Arquivo da categoria: Escudos

Azul e Branco Futebol Clube, de Anchieta – Rio de Janeiro (RJ): Fundado em 1946

O Azul e Branco Futebol Clube foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). A sua Sede ficava localizada na Rua Natália Teixeira, s/n – Estação de Anchieta – Zona Norte do Rio. O Alviceleste de Anchieta foi Fundado em Abril de 1946, por jovens desportistas do Bairro de Anchieta, como Joaquim da Silva Reis (foi o 1º Secretário), Otacílio F. Pinto (Diretor de Esportes), entre outros. A 1ª Diretoria foi constituída assim:

Presidente – José Gomes dos Reis;

1º Secretário – Joaquim da Silva Reis;

Tesoureiro – Mario Gomes dos Reis;

Diretor de Esportes e Técnico – Otacílio F. Pinto.

ORIGEM DO NOME –  Joaquim da Silva Reis revelou que a escolha do nome  surgiu antes mesmo da criação do clube. Aconteceu ainda quando o grupo ainda era criança. Naquela época, a garotada criou a “Pelada“, entre eles, que foi batizada de ‘Azul e Branco’.  Quando resolveram fundar o clube, onde os dois times se uniram, também juntaram as cores para definir como: Azul e Branco Futebol Clube.

PRIMEIRO JOGO

O Azul e Branco estreou oficialmente, num amistoso, no domingo, do dia 1º de Setembro de 1947, quando enfrentou o Adrianino F.C., campeão do Campeonato Citadino do Município Engenheiro Paulo de Frontin (o nome anterior deste lugar era chamado de Rodeio). Mesmo atuando como visitante, o Alviceleste de Anchieta arrancou um empate em 3 a 3.

Os gols foram assinalados por Bilé, Dadá e Wilson. Já os destaques da partida foram Otacílio e Áureo. O Azul e Branco jogou com a seguinte equipe: Edson; Haroldo e Áureo; Hugo, Otacílio e Rubem; Gonzaga (Darci), Wilson, Bilé, Dadá e Maurício. Técnico: Otacílio F. Pinto.

PRIMEIRA VITÓRIA

Duas semanas depois, no domingo, dia 14 de setembro, veio a 1ª vitória. A equipe bateu o Alvinegro F.C., pelo placar de 2 a 1. Bilé e Gonzaga foram os autores dos gols do Azul e Branco. A escalação foi a seguinte: Hugo; Haroldo e Áureo; Gastão, Otacílio e Rubem; Gonzaga, Wilson, Bilé, Dadá e Maurício. Técnico: Otacílio F. Pinto.

PS: O Município Engenheiro Paulo de Frontin nasceu de um entreposto comercial entre Minas Gerais e o Rio de Janeiro que se transformou na Vila de Rodeio. A povoação floresceu no fim do século XIX com a construção da estrada de ferro que passou a cortar a vila. Mais tarde, em 1943, passou a chamar-se Soledade de Rodeio. Em 1946, mudou o nome para Engenheiro Paulo de Frontin, em homenagem ao responsável pela duplicação da linha férrea, especialmente pelo Túnel 12 ou “Túnel Grande“, que possui 2.245 metros de comprimento.

 

FONTE: jornal  A Manhã

Seleção Paulista Universitária, de 1956

A famosa equipe das ‘Jaquetas’ do escudo ‘U’, sob cuja égide militam as lidimas expressões do futebol universitário paulista, concretiza um dos mais belos ideais, da luta pela educação integral de nossa juventude estudantina. Nesta foto, vemos o “Esquadrão” do Clube Universitário de São Paulo, formando com:

Pádua (Médico), Regina (Acadêmico de Direito), Vignola (Dentista), R. Leite (Engenheiro), Dudu (Advogado), Rebelo (Engenheiro), R. Vignola (Médico), André (Acadêmico de Medicina), Corsini (Dentista), Rana (Acadêmico de Economia) e Jayme (Acadêmico de Direito).

Uma verdadeira equipe de escol, técnica e intelectualmente; baluartes de uma cruzada nobre e patriótica, de reais méritos.

FONTES: Gazeta Sportiva Ilustrada –  Marlon Krüger Compassi

Cruzeiro Esporte Clube – Belo Horizonte (MG): Escudo e uniforme de 1956

O Cruzeiro Esporte Clube é uma agremiação da cidade de Belo Horizonte (MG). A Raposa nasceu através do esforço de desportistas da comunidade italiana em Belo Horizonte, com o nome de Societá Sportiva Palestra Itália, em 2 de janeiro de 1921.

