Arquivo da categoria: 04. Eduardo Cacella

O Princípio da Realeza!!!!

Quase toda a Espanha odiava aqueles onze craques.Por mais que se procurasse uma explicação,
era impossível entender por que Di Stefano,Puskas e seus companheiros,que encantavam o
mundo com a camisa do Real Madrid, mas não rendiam o mesmo pela Seleção Espanhola(PS:já
vi esse filme n sei onde?) na época os jogadores defendiam o país onde moravam.
Os torcedores do Real Madrid, no entanto, compreendiam perfeitamente o desempenho de
seus ídolos. Mais do que talento, eles sabiam que o que movia o maior time da década de 50
era a força de um homem que só exigia de seus discípulos um compromisso diário com a vitória
o presidente Santiago Bernabeu.

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Os campeonatos europeus

Desde os anos 20, quando era zagueiro do clube, Bernabeu alimentava o sonho de formar a
melhor equipe do mundo. Quando assumiu a presidência, no início da década de 40 ele deu
início a um trabalho planificado que começou com a construção de um gigantesco estádio no
bairro Chamartin, com capacidade para 12 mil pessoas.

O passo seguinte foram as contratações. Após ver uma exibição do Millonarios de Bogotá,
em Madrid, Bernabeu se encantou pelo futebol de dois jogadores argentinos: Di Stefano e
Nestor Rossi. As negociações com o jogador e o River Plate a quem pertencia seu passe foram
longas, mas, em 1953, Di Stefano se transferia para a Espanha. Nestor Rossi, porëm, preferiu
continuar na Colômbia.

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Di Stefano

Em seguida chegava o ponta-esquerda Gento, contratado ao Santander.
Com o embrião formado, o Real venceu o bicampeonato espanhol de 1954 e 1955 e se
credenciou a disputar a Copa dos Campeões, abrindo espaço para as conquistas internacionais.
Para isso, o técnico Villalonga pediu as contratações do lateral Marquitos outro do Santander
e do meia Rial. Com eles, a torcida sentiu pela primeira vez o gosto de ter a Europa aos pés,
vencendo a Copa dos Campeões de 1956, em uma inesquecível final contra o Reims, da França,
quando virou para 4 x 3 um jogo que perdia por 2 x 0 e virou para 3 x 2.

Mas o sonho de Santiago Bernabeu era maior. Por isso, em seguida era contratado o atacante
francês Kopa. Um ano depois, em 1957, era a vez do húngaro Puskas, que abandonara o
Honved por estar descontente com a situação política de seu país. A FIFA, no entanto, o obrigou
a cumprir uma suspensão de dois anos, por ter se desligado do clube sem autorização. Quando
entrou no time, em 1959, o Real já havia conquistado o bicampeonato espanhol de 1957 e 1958
e o tri da Copa dos Campeões, em 1958. Já tinham chegado ao clube os brasileiros Didi que logo
foi embora acusando Di Stefano de boicotá-lo e Canário. E o técnico Villalonga fora substituído pelo argentino Luis Carniglia.
Uma coisa, pelo menos, não tinha mudado. A filosofia da equipe continuava a alcançar a
vitória em tudo o que disputava.

Assim,com Puskas, viria também o pentacampeonato europeu em 1960, em uma final contra o Eintrach Frankfurt, da Alemanha, em que o Real deixou claro que não possuía apenas o melhor conjunto da Europa, mas os dois principais craques do planeta. Na vitória por 7 x 3, Puskas marcou quatro vezes, deixando para Di Stefano a responsabilidade pelos outros três. Um mês depois, o Real conquistaria o título mundial vencendo o Penarol por 5 x 1 em Madrid. Dali em diante, o ideal de Santiago Bernabeu morreria e o time jamais seria o mesmo. A concretização do sonho do presidente, no entanto, deixou intacto o respeito por aquelas onze camisas brancas. Afinal, até hoje todo o mundo sabe que para vesti-las é preciso ser digno da realeza.

