Arquivo da categoria: Fotos Históricas

Leão do Morro Futebol Clube – Vila Beatriz – Zona Oeste – São Paulo (SP)

“Os morros e planaltos de Pinheiros eram cortados pelo Córrego do Rio Verde, que nascia perto de onde se localizam hoje a Avenida Doutor Arnaldo e a Rua Oscar Freire, desaguando no Rio Pinheiros, junto ao atual Shopping Center Iguatemi (PEZZOTTI, s/d). Também nessa topografia extremamente acidentada, localizava-se o Córrego das Corujas. Ambos atualmente passam quase despercebidos devido às canalizações e grandes trechos enterrados de seus leitos, porém antes eram as barreiras naturais que delimitavam o território que originou a Vila Madalena. Já no início do século XX, as localidades do lado oeste do Córrego do Rio Verde, compreendendo parte do Vale das Corujas, constituíam o Sítio do Rio Verde. Conta-se que o proprietário era um português que dividiu as terras entre suas três filhas: Ida, Beatriz e Madalena, as quais deram origem aos nomes dos atuais bairros Vila Ida, Vila Beatriz e Vila Madalena”.

Texto extraído da Pesquisa Científica elaborada por Débora Jun Portugheis, em julho de 2014, para a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de são Paulo sob o título “VILA MADALENA: POLO DE COMÉRCIO, LAZER E CULTURA”

Dorinho (meia-esquerda) e Gas Braz (quarto zagueiro)

Crônica de autoria de Samuel dos Santos Polonio, publicada em 19 de julho de 2012.

“Lembrança da Vila Madalena”

“No ano de 1958 cheguei ao Brasil vindo de Portugal com seis anos de idade e, por sorte, vim morar na Rua Arapiraca nº 27 Vila Beatriz subdistrito de Vila Madalena.

Perto da minha casa ficavam os campos do Leão do morro, 7 de Setembro e o 1º de maio, que permaneceram até o ano de 1969 com o início da construção do Conjunto habitacional Natingui (B.N.H).

Brincadeiras não faltavam e eu jogava futebol o dia inteiro. Com 13 anos joguei no Dente de Leite do Leão do Morro, com grandes craques como: Gino, Ivo, Paulé, Pedro, Tonhão, Zé Valter, Reis, Carioca e Ademir, lembro-me dos grandes festivais e jogos do Leão do Morro (campeão varzeano em 1962 contra o Botafogo do Carrão e vice campeão em 64), principalmente o jogo final contra o Brasil de Pinheiros do craque Dorinho no campeonato de 1969, o jogo foi transmitido pela iniciante TV Globo no campo do 1º de Maio.

O torneio chegou ao fim com o Leão ganhando o jogo por 3 a 2 consagrando-se campeão. O Leão do Morro foi um dos principais times de várzea de São Paulo e teve grandes craques como: Miura, Carminho, Gáz Braz, Elinho, Zé Negão, Sábia, Dorinho, Delem, Roberto, Palito, Zinho, Mingo, Paulinho e não esquecendo o técnico Bonecão e o Álvaro (Barbeiro), um grande diretor”.

Fontes: Gazeta Esportiva Ilustrada, Pesquisa Científica “Vila Madalena: Polo de Comércio, Lazer e Cultura” e Samuel dos Santos Polonio.

Smart Athletico Club, de Vila Isabel – Rio de Janeiro (RJ): Existiu entre 1915 a 1917

O Smart Athletic Club foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O clube Alvirrubro foi Fundado na quinta-feira, do dia 22 de Julho de 1915. Os Fundadores: Alberto Garcia, Arthur Cardoso, Clóvis Ribeiro, Edgard Corrêa Gama, João Gomes, Joaquim Lyra, Júlio Guanabara, Mário Pinto Fonseca e Sandoval Silva.

A sua Sede ficava no Bairro de Vila Isabel, na Zona Norte do Rio. O Smart existiu por apenas 23 meses, quando em 19 de Junho de 1917, se fundiu como o Black & White Football Club, da Tijuca; dando origem ao Ypiranga Football Club.

FONTES: O Imparcial – Jornal do Brasil – O Malho – O Paiz

Futebol do Amazonas possui 31 times extintos

O historiador Mauro Alencar mostra fotos do seu arquivo pessoal sobre o futebol amazonense – Janailton Falcão

O futebol amazonense antes de chegar a sua era no profissionalismo acumulou muitas histórias para contar. Clubes que existiram e não são conhecidos por muitos torcedores atuais de Nacional, Rio Negro, São Raimundo, Fast e entre outros. Destaca-se nos anos 10 e 20, o Luso Sporting Clube, que deixou de ser time do futebol baré e apenas dedicou-se aos esportes individuais e até hoje possui sua sede social. Porém, largou o futebol em 1951, um ano após a Copa do Mundo realizado no Brasil.

