Arquivo da categoria: Escudos

São Paulo Futebol Clube – Goiânia (GO): Fundado em 1955

O São Paulo Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de Goiânia (GO). Fundado em 1955, pelos irmãos Colicchio, do antigo município de Campinas (atualmente um bairro de Goiânia). O ‘Tricolor Goiano’ teve vida efêmera e existiu apenas três anos. Nesse curto espaço de tempo, disputou dois Campeonatos Goianos da 1ª Divisão.

Estreou em 1956, e não fez feio. Conseguiu um empate e uma vitória contra o Vila Nova (2 a 2 – 2 a 1, respectivamente), terminando na 7ª posição, num total de 10 clubes. Ainda nessa temporada, o São Paulo acumulou goleadas sofridas impactantes: 10 a 3 e 11 a 0, ambos para o Goiás; 7 a 1 para o Atlético Goianiense.

Quem mais aproveitou esses placares elásticos foi o atacante ‘Tão Segurado’, do Goiás, que dos onze gols assinalados, balançou as redes sete vezes. No ano seguinte (1957), o São Paulo fez uma campanha decepcionante, terminando em último lugar. Dos 16 jogos, só venceu um; empatou outro e foi derrotado em 14 oportunidades.

Alguns fatos curiosos. Novamente o Vila Nova foi derrotado (2 a 1), mas no segundo turno conseguiu enfim vencer a primar: 2 a 0. Além disso, o ‘Tricolor Goiano’ sofreu algumas goleadas para o Atlético (4 a 0); Goiânia (4 a 1 e 4 a 0); Mariana (4 a 0).

Contudo, a maior goleada sofrida aconteceu no dia 27 de julho de 1957, quando humilhado pelo Goianás por impressionantes 14 a 1. Desse montante de gols, o atacante Dimas marcou a metade: sete gols.

Fonte: Livro “30 anos de Futebol em Goiânia”, publicado em janeiro de 1975, de autoria de Lisita Junior, pela Editora Dom Bosco – Rsssf Brasil

Santa Rita Esporte Clube – Goiânia (GO): Vice-campeão Estadual de 1962

O Santa Rita Esporte Clube foi uma agremiação da Cidade de Goiânia (GO). Localizada no antigo Município de Campinas (com a criação da nova capital de Goiás: Goiânia, deixou de ser município passando a ser um Bairro), a equipe áureo-anil foi Fundada em 1959, por um grupo de dirigentes de Campinas, dentre os quais Elon Soares, que tinha como meta montar um time competitivo.

Depois as cores do time foi inspirado no uniforme igual da Seleção Brasileira. No mesmo ano em que surgiu, o Santa Rita debutou no Campeonato Goiano da 1ª Divisão, terminando na penúltima posição.

Em 1961, o time deu início a uma arrancada ao conquistar os títulos do Torneio Início e o Campeonato Goiano, ambos referentes a 2ª Divisão. Veio o ano de 1962, que ficou marcado na história do clube, uma vez que fez uma campanha excelente no Goiano da 1ª Divisão, ficando com o vice-campeonato.

A campanha do Santa Rita foi a seguinte: 15 pontos em 11 jogos, com sete vitórias; um empate e apenas três derrotas; marcando 27 gols e sofrendo 19. O campeão foi o Vila Nova que somou 20 pontos.  A equipe áureo-anil ainda disputou o Goiano de 1963, antes de se incorporada ao Campinas E.C.

  

Fonte: Livro “30 anos de Futebol em Goiânia”, publicado em janeiro de 1975, de autoria de Lisita Junior, pela Editora Dom Bosco – Rsssf Brasil

União Esportiva Comércio e Indústria (União Bancária) – Goiânia (GO): Fundada em 1946

A União Esportiva Comércio e Indústria ou União Bancária foi uma agremiação da Cidade de Goiânia (GO). A equipe alvianil foi Fundada no final de 1946, com o nome de Associação Bancária de Goiás (ABG). A ABG disputou o Campeonato Goiano da 1ª Divisão em 1947 e 1948. Em 1949 passou a chamar-se União Comércio e Indústria, mas permaneceu na elite do futebol goiano. Em 1953, fez a sua melhor campanha, quando terminou na 4ª colocação.

Em 1955 passou a chamar-se Associação Mariana de Esportes transferindo sua sede da Rua 29 para Campinas. Por volta de 1957 nova troca de nome, desta feita para Associação Campineira de Esportes  e finalmente Campinas, quando foi incorporado ao Vila Nova.

