Arquivo da categoria: Goiás

ABECAT – Associação Beneficente e Esportiva Catalana : Novo integrante da Terceira Divisão Goiana

A ABECAT (Associação Beneficente e Esportiva Catalana) é uma entidade fundada em 2007 na Cidade de Catalão (GO) com o cunho social de formação moral e educacional de crianças e adolescentes através do aprendizado do esporte.
Agora, a ABECAT dá mais um passo adiante e se torna Clube de Futebol federado na FGF (Federação Goiana de Futebol) e sua diretoria comandada pelo presidente Diego Hilário e pelo diretor de futebol Danilo Pereira lança suas equipes de atletas de base ao desafio de competir em nível estadual e nacional participando de campeonatos com grandes clubes e formando e revelando jogadores para o mercado e, assim, abrindo portas para que atletas tenham espaço em clubes profissionais de todo país e exterior.
Além disso, a ABECAT construiu seu centro de treinamento em parceria com o Clube dos Empregados da Fosfertil em Catalão (GO) com toda estrutura necessária.

Em 2017 a ABECAT estreará como profissional pela terceira divisão goiana. O clube jogará na cidade vizinha de Ouvidor. Inclusive o clube jogará com o nome de ABECAT Ouvidorense.

Escudo da ABECAT

 

Uniforme da ABECAT

 

Seguem as 2 primeiras rodadas:

26/08/2017 – Sábado – 1ªRodada
Jaraguá    x    Ceres    16:00
Amintas de Freitas, Goiânia/GO, Brasil    

Bom Jesus    x    ABECAT    15:30
Juscelino Kubitscheck (JK), Itumbiara/GO, Brasil
Caldas    x    Itaberaí    15:30
Serra de Caldas, Caldas Novas/GO, Brasil    

27/08/2017 – Domingo – 1ª Rodada
União Inhumas    x    Raça    10:00
Zico Brandão, Inhumas/GO, Brasil

Jataiense    x    Mineiros    16:00
Tancredo Neves (Arapucão), Jataí/GO, Brasil    

02/09/2017 – Sábado – 2ª Rodada
ABECAT    x    Pires do Rio
Municipal de Ouvidor, Ouvidor/GO, Brasil

03/09/2017 – Domingo – 2ª Rodada
Raça    x    Jaraguá    10:00
Zico Brandão, Inhumas/GO, Brasil    

Itaberaí    x    Bom Jesus    15:30
Rio das Pedras, Itaberaí/GO, Brasil  

Mineiros    x    União Inhumas    15:30
Odilon Flores, Mineiros/GO, Brasil    

04/09/2017 – Segunda – 2ª Rodada
Ceres    x    Jataiense    15:30
Centro Olímpico de Ceres, Ceres/GO, Brasil

Fontes: FGF e http://www.abecat.com.br/

História completa! Associação Atlética Luziânia – Luziânia (GO): Bicampeão Brasiliense em 2014 e 2016

A Associação Atlética Luziânia é uma agremiação da cidade de Luziânia (GO). A sua Sede fica na Rua Doutor João Teixeira, Q. 02 Lote. 06 / Sl. 7/8, no Centro de Santa Luzia (Atual Luziânia). Seu Estádio é o Serra do Lago, em Luziânia, com Capacidade para 5,564 pessoas. Fundado no dia 13 de Dezembro de 1926, como Associação Athletica Luziana pelo mineiro de Rio Pomba, Manoel Gonçalves da Cruz, um grande desportista, comerciante, professor e pioneiro do automobilismo.

Constituiu a 1ª Diretoria do clube, tendo como Presidente Carlos Machado de Araújo e membros Delfino Meireles e Paulino Lobo Filho. Nesse período, a cidade de Luziânia chamava-se Santa Luzia.

