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Rio Branco Sport Club – Paranaguá (PR): Todos os escudos nos seus 103 anos de vida

No início do século XX o futebol estava concentrado em Curitiba e Ponta Grossa. Desde 1909 equipes eram formadas nas duas cidades. Os jogos aconteciam acompanhados de grandes festas e um intenso clima de amizade entre as equipes. Em Paranaguá o futebol ganha força e vigor em maio de 1913, quando foi fundado o Paranaguá Foot-Ball Club. No mês de setembro surgiu o Brazil Foot-Ball Club e em Outubro daquele ano o nosso querido Rio Branco Sport Club, o Leão da Estradinha.

DESDE 13 DE OUTUBRO DE 1913

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A história do Rio Branco Sport Club começa no dia 12 de Outubro de 1913, dia comemorativo ao descobrimento da América. Em um bate papo envolvendo Manuel Victor da Costa, Aníbal José de Lima, Euclides de Oliveira, José de Oliveira, Jarbas Nery Chichorro, Antonio Gomes de Miranda e Raul da Costa Pinto, surgiu a conversa sobre esse novo esporte, “coqueluche” no Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba, e que já havia influenciado a criação dos dois primeiros clubes de futebol na cidade: Brasil Football Club e Paranaguá Football Club.

Surgiria o Rio Branco Sport Club no dia seguinte. Além dos nomes já citados e com a presença de mais alguns amigos ocorreu a aclamação de diretoria, com ata lavrada por Raul da Costa Pinto, tendo sido publicada a composição diretiva no jornal Diário do Commercio de 17 de Outubro, depois de uma reunião ocorrida na casa do Sr. Manoel Victor da Costa. Diretoria provisória: Presidente, Manoel Victor da Costa; Vice Presidente, Antonio Gomes de Miranda; Secretário, Jarbas Marques Mery Chichorro; Tesoureiro, Jose de Oliveira. O nome escolhido era uma justa e perfeita homenagem ao herói nacional, Barão do Rio Branco.

O PRIMEIRO JOGO

Houve também a escolha do primeiro time do Rio Branco: Jarbas, Nenê, Miranda, Lucidio, Ellias, Hugo, Luiz José, Mathias, Nero e Nagib. Da fundação até o primeiro jogo transcorreram mais de 30 dias e a escalação da estreia, contra o Brazil Foot Ball Club, mudou bastante, permanecendo só Mathias e Nagib daquele time original. Os novos integrantes eram Eugenio, Itaborahy, Raul, Rocha, Romeu, Cezario, Braga, Flota e Colombino. O jogo aconteceu dia 23 de novembro, na Pires Pardinho, também conhecida por Campo Grande, com a praça lotada. Com um gol de cabeça o Brazil saiu vencedor.

Em dezembro os sócios se reuniram na sede localizada à rua Marechal Deodoro, número 59, e escolheram sua diretoria definitiva. Foram eleitos e empossados: Presidente, Itaborahy de Macedo; vice, José Colombino; 1° secretário, Antonio Roza; 2° secretário, Nagib Balech; 1° tesoureiro, Angelo Perusin; 2 tesoureiro, José de Oliveira; orador, Raul da Costa Pinto; capitão, Mathias Lourenço; 2° capitão, Cezario Corriel e “Guarda Sport”, Lucilio F. do Nascimento.

O primeiro jogo contra uma equipe de fora aconteceu no dia 6 de janeiro de 1914, na Pires Pardinho, enfrentado o América de Curitiba. Sabendo que o adversário levaria uma equipe mais forte do que o normal, o Rio Branco se uniu com o Brazil e o Paranaguá e formaram um time misto com os melhores jogadores da cidade: Osmario, Arcesio, Mendes, Zizo, Quinquin, Luiz, Nagib, Agostinho, Acrisio, Fernando e Soffiati. O grande goleador do Rio Branco foi Quinquin, que marcou três, mas o juiz anulou um porque estava “off-side”.

O PRÓPRIO CAMPO

No mês de junho de 1914 o clube arrendou o terreno do senhor Chrispim da Silva por 5 anos para poder construir seu próprio campo. Os sócios organizaram uma grande quermesse na Pires Pardinho para arrecadação de verbas e a previsão de inauguração era para abril de 1915. Até peça de teatro teve sua bilheteria concorrida para as reformas do novo campo e a construção das arquibancadas.

