Arquivo da categoria: Fotos Históricas

Escudo da década de 10: Engenho de Dentro Football Club – Rio de Janeiro (RJ)

Engenho de Dentro Football Club (atual Engenho de Dentro Atlético Clube) foi uma agremiação cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundada em 03 de Novembro de 1912, por Antônio Serrano Paes Filho. Assim foi descrito a notícia para a posse da diretoria: “Tenho a súbida honra em comunica-vos, que em assembléia geral ordinária, foi eleita a seguinte directoria para dirigir os destinos do club durante anno corrente.

Achilles Pederneiras de Lima (Presidente),

 L. C. Paes Leme (Vice-Presidente),

Benedicto J. Fernandes (1° Secretário),

João Ribas C. Pereira (2° Secretário),

Ângelo Vargas (1° Thesoureiro),

Reynaldo de Oliveira (2° Thesoureiro)

Athayde A. Coelho (Director Sportivo).

 Nesta mesma reunião foi escolhido para nosso órgão official o Jornal do Brasil.  Discutidos e approvados os novos Estatutos, bem como, por proposta de nosso associado e actual Presidente modificada a denominação de Engenho de Dentro FC para Engenho de Dentro AC. Sem mais assumpto e antecipadamente agradecido sou com toda estima e consideração de V. criado e obrigado Benedicto J. Fernandes, 1° secretário“.

A sua primeira Sede ficava localizado na Rua Adélia, nº 57; enquanto o Campo era na Rua Eugenia, s/n, ambos no Bairro de Engenho de Dentro, na Zona Norte do Rio.

Flâmula: Acervo de Fabiano Rosa Campos

FONTES: Jornal do Brasil – Jornal A Noite – Jornal dos Sports – O Imparcial – Gazeta de Notícias – Jornal A Manhã – Diário de Notícias – A Época

Escudo raro de 1920: Corinthians Jundiayense Football Club – Jundiaí (SP)

Uniforme e escudo de 1920

Corinthians Jundiayense Football Club foi uma agremiação da cidade de Jundiaí (SP). Fundado na terça-feira, do dia 16 de Setembro de 1913. A sua Sede ficava localizado na Rua General Carneiro, nº 105, no Bairro Vila Arens Il, em Jundiaí, na área onde hoje está localizado o Colégio Divino Salvador. Nessa Sede era  utilizado para bailes, jogos de salão, e outras atividades sociais.

Segundo trecho da reportagem da “A Gazeta”, de 21 de fevereiro de 1921, a sede era situada num “Bello palacete de dois andares, está situada a sede social. É um dos melhores clubs sportivos que conhecemos. No primeiro andar há um bom salão para bailes, bilhares, bar, etc..No segundo andar estão as salas da diretoria, secretaria, ping-pong e várias outras para jogos lícitos        “.

Nos primeiros anos do século passado, o Corinthians Jundiayense possuía um estádio na área hoje ocupada pelas indústrias Dubar, nos altos de Vila Arens. Com capacidade para cerca de 10 mil pessoas, era enorme para os padrões da época, e nele se realizou a primeira partida entre o time Corinthians Jundiayense versus SC Corinthians Paulistacampeão paulista de 1914no dia 05 de setembro de 1915.

Recorte do Jornal O Parafuso de 1920

No final, mesmo para o Timão, que goleou pelo placar de 5 a 0,  tendo contado nessa partida com Neco, um dos maiores ídolos dos primórdios do futebol brasileiro. Outras fontes dão essa data como 22 de fevereiro de 1921, quando o Corinthians jogou contra o Club Athletico Ypiranga, perdendo por 5 a 1. Talvez essa última data refira-se à inauguração das arquibancadas.

Em realidade, o estádio pertencia à Cia. Tecelagem Japy, cujo presidente, Isaias Blumer, era fanático pelo clube. A empresa entrou em crise e foi obrigada em meados doas anos 1920 a vender o estádio, que acabou adquirido pela empresa Rappa & Cia. (Dubar) por 70 contos de réis.

Nos anos 1950, o clube adquiriu um terreno e começou a construir outro estádio, tendo sido feita a terraplanagem e construído os muros – faltou fôlego, e a área ficou com a Associação Primavera de Esportes, que ali construiu seu estádio. O time jundiaiense enfrentou também o Paulistano, à época o principal clube do futebol paulista: em 17 de abril de 1922empatou em  2 a 2, com o lendário Friedenreich tendo feito os dois gols do Paulistano.

Mas a maior glória do Corinthians Jundiayense foi o título de Campeão do Campeonato do Interior, organizado pela APEA (Associação Paulista de Esportes Athletico), de 1920. Nessa época, o campeão do interior disputava a “Taça Competência” com o campeão paulista (o campeonato paulista era disputado apenas entre times da capital); o Corinthians Jundiayense venceu o Palestra Itália (atual Palmeiras) por 3 a 1, mas não levou a taça:  a APEA  considerou a partida  “amistosa” devido à inclusão de Pedro Grané na equipe de Jundiaí e deu a taça ao Palestra Itália.

