Arquivo da categoria: Escudos

Torneio Internacional João Havelange de 1966 (último Jogo): Flamengo e Corinthians ficam no empate

CORINTHIANS                   0          X         0          FLAMENGO

LOCAL: Estádio Paulo Machado de Carvalho, Pacaembu, na capital Paulista

CARÁTER: Torneio Internacional João Havelange

DATA: Segunda-feira, dia 31 de Janeiro de 1966

HORÁRIO: 21 horas (De Brasília)

ÁRBITRO: Etel Rodrigues

RENDA: Cr$ 19.744.000,00

CORINTHIANS: Heitor; Jair Marinho, Galhardo, Clóvis e Edson; Dino Sani e Rivelino; Bataglia, Flávio, Tales e Gilson Porto. Técnico: Oswaldo Brandão.

FLAMENGO: Valdomiro; Leon, Ditão, Luís Carlos e Paulo Henrique; Carlinhos e Fefeu; Clair, César, Airton e Rodrigues. Técnico: Renganeschi

 GOLS: 

FONTES: Luta Democrática – Jornal do Brasil (JB)

Torneio Internacional João Havelange de 1966 (3º Jogo): Palmeiras bate a U.R.S.S.

PALMEIRAS                        3          X         1          UNIÃO SOVIÉTICA

LOCAL: Estádio Paulo Machado de Carvalho, Pacaembu, na capital Paulista

CARÁTER: Torneio Internacional João Havelange

DATA: Sábado, dia 29 de Janeiro de 1966

HORÁRIO: 21 horas (De Brasília)

ÁRBITRO: Armando Marques

PÚBLICO: 17.998 pagantes

RENDA: Cr$ 29.867.000,00

PALMEIRAS: Valdir de Moraes; Djalma Santos (Luís Carlos), Djalma Dias, Procópio e Ferrari; Zequinha (Suíngue) e Dud); Jair, Servílio, Dario (Ademar Pantera) e Rinaldo. Técnico: Mario Travaglini

URSS: Lev Yashin; Panomariov, Shesternov e Danilov; Malofiev e Afonin; Metrevelli, Kopaiev (Chislenko), Banishevski, Jusainov e Meskhi. Técnico:  Nilolai Morosov

GOLS: Dudu aos 3 minutos (Palmeiras); Meskhi aos 6 minutos (URSS); Ademar Pantera aos 23 minutos (Palmeiras); Rinaldo aos 28 minutos (Palmeiras), no 2º Tempo.

 

FONTES: Luta Democrática – Jornal do Brasil (JB)

Torneio Internacional João Havelange de 1966 (2º Jogo): Palmeiras derrota o Flamengo

PALMEIRAS                        3          X         2          FLAMENGO

LOCAL: Estádio Palestra Itália, na capital Paulista

CARÁTER: Torneio Internacional João Havelange

DATA: Domingo, dia 23 de Janeiro de 1966

HORÁRIO: 16 horas (De Brasília)

ÁRBITRO: Eunápio Queiroz

PÚBLICO: 9.774 pagantes

RENDA: Cr$ 23.277.000,00

PALMEIRAS: Valdir de Moraes (Maidana); Djalma Santos, Djalma Dias, Procópio e Ferrari; Zequinha (Suíngue) e Dudu; Dario (Jairzinho), Servílio, Ademar Pantera e Rinaldo (Germano). Técnico: Mario Travaglini

FLAMENGO: Valdomiro, Leon, Jaime (Itamar), Ditão e Altair; Carlinhos e Fefeu; Neves (Clair), Almir, Silva (Cesar Lemos) e Rodrigues. Técnico: Renganeschi

GOLS: Silva aos 12 minutos (Flamengo); Servílio aos 13 minutos (Palmeiras), no 1º Tempo. Rinaldo aos 5 e 33 minutos (Palmeiras); Ditão aos 20 minutos (Flamengo).

 

FONTES: Luta Democrática – Jornal do Brasil (JB)

Torneio Internacional João Havelange de 1966 (1º Jogo): Corinthians vence a U.R.S.S.

