O Clube Atlético Tubarão é uma agremiação da cidade de Tubarão (SC). O “Peixe” foi Fundado na quinta-feira, do dia 14 de Abril de 2005, com o nome de Associação Cultural Recreativa e Esportiva Cidade Azul. A sua Sede localizada na Rua Simeão Esmeraldino de Menezes, 400/ Sala 45, Uniparque UNISUL, no Bairro Dehon, em Tubarão.
O Tricolor(Cores oficiais: Branco, Azul e Preto), manda os seus jogos no Estádio Domingos Silveira Gonzáles, com capacidade para 3.500 pessoas, que é patrimônio do clube, mas por questões judiciais, momentaneamente, pertence a Prefeitura de Tubarão.
Presidido por Luiz Henrique Martins Ribeiro, o Tubarão atualmente disputa o Campeonato Catarinense da Série A de 2017, organizado pela Federação Catarinense de Futebol (F.C.F.). No momento, a competição está na segunda rodada. O Tubarão estreou (29/01/17), com um empate sem gols, fora de casa, com o Metropolitano. Na rodada seguinte (1º/02/17), recebeu a visita da Chapecoense, e acabou derrotada pelo placar de 1 a 0 (gol de Wellington Paulista).
HISTÓRIA
O surgimento do clube aconteceu em 14 de abril de 2005 como Associação Cultural Recreativa e Esportiva Cidade Azul. Logo em sua primeira competição, no Campeonato Catarinense da Série B1 de 2005 (uma espécie de terceira divisão), venceu bem o 1º Turno, com oito vitórias e apenas uma derrota em nove jogos.
Na final, bateu o Operários Mafrenses e o título veio junto com uma vaga na semifinal geral do campeonato. No 2º Turno, o time não repetiu a boa campanha do primeiro e terminou na 6ª colocação. Mesmo assim se classificou para as quartas-de-final.
O Cidade Azul parou na semifinal do returno. No entanto, isso não foi um problema, já que o time estava automaticamente classificado para a semifinal geral do campeonato contra o Figueirense B. O Figueira venceu os dois jogos e foi para a final. Mas como a Federação não permite o acesso de times reservas, ou os chamados “times B”, e a vaga para a Série A2 caiu no colo do Cidade Azul.
PRESSÃO DERRUBOU
A pressão de encarar times de tradição como Criciúma e Joinville foi grande para o novato Cidade Azul que acabou não resistindo a pressão. Somou apenas nove pontos em 11 jogos e ficou no 11º lugar, o penúltimo da competição, caindo para a Segundona de 2007 apenas por ter sofrido mais gols que o Brusque.
APÓS A TEMPESTADE VEIO A BONANÇA
Em 2007 as coisas mudaram no Peixe. Rotina para os times pequenos, devido ao calendário, o clube entrou em campo apenas no segundo semestre, em julho. A batalha na Divisão de Acesso começou no dia 8 de julho: vitória por 1 a 0 sobre o Ferroviário. O restante da 1ª fase foi razoável, o bastante para se classificar e vencer o primeiro turno, que dava direito a uma vaga na final do campeonato.
No segundo turno, a história se repetiu e o time de Tubarão levantou a taça. Ao vencer os dois turnos sagrou-se campeão da Divisão de Acesso 2007 e conquistou a tão sonhada vaga na elite do futebol Catarinense em 2008.
EM 2009 FOI CONTURBADO: MUDANÇA DE NOME E NOVO REBAIXAMENTO
Antes do início do Campeonato Catarinense de 2009, a relação entre a diretoria e os torcedores chegou no limite. O motivo: a falta de identidade do nome do time (Associação Cultural Recreativa e Esportiva Cidade Azul) com a cidade de Tubarão.
Assim, a torcida decidiu protestar. Não aceitava mais o nome Cidade Azul. Torcedores exigiram que o nome do clube fosse ligado à cidade. Com isso, a diretoria se mexeu e deu início ao processo para a mudança do nome para Clube Atlético Tubarão.
No entanto, para conseguir a certidão negativa junto à Federação Catarinense de Futebol (FCF) e mudar o nome, o clube teve que quitar débitos com INSS e Receita Federal. O pessoal quitou os débitos e mudou o nome junto à FCF.
Porém, já com o novo nome (Atlético Tubarão) acabou rebaixado do Campeonato Catarinense em 2009, quando ficou na décima e última colocação, com apenas cinco pontos.
Nos anos seguintes o Peixe chegou a beliscar o acesso quatro vezes: em 2010 foi 3º colocado com 37 pontos. Em 2011 novamente na 3ª posição, com 34 pontos. Em 2012 ficou em 4º lugar, com 28 pontos. Em 2013 ficou com o 3º lugar, com 33 pontos. Em 2014 ficou em 5º, com 28 pontos, e em 2015, quando perdeu a vaga no saldo de gols, ficou em terceiro, com 36 pontos.
