Arquivo da categoria: História dos Clubes Nacionais

Central Futebol Clube, de Água Rasa – São Paulo (SP)

CENTRAL FUTEBOL CLUBE

Fundação: 1953

Cores: azul e branco

O nome teve origem no Armazém Central, que era estabelecido na Rua Siqueira Bueno esquina com a Rua São José do Barreiro.

Seu fundador foi o senhor João Maria Monteiro.

O Central revelou, dentre outros craques, os profissionais Mendes (Portuguesa de Desportos) o goleiro Sérgio Gomes (Juventus e Guarani, entre outros) e Potchão (Juventus).

Entre os anos de 1956 e 1957, acumulou 57 partidas invictas disputadas no Campo dos Bois e em campos do interior do Estado.

Encerrou suas atividades no início da década de setenta, logo após o início da construção de condomínios no Campo dos Bois.

Fonte:

Waldevir Bernardo, o Vie do site boleirosdaaguarasa

CBD Futebol Clube, de Água Rasa – São Paulo (SP)

 

CBD

Sua história começa no início dos anos sessenta com o senhor Renato, que tinha uma loja de auto peças na Avenida Álvaro Ramos.

A sede era na própria loja e os jogadores se trocavam no próprio campo de jogo (Campo dos Bois).

Em 1963 mudou o nome para Juvenil CBD e parou em 1966.

Fonte:

Waldevir Bernardo, o Vie do site boleirosdaaguarasa

Grêmio Esportivo Caveira de Prata, de Água Rasa – São Paulo (SP)

GRÊMIO ESPORTIVO CAVEIRA DE PRATA

Fundação: 3 de Março de 1946

Cores: preto e branco

Seus fundadores foram Pedrão, Bube e Armando.

Em 1962 sagrou-se vice-campeão do torneio promovido pelo jornal Última Hora e em 1977 foi campeão da Região Leste do torneio Governador Laudo Natel, realizado no campo do Sete de Setembro da Água Rasa.

Também é um dos poucos times ainda em atividade.

Alguns de seus jogadores, na década de cinquenta, chegaram a atuar em times profissionais, tais como Dimas (Portuguesa de Desportos) e Burissa (Juventus e Portuguesa Santista).

Fonte:

Waldevir Bernardo, o Vie do site boleirosdaaguarasa

Brazão São Paulo Futebol Clube, de Água Rasa – São Paulo (SP)

BRAZÃO SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE

Fundação: 9 de Setembro de 1938

Cores: vermelho, preto e branco

Seus fundadores foram Antonio Monteiro (Tote), Alípio Martins, Ferdinando Nastari e Oswaldo Simões Lopes.

Inicialmente jogava em campos adversários e na década de cinquenta passou a jogar em seu próprio campo que se situava na Rua João Soares, ao lado da igreja Nossa Senhora de Lourdes.

Em seus quadros, dentre outros craques, destacou-se o jogador Landinho (Orlando de Freitas) “O Mestre”, considerado um dos melhores jogadores da região.

Em 1974 perdeu seu campo, que era do INPS, e passou a jogar em campos adversários até 1976, quando parou de vez.

Fonte:

Waldevir Bernardo, o Vie do site boleirosdaaguarasa

Bento Gonçalves Futebol Clube, de Água Rasa – São Paulo (SP)

BENTO GONÇALVES FUTEBOL CLUBE

Fundação: 1º de Fevereiro de 1956

Cores: preto e branco

Seu nome é o mesmo da rua onde iniciou suas atividades. No ano de 2012 transferiu sua sede social para a Rua Marechal Barbacena.

Seus fundadores foram Luiz Gonzaga Pereira, Agostinho da Silva Castro e Wilson Tozzelli.

É um dos poucos times ainda em atividade na Água Rasa.

Disputou com destaque o torneio Desafio ao Galo e sempre está presente nos campeonatos Copa Kaiser.

Fonte:

Waldevir Bernardo, o Vie do site boleirosdaaguarasa

Esporte Clube São Martinho – Tatuí (SP)

 

 

 

O Esporte Clube São Martinho, da cidade de Tatui-SP,  foi fundado na data de 31 de maio de 1939.

O São Martinho surgiu com as peladas dos operários da Fábrica Têxtil São Martinho, no final da década de 1930, que ao fim da jornada de trabalho, se reuniam onde ficava o antigo lenheiro da fábrica. E assim surgiu o Esporte Clube Camelo, que logo passou a se chamar Esporte Clube São Martinho.

O time logo passou a contar com o carinho e a simpatia do povo tatuiano, tal que no ano de 1939, Dario Freire Meirelles, passou a se tornar um benemérito do clube, com a doação de um campo, na área da propriedade da Fábrica Têxtil São Martinho.