O Prefeito Dr. Cetano Munhoz da Rocha outorgou ao clube uma área de alagadiço nas redondezas da praça João Gualberto também em 1914. Foram 6 meses de trabalho para deixar o campo em condições de jogo para a prática do esporte. O sócio-benfeitor José Fonseca Lobo, conhecido por Zézito, doou alguns vagões de madeira para a construção das arquibancadas de madeira.

A inauguração oficial ocorreu contra um selecionado de times de Curitiba, chamado de Team Extra, formado basicamente por jogadores do International e América. O Rio Branco venceu o confronto pelo placar de 2 x 1, com gols de Cardines e Lobo. A formação era a seguinte: Pedrinho; Azevedo e Marinho; Rosa, Eugênio e Manoel; Docelo, Caldeira, Lobo, Cardines e Coelho.

O clube ficou cerca de 10 anos nesse espaço, quando o então Presidente da Província do Paraná, Dr. Caetano Munhoz da Rocha informaria ao prefeito, Coronel José Gonçalves Lobo, que a cidade precisaria doar um terreno para a Construção da Escola Normal – atualmente Instituto de Educação Dr. Caetano Munhoz da Rocha.

A área definida ficava em frente à área de fundos das arquibancadas do campo do Rio Branco e isso desagradou as autoridades da época, pois não consideravam adequado uma escola para meninas ficar “contemplando os fundos de uma praça de esportes voltada para o público masculino”. A diretoria do clube então recebeu a proposta de mudança, comprometendo-se o município a doar um terreno na Estrada das Colônias – atual Alameda Coronel Elysio Pereira – para o novo estádio.

Efetivamente a doação do terreno aconteceu na gestão do prefeito Francisco Accioly Rodrigues da Costa, que também doou a importância de dois contos de réis (2:000$000) para que o clube pudesse providenciar a mudança para a nova sede, que hoje abriga o Estádio Nelson Medrado Dias.

O nome do estádio homenageia o Presidente do clube, Nelson Medrado Dias, agente do LLoyd Brasileiro, vindo do Rio de Janeiro e apaixonado pelo futebol. Em sua gestão teve início o projeto de construção do novo campo em meados de 1924, tendo concorrido o prazo de aproximadamente 6 meses para arrecadação de fundos para ás primeiras obras, que começaram em 1925.

Com seu prestígio no comércio local e na política, apesar daqueles que trabalhassem contra, arrecadou fundos e mandou aparelhar o terreno e iniciar a construção das arquibancadas e quase dois anos depois, em 12 de Junho de 1927, era inaugurada a “Praça de Esportes” Nelson Medrado Dias, que até hoje é a sede do clube e seu campo de futebol.

 

FONTE: Site do Clube 

C.A.M.A. – Clube Atlético Monte Alegre, de Telêmaco Borba (PR): 1º Campeão Paranaense do Interior

Títulos do C.A.M.A. – Clube Atlético Monte Alegre – Pantera Negra
Campeonato Paranaense: 1955
Campeonato Amador do Paraná: 1962

O Campeonato Paranaense de 1954 foi a 40° edição do campeonato estadual, teve a presença de dez equipes, sete equipes de Curitiba, repetindo as nove equipes de 1953, apenas a re-estréia do Guarani, no lugar do Cambaraense o titulo ficou para o Coritiba Foot Ball Club, no seu 13° troféu, o vice foi a Associação Esportiva Jacarezinho, mais uma vez o artilheiro foi Taíco agora isolado, pelo Monte Alegre.

O Campeonato em 1954 retornou a ser decidido em ano posterior.Campeonato com dois turnos de pontos corridos, se classificando o campeão para a final, depois um terceiro turno em forma de hexagonal para a definição do finalista. chegando enfim, para um confronto decisivo para conhecer o campeão estadual.

A origem do clube esta ligado ao Klabin E.C., proveniente dos funcionários da industria de papel de mesmo nome. O Klabin tinha sua sede em Harmonia. Como forma de homenagear e divulgar o local, pois a sede da empresa esta localizada na fazendo Monte Alegre, o clube passa a ter a nova denominação de Clube Atlético Monte Alegre – C.A.M.A. – sendo oficializado em 1º de maio de 1946. Mesmo já oficializado como CAMA a equipe continuou utilizando o antigo nome (Klabin E.C.) por mais algum tempo.