1945: cidade troca de nome

A mudança de nome da cidade de Santa Luzia para Luziânia aconteceu no dia 13 de dezembro de 1945, através da Lei Estadual nº 8.305. No dia 25 de março de 1945, o clube foi reorganizado por Arione Correia de Morais. Para não desagradar os torcedores dos times do eixo Rio – São Paulo as cores do uniforme antes azul e branca para vermelha e branca, semelhantes às do América, do Rio de Janeiro, que tinha a simpatia da maioria dos torcedores e seu nome também foi mudado, passando a ser denominado: Associação Atlética Luziânia.

 

Foto de 1964

1959: clube muda o nome e as cores

Em reunião realizada no Clube Recreativo e Cultural de Luziânia, no dia 26 de julho de 1959, foi eleita a nova diretoria do Luziânia, tendo como presidente Francisco das Chagas Rocha. O presidente eleito mudou novamente a denominação do clube passando a se chamar Luziânia Esporte Clube e alterando o seu uniforme para as cores preta e branca e o escudo semelhante ao do Santos Futebol Clube.

 

Início dos Anos 60: clube entra num processo de crise financeira

O 1º estatuto do Luziânia foi publicado no dia 10 de abril de 1960 sob essa nova direção. O clube passou por um grande declínio. Passou a sofrer com os interesses duvidosos dos políticos. Com essa nova atmosfera rondando o time, criaram pretextos, dividiram a equipe em duas, com a fundação do Fluminense, como se não soubessem que toda divisão é prejudicial, inventaram a tristemente famosa desapropriação da área do Estádio Rochão.

Processos surgiram, a desavença foi implantada e tudo foi destruído. Por muito tempo usaram e abusaram do clube. Mesmo assim, está viva na lembrança dos torcedores apaixonados, fanáticos, pessoas que realmente amam o seu time e estimulam em tudo que se faz, não arredam o pé do Estádio, investem tempo e dinheiro para fazer o clube crescer.

Meados dos Anos 60: Luziânia consegue se reerguer e passa a disputar as competições no novo Estado brasileiro, o Distrito Federal

Uma pessoa deixou seu nome escrito nos anais do futebol de Luziânia: Francisco das Chagas Rocha. Eleito Presidente, quase desconhecido da totalidade da população, resolveu deixar no clube a marca do seu dinamismo, de sua personalidade empreendedora. Já contava com um pequeno grupo de sócios e torcedores dedicados, mas precisava despertar o entusiasmo da cidade toda.

Contava com uma equipe razoável, onde despontavam as estrelas da casa, mas precisava reforçar o time, pois pretendia fazê-lo brilhar nas cidades vizinhas, mormente na recém-nascida Brasília.

Dispunha de um campo típico interiorano, medíocre, desconfortável, sem grama, arquibancadas, muros e vestiários. A Câmara Municipal aprovou e a Prefeitura doou a área do campo de futebol ao clube. Desmembrada parte desta área, loteada e vendida, juntando-se ao dinheiro de que já dispunha, conseguiu construir algo que poderia chamar de seu estádio.

Era o único clube no Distrito Federal que possuía o seu próprio estádio e não parou aí, dispondo de uma sede respeitável e na época invejada até por Brasília. O incansável presidente promoveu o engrandecimento da equipe. Inscreveu o clube na então Federação Desportiva de Brasília, com a permissão da CBD (Confederação Brasileira de Desportos).

Luziânia chegou a ficar 50 jogos sem derrota

Contratou jogadores de outros estados e profissionalizou o clube. O Luziânia tornou-se conhecido, temido e quase imbatível, pois em 1962 esteve invicto em 50 e duas partidas. Clubes poderosos de Brasília e Goiás, além da seleção profissional de Brasília, estiveram atuando em Luziânia e amargaram derrotas ou tiveram que se desdobrar para vencer.

O povo vibrava, iam ao estádio, falavam com carinho de sua equipe. Compravam ingressos, rifas, bingos, pagavam votos à candidata a rainha, porque estavam ajudando uma equipe de valor. No mês de julho de 1965, o Presidente Rocha se afastou.

