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Itaguaí Atlético Clube – Itaguaí (RJ): Quatro participações na Terceirona

O Itaguaí Atlético Clube é uma agremiação do Município de Itaguaí (RJ). O Azulão foi Fundado no dia 18 de Dezembro de 1947. A sua Sede e o Estádio Benedito Amorim (Capacidade para 1 mil pessoas) ficam localizados na Rua Manoel Bento de Souza, Itaguaí, s/n, no Bairro do Engenho, em Itaguaí.

Após quatro décadas disputando Campeonato Citadino, o Itaguaí decidiu disputar a esfera profissional. Então, debutou no Campeonato Carioca da 3ª Divisão de 1987. Ficou em último em sua chave na fase de classificação, sendo logo eliminado da competição.

Em 1988, se classifica em terceiro na primeira fase, chegando à segunda. Nesta, consegue o 1º lugar, superando União Esportiva Coelho da Rocha e Frigorífico Atlético Clube. Na fase semi-final, porém, é superado pelo América Futebol Clube, de Três Rios, que chega à final e é superado pelo União Nacional Futebol Clube.

Time posado de 1955

Em 1989, fica em sétimo lugar na sua chave e é precocemente eliminado do restante da competição. Em 1990, faz o seu último campeonato como equipe profissional. Se classifica em quarto na primeira fase, chegando à fase final. Termina na quinta colocação geral do campeonato. Após esse período de intensas disputas, o clube de Itaguaí abandona as disputas de caráter profissional, voltando-se apenas para os certames organizados pela liga amadora de sua cidade.

Grandes jogadores já vestiram a camisa do Itaguaí A.C. dentre eles podemos destacar: Vitor Hugo Uebe (Goleiro), Felipe Ariel Villalon (Zagueiro) e Roniérison Aparecido “Roni” (Meio-campo), Richard (Atacante). A de se destacar também o trabalho do lendário treinador, Marco Queiroz, ou simplesmente, “Feijão“.

Que tem como um de seus principais feitos como treinador do I.A.C, a descoberta desses três craques (Vitor, Felipe e Roni), que além de ídolos são também exemplos para os mais jovens. Sobre o futuro, o clube tem planos de retornar a participar da Terceirona.

 

FONTES: Wikipédia – Página do clube no Facebook – Jornal Luta Democrática

Sociedade Esportiva Primeiro de Maio – Ponte Nova (MG): Fundado em 1918

Findava o século XIX, e logo no início do século XX, na virada do século, o futebol havia chegado a Ponte Nova, Minas Gerais, quando surgiram no Rio de Janeiro os grandes clubes.Pontenovenses que lá estudaram trouxeram o gosto e as regras que organizavam os bate-bolas.

E assim; Juventino Domenici, o quinto filho, nascido do Italiano Gabrielo Domenici, que estudava desde o início do século XX, teologia católica apostólica romana, em seminário na cidade de Mariana, e havia ido ao Estado do Rio de Janeiro, para cursos de especialização e capacitação religiosa, desistiu da vocação clerical no décimo primeiro período de tal matéria, e retornou para a terra natal, Ponte Nova, Minas Gerais, e trouxe consigo, os ideais de fundar na cidade um time do tal esporte, e a tiracolo, as regras do foot-ball, esporte que a colônia inglesa, havia implantado no final do século XIX, nas terras fluminenses.

            JUVENTINO DOMENICI

Em Ponte Nova, Juventino, juntamente com o irmão Geraldino Domenici, encontraram terreno fértil entre os filhos dos comerciantes brasileiros, e os “oriundis”, filhos colônia italiania, de Ponte Nova, abundantes nas primeiras atas do Macuco, como era, e ainda a é, conhecida, a gloriosa Sociedade Esportiva, Primeiro de Maio.