DEPOIS DE BATER NA TRAVE, CLUBE FAZ PARCERIA INOVADORA
Em 2015 o Clube Atlético Tubarão e a empresa K2 Soccer S/A iniciaram um projeto inovador. O objetivo é modernizar e estruturar todos os setores investindo na qualificação.
Estruturada através de uma SPE(Sociedade de Propósito Específico), a união visa preservar receitas para o Clube e potencializar a capacidade de investimento no futebol, fomentando a profissionalização e a busca por novos negócios.
Atendendo ao escopo inovador, o Clube foi transformado em empresa, com a razão social: Clube Atlético Tubarão SPE Ltda. e incubado na Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), se tornando, assim, o 1º Clube startup do Brasil. A SPE tem previsão de duração de 20 anos, prorrogáveis por mais 20, com o propósito de fazer o Tubarão crescer e se tornar um exemplo nacional de governança e gestão esportiva. Até 2025, a meta é estar entre os 40 maiores clubes do Brasil.
ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ QUE FURA: 2016 ‘O RETORNO À ELITE‘
Finalmente em 2016, com grandes mudanças na estrutura do clube, o Tubarão conseguiu antecipadamente o acesso à elite do futebol catarinense no dia 30 de outubro de 2016 ao golear a equipe do Porto por 9 a 1 no Estádio Heriberto Hulse, em Criciúma. Na disputa das finas da Série B, perdeu para o Almirante Barroso por 3 a 1 no estádio Camilo Mussi e ganhou em casa por 1 a 0, ficando o Vice-campeonato.
FONTES: Wikipédia –Página do clube no Facebook – Site do Clube – Federação Catarinense de Futebol (F.C.F.)
Em mais uma homenagem aos jogadores, membros da comissão técnica e dirigentes que morreram no acidente aéreo, a Associação Chapecoense de Futebol decidiu eternizar aqueles que partiram. O escudo do clube de Chapecóganhou duas estrelas, num sinal de memória, afeto, solidariedade e união. A reformulação do escudo foi a forma de marcar no peito a lembrança de tudo o que foi despertado nesse momento de adversidade.
A primeira estrela faz menção à conquista da Copa Sul-Americana 2016. Ela é branca em sinal de paz. A paz encontrada pelos nossos Eternos Campeões. Além disso, a cor branca simboliza a luz que nos guiará adiante, diz a nota do clube. Já a segunda estrela, no interior da letra F – que refere ao futebol – é a forma sutil, mas impactante, de eternizar os que dedicavam suas vidas à Chapecoense, completa o texto.
Local da queda do avião que levava os jogadores do Manchester United em fevereiro de 1958Image copyrightPA Image caption O time do Manchester United viajava em um avião da British European Airways que caiu em fevereiro de 1958
Na madrugada da terça-feira, de 29 de novembro de 2016, o avião que transportava o time de futebol da Associação Chapecoense de Futebol, da cidade de Chapecó (SC) caiu próximo a Medellín, no Departamento (Estado) de Antióquia, Colômbia, uma região montanhosa e de difícil acesso. A equipe iria disputar a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional de Medellín.
Esta não foi a primeira vez que uma equipe de futebol sofre um acidente a caminho ou voltando de um jogo. Veja abaixo a história de acidentes com times de futebol.
Torino, 1949
Em maio de 1949 um avião Fiat G.212 levava o time do Torino de Lisboa para Turim depois de um amistoso contra o Benfica.
Mas o avião sofreu um acidente durante a aproximação e a aeronave se chocou contra a Basílica de Superga.
Ao todo 31 pessoas morreram, entre elas 18 jogadores e cinco membros da comissão técnica do Torino. Entre os jogadores mortos estavam vários titulares da Seleção Italiana.
Na época a equipe, apelidada de “Il Grande Torino”, era a mais forte da Itália e da Europa, tinha vencido cinco títulos italianos.
Após o acidente que matou quase todos os seus jogadores, o clube nunca mais conseguiu formar uma equipe tão forte.
Manchester United, 1958
Em fevereiro de 1958 a equipe do Manchester United voltava de um jogo da Copa dos Campeões Europeus contra o Estrela Vermelha de Belgrado quando o avião onde estava caiu no Aeroporto de Munique, na Alemanha, no que ficou conhecido como o Desastre de Munique.
O desastre ocorreu quando o avião tentava decolar. Nevava muito em Munique e o piloto tentou a decolagem várias vezes até que uma asa do avião bateu em uma casa e em seguida acertou outra construção, se incendiando em seguida.
O acidente matou 23 pessoas incluindo oito jogadores do Manchester United que na época, eram conhecidos na Inglaterra como os “Busby Babes”, por causa do então técnico Matt Busby.