COLABOROU: Moisés H G Cunha

FONTES: Blog Jundiahy Antiga – A Gazeta – A Gazeta Esportiva – Livro “Os Esquecidos – Arquivos do Futebol Paulista”, do autor Rodolfo Kussarev – Jornal ‘O Parafuso’  

Diamantino Esporte Clube – Diamantino (MT): 3º lugar no Estadual de 1999

O Diamantino Esporte Clube é uma agremiação do município de Diamantino (conta com uma população de 20.420 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2010), que fica a 200 km da capital de Cuiabá, no estado de Mato Grosso.

Fundado na sexta-feira, do 15 de Janeiro de 1999, por Ismael dos Santos. As suas cores: verde, amarelo e branco. A sua Sede ficava situada na Rua Almirante Neves, s/n, no Centro de Diamantina/MT.

O Diamantino manda os seus jogos no Estádio Batistão, com capacidade para 3 mil pessoas, localizado na Rua dos Esportes, s/n, no bairro Buriti, em Diamantino/MT.

O Diamantino debutou na esfera profissional já no ano de sua fundação, onde disputou do Campeonato Mato-grossense da 1ª Divisão de 1999. A equipe foi montada com alguns atletas locais e outros já profissionais que não obtiveram chances em outros clubes do estado.

A campanha foi surpreendente, terminando na 3ª posição no campeonato, sendo desclassificado pelo time do Sinop nas semifinais. Na primeira fase, o Diamantino terminou no Grupo A, em 4º lugar, com 12 pontos em 10 jogos; com duas vitórias, seis empates e duas derrotas; nove gols a favor, nove contra e um saldo de zero.

Sábado, do dia 03 de abrilSinop0X0Diamantino
4ª-feira, do dia 07 de abrilOperário0X0Diamantino
Domingo, do dia 11 de abrilDiamantino3X2São José
Domingo, do dia 18 de abrilCáceres0X0Diamantino
Domingo, do dia 25 de abrilDiamantino1X1Palmeiras
Domingo, do dia 02 de maioDiamantino2X1Operário
Domingo, do dia 09 de maioDiamantino1X1Sinop
Domingo, do dia 16 de maioSão José1X0Diamantino
Domingo, do dia 23 de maioDiamantino1X1Cáceres
Domingo, do dia 30 de maioPalmeiras2X1Diamantino

Na Segunda fase, a equipe comandada pelo técnico Ismael, o ‘Mosca’ fechou na liderança do Grupo D, com 19 pontos em oito jogos; com seis vitórias, um empate e uma derrota.

4ª-feira, do dia 09 de junhoBarra do Garças1X1Diamantino
6ª-feira, do dia 11 de junhoAraguaia3X2Diamantino
Domingo, do dia 13 de junhoDiamantino2X0Mato Grosso
Domingo, do dia 20 de junhoDiamantino3X1Cáceres
3ª-feira, do dia 22 de junhoMato Grosso2X5Diamantino
3ª-feira, do dia 29 de junhoDiamantino4X0Araguaia

Nas Semifinais, no domingo, do dia 11 de julho, o Diamantino acabou derrotado pelo Sinop pelo placar de 2 a 0, no Estádio Batistão, em Diamantino. No 2º jogo, no domingo, do dia 18 de julho, o Sinop ficou no empate sem gols com o Diamantino, no Estádio Municipal Massami Uriu, em Sinop.

No 3º e último jogo, na terça-feira, do dia 20 de julho, o Sinop voltou a empatar em 2 a 2 com o Diamantino, no Estádio Municipal Massami Uriu, em Sinop. Na grande final, o Sinop ficou com título ao vencer o Juventude, no terceiro e derradeiro jogo, por 4 a 2.     

Em março de 2002, nem uma nova participação desta vez buscando utilizar atletas da cidade de Diamantino e de cidades vizinhas para a disputa do Campeonato Mato-Grossense da 1ª Divisão, o clube não apareceu para a partida contra o Dom Bosco e acabou excluído do campeonato pelo Comitê Executivo da FMF.

Tal acontecimento se deu pela falta de apoio ao time, que sem verba não pode concluir sua participação (desta vez mais discreta). Atualmente a equipe é referência no Futsal, onde será o representante do estado de Mato Grosso no Campeonato Brasileiro de Ligas, no estado do Amapá, que será realizado em novembro de 2023.

COLABOROU: Sérgio Santos    

FOTO: Acervo do Craques Do Rádio    

FONTES: Wikipédia – Rsssf Brasil

Foto rara de 1968: Esporte Clube Norte Brasileiro – Belém (PA)

O Esporte Clube Norte Brasileiro foi uma agremiação da cidade de Belém (PA). O “Tigre da Cremação” ou “Leão do Norte” foi Fundado no domingo, do dia 04 de Janeiro de 1914. Localizado na Travessa 9 de Janeiro, no Bairro da Cremação, em Belém, mandava os seus jogos na Praça de Esportes Magalhães Barata.

O Norte Brasileiro nunca disputou à Elite Paraense. Em 1947, o “Tigre da Cremação” se sagrou campeão do Campeonato Suburbano. Em 1948, foi laureado como o vice-campeão, sendo o líder invicto da Zona C.  Em 1949, tendo em concurso efetuado pela imprensa esportiva sido considerado o ‘Clube Mais Querido do Subúrbio’.