GERALDINO DOMENICI

“Domenici, Bettino, Bonfatti, Dinelli, Delucca, Iacommini, Parentoni, Travisani, Garavini, Garbazza, Piazza, Padovani, Trivellatto, Carboni, Zambonni, Zanvianni, dentre muitos outros.
Surgiram os grandes clubes de futebol de Ponte Nova, e em 1918 foi fundado, o 1° de Maio Foot-Ball Club, o seu primeiro nome, na antiga Rua da Olaria n° 09, por Geraldino Domenici, utilizando as dependências de sua residência como a primeira sede do clube, e na Rua Santo Antônio, um pouco mais á frente, o primitivo campo de futebol.
Ainda em 1919, com recursos próprios, o presidente e seu vice, Geraldino Domenici e o irmão Juventino Domenici, adquiriram por 650$000 (seiscentos e cinqüenta mil réis), nas proximidades da Rua da Olaria, parte de um terreno em que edificava uma casa e uma satisfatória gleba de terra, que serviu durante algumas décadas do século XIX, ao Exército Brasileiro, para a desenvoltura
das maneabilidades do Tiro de Guerra, e o anexaram ao terreno situado ao lado, onde edificava o antigo campo de futebol, doado anteriormente ao clube, pelos proprietários, irmãos Domenici, aumentando assim o espaço para feitura de um novo campo e local para abrigar as torcidas em dias de jogo.
Documentos antigos do Clube comprovam, que a diretoria composta pelo presidente geral e o vice, os irmãos, Geraldino Domenici e Juventino Domenici, filhos do italiano Gabrielo
Domenici, e, sobrinhos de Luigi e Silvestro Domenici, em novembro de 1919, promoveram uma campanha pela cidade, onde houve a distribuição, de diversas; solicitações, feitas em gráfica, de filiações e inscrições, com o escopo de aumentar a quantidades de afiliados da entidade, e com isso, concretizar, de maneira expressa, a construção da praça de esportes do 1º de Maio Foot-Ball Club, já que possuíam um terreno para tal.
O mais antigo documento de aquisição patrimonial da entidade data-se de 30 de novembro de 1919, dando conta do então presidente Geraldino Domenici, adquirindo pela quantia de 35$000 (trinta e cinco contos de réis), uma bola pneumática á cadarço, no comércio de nome “Depósito de Calçados Ideal, que funcionava á Rua Doutor João Pinheiro n° 170, de propriedade de David Antônio, aliás; um dos associados do clube.
O segundo documento, mais antigo, da conta ainda da ousadia da então presidência geral, comandada pelos irmãos Domenici, ao tomarem como empréstimo a significante quantia de 1.000.000$000 (Hum mil contos de réis), de outro italiano Giovanni Dinelli, conhecido popularmente na cidade por João Dinelli a 1% ao mês até o seu total embolso, com a dívida paga em 22 de dezembro de 1922.
Com a quantia tomada como empréstimo em novembro de 1919, o então presidente geral Geraldino Domenici e seu irmão Juventino Domenici como vice, ergueram a praça de esportes do clube, que foi inaugurada, 02 de maio de 1922, aos exatos seis meses, após a contração por empréstimo, da significante quantia pecuniária.
Geraldino Domenici presidira com presteza e dedicação, o então esquadrão carijó, como era conhecido o clube, pela população da zona mata mineira, até o ano de 1935, época, em que aos 17 de outubro daquele ano, criou, publicou e fez-se aprovar, o primeiro estatuto da entidade, que esboçava em seu artigo 1° (primeiro), os primitivos ideais dos “oriundis” italianos, que em nome da democracia desportiva social, fundaram o clube de futebol 1° de Maio, na cidade de Ponte Nova Minas Gerais.
É importante clarividenciar, que alguns anos antes da criação da entidade 1° de Maio pela colônia italiana de Ponte Nova, havia, sido fundada, pela aristocracia local, o Pontenovense Foot-Ball Club, em que os requisitos primordiais, exigidos na época, para filiar-se a entidade na condição de sócio ou de atleta, “que o então sócio pretendente”, não fosse negro, ou, e, afro mestiço, indígena, ou “oriundi” italiano ou de qualquer outra nacionalidade, que não fosse: a portuguesa, ou seus ascendentes brasileiros, caucasoides.
Relembrando que os fundadores, do então Club de Foot-Ball aristocrata, “Pontenovense”, foram os ascendentes dos grandes latifundiários, do século XIX, época do apogeu mundial, dos donos das usinas açucareiras de Ponte Nova, que possuíam naqueles tempos, grandes levas de escravos, e que após a promulgação da Lei Áurea pelo Império Luso Brasileiro, foram os responsáveis por contratar os imigrantes europeus, em sua maioria, italianos, para suprirem a mão de obra afro/escrava, então extinta em 13 de maio de 1888.
Neste norte, em 17 de outubro de 1935, Geraldino Domenici e seu irmão Juventino Domenici, perpetuaram no estatuto do 1° de Maio Foot-Ball Club, seus ideais democráticos, e da colônia italiana de Ponte Nova, e dos “oriundis” fundadores; Bettino, Bonfatti, Dinelli, Delucca, Iacommini, Parentoni, Travisani, Garavini, Garbazza, Piazza, Padovani, Trivellatto, Carboni, Zambonni, Zanvianni, dentre muitos outros.

