O dia 16 de abril de 1989 tinha tudo para entrar na história do Íbis Sport Clube, do Recife. Já acabara o primeiro tempo e os poucos mais de cinqüenta torcedores no Estádio do Arruda testemunhavam o que parecia impossível: com um gol de Derivaldo, cobrando um pênalti, o Íbis vencia o Estudantes, de Timbaúba. Era a esperança da vitória que o clube não via há onze meses, desde os 2×0 no Sete de Setembro, em maio de 1988. Pois continua sem ver. Final do jogo e o Estudantes virou o marcador para uma goleada humilhante: 5×1.
Quer dizer, goleada é humilhante para qualquer time. Mas o Íbis não é qualquer um. É o pior. Basta ver os números. Entre julho de 1980 e junho de 1984, por exemplo, passou exatos três anos, dez meses e 26 dias sem vencer. Foram 54 partidas. 48 derrotas e 6 empates. Um autentico recorde, mas não é o único. Outra marca insuperável são as 23 derrotas consecutivas em 1981. Ano em que o Íbis perdeu todas as partidas que disputou no campeonato estadual.
Um retrospecto que levaria qualquer clube a extinção. Mas não o Íbis. Ele chegou ao seu cinqüentenário, comemorado sem estardalhaço no dia 15 de novembro do ano passado, dentro da filosofia de seu presidente Ozir Ramos, no cargo há 31 anos – “O Íbis é como paixão de bêbedo por cachaça. Sabe que faz mal, mas não larga o vicio”. Afinal, como lembra Ozir, para o time rubro negro mais que competir o importante é existir.
Em 50 anos de vida, o clube possui pouco ou quase nada do que se orgulhar. O titulo de campeão juvenil em 1946, é o único da sua história. E a inacreditável vitória de 1×0 que tirou o Sport Clube do Recife da luta pelo titulo de 1970. Tantas histórias vão virar documentário. Um projeto do jornalista Pedro Osterno – “Vou mostrar o lado poético desses cinqüenta anos”, explica. Ele só não sabe onde vai exibir sua obra. O futuro do documentário é tão incerto quanto o Íbis. Na vida do eterno derrotado Íbis nada é mais previsível que o futuro.
Arquivo da categoria: História dos Clubes Nacionais
CLUBES DE SÃO PAULO – RIO BRANCO ESPORTE CLUBE
NOME: RIO BRANCO ESPORTE CLUBE
CIDADE: Amparo / SP
FUNDAÇÃO: 16 de maio de 1952
CORES OFICIAIS: vermelho / branco
ESTÁDIO: Estádio Arlindo Jacques Borges
HISTÓRICO: Uma das principais equipes amadoras da cidade, teve como seu grande feito a conquista do título de campeão amador do setor 21 – 13ª zona do Campeonato Amador de São Paulo de 1966.
Botafogo ou Militar?
Olá amigos!
Há muitos anos atrás recebi este escudo como sendo do Militar de Teresina, porém depois disso recebi ele em preto e branco como sendo do Botafogo que aliás está em quase todos os sites, agora achei esta foto da camisa do Botafogo no site Times do Brasil reforçando a idéia de que o escudo seria mesmo do Botafog, porém em amarelo e preto. Alguém confirma?
Betim Futebol Clube MG
CLUBES DE SANTA CATARINA – INDEPENDENTE ESPORTE CLUBE
NOME: INDEPENDENTE ESPORTE CLUBE
CIDADE: Fraiburgo / SC
FUNDAÇÃO: 2005
CORES: preto/branco
CLUBES DO MATO GROSSO DO SUL – ASSOCIAÇÃO ESPORTIVA COLORADO
NOME: ASSOCIAÇÃO ESPORTIVA COLORADO
CIDADE: Caarapó / MS
FUNDAÇÃO: 1978
CORES: vermelho / branco
HISTÓRICO: A equipe mais tradicional que já existiu no futebol amador de Caarapó, estaria comemorando 30 anos de fundação em 2008. O clube que foi criado pelo ex-vereador Joaquim Lins no ano de 1978 e logo se tornou a principal equipe de futebol da cidade de Caarapó, deixou de existir no ano de 1990, mas até hoje é lembrada com carinho por ex-jogadores, torcedores e desportistas da cidade.
O Colorado figurava como um clube formador de atletas para o cenário do futebol sul-mato-grossense e até brasileiro. A equipe sagrou-se inúmeras vezes campeã amadora na cidade e passou a ser a referência do município em competições regionais. No ano de 1981 o Colorado viveu um de seus grandes momentos inesquecíveis, quando enfrentou na inauguração do Estádio Municipal “Carecão”, a equipe profissional do Operário, que recentemente havia ficado entre as 3 (três) melhores do futebol brasileiro. “Nesse dia a cidade parou para acompanhar esse jogo”, relembra Antonio Carlos Cavanha, o Cridão (39), que na época atuava pela equipe juvenil do Colorado.
O resultado final dessa partida acabou em 7 a 1 para a equipe da capital, “mas o Colorado encantou os torcedores que se fizeram presente no estádio e também olheiros do Operário que acabaram levando alguns jogadores nosso para Campo Grande”, diz Juarez Camargo (65), que foi jogador e treinador do clube.