 

1981: clube muda de nome outra vez

Em reunião, no Colégio Santa Luzia, no dia 9 de novembro de 1981, a denominação do clube foi alterada novamente, passando a se chamar Luziânia Futebol Clube.

Os dirigentes resolveram se aventurar em participar do futebol goiano após a empolgação pelo acesso à primeira divisão em 1992. No entanto, teve fraco desempenho na Primeira Divisão. O time caiu para a Divisão Intermediária e desistiu de participar do campeonato goiano pelas dificuldades financeiras das longas viagens e hospedagens.

Em 1995, após a aventura no futebol goiano, com a queda para a Divisão Intermediária e com o acúmulo de dívidas, o Luziânia solicitou autorização a CBF para retornar ao futebol brasiliense. Os desportistas se uniram e perceberam que seria mais viável disputar o campeonato brasiliense.

1995: nova mudança de nome e das cores

A única exigência da Federação Goiana de Futebol era de que o Luziânia Futebol Clube efetuasse a quitação de todos os débitos perante a entidade. No dia 20 de janeiro de 1995 o presidente Cecílio Sepúlveda Monteiro, protocolou a nova filiação do clube junto a Federação Metropolitana de Futebol, presidida por Tadeu Roriz.

Ao optar pelo retorno ao futebol brasiliense, o clube voltou à sua denominação de fundação, Associação Atlética Luziânia, adotando um novo escudo: a igreja do Rosário, numa sugestão do desportista Albino Inácio Soares e voltando a usar as cores originais no uniforme do clube, a azul celeste e a branca.

Durante o período de retorno ao futebol brasiliense, o Luziânia caiu algumas vezes para a segunda divisão, o clube esteve em alguns momentos para deixar de existir, ninguém queria assumi-lo sem apoio. O Luziânia passou por grandes turbulências, contornadas quase sempre pelos dirigentes Albino Inácio e José Egídio, os quais corriam atrás das pessoas para assumir a diretoria, cobrando junto à imprensa posição das autoridades locais.

 

O Título Inédito de 2014 e o Bi em 2016

O técnico Ricardo Antônio trabalhou nas categorias de base de grandes clubes brasileiros como Cruzeiro, Atlético Mineiro, Vitória, da Bahia e Atlético Goianense. Foi auxiliar de treinadores como Toninho Cerezo e Mauro Fernandes, dentre outros.

Em Brasília trabalhou na base do Ceilândia. O técnico foi o responsável pela montagem do elenco juntamente com o presidente Daniel Vasconcelos, que está no clube desde 2006. Foram contratados o experiente Lúcio Bala (ex-Goiás, Flamengo, Botafogo, Atlético-MG e Santos), Max Pardalzinho (ex-Palmeiras, Goiás, Vila Nova e Guarani) e Vaguinho (ex-Portuguesa de Desportos e Ponte Preta).

Juntaram-se ao goleiro Edmar Sucuri e os experientes Zé Ricarte, Rodriguinho, Chefe, Carlão e Perivaldo, os líderes do grupo. O atual prefeito Cristóvão Tormin foi um dos responsáveis pela conquista, trabalhando na captação de patrocínios e literalmente vestindo a camisa do time.

 

Campanha

Acompanhava treinos e jogos. Na fase classificatória, o Luziânia teve a melhor campanha entre os 12 participantes (com o mesmo número de pontos ganhos do Brasiliense), em 2014. Nos 11 jogos que disputou, venceu sete, empatou dois e perdeu dois. Marcou 11 gols e sofreu cinco.

Nas quartas-de-final, passou pelo Santa Maria, com uma vitória e um empate. Na semifinal, usou do direito de jogar pelo empate por ter a melhor campanha, obtendo dois resultados iguais diante do Sobradinho. E, na grande final, contra o Brasília, também jogou com o regulamento debaixo do braço, ao vencer a primeira partida por 3 x 2 e perder a segunda por 1 x 0.

