Arquivo da categoria: Escudos

Onze Rubros Atlético Clube – Rio de Janeiro (RJ): Fundado em 1963

O Onze Rubros Atlético Clube (ORAC) é uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). A equipe Rubra foi Fundada no domingo, do dia 06 de Janeiro de 1963. A sua Sede fica situada na esquina do conjunto habitacional I.A.P.C., entre Quintino e Cascadura, na Zona Norte do Rio.

A história do clube é narrada pelo autor Francisco Oliva, no Livro “Memórias de um Time de Esquina“. Demonstrando uma memória invejável, o autor conta fatos do Onze Rubros, fatos interessantes dos moradores, dos costumes e da alegria de um tempo que voltará.

 

Wanderley Luxemburgo jogou ORAC

É um verdadeiro tributo aos jogadores dos campos de várzea, a uma época dourada e a amigos vizinhos que formavam uma só família. Uma curiosidade interessante é que o ORAC tinha em seu elenco, Wanderley Luxemburgo e em uma partida contra o Maravilha, time no qual Zico foi reforçar, a equipe do I.A.P.C. venceu o time do Galinho de Quintino.

Mas vale lembrar que as grandes figuras do ORAC eram os “anônimos”, aqueles que fizeram história durante todos esses anos em que ele esteve em atividade fazendo presença nos campos suburbanos cariocas.

 

FONTES: Livro “Memórias de um Time de Esquina”, do autor Francisco Oliva / 1ª edição, São Paulo / Ed.: Daikoku – 2009. – Página no Facebook “Cascadura – Caminhos do Subúrbio”

 

Foto Rara, dos anos 60: Grêmio Desportivo Combatentes – Belém (PA)

Fora fundado em 1945 como Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, que congregava e representava os ex-pracinhas de Exército, Marinha e Aeronáutica da 2ª Guerra Mundial, que serviram na FEB-Força Expedicionária Brasileira, cuja sede era no Largo de São Braz.

O propósito maior era amparar e representar junto ao governo e a sociedade, esses bravos militares. Em 1951 criavam um clube de futebol profissional com o mesmo nome desta associação, preservando a nomenclatura até 1958. Já em 1959 resolveu-se lhe dar novo nome, passando assim a se denominar Grêmio Desportivo Combatentes, com características de social e assistencial, com sede agora, na Tv. 1º de Queluz,264, no Bairro de Canudos, Belém (PA).

O Grêmio Desportivo Combatentes deu continuidade à primitiva história por longos 23 anos, disputando o Campeonato Paraense, de igual para igual com Remo e Paysandu, até 1972 -, há registro de que sua melhor performance fora em 1968, quando chegou em terceiro lugar no certame.

Tinha como cores-símbolo o vermelho e branco, e revelou bons jogadores como, os goleiros Asas (atuou no Remo, Paysandu e Seleção Paraense) e Alberto (este natural de Sta. Izabel do Pará), os zagueiros, Socó e J.Alves, além dos atacantes, Zizi,Tatá, Adinamar, dentre tantos outros. O Grêmio Desportivo Combatentes hoje, consta como desativado para os arquivos da Federação Paraense de Futebol.

Combatentes: de “Zé Pracinha” a “Carcará”

A primitiva Associação dos Ex- Combatentes –Secção do Pará –o nome decorria em razão de seus primeiros dirigentes terem sido integrantes da Força Expedicionária Brasileira (FEB) que participou da segunda guerra mundial na Itália – disputou pela primeira vez o campeonato paraense quase ao inicio da segunda metade do século passado. Mais precisamente em 1952. E teve participação destacada no campeonato estadual revelando nomes como o de Asas (goleiro) que jogou depois no Paissandu e no Remo; Socó, excelente centro-médio que por quase uma década vestiu a camisa azul-marinho, além de Navarro, um zagueiro central que foi contratado pelo Madureira carioca.

O time foi apelidado – provavelmente por Mestre Calá, um dos mais longevos e criativos cronistas da mídia impressa paraense – e que depois (final dos anos 1960) carimbaria o time como “Carcará”, em alusão à música cantada por Maria Bethânia, um dos maiores sucessos daquele tempo.

