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Escudo inédito: LEMC (Liga Esportiva Municipal Campograndense) – Campo Grande (MS): Existiu de 1938 a 1979!

LEMC – Liga Esportiva Municipal Campograndense

A LEMA (Liga Esportiva Municipal de Amadores) foi a entidade máxima da cidade de Campo Grande (MS). Fundado na terça-feira, do dia 30 de Agosto de 1938, nascia no Mato Grosso (atual Mato Grosso do Sul) a 1ª entidade com o intuito de organizar o futebol na cidade.

A partir de 1942, com a criação da Federação Mato-grossense de Desportos, passou a se chamar de LEMC (Liga Esportiva Municipal Campograndense), que durou 41 anos, marcados pelo sucesso do futebol na cidade de Campo Grande. Os primeiros clubes da cidade: Renner, Royal, Juventus e o Operário (único ainda em atividade), criados antes da LEMC.

LEMA – Liga Esportiva Municipal de Amadores

O 1º Congresso Esportivo

A cidade de Campo Grande sediu o I Congresso Esportivo, em setembro de 1963. Os dirigentes campo-grandenses se envolveram totalmente nos preparativos para o evento, afinal, além de ser a primeira vez que a cidade morena recebia um congresso de esportes, o presidente da Federação Nacional estaria em Campo Grande, no Centro Beneficente Português, local das atividades.

No dia 18 de setembro, que o Centro Português ficou lotado com os desportistas. Autoridades e importantes nomes do futebol estadual e nacional: representantes de cidades como Jardim, Corumbá, Três Lagoas, Dourados e Bela Vista.

O sucesso do evento foi tamanho que, no segundo dia de reunião, já havia sido marcado o II Congresso, que aconteceria em janeiro, dessa vez em Dourados. Discutiu-se também a realização dos campeonatos integrados. Era a profissionalização do esporte na região. O final do Congresso foi marcado por uma renovação nas esperanças dos participantes. Era a nova fase do futebol regional.
Entretanto, na primeira semana do mês de janeiro, tem-se a notícia, vinda de Cuiabá, através de um telegrama, que o Presidente e o Vice-Presidente da Federação haviam sido afastados por cometer irregularidades. A dúvida pairava na mente de todos.

Não se sabia ao certo se o verdadeiro motivo do afastamento era esse. Cogitava-se que a razão autêntica era o ciúme e o desejo de vingança pelo primeiro congresso ter sido realizado na região sul. Era o fim das esperanças e o retorno do distanciamento da capital com o futebol no sul. Mas a persistências dos dirigentes não parou por aí.

Nova Era

Em 1967, o Estado era marcado por um governo que, além de ter nascido no sul, preocupava-se com o esporte. A LEMC, formada por uma equipe homogênea, tinha como presidente Levy Dias. Foi no final da década de 60 que um grande sonho começa a ser idealizado: a construção de um estádio.

Possuir um estádio era uma questão de honra, pois os jogos aconteciam de forma amadora no Belmar Fidalgo. A idealização do estádio exigia empenho e dedicação em campanhas de sensibilização junto à população e ao governo.

O início da construção do Morenão veio trazer uma nova época para o futebol. Época de otimismo, de esperanças, de uma nova mentalidade no esporte estadual.
Os times escolhidos para inaugurar o Morenão, em 1971, Flamengo e Corinthians, abrilhantaram o evento, pois em Campo Grande só havia times amadores. O tão sonhado estádio começava a sediar campeonatos importantes.

Os primeiros times estaduais a se profissionalizarem foram o Operário Futebol Clube e o Esporte Clube Comercial, que passaram também a participar dos campeonatos nacionais.

Após a profissionalização dos clubes, todos os campeonatos foram vencidos pelos times de Campo Grande, mostrando a força e evolução conseguida depois de anos de batalhas.

A Diretoria da LEMC lutou e conseguiu o “Morenão“. Levy Dias, Elias Gadia, Alcídio Pimentel, José Borges de Barros, Nélson Borges de Barros, Cid Pinto Barbosa, Gilberto Santiago, Tenente Ubaldino, Mario Mendonça, Valdir Cardoso, Benedito Farias, José Sebastião da Silva, Manoel Guimarães, Alberto Neder, Waldir dos Santos, Júlio da Silva, e outros, realmente uma “seleção” que não podia perder. A LEMC (Liga Esportiva Municipal Campograndense), foi desativada no mês de novembro de 1979.

