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Clube Atlético Operário – Mafra (SC): Fundado em 1897 e rebatizado em 1920

Escudo principal. Uniforme dos anos 70

O Clube Atlético Operário é uma agremiação da cidade de Mafra (SC). Fundado 12 de Maio de 1897, como clube social (Clube Zeppelin) , ou seja, Sociedade Esportiva e Recreativa dos Operários Mafrenses (SEROM). Vinte e três anos depois mudou o nome: Em 12 de outubro de 1920, passou a se chamar: Clube Atlético Operário.

Nestes anos de glória, este clube tem muito, o que comemorar no futebol catarinense e no planalto norte, onde sempre foi uma força e até hoje é muito respeitado, quantos jogadores, que marcaram época neste clube, desfilaram seu futebol no estádio Alfredo Herbst, o popular Pedra Amarela.

Há de destacar o centroavante Chiquinho, entrou para a história do Operário, como principal artilheiro do Campeonato Catarinense de 1978, depois foi contratado pelo Figueirense de Florianópolis.

Nos áureos tempos dos anos 60, envergavam a camisa operariana com muito brilho, o zagueiro Tutão, fez tanto pelo futebol mafrense, que tem ginásio, que leva seu nome no alto de Mafra, além de Nego Tião, centroavante Dilceu, Rex, Guimarães, Fubá, Lisandro o xerife e Mano, entre outros.

Nos anos 70, há de enaltecer, Tutinho, Nelinho, Airton Torto, Camiseta, Geada, Nereu Tatara, Nereu Baum, os laterais João Stock e Mario Bartnack, no meio de campo Xepa, Brandeburgo, o zagueiro Henrique a maioria deles citados, já faleceram, mas marcaram seu nome no glorioso Operário.

Nos anos 90 o Operário disputou a 2ª divisão de profissionais, época que o clube começou a ser administrado pela Sociedade Esportiva e Recreativa Operários Mafrenses (Zeppelin). A maioria dos jogadores eram prata da casa, Tarcísio, Hilário, Abel, Partala, Partalinha, Silvio Lanski, Mineiro, Odir, Edson Eckel, Dejair, Loriel, Miguelzinho e Marcelo.

Escudo raro da década de 60

Hoje o Operário continua no auge do profissionalismo, devido à paixão de Edmar Heiler por este clube, onde depois de vários anos, voltamos ao cenário catarinense. No ano de 1999 ressurgiu na Série C, fazendo uma ótima campanha, ficando entre os semifinalistas, fez jogos memoráveis contra Guarani de Palhoça e XV de Outubro de Indaial. No ano de 2015 o Operário comprou a vaga do Canoinhas Atlético Clube e ressurgiu na Série B do Catarinense.

ESTÁDIO

O estádio Alfredo Herbst o popular Pedra Amarela, terreno doado pela família Herbst, recebeu jogos memoráveis, os famosos Peri-Ope, o clássico das multidões, onde até hoje é lembrado, por quem teve o privilégio de assistir estes confrontos, parava a cidade de Mafra aos domingos a certeza de jogos emocionantes, muitas vezes acabava em pancadaria.

HISTÓRIA DESTE CLÁSSICO

Tantas histórias marcaram este clássico Peri-Ope, em campo jogadores que marcaram seus nomes no futebol mafrense, muitos deles já não estão mais em nossos meios. Em 1961 neste clássico houve até trocas de tiros entre um policial e um jogador do Peri. Estava 1 a 0 no primeiro tempo para o Peri, quando o juiz marcou um pênalti. Aí o Jogador Kid do Peri, chamou o juiz de ladrão e foi expulso. Até a polícia precisou ser chamada para que o jogador deixasse o campo pelo lado da torcida do Operário.

O estádio estava cheio. Na sequência o jogador ainda agrediu um policial que disparou dois tiros, que por sorte não acertou ninguém. O jogador saiu correndo em ziguezague. Em seguida dois policiais pegaram o jogador que ainda acertou um soco em um deles. A partida virou uma confusão. Na época não existia cartão amarelo nem vermelho. O Juiz acabou tendo que chamar o Exército para terminar com a pancadaria e a partida terminou ali mesmo.

Equipe Juvenil do C.A. Operário de 1975

PROFISSIONAL

O Clube Atlético Operário foi profissionalizado em 1977, sendo incluído no Campeonato Catarinense de profissional, recebendo equipes de ponta de Santa Catarina, Figueirense, Avaí, Joinville, Comerciário (hoje Criciúma), Chapecoense, entre outras, apresentando uma boa campanha.

Em 1978 passou a disputar as finais do campeonato catarinense, após sagrar-se campeão de sua chave e encerrou sua participação dentre os primeiros colocados.

