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Reportagens de 1983-84: Associação Esportiva Catuense – Alagoinhas (BA)

A Associação Desportiva Catuense (atual: Catuense Futebol S/A) é uma agremiação da cidade de Alagoinhas (BA).O ‘Catuca’ foi Fundado no dia 1º de Janeiro de 1974, por Antônio Pena, Dagmar Gomes da Silva, Raimundo Stélio, Gerson Santos, José Joaquim, Edmilton Galisa, José Luiz, Ademir Brito, Jucundino Freire e Eliseu Costa.

Liderados por Antonio Pena, ex-prefeito de Catu, em 1974 um grupo de empresários e funcionários da antiga empresa Catuense Transportes Rodoviários decidem fundar um clube de futebol, a Associação Desportiva Catuense, que antes disso já havia sido chamado de Catu Atlético Clube, sem imaginar eles, que esse time conseguiria se formar uma das maiores forças do futebol baiano.

Começou disputando torneiros amadores na cidade de Alagoinhas, onde a ideia do time surgiu, e o nome Catuense foi escolhido por Antônio Pena que antes já havia sido conselheiro no Alagoinhas Atlético Clube e no soteropolitano Galícia Esporte Clube, por conta do apreço que ele tem a cidade de Catu que fica a 30 KM de Alagoinhas.

No dia 07 de Novembro de 2001, mudou de nome para Catuense Futebol S/A. Suas core são o amarelo, vermelho e preto, em homenagem à cidade, Catu.

 Amadorismo, profissionalização e conquistas

Sagrou-se campeão no primeiro ano disputando o campeonato de amadores de Alagoinhas, voltando a ser campeão em 1976 e vice em 1975 e 1978. Em 1980 a Catuense foi convidada pela Federação Bahiana de Futebol a disputar o torneio de acesso à divisão especial do futebol profissional, onde acabou se sagrando campeã e ganhando o direito de jogar no Campeonato Baiano de Futebol da 1ª Divisão de 1981, onde a Catuense teve uma estréia sensacional chegando a 3ª colocação geral e conquistando o título de campeã do interior, assim conquistando uma das vagas na Taça de Prata (Campeonato Nacional Brasileiro da época) no ano de 1982 onde teve participações das mais dignas.

Anos depois, a Catuense foi a final do Campeonato Baiano de Futebol de 1983, mas ficou com o vice-campeonato sendo desbancada pelo Bahia. Depois disso a Catuense voltou a ser vice-campeã em mais 3 oportunidades, em 1986, 1987 e 2003. Em 2001 conquistou a Taça Estado da Bahia e em 2004 conquistou o Campeonato do Interior da Bahia, em cima do Atlético de Alagoinhas.

Campeonato Brasileiro: ( A – B – C ) e Copa do Brasil

O ano de 1984 foi de alegria para a Catu, disputava pela primeira vez o Campeonato Brasileiro de Futebol. A equipe caiu no Grupo D, junto à: Santo André, Grêmio, Náutico Capibaribe e Coritiba. Acabou sendo eliminado logo na primeira fase (oito jogos, com dois empates e seis derrotas).

Pelas divisões inferiores, participou em oito ocasiões do Campeonato Brasileiro de FutebolSérie B: 1982, 1985, 1986, 1987 (Não é oficial), 1988, 1989, 1990 e 1991.

Em 1989 e 1990, fez suas melhores participações na Segundona, faltando um passo para conquistar o acesso para divisão principal do futebol brasileiro e uma chance de conquista um título nacional. No ano de 1989, foi eliminado pelo São José nas semifinais, terminando o campeonato em 4° lugar. 1990 faria novamente uma excelente campanha, chegando na Terceira Fase de 2 grupos com 4 equipes cada, sendo que apenas o primeiro colocado de cada grupo conseguiria o acesso para a Série A.

A Catuense empatou no confronto direto contra o Atlético Paranaense, mesmo com esse tropeço, ainda teve uma última chance de subir, mas foi derrotada pelo Criciúma no último jogo fora de casa.