Apesar de sua fundação ter sido em 31 de maio de 1939, a inauguração oficial, feita em sua sede na Praça São Martinho, deu-se muito depois, no dia 17 de janeiro de 1942, quando o São Martinho, já havia conquistado um lugar de destaque entre os grandes de Tatuí.

O estádio do São Martinho se chama “José Rubens do Amaral Lincoln”.

A alcunha “Leão do Sul” surgiu em meados dos anos quarenta, quando o São Martinho terminou como terceiro colocado do Campeonato Paulista Amador de Futebol, e por ter sido o único time restante da parte Sul do Estado.

Seus principais títulos:

 

 

  • Campeão da 26ª Copa Região em 1944;
  • Campeão Regional em 1944, 1945, 1949, 1953, 1955, 1961, 1965, 1967, 1968, 1969, 1970, 1971, 1983, 1984, 1989 e 1991;
  • Campeão do Torneio Início em 1958, 1961, 1967, 1969, 1977 e 1978;
  • Campeão Triangular em 1958 e 1969;
  • Campeão da Taça Altamiro Vieira em 1977;
  • Campeão da Copa Tatuí em 1993;
  • Campeão Amador em 1994, 1996 e 1997;
  • Campeão Regional em 1996;
  • Vice-Campeão do Campeonato Paulista Amador de Futebol em 2006. 

HINO DO EC SÃO MARTINHO

Música: Claudinei Velasco de Camargo

Letra: Oswaldo Laranjeira

Salve o Leão, símbolo meu/ Tua garra, tua garra renasceu/ Dentro e fora do gramado/ Felino amado, teu passado convenceu/ Dentro e fora do gramado/ És operário, a tua fé nunca morreu

Começaste em 39/ E o que te move é o denodo, destemor/ Quando entras na disputa/ A tua luta sempre assusta o contendor

Time sempre posto à prova/ A tua fé a cada dia se renova/ Enfrentando o poderoso/ Tua altivez é outra vez poder de fogo

Imponente Alviceleste/ Leão do Sul de Camelo à Capitão/ Mostra sempre as tuas vestes/ Manto Sagrado de um eterno campeão/ Mostra sempre as tuas vestes/ Manto Sagrado de um eterno campeão

FONTES:

Meu acervo, wikipedia, site do clube

 

Associação Atlética XI de Agosto – Tatuí (SP)

Na data de 11 de agosto de 1929 foi fundado o XI de Agosto Futebol Clube, em homenagem ao aniversário da cidade de Tatuí/SP.

O 1° presidente indicado, de forma extraoficial, pois o grupo ainda não possuía um estatuto, foi Procedino de Almeida, o Dingo.

O presidente, que era bancário, não chegou a assumir e acabou deixando o cargo para o vice-presidente Frederico Holtz, depois de ter sido transferido de agência.

O grupo já pensava em organizar um estatuto e em registrá-lo na Federação Paulista de Futebol. Para tanto, foi convidado o advogado Chichorro Netto, que elaborou o estatuto.

Ao apresentar o documento para aprovação em assembleia, realizada no Clube Recreativo Onze de Agosto, Chichorro Netto demonstrou que o estatuto já previa possibilidades mais auspiciosas.

Os jogadores do XI de Agosto e alguns torcedores aprovaram o estatuto por unanimidade. O documento já denominava a equipe de Associação Atlética XI de Agosto, prevendo que o time pudesse crescer e suas atividades viessem a ser ampliadas.

O Estádio Dr. Gualter Nunes começou como um campinho de várzea. No mês de junho de 1930 o campo foi fechado com tábuas, para ser construída uma arquibancada.

O 1° jogo foi realizado na data de 11 de agosto daquele ano contra a Associação Atlética Pindorama, mas sua inauguração oficial deu-se cinco anos depois, em 11 de agosto de 1935, contra o Palestra Itália (atual Sociedade Esportiva Palmeiras), e terminou com o empate em 1 a 1.

O terreno onde está situado o estádio, foi conseguido através da influência de Gualter Nunes, que obteve a doação da área.

O terreno primeiro foi doado a Gualter Nunes que, depois, oficializou doação à Associação Atlética XI de Agosto. A oficialização ocorreu somente no ano de 1946.

O empenho de Gualter Nunes fez com que ele, mesmo não sendo associado agostino, se tornasse o presidente do clube de 1933 a 1935 e 1938 a 1939.

A mascote do clube é a Égua Vermelha. Sua história é um tanto curiosa.

O XI que disputava o Campeonato Amador de Futebol do Interior do Estado de São Paulo no ano de 1957.

Quando se preparava para embarcar para mais um jogo em outra cidade, seus torcedores, que estavam em um bar local, ficaram perplexos ao perceber uma agitação anormal na cidade.

