Arquivo da categoria: História dos Clubes Nacionais

FERRO-ADA completa

Por razões profissionais, o mineiro Antônio Tavares Pereira Lima foi residir em São José do Rio Preto (SP), na década de 1940. Lá fundou, em 1946, o América Futebol Clube.

Antônio Tavares Pereira Lima

Também por motivos profissionais, Pereira Lima, engenheiro de formação, mudou-se para Araraquara, prestando serviços à Estrada de Ferro Araraquara (EFA).

Com seu dinamismo, insuflou os ferroviários locais para terem o seu clube de futebol, fundando, então, a Associação Ferroviária de Esportes (AFE), em 1950.

Por razões políticas, Pereira Lima afastou-se da Ferroviária muito pouco tempo depois, e não poderia deixar as coisas assim, sem promover outra novidade.

Então, convenceu os dirigentes de dois clubes tradicionalíssimos da cidade – São Paulo e Paulista – a se unirem para a formação de um clube que reunisse maior potencial para tentar o sucesso no profissionalismo.

Fundou, com eles, na fusão de São Paulo e Paulista, a Associação Desportiva Araraquara (ADA).

Aí, a cor azul, que ele sugerira sem êxito para a Ferroviária, na Assembleia de fundação do clube da Estrada, no caso da ADA foi vitoriosa. Isso aconteceu em 1952.

A partir daí, criou-se na cidade de Araraquara a maior rivalidade esportiva de todos os tempos: Ferroviária de um lado, ADA de outro, ambas tentando chegar à Primeira Divisão do Campeonato Paulista.

Dividiu-se a cidade ao meio e os ânimos, no cenário esportivo, se acirraram.

Quando os times grená e azul se enfrentavam os estádios ficavam repletos de torcedores apaixonados.

Até hoje há resquícios dessa rivalidade nos meios citadinos.

Com a ascensão da Ferroviária, que contava com o respaldo financeiro da Estrada de Ferro, a ADA foi perdendo sua vitalidade e disposição para a luta, até que resolveu encerrar suas aspirações no profissionalismo para se devotar, durante algum tempo, ao amadorismo.

O próprio Pereira Lima voltaria à Ferroviária, dirigindo-a novamente, sempre com muita empolgação, uma sua característica inalienável.

Nem foram muitos os confrontos entre ADA e Ferroviária, mas suficientes para fazer vibrar a massa torcedora araraquarense.

O jogo ADA x AFE tornou-se conhecido como FERRO-ADA. A FERRO-ADA completa compreende 11 encontros.

Em 11 oportunidades deu-se a FERRO-ADA, apontando sete vitórias grenás, duas da ADA e dois empates; 31 gols afeanos contra 20 da ADA; sete partidas pelo Campeonato Paulista da Segunda Divisão e quatro amistosos.

 

Todos os jogos entre ADA e AFE

FERRO-ADA completa

1 – ADA 3 x 4 Ferroviária

10 de agosto de 1952, domingo; Estádio Municipal de Araraquara; Amistoso; Árbitro: Licínio Perseguitti (FPF); Gols ADA: Américo, Lula e Elvo; Gols AFE: Russo (2), Dirceu e Osvaldo. ADA: Alfredo; Montinho e Haroldo; Dirceu, Azambuja (Benjamin) e Izan; Lula, Zeferino (Gaeta), Elvo, Américo e Oliveira. AFE: Sandro; Sarvas e Avelino; Pierre, Gaspar e Porunga; Omar, Luiz Rosa (Dirceu), Russo, Zé Amaro e Dirceu (Osvaldo). Técnico: Zezinho

2 – Ferroviária 0 x 1 ADA

17 de agosto de 1952, domingo; Estádio da Fonte Luminosa, em Araraquara; Amistoso; Árbitro: Abílio Frignani; Gol: Elvo. AFE: Sandro; Sarvas e Avelino; Pierre, Gaspar e Porunga; Omar, Luiz Rosa, Russo, Zé Amaro e Dirceu. Técnico: Zezinho. ADA: Alfredo; Montinho e Haroldo; Dirceu, Lanzudo (Azambuja) e Benjamin (Izan); Lula, Gaeta, Elvo, Américo e Oliveira. Técnico: José de Andrade. Obs.: A ADA vencia por 1 a 0 quando aconteceu um sério desentendimento entre Elvo e o goleiro Sandro. O árbitro tentou expulsar somente o jogador Elvo, no que não concordaram Montinho e os demais jogadores da ADA, que ficaram sentados no gramado até o término da partida. Dias depois, Elvo, da ADA, foi suspenso pela FPF por 120 dias.

3 – ADA 2 x 2 Ferroviária

26 de outubro de 1952, domingo; Estádio Municipal de Araraquara; Campeonato Paulista da Segunda Divisão; Árbitro: João Etzel (FPF); Gols ADA: Aroldo (2); Gols AFE: Osvaldo (2). ADA: Alfredo; Montinho e Izan; Dirceu, Lanzudo e Benjamin; Lula, Edson, Aroldo, Zeferino e Oliveira. AFE: Julião; Sarvas e Avelino; Pierre, Gaspar e Porunga; Omar, Luiz Rosa, Russo, Zé Amaro e Osvaldo. Técnico: Zezinho

4 – Ferroviária 3 x 2 ADA

25 de janeiro de 1953, domingo; Estádio da Fonte Luminosa, em Araraquara; Campeonato Paulista da Segunda Divisão; Árbitro: Antônio Musitano (FPF); Gols AFE: Omar (2) e Vaguinho; Gols ADA: Lula (pênalti) e Jarbas. AFE: Sandro; Sarvas e Espanador; Tiana, Gaspar e Pierre; Omar, Luiz Rosa, Vaguinho, Zé Amaro e Dirceu. Técnico: Abel Picabéa. ADA: Alfredo; Lanzudo e Izan; Gaeta, Antoninho e Benjamin; Lula, Jarbas, Elvo, 109 e Edson

5 – Ferroviária 3 x 2 ADA

27 de dezembro de 1953, domingo; Estádio da Fonte Luminosa, em Araraquara; Campeonato Paulista da Segunda Divisão; Árbitro: Francisco Ceschini (FPF); Gols AFE: Boquita (2) e Tec (pênalti); Gols Ada: Cabelo (2); Expulsões: Vaguinho e Itamar. AFE: Fia; Pierre e Pixo; Dirceu, Gaspar e Henrique; Tec, Augusto, Vaguinho, Zé Amaro e Boquita. Técnico: Caetano de Domênico. ADA: Sandro; Saltore e Avelino; Braga, Itamar e Montinho; Afonso, Jarbas, Cabelo, Waldemar e Oliveira. Obs.: Pela sua atuação, o árbitro foi suspenso por 90 dias pela FPF.

6 – ADA 1 x 1 Ferroviária

14 de fevereiro de 1954, domingo; Estádio Municipal de Araraquara; Campeonato Paulista da Segunda Divisão; Árbitro: Manoel Augusto de Souza (FPF); Gol ADA: Oliveira, 39’ do 2º tempo; Gol AFE: Vaguinho, 42’ do 2º tempo.  ADA: Sandro; Saltore e Avelino; Joãozinho, Braga e Monte; Afonso, Cabelo, Elvo, Waldemar e Oliveira. AFE: Fia; Pierre e Tato; Diógenes, Gaspar e Henrique; Augusto, Tec, Vaguinho, Zé Amaro e Boquita. Técnico: Armando Renganeschi

7 – Ferroviária 5 x 0 ADA

13 de novembro de 1955, domingo; Estádio da Fonte Luminosa, em Araraquara; Campeonato Paulista da Segunda Divisão; Árbitro: Benedito Francisco (FPF); Renda: Cr$ 27.140,00; Gols: Paulinho (2), Bazzani, Gomes e Boquita. AFE: Fia; Elcias e Ferraciolli; Dirceu, Pixo e Itamar; Paulinho, Cardoso, Gomes, Bazzani e Boquita. Técnico: Clóvis Van Dick (Capilé). ADA: Mingão; Pimentel e Monte; Joãozinho, Nelson e Tim; Didié, Velasques, tomate, Cabelo e Tom Mix. Obs.: Um dos gols de Paulinho foi assinalado de pênalti. A ADA perdeu um pênalti.