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Os Reis europeus,
De pé:Domingues,Marquitos,Santamaria,Casal,Vidal e Pachin;
agachados:Canário,Del Sol,Di Stefano,Puskas e Gento

Fonte:PLACAR

Memórias do Rádio

Pelos idos de 1963, jogavam no Maracanã os times do Royal de Barra do Piraí e do Campo Grande, na preliminar de Fluminense e América.Oscar Nora, narrava o jogo da tribuna de imprensa, quando ameaçou um temporal.
Nora combinou com o operador de som, que na primeira oportunidade iria mudar de lugar, procurando uma cobertura.
De repente o grande artilheiro, Flávio Horta, o Pardal, faz um gol para o Royal. Nora pensou “é agora”! Enquanto gritava o gooolllll, os dois passaram a mão na aparelhagem, mas deram as costas para o campo e não viram que o gol havia sido anulado.

Nora passou o resto do primeiro tempo dizendo que o placar estava 1 a 0 para o Royal, o que chamou a atenção de figuras como Nelson Rodrigues, João Saldanha e Jorge Curi que, sentados na tribuna, bem ao lado, a todo instante que Nora anunciava o placar errado, olhavam para o jovem e equivocado narrador.

No intervalo, achando que estava abafando, afinal os três não tiravam os olhos dele, Nora resolveu indagar a Nelson Rodrigues:

“E aí mestre está gostando?”
Imediatamente veio a resposta fulminante com aquela voz mole:
-“Estou gostando sim, meu filho. Só que o jogo está 0x0. Esse gol que você está dizendo, foi anulado.”

Parecia que o mundo caíra sobre sua cabeça. Nora, astuto e com a categoria que Deus lhe deu, não conversou e tratou de colocar a culpa no garoto do placar e na federação, dizendo que era uma armação. Era tarde. O vexame já havia sido dado e não havia como consertar. Coisas que acontecem com quem fala de improviso e ao vivo.

Fonte:Livro Varandão da Saudade

Clubes Extintos de Foz que fizeram história!!

Passaram também pela história do futebol amador times que não existem mais, mas que tiveram grande importância no desenvolvimento desse esporte em nossa região, entre eles o tricolor (branco vermelho e preto) Sociedade Ginástica Iguaçu, que tinha na pessoa do saudoso “Capitão Ciríaco” seu maior incentivador. Fundado em 1939, teve uma passagem importante no cenário esportivo iguaçuense.

Também o Industrial, vinculado à então poderosa empresa Industrial Madeireira, nas cores preto e amarelo, teve seus dias de glória, entre os anos de 1953 e 1965, destacando-se o atleta e dirigente Roberto Côco Grinet. De uma dissidência do Flamengo em 1960, nasceu o glorioso Atlético Clube, com as cores vermelha, branca e azul.

Formado por um seleto grupo de amigos, capitaneados por Sebatião Flor, estavam Aníbal Abbate Soley, Vitor Giovenardi, Alírio Gimenez, Sebastião Rodrigues, Marujo, Adilson Simão e Doca.

Bicampeão invicto nos anos de 1961 e 62, de tenra idade nasceu e morreu com seu fundador e primeiro presidente Sebastião Flor, que faleceu prematuramente, após uma partida realizada no então 1º Batalhão de Fronteira, entre Brasil, Paraguai e Argentina.

E finalmente o alvi-anil Municipal Esporte Clube, que nasceu vinculado aos funcionários da prefeitura, sob o comando do saudoso “João Lagarto”, como era conhecido João Limírio dos Santos e teve participação espetacular sendo bicampeão da cidade em 1966/67 apesar de curta participação no cenário desportivo de Foz.

Durante o período de construção da Hidrelétrica de Itaipu, entre os “barrageiros” vinculados a essa empresa e empreiteiras, realizavam-se “olimpíadas” internas, nas quais o futebol era uma das principais modalidades, envolvendo só o publico ligado à usina.

Disso tudo sobrou o Floresta Clube, que apesar de ser um clube social, faz algumas incursões no esporte, mantendo equipes de futebol amadoras, destacando-se em diversas delas, especialmente no futebol feminino e categorias mirins.

Mas notando que o “rapaz” estava muito assanhado, um certo amigo que dominava o espanhol, esclareceu a questão dizendo: “olha, meu caro “ponta-esquerda”, o que as moças estão realmente dizendo é: “Tchê, monito!!”, que traduzido para o português quer dizer:” Ei, macaquinho!!”. Imaginem como foi a gozação em cima do nosso querido ex-presidente de entidade patronal.