Os maiores vencedores são o Manaós Athletic, que se sagrou bicampeão em 1914/1915, Auto Esporte que faturou os certames de 1956 e 1959, Cruzeiro do Sul bicampeão com os títulos conquistados em 1928 e 1930, Santos com a única conquista de 1958, ano que o Brasil conquistou sua primeira Copa do Mundo, na época que surgiria o rei Pelé para o futebol mundial, clube baré alusivo ao time da Vila Belmiro.

Os times do Manaós Sporting, Comercial, Club Vasco da Gama, Cheik, Barés, Euterpe, Amazonas Sporting Club (Manaus), Amazonas Esporte Clube (Parintins), Brasil, Payssandu, Independência, Internacional, Monte Christo, Racing, Libertador, União Esportiva Portuguesa, Eldorado, Estrela do Norte, Fluminense, Onze Português, Labor, General Osório, Guarani, Educandos Atlético Clube, Tijuca, Princesa Isabel e Guanabara completam a lista de clubes que marcaram época com informações poucos existentes nos dias atuais.

Por incrível que pareça, o Paysandu de Manaus foi fundado primeiro que o homônimo paraense e o Vasco da Gama local foi o primeiro do Brasil. Anos depois seria fundado no Rio de Janeiro o departamento de futebol do Clube de Regatas Vasco da Gama, uma vez que até então a entidade apenas dominava atividades de esportes aquáticos.

A dupla centenária Nacional e Rio Negro são os únicos clubes existentes até os dias atuais que obtiveram o gosto da rivalidade de enfrentar estes 20 clubes já extintos do futebol do Amazonas.

Manaós Athletic foi o primeiro campeão amazonense, ainda na era amadora – foto: domínio público

O primeiro campeão

O Manaós Athletic foi fundado no dia 23 de junho de 1908 por comerciantes, bancários e engenheiros de firmas inglesas espalhadas pela cidade de Manaus, que chegaram ao Estado do Amazonas no final do século XIX, atraídos principalmente pela grande circulação de capital proporcionado pela exportação da borracha. Pioneiros, os ingleses introduziram o futebol baré. No ano de 1903, já disputavam suas partidas na Praça Floriano Peixoto, no bairro da Cachoeirinha, Zona Sul da cidade.

Além do futebol, o clube possuía departamentos de outros esportes apreciados pela cultura britânica, como o tênis e o críquete. Mas, dentro das quatro linhas veio o auge, a agremiação esportiva se tornou de fato conhecida e respeitada, pois o Athletic foi o melhor time de futebol que houve no Amazonas no início do século XX.

Luso Sporting Club

O Luso era uma equipe da colônia portuguesa em Manaus e um dos mais conhecidos do Amazonas, que foi fundado por um grupo de comerciantes portugueses interessados na prática do futebol. Charmoso e tradicionalíssimo por conta da migração lusa na capital baré, o time disputava os tradicionais derby’s contra a equipe de princípio conterrâneo, União Esportiva Portuguesa.

O grupo de fundadores era composto de onze comerciantes sem grandes recursos. No dia 1º de maio de 1912, os portugueses Francisco Gomes Rodrigues e outros, na Rua Monsenhor Coutinho, residência do fundador Francisco Rodrigues, fundaram o Luso Sporting Club. A residência tornou-se sede do clube.

No dia 20 de janeiro de 1934, o clube confirmou definitivamente o licenciamento das competições de futebol, até então organizadas pela antiga Federação Amazonense dos Desportos (Fada).

Campos

O Campo da Rua Floriano Peixoto, onde hoje funciona a empresa Atacadão, Campo do Bosque Club, Campo do Educandos, General Osório e General Carneiro foram os primeiros locais das batalhas futebolísticas do Amazonas. A partir de 1918, o estadual passou a ser disputado no Estádio Parque Amazonense.

Historiadores

Um dos estudiosos do futebol amazonense, o pesquisador e historiador Gaspar Vieira Neto é um dos exploradores de tamanhas informações pouco descobertas por jornalistas esportivos atuais. Ele conta que gostaria de viver a época e ao mesmo tempo implementa informações no site Wikipedia, lá, está sendo postada há cinco anos páginas destes times antigos de futebol.

Sinto-me impulsionado em estudar nosso futebol. Com certeza queria ter assistido estes times jogarem. Os atletas daquele tempo foram pioneiros do nosso futebol. Eles têm uma importância fundamental para a história esportiva do Amazonas, pois introduziram e consolidaram o esporte mais querido da sociedade daquela época e que ainda é até hoje”, disse Gaspar Vieira Neto, que enfatiza importância dos estudos focados no futebol amazonense.

O historiador Gaspar conta como foi o começo e o que despertou para prosseguir nos aprofundamentos. “Percebi que não havia e não se sabia quase nada sobre os primeiros registros do futebol do Amazonas. Por isso resolvi descobrir o que aconteceu nesse período até então obscuro da história do futebol local”, explicou.

