Arquivo da categoria: Internacional / Uefa

Os Donos do Mundo

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O objetivo era o mesmo de Hitler. Dominar o mundo tirando do caminho quem se dispusesse a enfrentá-lo. As armas, no entanto, eram bem diferentes. Em vez de tanques, os alemães usavam talento. Em vez de balas, as vitórias vinham com gols. No lugar de um exército, utilizava-se o esquadrão do Bayern de Munique, que, ao contrário de seus compatriotas dos anos 40, colocou o mundo do futebol a seus pés na década de 70.

A ascensão do maior time da história da Alemanha, porém, foi longa e penosa. A primeira conquista foi a Copa da Alemanha de 1966, que abriu caminho para o título da Recopa Européia no ano seguinte e revelou ao mundo uma geração de craques como o goleiro Maier, o artilheiro Gerd Müller e principalmente Franz Beckenbauer.

FRANZ BECKENBAUER,o ícone do grande Bayern
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Com eles, vieram os campeonatos alemães de 1969, 1972,1973 e 1974, que credenciaram o Bayern a disputar pela primeira vez a Copa dos Campeões. As duas primeiras campanhas 1970 e 1973 foram apenas medianas. Mas, a partir de 1974, a Europa começou a conhecer seu melhor time principalmente em função de três finais continentais memoráveis. Em 1974, a equipe aplicou 4 x 0 no Atlético Madrid.

Em 1975, fez 2 x 0 no Leeds United. Em 1976, com um gol do volante Roth, venceu o Saint-Etiènne por 1 x 0. Seis meses depois, o time conquistava o Mundial Interclubes em duas partidas contra o Cruzeiro 2 x 0 em Munique e 0 x 0 no Mineirão.

Mas a transferência de Beckenbauer para o Cosmos, em seguida, marcou o final do maior time da história da Alemanha. Dali em diante, apenas uma vez um clube do país ganharia a Copa dos Campeões o Hamburgo, em 1983. Por isso, os alemães continuam gratos ao Bayern até hoje, o único a conseguir deixar o mundo aos pés da Alemanha, causando emoção em vez de pânico.

A final contra o Cruzeiro em 1976
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Fonte:PLACAR,Grandes Esquadrões

A rivalidade Real Madrid e Barcelona,começou fora dos campos!!!

A fascinação do futebol e suas imbricações políticas não seriam encaminhadas de forma tão diferente na Espanha. Como ocorreu em praticamente todas as partes do mundo, foram também os ingleses que levaram o futebol para a Espanha. No final do século XIX, engenheiros britânicos que trabalhavam nas minas de pirita de Rio Tinto organizaram as primeiras partidas de futebol no território espanhol. Na virada do século, boa parte dos clubes que fariam história no futebol espanhol já havia sido fundada: Bilbao e Atlético de Bilbao, em 1898; Barcelona, em 1899; Espanol, em 1900, Real Madri, em 1902, e Atlético de Madri, em 1903.

Lançadas as bases do esporte, a Copa da Espanha foi inaugurada ainda em 1902, junto com a coroação do Rei Alfonso XIII, sendo vencida pelo time de Viscaya, um combinado dos melhores jogadores de Bilbao. Em 1913, foi fundada a Real Federação Espanhola, uma clara demonstração da importância que o esporte vinha assumindo no país. Nos Jogos Olímpicos da Antuérpia, em 1920, a seleção espanhola sagrou-se vice-campeã. Remonta a este momento a denominação “Furia”, criação do técnico Paco Bru, que utilizou a expressão diante da imprensa espanhola. visando caracterizar o espírito de seus jogadores diante da possibilidade de ganhar a medalha de ouro.