Em 1950, sob o comando de Arlindo Luchards, o Norte Brasileiro chegou na final da divisão de acesso, e, numa melhor de três partidas (ou quatro pontos) contra o Jabaquara Futebol Clube. No 1º jogo, na manhã de domingo, às 9h30min., do dia 31 de dezembro de 1950, acabou derrotado pelo placar de 4 a 3.

Na 2ª partida, na manhã de domingo, às 9h30min., do dia 07 de janeiro de 1951, terminou empatado em 4 a 4, tendo Manuel Farias de Moura no apito, e como auxiliares Cláudio B. da Silva e José F. Matos.

E PÉ (esquerda para a direita): não identificado, Baca, Pedro, Prego, Soares e Nilson, não identificado e não identificado;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Porquinho, Paulo Seco, Chininha, Milton e Charutinho. 

No 3º e derradeiro jogo, na tarde de domingo, às 17 horas, do dia 14 de janeiro de 1951, no Estádio Antônio Baena (campo do Clube do Remo), acabou derrotado por 4 a 1 para o Jabaquara (sagrando-se bicampeão 1949 e 1950) e terminou com o vice-campeonato Paraense da Série B. O árbitro da partida foi o sr. Artur Vicentini (boa atuação).

No 1º tempo, terminou com vantagem do Jabaquara por 2 a 1, com gols de Pirunci aos 11 e 24 minutos; Lavico diminuiu para o Norte aos 34 minutos. Na etapa final, Zeca aos 12 minutos e Pirunci aos 41 minutos deram números finais a peleja.

Norte Brasileiro: Cruz; Marreta e Adão; Adinamar, Pelado e Anacleto; Emílio, Vavá, Lavico, Guloso e Carlito. Técnico: Arlindo Luchards.

Jabaquara: Zé Ferreira; Leiteiro e Cazuza; Perigo, Bianor e Cipoal; Panair, Zeca, Pirunci, Canjica e Tubinho.

Abaixo, o Jornal O Liberal (04-01-1951), abordando mais um aniversário do E.C. Norte Brasileiro e com uma foto do time posado vice-campeão da Segundona de 1950.

Dados patrimoniais e troféus

No início de janeiro de 1951, sob a presidência do Sr. José de Carvalho o “Tigre da Cremação” possuía um patrimônio superior a 200 mil cruzeiros (a Praça de Esportes no valor de 100 mil e a sede social também na cifra de 100 mil cruzeiros).

Na sua Sala de Troféus, o clube contabilizava 125 taças, entre as quais se destacam a Copa Cidade de Belém, conquistado frente a falange alvi-azul, em 1940, e, o Troféu José Maria Marques, frente ao selecionado Suburbano em 1947.    

FOTO: Acervo de Marco André Araujo Pinheiro

FONTE: O Liberal (PA)

Foto rara de 1991: Independente Atlético Clube – Tucuruí (PA)

Independente Atlético Clube (Independente de Tucuruí), é uma agremiação do município de Tucuruí (PA). O “Galo da Marambaia” ou “Galo Elétrico” foi Fundado na terça-feira, do dia 28 de Novembro de 1972, pelo Sr. Francisco Marques Bastos (antigo patrono) o qual sempre administrou clubes de futebol, entre eles o Izabelense e a agremiação de nome Internacional.

Francisco Bastos adotou as cores verde, branco e azul, tendo a cruz de malta vermelha em homenagem ao Clube de Regatas Vasco da Gama, tendo o galo como símbolo, transformando-se em uma agremiação de família, e, a partir de 1983, passou a adotar, também, a prática do futebol feminino, que durante as décadas de 80, 90 e 2000 foi a principal agremiação de futebol feminino do norte-nordeste do Brasil, sendo inúmeras vezes campeã estadual, regional e uma vez campeã nacional.

O Independente se profissionalizou na Federação Paraense de Futebol (FPF) na terça-feira, do dia 6 de outubro de 1981. É uma das principais equipes de futebol do sudeste do Pará, onde manda suas partidas no Estádio Municipal Antônio Dias, o “Navegantão”, com capacidade para 8.200 pessoas, localizado em Tucuruí/PA.

Grande força no futebol feminino

No futebol feminino foi onde o clube viveu grandes momentos de glória, com as conquistas da “Copa Meio-Norte(Torneio Maranhão-Pará) de 1987, 1988 e 1989.

Também conquistou o tricampeonato do Torneio Norte-Nordeste de Futebol Feminino (1999, 2000 e 2001); e o Tri da Copa Norte de Futebol Feminino (2002, 2003 e 2004), além de seu título maior, a conquista do Torneio Nacional de Futebol Feminino (competição equivalente ao atual Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino) do ano de 1990, na cidade de Águas de Lindóia (SP).

Entre 1999 e 2007 o tempo foi hexacampeão do Campeonato Paraense de Futebol Feminino, de um período em que, inclusive, vários atletas da equipe foram convocados para a Seleção Brasileira de Futebol Feminino, como foi o caso de Cebola e Formiga, entre outras.

