Arquivo da categoria: História dos Clubes Nacionais

Novo escudo do CA Joseense!

No último sábado estive presente no jogo União Suzano 1-2 Joseense, e vi que o time de São José dos Campos está utilizando um novo escudo na camisa:

USAC1-2Jos_EscJ

Perguntei para o pessoal da comissão técnica e eles confirmaram que estão utilizando desde o começo da Segundona esse novo escudo. Eu achei o mais legal do time até hoje…

Foto: Fernando Martinez/Jogos Perdidos (www.jogosperdidos.zip.net)

CEILÂNDIA CAMPEÃO DO DF PELA PRIMEIRA VEZ

O inédito campeão de futebol do Distrito Federal, o Ceilândia Esporte Clube surgiu a partir do Dom Bosco Esporte Clube. O Dom Bosco Esporte Clube foi fundado em 27 de março de 1978, com sede na cidade-satélite da Ceilândia, e teve como primeiro Presidente Waldir Papa da Fonseca.

Aos 25 dias do mês de agosto de 1979 realizou-se a assembléia extraordinária da diretoria do Dom Bosco, quando foi discutida e aprovada a mudança do nome do clube para CEILÂNDIA ESPORTE CLUBE. As cores do uniforme não foram alteradas, permanecendo a preta e a branca.

E, de onde surgiu o nome Ceilândia?

Em 1971, o governador do Distrito Federal, Hélio Prates da Silveira, criou a Companhia de Erradicação de Invasões – CEI, com o propósito de retirar os invasores da região nobre de Brasília. Dizem que o governador sentia-se deprimido ao ver aquelas favelas tão próximas do círculo do poder. Como o novo povoado foi organizado pela CEI (Companhia de Erradicação de Invasões), estava criada a CEI-lândia.

O Dom Bosco rapidamente firmou-se como um dos maiores times amadores da Ceilândia, disputando a hegemonia com Juventude, Grêmio, Brasília e Juventus.

O futebol do Distrito Federal começou a se profissionalizar. O Campineira foi a base do Sobradinho, o Pioneira deu origem ao Taguatinga, mas Ceilândia continuava sem um clube na Primeira Divisão Profissional do Distrito Federal.

Ainda em 1978 surgiram as primeiras tentativas no sentido de profissionalizar o Dom Bosco.

Por sugestão da Deputada Maria de Lourdes Abadia, o nome do time mudou, guardando as cores preto e branco do Dom Bosco, mas trocando o escudo por uma imagem estilizada da caixa d’água da cidade.

Em 2 de outubro de 1979, a Federação Brasiliense de Futebol aceitou a filiação do Ceilândia Esporte Clube na categoria profissional.

O primeiro jogo oficial do Ceilândia foi um amistoso disputado contra o Brasília, no Serejão, no dia 18 de novembro de 1979. O Ceilândia perdeu por 2 x 1. Vilmar e Luizinho marcaram para o Brasília, enquanto Francisco Alves dos Santos (Risadinha), nº 9, marcou o gol histórico do Ceilândia.

Sua primeira participação no campeonato de futebol do Distrito Federal se deu em 18 de maio de 1980. No Serejão, perdeu para o Taguatinga por 3 x 0.

Por coincidência, o primeiro gol oficial do Ceilândia também foi marcado por Risadinha. Isso aconteceu no dia 25 de maio de 1980, no empate de 1 x 1 com o Guará, no Estádio do CAVE.

No final dessa competição, entre nove clubes participantes, o Ceilândia ficou com a sétima colocação, somando 16 pontos nos 24 jogos que disputou. Foram cinco vitórias, seis empates e treze derrotas. Marcou 14 gols e sofreu 40.

Antes do título conquistado neste ano, a melhor colocação do Ceilândia havia sido um vice-campeonato em 2005.

A EXCURSÃO DO BOTAFOGO AO RIO GRANDE DO SUL EM 1931

O Botafogo aproveitou a suspensão do campeonato carioca de 1931 para realizar, pela primeira vez, uma excursão do Rio Grande do Sul, para onde embarcou no vapor “Araçatuba”, a 16 de junho.

O clube carioca viajou desfalcado de três dos seus principais jogadores, todos eles emprestados ao Vasco da Gama para uma excursão a Europa: Nilo, Carvalho Leite e Benedito.