Acervo de Sérgio Santos

Nasce a Federação

Um grupo de trabalho deu início a uma série de reuniões sigilosas com a ideia de criar uma instituição, que seria a Federação para Mato Grosso do Sul. As reuniões eram realizadas, geralmente, em fundos dos quintais de algumas residências. Entre uma reunião e outra, surge a ideia de fazer um Estatuto para a futura Federação.

Em 1977, nasce o Estado de Mato Grosso do Sul, tendo Campo Grande como sua capital. E com isso, surge também a oportunidade de deslanchar a Federação.
Dentre muitas reuniões, uma realizada na residência do então presidente do Esporte Clube Comercial decidiu que a assembleia geral de fundação seria no dia 10 de dezembro.

A expectativa era grande. Já se passavam 40 anos de um trabalho árduo em prol do futebol e do esporte. Mesmo cansados, a esperança se renovava na mente e no coração de cada idealizador da Federação.

Entretanto, após saber de “estranhas” articulações com ligações esportivas locais, resolveu-se antecipar a data da assembleia para o dia 03 de dezembro. O edital de convocação que circulava nas redações e que foi publicado no dia seguinte causava surpresa tanto para a imprensa quanto para a população. O problema era saber a legalidade do fato, já que o governo de Mato Grosso do Sul só seria instalado no ano seguinte, em 1979.

Dois dias antes da assembleia, um telex ameaça punir as ligas e clubes que participarem do evento. Foi aí que se decidiu convocar uma nova reunião, desta vez na sede o Operário, onde se confirmou a realização da assembleia.
Chega o grande dia.

A sede do Clube Atlético Noroeste, onde foi realizada a assembleia, estava lotada. Como era esperada, a opinião geral foi favorável, não havia sido feita nenhuma objeção e, após, colher os votos, todos favoráveis, é declarada a fundação da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS). Marcelo Miranda, que era o prefeito naquela época, estava presente, bem como presidentes das ligas de cidades do interior, representantes da Câmara Municipal, dirigentes de clubes, entre outros.

Um sonho estava sendo realizado e, ao contrário do que parecia, não era o fim de um trabalho, mas a continuação de uma luta que já vinha há quatro décadas. Aí o motivo das lágrimas e da alegria incessante.
Na segunda-feira, o Jornal Correio do Estado estampava a manchete: “Federação foi criada: o futebol liberta-se”.

A sede do Clube Atlético Noroeste Foi pequena para acolher os desportistas, mas tudo foi realizado dentro dos princípios da ordem e da democracia.

A Nossa Federação de Futebol Nasceu Livre

Apesar de mais uma tentativa de boicote do vitalício e inexpressivo interventor da Federação Mato-grossense de Desportos, foi criada no domingo, do dia 03 de dezembro de 1978, a Federação de Futebol do Mato Grosso do Sul, que nasceu livre com o apoio de desportistas, de vereadores e do próprio prefeito Marcelo Miranda, que compareceu à reunião histórica para hipotecar o apoio da municipalidade e garantir que estará empunhando essa nova bandeira da liberdade esportiva sempre que necessário.

A assembleia foi iniciada às 9h15min., na sede do Clube Atlético Noroeste e reuniu representantes de 22 agremiações futebolísticas amadoras, três profissionais (Operário, Comercial e Sociedade Esportiva Industriaria) e cinco ligas municipais. Depois de criada a FFMS, aprovados os estatutos sociais, foi eleita a primeira diretoria provisória, tendo como presidente Heldir Paniago, ex-presidente do Operário.

O 1º presidente da FFMS seguiu para o Rio de Janeiro, levando a ata de criação da nova Federação bem como os estatutos para que sejam submetidos à apreciação da Confederação Brasileira de Desportos e do Conselho Nacional dos Desportos, para a homologação oficial. Coube a CBD e ao CND decidir, se a diretoria eleita seria apenas provisória ou se deverá ser mantida.

No sábado (09/12/78), na tentativa de mais um boicote, chegou a Campo Grande o interventor Carlos Orione, que se pretendia radicar-se no Mato Grosso do Sul após a divisão e continuar uma interventoria vitalícia. Ele, entretanto, foi mal sucedido em sua tentativa e embarcou novamente para Cuiabá. Sua presença em Campo Grande, inclusive, nem foi anotada pelos desportistas que criaram a FFMS.