8 – ADA 4 x 2 Ferroviária

18 de dezembro de 1955, domingo; Estádio Municipal de Araraquara; Campeonato Paulista da Segunda Divisão; Árbitro: João Rela Filho (FPF); Gols ADA: Maravilha, Monte (2), ambos de pênalti, e Cabelo; Gols AFE: Boquita e Cardoso. ADA: Mingão; Cinzeiro e Monte; Joãozinho, Nelson e Alípio; Paulinho, Cabelo, Maravilha, Mário e Tom Mix. AFE: Fia; Elcias e Ferraciolli; Dirceu, Pixo e Itamar; Paulinho, Cardoso, Bazzani, Marinho e Boquita. Técnico: Clóvis Van Dick (Capilé)


9 – ADA 2 x 4 Ferroviária

15 de janeiro de 1956, domingo; Estádio Municipal de Araraquara; Campeonato Paulista da Segunda Divisão; Árbitro: Catão Montez Júnior (FPF); Renda: Cr$ 60.000,00; Gols ADA: Tom Mix e Maravilha; Gols AFE: Pixo, Gomes (pênalti), Cardoso e Dirceu. ADA: Mingão; Cinzeiro e Monte; Joãozinho, Nelson e Alípio; tomate, Cabelo, Maravilha, Waldemar e Tom Mix. AFE: Fia; Elcias e Ferraciolli; Dirceu, Pixo e Itamar; Paulinho, Cardoso, Gomes, Marinho e Boquita. Técnico: Clóvis Van Dick (Capilé)

10 – Ferroviária 4 x 1 ADA

11 de março de 1956, domingo; Estádio da Fonte Luminosa, em Araraquara; Campeonato Paulista da Segunda Divisão; Árbitro: Benedito Francisco (FPF); Renda: Cr$ 11.320,00. Gols AFE: Boquita (2), Cardoso e Bazzani; Gol ADA: Maravilha. AFE: Fia; Elcias e Ferraciolli; Dirceu, Izan e Itamar; Paulinho, Cardoso, Gomes, Bazzani e Boquita. Técnico: Clóvis Van Dick (Capilé). ADA: Mingão; Monte e Cinzeiro; Joãozinho, Nelson e Alípio; Paulo, Didié, Maravilha, Waldemar e Tom Mix. Obs.: Aos 4’ do 2º tempo, o goleiro Fia defendeu um pênalti cobrado por Monte.


11 – ADA 2 x 3 Ferroviária

29 de abril de 1956, domingo; Estádio Municipal de Araraquara; Amistoso em comemoração à conquista de campeã da Segunda Divisão, com a entrega de faixas aos jogadores da Ferroviária. Foi a última FERRO-ADA. Árbitro: Casemiro Gomes (FPF); Renda: Cr$ 27.000,00; Gols AFE: Gomes (2) e Paulinho; Gols ADA: Izan (contra) e Tom Mix. AFE: Fia; Izan (Elcias) e Ferraciolli; Dirceu, Pixo e Itamar; Jaime (Paulinho), Cardoso, Gomes, Bazzani e Jarbas (Marinho. Técnico: Clóvis Van Dick (Capilé). ADA: Mingão (Jairo); Monte e Cinzeiro; Catô (Joãozinho), Braga e Tim (Alípio); Paulo, Didié, Cabelo (Pimentel), Waldemar (Velasquez) e Tom Mix.

Fontes:

Arquivo do Prof. Antônio Jorge Moreira (Museu do Futebol e Esportes de Araraquara – Arena Fonte Luminosa)
Araraquara Futebol e Política, Luís Marcelo Inaco Cirino – Pontes, 2008
Texto: Vicente Henrique Baroffaldi
Edição: Paulo Luís Micali

O primeiro acesso do CAT, em 1982

Campanha do Clube Atlético Taquaritinga (CAT) no Campeonato Paulista da Segunda Divisão, em 1982

São informados: data, jogo e artilheiros do CAT

Série Vermelha

Primeiro turno

07.03.82 – Batatais 2 x 2 CAT – Gelson e Marcelo

14.03.82 – CAT 1 x 2 Jaboticabal – Braguinha

17.03.82 – Catanduvense 1 x 1 CAT – Braguinha

28.03.82 – Internacional de Bebedouro 0 x 1 CAT – Braguinha

04.04.82 – CAT 3 x 0 Novorizontino – João Marcos, Wagner e Cássio

11.04.82 – CAT 1 x 0 Radium de Mococa – Braguinha

18.04.82 – Orlândia 1 x 1 CAT – Gelson

21.04.82 – CAT 1 x 0 Lemense – Braguinha

25.04.82 – Sãocarlense 2 x 0 CAT

02.05.82 – CAT 1 x 1 Palmeiras (São João da Boa Vista) – Cássio

09.05.82 – Sertãozinho 0 x 2 CAT – Braguinha e Wagner

16.05.82 – CAT 4 x 0 Barretos – Cássio, Nascimento, Roberlei e Nelson

Finais do Primeiro turno

26.05.82 – Jaboticabal 1 x 0 CAT

30.05.82 – CAT 2 x 1 Sãocarlense – Roberlei e Nascimento

02.06.82 – CAT 1 x 2 Internacional de Bebedouro – Roberlei

06.06.82 – Sãocarlense 0 x 2 CAT – Cássio e Toninho

09.06.82 – CAT 3 x 0 Jaboticabal – Braguinha, Wagner e Cássio

12.06.82 – Internacional de Bebedouro 1 x 0 CAT

Segundo turno

03.07.82 – CAT 1 x 1 Batatais – (?)

10.07.82 – Jaboticabal 2 x 1 CAT – Marcelo

14.07.82 – CAT 2 x 0 Catanduvense – Roberlei e Nascimento

23.07.82 – CAT 3 x 2 Internacional de Bebedouro – Wagner, Braguinha e Nascimento

01.08.82 – Novorizontino 1 x 2 CAT – Roberlei e Nascimento

07.08.82 – Radium de Mococa 1 x 1 CAT – Braguinha

15.08.82 – CAT 2 x 1 Orlândia – Wagner e Nascimento

22.08.82 – Lemense 2 x 1 CAT – Roberlei

25.08.82 – CAT 1 x 0 Sãocarlense – Cássio

29.08.82 – Palmeiras (São João da Boa Vista) 2 x 1 CAT – Marcelo

05.09.82 – CAT 0 x 2 Sertãozinho

12.09.82 – Barretos 0 x 0 CAT

Finais do Segundo turno

19.09.82 – CAT 1 x 0 Internacional de Bebedouro – Nascimento

22.09.82 – Sãocarlense 1 x 1 CAT – Roberlei

26.09.82 – Catanduvense 0 x 0 CAT

03.10.82 – CAT 1 x 0 Catanduvense – Cidão

06.10.82 – CAT 2 x 1 Sãocarlense – Roberlei e João Carlos

10.10.82 – Internacional de Bebedouro 0 x 2 CAT – Cássio e Toninho

(Grande festa na chegada dos atletas cateanos, com passeata grandiosa em Taquaritinga.)