Não cheguei a ver o “Zé Pracinha” jogar. Fiquei na fase intermediária entre um e outro cognome. Mas durante o tempo em que disputou o campeonato paraense – até 1973 – é inegável que o Grêmio Desportivo Combatentes (nova denominação a partir de 1967) alternou regulares e boas equipes. Para mim, o time de 1968 (“Carcará”) foi o melhor de todos. A começar pelo goleiro Cabi e seu reserva Fadel, contando ainda com o experiente lateral Ailzo, os zagueiros Moacir, Roberto e Caramuru; o meio- campo constituído por Grim e Cláudio e um ataque goleador que contava entre outros com Roger, Jaster, Freitas, Adinamar, Santos e Amaral. Ao final do campeonato, vários deles foram para o Remo: a dupla de meio campo, além dos atacantes Santos, Adinamar e Amaral (Paissandu e depois Remo).E ainda Roberto contratado pelo Papão e Freitas pela Tuna. Titulares e reservas estavam à altura um do outro. Era um elenco dos mais qualificados de todos os tempos.

O “Carcará” ficou famoso naquele campeonato e não perdeu nenhum de seus jogos para o Paissandu e nem para a Tuna. Dos três grandes, só o Remo conseguiu vencer a equipe de Canudos. O Leão inclusive, foi o campeão invicto naquele ano.

 

FONTES: Ponta de Gol – Memória do futebol e rádio esportivo paraense – Blog do Lino

Botafogo Futebol Clube (Botafogo de Açudinho) – Arcoverde (PE): Disputou a Terceirona Estadual de 1998

Em 1998, o Arcoverde disputava o Campeonato Pernambucano da 1ª Divisão, quando enfrentava os times do Sport, Náutico, Santa Cruz, Desportiva Vitória, Cabense, Ferroviário de Serra Talhada, 1º de Maio, Grêmio Petrolândia, Recife, Porto e Central.

Na época, o Estádio Áureo Bradley Souto Maior tinha um bom publico, com os jogos do Tigre. Mas no inicio de maio começava Campeonato Pernambucano da 3ª Divisão, que disputavam as equipes campeãs das ligas de futebol amador das cidades, e Arcoverde tinha um representante:

Tratava-se do Botafogo Futebol Clube, situado no Açudinho localizado na zona rural de Arcoverde, próximo a Serra das Varas. O Botafogo sagrou-se campeão do Campeonato Municipal de 1997, organizado pela LDA (Liga Desportiva de Arcoverde), garantindo a vaga na  Terceirona Pernambucana de 1998.

A competição reuniu os times campeões das ligas filiadas a FPF (Federação Pernambucana de Futebol), e o”Fogão Rural”, como era chamado pelos torcedores da zona rural entre Serra das Varas e Açudinho, foi um dos participantes.

O Botafogo ficou numa chave que tinha o Nacional de Belo Jardim e o Sport Boa Vista da cidade de Santa Maria da Boa Vista. No final, o ”Fogão Rural” acabou sendo desclassificado pelo Sport Boa Vista, já que o time visitante quando marcou um gol na casa do adversário, obteve a classificação.

O campeão se classificava para a 2ª divisão pernambucana em 99. Mas naquele ano Arcoverde tinha dois times com o Flamengo na 1ª Divisão, e o Botafogo na 3ª Divisão. Parecia os clubes do futebol carioca, mas realmente aconteceu na história do futebol de Arcoverde no ano de 1998.
Veja os jogos do Botafogo no Campeonato Pernambucano da 3ª Divisão:

JOGOS

LOCAL

Botafogo

3

X

0

Nacional Arcoverde
Nacional

2

X

5

Botafogo Belo Jardim
Botafogo

2

X

2

Sport Boa Vista Arcoverde
Sport Boa Vista

0

X

0

Botafogo Santa Maria da Boa Vista

 

FONTES: Henrique Martins Feitosa – Blog Esporte News, de Gilson Martins

Campeonato Pernambucano da 2ª Divisão de 2000: AGA foi o Campeão

 

P.S.: No final, a Associação Garanhuense de Atletismo (A.G.A.) e o Centro Limoeirense conquistaram o acesso para o Campeonato Pernambucano da Primeira Divisão de 2001.

 

FONTE: Trabalho de pesquisa de Valter Barros Junior

Vetorização: Sérgio Mello 

Foto Rara, de 1918: Associação Atlética Sucrerie – Piracicaba (SP)

A Associação Atlética Sucrerie foi fundada em 8 de fevereiro de 1914 por funcionários da Société Sucrerie Brasiliene que era de origem francesa e dona do Engenho Central na Vila Rezende.