Após a criação da nova federação, os estatutos sociais, elaborados com a orientação do jurista esportivo Valed Perry, foram aprovados por unanimidade, sem que houvesse discussão de cada um dos 90 parágrafos.

Em seguida, também por aclamação, foi eleita a 1ª diretoria (provisória ou não, cuja definição depende da CBD e CND) da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, tendo como presidente o desportista Heldir Ferrari Paniago, um dos responsáveis pelo movimento que originou na criação da nova entidade.

Exatamente às 10h12min., após o uso da palavra do ex-jogador e ex-técnico Arlindo Caldas, o presidente de mesa, coronel Paulo Américo dos Reis, declarava criada a FFMS. Todos os desportistas presentes à assembleia geral, emocionados, se levantaram e bateram palmas.

Alguns se abraçavam; outros, como o secretário da mesa e integrante do movimento, Cid Pinto Barbosa, não se conteve e chorou. “Tinha que me emocionar. Afinal conseguimos realizar um sonho, apesar de terem existido alguns camaradas (entre os quais Orione) que procuraram bagunçar nosso trabalho, em elaboração há um ano“, disse Cid.

Após ser declarada criada a nova federação, houve uma pausa de meia hora. A última etapa da assembleia geral foi à aprovação dos estatutos sociais e eleição da primeira diretoria. Por proposição do presidente da Liga Esportiva Corumbaense, Ubiratan de Campos, os estatutos foram aprovados por unanimidade sem que houvesse a necessidade de se discutir parágrafo.

Em seguida, foram apresentadas duas chapas para concorrer à primeira diretoria – um dos amadores e outra dos clubes profissionais de Campo Grande -, ambas, porém, iguais. Por isso, não foi necessário o voto secreto e o presidente Heldir Paniago foi eleito por aclamação.

O prefeito Marcelo Miranda assistiu a assembleia geral, permanecendo no recinto até a criação da FFMS, dando seu apoio à iniciativa dos desportistas do Sul. Marcelo fez parte da mesa, que esteve composta ainda pelas seguintes pessoas: Paulo Américo dos Reis (escolhido para presidente por dirigir o Operário, clube mais antigo de Campo Grande), Cid Pinto Barbosa (secretário), Waldir Cardoso (representando a Câmara Municipal), Ubiratan de Campos (Liga de Corumbá), Jamil de Campos Aum (Liga de Dourados), Neide Castilho (Liga de Coxim), Maurício Duailibi (Liga de Camapuã), Felisberto D’Ávila Neto (SEI), Albino Coimbra (Comercial), José Carlos da Silva (Internacional) e Sebastião Sérgio de Melo (Coríntians).

Primeira Diretoria da FFMS

A 1ª Diretoria eleita é composta dos seguintes desportistas:

Presidente – Heldir Ferrari Paniago;

1º vice-presidente – Alfredo Zamlutti Júnior (de Corumbá);

2º vice-presidente – Jamil de Campos Aum (de Dourados);

Conselho Fiscal – Nagib Ouríveis, Júlio da Silva e José Borges de Barros, efetivos, e Hilton Cassiano (Aquidauana), Edmundo da Costa Neto e Haroldo Nascimento Silva, suplentes.

A federação vai funcionar, provisoriamente, nas dependências do Clube Atlético Noroeste. As cores de sua bandeira são as mesmas do Mato Grosso do Sul, tendo ao centro um triângulo com as iniciais FFMS.

COLABOROU: Sérgio Santos

FONTES: Jornal Correio do Estado (ANO XXV – 04 de Dezembro de 1978) – O Estado de Mato Grosso (MT) – Sport Illustrado

Escudo inédito de 1975: União Esporte Clube – Rondonópolis (MT)

O União Esporte Clube (União Rondonópolis) é uma agremiação da cidade de Rondonópolis, localizado na região sudoeste a 210 km da capital (Cuiabá) do estado de Mato Grosso. A sua população é de 244.897 habitantes.

O “Tourão do Cerrado” foi Fundado na quarta-feira, do dia 06 de junho de 1973, após a fusão de quatro times amadores de Rondonópolis: Santos, Paraibana, Comercial e Olaria. A sua 1ª Sede ficava na Avenida Marechal Rondon, nº 596, no Centro de Rondonópolis.