Galeria de fotos dos presidentes em 100 anos de criação do clube
Assim ficou o artigo 1°, do estatuto da entidade 1° de Maio Foot-Ball Club, que passou a se chamar: “SOCIEDADE ESPORTIVA, PRIMEIRO DE MAIO”.“Sociedade, Esportiva Primeiro de Maio”, fundada em Ponte Nova, Minas Gerais, aos 06 de julho de 1918, se compõe de sócios em número ilimitado, sem distinção de nacionalidade, etinia, opiniões políticas, ou, crenças religiosas, e se destina a promover, estimular e promover a prática de todos os esportes e exercícios atléticos, especialmente ao jogo de Foot-Ball, organizando partidas, concorrendo, ás, organizadas por organizações congêneres, e realizando, quaisquer festas de caráter desportivo social”.
Devido aos ideais sociais de seus fundadores, o esquadrão carijó, ou macuco, como é conhecido carinhosamente pela sua grande torcida, o 1° Maio, passou a ser o clube da preferência pontenovense, e de seu grande celeiro de formação de craques do futebol, surgiram figuras lendárias, como na década de 1930, ainda nos primórdios do clube, o atleta José Silva, conhecido como “Zé Pretinho”, Jaci Lopes e Geraldo Simforim.

Nos anos de 1940, o foi a vez de brilhar pelos campos da zona mata mineira, envergando a gloriosa camisa alva e negra do esquadrão carijó, o lendário Rui Procópio, ponta esquerda habilidoso, super atleta, que inclusive casou-se com a Senhorita Yone Domenici, filha de Leonor Adalgisa Crivelari Domenici e Gabriel Domenici, este último, irmão mais novo de Geraldino Domenici e de Juventino Domenici, presidente e vice do Esquadrão Carijó.

Ruy Procópio, o primeiro agachado da direita para á esquerda

“O Miudinho da Canhota”

O Miudinho da Canhota, a um passe de Lauro, Ruy Procópio avança Colado, o couro aos pés, o olhar atento, Dribla um, dribla dois, depois descansa como a medir o lance do momento. Vem-lhe o pressentimento; ele se lança mais rápido que o próprio pensamento, dribla mais um, mais dois; a bola trança feliz, entre seus pés – um pé de vento! Num só transporte, a multidão, contrita em ato de morte se levanta e grita seu uníssono “UUUUUU”, canto de esperança. Ruyzinho, Ruy Procópio, o miudinho da canhota, escuta e atende: Gôooool! É pura imagem: um “R” que chuta a bola em “U”, como o grito da galera, dentro da meta, em “Y”, em homenagem a suaYONE amada, . É pura dança, é Ruy, o Procópio, o craque goleador, aquele; que a plateia do macuco encantou, e no vídeo tape do tempo a história gravou.

Marcos Domenici

o craque de futebol Rui Procópio, ao fundo fumando cigarros, ao lado da esposa Yone Domenici e dos filhos: Ruimar, Ricardo Luis, Rogério, Roberto, Renato, Risa Maria, Ronaldo, Ana Leonor, Renilda e Rina Domenici. 