Final (decisão do Segundo turno)

11.11.82 – CAT 1 x 0 Sertãozinho – André

14.11.82 – Sertãozinho 2 x 1 CAT – Cássio

16.11.82 – CAT 0 x 0 Sertãozinho (em Araraquara)

Na prorrogação: CAT, 3 x 1 – João Carlos, Toninho e Cássio

Decisão da Série Vermelha

Jogos no Estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto

18.11.82 – Internacional de Bebedouro 1 x 1 CAT – Nascimento

20.11.82 – CAT 2 x 2 Internacional de Bebedouro – Carlos Alberto e Toninho

24.11.82 – CAT 2 x 2 Internacional de Bebedouro – Nascimento e Cássio

Prorrogação: CAT, 2 x 0 – João Carlos e Roberlei

Quadrangular Final da Segunda Divisão/1982, em São Paulo (no Palestra Itália)

27.11.82 – CAT 1 x 1 Bragantino – Toninho

CAT: João Luís; João Carlos, Coutinho, Carlos Alberto e Toninho; Celsinho (Braguinha), Roberlei e Wagner; Cássio, Gelson e Nascimento

30.11.82 – Araçatuba 1 x 1 CAT – Roberlei

CAT: Nilton; João Carlos, André, Coutinho e Toninho; Carlos Alberto (Celsinho), Roberlei e Wagner; Cássio, Gelson e Nascimento

02.12.82 – Mogi Mirim 2 x 2 CAT – Nascimento e Roberlei

CAT: João Luís; João Carlos, André, Carlos Alberto e Toninho; Gelson, Roberlei e Celsinho (Marcelo); Cássio, Nascimento (Braguinha) e Wagner

04.12.82 – Bragantino 1 x 1 CAT – João Carlos

CAT: Nilton; João Carlos, André, Cidão e Toninho; Carlos Alberto, Roberlei e Wagner; Braguinha (Marcelo), Gelson (Nascimento) e Cássio

07.12.82 – CAT 2 x 0 Araçatuba – Cássio e Wagner

CAT: João Luís; João Carlos, André, Cidão e Nelson; Carlos Alberto (Celsinho), Roberlei e Marcelo; Cássio, Nascimento (Braguinha) e Wagner

09.12.82 – CAT 2 x 0 Mogi Mirim – Nascimento e Wagner

CAT: João Luís; João Carlos, André, Cidão e Nelson; Carlos Alberto (Celsinho), Roberlei (Braguinha) e Marcelo; Cássio, Nascimento e Wagner

O Clube Atlético Taquaritinga, ou “Leão da Araraquarense” venceu o Mogi Mirim e esperou o angustiante empate entre o Araçatuba e o Bragantino, sem abertura de contagem, para festejar o título de Campeão da Segunda Divisão paulista de 1982, ganhando assim o direito de integrar a Divisão maior do Estado em 1983.

Jogadores Campeões da Segunda Divisão paulista de 1982 pelo Clube Atlético Taquaritinga

Fonte:

Revista do CAT, edição comemorativa dos 50 anos do clube, em 1992 – CAT – Sempre no Coração dos Taquaritinguenses – Setembro de 1992 – Hamilton Roberto Aiéllo

Edição: Paulo Luís Micali

CLUBES DE BRASÍLIA: BRASIL CENTRAL ATLÉTICO CLUBE

O Brasil Central Atlético Clube foi fundado, inicialmente, com a denominação de Fundação da Casa Popular Futebol Clube, em 8 de dezembro de 1957 por, dentre outros, Décio de Souza Reis, Hugo Mósca, José Pereira, José da Silva Sobrinho e Otávio Lago.
A Fundação da Casa Popular foi criada pelo Decreto-lei nº 9.218, de 1º de maio de 1946, para ser o primeiro órgão federal destinado a promover a habitação social e que viria a ser, mais tarde, absorvido pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
Em 9 de março de 1959 foi reorganizado com o nome de Brasil Central Atlético Clube. Foi um dos fundadores da Federação Desportiva de Brasília.
Logo depois de sua reorganização, em 20 de maio de 1959 realizou Assembléia Geral para eleger sua primeira diretoria, que ficou assim composta: Presidente – Paulo Dionísio Augusto (ex-Assiban); Vice-Presidente – Ubiraci Dutra Gusmão; Secretário-Geral – Décio de Souza Reis; 1º Secretário – Carlos Canalerges da Silva; 1º Tesoureiro – Cyro Torres e Diretor de Esportes: José da Silva
Sobrinho.
Poucos dias depois, disputou o 1º Torneio Início de Futebol em Brasília, no dia 24 de maio de 1959, no campo do Clube de Regatas Guará, denominado Estádio Provisório “Israel Pinheiro”. O Clube de Regatas Guará foi o vencedor do Torneio.
Para o primeiro campeonato de futebol de Brasília, em 1959, se inscreveram 19 equipes, que foram divididas em duas chaves: Zona Sul e Zona Norte. O Brasil Central fez parte da Zona Sul, juntamente com Grêmio, Taguatinga, IPASE, EBE, Expansão, A.A. Bancária (IAPB), Guará e Brasil (Coenge).
Eis alguns resultados da campanha do Brasil Central no campeonato: 3 x 2 Expansão, 6 x 1 Brasília, 6 x 0 Coenge, 4 x 2 Taguatinga, 1 x 1 EBE, 2 x 3 Grêmio e 3 x 7 Guará.
Foi o quarto colocado na fase classificatória da Zona Sul, atrás de Grêmio, Guará e EBE.
Em 1960 o Brasil Central participou do Troféu Danton Jobim, em homenagem ao Diário Carioca-Brasília e aos jornalistas brasileiros. Os doze clubes foram divididos em três chaves. O Brasil Central integrou a Chave A, juntamente com Edilson
Mota, Planalto e Consispa.
Os jogos foram realizados nos dias 3, 10 e 17 de julho de 1960. O Brasil Central perdeu seus três jogos para o Edilson Mota (2 x 7), Consispa (3 x 4) e Planalto (0 x 3).
No mês de agosto de 1960, antes do início das competições oficiais, os clubes filiados realizaram muitos amistosos. Intensa era a atividade dos clubes, procurando acertar seus quadros visando as competições oficiais. Num desses amistosos, no dia 7 de agosto, o Brasil Central empatou com o Real em 2 x 2.
No dia 9 de agosto de 1960 aconteceu a Assembléia Geral da Federação Desportiva de Brasília que aprovou os estatutos do Brasil Central Atlético Clube.
Em 4 de setembro de 1960 aconteceu o Torneio Início, que levou o nome de Taça “Governador Roberto Silveira” e teve e a inscrição de 16 clubes. Os jogos foram realizados no Estádio Israel Pinheiro, do Guará, em dois tempos de dez minutos cada, sem intervalo. No caso de empate, haveria a decisão por pênaltis, três para cada equipe, na primeira série. No quinto jogo do dia, o
Brasil Central perdeu para o Edilson Mota, por 1 x 0.
Em virtude do elevado número de clubes inscritos (16), a Federação Desportiva de Brasília resolveu fazer um torneio para determinar as oito equipes que disputariam o campeonato da Primeira Divisão e as oito que comporiam a Segunda.
Os 16 clubes foram divididos em 4 grupos. Os clubes com campos em condições de jogo foram cabeças-de-chave. O Brasil Central fez parte do Grupo B, com jogos no campo do Grêmio, com Consispa, Expansão e Grêmio.
No dia 18 de setembro, na primeira rodada do torneio classificatório, quando aconteceria a sua estréia, seu adversário, o Expansão, não compareceu ao campo, ficando a vitória a favor do Brasil Central, por WO.
Uma semana depois, em 25 de setembro de 1960, o Brasil Central venceu o Consispa por 2 x 1. Joaquim e Babá marcaram os gols da vitória.
Veio a terceira e última rodada do torneio, no dia 9 de outubro de 1960, com derrota diante do dono da casa, o Grêmio, por 2 x 0.
Brasil Central, Grêmio e Consispa ficaram com o mesmo número de pontos ganhos (4) mas, no critério de desempate “saldo de gols” o Brasil Central ficou em terceiro e desclassificado para a Primeira Divisão.
Uma nova esperança surgiu quando, em 13 de outubro de 1960, a A. E. Edilson Mota (um dos classificados) encaminhou ofício a F.D.B. comunicando a sua extinção.
Para preencher a vaga na Primeira Divisão, a FDB promoveu um torneio eliminatório entre os clubes da Segunda, iniciado em 30 de outubro de 1960.
Naquele dia, o Brasil Central venceu o Industrial, por 3 x 2, com um detalhe: o gol da vitória do Brasil Central foi marcado na prorrogação.
No dia 6 de novembro de 1960 o torneio classificatório prosseguiu. O Brasil Central não deu sorte e cruzou com o Defelê, sendo derrotado por 1 x 0 e perdendo a chance de continuar na luta pela vaga na Primeira Divisão. Nota: o Defelê acabaria vencendo o campeonato de 1960.
Passou, então a disputar o campeonato da Segunda Divisão, que contou com a participação de seis equipes: A. A. Guanabara, Brasil Central A. C., E. C. Industrial, E. C. Real de Brasília, Sobradinho E. C. e o Trópicos A. C.
Foi disputado em turno único e o Brasil Central ficou com a quinta e antepenúltima colocação, com a seguinte campanha: 5 jogos, 1 vitória, 4 derrotas, 3 gols a favor e 9 contra.
Aos poucos foi perdendo a ajuda da Fundação da Casa Popular, licenciou-se nos anos de 1961 e 1962, encerrando suas atividades em junho de 1963.