Apesar da unidade propiciada pela formação de uma competitiva seleção nacional, a trajetória futebolística de Espanha não seria desvinculada das identidades regionais, da tendência ao centralismo ou da luta pela autonomia em relação ao governo central uma das questões mais importantes da trajetória da Espanha moderna. Diversos clubes do país haviam nascido com uma clara identificação com o governo central, ou mesmo recebendo a chancela real após alguns anos. Em 1920, na capital, o Madri FC recebeu o selo de honra da coroa, passando a ser chamado a partir de então de Real Madri, denominação que caiu em desuso durante a experiência republicana que precedeu a Guerra Civil, com o time sendo chamado simplesmente de El Madri, mas voltou a ser utilizada com a chegada de Franco ao poder. Na Catalunha, era o Espanyol que possuía uma ligação expressiva com o Rei Alfonso XIII. Apesar de não obter uma projeção de tanto destaque quanto outros famosos clubes do país na década de 1920, esta equipe contou com um dos maiores goleiros espanhóis de todos os tempos: Ricardo Zamora. Corre uma história no clube de que quando chegou ao Kremlin a informação de que o governo espanhol passara às mãos de Alcalá-Zamora, o próprio Stálin teria indagado: “Zamora é o jogador de futebol, não é?”

Entre os clubes que representaram historicamente a oposição ao centralismo de Madri, nenhum deles atingiu a projeção que alcançaria o FC Barcelona. Na verdade, à época da fundação, poucos podiam acreditar que um clube de futebol atingisse uma transcendência capaz de representar de forma tão acabada os anseios e a projeção política e sociais criando uma identidade coletiva. O Barça – como os torcedores acostumaram-se a chamá-lo – desde cedo aproximou-se da identidade catalã, misturando-a com seus signos enquanto clube de futebol, como denota um dos gritos de guerra da equipe: isca el FC Barcelona! mosca Catalunya! (Vida Longa ao FC Barcelona, Vida Longa à Calatunha!), ou mesmo o hino do clube:

O estádio não é mais que um grito:
Nós somos Ia gente blaugrana… Pouco importa de onde viemos,
Do Norte ou do Sul,
Em um ponto nós estamos de acordo:
Uma bandeira nos torna irmãos,
Blaugrana no vento… Um grito de bravura
Faz conhecer nosso nome no mundo inteiro:
Barça, Barça, Barça!

Durante a ditadura de Primo de Rivera (1923-1930), o Barça enfrentaria momentos muito difíceis. Um dos primeiros atos do novo governo, que chegou ao poder através de um golpe de estado em 13 de setembro, foi multar o clube catalão em 10.000 pesetas por sua participação na comemoração do Dia Nacional, festejada dois dias antes. Nos anos seguintes, sob a vigilância das autoridades, o clube sofreu constantemente todo tipo de ameaças, inclusive de fechamento do seu estádio. Em muitas das manifestações políticas contra o governo de Madri, a bandeira catalã, la Senyera, foi substituída pelo estandarte do Barça. Este apresenta a inconfundível combinação do azul e do grená (blaugrana), segundo a mitologia catalã, as únicas cores disponíveis no ateliê do suíço Hans Gramper, fundador do clube, quando desenhou o uniforme dos jogadores. Recentemente, Jeff King no livro FC Barcelona: Tales from the Nou Camp (Contos de Nou Camp) retomou uma velha história em relação às cores do Barça, depois de analisar algumas cartas arquivadas pela família Gamper. Segundo ele, é bem possível que as cores do clube tivessem sido inspiradas nas cores do cantão suíço de onde veio Gamper ou de um time inglês denominado Waterloo Rugby Football Club. A última hipótese não seria nada improvável, uma vez que esta se tornara uma prática muito comum nos tempos de afirmação do esporte. O próprio Real Madri, para alguns a perfeita representação da antítese ao Barcelona, teria suas cores baseadas em um dos mais famosos clubes ingleses de sua época, o Corinthians.
Em meio à radicalização política em que o país se encontrava, viria um dos momentos mais críticos de toda a história da Espanha, a Guerra Civil (1936-1939). Neste momento, o Barcelona assumiria importante papel como um dos baluartes da resistência republicana.

Fonte:Vencer ou Morrer de Gilberto Agostino

PS:O que eu vi!!!