As cores do novo clube são uma homenagem do S.C. Corinthians Paulista, sendo a branca e a preta. A primeira vez que o CAMA utiliza o novo uniforme é em 25 de abril de 1948, no jogo contra o Vasco da Gama de Ponta Grossa onde ganha o jogo por 5×2. A mascote do time é a Pantera Negra, devido as cores do time. O estádio de Harmonia passa a ser demoninado de “Estádio Dr. Horácio Klabin” com capacidade de 12.000 espectadores e é inaugurado em 10 de abril de 1949 com o jogo entre os convidados: Clube Atlético Paranaense e Sport Club Corinthians Paulista com o resultado final de 3×3.

Com o passar dos anos o estádio ganhou o apelido de “Cemitério dos Líderes”, pois as equipes da capital tinham o hábito de perder para o dono da casa neste local. Durante os seus primeiros anos de vida, a equipe se dedicou ao futebol amador.

O técnico que não está na foto era o Motorzinho (pai do professor de história e ex-reitor da Universidade Federal do Paraná Carlos Roberto Soares) .


A Campanha do Título Paranaense de 1955 Foi uma grande campanha, vencedor dos dois primeiros turnos, teve que enfrentar na final o extinto Clube Atlético Ferroviário, de Curitiba, numa melhor de três.

Primeiro Turno CAMA 5 x 2 CA Ferroviário;
CAMA 3 x 3 Coritiba; CAMA 4 x 2 Água Verde;
CAMA 2 x 0 Bloco Morgenau;
CAMA 4 x 1 Atlético Paranaense;
CAMA 2 x 2 Operário Ferroviário;
CAMA 1 x 1 Guarani;
CAMA 2 x 1 Caramurú;
CAMA 0 x 1 Palestra Itália e
]CAMA 6 x 0 Britânia. S
egundo Turno
CAMA 2 x 1 Coritiba;
CAMA 1 x 0 Água Verde;
CAMA 1 x 0 Britânia;
CAMA 0 x 1 Guarani;
CAMA 7 x 2 Morgenau;
CAMA 2 x 1 Atlético Paranaense;
CAMA 6 x 0 Caramurú;
CAMA 1 x 0 Ferroviário;
CAMA 2 X 4 Operário;
CAMA 10 x 1 Palestra Itália.
Terceiro Turno
CAMA 2 x 3 Coritiba;
CAMA 4 x 2 Guarani;
CAMA 1 x 4 Ferroviário;
CAMA 1 x 6 Atlético Paranaense e
CAMA 4 x 0 Ferroviário.
FINAL 08/04/1956 –
Ferroviário 2 x 2 CAMA, no estádio Durival de Brito. 15/04/1956 –
CAMA 3 x 1 Ferroviário, no estádio Dr. Horácio Klabin. 22/04/1956 –
Ferroviário 0 x 1 CAMA, no estádio Joaquim Américo.

Em 15 de novembro de 1949 realiza a sua primeira partida contra uma equipe profissional, foi contra o Ferroviário de Curitiba que venceu por 6 a 3. Em 1951 a equipe solicita a sua inscrição no campeonato paranaense, o que é prontamente aceito pela entidade máxima do estado. A primeira partida oficial da equipe foi em 13 de maio de 1951 contra o Palestra Itália em Curitiba e perdeu por 2 a 1. Nesta sua primeira temporada a equipe ficou no bloco intermediário, vencendo 7 partidas e perdendo 9 sem empatar nenhum jogo.

Marcou e sofreu o mesmo número de gols: 31. Em 1952 o CAMA ficou em 4º lugar no estadual e fez o artilheiro, com Taico, que balançou as redes por 20 vezes. Em 1953 ficou em sexto e em 1954 ficou entre os últimos mas com o artilheiro do certame que foi com Taíco, novamente, balançando as redes, agora com 22 gols.

Em 1955 ocorre o maior triunfo do clube e também de qualquer clube do interior do Paraná, até então, pois o CAMA é considerado o primeiro vencedor do campeonato estadual fora da capital. A conquista de 1955 vem na decisão com o Ferroviário de Curitiba em três partidas. Para conquistar o título a equipe disputou 28 partidas, com 18 vitórias, 4 empates e 6 derrotas. Marcou 79 gols e sofreu 41 gols. Sob o comando do técnico Ruy Castro dos Santos , popularmente chamado de “Motorzinho”, o CAMA foi o vencedor dos dois primeiros turnos e decidiu com o Clube Atlético Ferroviário, vencedor do terceiro turno, numa melhor de três.