Pelo Campeonato Brasileiro de Futebol – Série C, disputou por oito vezes o campeonato, nos anos de: 1987, 1992, 1994, 1996, 1997, 1998, 2001 e 2003.

Em 2003 disputou a Copa do Brasil de Futebol, enfrentando logo na primeira fase o poderoso Atlético Mineiro. No primeiro jogo, a Catuense surpreendeu todos goleando por 4 a 2, no Penão, mas acabou sendo eliminado no Mineirão por 5 a 1.

 

Jogadores revelados

A Catuense revelou grandes jogadores como Bobô, Vandick, Naldinho, Zanata, Luiz Henrique e Renna. Além de outros que passaram como Dendê, Roberto Nascimento, Djalma Cavalcante, Hilário, Tiago Nascimento, dentre outros.

 

Clássico da laranja

O clássico entre Catuense e Atlético de Alagoinhas é chamado do Clássico da laranja, pois no inicio dos anos 80 e 90 a Catuense usava a cidade de Alagoinhas como sua casa, mandando seus jogos no Carneirão e nessa época a cidade era a maior produtora de laranja do Estado.

O ultimo confronto entre os dois times pelo campeonato baiano foi em 2007 onde o Carcará venceu por 1 x 0. Neste mesmo ano o Catuense foi rebaixado e o Atlético de Alagoinhas participou do Brasileirão serie C.

  

FONTES: Wikipédia – Revista Placar – Catuense.Net  

A maior goleada da história do Brasileirão (1983): Corinthians (SP) 10 x 1 Tiradentes (PI)

A história, no entanto, reservou um revés para a Sociedade Esportiva Tiradentes. Onze dias após ser derrotado pelo adversário, o Corinthians entrou com uma sede incontrolável em mostrar quem mandava no pedaço. Azar do Tiradentes que acabou entrando na história do futebol brasileiro ao sofrer a maior goleada no campeonato Nacional, que aliás perdura até os dias de hoje.

O placar de 10 a 1, retrata bem o que foi o jogo: um massacre do Timão. Diante do que aconteceu nos 90 minutos, o resultado final ficou barato. Poderia ter sido pior para o Tiradentes. O destaque da partida foi o meia Sócrates que marcou, nada mais e nada menos do que cinco gols.

 

S.C. CORINTHIANS (SP)

10

X

1

S.E. TIRADENTES  (PI)

LOCAL: Estádio Osvaldo Teixeira Duarte, ‘Canindé’, em São Paulo (SP)
CARÁTER: 1ª Fase – 6ª Rodada – Taça de Ouro
DATA: Quarta-feira, do dia 9 de Fevereiro de 1983
RENDA: Cr$ 10.656.000,00
PÚBLICO: 17.821 pagantes
ÁRBITRO: Aristóteles Cantalice (PE)
CORINTHIANS: Solito; Alfinete, Mauro, Daniel González e Wladimir;  Paulinho, Sócrates e Zenon (Eduardo, 32 do 2º); Biro-Biro, Ataliba (Vidotti, 32 do 2º) e Paulo Egídio. Técnico: Mário Travaglini
TIRADENTES: Neto; Valdinar, Baiano, Vágner e Zezé (Jeová, 17 do 2º); Zuega, Sabará e Hélio Rocha (Etevaldo, 17 do 2º); Luís Sérgio, Durval e Joniel.  Técnico: Alberino de Paula
GOLS: Sabará, de pênalti, aos 18 minutos (Tiradentes);  Sócrates, de pênalti, aos 24 minutos (Corinthians); Sócrates aos 31 e 42 minutos (Corinthians);  Biro-Biro aos 37 minutos (Corinthians);   Paulo Egídio aos 44 minutos (Corinthians); no 1º Tempo.  Ataliba aos quatro minutos (Corinthians); Wladimir aos oito minutos (Corinthians); Paulo Egídio aos 17 minutos (Corinthians); Sócrates, de pênalti, aos 33 minutos (Corinthians); Vidotti aos 42 minutos (Corinthians); no 1º Tempo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FONTE: Revista Placar

Taça de Ouro de 1983: A zebra passeou em Teresina – Tiradentes (PI) 2 x 1 Corinthians (SP)

Por falar na Sociedade Esportiva Tiradentes, o clube viveu dois momentos emblemáticos num espaço de 11 dias. Literalmente do céu ao inferno. No primeiro capítulo, do dia 29 de Janeiro de 1983, válido pela 3ª Rodada, da 1ª Fase da Taça de Ouro (atual Campeonato Brasileiro da Série A).