A integração fronteiriça era tanta, que era de praxe, a realização de um torneio entre as seleções dos jogadores amadores desta tríplice fronteira, nas datas oficiais da Independência de cada país, sendo que o homenageado, sediava o torneio (Brasil 7 de setembro; Paraguai 14 de
maio e Argentina 25 de maio).

HONVED,Futebol e Arte que encantaram o mundo!!!

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Era a primeira metade da década de 50, não houve no mundo equipe tão brilhante como o Honved, o time do Exército Vermelho da Hungria. Suas partidas eram espetáculos primorosos de técnica, habilidade e fantasia. Formado por alguns dos maiores craques que o futebol já viu em qualquer época Bozsic, Kocsis, Puskas e Czibor, entre outros o Honved jogava pelo mais puro prazer, sem se importar muito quando o adversário marcava um gol respondia com três ou quatro.

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A ascensão do Honved como equipe começou em 1949, depois que o vice-ministro de Esportes, Gustav Sebes, teve sua atenção despertada para um modesto time de bairro de Budapeste, o Kispest, líder do campeonato naquele ano. Sebes interessou-se, em especial, por dois jovens craques daquela surpreendente equipe: Puskas e Bozsic. Como ambos estavam em idade de servir o Exército, foram rapidamente convocados. A semente do poderoso Honved estava plantada.

A partir daí, a história do time se confunde com a própria história do futebol húngaro. Enquanto o clube ganhava os títulos nacionais de 1950, 1952, 1954 e 1955, a Seleção chegou a ficar 32 partidas invicta, um recorde que nem mesmo a Seleção Brasileira conseguiu bater. E nas grandes campanhas da Seleção Húngara a conquista do título olimpico de 1952 e o vice-campeonato mundial em 1954, nada menos do que sete jogadores do Honved estavam presentes.

No entanto, assim como a política uniu esse time maravilhoso, a mesma política o desfez sete anos depois. A equipe acabara de jogar com o Atlético de Bilbao, em Bruxelas pela Copa Européia dos Campeões quando foi surpreendida pela notícia de que a Hungria fora invadida pelas tropas do Pacto de Varsóvia.

A delegação resolveu então não voltar para Budapeste. E, apesar da proibição da FIFA, viajaram para o Brasil e Venezuela, para realizar vários amistosos. No Brasil, fizeram ao todo quatro jogos, e uma verdadeira chuva de gois: derrota para o Flamengo por 6 x 4; vitória sobre o Botafogo por 4 x 2 e Flamengo por 3 x 2; e derrota para o combinado Fla-Bota por 6 x 2.

Na volta para a Europa, a equipe se dispersou de vez: Puskas, por exemplo, foi para o Real Madrid e Kocsis e Czibor para o Barcelona. O Honved estava desfeito, mas ficaria para sempre na memória dos torcedores.

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Fonte:Arquivos pessoais e Placar

O Mito que Transcendeu o Tempo!!!

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Mineiro de São João Del Rey, nascido a 28 de setembro de 1894, era de família tradicional, tanto pelo lado materno como pelo lado paterno. Seu avô por este lado foi o Marechal João Tomás de Cantuária. combatente na Guerra do Paraguai e que havia tomado parte do episódio conhecido como “A Retirada da Laguna”. Mais tarde foi Ministro da Guerra. Pelo lado materno era neto do Dr. Cardoso de Menezes. renomado médico do final do século XIX e ainda pelo lado materno vários dos membros “Cardoso de Menezes”eram músicos clássicos.

Seu pai,seguindo a tradição do avô era militar e faleceu cedo como Major (João Cantuária) e sua mãe era a Dona Felícia Cardoso de Menezes Cantuária. Tinha um irmão Carlos de Menezes Cantuária conhecido como “Dócio”que vem a ser uma corruptela de capadócio, termo usado no início do século XX para tocadores de violão (no sentido pejorativo). Também era atleta de Futebol. E também tinha uma irmã,Herminda Cantuária de Araújo que foi casada com um amigo e co-fundador do São Cristóvão,Paulo Valeriano de Araújo.