Na foto abaixo é referente ao Independente Atlético Clube, quando participou do Campeonato Paraense da 1ª Divisão de 1991.

EM PÉ (esquerda para a direita): Luizinho, Mauro, Marcelo, Humberto, Biro Biro e Geovane;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Jorge Magaly, Vitor, Wallace, Tonho e Byron.

Declínio

Entre 2008 e 2010 o clube enfrentou severas dificuldades financeiras, fazendo com que, em 2010, fechasse as portas. Sua gloriosa equipe feminina foi desmanchada.

Transferência para Tucuruí

Em maio de 2010, o Independente foi comprado pelo então diretor Deley Santos e desmembrado em 180 cotas de sócio proprietário, sendo que diversas pessoas e empresários de Tucuruí adquiriram as cotas em 2 dias. Assim, Deley decidiu estabelecer sua equipe naquela cidade, que não havia times de renome, conquistando rapidamente a simpatia da cidade.

Campeão Estadual em 2011

Em 2011, o Independente fez história no futebol paraense masculino, sendo o 1º time do interior a ser Campeão Estadual, quebrando um tabu de 103 anos com vencedores apenas de Belém. O título foi conquistado ao bater o Paysandu na disputa de pênaltis por 3 a 0, resultado que foi muito festejado na cidade de Tucuruí.

FOTO: Acervo de Marco André Araujo Pinheiro

FONTES: Wikipédia – FPF (Federação Paraense de Futebol) – Diário Online – Diversos jornais paraenses

Fotos raras dos anos 70: Grêmio Recreativo e Esportivo Reservense – São Lourenço do Sul (RS)

Grêmio Recreativo e Esportivo Reservense é uma agremiação da cidade de São Lourenço do Sul (RS). O clube Alvinegro foi Fundado no dia 10 de Janeiro de 1918, fica na Loc. São João da Reserva, s/n – 6º Subdistrito, em São Lourenço do Sul (RS).

Algumas fotos raras foram enviadas pelo Hugo Neutzling, neto do craque que fez história no Reservense: Huguinho Neutzling. Nas fotos, aparecem algumas lendas como o goleiro Darci Levien, Huguinho Neutzling, Renato Brancher, entre outros.

FOTOS: Acervo de           Hugo Neutzling

FONTES: Blog do clube – Página do clube no Facebook

Escudos raros de 1926 e 1980: Operário Ferroviário Esporte Clube – Ponta Grossa (PR)

Escudo de 1980

O Operário Ferroviário Esporte Clube é uma agremiação da cidade de Ponta Grossa (PR). O “Fantasma” foi Fundado na quarta-feira, do dia 1º de Maio de 1912, no Dia do Trabalhador, sendo o 2º clube mais antigo do estado em atividade.

Ponta Grossa, uma das maiores cidades do Paraná com mais de 300 mil habitantes, é considerada o berço do futebol paranaense, pois foi aqui na Princesa dos Campos que em 1909 disputou-se o 1º jogo de futebol oficial da história do Paraná, entre ponta-grossenses e curitibanos, com vitória de 1 a 0 para o time da casa.

Primeiro time

Em 1913, foi formado o 1º time da história do Operário para as disputas de jogos amistosos e das primeiras competições locais e estaduais. A escalação da equipe, neste ano, foi a seguinte: José Moro; Pedro Azevedo e Alexandre Bach; Henrique Piva, João Simonetti e Souza; Ewaldo Meister, Adolfo Piva, Holger Mortensen e Ernesto.

Escudo de 1926

Escolha do nome

O 1º nome, que durou até 1914, foi Foot-ball Club Operário Ponta-grossense, depois foi alterado para Operário Foot-ball Club. A escolha do nome há algumas teses. Alguns defendem que o Operário se originou de outra equipe esportiva, o Tiro de Guerra Ponta Grossense, enquanto para outros, decorreu do Riachuelo Sport Club.

Entretanto, a variante frequentemente mais aceita é que o clube surgiu de um grupo de operários ferroviários que trabalhavam nos escritórios e oficinas da Rede Viação Paraná – Santa Catarina, em Vila Oficinas.

A partir de 1926, nova alteração no nome, agora para Operário Sport Club, mudança essa motivada provavelmente para atrair um número maior de novos sócios, capitalizando recursos para se transformar também em um clube social.

Apenas em 1933, após a inclusão do clube social dos ferroviários, que nunca tinha entrado em atividade oficial esportivamente, chegou-se ao nome definitivo: Operário Ferroviário Esporte Clube.

As cores e os uniformes

Segundo o pioneiro sr. Abel Ricci a cor do uniforme principal, não modificada até os dias atuais, foi ideia do senhor Alberto Scarpim: “trata-se de uma homenagem às raças branca e negra, que sempre terão vez em nossa agremiação”.

Essa atitude de busca de harmonia entre todos causou imediata simpatia pelo clube, lembrando que em 1912, apenas 24 anos após a promulgação da Lei Áurea, pouquíssimos times no país aceitavam jogadores negros em suas formações.