A delegação foi chefiada por Alarico Maciel, seguindo como técnico o húngaro Nicolas N. Ladanyi e levando três jogadores de outros clubes cariocas: o goleiro Sylvio e o atacante Carola, do América, e o meia Nena, do Serrano, de Petrópolis, gentilmente emprestados por seus clubes.

Apesar de ter chegado muito cedo, dirigentes dos clubes Internacional e Grêmio, promotores da excursão, foram ao cais receber a delegação carioca, que se hospedou no Hotel Americano.

No mesmo dia da chegada a Porto Alegre, 21 de junho, perante grande assistência calculada em 20 mil pessoas, o Botafogo estreou no Estádio dos Eucaliptos, contra o Internacional, empatando em 1 x 1. Cobrando pênalti cometido em Javel, o Internacional marcou primeiro, ainda na primeira etapa do jogo. Álvaro empatou no segundo tempo. O Botafogo formou com Sylvio, Póvoa e Rodrigues; Afonso, Martim e Benevenuto; Álvaro, Juca (Otacílio), Carola, Nena (Rogério) e Celso. Defenderam o Internacional Penha, Miro e Risada; Ribeiro, Magno e Moreno; Nenê, Javel, Alfredo, Honório e Rotfuchs.

Três dias depois, 24 de junho, o Botafogo venceu o Grêmio por 2 x 1, no campo deste, na Baixada. Aos 12 minutos de jogo, Laci abriu o marcador para o tricolor gaúcho. A virada do Botafogo aconteceu no segundo tempo, com Álvaro, aos cinco minutos, e Otacílio, através de um gol irregular (ajeitou a bola com a mão).

O time do Botafogo foi quase o mesmo do primeiro jogo, entrando Canalli no lugar de Afonso, e Rogério substituindo Nena na meia-esquerda. O Grêmio jogou com Lara, Dario e Sardinha; Mabília, Poroto e Russo; Laci, Artigas, Luiz Carvalho, Foguinho e Nenê.

Em sua última partida em Porto Alegre, o Botafogo enfrentou, no dia 28 de junho, um combinado de jogadores do Grêmio e do Internacional. A mesma multidão que presenciou os jogos anteriores assistiu ao desenrolar dessa partida, que terminou com o placar de 4 x 1 favorável ao combinado gaúcho. O Botafogo formou com Sylvio, Póvoa (Hermínio) e Rodrigues; Canalli, Martim (Tupi) e Benevenuto; Álvaro, Paulinho, Carola, Nena (Otacílio) e Celso. O combinado gaúcho atuou com Penha (Internacional), Dario e Sardinha (ambos do Grêmio); Ribeiro (Internacional), Magno (Internacional) e Poroto (Grêmio); Nenê (Internacional), Foguinho (Grêmio), Luiz Carvalho (Grêmio), Honório (Internacional) e Nenê (Grêmio).

No primeiro tempo, Luiz Carvalho e Honório marcaram para o combinado. No segundo, Honório ampliou o placar para 3 x 0, Celso diminuiu e Foguinho definiu o placar de 4 x 1 a favor dos gaúchos. Dois foram os árbitros do jogo: Jean Ryll no primeiro tempo e João Pedro Rosário no segundo.

Depois desse jogo, seguiu o Botafogo para a cidade gaúcha de Pelotas, onde venceu, em 3 de julho, o C. A. Bancário, por 4 x 2, gols de Celso (2), Álvaro e Paulinho. O time botafoguense foi esse: Germano, Póvoa e Rodrigues; Afonso, Martim (Almo) e Canalli; Álvaro, Paulinho, Carola, Otacílio e Celso.

Rumou o Botafogo para a cidade de Rio Grande, onde enfrentou e venceu o S. C. Rio Grande, por 2 x 1, no dia 5 de julho, com dois gols de Celso. Formou o Botafogo com Germano, Póvoa e Rodrigues; Afonso, Martim (Almo) e Canalli; Álvaro, Paulinho, Carola, Otacílio e Celso. O Rio Grande jogou com Grandjean, Menestrino e Horácio; Quengão, Carruíra e Reprega; Donato, Sanga, Degani, Palhares e Tatu.