Dos anos iniciais, datam os primeiros ídolos e conquistas do Palestra, como o tricampeonato estadual de 1928, 1929 e 1930, com uma equipe que contava com os lendários Ninão, Nininho, Bengala e Piorra. Em 1942, com a entrada do Brasil na 2ª Guerra Mundial, um decreto de lei do governo federal proibiu o uso de termos que remetem à Itália em entidades, instituições e estabelecimentos no Brasil.

Com isso, o Clube precisou ser renomeado e o nome escolhido foi Cruzeiro Esporte Clube, em homenagem ao símbolo maior da pátria brasileira.  Assim como o nome, o uniforme também sofreu mudanças. Antes verde e vermelho, em homenagem à bandeira italiana, o Clube adotou o azul e branco, inspirado pela seleção da Itália.

Nas décadas seguintes, o que se viu foi o crescimento de um gigante, especialmente após a inauguração do Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, onde o Cruzeiro conquistou os principais títulos da história do futebol de Minas Gerais. Com craques como Tostão, Piazza, Dirceu Lopes, Raul, Zé Carlos, Palhinha, Joãozinho, o fenômeno Ronaldo, Sorín, Alex, Fábio e tantos outros, o time passou a ser um dos clubes brasileiros com maior número de conquistas internacionais.

São dois títulos da Copa Libertadores (1976 e 1997), dois da Supercopa (1991 e 1992), um da Recopa (1999), um da Copa Ouro (1995) e um da Copa Master (1995). No âmbito nacional, o time azul foi quatro vezes campeão brasileiro (1966, 2003, 2013 e 2014) e, em quatro outras ocasiões, conquistou a Copa do Brasil (1993, 1996, 2000 e 2003).

Além dos títulos, o Cruzeiro é reconhecido mundialmente pela sua excelente estrutura e como um dos principais reveladores de talentos para o futebol, como aconteceu em relação a Ronaldo, Maicon, Gomes, Luisão, Wendell, Jussiê, Beletti e muitos outros.

FONTES: Gazeta Sportiva Ilustrada – Site do Clube – Marlon Krüger Compassi

Rio Branco Sport Club – Paranaguá (PR): Modelo de 1956

O Rio Branco Sport Club é uma agremiação da cidade de Paranaguá (PR). Fundado no dia 13 de Outubro de 1913. É o terceiro clube mais antigo do estado em atividade, atrás do Coritiba e do Operário. Atualmente, o Rio Branco disputa o Campeonato Paranaense da 1ª Divisão, mandando suas partidas no Estádio Fernando Charbub Farah, o ‘Gigante do Itiberê’. O Estádio Nelson Medrado Dias (conhecido por “Estradinha”) foi a casa do clube por muitos anos.

TÍTULOS

Campeonato do Interior Paranaense: 1948, 1954 e 2000;

Divisão de Acesso Paranaense: 1995;

Torneio Início: 1961, 1962 e 1963;

Campeonato Paranaense da Zona Sul: 1977;

Campeonato da Liga Regional de Futebol de Paranaguá: 1923, 1925, 1926, 1927, 1928, 1930, 1931, 1933, 1936, 1937, 1938, 1939, 1945, 1947, 1948, 1954 e 1955.

FONTES: Gazeta Sportiva Ilustrada – Wikipédia – Marlon Krüger Compassi

Copa São Paulo de Júnior de 2016: Flamengo é Tricampeão

CAMPEÃO

Na decisão da Copa São Paulo de Futebol Júnior, nesta manhã de segunda-feira (25/01/2016), o Flamengo empatou com o Corinthians em 2 a 2, no tempo normal, e, na decisão por pênaltis, bateu o seu oponente por 4 a 3, conquistando, desta forma, o Tri da Copinha (1990 – 2011 – 2016).

 

VICE-CAMPEÃO

CORINTHIANS                   2 (3)                X                     2 (4)    FLAMENGO

LOCAL: Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, Pacaembu, em São Paulo (SP)

DATA: Segunda-feira, dia 25 de janeiro de 2016

HORÁRIO: 10 horas

PÚBLICO: 29.212 pagantes (30.216 presentes)

RENDA: R$ 632.870,00

CARÁTER: Decisão da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2016

ÁRBITRO: Rafael Gomes Felix da Silva (FPF)

AUXILIARES: Daniel Ziolli (FPF) e Danilo Ricardo Simon (FPF)