CORINTHIANS       3          X         1          UNIÃO SOVIÉTICA

LOCAL: Estádio do Morumbi, na capital Paulista

CARÁTER: Torneio Internacional João Havelange

DATA: Domingo, dia 23 de Janeiro de 1966

HORÁRIO: 16 horas (De Brasília)

ÁRBITRO: Olten Aires Abreu

PÚBLICO: 18.548 pagantes

RENDA: Cr$ 41.946.000,00

CORINTHIANS: Heitor; Jair Marinho, Galhardo, Clóvis e Edson; Dino Sani e Rivelino; Bataglia (Geraldo José), Nei (Flávio), Tales e Gilson Porto. Técnico: Oswaldo Brandão.

URSS: Kavazashivili; Ponomariov, Shesterniov, Afonin e Danilov; Voronin e Husainov; Chislakov, Kopaiex (Metreveli), Malafec (Banichevski) e  Meshlki. Técnico:  Nilolai Morosov

GOLS: Tales aos 4 minutos (Corinthians), no 1º Tempo. Dino Sani, de pênalti, aos 20 minutos (Corinthians); Rivelino aos 40 minutos (Corinthians); Voronin aos 42 minutos (URSS) no 2º Tempo.

FONTES: Luta Democrática – Jornal do Brasil (JB)

Agremiação Esportiva Piraiense – Piraí (RJ): Sede inaugurada em 1945

A Agremiação Esportiva Piraiense é uma agremiação da Município de Piraí, que fica na Região Sul Fluminense do Estado do Rio de Janeiro. A inauguração da sua bela Sede, localizado na Rua Comendador Sá, 17-39, no Centro de Piraí, foi amplamente divulgada, pelo jornal A Noite, no dia 16 de outubro de 1945.

Na foto (Acima) a Agremiação Esportiva Piraiense  posada de 1952, com a seguinte escalação. Em Pé: Alfeu, Augusto, Tião Lima, Farid, Luizinho, Victor e Emílio Silva. Agachados: Hamilton, Baby, Enio, Vicentinho e o menino sentado sobre a bola é o mascote.

Piraiense participou do Campeonato Citadino por vários anos. Atualmente, o clube é um dos locais da cidade onde ocorre a maior parte das festividades, como bailes, honrarias e festas particulares são realizadas.A edificação portanto faz parte dos locais históricos de Piraí, passando por uma reforma na última década para receber as diversas atividades da cidade.

FONTES: Jornal A Noite – Google Maps – Site Minube – Blog  Breves Café – Memórias de Piraí

Esporte Clube Dramático, de Santo Cristo – Rio de Janeiro (RJ): Fundado em 1925, participou do D.A.

O Esporte Clube Dramático foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). A Sede do clube alvinegro ficava na Rua Monte Alverne, 03 (Sobrado), Morro do Pinto, no Bairro de Santo Cristo – Zona Portuária do Rio. O ‘Milionários do Morro do Pinto’  foi Fundado no dia 17 de Julho de 1925. O clube foi Campeão do Torneio Início do Departamento Autônomo de 1956. O Dramático venceu o Manufatura, nos pênaltis; e na decisão bateu o Irmãos Goulart F.C. pelo placar de 2 x 0. Gols de Tião e Jefinho.

Nos anos 30 fez parte da Liga Guanabara de Football (LGF). Na década de 40, o clube cogitou ingressar na Federação Athletica Suburbana (FAS), mas acabou desistindo sem dar os motivos de ter declinado da ideia.  Em 1941, sob a presidência de Ernesto Bavier foi criado o Departamento Juvenil, onde criou os quadros do juvenil e aspirante. Além do futebol, o clube também contava com o Tênis de Mesa.

A partir de 1931, criou e passou a promover ‘Corrida Rústica do Morro do Pinto’, até 1977, quando o Bloco Independente do Morro do Pinto assumiu a organização do evento.  Vale ressalta que a ‘Corrida Rústica do Morro do Pinto’  existe até hoje (em 2015, foi realizado a 66ª edição).

