, Santa Luzia, São Pedro, Serrano, Fluminense, Esporte Clube Filó, Conselheiro, Esperança, Cascatinha, Friburgo Futebol Clube, Nova Friburgo Country Clube, Grêmio Esportivo Friburguense.

 

FONTES: “Trabalho, Greves e Futebol: Luta, Identidade e Sociabilidade na Formação da Classe Trabalhadora Friburguense (1911-1933), de Victor Emrich – Jornal A Voz da Serra – Jornal da Região – Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) – Página no Facebook “História de Nova Friburgo” – A Rua : Semanario Illustrado (RJ).