O Operário Ferroviário é considerado um dos pioneiros clubes no Brasil a ter tal postura civilizada. A camisa alvinegra listrada verticalmente com calções pretos aparece desde então nos campos e corações de todos nós, sem nenhuma mudança nas cores nesses cem anos de história.

Posteriormente como segundo uniforme surge a camisa branca com calções brancos e mais recentemente como terceiro uniforme a camisa e calções todos pretos.

Como surgiu a alcunha “Fantasma”

A mascote e símbolo do Operário Ferroviário é o Fantasma. Esse apelido, Fantasma da Vila, foi dado pelo meio esportivo de Curitiba logo nos primeiros anos de jogos do Operário contra os times da capital do estado, retornando sempre nos ressurgimentos do Alvinegro, pois observava-se que os visitantes ficavam assustados com a garra do time de Ponta Grossa e geralmente perdiam as partidas em Vila Oficinas, tanto que na sua primeira temporada de atividades regulares contra outras equipes, em 1914, o Operário Ferroviário passou o ano todo invicto. Estava formada a lenda do Fantasma.

Primeira diretoria

Na segunda-feira, do dia 07 de abril de 1913, o jornal Diário dos Campos, destacou a eleição da 1ª diretoria do clube. “Temos a honra de levar ao vosso conhecimento que hoje, em Vila Oficinas, com grande número de pessoas propensas a fundação de uma sociedade esportiva de foot ball, em sessão ordinária foi eleita a primeira diretoria desta associação denominada de Foot Ball Club Operário Pontagrossense, que deverá reger os destinos do mesmo durante o primeiro ano de sua fundação“.

Presidente – Raul Lara;

Vice-presidente – Oscar Wanke;

1º Secretário – Antônio Joaquim Dantas;

2º Secretário – João Gotardello;

1º Tesoureiro – Joaquim Eleutério;

2º Tesoureiro – Álvaro Eleutério;

1º Capitão – Victorio Maggi;

2º Capitão – Oscar Marques;

Fiscal de campo – João Simonetti.

Pioneiros do Operário Ferroviário Esporte Clube, assim como Pedro Azevedo, Henrique Piva, João Hoffman Júnior, Ewaldo Meister, Álvaro Meister, Adolfo Piva, José Antônio Moro, Frederico Dias Júnior, Alexandre Bach, Abel Ricci, João Fernandes de Castro, Michel Farhat, Cesário Dias, Oscar Serra, Inácio Lara, Ricardo Wagner, Alberto Scarpim, Frederico Holzmann, Francisco Barbosa, Holger Mortensen em meio a tantos outros que contribuíram para manter aceso o ideal operário naqueles primeiros tempos.

Títulos

Aclamado Campeão Ponta-grossense pela invencibilidade em todo o ano – 1914

Campeão da Segunda Divisão da Liga Sportiva Paranaense – 1916

Bicampeão invicto da Taça Abraham Glasser – 1918/1919

Na época do amadorismo: Campeão da Liga Regional Ponta-grossense 23 vezes em 32 campeonatos disputados

Campeão do Interior do Torneio Estadual do Centenário da Independência do Brasil – 1922

Vice-campeão Paranaense do Torneio Estadual do Centenário da Independência do Brasil – 1922

Campeão do Torneio Início do Interior – 1956

Campeão do Torneio Início Profissional da Federação Paranaense de Futebol – 1927 e 1956

Campeão do Torneio Profissional Quadrangular do Interior – 1956

Campeão do Torneio Quadrangular Barros Júnior – 1964

Campeão da Taça Sul – Torneio Incentivo – 1975

Campeão do Torneio da Amizade – 1980

Campeão da Segunda Divisão Paranaense – 1969

Campeão do Interior do Paraná em 1923, 1924, 1925, 1926, 1929, 1930, 1932, 1934, 1936, 1937, 1938, 1940, 1947, 1958, 1990 e 1991

Vice-campeão Paranaense em 1923, 1924, 1925, 1926, 1929, 1930, 1932, 1934, 1936, 1937, 1938, 1940, 1958, 1961

Campeão Paranaense da Zona Sul – 1961

Campeão Paranaense – 2015

Campeão da Taça FPF Sub-23 – 2016

Campeão Brasileiro – Série D – 2017

Campeão Paranaense – Segunda Divisão – 2018

Campeão Brasileiro – Série C – 2018

Campanhas em competições nacionais

Torneio Interclubes dos Campeões Sul-Brasileiros 1962 – 5° lugar

Campeonato Brasileiro – Copa Brasil 1979 – 88º lugar entre 94 participantes

Campeonato Brasileiro – Taça de Prata 1980 – 53º lugar entre 64 participantes

Campeonato Brasileiro – Série B 1989 – 11º lugar entre 96 participantes

Campeonato Brasileiro – Série B 1990 – 5º lugar entre 24 participantes

Campeonato Brasileiro – Série B 1991 – 29º lugar entre 64 participantes

Campeonato Brasileiro – Série C 1992 – 6º lugar entre 20 participantes

Campeonato Brasileiro – Série D 2010 – 6º lugar entre 40 participantes

Campeonato Brasileiro – Série D 2011 – 24º lugar entre 40 participantes

Campeonato Brasileiro – Série D 2015 – 8º lugar de 40 participantes

Campeonato Brasileiro – Série D 2017 – 1º lugar entre 68 participantes

Campeonato Brasileiro – Série C 2018 – 1º lugar entre 20 participantes

Campeonato Brasileiro – Série B 2019 – 10º lugar entre 20 participantes

Campanhas recentes

2009 – Conquista do Acesso à Primeira Divisão do Campeonato Paranaense

2010 – 5º lugar no Campeonato Paranaense, primeiro campeonato na primeira divisão desde o licenciamento de 1994, conquista de vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D 2010