 

Fontes: Livro “30 anos de Futebol em Goiânia”, publicado em janeiro de 1975, de autoria de Lisita Junior, pela Editora Dom Bosco – Rsssf Brasil –  Livro ‘Arquivos do Futebol Goiano’, de autoria de João Batista Alves Filho

Clube Esportivo Aimoré – São Leopoldo (RS): Escudo e uniforme de 1953

O Clube Esportivo Aimoré é uma agremiação da cidade de São Leopoldo (RS). Localizado na Rua Concórdia, 450, Cristo Rei, em São Leopoldo, o ‘Índio Capilé’ foi Fundado no dia 26 de Março de 1936. Seus fundadores foram: Emílio Dietrich, Nelson Presser, João Ignácio da Silveira, Armando Jost, Plínio Hauschild, Orlando Haas, Alcides Cunha, Felisberto Ramos Filho, Rubem Presser, Walter Haas, Aníbal Lopes Diniz, Djalmo Luiz da Silva e Werner Schmidt.

1ª DIRETORIA:

Presidente: João Ignácio da Silveira

Vice-presidente: Frederico Luiz Weinmann

Presidentes honorários: Ernesto Gaspary e Emílio Sander

Primeiro secretário: Anibal Lopes Diniz

Segundo secretário: Nelson Presser

Primeiro tesoureiro: Plínio Hauschild

Segundo tesoureiro: Armando Jost

Capitão-geral e Guarda-sport: Alcides Cunha

Comissão fiscal: Emílio Dietrich, Orlando Haas e Luiz Horn.

PROFISSIONALIZAÇÃO

A primeira partida aconteceu 10 dias após a sua fundação. E o Aimoré começou acabou derrotado por 3 a 1, pelo Voluntários, em 05 de abril de 1936. A primeira vitória aconteceu no segundo jogo, uma semana depois (12 de abril), ao vencer o 20 de Setembro por 3 a 2. Dezesseis anos depois, o Aimoré decidiu dar um passo a frente e decidiu se profissionalizar em 1953 (desenho acima do escudo e uniforme desse ano). A decisão foi tomada após o convite especial do Sport Club Internacional para fazer parte do Campeonato Gaúcho da 1ª Divisão.

Seis anos mais tarde, o Índio Capilé alcançou sua maior glória, sagrando-se vice-campeão gaúcho de 1959 ao perder para o Grêmio, em Porto Alegre, sendo que o time da capital fez o gol do título em uma jogada irregular, aos 47 minutos da segunda etapa.

 

Anos 60

Ainda na década de 1960, o Aimoré realizou grandes campanhas e revelou um dos maiores meias da história do futebol brasileiro, Mengálvio. Em 1962, o atleta foi adquirido pelo Santos Futebol Clube e foi bi-campeão mundial pela seleção brasileira com a linha ofensiva mais famosa de todos os tempos na

América do Sul: Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe.

Ainda nesta fase o Aimoré viajou pela América em um torneio onde, enfrentou River Plate e inclusive o campeão mundial Boca Juniors em plena La Bombonera. Placar final 1 a 1.

Até hoje o “ninho de cobras” do Aimoré de 1959 é considerado um dos maiores times da história do futebol brasileiro com uma campanha única de 62 partidas e apenas 3 derrotas na temporada.

 

Anos 80

Na década de 1980, o Aimoré experimentou também o sabor das vitórias nas categorias de base. Em 1981 e 1987, o clube conquistou o Campeonato Gaúcho de Juniores (Sub-21). Também nesses dois anos, o elenco profissional foi vice-campeão da Série B do Campeonato Gaúcho.
A partir da década de 1990, o clube não conseguiu repetir o bom desempenho das décadas anteriores e acabou afastado das atividades profissionais, entre 1997 a 2006. Seis anos mais tarde, com o título do Campeonato Gaúcho da Série B de 2012

 

HINO DO CE AIMORÉ (Letra e música de Ary Georg e Danilo Silva)

Aimoré, Aimoré! 
Clube do meu coração 
Torço por ti, vibro por ti 
Com toda minha emoção 

Aimoré, Aimoré! 
Oh! Bravo índio capilé 
Tuas vitórias nos enchem de glórias 
Por ti sempre de pé 

Oh! Aimoré alvi-azul 
Brilhas no Rio Grande do Sul 
És o cacique da taba 
Contigo ninguém acaba. 