A “Locomotiva” voltou à Especial a todo vapor

O retorno da Ferroviária de Araraquara à Divisão Especial, levantando o Campeonato da Primeira Divisão de 1966 foi a apoteose de uma temporada irrepreensível. Apenas quatro derrotas em 52 jogos demonstraram o poderio da agremiação da Estrada de Ferro.

Enfrentando o forte “Nhô Quim” de Piracicaba, em duas partidas realizadas no Pacaembu, a AFE empatou a primeira e venceu a segunda, em peleja emocionante e disputada com muito aguerrimento por parte dos litigantes, no encharcado gramado da Municipalidade bandeirante.

A ficha técnica do jogo
Dia 21 de dezembro de 1966, quarta-feira (noite)
Estádio Municipal do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Primeiro tempo – 0 a 0
Final – Ferroviária 1 x 0 XV de Novembro de Piracicaba
Marcador – Dorival (contra), aos 10’ do 2º tempo
Renda – Cr$ 12.861,00
Juiz – Armando Marques, auxiliado por Germinal Alba e Wilson Antônio Medeiros
Quadros:
Ferroviária – Machado; Beluomine, Brandão, Rossi e Fogueira; Bebeto e Bazzani; Passarinho, Maritaca, Téia e Pio. Técnico: Agenor Gomes (Manga). Capitão: Fogueira
XV de Piracicaba: Claudinei; Nelson, Kiki, Proti e Dorival; Chiquinho e Lopes; Nicanor, Mazinho, Rodrigues e Piau. Técnico: Gaspar. Capitão: Kiki
Ocorrência – Fogueira, contundido, aos 5’ da fase derradeira, passou a jogar na ponta esquerda, recuando Pio para a lateral.

Eis como a Gazeta Esportiva (através de Solange Bibas) comentou o feito da Morada do Sol:
“O bom filho à casa torna – Não demorou muito, ei-la aí de volta. Nem chegou a cair: saiu de férias. Mas que férias duras, seu moço! A campanha da Ferroviária de Araraquara para retornar ao seu lugar na Divisão Especial foi uma dessas coisas… Era favorita, porque mais primoroso e técnico o seu futebol de alto padrão. Sempre foi figura brilhante, enquanto lutou na Especial. E, se caiu, foi porque os maus fados conspiraram contra a equipe da Morada do Sol. E todo mundo ficou triste quando a “locomotiva” partiu. Ferroviária faz falta na Divisão Especial. Mas, ei-la que retorna. O bom filho à casa torna. Palmas redobradas para a Ferroviária de Araraquara! Porque, quem sobe à Especial é grande! E maior ainda é quem consegue se erguer depois da queda! Benvinda, Ferroviária! Benvinda, “locomotiva” velha de guerra!”
“Sem desmerecer o XV de Novembro de Piracicaba, que lutou bravamente, a Ferroviária acabou fazendo por merecer a vitória, na noite de ontem, uma vitória apertada, que, inclusive, obrigou o quadro de Araraquara a ser mais defensivo, depois do gol e em face da contusão de Fogueira. O XV foi à frente, mas o bloqueio da turma araraquarense existiu sempre, principalmente no “miolo”, onde se postou o próprio Bazzani, onde ficou Bebeto, buscando sempre destruir, embora sem nunca renunciar ao direito de atacar. Apareceu maios o XV, porém, diga-se, defendeu-se muito a equipe vencedora, completando-se em seu sistema recuado.
Não se poderia exigir mais da partida, dos times, dentro daquele estado lastimável da cancha. Temos a impressão, inclusive, que o time mais prejudicado foi o da Ferroviária, pois era tecnicamente melhor. Inclusive, os araraquarenses começaram bem mais certos em seu trabalho, fazendo recuar um pouco Téia, para fugir da marcação, dali partindo com a bola para as tramas curtas com o rápido Maritaca. E vinha sempre o acionamento dos ponteiros, embora Passarinho, pela direita, esquecesse de dar mais velocidade à bola, preferindo o jogo individual, contra uma defensiva rígida, pesada, como a do XV. Mas, com o trabalho de Bebeto, no meio do campo, impulsionando rapidamente a bola, a Ferroviária teve mais presença, conquanto esquecendo um ponto importante para o estado da cancha: os tiros a gol. De resto, o XV, atacando menos, também os esqueceu, resultando daí poucas emoções nas duas áreas. Mas via-se a Ferroviária melhor entrosada e mais rápida em seus movimentos, com uma retaguarda que se apresentava bem posta, com os laterais guardando posição e fazendo coberturas centrais. O XV defendia-se e jogava em profundidade, talvez mais praticamente, porém, sem encontrar caminha para as penetrações, sobretudo porque aquele que parecia ser seu homem mais importante, na ofensiva, o ponta esquerda Piau (também individualista) era sempre bloqueado.
Na realidade, naquele estado da cancha, era difícil, se não impossível, firmar um esquema, a não ser mais em sentido defensivo, mas deve-se dizer que, se o XV tinha Lopes, um grande lutador (primeiro jogando mais atrás, depois saindo e dando maior potencial ao XV), contou a equipe araraquarense com uma dupla central mais móvel, com Bebeto e Bazzani, este experimentado e guardando posição quando o primeiro saía, realizando os dois bom trabalho de revezamento. Ademais, a Ferroviária, como já dissemos, mantinha firme seu setor de retaguarda, com esplêndida antecipação e marcação.
Não houve gols na primeira etapa e, na segunda, perdendo Fogueira, que passou à ponta esquerda, tendo que recuar Pio, trabalhou inteligentemente, abrindo Téia para a esquerda e movimentando o veloz Maritaca na frente. Recuava ainda Passarinho, dando mais força, depois do gol, ao sistema defensivo. Assim um trabalho de maior sentido coletivo, enquanto o XV, lutando leoninamente, andou “abrindo” a defesa, conquanto se possa dizer que as penetrações de Nelson, pelo setor desguarnecido de Fogueira, criou boas situações.
A verdade, porém, é que a Ferroviária, marcando aquele gol, aos 10 minutos, sentiu que podia garantir, como, realmente, garantiu, teimando o XV em levar seu jogo, praticamente todo ele, para o “miolo”, onde Mazinho e Rodrigues eram bloqueados. Piau teve oportunidades, raras, mas faltou a complementação e, se o XV esteve próximo do empate, num lance de contra-ataque a Ferroviária fez o necessário para ganhar, apenas de 1 x 0, mas tendo méritos, indiscutivelmente.
Repetimos: sem desmerecer o XV, um quadro valente e de grande espírito de luta, a Ferroviária pareceu-nos melhor armada, pelo trabalho coletivo, pela melhor compreensão entre seus homens. Isolou praticamente Maritaca na frente, porém, de posse da bola, saindo quase sempre por Passarinho, o quadro de Araraquara mostrou maiores recursos técnicos. Enfim, parabéns ao XV, pelo denodo, mas parabéns maiores à Ferroviária, pelo maior sentido de equipe, pela grande vitória.”