2010 – 6º lugar no Campeonato Brasileiro da Série D

2011 – 3º lugar no Campeonato Paranaense, conquista de vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D 2011 e para Copa do Brasil de 2012

2011 – 24º lugar no Campeonato Brasileiro da Série D

2012 – Participação na Copa do Brasil 2012

2012 – 6° lugar no Campeonato Paranaense – artilheiro da competição: o atacante do Operário Ferroviário, Nivaldo José da Costa, o Baiano, com 13 gols

2013 – 6° lugar no Campeonato Paranaense

2014 – 9° lugar no Campeonato Paranaense

2015 – Campeão Paranaense – Campeão Estadual, conquista de vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D 2015 e para Copa do Brasil de 2016

2016 – Campeão da Taça FPF Sub-23 – conquista da vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D 2017

2017 – Campeão Brasileiro – Série D – conquista da vaga para o Campeonato Brasileiro da Série C 2018

2018 – Campeão Paranaense – Segunda Divisão – conquista do acesso à Primeira Divisão do Campeonato Paranaense 2019

2018 – Campeão Brasileiro – Série C – conquista da vaga para o Campeonato Brasileiro da Série B 2019

 Estádio Germano Krüger

A construção do estádio do Operário Ferroviário e da sede do clube se deu em um terreno próximo à rede ferroviária. Germano Ewaldo Krüger, um grande incentivador das práticas esportivas que assumiu a chefia das oficinas da Rede Viária Paraná – Santa Catarina na década de 30, além de acompanhar dedicadamente o clube propôs a mudança do seu primeiro campo utilizado para os jogos, ao lado das oficinas, para um terreno mais ao largo dos trilhos.

Mandou, então, canalizar um olho d’água ali existente para se aproveitar um espaço bem maior que acomodasse arquibancadas, sede social e outras benfeitorias para os associados.

Na entrega do novo estádio, em outubro de 1941, Germano Krüger exercia um dos três mandatos que conquistou como presidente do Operário, recebendo na década de 60 a homenagem de dar seu nome ao Estádio de Vila Oficinas do Operário Ferroviário, com capacidade para 10.632 pessoas, localizado na Rua Padre Nóbrega, nº 265, no bairro Vila das Oficinas, em Ponta Grossa (PR).

FOTOS: Site do clube – Rouparia do Garcia – Acervo do Futebol Do Interior Paranaense – Profissionais (Luiz Souza)

FONTES: Site oficial do clube – Diário dos Campos, de Ponta Grossa (PR)

Inédito!! Clube Atlético Juventus (CAJU) – Betim/Divinópolis (MG): Quatro participações Estadual, nos anos 90!

O Clube Atlético Juventus (CAJU) foi uma agremiação da cidade de Contagem (MG). Fundado na terça-feira, do dia 26 de Abril de 1977, por um grupo de funcionários da FIAT (Inaugurada em 9 de julho de 1976, a fábrica da Fiat foi a 1ª do setor automotivo fora do ABCD paulista), em Betim.

Ao longo de 16 anos de existência, o clube alterou o seu escudo e as cores. Além disso, ficou sediado em Betim por onze temporadas, onde começou mandando os seus jogos em Brumadinho e Contagem.

Os seus quatro últimos anos, se mudou para Divinópolis pelo fato de receber o apoio financeiro da cidade. A sua maior conquista aconteceu em 1989, quando se sagrou campeão do Estadual da 2ª Divisão. E por que não? As quatro participações na Elite do Futebol Mineiro também. fez a história dessa modesta agremiação uma conquista.

Resumo da história do CAJU

Quatro meses após a sua fundação, o CAJU debutou na esfera profissional para disputar o Campeonato Mineiro da 2ª Divisão de 1977, organizado pela FMF (Federação Mineira de Futebol).

Na ocasião, a equipe mandou os seus jogos em Brumadinho, que fica a 25,5 km de distância (cerca de 37 minutos, via MG-155 e Rod. MG 040). O CAJU estreou com derrota por 1 a 0, no domingo, do dia 17 de julho, fora de casa, para o América de Teófilo Otoni.

A 1ª vitória aconteceu na rodada seguinte, no domingo, do dia 24 de julho, ao vencer o Araguari por 2 a 1, em Brumadinho. Na tarde da quarta-feira, do dia 31 de agosto, em casa, diante do Atlético de Três Corações. No entanto, acabou derrotado pelo placar de 2 a 0. No entanto, após 12 rodadas, o CAJU se retirou da competição por razões financeiras.