Juntamente com seu irmão, entre outros, assinou a Ata de fundação do São Cristóvão A.C. mas muito antes disso já jogava Futebol nos 2° Teams do Riachuelo (1908) e Mangueira (1909).
No São Cristóvão marcou toda uma geração de atletas e torcedores, pois verdadeiramente encarnou a mística da camisa alva. De estatura acima da mediana, elástico, mais para magro, dono de uma refinada técnica, era um verdadeiro “Homem-Símbolo”, pela sua fidelidade, entusiasmo, elegância nas atitudes dentro e fora do gramado e por isso gozava de alto conceito de desportividade.

Jovem ainda foi tirado do convívio dos seus, em pleno vigor e que tantas glórias ainda prometeria ao Futebol alvo e pátrio. Cantuária faleceu vitimado pela terrível “Gripe Espanhola”, epidemia que enlutou a maior parte das famílias do Rio, então Distrito Federal. Isso se deu a 25 de outubro de 1918.
Seu corpo ficou exposto no salão nobre do clube.Notavam-se coroas enviadas pelo Palmeiras AC,Fluminense,Liga Metropolitana,Tijuca T.C. e da Associação River São Bento(atual River FC).As exéquias foram no cemitério de São Francisco Xavier.

Sua morte abriu um claro insubstituível nas fileiras alvas e seu nome ganhou fama e virou lenda. Nos anos 1930 o jornal de notícias do Clube denominou-se “O Cantuária”. Seus amigos chegaram mesmo a fundar um Clube com o nome Sport Club Cantuária.

Dele contou-se depois que nutria “ódio” pelo Botafogo. Mentira. O fato se deu no leito de morte quando o próximo encontro seria com aquele clube e ele pedira a seu colega do time que “não perdessem para o Botafogo”. Também muito falou-se que ele só vestiu a camisa do São Cristóvão. Mentira. Ele jogou por outros clubes, mas é claro que sua devoção foi pela camisa alva. O que importa, apenas, é que seu nome foi, é, e sempre será venerado pelas hordas sãocristovenses.

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RESUMO DO CANTUÁRIA

– Em Campeonatos Cariocas assinalou 31 gois com a camisa do São Cristóvão;
– Pelo São Cristóvão disputou 11 jogos interestaduais e 2 internacionais;
– Pela seleção Carioca jogou 5 vezes;
– Pela Seleção Brasileira (ou pré-Seleção, segundo os pesquisadores) participou uma vez. Isso se deu em 16-09-1913: Brasil 2x 1 Chile;
– Seu último jogo pelo São Cristóvão foi a 06-10-1918.
– 1911 – Campeão do Rio 2° Teams – 2° Divisão 1918 – Vencedor Torneio início;
– Não deixou descendentes. Não foi casado.

Fonte:Chuva de Glórias,Raymundo Quadros

SIMA COMEMORA OS 500 GOLS DA CARREIRA!!!!