Bola no barbante
Tudo aconteceu aos 10’ do 2º tempo, quando a Ferroviária, por intermédio de Brandão, cortou uma avançada do XV de Novembro. A bola foi enviada em profundidade a Bazzani, que penetrava pelo meio. E desceu alta. Bazzani tentou a cabeçada, apesar de acossado, por trás, por Proti. Saiu a cabeçada do meia para a direita, por onde entrava rapidamente Maritaca. Passou por Dorival, indo quase à linha de fundo, pressentindo a saída de Claudinei. Maritaca chutou e a bola, batendo no braço de Dorival, desviou-se de sua trajetória, entrando para as redes, marcando a vitória grená.

O melhor do jogo

Fogueira, Maritaca e Machado (destaques da partida)

Maritaca merece boa nota, como a merece Rossi, um jogador excelente. Mas temos que dar a Fogueira o destaque maior dentro da partida. No primeiro tempo, foi soberano, na destruição, marcação e cobertura, mostrando uma notável segurança. Na fase final, contundido, passou a ser ponta esquerda, tendo contudo extraordinário espírito de valentia para recuar e também marcar, apesar de “capengar” visivelmente. Um grande jogador, que não se entregou nunca. No XV, Lopes merece registro, pelo espírito de luta, pelo sentido de jogo, vindo a seguir Proti e Kiki. Finalmente, não esqueçamos o valor de Brandão.

O juiz foi assim
Dirigiu a partida o conhecido Armando Marques, auxiliado nas “bandeiras”, por Germinal Alba e Wilson Antônio Medeiros. Partida difícil de ser dirigida, pelo estado escorregadio, pesado, da cancha. Mesmo assim, acompanhando bem todos os lances, Armando Marques mostrou sua categoria. E note-se que houve lances de choque, entre adversários, houve jogadas que pareceram violenta, sendo que, em todos os instantes, Armando Marques estava em cima da jogada, apitando tudo, com precisão.

Como o público viu o jogo
A chuva incessante que caiu ontem sobre São Paulo impediu que um número maior de torcedores fosse ao Pacaembu. Mas os que vieram de Araraquara e Piracicaba, mostraram toda a gama de entusiasmo pelas suas equipes e não se cansaram de as incentivar durante todo o jogo. A alegria maior ficou para os araraquarenses, que desde o início afirmavam que o “XV é freguês”. O público deixou nas bilheterias Cr$ 12.861.000,00 e no final do encontro apareceram muitos torcedores com camisas da Ferroviária, algumas que levaram de casa e outras que arrancaram dos jogadores na hora de invadir o gramado.


E ELA VOLTOU… – Depois de haver perdido todos os seus galões em 1965, conseguiu a Associação Ferroviária de Esportes, um ano depois, reconquistar o seu lugar na Divisão Especial de Profissionais. Tendo produzido para o futebol paulista e brasileiro uma infinidade de bons jogadores como Galhardo, Tales, Baiano, Faustino, Pimentel, Bazzani, enfim, tantos craques, foi preciso preparar nova “fornada” para que o público da “Cidade Morada do Sol” sentisse o seu poderio técnico. Assim é que na noite chuvosa que tornou o Pacaembu verdadeiramente impraticável, a opinião de 70% dos torcedores era a de que o clube de Araraquara não conseguiria levantar o título, na luta contra o seu grande rival, XV de Piracicaba, pois era um quadro leve e não se adaptava ao terreno, naquelas circunstâncias; no entanto, foram bastante diferentes e o resultado foi que a Ferroviária chegou, de maneira brilhante, na noite de 21 de dezembro, ao título máximo da Primeira Divisão de Profissionais, depois de uma campanha brilhante e acima de tudo meritória.

Nossos aplausos ao grande campeão.

Na volta da delegação a Araraquara:
Bandeira da AFE dominando o desfile e as demonstrações de júblio coletivo.

Pelas ruas principais da cidade, o corso da vitória se desenrolou interminavelmente, diante dos olhares do povo que não se cansava de vivar os vencedores do Pacaembu

Fonte:
A Gazeta Esportiva, edições dos dias 22 e 24 de dezembro de 1966.
Edição: Paulo Luís Micali

1966: Um ano perfeito da Locomotiva

Locomotiva - Mascote da Ferroviária de Araraquara (foto: site oficial Afe)

Rebaixada em 1965, a Ferroviária de Araraquara reagiu de pronto: disputou o Campeonato Paulista da Primeira Divisão em 1966, realizando uma excelente campanha, tornando-se campeã e retornando à Divisão Especial. A temporada mostrou uma destacada competência do elenco afeano. Dos 52 jogos realizados, 38 foram vencidos, 10 empatados e apenas 4 perdidos. 73,1% de vitórias, 19,2% de empates e 7,7% de derrotas. Time ofensivo, com 115 gols marcados e 40 sofridos; saldo significativo de 75 gols.

Museu do Futebol e Esportes de Araraquara, na Arena Fonte Luminosa

São apresentados a seguir os 52 jogos realizados pela Ferroviária em 1966, com resultados, datas, finalidades e artilheiros grenás:

1 – AFE 1 x 0 Noroeste – 30.01.66 –Amistoso – Osmar

2 – AFE 3 x 2 Londrina – 02.02.66 –Amistoso – Osmar, Capitão e Dejair

3 – AFE 3 x 2 Barretos – 06.02.66 –Amistoso – Adão, Téia e Osmar

4 – Barretos 1 x 0 AFE – 13.02.66 –Amistoso

5 – São Carlos Clube 0 x 2 AFE – 27.02.66 –Amistoso – Rossi e Téia

6 – Londrina 2 x 4 AFE – 06.03.66 –Amistoso – ????