Amigos acrescento ao artigo uma experiência própria de vida,como um relato para agregar ao mesmo e corroborar em tudo que foi colocado acima, porque não temos a menor noção de como é de fato na prática este problema.Morei alguns meses na Espanha em 1999, mas precisamente em Madrid.Tinha amigos madrilenhos, mas como estive um tempo em Barcelona também possuía amigos catalões.Na verdade nada se compara a rivalidade que temos regionais,RJ e SP,etc…A população em geral parece que ignora a existência destas cidades,em Madrid não se fala de Barcelona e em Barcelona se ignora Madrid, as ruas da cidade de Barcelona tem seus nomes em ambas as línguas, por uma decisão governamental e só, ou seja por obrigação, a população fala o catalão normalmente, língua aliás complicadíssima.Agora de todas as rivalidades a que mais me impressionou e não sei como um clube de Madrid consegue jogar lá, são os Bascos, do País Basco, mas conhecido por nós pelo Atletico de Bilbao e Real Sociedad.Tinha um amigo Basco que conheci em Santiago de Compostela, ele tinha um ódio mortal e falo mortal porque assim ele me passava pelos madrilenhos a ponto dele me falar que se cruzasse com algum em plena rua provavelmente iriam brigar e a vontade era de morte mesmo.Eu confesso que fiquei impressionado e jamais imaginei que fosse algo assim, só vendo ao vivo mesmo para entender.

SÉRVIA CHORA A MORTE DE RAJKO MITIC

A Sérvia esta de luto desde o dia 31/03/2008, quando se deu a morte de um dos maiores ídolos do futebol da antiga Iuguslávia, RAJKO MITIC foi sem dúvidas um dos maiores nomes de futebol do leste europeu nos anos 40 e 50, nascido em 19/11/1922 iniciou sua carreira ainda muito jovem aos 14 anos no BSK Belgrado, em 4 de março de 1945 tranferiu-se para o então fundado Estrela Vermelha de Belgrado onde veio a se torna um dos maiores da história do clube onde conquistou 5 títulos nacionais e 4 taças da Iuguslávia, jogou 572 partidas pelo clube e marcou 262 gols. Pela seleção Mitic jogou 59 vezes e marcou 32 gols e conquistando duas medalhas de prata nos jogos olimpicos de 1948 e 1952, jogou também 2 Copas do Mundo a de 1950 no Brasil e a de 1954 na Suiça, inclusive na Copa de 1950 no jogo da Iuguslávia contra o Brasil no Maracanã o time iuguslavo jogava pelo empate mais na entrada do time em campo Mitic bateu com a cabeça na proteção de ferro dos vestiários ferindo-lhe a cabeça o jogador ficou fora de campo por cerca de 15 minutos levando pontos e a sua importância era tão grande que não foi feita a substituição ou seja a Iuguslávia começou o jogo com 10 em campo e o Brasil se aproveitou desde fato e fez 1 a 0 com a sua volta a jogo o Brasil teve dificuldades e marca-lo segundo relato a mim feito por JUVENAL AMARIJO, o banco brasileiro e Jair da Rosa Pinto gritavam para a linha média e a zaga tomarem cuidado por que Mitic parecia um jogador sul-americano tamanha era sua ginga e habilidade na arte dos dribles.

Mitic também foi treinador do Estrela Vermelha e da Seleção Iuguslávia entre 1966 e 1970, onde levou a seleção nacional a conquistar o vice-campeonato europeu de 1968 ao perder a final para a Itália, Mitic se tornou o primeiro jogador de futebol á recebe o Emblema de Belgrado uma condecoração oficial aos herois nacionais e por serviços prestados ao país.

RAJKO MITIC (1922-2008)

Franceses que encantaram o futebol Mundial

Por: Antonio Ferreira da Silva Galdino

Raymond Kopaszewski

Raymond Kopaszewski, ou simplesmente Kopa, nascido em 13 de Outubro de 1931, este meia defendeu a França nas Copas de 54 e 58 onde foi eleito o melhor jogador deste mundial. Começou a carreira no Angers SCO, Stade Reims e Real Madrid onde conquistou 3 títulos europeus em 1957, 1958 e 1959. Pela Seleção Francesa, jogou 45 partidas, marcando 18 gols, na carreira marcou 141 gols.