Os passos não foram fáceis, segundo Gaspar a ideia também gera custo, pois estão distantes muitos locais onde podem ser encontrados materiais fotográficos e jornais de época.

“Acabei indo ao Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA), direcionado por um colega meu, e lá descobri preciosas fontes de jornais de mais de 100 anos atrás que falavam tudo do futebol daquela época. Sem dúvida para mim foi sensacional aquele momento quando me deparei com materiais “arcaiquíssimos”. Tinha nome de clubes, jogadores e campos que nunca tinha ouvido falar na vida”, contou, referindo-se na descoberta do campo do Bosque, casa do Manaós Athletic.

Agora os esforços do historiadores virará um livro, Gaspar colocará em breve o conhecimento nas ruas de Manaus. “No início não havia um propósito de fazer um livro e sim de tirar algumas curiosidades. Mas a enxurrada de informações eram tantas que resolvi tirar aquelas preciosidades de lá e levar ao conhecimento da sociedade local. Foi aí que resolvi escrever um livro”, citou.

Parceiro de Gaspar na construção de um livro sobre os primórdios do futebol amazonense, o colecionador de arquivos e historiador Mauro Alessandro Alencar conta que não é fácil arquivar documentos dos clubes e garantiu no futuro repassar estes materiais a demais historiados.

Ele trabalha como gari na capital e ao mesmo tempo sonha em poder contribuir para galeria de grandes historiados.
Quero poder ajudar as pessoas que querem colaborar com o nosso futebol. Para mim isso é motivo de muito orgulho. Não vou viver para sempre e quadros, fotos antigas, jornais e revistas de época eu repassarei para uma pessoa que possa cuidar destes preciosos contos do esporte do Amazonas”, disse Mauro Alessandro Alencar, que há 25 anos vem colecionando arquivos em seu humilde apartamento.

 

FONTES: João Paulo Oliveira – Gaspar Vieira Neto – Site do Portal Em Tempo online – Marlon Krüger Compassi

Itatiaia Atlético Clube – Campos (RJ): Outro escudo

Itatiaia Atlético Clube, por exemplo, foi um deles. O ‘Clube da Serra’ foi Fundado na quinta-feira, do dia 29 de Janeiro de 1931, depois de sério desentendimento havido no Rio Branco, ele teve a glória de contar com grandes jogadores como Bragode e Cliveraldo, este chegando a titular da ponta esquerda do Flamengo, no Rio de Janeiro.

Do Rio Branco saíram para fundar o Itatiaia, Hélvio Bacelar, Adir Nascife, Herval Bacelar, Chaquib Bichara, Ângelo Queiroz, Luís Reis Nunes e João Laurindo. De início, muitas dificuldades, mas depois a coisa melhorou, a ponto de o Itatiaia ter tido sua praça de esportes na Rua dos Goytacazes e sido o pioneiro do basquete em Campos.

Do Itatiaia sabe-se, ainda, que adotou as cores vermelho, branco e azul, e foi campeão do Torneio Início da temporada de 1937, disputado no campo do Industrial.

Foi chamado de o ‘Clube da Serra’ por causa do nome, teve sede no prédio do antigo Doze Bilhares, na Rua Direita, hoje Bulevar Francisco de Paula Carneiro. Seu último jogo foi contra o Americano, pelo certame local, quando perdeu de 17 a 0, o que provocou seu desaparecimento, inclusive porque um incêndio acabou com a sua sede.

FONTE & FOTO: Blog Reliquias do Futebol

Fotos Raras, de 1960 e 1977: Paraíso Futebol Clube (Paraíso de Tocos) – Campos dos Goytacazes (RJ)

Por Sérgio Mello

O Paraíso Futebol Clube (Paraíso de Tocos) é uma agremiação da cidade de Campos dos Goytacazes (RJ). A sua Sede e o Estádio ficam localizados na Rua Morisson, s/n, no Distrito de Tocos, em Campos. Dos clubes oriundos de usinas, o Paraíso é considerado o mais antigo, apesar de que o São João ter sido fundado 23 dias antes, mas não disputava campeonatos oficiais.

Nasce o Paraíso Futebol Clube

Paraíso Futebol Clube foi fundado na terça-feira, do dia 17 de julho de 1917, por Domingos Monteiro, Amaro Monteiro, Helvécio Peixoto, Ezequiel Manhães da Silva, José Manhães da Silva, Manoel Monteiro e Miguel Rinaldi (este escolhido para ser o 1º Presidente do clube), funcionários ligados a indústria do açúcar, da Usina Paraíso, no 2º Distrito de Tocos, distante 21 km do centro de Campos dos Goytacazes.

Estádio do Paraíso F.C.