Time de 1975 – EM PÉ (Esquerda para a direira): Mário Sérgio, Maurinho I, De Deus, Lira, Zé Carlos e Sorriso;
AGACHADOS (Esquerda para a direira): Bochecha (Massagista), Adavilson “Pelézinho”, Maurinho II, Gilson Lira, Chundí e Ruíter.

Posteriormente, o clube passou por outras sedes como na Rua Arnaldo Estevan, nº 861 (Casa), no Centro; Avenida Presidente Médici, nº 200, no bairro Vila Birigui; Rua da Saudade, s/n, no bairro Jardim Iguassu.

A Sede atual fica na Rua Petrônio Portela, nº 1, no bairro Jardim Iguassu, em Rondonópolis/MT. O União Rondonópolis manda seus jogos no Estádio Engenheiro Luthero Lopes, o Caldeirão, capacidade para 19 mil pessoas.

Campeão Estadual em 2010

Disputando o Campeonato Mato-grossense da 1ª Divisão desde 1973 (ano da sua fundação), o “Tourão do Cerrado” foi 12 vezes vice-campeão, faturando o seu 1º título aconteceu no dia 28 de abril de 2010, ao vencer na segunda partida da final, o Operário FC por 3 a 2, com dois gols de Valdir Papel e Leonardy.

Acervo do pesquisador mato-grossense, Sérgio Santos

O clube possui uma das maiores torcidas de todo o estado de Mato Grosso e seu maior rival é o Vila Aurora, com quem disputa o clássico local apelidado de Clássico Unigrão (Há quem diga que esse é o maior clássico do  estado, uma vez que Clássico dos Milhões vem perdendo a sua força gradativamente. Esse confronto existe desde 1983, com 20 vitórias do Vila Aurora, 25 Vitórias do União e 25 empates até o ano de 2012).

Outra peculiaridade muito importante que deve ser ressaltada é que o União Esporte Clube disputou todos os Campeonatos Estaduais que foram disputados desde o início, jamais se licenciando, como já o fizeram Mixto, Operário, Cuiabá, Dom Bosco e Palmeiras-MT, dentre outros.

O autor do primeiro gol da história do estádio Caldeirão foi Ronaldinho Gaúcho, que jogava pelo Grêmio, de Porto Alegre. Na ocasião, o União perdeu de 4 a 0 para o Grêmio em jogo disputado pela Copa do Brasil, na quarta-feira, do dia 22 de março de 2000.

Escudo atual

Dono de instalações modernas de treinamento, o União acabou por ter publicidade nacional ao derrotar por 1 a 0 o Internacional (RS) no dia 18 de fevereiro de 2009, em jogo válido pela Copa do Brasil, com um gol de Diogo.

COLABOROU: Sérgio Santos

FOTO: Francisco Das Chagas Rocha

FONTES: Wikipédia – Rsssf Brasil – Página (Facebook) e site do clube

Cáceres Futebol Clube – Cáceres (MT): Disputou o Campeonato Estadual da 1ª Divisão de 1999

O Cáceres Futebol Clube foi uma agremiação do munícipio de Cáceres (MT). “A Fera do Pantanal” foi Fundado na quinta-feira, do dia 11 de Fevereiro de 1999, as suas cores: vermelho, azul e branco. O seu 1º Presidente foi o Sr. Francisco Alves Leite Neto.

O Seu CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) foi aberto na terça-feira, do dia 02 de março de 1999. O seu CGC (Cadastro Geral de Contribuintes): 03.005.439/0001-03

A sua Sede administrativa ficava localizada na Rua dos Colibris, nº 83, no Bairro Cidade Alta, em Cáceres/MT. A equipe mandava os seus jogos no Estádio Municipal Luiz Geraldo da Silva, conhecido como Geraldão, com capacidade para 6.500 pessoas, situado na Rua Santa Maria, s/n, no bairro Santa Cruz, em Cáceres/MT.

A história desse clube ainda requer uma apuração mais detalhada. Logo após seu surgimento, o clube se filiou a Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) e na Liga Esportiva Cacerense (LDC).  O que se sabe é que em 1998 e 2000, o representante da cidade na Elite do Futebol do Estado foi o Cáceres Esporte Clube (fundado em 1977).

Acervo de Sérgio Santos

Porém, em 1999, o representante do Campeonato Mato-grossense da 1ª Divisão (contou com a participação de 11 equipes), foi o Cáceres Futebol Clube. Entre a fundação e a sua estreia no Estadual (04 de abril de 1999, no empate fora de casa, em 1 a 1 com o Palmeiras), foram apenas 52 dias, o que parece ter sido algo feito às pressas para, talvez, substituir o seu antecessor.