 

TÍTULOS

Tem quatro títulos da Liga Esportiva Catarinense do Campeonato Regional da Zona Norte, em 1947/48/56 e 1962.

 

ILUMINAÇÃO

Uma das maiores aspirações do torcedor mafrense, foi realizado em maio de 1980, com a inauguração do sistema de inauguração do estádio Alfredo Herbst, foi uma festa que ficou marcada no esporte, com a participação de várias autoridades políticas.

Dentre as autoridades destacamos o governador do estado, Jorge Konder Bornhauser o prefeito mafrense Plácido Gaissler, que muito lutou para realizar este sonho da iluminação no estádio.

 

MAIOR PÚBLICO

Foi o maior público registrado até hoje no estádio Alfredo Herbst, estava totalmente tomado, faltava lugares para acomodar a fanática torcida operariana, mais de 3 mil torcedores fizeram parte desta festa de inauguração da iluminação.

Na ocasião o Mafra Atlético Clube, que passou a denominar-se, esta agremiação em 21 de setembro de 1979, enfrentou o Joinville Esporte Clube, pelo Campeonato Catarinense da divisão especial, naquela época não existia segunda divisão.

Com nomes consagrados na equipe do MAC, o goleiro Roberto, o meio campista Luiz Everton, os atacantes Chiquinho e Mauricio, apontou o empate em 00 a 00, contra a consagrada equipe do JEC, comandado pelo técnico Velha, o goleiro Borrachinha o meio campista Nardela e o atacante Zé Carlos Paulista.

 

FAMÍLIAS MARCANTES

Quantas famílias marcaram seu nome na história do Operário, onde destacamos, Herbst, Pigatto, Mann, Oscar Scholze, Abelardo Luiz de Oliveira, Weinschutz, Álvaro Weber, Cavalheiro, Arthur Sallai, Tadeu Munhoz, Boetcher e Heiler, entre tantas outras que de alguma forma, contribuíram e estão contribuindo, para com esta agremiação, que é a paixão do torcedor mafrense.

 

FONTES & FOTOS: Blog Camisa 10 – Wikipédia – Click Rio Mafra – Página do clube no Facebook

CAMPEONATO DA LIGA SERRANA – 1962

CAMPEONATO LIGA SERRANA 1962

Participantes: 

Cruzeiro (Lages)

Esporte Clube Pinheiros (Lages)

Esporte Clube Internacional (Lages)

Grêmio Atlético Guarani (Lages)

Sociedade Esportiva Recreativa Olinkraft (Otacílio Costa/ Lages)

Turno

26/3 – Guarani 6 x 0 Pinheiros

1/4  –  Internacional 4 x 1 Cruzeiro

8/4 – Olinkraft 3 x 2 Internacional

15/4 – Pinheiros 4 x 3 Cruzeiro

22/4 – Guarani 2 x 0 Olinkraft

28/4 – Olinkraft 2 x 0 Cruzeiro

29/4 – Internacional 1 x 0 Pinheiros

5/5 – Pinheiros 0 x 2 Olinkraft

6/5 – Guarani 2 x 0 Cruzeiro

13/5 – Guarani 3 x 2 Internacional

 Returno

20/5 – Cruzeiro 0 x 2 Olinkfrat

27/5 – Guarani 8 x 0 Pinheiros

3/6 – Cruzeiro 2 x 7 Internacional

10/6 – Olinkraft 3 x 2 Pinheiros

16/6 – Internacional 2 x 1 Olinkraft

17/6 – Cruzeiro 3 x 2 Pinheiros

23/6 – Olinkraft 2 x 2 Guarani

24/6 – Internacional 10 x 3 Pinheiros

1/7 – Guarani 5 x 0 Cruzeiro

8/7 – Guarani 4 x 1 Internacional

 Campeão: Guarani (Lages) – 1 pp

Vice: Olinkraft (Otacílio Costa/Lages) – 5 pp

3º lugar: Internacional (Lages) – 6 pp

4º lugar: Cruzeiro e Pinheiros – 14 pp

Artilheiro: Silvio (Guarani) – 10 gols

Fonte: O Estado

 

Antoninho Justiniano (ex-Saad e Marcílio Dias)

Faro de gol apurado, perspicácia, técnica e inteligência. Estas eram algumas das qualidades de Antoninho Justiniano, um dos grandes nomes que vestiram a camisa do Marcílio Dias na década de 1980. Natural de São Paulo, onde nasceu em 7 de agosto de 1954, o atacante começou a carreira no Saad de São Caetano do Sul e chegou ao Gigantão das Avenidas em 1981, contratado pelo então presidente Delfim de Pádua Peixoto Filho.