Uma vez fundado o Clube, estes desportistas entraram em entendimentos com a direção da Usina Paraiso, não só para dar ciência da fundação do Clube, como também pleitear terrenos onde pudessem construir o sua Praça de Esportes. A Usina cedeu um terreno onde hoje está construído o Grupo Escolar Almirante Barroso, passando em seguida para terrenos ainda da Usina, localizados na Rua Guilherme Morisson (que foi um dos chefes da indústria da Usina Paraiso e desportista dos mais ardorosos), onde construíram um magnífico Estádio. Nele, além do campo, alambrado de acordo com a lei, sendo o único que possui três túneis, um para cada time e outro, exclusivamente, para o trio de arbitragem, com sala ampla com vestiário completo, dando por conseguinte plena garantia ao árbitro, que consegue assim não ter contato com o público, se assim desejar. Com medidas oficiais, o Estádio possui três vestiários azulejados, com acesso subterrâneo ao campo, cabines de rádio, dormitório para jogadores e uma pequena tribuna de honra, onde a cúpula da usina assistia aos grandes jogos, recebendo ali seus convidados. Seu estádio, erguido em propriedades pertencentes à Usina Paraíso se chamava Roberto Codray, mas teve o seu nome alterado mais tarde para Benedito Silveira Coutinho, um dos sócios da empresa e que junto com o Sr. Osvaldo Gomes foram incansáveis na luta em prol do clube.

Inauguração do Estádio

A inauguração aconteceu no domingo, do dia 17 de agosto de 1958 em um jogo visto por mais de mil pessoas (a maioria parentes de jogadores e funcionários da usina), entre a equipe do Paraíso e o Goytacaz, valendo pelo campeonato campista daquele ano, e o time da casa venceu pelo placar de 1 a 0, tendo acontecido após a partida uma grande festa da “família toquense”, que alegrou desde a casa grande da usina até a residência mais humilde. Pelo Paraíso passaram craques do quilate de Manoel Monteiro, Edir, Lulu, Carioca, Helvécio, Osmário Soares, Niniu, Baú, Nilo, Diniz, Cidoreco, Devaldo, entre outros.
Paraíso de 1960 – EM PÉ (esquerda para a direita): Jorge Nascimento, Amaro Baltazar Filho, Carlinhos, Celso, Paulo, Nilo, Cidoreco, Geraldo e Osvaldo Nascimento (Massagista); AGACHADOS (esquerda para a direita): Carioca, Devaldo, Basilio e Osmario (Técnico).

Beneméritos

São apontados pelos desportistas de Tocos, três nomes ligados ao Paraíso Futebol Clube, como beneméritos: Miguel Rinaldi, José Manhães da Silva e Amaro Monteiro, que foram fundadores e atletas e grandes batalhadores para preservação do Clube até em dias de hoje.

Presidentes que fizeram história

Deixaram marcados os seus nomes na história do Paraíso os presidentes Miguel Rinaldi, Demerval Pacheco, Manoel Porfírio Soares, Amadeu Correa, José Manhães, Anacleto de Souza Ferreira, Liberato Nunes, Jorge Rodrigues do Nascimento, Amaro Balthazar Filho e Amaro Martins de Oliveira.

Primeiro Time de 1917

O 1º Time do Paraíso F.C., em 1917, com o seguinte time: Chico; Vavá e Arlindo; Domingos, Amaro e Tinga; João Falcão, José Manhães, Maninho, Helvécio e Bem. Como reserva: Armando Manhães.

Dois vices no Campeonato Campista

Paraíso jogou a Segunda Divisão Campista até o ano de 1951, torneios de menor importância, promovidos pela Liga Campista de Desportos. A partir daí passou a participar do Campeonato Campista da 1ª Divisão de Profissionais de 1952, sob a presidência do sr. Anacreto de Souza Ferreira.Apesar de possuir bons quadro, a melhor campanha do Paraíso, aconteceu no Campeonato Campista de 1958 e 1976, quando terminou como Vice-Campeão.

Campeão do Torneio Otávio Pinto Guimarães

Apesar de não ter conquistado nenhum título de expressão, somente o Torneio Otávio Pinto Guimarãesna sexta-feira, do dia 14 de novembro de 1975, quando participou junto com CambaíbaRio Branco e Goytacaz.

Atual realidade do Paraíso

O Clube ainda existe, nos dias de hoje, apenas no amadorismo, mas filiado à Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro e tem planos de voltar a disputar o campeonato de profissionais. Recebe irrestrito apoio da Usina Paraíso, que permanece nas mãos da família Coutinho, sendo dirigida por Geraldo S. Coutinho, filho de Benedito, cujo nome batiza o estádio e por seu filho André H. Coutinho, que é o presidente atual do clube. FONTES: Blog do Futebol Campista – Minhas anotações – Revista Placar