Na Primeira fase, a campanha foi pífia. O Cáceres Futebol Clube não obteve nenhuma vitória. Em 10 jogos e cinco pontos; foram cinco empates e cinco derrotas; seis gols a favor, 14 contra e um saldo negativo de oito. Terminando na 5ª e última colocação no Grupo A.

Primeiro Turno

Domingo, do dia 04 de abrilPalmeiras1X1Cáceres FC
Domingo, do dia 11 de abrilCáceres FC2X3Operário
Domingo, do dia 18 de abrilCáceres FC0X0Diamantino EC
4ª-feira, do dia 21 de abrilCáceres FC1X3Sinop FC
Domingo, do dia 25 de abrilSão José2X1Cáceres FC

Segundo Turno

Sábado, do dia 1º de maioSinop FC2X0Cáceres FC
Domingo, do dia 09 de maioCáceres FC0X0Palmeiras
Domingo, do dia 16 de maioOperário2X0Cáceres FC
Domingo, do dia 23 de maioDiamantino EC1X1Cáceres FC
Domingo, do dia 30 de maioCáceres FC0X0São José

Na Segunda fase, o Cáceres Futebol Clube terminou na 5ª e última colocação no Grupo D. Foram seis jogos e quatro pontos; foram uma vitória, um empate e quatro derrotas; cinco gols a favor, 12 contra e um saldo negativo de sete.

Domingo, do dia 06 de junhoSão José1X2Cáceres FC
Sexta-feira, do dia 11 de junhoMato Grosso3X1Cáceres FC
Domingo, do dia 13 de junhoCáceres FC0X2Barra do Garças
Sexta-feira, do dia 18 de junhoCáceres FC1X1Araguaia
Domingo, do dia 20 de junhoDiamantino EC3X1Cáceres FC
Sexta-feira, do dia 25 de junhoBarra do Garças2X0Cáceres FC

No jogo da sexta-feira, às 17 horas, do dia 11 de Junho de 1999, o Cáceres acabou derrotado pelo Mato Grosso, pelo placar de 3 a 1, no Estádio Eurico Gaspar Dutra, popularmente conhecido por Dutrinha, localizado na Rua Joaquim Murtinho, s/n, no bairro do Centro Sul, em Cuiabá/MT, com capacidade para 7.500 pessoas.

Nessa partida a lista dos integrantes (jogadores e membros da comissão técnica) foram os seguintes:

NOME COMPLETO (Titulares)
1Alexander Lopes Rodrigues
2Edmi Silva da Mota
3Eberval Antônio Marques
4Antônio Marcos Menezes
5Edivaldo Gracindo de Oliveira
6Leandro Blanco de Castro
7Nelson Barros da Silva
8Wendell Leiva F. Moreira
9Alexandre de Oliveira Lins
10Luciano Roberto Andrade
11Alexandre Borges da Silva
NOME COMPLETO (Reservas)
12Robson dos Santos
13Wagner Dias de Moura
14Luiz Carlos da Silva
15Carlos Henrique de Assis
16Warlen Alexandre Passos
17Gilson Silva de Souza
18Joseildo Moreno de Oliveira
FUNÇÕESCOMISSÃO TÉCNICA
TécnicoIvo Garcia
Auxiliar TécnicoPedro Sidems
Preparador FísicoLuizinho
MassagistaOdamir

No final, na classificação final do Campeonato Mato-grossense da 1ª Divisão de 1999, o Cáceres Futebol Clube ficou na última colocação, com nove pontos em 16 jogos; foram uma vitória, seis empates e nove derrotas; 11 gols a favor, 26 contra e um saldo negativo de 15. Após esse certame agremiação sumiu e na temporada seguinte, o Cáceres Esporte Clube retornou a Elite do Futebol Mato-grossense de 2000.

COLABOROU: Sérgio Santos

FONTES: Diário Oficial do Mato Grosso – Rsssf Brasil – Wikipédia

Diamantino Esporte Clube – Diamantino (MT): 3º lugar no Estadual de 1999

O Diamantino Esporte Clube é uma agremiação do município de Diamantino (conta com uma população de 20.420 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2010), que fica a 200 km da capital de Cuiabá, no estado de Mato Grosso.