Então líder do Grupo D, o Corinthians foi enfrentar o modesto Tiradentes, em Teresina (PI), acreditando que a vitória seria tranquila. No entanto, empurrado por mais de 40 mil pessoas, o clube piauiense cresceu em campo. Jogando como se fosse uma final de Copa do Mundo, o Tiradentes fez a sua melhor partida em 1983, e foi para o intervalo com a vantagem de dois gols. O segundo, assinalado por Hélio Rocha foi um golaço.

O meia pegou na intermediária e soltou um foguete, acertando o ângulo direito do goleiro Solito, que voou, mas não alcançou. Na segunda etapa, o Corinthians conseguiu equilibrar o jogo e até diminuiu, com Sócrates, marcando de pênalti, mas não o suficiente para evitar a derrota! Fim de jogo, e uma festa que começou no gramado e se estendeu por toda o estado do Piauí. Um dia histórico para o futebol piauiense.

S.E. TIRADENTES (PI)

2

X

1

S.C. CORINTHIANS (SP)

LOCAL: Estádio Alberto Silva, ‘Albertão’, em Teresina (PI)
CARÁTER: 1ª Fase – 3ª Rodada – Taça de Ouro
DATA: Sábado,  do dia 29 de Janeiro de 1983
RENDA: Cr$ 9.945.200,00
PÚBLICO: 41.265 pagantes
ÁRBITRO: Wilson Carlos dos Santos (RJ)
TIRADENTES: Batista; Valdinar, Vágner, Válter Maranhão e Válter Piauí; Zuega, Sabará e Hélio Rocha; Luís Sérgio (Carlinhos), Olivã (Durval) e Joniel.  Técnico: Alberino de Paula
CORINTHIANS: Solito; Alfinete (Zé Maria), Mauro, Daniel González e Wladimir;  Paulinho (Paulo Egídio), Sócrates e Zenon; Ataliba, Casagrande e  Biro-Biro. Técnico: Mário Travaglini
GOLS: Sabará, de pênalti, aos 34 minutos (Tiradentes);  Hélio Rocha aos 39 do 1º Tempo. Sócrates, de pênalti, aos 28 minutos (Corinthians); no 2º Tempo.

 

 

 

 

 

 

 

FONTE: Revista Placar

Sociedade Esportiva Tiradentes – Teresina (PI): Pentacampeão Piauiense

A Sociedade Esportiva Tiradentes é uma agremiação da cidade de Teresina (PI). Na terça-feira, do dia 30 de junho de 1959, os Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar do Estado do Piauí decidiram fundar o “Clube Tiradentes dos Subtenentes e Sargentos da Policia Militar do Estado do Piauí“.

Na época, o Comandante da Policia Militar era o Coronel Pedro Borges da Silva Filho. Em 14 de setembro de 1966 o então presidente, Luís Castro Araújo, solicitou filiação à Federação Piauiense de Desportos (FPD) e o pedido foi deferido em 3 de outubro, passando o representante da PM a disputar competições de esporte amador.

No inicio de 1972, o Coronel Canuto Tupy Caldas, comandante da Policia Militar, anunciou que o Tiradentes iria disputar o Campeonato de Futebol Profissional. No mesmo ano se sagrou campeão Estadual (1972). Depois faturou outros quatro títulos: 1974, 1975 (título dividido com o River), 1982 e 1990. Também faturou o caneco do Torneio Início de 1981.

Na esfera nacional o Tiradentes participou do Campeonato Brasileiro da Série A em cinco oportunidades: 1973, 1974, 1975, 1979 e 1983.

FONTES: Wikipédia – Revista Placar