“Tínhamos uma equipe que fez história no futebol caarapoense e também na região; Marcão, Amaral, Jamel, Zé Maria, Osmar, Ci Mateu, Brecha, Rica, Raimundo, Naito e Amarildo. A equipe ainda contava com jogadores como Dirceu, Tampinha, Gauchinho, Orion, Luis Bariane, Piolho, Paulinho Preto, depois mais para frente Deda, Cridão, Zé Castor, Xavier, Luizinho entre tantos outros que me falham a memória agora”, diz Juarez.
A equipe caarapoense ainda realizou outras grandes partidas contra o CAD, Comercial, Seleção Brasileira de Máster e até contra a equipe juvenil do São Paulo FC.
Um dos jogadores que passou pelo Colorado e que mais se destacou no cenário futebolístico, foi João Baratela Cavanha, o Deda. Em amistoso realizado contra a equipe profissional do Ubiratan, a então jovem promessa do AEC acabou sendo convidada a defender a equipe de Dourados no campeonato estadual, logo depois, Deda despertou interesse de grandes clubes do futebol brasileiro e atuou em equipes como Internacional, Fluminense, Santa Cruz, Figueirense e outras mais.
Em 15 de abril de 1983, já sem Joaquim Lins a frente do comando da equipe, foi fundada oficialmente a Associação Atlética Esportiva Colorado que através de votação elegeu Jair Franco de Carvalho como presidente e Luis José Bariane como vice.
Porém, sem o apoio de Joaquim Lins e do ex-prefeito da época, Nilson Lima, o AEC não conseguiu mais ter os mesmos desempenho de antes. Em 12 de maio de 1990 o clube encerrou suas atividades oficialmente, deixando um vazio nos amantes do futebol na cidade de Caarapó. De lá pra cá, nenhuma outra equipe emplacou ou empolgou a população caarapoense como o Colorado, que mesmo tendo sido extinto a mais de 18 anos, é lembrado com carinho até os dias de hoje por todos que viveram a fase de ouro do futebol no Vale da Esperança.
Agradecimento ao José Farah pelo redesenho do eacudo e ao site Caaraponews
Goleadas de “dois dígitos” do Santos FC
A goleada de 10×0 do Santos em cima do Naviraiense, pela Copa do Brasil, foi a 24ª que o time da Vila Belmiro marcou 10 gols ou mais na sua gloriosa história. Mesmo assim, a última vez que isso aconteceu foi em 1970, 40 anos atrás. E na sua casa, a equipe não fazia uma goleada com “dois dígitos” desde o longínquo 21 de novembro de 1964, quando humilhou o Botafogo-RP por 11×0. As outras 23 vezes em que o ataque santista fez “dois dígitos” de gols são as seguintes:
23/12/1917: Santos 10-3 SC Internacional de São Paulo (Amistoso)
28/07/1918: Santos 10-0 Americana de Santos (Amistoso)
09/03/1919: Santos 10-0 SPR (Santos) (Amistoso)
09/04/1919: Santos 10-0 SPR (Santos) (Amistoso)
02/01/1927: Santos 11-1 C A Ypiranga (Amistoso)
03/05/1927: Santos 12-1 C A Ypiranga (Paulista)
13/05/1927: Santos 10-2 República FC (Paulista)
05/06/1927: Santos 11-2 Barra Funda (Paulista)
03/07/1927: Santos 11-3 Americano (ex-Auto Audax) (Paulista)
21/08/1927: Santos 10-1 Guarani de Campinas (Paulista)
16/09/1928: Santos 10-0 Portuguesa de Desportos (Paulista)
14/04/1935: Santos 10-1 Hespanha FC (Amistoso)
20/05/1941: Santos 10-3 Coritiba (Amistoso)
07/06/1942: Santos 10-2 Comercial da Capital (Paulista)
29/12/1957: Santos 10-3 Nitro-Química (Amistoso)
11/09/1958: Santos 10-0 Nacional da Capital (Paulista)
19/11/1959: Santos 12-1 Ponte Preta (Paulista)
31/05/1960: Santos 10-1 Royal Beerschot (Amistoso)
10/01/1961: Santos 10-2 Guarani (Amistoso)
06/09/1961: Santos 10-1 Juventus (Paulista)
21/11/1964: Santos 11-0 Botafogo-RP (Paulista)
16/05/1965: Santos 11-1 Grêmio Maringá (Amistoso)
14/06/1970: Santos 10-0 Benfica de Hudson (Amistoso)
Fonte: Site oficial do Santos FC
Prainha Futebol Clube – Miracatu (SP): Fundado em 1929
O Prainha Futebol Clube é uma agremiação do município de Miracatu que fica a 129 km da capital do Estado de São Paulo e conta com uma população de 19 mil habitantes, segundo o Censo do IBGE/2009.
O vilarejo se emancipou no dia 30 de novembro de 1938, tendo seu nome original, Prainha, substituído seis anos depois (1944), pelo nome atual: Miracatu.
O clube Auriverde foi Fundado na quarta-feira, do dia 13 de Março de 1929, por Manuel Nunes, que escolheu o nome do Vilarejo (Prainha) para o time, sendo batizado por Prainha Football Club, aportuguesando o nome no começo da década de 40.
FONTE E FOTO: Blog do Futebol Varzeano, por Laerte de Camargo Araújo