Fundado na sexta-feira, do 15 de Janeiro de 1999, por Ismael dos Santos. As suas cores: verde, amarelo e branco. A sua Sede ficava situada na Rua Almirante Neves, s/n, no Centro de Diamantina/MT.

O Diamantino manda os seus jogos no Estádio Batistão, com capacidade para 3 mil pessoas, localizado na Rua dos Esportes, s/n, no bairro Buriti, em Diamantino/MT.

O Diamantino debutou na esfera profissional já no ano de sua fundação, onde disputou do Campeonato Mato-grossense da 1ª Divisão de 1999. A equipe foi montada com alguns atletas locais e outros já profissionais que não obtiveram chances em outros clubes do estado.

A campanha foi surpreendente, terminando na 3ª posição no campeonato, sendo desclassificado pelo time do Sinop nas semifinais. Na primeira fase, o Diamantino terminou no Grupo A, em 4º lugar, com 12 pontos em 10 jogos; com duas vitórias, seis empates e duas derrotas; nove gols a favor, nove contra e um saldo de zero.

Sábado, do dia 03 de abrilSinop0X0Diamantino
4ª-feira, do dia 07 de abrilOperário0X0Diamantino
Domingo, do dia 11 de abrilDiamantino3X2São José
Domingo, do dia 18 de abrilCáceres0X0Diamantino
Domingo, do dia 25 de abrilDiamantino1X1Palmeiras
Domingo, do dia 02 de maioDiamantino2X1Operário
Domingo, do dia 09 de maioDiamantino1X1Sinop
Domingo, do dia 16 de maioSão José1X0Diamantino
Domingo, do dia 23 de maioDiamantino1X1Cáceres
Domingo, do dia 30 de maioPalmeiras2X1Diamantino

Na Segunda fase, a equipe comandada pelo técnico Ismael, o ‘Mosca’ fechou na liderança do Grupo D, com 19 pontos em oito jogos; com seis vitórias, um empate e uma derrota.

4ª-feira, do dia 09 de junhoBarra do Garças1X1Diamantino
6ª-feira, do dia 11 de junhoAraguaia3X2Diamantino
Domingo, do dia 13 de junhoDiamantino2X0Mato Grosso
Domingo, do dia 20 de junhoDiamantino3X1Cáceres
3ª-feira, do dia 22 de junhoMato Grosso2X5Diamantino
3ª-feira, do dia 29 de junhoDiamantino4X0Araguaia

Nas Semifinais, no domingo, do dia 11 de julho, o Diamantino acabou derrotado pelo Sinop pelo placar de 2 a 0, no Estádio Batistão, em Diamantino. No 2º jogo, no domingo, do dia 18 de julho, o Sinop ficou no empate sem gols com o Diamantino, no Estádio Municipal Massami Uriu, em Sinop.

No 3º e último jogo, na terça-feira, do dia 20 de julho, o Sinop voltou a empatar em 2 a 2 com o Diamantino, no Estádio Municipal Massami Uriu, em Sinop. Na grande final, o Sinop ficou com título ao vencer o Juventude, no terceiro e derradeiro jogo, por 4 a 2.     

Em março de 2002, nem uma nova participação desta vez buscando utilizar atletas da cidade de Diamantino e de cidades vizinhas para a disputa do Campeonato Mato-Grossense da 1ª Divisão, o clube não apareceu para a partida contra o Dom Bosco e acabou excluído do campeonato pelo Comitê Executivo da FMF.

Tal acontecimento se deu pela falta de apoio ao time, que sem verba não pode concluir sua participação (desta vez mais discreta). Atualmente a equipe é referência no Futsal, onde será o representante do estado de Mato Grosso no Campeonato Brasileiro de Ligas, no estado do Amapá, que será realizado em novembro de 2023.

COLABOROU: Sérgio Santos    

FOTO: Acervo do Craques Do Rádio    

FONTES: Wikipédia – Rsssf Brasil

Associação Atlética Real – Colíder (MT): disputou o Campeonato Estadual da 1ª Divisão, em 1990

A Associação Atlética Real foi uma agremiação da cidade de Colíder (MT). A sua Sede administrativa ficava na Rua Xigu, s/n, no Centro de Colíder, que fica a 650km da capital mato-grossense: Cuiabá.