Após quatro temporadas, o Clube Atlético Juventus (CAJU) retornou a Segundona Mineira de 1982. Nesse ano, a equipe de Betim escolheu para mandar os seus jogos no Estádio Vale Verde, em Contagem, que fica a 22 km (via BR-381 e Via Expressa Francisco Cleuton Lopes), cerca de 25 minutos.

O CAJU ficou no Grupo B, juntamente com outras seis equipes: Araguari (Araguari), Fluminense (Araguari), Ituiutabana (Ituiutaba), Nacional (Uberaba), Sete de Setembro (Belo Horizonte) e XV de Novembro (Uberlândia).

No final, acabou em 14º e último lugar no geral: foram 12 jogos e um ponto ganho; um empate e 11 derrotas; marcando cinco, sofrendo 41 gols e um saldo negativo de 26.

No Campeonato Mineiro da 2ª Divisão de 1983, o CAJU ficou no Grupo C, com Tupi (Juiz de Fora), Tupynambás (Juiz de Fora), Flamengo (Varginha) e Sete de Setembro (Belo Horizonte). Novamente, a campanha foi pífia, terminando em último lugar com apenas um ponto conquistado em seis jogos.  

No Estadual da Segundona de 1984, o Clube Atlético Juventus ficou no Grupo A, com o Ateneu (Montes Claros), Sete de Setembro (Belo Horizonte), Trespontano (Três Pontas) e América (Teófilo Otoni). O CAJU terminou na lanterna com quatro pontos em oito jogos: quatro empates e quatro derrotas; dois gols pró, oito contra e um saldo de menos seis.

No Campeonato Mineiro da 2ª Divisão de 1985, a equipe de Contagem esteve presente no Grupo A, juntamente com sete equipes: Sete de Setembro (Belo Horizonte), Trespontano (Três Pontas), Flamengo (Varginha), Santo Antonio (Teófilo Otoni), Aymorés (Ubá), Villa do Carmo (Barbacena) e Olímpica (Lavras).

O CAJU terminou na 7ª colocação com sete pontos em 12 jogos; com duas vitórias, três empates e sete derrotas, marcando oito gols, sofrendo 22 e um saldo negativo de 14.

No Campeonato Mineiro da 2ª Divisão de 1986, o CAJU ficou no Grupo A, com sete equipes (as mesmas do ano anterior): Sete de Setembro (Belo Horizonte), Trespontano (Três Pontas), Flamengo (Varginha), Santo Antonio (Teófilo Otoni), Aymorés (Ubá), Villa do Carmo (Barbacena) e Olímpica (Lavras).

O CAJU terminou na 8ª posição com três pontos em 14 jogos; com três empates e 11 derrotas, marcando seis gols, sofrendo 32 e um saldo negativo de 26.

No Campeonato Mineiro da 2ª Divisão de 1987, o CAJU ficou no Grupo A, com sete equipes: Sete de Setembro (Belo Horizonte), Trespontano (Três Pontas), Guarani (Divinópolis), Santo Antonio (Teófilo Otoni), Aymorés (Ubá), Villa do Carmo (Barbacena) e Sport (Juiz de Fora).

O CAJU terminou na 7ª colocação com dois pontos em 12 jogos; com dois empates e 10 derrotas, marcando cinco gols, sofrendo 31 e um saldo negativo de 26.

No Campeonato Mineiro da 2ª Divisão de 1988, o CAJU ficou no Grupo A, com sete equipes: Sete de Setembro (Belo Horizonte), Ateneu (Montes Claros), Guarani (Divinópolis), Santo Antonio (Teófilo Otoni), Aymorés (Ubá), Ipiranga (Manhuaçu) e Democrata (Governador Valadares).

O CAJU terminou em 8º lugar com sete pontos em 14 jogos; com duas vitórias, três empates e nove derrotas, marcando oito gols, sofrendo 32 e um saldo negativo de 24.

Título inédito na Segundona dá acesso ao CAJU

A 9ª participação do Estadual da Segunda Divisão em 1989, aconteceram novidades. Após ter a Sede em Contagem e ter mandado os jogos em Brumadinho e Betim, no começo, o CAJU mudou de cidade.

Se transferiu para a Rua Rio de Janeiro, nº 213, no Centro de Divinópolis (MG), por meio de uma parceria com o Democrata de Divinópolis. E a mudança deu um ótimo resultado.

A competição contou com a participação de 24 equipes, distribuídas em três grupos de oito clubes. O CAJU ficou no Grupo A, com oito equipes: Guarani (Divinópolis), Sport (Juiz de Fora), Sete de Setembro (Belo Horizonte), Bela Vista (Sete Lagoas), Santo Antonio (Teófilo Otoni), Aymorés (Ubá), Ipiranga (Manhuaçu).

Pela primeira vez, o CAJU avançou para a fase seguinte da Segundona, terminando em 1º lugar com 18 pontos em 14 jogos; com sete vitórias, quatro empates e três derrotas, marcando 14 gols, sofrendo oito e um saldo de seis.