ESTÁDIO Monumental do Cristo Rei

Área total do estádio: 46,244,96 metros quadrados.
Área construída: 1.883,00 metros quadrados.
Nome oficial: João Correa da Silveira.
Vestiários: Dois profissionais para visitantes, um profissional para o Aimoré, um profissional para arbitragem e dois para as categorias de base.
Alojamento: Capacidade para hospedagem de 20 atletas profissionais.
Refeitório: Capacidade para 100 pessoas.
Capacidade de público do Estádio: 14 mil pessoas (sentadas).
Quadras de esportes: 2 (futebol de areia, vôlei)
Parque Aquático: Duas piscinas (adulto e infantil). Cercadas por bar, vestiários e área de lazer.
Sede Social: Salão de eventos com bar, sala de estar, cozinha e banheiros.
Valor do Patrimônio : Avaliado em aproximadamente R$ 5 milhões.

Fontes: Jornal Diário de Notícias – Arquivo Municipal de Porto Alegre e São Leopoldo – Hipólito José da Costa – Jornal Correio de São Leopoldo – Site do C.E. Aimoré

Futurista Futebol Clube – Campos dos Goytacazes (RJ)

O Futurista Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de Campos dos Goytacazes (RJ). Seu presidente foi Raul Abott Escobar, que depois também presidiu a Liga Campista de Desportos (LCD). Entre 1937 a 1962, o Futurista tinha uma forte equipe de ciclismo e os seus bailes de carnaval eram um dos mais concorridos na cidade.

Num comentário de quando publiquei o União do Queimado FC, de Campos, o meu amigo e membro Mario Ielo, mencionou que só restava achar, nessa leva, o Futurista. Bom, agora não falta mais. Esse “álbum” está concluído.

Sport Club Taquarense – Taquara (RS): Fundado em 1911

Comemorativo pelo Cinquentenário: 1961

O Centenário Sport Club Taquarense é uma agremiação da Cidade de Taquara (RS).  no Rio Grande do Sul. O ‘Leão da Encosta da Serra ou Leão Alvirrubro ‘ foi Fundado no dia 30 de Novembro de 1911,  que já contou em seu elenco com Adalberto Pereira dos Santos, vice-presidente do Brasil no mandato do General Ernesto Geisel.

Um clube sem dívidas

Com exatos 103 anos e quatro meses, a ‘saúde financeira’ do Taquarense é de ‘se tirar o chapéu’. Possui um estádio próprio (Estádio Jair e Juarez Lemos, com capacidade para 3 mil torcedores), sem dívidas; as contas estão todas pagas, o patrimônio é todo do clube e para completar a adequação às exigências da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), falta apenas disponibilizar o acesso à torcida visitante, ou seja, recortar o muro e soldar um portão de ferro.

o Taquarense ficou fechado de 1912 a 1917. Depois retornou as atividades até o ano de 1922 quando se filiou a Federação Rio-grandense de Desportos, mas só veio a disputar o Campeonato Gaúcho de 1925. Seguiu participando até 1935, quando se desfilou e só retornou em 1944.

Em 1961, o Taquarense disputou aquela que seria sua melhor participação em um campeonato profissional. Naquele ano, da Segunda Divisão foi alçada à Primeira Divisão, e esta última, foi denominada de “Divisão Especial“. A Primeirona foi dividida em regiões, sendo que o Taquarense conquistou o título da Região 4, que também teve como participantes: Lansul, Lajeado, Estrela, Montenegro e Santa Cruz.

Campeões da Regional 4, o Leão Alvirrubro conquistou o direito de jogar o quadrangular final, que contou com Brasil de Pelotas; SÁ VIANA, de Uruguaiana e ATLÂNTICO, de Erechim. A campanha foi boa, incluindo uma vitória por 3 a 1 no Brasil e um arrasador 7 a 1 no Sá Viana. Porém, as viagens e a maratona de seis jogos em 22 dias, acabaram se fazendo presentes no jogo decisivo contra o Xavante. O time do extremo sul devolveu os 3 a 1 e se consagrou campeão daquele ano.

Como um pesadelo que não abandona, aquela derrota parece ter virado um fantasma para o clube. No ano seguinte, em 62, o futebol profissional fechou as portas e foi reabrir novamente lá pelos anos 70, com passagens toscas e sem importância pelas divisões inferiores. Outras tentativas nos anos 80, mas sem sucesso, acabaram por afastar definitivamente a comunidade do clube.

Em 1982, com o esforço financeiro para contratar reforços do então presidente Aldomiro Pereira dos Santos, o ‘Cabeça’, foi preponderante para deixar o time competitivo, o que acabou rendendo dois vice-campeonatos estaduais – o do Campeonato de Amadores, cujo quadrangular final foi em Taquara, e o do Absoluto, disputado no Estádio Olímpico, em Porto Alegre. Nessa época a competição era extremamente difícil de ser disputada, pois contava com muitas equipes do estado.