7 – Rio Preto 1 x 1 AFE – 13.03.66 – Amistoso – ?

8 – AFE 4 x 1 Rio Preto – 16.03.66 – Amistoso – Téia (2), Dejair e Mateus

9 – Ponte Preta 2 x 2 AFE – 20.03.66 – Amistoso – Téia e Bazzani

10 – AFE 2 x 1 Ponte Preta – 23.03.66 – Amistoso – Rezende e Bazzani

11 – CAT 0 x 1 AFE – 27.03.66 – Amistoso – Dejair

12 – AFE 2 x 0 CAT – 30.03.66 – Amistoso – Téia (2)

13 – Catanduva 0 x 6 AFE – 19.04.66 – Amistoso – Téia (2), Pio (2), Raimundinho e Rossi

14 – AFE 3 x 1 Paulista de Jundiaí – 27.04.66 – Amistoso – Téia, Pio e Raimundinho

15 – Paulista de Jundiaí 1 x 2 AFE – 30.04.66 – Amistoso – Passarinho e Resende

16 – Tupã 1 x 3 AFE – 08.05.66 – Campeonato Paulista, 1ª Divisão – Téia (2) e Bazzani

17 – AFE 3 x 0 Jaboticabal – 15.05.66 – Camp. Paulista, 1ª Div. – Bazzani (2) e Osmar

18 – Batatais 1 x 1 AFE – 22.05.66 – Camp. Paulista, 1ª Div. – Rezende

19 AFE 1 x 1 CAT – 29.05.66 – Camp. Paulista, 1ª Div. – Bazzani

20 – Votuporanguense 0 x 1 AFE – 05.06.66 – Camp. Paulista, 1ª Div. – Bebeto

21 – Francana 0 x 0 AFE – 12.06.66 – Camp. Paulista, 1ª Div.

22 – AFE 1 x 0 Osvaldo Cruz – 19.06.66 – Camp. Paulista, 1ª Div. – Raimundinho

23 – Barretos 2 x 0 AFE – 26.06.66 – Camp. Paulista, 1ª Div.

24 – AFE 4 x 1 Rio Preto – 03.07.66 – Camp. Paulista, 1ª Div. – Bazzani (2) e Maritaca (2)

25 – Corinthians-PP 1 x 1 AFE – 10.07.66 – Camp. Paulista, 1ª Div. – Téia

26 – AFE 3 x 0 Santacruzense – 17.07.66 – Camp. Paulista, 1ª Div. – Bazzani (2) e Téia

27 – América (SJRP) 1 x 2 AFE – 24.07.66 – Amistoso – Maritaca e Bazzani

28 – XV de Piracicaba 1 x 2 AFE – 07.08.66 – Amistoso – Dejair e Passarinho

29 – AFE 3 x 0 XV de Piracicaba – 10.08.66 – Amistoso – Téia, Maritaca e Passarinho

30 – AFE 6 x 1 Tupã – 14.08.66 – C. Paulista, 1ª Div. – Dadico (contra), Maritaca, Bebeto, Téia e Bazzani (2)

31 – Rio Preto 0 x 1 AFE – 20.08.66 – Camp. Paulista, 1ª Div. – Passarinho

32 – AFE 5 x 1 Batatais – 27.08.66 – Camp. Paulista, 1ª Div. – Bazzani (2), Pio, Maritaca e Téia

33 – Osvaldo Cruz 4 x 3 AFE – 04.09.66 – Camp. Paulista, 1ª Div. – Adão e Dejair (2)

34 – Caldense (MG) 0 x 4 AFE – 07.09.66 – Amistoso – Passarinho, Maritaca (2) e Mateus

35 – CAT 1 x 1 AFE – 11.09.66 – Camp. Paulista, 1ª Div. – Dejair

36 – AFE 3 x 2 Corinthians-PP – 18.09.66 – Camp. Paulista, 1ª Div. – Téia, Raimundinho e Passarinho

37 – AFE 3 x 0 Votuporanguense – 25.09.66 – Camp. Paulista, 1ª Div. – Pio, Passarinho e Rossi

38 – Jaboticabal 1 x 2 AFE – 02.10.66 – Camp. Paulista, 1ª Div. – Dejair (2)

39 – Santacruzense 1 x 0 AFE – 09.10.66 – Camp. Paulista, 1ª Div.

40 – AFE 3 x 1 Barretos – 16.10.66 – Camp. Paulista, 1ª Div. – Téia (2) e Passarinho

41 – AFE 3 x 0 Francana – 22.10.66 – Camp. Paulista, 1ª Div. – Maritaca (2) e Raimundinho

42 – Tanabi 1 x 2 AFE – 30.10.66 – Amistoso – Raimundinho e Téia

43 – Fernandópolis 0 x 3 AFE – 13.11.66 – Amistoso – Passarinho, Téia e Bazzani

44 – AFE 2 x 0 CAT – 23.11.66 – Amistoso – Passarinho e Dejair

45 – Santacruzense 1 x 1 AFE – 27.11.66 – Camp. Paulista, 1ª Div. – Bazzani

46 – AFE 1 x 0 Barretos – 30.11.66 – Camp. Paulista, 1ª Div. – Bebeto

47 – Francana 1 x 3 AFE – 04.12.66 – Camp. Paulista, 1ª Div. – Dejair (2) e Bebeto

48 – Barretos 0 x 1 AFE – 08.12.66 – Camp. Paulista, 1ª Div. – Dejair

49 – AFE 0 x 0 Santacruzense – 11.12.66 – Camp. Paulista, 1ª Div.

50 – AFE 5 x 1 Francana – 14.12.66 – Camp. Paulista, 1ª Div. – Téia (2), Dejair (2) e Maritaca

51 – XV de Piracicaba 1 x 1 AFE – 18.12.66 – Camp. Paulista, 1ª Div. (Decisão) – Passarinho

52 – AFE 1 x 0 XV de Piracicaba – 21.12.66 – Camp. Paulista, 1ª Div. (Decisão) – Dorival (contra)

Principais artilheiros da Ferroviária no Campeonato Paulista da Primeira Divisão:  Bazzani, 13 gols; Téia, 11; Dejair, 10.

Na temporada, faltando os marcadores de cinco gols grenás nos amistosos, a colocação dos artilheiros é a seguinte:

1º) Téia, 24 gols; 2º) Bazzani, 17; 3º) Dejair, 15; 4º) Maritaca e Passarinho, 11.

Os campeões da Primeira Divisão da Federação Paulista de Futebol em 1966, defendendo as cores da equipe de Araraquara:

Machado – Beluomini – Brandão – Fernando – Fogueira – Bebeto – Rossi – Passarinho – Raimundinho – Dejair – Maritaca – Téia – Bazzani – Pio.

Técnico: Agenor Gomes (Manga) – Presidente do clube: Aldo Comito.

Elenco da Ferroviária de Araraquara em 1966:

Machado – Dado – Wilson Botão – Fogueira – Galvão – Brandão – Paina – Valdomiro – Rossi – Adão – Joãozinho – Fernando – Beluomini – Tião Macalé – Bebeto – Bazzani – Passarinho – Raimundinho – Osmar – Maritaca – Rezende – Téia – Dejair – Pio – Mateus

Fontes:

Arquivo do Professor Antônio Jorge Moreira (Museu do Futebol e Esportes de Araraquara, na Arena Fonte Luminosa)
Arquivo pessoal

Texto: Vicente Henrique Baroffaldi
Edição: Paulo Luís Micali

Há um Século, o Flamengo fez a sua primeira partida oficial goleando o Mangueira por 16 a 2

Competição:  Campeonato Carioca 1912
Data :   03 de maio de 1912
Estádio (local) :  Rua Campos Salles ( Tijuca – Rio de Janeiro)
Time do Flamengo : Baena, Píndaro, Nery, Curiol, Gilberto, Galo, Baiano,Arnaldo, Amarante, Gustavo e Alberto Borgerth
Gols : Gustavo*(5), Arnaldo(4), Amarante(4)Alberto Borgeth(2),Galo
Curiosidade :  * Gustavo de Carvalho foi o autor do primeiro gol da história do Clube de Regatas Flamengo

 

Obs: Em 1903 os remadores de Flamengo e Botafogo se reuniram para um amistoso, porém este jogo não é oficial.