O primeiro duelo aconteceu no estádio Durival de Brito, em 8 de abril de 1956, jogo que terminou em 2 a 2. O segundo confronto foi em casa, no dia 15 de abril de 1956, onde o Pantera Negra suplantou o adversário, inapelavelmente, por 3 a 1. A terceira e decisiva partida aconteceu no dia 22 de abril de 1956, no estádio Joaquim Américo, onde o CAMA venceu pelo placar de 1 a 0, com gol de Nelson. Em 1957, alegando dificuldades financeiras para se manter no futebol profissional, a equipe solicitou o seu licenciamento do campeonato. Tentou em 1965 e 1967 retornar aos campeonatos profissionais, mas não obteve permissão da Federação Paranaense de Futebol.

O CAMA ainda foi bicampeão da Taça Paraná de futebol amador na década de 1960.

 

FONTE: Mercado Livre – Blog Magno  Moreira – Prefeitura Municipal de Telêmaco Borba

Floriano de Vitória-ES

Floriano Futebol Clube

O Floriano Futebol Clube foi um clube brasileiro de futebol já extinto, da cidade de Vitória.
Disputou sua primeira competição oficial em 1919, no Campeonato de Vitória. Em 1926, conquista a competição, ainda chamada de Taça Cidade de Vitória, se tornando campeão capixaba.
Nessa época, o campeonato era apenas na capital Vitória.

Fontes:
memoriafutebolcapixaba.blogspot.com.br
www.colecaodeclubes.com.br 

Paulistano Football Club – Rio de Janeiro (RJ): Fundado em 1910

O Paulistano Football Club foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O clube Alvinegro foi Fundado no dia 03 de Abril de 1910, por funcionários públicos de São Paulo que trabalhavam no Rio, no Centro da cidade. Três anos depois, o Paulistano se mudou para a Rua São Clemente, s/n, no Bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio. Posteriormente retornou para o Centro.

O Paulistano disputou um Campeonato Carioca em 1912, vestindo camisa listrada, alvinegra, como o Botafogo, o que era um problema. Após um amistoso com o Paulistano de São Paulo, resolveu adotar o uniforme inteiramente branco, mas suas cores oficiais permaneceram sendo o preto e o branco.

Há registros de atividades do clube até 1915, quando une-se ao C.R. Boqueirão do Passeio, para que este ingressasse na Liga Metropolitana. Apesar do nome, o Paulistano não era uma homenagem imediata ao Paulistano de São Paulo, mas porque tinha muitos comerciantes e funcionários públicos nascidos em SP na sua fundação.

Aparentemente o uniforme listrado era uma referência à seleção paulista. No dia 4 de dezembro de 1917, o Paulistano FC, se mudou para a nova sede: Travessa Marietta, nº 31, no Bairro do Catumbi, na Zona Central do Rio.

FONTES: Arquivo pessoal – O Paiz – O Malho

Esporte Clube Rio Preto – São José do Vale do Rio Preto (RJ): Fundado em 1953

O Esporte Clube Rio Preto é uma agremiação do Município de São José do Vale do Rio Preto (RJ). O clube Alvianil foi Fundado no dia 05 de Março de 1953, pelos desportistas: Orlando Ruótulo, Teofilo Faraco, Adelino Peixoto de Faria, Hercílio Araújo, dentre outros. A primeira sede foi na Rua Antônio Coelho Guerra, 55, onde funciona hoje a sede da Câmara Municipal de São José do Vale do Rio Preto.

A atual Sede é no complexo do Valverdão, com 50.000 M2, um ginásio, o estádio, na Rua Mandio Evangelista do Carmo, nº 100 – Valverde – São José do Vale do Rio Preto, e as dependências praticamente abandonadas pelo corpo social.

O seu Estádio é o Benjamim Jacintho Franco, o ‘Valverdão’, com Capacidade para 3 mil pessoas. em 1988, sempre disputou o Campeonato da Liga Petropolitana de Desportos. Posteriormente se filiou na Liga Riopretana de Desportos. O E.C. Rio Preto possui quatro títulos no Campeonato Citadino de Petrópolis: Bicampeão Petropolitano em 1955 e 1956; e outro Bi, em 1985 e 1986.

 

FONTE e FOTOS: Página do clube no Facebook – André Luiz Pereira Nunes