No ano de 2002 dia 26 de fevereiro, o clube inaugurou a sua nova sede social, construída no interior do estádio Jair e Juarez Lemos. E no dia 20 de outubro, o Taquarense conquistou o seu maior título: o de campeão estadual amador. O título foi obtido diante do Vila Rosa, de Dois Irmãos. No primeiro confronto da final, em Taquara, o Taquarense venceu por 2 x 1.

Na partida decisiva, disputada sob muita chuva no Estádio da Baixada Rubra, em Dois Irmãos, o jogo terminou em 2 x 1 para os donos da casa, o que garantiu a decisão nas penalidades máximas. Na disputa dos pênaltis, o goleiro Taffarel defendeu uma cobrança e outra bateu na trave. O jogador Sandrinho foi o autor da cobrança de penalidade que deu o inédito título ao Taquarense.

 

TÍTULOS

Campeonato citadino de Taquara: 9 vezes (1922, 1944, 1947, 1949, 1950, 1953, 1954, 1955, 1956)

Campeão da Região 4Primeira Divisão Gaúcha (1961)

Campeão Gaúcho de Juniores – Categoria B (1990)

Campeão Gaúcho Amador (2002)

 

 

HINO – SPORT CLUB TAQUARENSE (https://www.youtube.com/watch?v=qHvsPNOBKN8)

A emoção está no ar, está na vida
Quase não dá para controlar o coração
Taquarense é magia, é história
Entra em campo para mais uma missão

Taquarense teu passado é de glória
Teu presente é de luta e ousadia
Teu futuro vai ser sempre história
Taquarense é esplendor é alegria

Vermelho e branco são as cores da bandeira
Estou contigo na vitória e no tropeço
Tua camisa é simbolo de raça
Taquarense teu orgulho não tem preço

É nobre tua força, tua garra
Tem estrela, tem a força de um leão
Estás na galeria dos melhores
Ser Taquarense é ser sempre campeão

 

Fontes: Federação Gaúcha de Futebol (FGF) – Wikipédia – http://www.cfnt.org.br/hist_taquara/1919.php – YouTube – Site Toca Cancha

 

União Peixe Esporte Clube – Pesqueira (PE): Escudo e uniformes de 1977

Outro participante do 1º Campeonato Pernambucano da 2ª Divisão de 1977, foi o União Peixe Esporte Clube. É uma agremiação do Município de Pesqueira (com 65.770 habitantes, segundo o IBGE/2014), localizado a 215 km da capital pernambucana. O ‘Tricolor Pesqueirense’ (cores vermelha, preta e amarela) no mês de outubro de 1944, teve origem na oficina Mecânica da Fábrica Peixe a equipe União Mecânica.

Foram  idealizadores Abdias Oliveira e José de Oliveira, os quais  tiveram a ideia de fundar o Clube em Pesqueira, afinal, na época só havia o Clube dos 50. Os dois pioneiros levaram a ideia ao chefe da oficina Pedro de Paula, o qual entusiasmou-se com a mesma e começou a angariar  fundos para adquirir  material necessário contando com valiosas colaborações Geraldo Braga, Luiz Veloso, Sebastião Lopes, Severino Brito e outros para fundação do Clube.

Contudo, para efeito de registro oficial, União Mecânica Esporte Clube foi Fundado no dia 1º de Maio de 1946, tendo Geraldo Braga, como primeiro presidente. A equipe passou a mandar os seus jogos no Estádio          Dr. José Joaquim de Brito, com capacidade para 3 mil torcedores.

Desta forma, a primeira partida foi disputada contra os Aspirantes do Cruzeiro de Pesqueira, e o União Peixe estreou com uma goleada de 5 a 1. Em seguida disputou outro amistoso com a equipe titular do próprio Cruzeiro, que naquela época era uma das maiores força do futebol de Pesqueira, tendo repetido o mesmo placar (5 a 1), numa arrancada das mais promissoras.

Clube altera o nome

Em dezembro de 1951, o nome do União Mecânica foi mudado para União Esporte Clube (desenho Acima), permanecendo até 1954, quando então sob a presidência do Sr. Luiz de Oliveira Neves, numa homenagem a nossa indústria passando a denominar-se de União Peixe Esporte Clube, que permaneceu até 1986, quando alterou novamente para União Esporte Clube (desenho Abaixo), que perdura até os dias de hoje.

Escudo atual (1986 até 2015)

A primeira taça conquistada foi o Torneio Aproximação de 1949, quando o União venceu o Usina Serra Grande, pelo assombroso placar de 12 a 0, cuja taça encontra-se juntamente com outras 105 entre troféus e taças expostas na sede do Clube, sendo inclusive Campeão de Centenário em 1980.

 

Fonte e Fotos: Site Futebol de Pesqueira