Just Fontaine

Just Fontaine, nascido em Marraquexe, no Marrocos, até então colônia francesa, no norte da áfrica, em 18 de agosto de 1933, Fontaine
começou sua carreira profissional no US Casablanca, onde jogou de 1950 a 1953.

O OGC Nice o recrutou em 1953, e ele acabou fazendo 44 gols em 3 temporadas pelo clube. Em 1956, ele se mudou para o Stade de Reims para substituir Raymond Kopa, onde marcou 121 gols em 6 temporadas. No total, Fontaine marcou 165 gols em 200 partidas na Liga 1, e ganhou duas vezes o campeonato em 1958 e 1960.

Vestindo a camisa azul da França, as estatísticas de Fontaine foram ainda mais impressionantes. Em sua estreia com o time, em 17 de Dezembro de 1953, Fontaine marcou um gol de chapéu numa vitória esmagadora de 8 a 0 sobre a Seleção de Luxemburgo.

Apenas em 1960, ele marcou 30 gols, em 21 partidas pelo time. Contudo, Fontaine será sempre lembrado pela Copa do Mundo de 58, na Suécia, onde marcou 13 vezes em apenas 6 partidas, incluindo ter metido 4 na Alemanha Ocidental.

Fontaine jogou sua última partida, em Julho de 1962, sendo forçado a se aposentar precocemente por causa de uma contusão recorrente. Ele brevemente assumiu as rédeas da Seleção Francesa em 1967, mas foi substituído após dois jogos amistosos, que terminaram com duas derrotas.

Alain Giresse

Alain Giresse, nascido em 02 de Agosto de 1952, este meia baixinho habilidoso de técnica refinada em campo. Passou quase toda a carreira no Bordeaux, clube em que jogou de 1970 a 1986. Os dois títulos no campeonato francês vieram justamente na antepenúltima e penúltima temporada.

Giresse deixou o clube em 1986 para jogar seus dois últimos anos como profissional no Olympique, que estava emergindo para seu domínio nacional que culminaria em um pentacampeonato (que se reduziu a um tetra depois da anulação do último título).

Jogou duas Copas do Mundo em 1982 e 1986 onde a França realizou grandes campanhas, e marcou para sempre a história do futebol francês com um meio campo que ficou conhecido como os 3 mosqueteiros ao lado de Jean Tigana e Michel Platini, marcou 6 gols em 47 jogos pela seleção francesa.

Jean Tigana

Jean Tigana, nascido em Bamako, Mali na África, em 23 de Maio de 1955, de porte atlético esbelto e bem definido, clássico, habilidoso, altamente refinado, esguio e jogando sempre de cabeça erguida participou da mágica seleção francesa que encantou o mundo em 1982 e 1986 e venceu a Eurocopa de 1984, sempre atuou em clubes franceses Lyon, Bordeaux e Marsellie, atuou pela seleção 52 vezes e marcou apenas um gol, mais o jeito clássico de atuar como volante ajudou muito no surgimento de volantes clássicos no futebol europeu.

Marius Trésor

Marius Trésor, nascido Saint-Anne, Guadalupe, 15 de janeiro de 1950. O defensor começou a carreira em 1969, no Ajaccio, da Córsega. Em três anos, estava no Olympique Marselha, onde jogaria com Jairzinho e Paulo César Caju. Jogou no clube até 1980 e jogaria os quatro anos seguintes no Bordeaux, encerrando a carreira na temporada em que conquistou seu único título no campeonato francês.

Pela França, Trésor marcou quatro gols em 65 jogos, participando das Copas do Mundo de 1978 (onde foi o capitão da equipe) e 1982. Nos anos 90, teve uma espécie de “sucessor” entre Les Bleus: Lilian Thuram, outro defensor vindo da colônia caribenha de Guadalupe.