Na segunda fase, o Juventus ficou no Grupo F, em companhia de outros cinco times: Atlético (Três Corações), Patrocinense (Patrocínio), Minas (Boa Esperança), Aymorés (Ubá) e UDR Derminas (Monte Carmelo).

O CAJU terminou na 2º colocação com 12 pontos em oito jogos; com cinco vitórias, dois empates e uma derrota, marcando 10 gols, sofrendo cinco e um saldo de cinco. Apesar de ter somado o mesmo número de pontos do líder Atlético-TC, acabou perdendo no saldo de gols: 6 a 5.

Mesmo assim, o Juventus avançou para a fase de Semifinal, ficando no Grupo G, juntamente com cinco equipes: Ipiranga (Manhuaçu), Sparta (Campo Belo), Minas (Boa Esperança), Comercial (Campo Belo) e Araxá (Araxá).

E o CAJU seguiu brilhando, ao ficar em 1º lugar com 11 pontos em sete jogos; com cinco vitórias, um empate e uma derrota, marcando 13 gols, sofrendo três e um saldo de 10.

Dessa forma, o Clube Atlético Juventus avançou para o Quadrangular Final, com Paraisense (São Sebastião do Paraíso), Ipiranga (Manhuaçu) e Trespontano (Três Pontas). No final, o Juventus se sagrou campeão do Campeonato Mineiro da 2ª Divisão de 1989, garantindo o inédito acesso a Elite do Futebol Mineiro.

Debutante na Elite do Mineiro de 1990

Após 13 anos de lutas, o Juventus, enfim, chegou pela primeira vez para disputar o Campeonato Mineiro da 1ª Divisão de 1990. A competição contou com a presença de 18 equipes, que se enfrentaram em turno e returno.

No final, o CAJU terminou na 15ª posição com 27 pontos em 34 jogos; com sete vitórias, 13 empates e 14 derrotas, marcando 27 gols, sofrendo 41 e um saldo de menos 14.

Na sua segunda participação no Campeonato Mineiro da 1ª Divisão, em 1991, que contou com 24 equipes, o Juventus ficou no Grupo B. O CAJU fez uma boa campanha, terminando na 13ª posição com 23 pontos em 24 jogos; com oito vitórias, sete empates e nove derrotas, marcando 27 gols, sofrendo 26 e um saldo de um gol.

No Campeonato Mineiro da 1ª Divisão de 1992, que contou com 24 equipes, distribuídos em três chaves de oito equipes cada. O CAJU ficou no Grupo C, onde terminou na 7ª colocação com seis pontos em 14 jogos; com duas vitórias, dois empates e 10 derrotas, marcando 12 gols, sofrendo 22 e um saldo negativo de 10.

FMF reduz o número de clubes e o CAJU é rebaixado

Na quarta participação, no Campeonato Mineiro da 1ª Divisão, em 1993, que contou com 23 equipes. No final, o CAJU terminou na 21ª posição com seis pontos em 10 jogos; com uma vitória, quatro empates e cinco derrotas, marcando 10 gols, sofrendo 17 e um saldo negativo de sete.

A Federação Mineira de Futebol (FMF), resolveu reduzir o número de participantes para a temporada de 1994 com apenas 12 clubes. Dessa forma, o Juventus acabou rebaixado para a Segundona.

Último suspiro do CAJU

O Torneio Incentivo FMF de 1993 acabou sendo a última competição profissional que o Juventus jogou, depois de ser eliminado na 1ª fase do Campeonato Mineiro daquele ano. A competição contou com a participação de sete equipes:

Atlético (Três Corações);

Atlético Mineiro (Belo Horizonte);

Clube Atlético Juventus (Divinópolis);

Mamoré (Patos de Minas);

Patrocinense (Patrocínio);

Sete de Setembro (Belo Horizonte);

Villa Nova (Nova Lima).

As equipes se enfrentaram em turno e returno, com a equipe de maior número de pontos, sendo declarada a campeã. O CAJU fez uma campanha modesta, terminando na 5ª colocação com 11 pontos em 12 jogos; com duas vitórias, sete empates e três derrotas, marcando nove gols, sofrendo 13 e um saldo negativo de quatro.

Após terminarem empatados na liderança com 17 pontos, o Atlético Mineiro (com uma equipe reserva) e o Atlético de Três Corações fizeram um jogo-extra para definir o campeão.

Na quinta-feira, do dia 1º de Julho de 1993, o Atlético Mineiro venceu pelo placar de 2 a 1, no Estádio Independência, em Belo Horizonte/MG. Os gols foram de Alessandro e Wiver para o Galo; enquanto Carlos Rubens fez o tento de honra da equipe tricordiana.    

Posteriormente, o clube deveria ter disputado a Supercopa Minas Gerais 1993 (o Mamoré foi o campeão), contudo desistiu e com isso acabou rebaixado para o Módulo II 1994. Após esse episódio, o Clube Atlético Juventus pediu licença e nunca mais retornou a esfera profissional.

FOTOS: Acervo de Fabiano Rosa Campos

FONTES: Rsssf Brasil – Futebol Nacional – Vitor Dias