CORINTHIANS: Filipe; Léo Príncipe, Del´Amore, Dawhan e Guilherme Romao; Warian (Matheus Vargas), Maycon, Matheus Pereira; Léo Jabá (Claudinho), Gustavo Tocantins (Pedrinho) e Gabriel Vasconcelos. Técnico: Osmar Loss

FLAMENGO: Thiago; Thiago Ennes, Dener (Michael), Léo Duarte e Arthur Bonaldo; Ronaldo, Trindade, Matheus Sávio (Kleber), Paquetá e Cafu (Patrick); Felipe Vizeu. Técnico: Zé Ricardo

GOLS: Gabriel Vasconcelos, aos 19min. (Corinthians); Matheus Pereira, 26min. (Corinthians) do 1º Tempo. Trindade, aos 3 min. (Flamengo); Matheus Sávio, aos 8min. (Flamengo); do 2º Tempo.

DISPUTA DE PÊNALTIS:  o Corinthians perdeu três pênaltis consecutivos (Matheus Pereira, Gabriel e Claudinho). Filipe ainda defendeu duas penalidades (Kleber e Thiago). A última cobrança convertida foi de Patrick, que decretou o 4 a 3.

 

FONTES: Rede Globo – Sportv – UOL

Canto do Rio Foot-Ball Club – Niterói (RJ): Escudo e uniforme de 1956

O Canto do Rio Foot-Ball Club é uma agremiação da Cidade de Niterói (RJ). O Cantusca foi Fundado no dia 14 de Novembro de 1913, por quatro garotos com idades entre 9 e 13 anos: Hugo Mariz de Figueiredo (o 1º Presidente do Cantusca), Cyro Domingues (criou o nome Canto do Rio), Ary Gurjão e Adail Figueiredo.

Em 1918, o Cantusca deixaria de atuar somente no futebol infantil e logo se tornaria o time mais popular de Niterói, disputando o campeonato municipal e conseguindo, em 1933, o seu primeiro título como campeão niteroiense: “Representante Oficial do Estado do Rio/AFEA”.

Foi um dos cinco fundadores da Associação Fluminense de Esportes Atléticos (AFEA), que se tornaria, posteriormente, a Federação Fluminense de Desportos, organizadora do futebol do antigo Estado do Rio de Janeiro. O Clube atuou no futebol profissional, de 1941 a 1964, época em que ficou conhecido como “O Mais Querido da Cidade Sorriso”.

Nos tempos áureos, o Cantusca formou muitos atletas, que se destacaram em várias modalidades esportivas, além do futebol, como natação, pólo aquático, basquete, voleibol e tênis, participando de vários campeonatos, inclusive estaduais, e conquistando alguns títulos, dos quais guarda em exposição os troféus, numa sala especial do andar térreo da sede.

Time posado de 1956

Tropa de Elite do Cantusca

O Canto do Rio Foot-Ball Club iniciou suas atividades, com a atenção voltada para o futebol infantil, perfil que viria a mudar, em 1916, quando recebia o re- forço de Mauricio Bekeun, Mario Valle, Octavio Valle, Arnaldo Vaz, seguidos por Ângelo de Andrade e Hermaun Bekeun, grupo que trazia novas propostas.

Em 1918, veio também Romeu Schmidt Pinto. Rapidamente o Cantusca ganhou fama em Niterói, disputou o Campeonato Citadino de Niterói, sagrando-se campeão de 1933, onde recebeu o título simbólico de “Representante Oficial do Estado do Rio/AFEA”.

Nas décadas de 1920 a 1950, tempos áureos do futebol niteroiense, Cantusca obteve destaque no esporte amador de Niterói e realizava o chamado Clássico da Zona Sul com o Fluminense A. C., com quem formava o “Grupo dos Seis”, junto com os extintos Ypiranga F. C., Niteroiense F. C., Byron F. C. e Barreto F. C. (estes últimos realizavam o Clássico da Zona Norte).

Após cinco temporadas inativo, o Canto do Rio Foot-Ball Club retornará a disputar uma competição na esfera profissional. O Cantusca participará do Campeonato Carioca da Série C de 2016.

TÍTULOS

Campeão do Torneio Início do Campeonato Carioca: 1953;

Bicampeão Torneio Início do Campeonato Fluminense: 1918 e 1926;

Hexacampeão do Campeonato Niteroiense de Futebol: 1933, 1934, 1945, 1948, 1954 e 1968;

Vice campeão do Torneio Início do Campeonato Carioca: 1962.

Outros Esportes

Tricampeão do Campeonato Estadual de Basquete Feminino: 1979, 1982 e 1983.