A torcida acompanhou os jogos sempre com muita dedicação. Depois da final do campeonato, onde os luzianienses lotaram Mané Garrincha, houve um longo congestionamento na BR-040 sentido Luziânia devido uma enorme carreata de torcedores, contendo mais de mil automóveis, com festa madrugada adentro, só terminando na chácara do antigo presidente Remi Sorgatto.

A formação do Luziânia nos dois jogos finais foi a seguinte: Edmar Sucuri, Thompson, Carlão, Perivaldo e Rafinha; Lucas Garcia (Thiago Eciene), Pixote (Aldo), David (Vaguinho), Rodriguinho e Max Pardalzinho (Danilo); Chefe.

Foi a terceira vez que o Luziânia chegou à final do campeonato brasiliense. A 1ª aconteceu em e 1966, quando foi superado pelo Rabello a 2ª em 2012, quando foi superado pelo Ceilândia, que jogava por dois resultados iguais.

 

Rodriguinho chegou ao 10º título do Distrito Federal

Com o título inédito conquistado pelo Luziânia, o meia Rodriguinho passou a ser o segundo jogador a conquistar dez títulos de campeão brasiliense (o outro é o volante Deda). Foram cinco pelo Gama (1997, 1998, 1999, 2000 e 2001), quatro pelo Brasiliense (2006, 2007, 2008 e 2009) e 2014, pelo Luziânia.

Além disso, Rodriguinho foi o principal artilheiro da equipe, com 6 gols marcados. O atacante Chefe foi o vice-artilheiro, com 5 gols. E o que o futebol de uma pequena cidade do Entorno de Brasília pode esperar após a inédita conquista do título de campeão brasiliense?

Primeiramente, torcer para que, com a conquista do título, o Luziânia deixe de ser apenas um time de futebol e passe a ser um clube. Já há a disposição da nova diretoria e do prefeito da cidade para que seja construído um Centro de Treinamento para valorizar as categorias de base e se tornar uma grande força no futebol do Distrito Federal. Em 2016, o Luziânia chegou ao Bicampeonato Candango!

FONTES: Site do clube – Correio Brasiliense – Blog Edição dos Campeões – José Ricardo Almeida – José Egídio Pereira

São Luiz Futebol Clube – São Luís de Montes Belos (GO), novo escudo!

São Luiz Futebol Clube é uma agremiação da cidade de São Luís de Montes Belos (GO). O ‘Galo da Montanha’ foi Fundado em 1953, tem a sua Sede na Rua Rio Vermelho, 391, no  Bairro Vila Eduarda, em São Luís de Montes Belos.

São Luiz FC participou do Campeonato Goiano da 1ª Divisão em três oportunidades: 19631964 e 1970. Já no Estadual da Série B, foram quatro participações: 1991 (8º lugar)1992 (5º lugar)1993 (3º lugar) 1996 (2º lugar).

‘Galo da Montanha’ debutou no Campeonato Goiano da 1ª Divisão de 1963, e fez uma campanha regular. No entanto, na temporada seguinte, o time não conseguiu se manter na elite, terminando na 12ª e última colocação, com 10 pontos em 22 jogos (quatro vitórias, dois empates e 16 derrotadas; marcando 21 gols e sofrendo 55).

O retorno aconteceu em 1970, com uma boa campanha. O São Luiz FC terminou na 9ª posição (foram 23 jogos, com 16 pontos: três vitórias, dez empates e dez derrotas; assinalando 19 gols e sofrendo 33 tentos).

Em 1971, a Federação Goiana de Futebol (FGF), criou o Torneio Classificatório para definir as equipes que disputaram o Campeonato Goiano da 1ª Divisão daquele ano. O São Luiz FC caiu no Grupo com Jataiense e Rio Verde, e apenas o campeão se classificaria. E acabou em 2º lugar, atrás do Jataiense que venceu os quatro jogos.

Fontes: Livro ‘Arquivos do Futebol Goiano’, de autoria de João Batista Alves Filho – Rsssf Brasil – Wikipédia