Segundo dizem, Angelo Filipini um dos seus fundadores confeccionou o primeiro carimbo do clube a mão, fazendo uso de um canivete.

Em 1942 em virtude da 2° Grande Guerra Mundial, por imposição governamental, os clubes com nomes estrangeiros foram obrigados a adotar nomes brasileiros, assim a A.A. Sucrerie passou a se chamar Clube Atlético Piracicabano.

Um dos grandes rivais do XV de Piracicaba foi um dos pioneiros do profissionalismo no interior e disputou a 2° divisão (atual série A2) até o ano de 1954, deixando o profissionalismo em 1955.

Por suas fileiras passaram grandes jogadores como Pepino, Rabeca, Strauss, Coringa (recebeu o Belford Duarte da CBD por nunca ter sido expulso), Tito Ducatti (o seu maior artilheiro), Benedito Julião que jogou muitos anos no Corinthians e chegou a ser convocado  para a Seleção Brasileira e Cuíca, ou melhor, Mazzola, campeão Mundial em 1958 na Suécia.

Foto do mestre Idálio Filetti, provavelmente dos anos 1940. Mostra a torcida do Estádio Dr. Kok. Interessante é saber que o estádio surgiu por intercessão de alguns desportistas, sendo a maioria deles funcionários do Engenho Central, que solicitaram emprestado terreno situado na av. Dona Francisca, através de seu proprietário Dr. Holger Jensen Kok, então diretor superintendente da Societé de Sucreries Bresiliennes – Engenho Central. No início do século passado, locou a área por valor ínfimo, para que pudessem construir um campo de futebol.

Uma campanha destinada a arrecadar fundos para a compra da área do estádio, foi desencadeada pelo Sr. Lázaro Pinto Sampaio, que contatou fornecedores, industriais, comerciantes, proprietários de engenhos, usineiros etc, além de contribuições dos funcionários da empresa Dedini S/A, a fim de buscar as verbas necessárias para a compra do referido terreno. Assim foi possível a efetivação da aquisição da área que foi denominada ESTÁDIO DR. KOK, em homenagem à memória do nobre ilustra patriarca, no dia 5 de agosto de 1941.

A foto mostra a sede administrativa do Clube Atlético Piracicabano, nos anos de 1960. Situava-se na avenida Barão de Serra Negra, ao lado da praça da Igreja Imaculada Conceição, na Vila Rezende. O clube representou por muitas décadas os rezendinos, senão toda Piracicaba. O prédio não existe mais.

Atualmente, o Clube Atlético Piracicabano possui sua sede na Avenida Brasília, número 571, no bairro de Vila Rezende, nessa cidade.

 

FONTE:Revista O Malho – fotoeahistoria.blogspot.com.br de Edson Rontani Junior – educandopeloesporte.com.br

Fotos Raras, de 1920: Guarany Futebol Clube – Bagé (RS)

Guarany Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Bagé (RS). A equipe Alvirrubra foi Fundado no dia 19 de Abril de 1907, como Guarany Foot-Ball Club. A sua Sede e o Estádio Antonio Magalhães Rossel (Estrela D’Alva) ficam situados na Rua Gaspar Silveira Martins, 70, no Bairro Estrela D’Alva, em Bagé.

Guarany participou do Campeonato Gaúcho da 1ª Divisão, em 21 vezes: 1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1966, 1967, 1968, 1970, 1971, 1972, 1973, 1975, 1976, 1977, 1978, 1979, 1980, 1981, 1982 e 2007.

1º Team do Guarany

No Gauchão da Série B foram 26 edições: 1969, 1974, 1982, 1983, 1984, 1985, 1986, 1987, 1988, 1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006. No Campeonato Gaúcho da Série C, o Guarany esteve presente em três edições: 1999, 2013 e 2014.

2º Team do Guarany

FONTES: Wikipédia – Leitura Para Todos (RJ) – Vida Sportiva (RJ)

Fotos Raras, de 1932: São Francisco Sport Club (atual São Francisco F.C.) – Santarém (PA)

O São Francisco Sport Club (atual São Francisco Futebol Clube) é uma agremiação da cidade de Santarém (PA). É o mais antigo clube de futebol em atividade no Oeste do Pará. Foi Fundado na quarta-feira, do dia 30 de Outubro de 1929, com o nome de São Francisco Sport Club, sendo o seu nome uma homenagem ao Frei Ambrósio, um grande desportista e incentivador do esporte na região.