Michel Platini

Michel Platini, nascido em Jœuf, 21 de junho de 1955, para boa parte do povo francês foi o maior craque francês e europeu que viram jogar. Refinado, elegante, clássico, gênio, goleador exímio cobrador de faltas dentro de campo um jogador que todo time ou seleção desejaria ter.

Ganhou três bolas de ouro da France Football em anos seguidos, um recorde Johan Cruijff e Van Basten ganharam três mas não seguidas. Foi um dos maiores jogadores da história do futebol mundial.

Marcou época carregando nas costas a França rumo ao título da Eurocopa de 1984, e principalmente com a Juventus, que entre sua estada por lá de 1982 a 1987, viveu conquistas e momentos dos mais fantásticos.

Defendeu os seguintes clubes: Nancy (1972-1979); Saint-Étienne (1979-1982) e Juventus de Turim/ITA (1982-1987). Foram 265 gols, na carreira, sendo 41 pela Seleção Francesa, onde ganhou a Eurocopa de 84, campeão na Itália pela Juventus e na França pelo Saint Etiene.

Jean-Pierre Papin

Jean-Pierre Papin, nascido em 05 de Novembro de 1963, foi um goleador nato tanto na seleção francesa e nos clubes que defendeu como Marsellie, Milan, Club Brugge e Bordeaux, em sua carreira foram 30 gols pela França em 54 jogos e 215 gols pelos clubes.

Zinédine Yazid Zidane

Zinédine Yazid Zidane, nascido em Marselha, em 23 de junho de 1972, é o maior jogador francês de toda história, enquanto atuou, Zidane foi considerado por muitos o melhor jogador de todos os tempos, ultrapassando gênios como Pelé, Maradona, Beckenbauer e Cruijff.

‘O novo Rei do futebol?‘ Essa foi a pergunta que o mundo se fez quando passou a conhecer a fundo toda sua magia. Driblador, elegante, sua fantástica visão de jogo e sua habilidade de passe lhe valeram os adjetivos de “gênio” e “mágico“, atribuídos pela mídia esportiva.

Zizou era um jogador completo, indiscutivelmente o jogador de maior técnica da história, ele era um exímio cabeceador, tinha velocidade, driblava como ninguém e era inteligente. A própria UEFA o considerou, em 2001, o melhor jogador europeu dos últimos 50 anos.

Zidane era o jogador mais bem pago da história, e ainda detém o recorde de maior transferência, 78 milhões de euros. O melhor jogador da história, assim que acabou o jogo, em que eliminou, o Brasil da Copa do Mundo de 2006, foi elevado ao nível de Deus do futebol, pelo jornal alemão Bild. A manchete foi: “Por favor, não nos deixe Zidane, ou melhor Zideus“.

Três vezes melhor jogador do mundo, jogou também 3 Copas: 1998, onde foi o grande nome da final onde marcou, 2 gols contra o Brasil; em 2002, só jogou um jogo onde a França sucumbiu diante a Dinamarca; e, em 2006, onde voltou a mostrar toda sua técnica e elegância dentro de campo com jogadas plásticas, principalmente no jogo contra o Brasil e comandou a França até a final contra a Itália onde, já sabemos o que aconteceu.

Mesmo assim foi escolhido como o Bola de Ouro daquele mundial, sua carreira foi marcada por uma série de títulos não só pela seleção onde também ganhou a Eurocopa de 2000, mais muitos títulos pela Juventus de Turim e Real Madrid e muitos golaços como aquele da final da Champions League de 2002 contra o Bayer 04 Leverkusen.

Thierry Daniel Henry

Thierry Daniel Henry, nascido em 17 de agosto de 1977, Henry cresceu no bairro de Les Ulis, Essonne, onde jogou por clubes locais como júnior e mostrou grande potencial.

O AS Mônaco contratou-o em 1990. Estreou entre os profissionais em 1994, e ficou no Mônaco até 1998, onde, em boa forma, foi convocado para a seleção francesa de futebol.