Ruy Procópio, já idoso

Ruy Procópio, já idoso, com os familiares

Balada de n° 07, composta, cantada e oferecida ao saudoso Mané Garrincha, pelo grande cantor Moacir Franco, eu, Marcos Domenici, autor deste Blog, ofereço-a ao saudoso e grandioso RUY PROCÓPIO
Leonor Crivellari Domenici e Gabriel Domenici pais de Yone Domenici

Yone Domenici esposa de Ruy Procópio
Desta feliz e ilibada união nasceram os seguintes Domenici: Ruimar, Ricardo Luis, Rogério, Roberto, Renato, Risa Maria, Ronaldo, Ana Leonor, Renilda e Rina Domenici.
Filhos de Ruy Procópio e Yone Domenici
Filhos de Ruy Procópio e Yone Domenici
Já nos anos 1960 e 1970, surgiram os craques Lauro e Reinaldo, figuras legendárias, de renome nacional e internacional, reveladas nos quadros de base do Esquadrão Carijó.
Reinaldo defendeu as cores do Clube Atlético Mineiro e da Seleção Brasileira nos anos 70, e o atleta Lauro, defendeu também as cores do Clube Atlético Mineiro e do São Paulo Futebol Clube.
Assim; ás vésperas de completar um centenário de glória desportiva e social, a Sociedade Esportiva, Primeiro de Maio, de Ponte Nova, Minas Gerais, aniversariar-se-á juntamente com a participação centenária da família Domenici, e de diversos outros “oriundis” da colônia italiana local, na criação, ascensão e democratização esportiva social brasileira, pioneira em uma época, de pouca cultura, e de outorgados luso/aristocráticos dogmas, pragmas e estereótipos sociais, políticos, religiosos e raciais, fundando, e, abrindo as portas da entidade desportiva, aos excluídos sociais.
E por fim; dê; vivas! A estes pioneiros desbravadores, que deixaram a Itália em meados do século XIX, com tudo o que vivera na infância, e parte da juventude, para aqui aportar, com poucas vestes em trajes, muitas até em trapilhos, e com a paupérrima mobília, trastes; trazidos amontoados em sacos, más; aqui, como tantas outras famílias imigrantes, com inteligência, senso de igualdade social, vontade magnânima de trabalhar e de vencer, fizeram história nestas terras tupiniquins, e assim fez a família Domenici, com a histórica fundação do 1° de Maio Foot-Ball Club em 1918, perpetuou-se no esporte Pontenovense, impusionando para posteridade histórica deste vasto país, a Famiglia Domenici di Luca Gioviano, Comune di Borgo a Mozzano, Toscana, Italia, na figura dos patriarcas Gabrielo, Luigi e Silvestro Domenici e os seus ascendentes.
FONTES: Marcos Domenici –  Documentos e atas de fundação do Clube –  Matérias de jornais da época – Relatos de historiadores contemporâneos – Blog – Famiglia Domenici

São Cristóvão de Futebol e Regatas – Rio de Janeiro (RJ): Escudo e a Excursão de 1954

Encontrei uma belíssima reportagem, de mais de meia-página, sobre o São Cristóvão de Futebol e Regatas (um escudo com alguns detalhes diferentes), no ano de 1954. E por que a matéria é interessante? Além de apresentar os resultados da Excursão pela Europa (Itália, França, Malta e Alemanha) e África (Tunísia e Argélia), a matéria apresenta um levantamento dos títulos conquistados pelo São Cri-Cri no Remo, Natação, Water Polo e Futebol.

Abordando especificamente a Excursão, o time Cadete realizou um total de 20 jogos, com 11 vitórias, sete empates e apenas duas derrotas; marcando incríveis 47 gols e sofrendo 18; um saldo pomposo de 29 gols. Dessas duas dezenas de partidas merecem destaque a vitórias sobre a Roma por 2 a 1, na capital italiana; 2 a 1 em cima do St. Etienne (FRA); 3 a 1 no Red Star FC (FRA); 3 a 0 na Seleção de Malta; empate em 1 a 1 com o Olimpic de Lyon (FRA).