A SEGUIR DADOS DO JOGO : 

FLAMENGO   1  X   5  BOTAFOGO

Local: Estádio da Rua Paysandu, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio (RJ)

Data: 27 de outubro de 1903

Amistoso disputado pelos remadores de ambos os clubes

FLAMENGO: G.V.Castro, V.Fatam, H.Palm, Sampaio Ferraz, A.Gibbions, L.Neves, C.Pullen, M.Morand, A.Vasconcelos, D.Moutinho, A.Simonsen

Gol: A.Simonsen.

Obs: Este foi o primeiro jogo de futebol disputado pelo Clube de Regatas Flamengo, através de seus remadores e também pelos remadores do Botafogo. Porem não é o primeiro jogo  oficial no futebol do C.R.Flamengo

Curiosidade: Nesta partida, o Flamengo começa o jogo sem goleiro !!!!, pois o mesmo chegaria com 5 minutos de jogo, porém o placar fica 0x0 até o final do primeiro tempo, com os gols saindo somente no 2º tempo. 

 

Fontes: Jornal do Commércio  e Jornal do Sports (Comemorativo do Centenário do C.R.Flamengo Edição Especial 1995)

OS CLÁSSICOS MAIS ANTIGOS DO BRASIL

Os classicos mais antigos do Brasil são:

1- Fluminense 6 x 0 Botafogo (CLÁSSICO VOVÔ), desde 22/10/1905.
2- Grêmio 10 x 0 Internacional (CLÁSSICO GRE-NAL), 18/07/1909.
3- Náutico 3 x 1 Sport (CLÁSSICO DOS CLÁSSICOS), 5/07/1909.
4- Ponte Preta x Guarani (DERBI CAMPINEIRO), 24/03/1912, não se sabe o resultado (*)
5- Fluminense 3 x 2 Flamengo (FLA-FLU OU CLÁSSICO DAS MULTIDÕES), 07/07/1912.
6- Botafogo 1 x 0 Flamengo (CLASSICO DA RIVALIDADE), 13/03/1913.
7- Santos 6 x 3 Corinthians (CLASSICO ALVINEGRO), 22/06/1913.
8- Remo 2 x 1 Paysandu (RE-PA OU CLÁSSICO-REI DA AMAZÔNIA), 10/06/1914.
9- Santos 7 x 0 Palmeiras (CLASSICO DA SAUDADE), 03/10/1915.
10- Santa Cruz 2 x 0 Sport (CLÁSSICO DAS MULTIDÕES), 06/05/1916.
11- Palmeiras 3 x 0 Corinthians (DERBY PAULISTA), 25/10/1936.
12- Santa Cruz 3 x 0 Náutico (CLÁSSICO DAS EMOÇÕES), 29/06/1917.
13- Ceará 2 x 0 Fortaleza (CLÁSSICO REI), 17/12/1918.
14- Cruzeiro 3 x 0 Atlético (RAPOSA VERSUS GALO), 17/04/1921.
15- Vasco 3 x 2 Fluminense (CLÁSSICO DOS GIGANTES), 11/03/1923.
16- Vasco 3 x 1 Botafogo (CLASSICO DA AMIZADE), 22/04/1923.
17- Vasco 3 x 1 Flamengo (CLÁSSICO DOS MILHÕES), 29/04/1923.
18- Avai 3×4 Figueirense (ClÁSSICO DA CAPITAL), 13/04/1924 – “Informação do Michel McNish”
19- Coritiba 6 x 3 Atlético (ATLETIBA), 08/06/1924.
20- São Paulo 2 x 2 Palmeiras (CLÁSSICO CHOQUE-REI), 30/03/1930.
21- Santos 2 x 2 São Paulo (CLÁSSICO SAN-SÃO), 11/05/1930.
22- Corinthians 2 x 1 São Paulo (CLÁSSICO MAJESTOSO), 25/05/1930.
23- Bahia 3 x 0 Vitória (CLÁSSICO BA-VI), 18/09/1932.

(*) A revista PLACAR GRANDES CLÁSSICOS, de maio de 2005, apresenta a versão de que
a primeira partida do Derbi Campineiro teria sido disputada em 1911, em dia e mês
desconhecidos  e terminado com a vitória da Ponte Preta por 1 a 0. Segundo o
pesquisador bugrino Fernando Pereira da Silva, esta versão é baseada em informação
oral de um único indivíduo, sem que fontes documentais a comprovem. Efetivamente,
em 24/03/2012 foi comemorado o Derbi  Centenário pelos dois clubes e pela imprensa
(notadamente pelo jornal TODO DIA, que publicou caderno especial com todas as fichas
técnicas da história do Derbi), sendo este o clássico de futebol mais antigo do
Estado de São Paulo.
Não há registro documental do resultado desta partida de 24/03/2012, embora neste
dia o jornal DIÁRIO DO POVO tenha publicado em sua página 2, que "pela primeira vez
se enfrentarão estes dois valorosos teams", partida esta que ocorreu no
Campo da Villa Industrial.

Fonte RSSSF e complementos de arquivos pessoal.

FERROVIÁRIA DE ARARAQUARA: OITO VITÓRIAS CONSECUTIVAS EM 2010

Durante a Copa Paulista de 2010, a Ferroviária estabeleceu a maior série de vitórias consecutivas de sua história: oito! Foi no período de 1º de agosto a 8 de setembro. Foram quatro jogos em casa e quatro fora; 21 tentos assinalados e apenas cinco sofridos. Traduziu-se, praticamente, numa quarentena de inspiração (e transpiração, principalmente).

Seguem as fichas técnicas dessas oito vitórias da agremiação grená de Araraquara.

 Primeira vitória: Francana 0 x 1 Ferroviária

Francana 0 x 1 Ferroviária

01.08.10, domingo, 11 horas; Estádio Dr. José Lancha Filho,
Franca (SP); Árbitro: Marcos Silva dos Santos Gonçalves; Público: 225 pagantes;
Gol: Everson Jaú 4 do 1º;
Francana: Guilherme; Duane (Alex), Rodrigo, Léo Olinda e Rinaldi; Régis, Thiago Silva, David (Sthevens) e Hilton Mineiro (Júnior Preto); Serjão e Gabriel. Técnico: Zinho.
Ferroviária: Eduardo; Geovane, Pedro Victor, Bruno Lopes e Fernando Luís; Cesinha, Everson Jaú, Daniel (Walker) e Leandro Miranda (Luiz Fernando); Giancarlo e Marcelo Tevez (Ronaldo). Técnico:
João Martins

 Segunda vitória: Ferroviária 3 x 1 Batatais

Ferroviária 3 x 1 Batatais

04.08.10, quarta-feira, 20 horas; Arena Fonte Luminosa,Araraquara (SP); Árbitro: Magno de Sousa Lima Neto; Público: 197 pagantes; Expulsões: Goiano (Batatais) e Pedro Victor (Ferroviária); Gols: Leandro Miranda (gol olímpico) 33 do 1º e Marcelo Tevez 11 e 23 do 2º p/ a Ferroviária; Anderson 16 do 2º p/ o Batatais;
Ferroviária: Eduardo; Geovane (Abuda), Pedro Victor, Bruno Lopes e Fernando Luís; Cesinha, Everson Jaú (Walker), Daniel e Leandro Miranda; Giancarlo e Marcelo Tevez (Felipe). Técnico: João Martins;
Batatais: João Guilherme; Roni, Paulinho e Jeferson Volpe; Fabiano, Goiano, Bozó, Anderson e Marcelo (Sidney); Jackson (Jaílson) e Fagner. Técnico: Sérgio Santos. Obs.: Aos 18 do 2º, Anderson (Batatais) perdeu pênalti.