Em 1998, Henry foi transferido ao gigante italiano Juventus, mas após uma temporada sem sucesso foi vendido ao Arsenal por £10.5 milhões em 1999. Foi no Arsenal que Henry teve maior sucesso como jogador. Jogando na Premiership, logo ele se firmou como principal artilheiro da equipe em quase todas as temporadas suas pelo clube.

Seu mentor e treinador Arsène Wenger transformou-o no maior artilheiro da história do Arsenal, com mais de 200 gols. Com os Gunners, Henry venceu duas vezes a Premiership e três vezes a FA Cup.

Foi também indicado duas vezes para Melhor Jogador do Ano e recebeu duas vezes o prêmio de melhor jogador da temporada pela Barclays Premiership. Na Seleção Francesa, Henry venceu a Copa do Mundo de 1998 e a Euro 2000 e jogou ainda as Copas e 2002 e 2006 onde se tornou o carrasco do Brasil e foi um dos artilheiros da equipe.

São até hoje 248 gols na carreira, 174 pelo Arsenal e 44 pela Seleção Francesa, onde já se tornou o maior artilheiro dos Azuis, atualmente joga no Barcelona, da Espanha.

O Futebol no Socialismo!!!

O futebol nas repúblicas socialistas soviéticas

Uma das grandes frustrações dos torcedores brasileiros é o fato de que apesar de todas as conquistas do nosso futebol, nenhuma seleção brasileira conseguiu, até o momento, conquistar uma medalha de ouro em Jogos Olímpicos. Durante muito tempo, as Olimpíadas permitiam apenas a participação de atletas amadores.

Assim, os jogadores de futebol brasileiros que participavam dos Jogos eram em sua maioria muito inexperientes. O Brasil não podia enviar os seus melhores jogadores profissionais. Por outro lado, na época da Guerra Fria, a União Soviética e os seus países-satélites no Leste europeu viam nas Olimpíadas uma oportunidade para fazer propaganda do regime socialista.

Amadorismo profissional

Oficialmente, os atletas desses paises eram amadores, pois jogavam em times de unidades militares ou de operários de fábricas. Um exemplo era a seleção húngara de futebol, que conquistou a medalha de ouro em 1952, nos jogos realizados em Helsinque, na Finlândia. Teoricamente, seus jogadores eram membros do exército húngaro, que, em suas horas de vagas, jogavam futebol.

Na prática, eram atletas profissionais, cujo prestígio no esporte permitia que usufruíssem privilégios negados para a maioria de seus compatriotas: podiam passar direto pela alfândega e contrabandear objetos que eram considerados artigos de luxo nos países socialistas, como, por exemplo, relógios de pulso fabricados no Ocidente.

Ferenc Puskas: um craque húngaro

Entre os craques da seleção húngara de 1952, estava o atacante Ferenc Puskas, o “Major Puskas”, considerado um dos maiores nomes do futebol de todos os tempos, ao lado de Pelé, Maradona, do holandês Cruyff e do alemão Beckenbauer. Na Copa de 1954, realizada na Suíça, a seleção húngara era a favorita, mas acabou perdendo a final para a Alemanha. Os alemães marcaram três gols e os húngaros marcaram dois, dos quais, um foi anulado.

Em 1957, após uma excursão ao Brasil, vários jogadores húngaros aproveitaram uma estada na Áustria para “desertar” e jamais voltar para a Hungria. Esses jogadores pretendiam tentar a sorte nos clubes dos países capitalistas da Europa ocidental, onde ganhariam mais dinheiro e teriam mais liberdade. Foi assim que Puskas acabou entrando para o time do Real Madrid.
O esquema 4-2-4
Os húngaros foram os inventores do esquema tático que, no Brasil, recebeu o nome de 4-2-4. Aqueles que insistiam em misturar qualidade técnica no esporte logo rotularam o futebol jogado pelos húngaros de “futebol socialista”.

Depois de 1956, o esquema foi trazido ao Brasil pelo técnico húngaro Bela Guttmann, que trabalhou no São Paulo Futebol Clube. O segundo clube brasileiro a usar esse esquema foi o Santos. Inventado pelos húngaros, esse esquema tático foi aperfeiçoado pelos brasileiros. Foi usando esse esquema que o Brasil conquistou as Copas de 1958, na Suécia, e de 1970, no México.