PS: Para quem desejar ler os textos publicados, caso as letras estejam pequenas, basta dar um ‘Zoom’ até que fique no tamanho desejado.

FONTE: Jornal Luta Democrática

Mesquita Futebol Clube – Mesquita (RJ): Escudo e uniforme de 1954

O Mesquita Futebol Clube é uma agremiação do Município de Mesquita, na Baixada Fluminense do Estado do Rio de Janeiro. Fundado no dia 09 de Maio de 1920, a sua Sede e o Estádio Nielsen Louzada, Louzadão (Capacidade para 5 mil pesosas), ficam localizados na Estrada Feliciano Sodré, 2.325, no Centro de Mesquita.

Na década de 50, um fato curioso do Mesquita era o seu uniforme similar ao Vasco da Gama. Fato este nunca mencionado até o dia de hoje. A comprovação deste fato foi encontrado uma foto do time em 1954, no jornal Luta Democrática. Após participar das competições citadinas, o Mesquita resolveu enveredar no futebol profissional no início dos anos 80.

O primeiro caneco veio em 1981, quando o time se sagrou campeão do Campeonato Carioca da 3ª Divisão. Em 1985, é vice-campeão da Campeonato Carioca da 2ª Divisão, perdendo o título para o Campo Grande Atlético Clube, subindo para a Elite do Futebol Carioca, onde permaneceu até 1987, quando foi rebaixado.

Em 2003, já de volta à Terceirona, é vice-campeão, conseguindo o acesso de volta à Segundona com o campeão Bonsucesso Futebol Clube. Em 2007, o Mesquita Futebol Clube formado por jovens entre 17 e 22 anos, retornou para a 1ª Divisão.

Em 2008, após muita luta, o Mesquita consegue se manter na elite. Em 2009, após ter permanecido na elite, o clube promete tudo em busca da afirmação e solidificação na Divisão Principal do Estado.

Após uma Taça Guanabara boa para o time da Baixada, chegando inclusive a disputar a final do Troféu Moisés Mathias de Andrade, onde foi vice-campeão. Porém após 8 derrotas seguidas na Taça Rio, acabou sendo rebaixado mais uma vez. Em 2010 , 2011 e 2012 ficou no Grupo X da Segunda Divisão.

 

HINO do Mesquita F.C.

Mesquita, Mesquita, a tua glória é lutar

Mesquita, Mesquita, quantas alegrias nos dá

Vencer, vencer, vencer

É o teu lema de invencível campeão

Mesquita, meu Mesquita

Clube do meu coração.

 

Tua bandeira quero ver tremular,

E as cores preto e branco sempre a triunfar,

E os teus beijos serão sempre lembrados,

Ó meu Mesquita amado.

 

Teu patrimônio é um mundo de riquezas,

Tem obras de emérito valor,

És o orgulho da Baixada,

Mesquita eu te amo com fervor…

 

FONTES: Wikipédia – Site do clube – Jornal Luta Democrática

Sociedade Athlética União Sportiva – Belém (PA): Escudo e uniforme da Década de 50

A Sociedade Athlética União Sportiva foi uma agremiação de Belém (PA). O Tiva foi Fundado no dia 15 de Agosto de 1906, ficava situado na Praça Justo Chermont, onde funcionava a Associação Recreativa “Ernesto Matoso”. Nessa época, só existiam no Pará a Associação Desportiva e Recreativa e Beneficente e o Sport Club do Pará.

Em 1908 tornou-se o 1º campeão do Campeonato Paraense, conquistando a chamada Taça Estado do Pará, toda de prata. A equipe base era formada por: Moreira; F. Mota e Cecílio; Franco, Lobato e Alves; Conceição, Everaldo, Rubilar, Henrique e Mota.