Os irmãos Max e Suel, donos da Gráfica Real, Fundado em 1983, a Associação Atlética Gráfica Real. A ideia inicial era dar aos funcionários um espaço de lazer.    

Quatro anos depois, a diretoria resolveu dar um passo ousado e se profissionalizou, se filiando na Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), com o nome de: Associação Atlética Real

Em 1988, a convite do então presidente FMF, e somado com ajuda do Prefeito de Colíder, Dr. Edvaldo Jorge Leite que bancou parte das despesas, o Real de Colíder se inscreveu e disputou o Campeonato Mato-grossense da Segunda Divisão daquele ano.

Após duas participações na Segundona, em 1988 e 1989, e a e única participação na Elite do Futebol de Mato Grosso de 1990, quando terminou em 12º lugar, a diretoria resolveu colocar um ponto final na história efêmera da Associação Atlética Real.    

FONTES E FOTOS: Yuri Casari – Wikipédia

16º Batalhão de Caçadores – Cuiabá (MT): disputou o Torneio Extra do Campeonato Cuiabano de 1938

O 16º Batalhão de Caçadores (16º BC) foi uma agremiação da cidade de Cuiabá (MT). O “Batalhão dos Cuiabanos” foi Fundado na sexta-feira, do dia 06 de Fevereiro de 1920, por militares do 16º Batalhão de Caçadores.

A sua Sede ficava no Bairro do Porto (atualmente no local fica o SESC Arsenal), em Cuiabá. O time militar participou do Torneio Extra do Campeonato Cuiabano, em 1938. A competição contou com a presença de quatro equipes: Americano Esporte Clube; Comércio Esporte Clube; Clube Esportivo Dom Bosco e o 16º BC.

Anos 30
Década de 50

FONTES: O Estado de Mato Grosso (MT) – Sérgio Santos – Página no Facebook “Craques do Rádio Craques”      

Sociedade Esportiva Palmeiras – Barra do Bugres (MT): Campeão Estadual da 3ª Divisão em 1998

A Sociedade Esportiva Palmeiras foi uma agremiação do município de Barra do Bugres, que fica a 150 km da capital (Cuiabá) do estado de Mato Grosso. A localidade conta com uma população de 34.966 habitantes, segundo o IBGE/2019.

Foto de 1999: Palmeiras de Barra do Bugres

O Alviverde Barrense foi Fundado na sexta-feira, do dia 25 de Janeiro de 1980. A sua Sede ficava localizado na Rua XV de Novembro, nº 801, no Centro de Barra do Bugres.

Foto do Meia Victor Domingos em 1999

Disputou três edições do Campeonato Mato-grossense da 2ª Divisão, em 1989, 1990 e 1999. E, se sagrou Campeão do Campeonato Mato-grossense da 3ª Divisão de 1998.

DESENHO DO ESCUDO E UNIFORME: Sérgio Mello

FONTES: Acervo de Zaki News – Acervo da página do Facebook “Craques Do Rádio Craques” – Wikipédia – Rsssf Brasil – Sérgio Santos

Mixto Esporte Clube – Cuiabá (MT): Escudo raro da década de 70

O Mixto Esporte Clube é uma agremiação da cidade de Cuiabá, capital de Mato Grosso. O “Tigre da Vargas” foi Fundado no domingo, do dia 20 de Maio de 1934, na Rua Sete de Setembro, no centro de Cuiabá, quase em frente da Igreja Senhor dos Passos, mais especificamente na antiga Livraria Pepe (um casarão construído em estilo colonial e tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) como Mixto Sport Club.

Reunidos no casarão de estilo colonial, Maria Malhado, Gastão de Matos, Naly Hugueney de Siqueira, Avelino Hugueney de Siqueira (Maninho), e Zulmira Dandrade Canavarros, decidiram fundar um clube esportivo, mas estavam determinados na construção de um clube diferente: Um clube que reunisse homens e mulheres para o entretenimento cultural e esportivo, algo incomum para a época, no qual os clubes esportivos era majoritariamente somente para homens.

O clube que se transformou em Mixto Esporte Clube foi outrora o Clube Esportivo Feminino, voltado para a importância e saraus sobre a literatura mato-grossense, brasileira e européia. Que se misturou com o Clube Esporte Pelote, liderado por Nali Hugueney e também por Zulmira Canavarros.