Em 1951, o Dramático se filiou ao Departamento Autônomo, onde escolheu como o seu campo de jogo o Estádio Praia do Retiro Saudoso, na Rua Carlos Seidl, no Bairro do Caju (propriedade do Mavilis F.C.).

Time-base de 1936: Raphael; Gravino e João (Cap.); Nico, Chico e Belmiro; Churino, Peru, Concreto, André e Tellino.

Time-base de 1937: Nelson I; Joãosinho (Cap.) e Jorge; Guido II, Real e Roberto; Domingos, Walter, José, Indone e Jayme.

Time-base de 1940: Galdino; Baiano I e Salame; Mazo, Nonô e Oswaldo; Succo, Lenine, Meio-quilo, Edgard e Baiano II.

Time-base de 1949: Fernando; Augusto e Bahia; João (Osvaldinho), Dodier e Isca; Ari, Mequimba, Macaco, Lenine e Wilson.

FONTES: A Noite – A Manhã – Luta Democrática

Clube dos Cariocas – Rio de Janeiro (RJ): Com raízes do samba, participou do D.A.

O Clube dos Cariocas foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundado no dia 11 de Fevereiro de 1935, por funcionários do Estado da Guanabara, do Departamento de Transportes da antiga Prefeitura, com o nome de Mudando as Caras (um simples Bloco Barnabés *).

Em 1941, alterou o nome para Sociedade Carnavalesca dos Funcionários da Prefeitura do Distrito Federal. No entanto, o prefeito Henrique Dodsworth (11/11/1937 a 03/11/1945), não gostou de ver a prefeitura misturada com o carnaval, e sugeriu a mudança do nome para Clube dos Cariocas. E, por agrado, respeito ou medo, a sugestão foi aceita pela agremiação.

A sua Sede ficava localizada na Rua Miguel De Frias,  nº 46, no Bairro da Cidade Nova, no Centro do Rio. Além do futebol, Clube dos Cariocas também era uma grande sociedade carnavalesca, onde realizava grandes bailes, concursos de fantasias e desfilou nas Grandes Sociedades no carnaval, todos com amplo destaque nos veículos impressos, entre as décadas de 50 a 70.

HISTÓRIA

Nos seis primeiros anos de vida o Mudando as Caras venceu seis vezes o desfile de Sábado de Carnaval. No terceiro título, resolveram passar o Bloco a Grande Sociedade, recebendo como Sede própria o imóvel na Rua Miguel de Frias, 46, cuja doação dependeria apenas de aprovação pela Assembléia,  de uma mensagem enviada pelo então governador Carlos Lacerda.

A 1ª Diretoria constituída foi a seguinte:

Presidente – Valdemar Nunes de Morais;

Vice-presidente – João Schitini;

1º Secretário – Isaias Alves de Araújo;

2º Secretário – Rosino Teixeira;

1º Tesoureiro – Etelvino Alves Cardoso;

2º Tesoureiro – José de Sousa Cristo;

Procurador – Manuel Almeida Lima;

Diretor de Carnaval – Paulo Rocha Peixoto;

Diretor Esportivo – Francisco Antônio.

CORES, BANDEIRA & FUTEBOL

As cores eram azul, branca e vermelha. A descrição da bandeira era constituída por duas faixas largas azuis nas extremidades, duas menores vermelhas e uma larga branca no centro, todas horizontais. A sua verdadeira raiz era o mundo do Carnaval. Mas seguindo o dito que o carioca é apaixonado por samba e futebol, o Clube dos Cariocas levou essa tese à sério. Na década de 50, montou um time de futebol e participou do Campeonato Carioca do Departamento Autônimo, em 1950, 1951 e 1954. Apesar de alguns bons resultados, o Clube dos Cariocas não conquistou nenhum título.

PS: * No dicionário da Língua Portuguesa, ‘Barnabés’ significa: Funcionário público de baixa categoria.

 

FONTES: A Luta Democrática – Jornal A Noite – Jornal do Brasil (JB)