A União arrebatou o Bi em 1910, no segundo Campeonato Paraense da história. Assim como aconteceu em 1909, o Campeonato Paraense não disputado em 1911. Ainda assim, a União Sportiva possuía o melhor quadro, composto por: Elpídio, Alves e Corrêa; Zito, Lobato e Conceição; Rubilar, Antonico, Henrique, Nahon e Guimarães.

Tempos depois, esses atletas deixaram o clube e migraram para outras agremiações, a exemplo de Nahon, Antonico e Rubilar que foram para o Grupo do Remo, sendo que este último foi, além de fundador da União Sportiva, um dos reorganizadores do Remo em 1911.

Além de bicampeã estadual, a União Sportiva conquistou também a Taça Província do Pará e o bicampeonato do Torneio Início em 1924 e 1927. O maior futebolista da história do clube foi Euclides Pessoa do Nascimento, o Marituba, que tornou-se o recordista de prolongamento de carreira, jogando durante 25 anos (de 1917 a 1942), sempre na União. O clube foi extinto em 1967.

Em 2008, a União voltou à ativa para disputar a Copa do Centenário do Campeonato Paraense, que contou com a participação de Remo, Paysandu e Tuna Luso. A União foi representada por jogadores do Clube Municipal Ananindeua.

Na estreia venceu o Papão por 2 a 1, no dia 26 de outubro. No entanto, tanto Remo quanto Paysandu desistiram de disputar a Copa por falta de público, levando a União a disputar a sua segunda partida contra a Tuna como se já fosse a final. O empate contra a Águia em 0 a 0, no dia 2 de novembro, deu à União o vice-campeonato perdendo somente no saldo de gols.

 

PS: No redesenho do escudo, as cores foram invertidas pelo fato da foto ser um ‘negativo’.

 

FONTES: Wikipédia – Jornal O Liberal

Grêmio Esportivo Florestal – Porto Alegre (RS): Fundado em 1937

O Grêmio Esportivo Florestal foi uma agremiação da cidade de Porto Alegre (RS). Fundado no dia 30 de Novembro de 1937, adotando as cores azul, preto e branco. A sua Sede ficava localizada na Ruas Paes de Andrade, nº 50, no Bairro Menino de Deus, na capital porto-alegrense.

Cinco anos depois, o Florestal se filiou a Federação Rio-Grandense de Futebol (FRGF), onde participou de diversos Campeonatos Citadinos, como por exemplo, em 1957, 1958, 1959, 1960 (ano este que o clube se sagrou campeão Porto-Alegrense da Segunda Divisão). Abaixo, a foto do time posado do a no de 1954.

FONTE: Arquivo Pessoal de Douglas Marcelo Rambor

América Esporte Clube de Altamira – Altamira (PA): Escudo da Década de 70

O América Esporte Clube de Altamira é uma agremiação da cidade de Altamira (PA). Sediado na Avenida Djalma Dutra, 1.798, em Altamira, o clube foi Fundado em 1970, por intermédio do músico Silvino Pantoja de Souza, como clube América. No ano seguinte, o América foi um dos clubes que ajudou a fundar a Liga Esportiva de Altamira (LEAL), em 17 de Julho de 1971. Cinco anos depois a equipe rubra altamirense se filiou à Federação Paraense de Futebol (FPF).

FONTE: Web Artigos – Revista O Gol – www.altamira.pa.cnm.org.br

Castanhal Esporte Clube – Castanhal (PA): Escudo dos Anos 70

O Castanhal Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de Castanhal (PA). Fundado no dia 07 de Setembro de 1924, por um grupo de desportistas. Entre os fundadores, Jota Vicente, Orvácio Batista e Lauro Cardoso. Não tendo campo próprio, acabou circulando pelos campos dos clubes da cidade como o Paysandu (Castanhal) e o Riachuelo.

Acabou finalmente se fixando numa área próxima da onde se encontra hoje a feira da Ceasa. Foi profissionalizado em 1975. Licenciou-se em 1978. Voltou ao profissionalismo em 1998. Surpreendeu a todos com a conquista em 2000 do Vice-Campeonato Estadual.