Antoninho em ação pelo Marinheiro: goleador implacável

Embora fosse meio-campista de origem, Antoninho atuou em algumas temporadas como centroavante e foi um dos principais goleadores do time entre 1982 e 1985. Somente no ano de 1982 foram 24 gols. No período em que defendeu o Marcílio Dias, atuou ao lado de outros jogadores que ficaram marcados na memória da torcida rubro-anil, tais como Leleco, Careca e Veiga, entre outros.

Antoninho foi uma das figuras da equipe campeã da Taça FCF 60 Anos, em 1984. Coube a ele marcar o gol do título, na vitória por 2 a 0 sobre o Avaí, em 15 de abril daquele ano, no Estádio Hercílio Luz. Naquela competição, que reuniu os principais clubes do futebol catarinense da época, o time base do Marinheiro era formado por Mauro; Ari Marques, Jorge, Gilberto e Luiz Fernando; Rosa Lopes, Osmarzinho e Antoninho; Anderson, Jair e Veiga.

Campeões da Taça FCF 60 Anos. Antoninho é o último da esquerda para direita

Além do Saad e do Marcílio, Antoninho também jogou no Novo Hamburgo (1984) e Inter de Lages (1986), entre outros clubes. Atualmente, reside em São Paulo.

Nome: Antoninho Justiniano
Nascimento: 7 de agosto de 1954, São Paulo (SP)
Posição: Atacante
Período no Marcílio Dias: 1981-1985

FONTE

Baú do Marcílio – http://baudomarcilio.blogspot.com.br/

Exposição Blumenau Esporte Clube – 98 anos

Troféus, camisas e fotos são alguns dos artigos que compõem a exposição “Brasil, Palmeiras, Blumenau 98 anos! Nossa história continua”, aberta ao público de 19 de julho a 14 de agosto de 2017 no Shopping Neumarkt, em Blumenau.

A exposição celebra os 98 anos do BEC, fundado em 19 de julho de 1919 como Brazil Sport Club. Em 1936, mudou para Recreativo Brasil Esporte Clube e durante a Segunda Guerra Mundial alterou a denominação para Palmeiras Esporte Clube. A partir de 1980, a agremiação passou a adotar o nome da cidade: Blumenau Esporte Clube. Também neste ano adicionou a cor grená às tradicionais branca e verde.

Entre os títulos conquistados pelo clube tricolor  estão o Campeonato Catarinense da Segunda Divisão de 1987 e o Campeonato Catarinense da Série C de 2017. Também foi campeão catarinense de juniores em 1982. A exposição é organizada pela Associação dos Amigos do BEC, entidade criada em 2008 com o objetivo de manter viva a história do Blumenau Esporte Clube.

Blumenau E. C. campeão catarinense da Série C 2017

 

BLUMENAU ESPORTE CLUBE 
CAMPEÃO CATARINENSE SÉRIE C 2017

O Campeonato Catarinense da Série C de 2017 foi realizado no período de 21 de maio a 5 de agosto e teve como campeão o Blumenau Esporte Clube, que garantiu o acesso para a Série B de 2018. Além do Blumenau, participaram do certame as seguintes equipes: Curitibanos/Orleans, Caçador, Imbituba e Porto.

TABELA DE JOGOS

Turno

21/05/2017 – Imbituba 2 x 0 CEC/Orleans

21/05/2017 – Caçador 1 x 4 Blumenau

28/05/2017 – Porto 1 x 3 CEC/Orleans

28/05/2017 – Blumenau 3 x 1 Imbituba

04/06/2017 – Porto 2 x 1 Caçador

04/06/2017 – CEC/Orleans 2 x 2 Blumenau

11/06/2017 – Blumenau 3 x 0 Porto

11/06/2017 – Caçador 2  x 3 Imbituba

18/06/2017 – Imbituba 2 x 2 Porto

18/06/2017 – CEC/Orleans 1 x 0 Caçador

Returno

25/06/2017 – Porto 2 x 4 Imbituba

25/06/2017 – Caçador 0 x 2 CEC/Orleans

02/07/2017 – Porto 0  x 0 Blumenau

02/07/2017 – Imbituba 2 x 0 Caçador

08/07/2017 – Caçador 1 x 2 Porto

10/07/2017 – Blumenau 5 x 0 CEC/Orleans

16/07/2017 – CEC/Orleans 1 x 0 Porto

16/07/2017 – Imbituba 0 x 0 Blumenau

23/07/2017 – CEC/Orleans 2 x 0 Imbituba

23/07/2017 – Blumenau 5 x 0 Caçador

Final

30/07/2017 – CEC/Orleans 2 x 2 Blumenau

05/08/2017 – Blumenau 4 x 2 CEC/Orleans


FONTE

Federação Catarinense de Futebol