Trajando uniforme de cores branca e azul, possui como mascote o leão, sendo conhecido como leão santareno. É o clube que mais vezes conquistou o campeonato municipal, possuindo 28 títulos. Assim como o São Raimundo, manda as suas partidas no estádio Colosso do Tapajós.

Mesmo com grande prestígio na sua região, o São Francisco nunca conseguiu se firmar no Campeonato Paraense da 1ª Divisão, sendo sua melhor campanha em 1998, quando terminou a competição na 4ª colocação classificando-se para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série C daquele ano.

Em 2001 o clube viveu o pior momento de sua história, como estava com muitas dívidas acumuladas teve que parar de disputar o campeonato paraense e vender parte de seu patrimônio para quitar débitos trabalhistas, ficando sem sede e centro de treinamento.

Com isso passou a disputar somente torneios amadores em Santarém. A reestruturação do clube viria a acontecer em 2007 quando novos diretores assumiram o controle da agremiação, sendo as principais estratégias dos gestores o parcelamento das dívidas e a criação do projeto sócio torcedor para a captação de recursos.

Em 2010, após nove anos de hiato o clube voltava a disputar um torneio estadual e obtendo ascensão de forma rápida. O seu maior rival é, justamente, o São Raimundo, onde o Clássico é conhecido por “Rai-Fran”.

O futebol em Santarém

Na pérola do Tapajós São Raimundo e São Francisco foram os grandes responsáveis pela difusão do Futebol no Baixo-Amazonas. Após suas fundações e os seus êxitos nos campeonatos municipais, eles adquiriram enorme prestígio junto a população local.

Devido à influência que estas equipes exerceram no desenvolvimento do futebol no Baixo-Amazonas e a grande distância que separa Santarém de Belém, a população local adquiriu uma forte identificação com estes clubes, os adotando como time do coração.

Desta forma, em Santarém observa-se uma ambigüidade, enquanto São Raimundo e São Francisco são meros coadjuvantes comparados com os grandes da capital, são considerados clubes grandes em seus municípios.

FONTES: Monografia de Rui Demóstenes “A História do Futebol Paraense Através dos Clubes” – Vida Doméstica (RJ)

Fotos Raras, de 1928: Sport Club Mackenzie, do Méier – Rio de Janeiro (RJ)

Sport Club Mackenzie é uma agremiação esportiva da cidade do Rio de Janeiro, fundada a 15 de março de 1914.  O clube disputou os Campeonatos Cariocas de 1921-1924, da 1ª Divisão, mas, com o advento do profissionalismo, abandonou as competições. Em 2006, passou a disputar campeonatos de basquete das categorias mirim e infantil. Suas cores são o preto e o branco. Sua sede social localiza-se no bairro do Méier, na Zona Norte da cidade.

Títulos

Estaduais

Campanhas de Destaque

Títulos no Basquete

  • Taça Kanela Adulto masculino 1984
  • Taça Guanabara Adulto masculino 1978
  • Campeonato Estadual Aspirantes masculino 1968
  • Campeonato Estadual Juvenil masculino 1974; 1977 e 1980
  • Campeonato Estadual Infanto-Juvenil masculino 1970; 1971; 1972; 1977; 1978 e 1979
  • Campeonato Estadual Infantil masculino 1960(Torneio Infantil); 1976; 1980 e 1983
  • Campeonato Estadual Mirim masculino 1978/1º ; 1978/2º ; 1979 e 1980(Torneios Mirim), 1981; 1982 e 1984
  • Torneio Mini masculino 1973 e 1974

Títulos no Futsal

  • Campeonato Metropolitano de Futebol de Salão Adulto masculino 1975
  • Campeonato Estadual Juvenil masculino 1969; 1970 e 1973
  • Campeonato Estadual Infanto-Juvenil masculino 1972; 1973(Junto ao Carioca); 1974 e 1976
  • Campeonato Estadual Infantil masculino 1969; 1970; 1971; 1977; 1978; 1979 e 1980
  • Campeonato Estadual Mirim 1981
  • Campeonato Estadual Pré-Mirim 1981 e 1991 (Junto a Vasco, Grajaú Tênis e Bangu)
  • Campeonato Estadual Fraldinha 1982; 1983 e 1991 (Junto a Vasco, Flamengo e Bangu)
  • O clube nunca venceu na categoria Chupetinha

FONTES: Wikipédia – Vida Domestica