Tem o apelido de Japiim, um pássaro de plumagem amarela e preta, muito comum na região. Hoje, o Castanhal é grande frequentador da fase de elite do Campeonato Paraense liderando os clubes de médio-porte que continuam na disputa. Representando o município que originou seu nome, o Castanhal conta com a força da sua grande torcida para repetir feitos do passado.

Em 2000, o Castanhal foi Vice-Campeão, perdendo o título para o Paysandu Sport Club, na disputa da Série C, o Japiim ficou em 27º com doze Pontos, dentre 36 participantes. Na Copa do Brasil de 2001, o Castanhal foi eliminado pela Ponte Preta de São Paulo, perdendo de 1×0 em casa e 8×1 fora, o Castanhal foi eliminado na 1ª Fase. Em 2004, o Castanhal fez outra bela campanha no estadual, mas ficou com o 3º lugar de dez clubes. Na sua 2ª Série C, o Castanhal terminou em 33º Lugar de 60 times, com nove pontos.

Em 2008, o Castanhal fez apenas uma campanha regular no Campeonato Paraense, figurando na 5ª Colocação dos dez times da Fase Principal. Encerrando a competição com 34 pontos, quatro a menos que o Ananindeua, e por pouco o Castanhal não conquista a vaga para a Série C do brasileiro, o ano também ficou marcado pela bela campanha do sub- 15 (Categoria de Base) no campeonato Paraense onde a Garotada do Japiim ficou em 3º Lugar somente atrás de Desportivo-PA e Paysandu-PA com 13 ponto na Tabela e com o Artilheiro o Atacante Tássio.

O time ainda teve a honra de ganhar do líder Paysandu e do 4º colocado Remo- PA, no jogo do Realizado na Curuzú o Castanhal venceu a equipe bicolor por 2 a 0, com dois gols de Tássio, na semana seguinte a vitima foi o Remo dessa vez a vitória veio dentro de casa no estádio Modelão, em Castanhal; o jogo histórico para a garotada do Castanhal que goleou os Azulinos por 6 a 2 com gols dos Zagueiros Perema e Emerson, Tássio marcou 3 vezes, um de Nenê Apeú e o Atacante Aurio Miranda cobrando falta e fechando o placar, pelo lado do Remo o atacante Léo Mangabeira e o atacante Hélison descontaram pro time da Capital.

Em 2009, o Castanhal fez uma bela campanha na Taça Cidade de Belém do Parazão, em um jogo emocionante, o Castanhal derrotou o Clube do Remo no Modelão e se classificou para o 1º Quadrangular, mas foi eliminado pelo Paysandu por 6 a 4. Na disputa da Taça Estado do Pará, o Castanhal não repetiu o bom futebol do 1º turno e não conseguiu a classificação para o 2º Quadrangular. O Castanhal encerrou o Parazão em 5º Lugar geral de oito clubes.

Em 2010, como não conseguiu se garantir na elite do Parazão, o Castanhal dependeria da classificação na 1ª Fase do estadual em 2010. O Castanhal estava fazendo uma campanha regular no torneio, mas depois de perder para o Sport Belém em casa, o time se complicou e dependeria de uma combinação de resultados para se classificar, o que não aconteceu.

Após o termino da competição, o Castanhal entrou com um inquérito pedindo a anulação da vaga concedida para o Cametá Sport Club, que subiu de divisão irregularmente, mas o pedido foi negado e o Castanhal não disputou a Fase Principal do Paraense.

Em 2011, o Castanhal foi o time do interior que mais investiu, contratou jogadores de peso, criou uma comissão técnica competente e ganhou grandes patrocínios, e não demorou muito para que os frutos do investimento fossem colhidos, pois o Japiim da Estrada fez uma campanha arrasadora na Seletiva do Parazão, vencendo quatro das sete partidas, e ficou na 2ª colocação, marcando 14 pontos, apenas um a menos que a campeã, Tuna Luso.

FOTO: Acervo de Marco André Araujo Pinheiro

FONTES: Wikipédia – Site do Clube – Revista O Gol