Anos atrás, nas margens do rio Tietê, havia muito mato e várzea. Poucas construções, além do Clube de Regatas Tietê e Clube Esperia. E naquelas margens surgiram muitos campos de futebol.
Campos ora verdes, ora cheios de água. Campos, várias vezes encharcados, onde apareceram craques da bola, forjando a base do que seria o nosso futebol brasileiro. E, foi no sábado, do dia 01 de outubro de 1938 que nasceu o Clube Desportivo Democrático.
Em um lugar um pouco distante da várzea do rio Tietê, mas perto de um local onde o verde da natureza ainda imperava. A Serra da Cantareira. Assim como vários outros times, o Democrático nasceu durante uma reunião de amigos.
No Democrático, o pontapé inicial foi dado por Tito, da família Cersósimo. O lugar? A Rua Purus, perto de onde hoje se encontra o metrô Tucuruvi.
O nome do time não deixa margem para dúvidas: uma escolha democrática, e suas cores vermelho e amarelo fazem referência à bandeira da Espanha.
A estreia deu-se contra o Az de Espada, do vizinho bairro do Jaçanã. O time do primeiro jogo foi este: Pepe; Neves e Ferrinho; Valão, Pedaço e Maripá; Tacinho, Lampião, Feitiço, Américo e Ameriquinho.
Outros craques também fizeram parte da história do Democrático, tais como Latoca, Coqueiro, Gasosa, Mingau, Brucutu, Doriva, Cida, Careca, Chimu, Siriri e tantos mais.
FONTES: Meu acervo – Jornal SP Norte