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Autor de mais de 500 gols como profissional, marcados entre 1966 e 1987,o maior goleador do futebol brasileiro no eixo norte-nordeste, o ex-atleta profissional Sima,completa nesta sexta-feira (07),60 anos de idade. A comemoração, com um jogo de futebol no campo da Embrapa, acontecerá na tarde de sábado.
Sima deixou o futebol profissional em 1987, mas continua atuando no futebol amador regularmente. Com atuação no ramo de material esportivo por muitos anos, hoje ele tem atividades relacionadas com as escolinhas de futebol da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer e com a Fundação dos Esportes do Piauí.
Simão Teles Bacelar nasceu no povoado Matões, município de Miguel Alves, interior do Piauí, no dia 07 de março de 1948. Ainda criança veio para Teresina, onde fixou residência. Primeiro no bairro Porto do Centro, próximo a Socopo, e posteriormente no Buenos Aires, onde jogou nos primeiros times organizados.
Antes de deslanchar no futebol profissional, Sima disputou o I Torneio Intermunicipal defendendo a Seleção de Barras e terminou como artilheiro principal do certame, com 12 gols, em 1967. A partir de então despontou como um dos maiores goleadores do país.
Jogou profissionalmente no Piauí, Tiradentes, River, Flamengo e Auto Esporte (todos de Teresina), Bahia (de Salvador), Sport (de Recife), Moto Clube (de São Luis), Rio Negro (de Manaus), Sergipe (de Aracajú), Leônico (de Simões Filho) e Ferroviário (de Fortaleza). Foi dez vezes campeão piauiense e uma campeão sergipano.
Foi o goleador principal do Campeonato Piauiense em 1968 (10 gols), 1969 (12 gols), 1970 (21 gols), 1971 (16 gols), 1974 (15 gols), 1975 (17 gols), 1977 (33 gols), 1978 (24 gols), 1979 (27 gols) e 1983 (22 gols). Em toda a carreira como profissonal, incluindo jogos oficiais e amistosos, soma 550 gols, o que lhe dá a condição de maior artilheiro do Brasil da Bahia ao Amazonas.
Entre outras homenagens, Sima já foi condecorado com a Ordem do Mérito Renascença do Piauí, no grau de Cavaleiro (pelo governo estadual) e com a Medalha do Mérito Conselheiro Saraiva (pelo governo muncipal). Em 1996 recebeu o Troféu Nacional Bola de Ouro, em Salvador, pela sua trajetória no futebol. No ano 2000, numa promoção da TV Cidade Verde, que recebeu expressiva votação popular, Sima foi escolhido a Personalidade do Século XX no segmento do esporte.
Por nunca ter sido punido pela Justiça Desportiva, foi distinguido pela CBF com o Prêmio Belfort Duarte, conferido aos atletas mais disciplinados do país. Na tarde deste sábado (08), quando estará comemorando seus 60 anos com um jogo festivo no campo da Embrapa, o governador Wellington Dias se fará presente para abraça-lo e participar do jogo.

Texto: Severino Filho/Acessepiaui e Site do River

O Grande Nápoli do final da década de 80!!!!

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Por alegres quatro anos, os torcedores napolitanos dividiram o lugar que São Genaro ocupava em seus corações com uma outra divindade, esta de carne e osso: Maradona. E nada mais justo. Afinal, o cracaço argentino elevou o Napoli à categoria de um time respeitado e vencedor.
Com ele, a equipe ganhou os campeonatos italianos de 1987 e 1990, a Copa da Itália de 1987 e a Copa da UEFA, em 1989.

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Levantar a Copa da Itália até que pode não ser considerado um grande feito, pois o clube já havia conquistado as de 1962 e 1976. Porém, os dois títulos nacionais e o da Copa da UEFA foram uma façanha nunca antes atingida. E o Napoli, então apenas um clube médio do sul pobre da Itália, passou a ser encarado, com toda a justiça, como uma das grandes forças do futebol mundial, um esquadrão capaz de encher de orgulho seus torcedores e impor respeito a qualquer adversário.

No entanto, de 1984, ano em que Maradona chegou a Nápoles, até a conquista do seu primeiro scudetto, em 1987, faltava ainda ao time aquele algo mais. E talvez aí esteja de fato a grande importància do genial argentino: atrair para o seu lado craques inquestionáveis como Careca e Alemão.

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Alemão

Fã de ambos e com a chegada dos dois brasileiros foi que o Napoli ganhou aquela dose extra de classe capaz de levá-lo a novas e maiores conquistas, não só nos campos da Itália como também da Europa.
E isso ficou bastante claro em 1989, na disputa do título da Copa da UEFA contra o Stuttgart. Na primeira partida, Careca fez o gol da vitória de 2 x 1.

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No segundo jogo, Alemão abriu o marcador e novamente Careca disse presente, fazendo o terceiro, no empate de 3 x 3. São Maradona, porém, acabou se envolvendo depois com coisas nada celestiais e, com a sua saída forçada do time, o Napoli perdeu o passo. Seja como for, os torcedores jamais esquecerão o maior esquadrão que o sul da Itália já viu em todos os tempos.

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Elenco do Grande Napoli

Carnevale,Alemão,Di Fusco,Giuliani,Francini e Corradini;
Bigliardi,Tarantino,Mauro Bigon(Tec),Maradona,Crippa e Ferrara;
Renica,De Napoli,Careca,Néri,Zola,Fusi e Baroni

Fonte:PLACAR