Segundo o livro S. C. Rio Grande Centenário do Futebol Brasileiro, de Miguel Glaser Ramos, houve empate em 2 x 2, com os gols do Rio Grande sendo marcados por Tatu e Sanga. Além disso, o setor defensivo do Botafogo teria sido o seguinte: Sylvio, Hermínio e Rodrigues; Benevenuto, Martim e Canalli. Qual o correto?

Retornou a Pelotas e enfrentou o S. C. Pelotas no dia 8 de julho, vencendo-o por 3 x 2, gols de Celso (2) e Juca, com essa equipe: Sylvio, Otacílio e Rodrigues; Afonso, Benevenuto e Canalli (Rogério); Álvaro (Nena), Martim, Carola, Juca e Celso.

A delegação botafoguense regressou ao Rio de Janeiro a 13 de julho.

 

Fontes:

O Futebol no Botafogo (1904-1950), de Alceu Mendes de Oliveira Castro

Jornal do Brasil

S. C. Rio Grande Centenário do Futebol Brasileiro, de Miguel Glaser Ramos.

IBÍS O PIOR TIME DO MUNDO

O dia 16 de abril de 1989 tinha tudo para entrar na história do Íbis Sport Clube, do Recife. Já acabara o primeiro tempo e os poucos mais de cinqüenta torcedores no Estádio do Arruda testemunhavam o que parecia impossível: com um gol de Derivaldo, cobrando um pênalti, o Íbis vencia o Estudantes, de Timbaúba. Era a esperança da vitória que o clube não via há onze meses, desde os 2×0 no Sete de Setembro, em maio de 1988. Pois continua sem ver. Final do jogo e o Estudantes virou o marcador para uma goleada humilhante: 5×1.
Quer dizer, goleada é humilhante para qualquer time. Mas o Íbis não é qualquer um. É o pior. Basta ver os números. Entre julho de 1980 e junho de 1984, por exemplo, passou exatos três anos, dez meses e 26 dias sem vencer. Foram 54 partidas. 48 derrotas e 6 empates. Um autentico recorde, mas não é o único. Outra marca insuperável são as 23 derrotas consecutivas em 1981. Ano em que o Íbis perdeu todas as partidas que disputou no campeonato estadual.
Um retrospecto que levaria qualquer clube a extinção. Mas não o Íbis. Ele chegou ao seu cinqüentenário, comemorado sem estardalhaço no dia 15 de novembro do ano passado, dentro da filosofia de seu presidente Ozir Ramos, no cargo há 31 anos – “O Íbis é como paixão de bêbedo por cachaça. Sabe que faz mal, mas não larga o vicio”. Afinal, como lembra Ozir, para o time rubro negro mais que competir o importante é existir.
Em 50 anos de vida, o clube possui pouco ou quase nada do que se orgulhar. O titulo de campeão juvenil em 1946, é o único da sua história. E a inacreditável vitória de 1×0 que tirou o Sport Clube do Recife da luta pelo titulo de 1970. Tantas histórias vão virar documentário. Um projeto do jornalista Pedro Osterno – “Vou mostrar o lado poético desses cinqüenta anos”, explica. Ele só não sabe onde vai exibir sua obra. O futuro do documentário é tão incerto quanto o Íbis. Na vida do eterno derrotado Íbis nada é mais previsível que o futuro.

CLUBES DE SÃO PAULO – RIO BRANCO ESPORTE CLUBE

NOME: RIO BRANCO ESPORTE CLUBE

CIDADE: Amparo / SP

FUNDAÇÃO: 16 de maio de 1952

CORES OFICIAIS: vermelho / branco

ESTÁDIO: Estádio Arlindo Jacques Borges

HISTÓRICO: Uma das principais equipes amadoras da cidade, teve como seu grande feito a conquista do título de campeão amador do setor 21 – 13ª zona do Campeonato Amador de São Paulo de 1966.

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Botafogo ou Militar?

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Olá amigos!

Há muitos anos atrás recebi este escudo como sendo do Militar de Teresina, porém depois disso recebi ele em preto e branco como sendo do Botafogo que aliás está em quase todos os sites, agora achei esta foto da camisa do Botafogo no site Times do Brasil reforçando a idéia de que o escudo seria mesmo do Botafog, porém em amarelo e preto. Alguém confirma?