Terceira vitória: Sertãozinho 1 x 5 Ferroviária

08.08.10, domingo, 11 horas; Estádio Frederico Dalmazo,Sertãozinho (SP); Árbitro: Marcelo Ferreira Vicente; Público: 226 pagantes; Expulsões: Misael (Sertãozinho) e Geovane (Ferroviária); Gols: Marcelo Tevez 24 do 1º e 23 do 2º, Leandro Miranda, de pênalti, 27 e 35 do 2º, e Walker 47 do 2º p/ a Ferroviária; Marcão 22 do 2º p/ o Sertãozinho;
Sertãozinho: Guilherme; Fidelis (Lucas Souza), Gasparetto, Misael e Ramon; Marcão, Elias, Barrinha e Luciano Ratinho (Lucas Galbis); Welton e Tales
(Fabrício); Técnico: Agnello de Souza;
Ferroviária: Eduardo; Ronaldo, Bruno Lopes e Fernando Presente; Geovane, Cesinha, Everson Jaú (Felipe), Daniel (Fernando Luís) e Leandro Miranda; Marcelo Tevez (Walker) e Guilherme Alves. Técnico: João Martins. Obs.: No 1º tempo, Leandro Miranda cobrou pênalti e Guilherme defendeu.

 Quarta vitória: Ferroviária 1 x 0 Oeste

Ferroviária 1 x 0 Oeste

18.08.10, quarta-feira, 20 horas; Arena Fonte Luminosa, Araraquara (SP); Árbitro: José Cláudio Rocha Filho; Público: 430 pagantes; Gol: Guilherme Alves 2 do 1º; Ferroviária: Eduardo; Abuda (Diego Perine), Pedro Victor, Bruno Lopes e Fernando Presente (Fernando Luís); Cesinha, Everson Jaú, Daniel e Guilherme Alves; Felipe (Walker) e Marcelo Tevez. Técnico: João Martins.
Oeste:Jeferson; Daylson, Fred, Pomarola (Gilberto) e Edinho (Cortez); Fonseca, Paulo Miranda, Rodrigo Menezes e Alex Willian; Mirandinha e Dil (Diego). Técnico: Paulo Cezar Catanoce. Obs.: Aos 47 do 2º, Marcelo Tevez (F) perdeu pênalti (a bola tocou o travessão).

Quinta vitória: São Carlos 0 x 4 Ferroviária

21.08.10, sábado, 18 horas; Estádio Prof. Luiz Augusto de Oliveira, São Carlos (SP); Árbitro: Ulisses Antônio Zampieri; Público: 285 pagantes; Expulsões: Buzzetto (São Carlos) e Diego Perine (Ferroviária); Gols: Guilherme Alves 17, Leandro Miranda 30 e Marcelo Tevez 40 do 1º; e Marcelo Tevez 14 do 2º.
São Carlos: Buzzetto; Marcos Vinícius, Babi, Anderson Carvalho e Éder Luna (Jefferson); Guilherme Lucas, Reinaldo e Rick; Luciano e Arthur Neto (Willian). Técnico: Edmilson de Jesus.
Ferroviária: Eduardo; Geovane, Pedro Victor, Bruno Lopes e Bira; Cesinha (Luiz Fernando), Felipe (Diego Perine), Daniel e Leandro Miranda; Guilherme Alves (Walker) e Marcelo Tevez. Técnico: João Martins.

Sexta vitória: Ferroviária 3 x 1 Comercial

Ferroviária 3 x 1 Comercial

01.09.10, quarta-feira, 20 horas; Arena Fonte Luminosa, Araraquara (SP); Árbitro: Cássio Luiz Zancopé; público: 715 pagantes; Gols: Marcelo Tevez 27 do 1º, Daniel 29 e Walker 33 do 2º p/ a Ferroviária; Laerte 35 do 2º p/ o Comercial.
Ferroviária: Eduardo; Geovane (Ronaldo), Pedro Victor, Bruno Lopes e Bira; Cesinha, Daniel, Felipe (Walker) e Leandro Miranda (Luiz Fernando); Guilherme Alves e Marcelo Tevez. Técnico: João Martins.
Comercial: Gustavo; Gustavo Marciano, Edson Batatais, Saul e Márcio Luís; Jordã, Ederson, Ferrari (João Paulo) e Bruno (Laertinho); Osny e Túlio (Thales). Técnico: Edison Só

Sétima vitória: Ferroviária 3 x 2 Francana

Ferroviária 3 x 2 Francana - Leandro Miranda (marcou o 3 gols da AFE)

05.09.10, domingo, 11 horas; Arena Fonte Luminosa, Araraquara (SP); Árbitro: Anderson Andrade Pires; Público: 675 pagantes; Gols: Leandro Miranda 14 (pênalti) e 31 do 1º e 11 do 2º p/ a Ferroviária; Gabriel 26 (pênalti) e Cristiano 50 do 2º p/ a Francana.
Ferroviária: Eduardo; Geovane, Pedro Victor, Bruno Lopes e Bira; Cesinha, Daniel (Walker), Felipe (Diego Perine) e Leandro Miranda (Everson Jaú); Guilherme Alves e Marcelo Tevez. Técnico: João Martins.
Francana: Rodrigo; Duane (Conrado), Daniel Menezes, Cristiano e Rinaldi; Régis, Diego (Leonardo), Tiago Recife e Cris; Júnior Preto e Gabriel (Ramon). Técnico: Paulinho Kobayashi

Oitava vitória: Batatais 0 x 1 Ferroviária

08.09.10, quarta-feira, 15 horas; Estádio Dr. Osvaldo Scatena, Batatais (SP); Árbitro: Giuliano Dutra Pellegrini; Público: 28 pagantes; Gol: Ronaldo 39 do 1º. Batatais: João Guilherme; Jeferson Volpe, Roni e Jaílson; Fabiano, Paulinho (Ronaldo), Bozó, Jackson e Tobias; Igor (Fagner) e Gabriel Kremer (Nei);
Técnico: Sérgio Santos.
Ferroviária: Eduardo; Júlio César, Pedro Victor, Ronaldo e Fernando Luís (Tatá); Luiz Fernando (Daniel), Diego Perine, Geovane, Everson Jaú (Giancarlo) e Leandro Miranda; Walker. Técnico: João Martins. Obs.: Feito histórico, a Ferroviária completa oito vitórias consecutivas, a maior série de sua existência.

 

FONTE:

Ferroviária em Campo – Seis décadas de futebol da  Ferroviária de Araraquara, Vicente Henrique Baroffaldi, Pontes, 2010
Fotos: www.araraquara.com

Texto: Vicente Henrique Baroffaldi

Edição: Paulo Luís Micali