Alemanha versus Alemanha

Em 1974, a Copa do Mundo foi disputada na Alemanha Ocidental. Naquela época, ainda existia o Muro de Berlim, que dividia a Alemanha em duas: a Alemanha Ocidental, capitalista, e a Alemanha Oriental, socialista. Aquela Copa foi marcada por um jogo inusitado entre as duas Alemanhas.

Foi a única vez em que as duas seleções se enfrentaram em uma Copa do Mundo. O time da Alemanha Ocidental foi calculista e preferiu perder para a Alemanha Oriental por 1 x 0, para não cair no grupo de Brasil e Holanda, que era a grande favorita, na segunda fase da Copa. O Brasil foi goleado pela Holanda por 2 x 0 e perdeu a disputa pelo terceiro lugar para a Polônia por 1×0. A Alemanha Ocidental venceu a Holanda na final por 2×1 e ganhou o campeonato.

Autor:Túlio Vilela

UM SANTOS na ESTÔNIA

Nesta nova temporada que vai começar em Abril na Estônia temos uma novidade bem brasileira,pelo menos no nome.Novo promovido a terceira divisão do país,com sede na cidade de Tartu,apresento a vocês o SANTOS FC TARTU.Até onde eu sei,por enquanto,o nome não é nenhuma homenagem a matriz brasileira,mas não deixa de ser uma coincidência né..vamos pesquisar

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O Princípio da Realeza!!!!

Quase toda a Espanha odiava aqueles onze craques.Por mais que se procurasse uma explicação,
era impossível entender por que Di Stefano,Puskas e seus companheiros,que encantavam o
mundo com a camisa do Real Madrid, mas não rendiam o mesmo pela Seleção Espanhola(PS:já
vi esse filme n sei onde?) na época os jogadores defendiam o país onde moravam.
Os torcedores do Real Madrid, no entanto, compreendiam perfeitamente o desempenho de
seus ídolos. Mais do que talento, eles sabiam que o que movia o maior time da década de 50
era a força de um homem que só exigia de seus discípulos um compromisso diário com a vitória
o presidente Santiago Bernabeu.

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Os campeonatos europeus

Desde os anos 20, quando era zagueiro do clube, Bernabeu alimentava o sonho de formar a
melhor equipe do mundo. Quando assumiu a presidência, no início da década de 40 ele deu
início a um trabalho planificado que começou com a construção de um gigantesco estádio no
bairro Chamartin, com capacidade para 12 mil pessoas.

O passo seguinte foram as contratações. Após ver uma exibição do Millonarios de Bogotá,
em Madrid, Bernabeu se encantou pelo futebol de dois jogadores argentinos: Di Stefano e
Nestor Rossi. As negociações com o jogador e o River Plate a quem pertencia seu passe foram
longas, mas, em 1953, Di Stefano se transferia para a Espanha. Nestor Rossi, porëm, preferiu
continuar na Colômbia.

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Di Stefano

Em seguida chegava o ponta-esquerda Gento, contratado ao Santander.
Com o embrião formado, o Real venceu o bicampeonato espanhol de 1954 e 1955 e se
credenciou a disputar a Copa dos Campeões, abrindo espaço para as conquistas internacionais.
Para isso, o técnico Villalonga pediu as contratações do lateral Marquitos outro do Santander
e do meia Rial. Com eles, a torcida sentiu pela primeira vez o gosto de ter a Europa aos pés,
vencendo a Copa dos Campeões de 1956, em uma inesquecível final contra o Reims, da França,
quando virou para 4 x 3 um jogo que perdia por 2 x 0 e virou para 3 x 2.