Logo, um andarilho gritou: “a égua vermelha tá morta!“. De fato, havia sido atropelada uma égua de cor avermelhada no centro da cidade.

A torcida adversaria aproveitou o caso para provocar: “A égua vermelha do XI vai morrer“, brincando com a cor do uniforme do XI.

No entanto, o XI venceu o jogo e o campeonato, e sua torcida, em comemoração, gritava “A Égua Vermelha Nunca Vai Morrer“.

E desde então, a torcida e o clube passaram a adotar a égua como mascote.

TÍTULOS

Dentre seus principais títulos estão o tricampeonato amador da LITAFU (Liga Tatuiana de Futebol) nos anos de 1940, 1941 e 1942;

Bicampeão Munhicipal de Futebol Varzeano em 1957 e 1958;

Campeão do Campeonato Municipal de Futebol Varzeano em 2003.

 MEMÓRIAS DO XV

Tatuí do XI de Agosto

O XI de Agosto conquistou em 1957 e 1958 o bicampeonato amador do Estado de São Paulo, que nessa ocasião não era pouca coisa. 

O feito do time da égua vermelha foi tão grande que lhe valeu uma menção até mesmo no hino de Tatuí

No estribilho do hino, vem a lembrança de “Tatuí do XI de Agosto”. Essa menção advém das glórias do time tatuiano.

O futebol continuava a ser o carro-chefe da Associação Atlética XI de Agosto. Nos anos de 1941, 1942 e 1943, o XI de Agosto conquistou os campeonatos municipais, sagrando-se tricampeão do Campeonato Amador Federado da Litafu (Liga Tatuiana de Futebol).

Durante mais de uma década, as atividades limitavam-se aos jogos de futebol e participação em campeonatos locais e regionais.

No ano de 1953, o XI de Agosto participou do Campeonato Paulista da 2ª Divisão de profissionais, terminando em 6° lugar.

Mas foi nos anos de 1957 e 1958 que o XI de Agosto obteve sua mais alta glória no futebol do interior paulista.

A equipe agostina sagrou-se bicampeã paulista do Campeonato Amador Estadual organizado pela FPF (Federação Paulista de Futebol).

Utilizando os uniformes nas cores vermelha e preta (ou camisa branca e calção vermelho), o XI de Agosto fez bonito em duas finais consecutivas;

XI de Agosto venceu o Comercial de Araras na final do Campeonato Amador do Interior de 1957 por 3 a 2.

O campeonato foi realizado em 12 de janeiro de 1958, na cidade de Piracicaba.

Há registros da época indicam que a partida foi “de ótima qualidade e os agostinos dominaram o famoso adversário conseguindo logo nos primeiros 30 minutos o resultado de 3 a 0”.

Ainda conforme os registros, os defensores do Comercial diminuíram numa cobrança de pênalti, mas a primeira etapa terminou em 3 a 1.

No segundo tempo, aos 43 minutos, o Comercial assinalou o segundo gol, também em cobrança de pênalti. Placar final: 3 a 2, com gols marcados por Paias e Sato.

Os heróis do Campeonato de 1957 foram: Aldo, Bia, Nicola, Sato, Osmar, Ponce, Paias, Kaquá, Paulinho, Renato, Eurides, Alfeu, Neto e Milton.

Notícias indicam que mais de mil torcedores tatuianos foram até Piracicaba para incentivar os jogadores e conferir a decisão.

No ano seguinte, a conquista do bicampeonato veio sobre o conceituado time do Itatiba Esporte Clube.

O placar do Campeonato do Interior de 1958, nem parecia de final: 7 a 1, tamanha a superioridade da equipe tatuiana.

Em 13 partidas, o XI de Agosto conquistou oito vitórias, dois empates e três derrotas. Marcou 54 gols e sofreu 17, tendo Nicola, com 20 gols, como o artilheiro da competição.

A equipe presidida por PG Meirelles e tendo Oswaldo Avalone como técnico, atuou com Bia, Alfeu, Eurides, Ponce, Sato, Paias, Osmar, Neto, Nicola, Paulinho, Aldo Jonas, Neco, Hioti, Tião, Carvalhinho e Paraguaio.

Essas duas importantes conquistas colocaram o XI de Agosto na história do futebol estadual de São Paulo.

Até hoje nenhuma equipe local conseguiu repetir o feito dos agostinos.

HINO DO XV

Oi quem mora lá?
Sou eu morena,
Oi abre alas;
Que eu quero passar.

Vermelho e preto
Sinal de guerra,
É o nosso Onze
Que estremece A terra

Quando pegamos uma
Bola amarelinha,
Não há defesa
Que segure A nossa linha

Nosso quinteto
Pega o couro e costura.
O Adversário
Olha a Bola e não segura.

FONTES: Acervo de Toninho Sereno – Wikipédia – site do clube