 

HINO DO CANTUSCA (Lamartine Babo)

“Aquela morena do Canto do Rio

Que torce, faz cena e causa arrepio

Queimada da praia na hora do jogo

Ela desmaia e pega fogo (oi!)

 Aquela morena do Canto do Rio

Que torce e se agita, garota bonita

Basta o clube empatar ela chora que dói

Foge de Niterói

 No estádio formoso de Caio Martins

Há dias de gozo, foguetes clarins

De noite e de dia a turma sorri

Enche de alegria Icaraí (oi!)

 No estádio formoso de Caio Martins

Há dias de gozo, foguetes clarins

De noite e de dia a turma sorri

Enche de alegria Icaraí (oi!)

 Aquela morena do Canto do Rio

Que torce, faz cena e causa arrepio

Queimada da praia na hora do jogo

Ela desmaia e pega fogo (oi!)

 Aquela morena do Canto do Rio

Que torce e se agita, garota bonita

Basta o clube empatar ela chora que dói

Foge de Niterói”

Link para ouvir o Hino: https://www.youtube.com/watch?v=cXzkwHgfvVA

 

FONTES: Gazeta Sportiva Ilustrada – Wikipédia – Site do Clube – Implantação do futebol Profissional no Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Editora Cátedra, s/d. Eduardo Vianna – Marlon Krüger Compassi

Associação Atlética Portuguesa – Rio de Janeiro (RJ): Escudo diferente de 1956

A Associação Atlética Portuguesa é uma agremiação do Bairro da Ilha do Governador, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). A ideia de Fundação surgiu após os empresários do ramo de sacos vazios e usados Constantino Paiva e Joaquim Martins Leal, em excursão a Santos (SP), no dia 13 de novembro de 1924, terem conhecido a Portuguesa Santista.

Nessa visita, os empresários disputaram, com seus colegas e empregados, uma partida de futebol amistosa com os representantes daquela cidade, que trabalhava no mesmo ramo. O resultado do jogo foi 1 a 1 e serviu de incentivo para a fundação da Portuguesa-RJ, uma vez que a maioria dos participantes do jogo eram portugueses e, ainda vários (da cidade de Santos), eram simpatizantes da Portuguesa Santista.

De volta ao Rio, resolveram se organizar para um “jogo contra”. Foi quando que, em 17 de dezembro de 1924, Luiz Gomes Teixeira (primeiro presidente ratificado pelos estatutos de 2 de janeiro de 1925), patrões e empregados do ramo de sacaria fundaram um Clube também chamado Associação Atlética Portuguesa. A primeira sede foi na rua Visconde de Itaúna, 201, no centro da cidade (rua extinta para abertura da avenida Presidente Vargas, nos anos 40).

Apesar de ter sido fundada para prática do futebol em 1924, a Associação Atlética Portuguesa somente se filiou a uma liga em 1926. Isso aconteceu na Liga Brasileira de Desportos (LBD), que era uma sub-liga da entidade principal, a Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (AMEA), que norteava o futebol carioca na ocasião.

 

FONTES: Gazeta Sportiva Ilustrada – Wikipédia – Marlon Krüger Compassi

Bangu Atlético Clube – Rio de Janeiro (RJ): Ano de 1956

O Bicampeão Carioca (1933 e 1966) e Vicecampeão Brasileiro (1985), Bangu Atlético Clube é uma agremiação esportiva, sediada no bairro Bangu na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Os ‘Mulatinhos Rosados’ foi Fundado no dia 17 de abril de 1904, com o nome de The Bangu Athletic Club.

O clube alvirrubro manda seus jogos no Estádio Proletário Guilherme da Silveira, mais conhecido como Moça Bonita, com capacidade para cerca de 10 mil pessoas. Seu maior rival no futebol é o America, com o qual disputou por muitas décadas a primazia de ser a quinta maior força do futebol fluminense e com o qual faz o clássico America versus Bangu.

É um dos clubes mais tradicionais do futebol do Rio de Janeiro e um dos pioneiros do futebol nacional a contar com jogadores negros e operários em seu elenco, o que contribuiu de maneira decisiva para a democratização do esporte – então elitista em seus primórdios – no Brasil.

Suas maiores glórias foram as conquistas do Campeonato Carioca nos anos de 1933 e 1966. Além disso, os banguenses somam outros seis vice-campeonatos estaduais e um vice-campeonato no Campeonato Brasileiro de 1985, que foi seu maior feito em uma competição nacional.

FONTES: Gazeta Sportiva Ilustrada – Wikipédia – Marlon Krüger Compassi