O Pelote era um tempo de Vôlei feminino que surgiu para por fim à invencibilidade da equipe do Bosque, funcionava numa quadra de esportes, no bairro da Boa Morte, próximo a antiga sede do Mixto, entre as ruas Cândido Mariano e Campo Grande.

Ao final dos jogos de vôlei eram realizados no mesmo local, tradicionais bailes, que continuaram como tradição na vida do clube alvinegro. O Clube Esportivo Feminino foi fundado em 1928 pela professora Zulmira Canavarros, que liderando um grupo de moças cuiabanas, criou um clube composto somente por mulheres, onde buscavam promover recreação, esporte e cultura.

Após a fundação do Mixto ambos se separaram em suas trajetórias, tornando-se o Mixto um clube centrado no lazer esportivo, e o Clube Feminino no lazer musical. O Clube Feminino possui sua sede na Rua Barão de Melgaço esquina com a rua Campo Grande, próximo à antiga sede do Mixto, num casarão tombado pelo Patrimônio Histórico de Mato Grosso.

Nas origens do Mixto uma mescla de cultura literária, tradições regionais, esportes praticados por homens e mulheres, assim começa o legado do clube considerado o mais querido clube de Mato Grosso.

O 1º presidente foi Dr. João Ponce de Arruda. A primeira Sede ficava situado na Rua Cândido Mariano, s/n, no bairro Centro-Norte, em Cuiabá (MT). A Sede atual fica na Rodovia BR 364, s/n, no Distrito Industrial, em Cuiabá (MT).

A origem do nome e as cores

Os fundadores, logo debruçaram-se então a escolher um nome e as cores para o novo clube. Várias opções de nomes surgiram mais o consenso era com o nome Mixto, pois essa palavra tem o significado de mistura de coisas diferentes, ou opostas. O nome representava perfeitamente a ideologia do novo clube, um clube formado sem preconceitos, por mulheres e homens.

Segundo a grafia atual da língua portuguesa, o vocábulo “misto” deve ser escrito com “S“, no entanto o uso da letra “X” no lugar do “S” se deve ao fato de que na época da criação do clube a palavra era grafada dessa forma. Os tempos mudaram, houve reformas ortográficas na língua portuguesa alterando a grafia de diversas palavras, inclusive dessa, mas preservou-se a grafia original do nome do time, como o de registro, alterando com o tempo o restante do nome: de Sport Club, para Esporte Clube.

As cores do Mixto não podiam ser outra se não o preto e branco. Duas cores opostas mais ao mesmo tempo essências, base para a formação de qualquer outra cor. Branco e preto, homens e mulheres, assim nasce as cores do alvinegro mais querido do Centro Oeste.

Considerado o clube mais popular de Mato Grosso, possuindo a maior torcida do estado, é também o maior vencedor do Campeonato Mato-Grossense, com 24 conquistas: 1943, 1945, 1947, 1948, 1949, 1951, 1952, 1953, 1954, 1959, 1961, 1962, 1965, 1969, 1970, 1979, 1980, 1981, 1982, 1984, 1988, 1989, 1996 e 2008.

Teve ainda 16 vices campeonatos: 1956, 1957, 1963, 1964, 1966, 1967, 1971, 1973, 1976, 1978, 1983, 1985, 1986, 1987, 1992 e 2013. Destaque para o Tricampeonato em 1947, 1948 e 1949, e depois a marca histórica de ser o único a ter conquistado o tetracampeonato em duas oportunidades, de 1951, 1952, 1953 e 1954 e de 1979, 1980, 1981 e 1982.

Participou de nove edições do Campeonato Brasileiro da 1ª Divisão: 1976 (33º colocado), 1978 (39º colocado), 1979 (44º colocado), 1980 (39º colocado), 1981 (29º colocado), 1982 (38º colocado), 1983 (40º colocado), 1985 (14º colocado) e 1986 (77º colocado).

Seu maior rival é o Clube Esportivo Operário Várzea-Grandense com quem faz o “Clássico dos Milhões“. A equipe manda os seus jogos na Arena Pantanal (antigo Estádio Governador José Fragelli, o ‘Verdão’), com capacidade para 44.097 pessoas, localizado em Cuiabá (MT). 

Colaboraram: Acervo de Sérgio Santos e Adalberto Kluser

FONTES: A Violeta : Orgam do Gremio Litterario “Julia Lopes” (MT) – A Cruz : Orgão da Liga Social Catholica Brasileira de Matto-Grosso (MT) – Wikipédia