O avião levava 44 pessoas. Além dos jogadores também morreram oito jornalistas, sete funcionários e tripulantes.
Bobby Charlton, um dos jogadores mais famosos do Reino Unido, foi um dos sobreviventes e acabou sendo campeão mundial pela Inglaterra em 1966.
Seleção Olímpica da Dinamarca, 1960
Em julho de 1960, após decolar do Aeroporto de Copenhague, na Dinamarca, o avião fretado pela Associação Dinamarquesa de Futebol caiu em Oresund.
Só o piloto sobreviveu. Oito pessoas morreram, todos eram jogadores da seleção olímpica da Dinamarca que ia disputar os Jogos na Itália.
Green Cross, do Chile, 1961
Em abril de 1961 o avião que transportava 24 pessoas, incluindo treinadores e jogadores de uma das equipes de futebol mais famosas do Chile, o Green Cross, caiu nos Andes.
Não houve sobreviventes.
Eles voltavam para Santiago depois de uma partida fora de casa contra o Osorno, uma equipe do sul do país. A equipe, na época um dos principais times da primeira divisão chilena, foi dividida em dois aviões.
O avião que caiu, um Douglas DC3, levava oito jogadores e o Green Cross não conseguiu se recuperar. O time foi dissolvido em 1984.
Uma temporada mais tarde ele foi rebaixado para a segunda divisão e depois a equipe se mudou para a cidade de Temuco, onde foi absorvido pelo time local. O Deportes Temuco encerrou as atividades em 1984.
Os destroços do avião só foram encontrados em 2015, 53 anos depois, por uma equipe de alpinistas a mais de 300 quilômetros da capital, Santiago.
The Strongest, da Bolívia, 1969
Em setembro de 1969 o The Strongest, da Bolívia, tinha sido convidado para um amistoso em Santa Cruz de La Sierra, onde foi derrotado pelo Cerro Porteño, do Paraguai.
Na volta para La Paz o avião que levava a equipe caiu em La Concha, uma região montanhosa a cerca de cem quilômetros da capital boliviana.
Todos os 69 passageiros e nove tripulantes morreram. Entre eles estavam 16 jogadores do The Strongest e três integrantes da comissão técnica do clube.
Pakhatakor Tashkent, 1979
Em agosto de 1979 a equipe uzbeque do Pakhtakor Tashkent ia para Minsk, em Belarus, onde enfrentaria o Dinamo Minsk.
O avião Tupolev sobrevoava a Ucrânia quando se chocou contra outro Tupolev.
Todas as 178 pessoas a bordo dos dois aviões morreram e, entre elas, estavam os 14 jogadores e três membros da comissão técnica do Pakhtakor Tashkent.
Outros times da União Soviética fizeram doações para que o clube conseguisse terminar a temporada.
Alianza Lima, 1987
Em dezembro de 1987, o time peruano do Alianza, de Lima, viajava em um Fokker F27, voltando de Pucallpa para a capital.
Na aproximação do aeroporto Jorge Chávez, minutos antes do pouso, o avião caiu no Oceano Pacífico e apenas o piloto sobreviveu.
No total 43 pessoas morreram. Todos os 16 jogadores do então líder do campeonato peruano estavam entre os mortos além de dez membros da comissão técnica, oito diretores e um trio de arbitragem.
Colorful, 1989
Um grupo de jogadores de origem surinamesa que atuavam na Holanda formaram um time, o Colorful 11 que deveria participar de um amistoso no Suriname em junho de 1989 contra o SV Robinhood.
Eles viajavam em um DC-8 da Surinam Airways, vindos de Amsterdã, mas a aeronave caiu durante a aproximação para o aeroporto de Paramaribo.
Dos 178 a bordo apenas 11 sobreviveram, incluindo três jogadores. Outros 15 atletas morreram.
Jogadores famosos como Ruud Gullit e Frank Rijkaard escaparam pois não obtiveram autorização de seus clubes para a viagem.
Seleção da Zâmbia, 1993
A Seleção da Zâmbia iria participar de uma partida das eliminatórias para a Copa do Mundo de 1994 em abril de 1993 e iria para o Senegal.
No entanto o avião da Força Aérea da Zâmbia explodiu logo após decolar de um aeroporto em Libreville, no Gabão, onde tinha parado para reabastecer.
No total 30 pessoas morreram. Entre as vítimas estavam 18 jogadores, três dirigentes da Associação de Futebol da Zâmbia e cinco militares morreram.
Os jogadores foram sepultados perto do Estádio da Independência na capital, Lusaka.
O melhor jogador do time, Kalusha Bwalya não estava no avião e comandou a nova equipe que chegou à Final da Copa Africana de Nações em 1994.
FONTES & FOTOS: Wikipédia – Arquivo Pessoal – Sites do Torino e Manchester – BBC Brasil