Mas o sonho de Santiago Bernabeu era maior. Por isso, em seguida era contratado o atacante
francês Kopa. Um ano depois, em 1957, era a vez do húngaro Puskas, que abandonara o
Honved por estar descontente com a situação política de seu país. A FIFA, no entanto, o obrigou
a cumprir uma suspensão de dois anos, por ter se desligado do clube sem autorização. Quando
entrou no time, em 1959, o Real já havia conquistado o bicampeonato espanhol de 1957 e 1958
e o tri da Copa dos Campeões, em 1958. Já tinham chegado ao clube os brasileiros Didi que logo
foi embora acusando Di Stefano de boicotá-lo e Canário. E o técnico Villalonga fora substituído pelo argentino Luis Carniglia.
Uma coisa, pelo menos, não tinha mudado. A filosofia da equipe continuava a alcançar a
vitória em tudo o que disputava.

Assim,com Puskas, viria também o pentacampeonato europeu em 1960, em uma final contra o Eintrach Frankfurt, da Alemanha, em que o Real deixou claro que não possuía apenas o melhor conjunto da Europa, mas os dois principais craques do planeta. Na vitória por 7 x 3, Puskas marcou quatro vezes, deixando para Di Stefano a responsabilidade pelos outros três. Um mês depois, o Real conquistaria o título mundial vencendo o Penarol por 5 x 1 em Madrid. Dali em diante, o ideal de Santiago Bernabeu morreria e o time jamais seria o mesmo. A concretização do sonho do presidente, no entanto, deixou intacto o respeito por aquelas onze camisas brancas. Afinal, até hoje todo o mundo sabe que para vesti-las é preciso ser digno da realeza.

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Os Reis europeus,
De pé:Domingues,Marquitos,Santamaria,Casal,Vidal e Pachin;
agachados:Canário,Del Sol,Di Stefano,Puskas e Gento

Fonte:PLACAR

O Grande Nápoli do final da década de 80!!!!

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Por alegres quatro anos, os torcedores napolitanos dividiram o lugar que São Genaro ocupava em seus corações com uma outra divindade, esta de carne e osso: Maradona. E nada mais justo. Afinal, o cracaço argentino elevou o Napoli à categoria de um time respeitado e vencedor.
Com ele, a equipe ganhou os campeonatos italianos de 1987 e 1990, a Copa da Itália de 1987 e a Copa da UEFA, em 1989.

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Levantar a Copa da Itália até que pode não ser considerado um grande feito, pois o clube já havia conquistado as de 1962 e 1976. Porém, os dois títulos nacionais e o da Copa da UEFA foram uma façanha nunca antes atingida. E o Napoli, então apenas um clube médio do sul pobre da Itália, passou a ser encarado, com toda a justiça, como uma das grandes forças do futebol mundial, um esquadrão capaz de encher de orgulho seus torcedores e impor respeito a qualquer adversário.

No entanto, de 1984, ano em que Maradona chegou a Nápoles, até a conquista do seu primeiro scudetto, em 1987, faltava ainda ao time aquele algo mais. E talvez aí esteja de fato a grande importància do genial argentino: atrair para o seu lado craques inquestionáveis como Careca e Alemão.

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Alemão

Fã de ambos e com a chegada dos dois brasileiros foi que o Napoli ganhou aquela dose extra de classe capaz de levá-lo a novas e maiores conquistas, não só nos campos da Itália como também da Europa.
E isso ficou bastante claro em 1989, na disputa do título da Copa da UEFA contra o Stuttgart. Na primeira partida, Careca fez o gol da vitória de 2 x 1.

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No segundo jogo, Alemão abriu o marcador e novamente Careca disse presente, fazendo o terceiro, no empate de 3 x 3. São Maradona, porém, acabou se envolvendo depois com coisas nada celestiais e, com a sua saída forçada do time, o Napoli perdeu o passo. Seja como for, os torcedores jamais esquecerão o maior esquadrão que o sul da Itália já viu em todos os tempos.

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Elenco do Grande Napoli

Carnevale,Alemão,Di Fusco,Giuliani,Francini e Corradini;
Bigliardi,Tarantino,Mauro Bigon(Tec),Maradona,Crippa e Ferrara;
Renica,De Napoli,Careca,Néri,Zola,Fusi e Baroni

Fonte:PLACAR