Arquivo da categoria: História do Futebol

Guarani Esporte Clube – Divinópolis (MG): Primeiro Escudo

O Guarani Esporte Clube é uma tradicional agremiação da Cidade de Divinópolis (MG). Fundado no dia 20 de setembro de 1930, como Guarani Sport Club, quando José de Oliveira reuniu os amigos para a formação de um time de futebol.

Em 1936, com o surgimento da LMDD (Liga Municipal de Desportos de Divinópolis) o Guarani entrou no campeonato da cidade, e mandava seus jogos em um campo onde hoje é a sede da Copasa, entre os bairros Esplanada e Bela Vista.

Os primeiros anos de história do Guarani foram marcados pela rivalidade com o Ferroviário, time da cidade que contava com os funcionários da Rede Ferroviária Estadual, setor forte da indústria em Divinópolis. Neste período o Guarani consolidou o seu nome no futebol divinopolitano e da região centro-oeste.

Em 1954 foi inaugurada a iluminação do Farião, fato marcante para um clube do interior de Minas. Um dos motivos maiores foi para fazer frente a torcida do Ferroviário, o rival da cidade. Nesta ocasião houve um amistoso contra o Botafogo-RJ, um dos maiores times da época, para comemorar a inauguração.

O curioso é que no Botafogo daquele amistoso, estava presente um jogador que viria a ser um dos maiores atletas que o Brasil já viu: Garrincha, ainda novo e desconhecido, pisou no Farião pela primeira vez.

Em 1961, quando na ocasião foi vice-campeão mineiro, o Guarani perdeu o título nas últimas duas rodadas. O torneiro era disputado por pontos corridos. A equipe divinopolitana só ficou atrás do Cruzeiro, campeão daquele ano. Era a melhor campanha do clube até então, o que fortaleceu ainda mais a paixão do divinopolitano pelo Bravo Bugre. Em 1964, o Guarani conquista o título do Torneio Início, vencendo o Atlético na decisão por pênaltis, após empate de 0 a 0 no tempo normal.

Após idas e vindas entre o amadorismo e o profissionalismo, o time se tornou profissional de forma definitiva em 1976. No ano de 1979 o atacante Fernando Roberto foi o artilheiro da competição, marcando 15 gols, ficando a frente de nomes como Reinaldo, Éder e tantos outros.

Em 1981, obtém seu melhor desempenho em competições nacionais, terminando na 4ª colocação da Taça de Bronze, equivalente atual Campeonato Brasileiro da Série C.

Em 1994, o conquista o título do Campeonato Mineiro da 2ª Divisão. No time capitaneado por Brandãozinho, diversos nomes que entraram para a galeria de ídolos do clube, como Assis, Hgamenon, Renato Paulista, Tarcísio e vários outros. Para este campeonato, foram inscritas dez equipes de todo o estado, a maior parte composta por história e tradição no futebol estadual.

A década de 2000 foi muito positiva para o Guarani. Apesar de começar no Módulo 2 em 2000 e conseguir o vice campeonato da competição, ao perder o título para o Mamoré de Patos de Minas, o time conquistou feitos grandiosos nessa década, mostrando para Minas e para o Brasil a força da torcida e da camisa vermelha que tanto representa do Centro Oeste Mineiro.

Em 2001 o Bugre estava novamente na Elite, porém não conseguiu se manter. A força que o impulsiona pra cima mais uma vez empurrou o Bugre para o título mineiro do Módulo II, numa campanha impecável. No time, nomes como Glaysson, Hgamenon, Maurício, Maurinho Veras, Lela, Helbert e diversos que marcaram seus nomes na galeria de campeões alvirrubros.

De 2003 a 2009 o Bugre permaneceu na elite, sempre travando grandes duelos com Atlético, Cruzeiro, América e todos do interior. Sua melhor campanha neste período, foi no ano de 2008, onde Brandãozinho comandou o time numa heróica campanha que terminou com a 5ª colocação. Neste time, nomes como Jajá (artilheiro do campeonato com 7 gols), Willian César, Haender, Eládio, Micão, Cafu, entre outros.

Em 2009 porém a equipe não repetiu a boa campanha do ano anterior e foi rebaixado ao Módulo II. Uma grave crise financeira e administrativa se abateu sobre o clube que parecia abandonado. E assim ficaria, não fosse a união que se fez para tirar o Bugre dessa situação.

Edílson de Oliveira, presidente na década de 80 e comandante de grandes campanhas com o clube, retornou após muito tempo, para provar mais uma vez que a camisa vermelha de Divinópolis tem força!

Após um início de campeonato em que o time parecia não ir muito longe, o Guarani reagiu na hora certa, e contra tudo saiu vencedor, Campeão Mineiro mais uma vez, provando que a História e a Tradição desse clube são imortais.

 

FONTES & FOTO: Wikipédia – Site G37 (Portal do grupo Gazeta)

Flamengo Esporte Clube – Divinópolis (MG): Fundado em 1934

O Flamengo Esporte Clube é uma agremiação da Cidade de Divinópolis (MG). Fundado no dia 15 de Agosto de 1934, por Antonio dos Santos Damâso e Nagib Souki, o clube se confunde com a própria história do futebol em Divinópolis. Formador de atletas que foram do Estádio Mendes Mourão, próximo à Praça Candidés, para alguns dos principais times do país e até mesmo para o exterior.

No início, o campo do Flamengo EC era no alto do Bairro Niterói e foi construído pelos próprios diretores e jogadores que, de ferramentas em punho, derrubaram barrancos e transportavam terra em carrinhos e carro de boi. A mudança para sua atual sede se deu em 1962.

Time posado de 1956

O Flamengo se transformou em um dos maiores reveladores de novos talentos do interior de Minas, fato que contribuiu para que a equipe ganhasse reconhecimento nacional como uma referência no trabalho com as categorias de base. Os times adultos também escreveram momentos marcantes na história local, com as conquistas dos principais títulos do futebol amador.
FONTES & FOTO: Prefeitura de Divinópolis – Globo Esporte. com

Nacional Atlético Clube – Muriaé (MG): Escudo e Uniforme do final de 60 e início de 70

 Conforme escreveu José Pires Júnior, em “Muriaé em Revista” magazine publicado em dezembro de 1952, sob a responsabilidade da redação da “Gazeta de Muriaé”, o NACIONAL ATLÉTICO CLUBE surgiu de uma dissidência do Paulistano Futebol Clube, tendo sido fundado no dia 25 de dezembro de 1927. Portanto, neste Natal de 2014, o NAC completará 87 anos de existência.

BREVE RESUMO DA HISTÓRIA

 Segundo José Pires, daquela dissidência “não houve nenhum desequilíbrio pessoal entre os elementos que vieram compor o Nacional e os que ficaram no Paulistano”. Disse ainda o jornalista que “houve naquela época o que nos tem faltado hoje. Compreensão e nada mais. O Paulistano, em vez de cortar suas ligações com os dissidentes, estimulou-os”.

Os fundadores formaram a primeira diretoria, que ficou assim constituída: Presidente-João Felisberto; Secretário-José Vidon Sobrinho; 2º Sec.-Anibal Freitas; Tesoureiro-Oton Bandeira de Melo; Conselho Fiscal-Ciro Bandeira de Melo, Hércules Monteiro e Dr. Olavo Tostes; Orador: Dr. Aníbal de Souza.

O primeiro jogo foi contra o Paulistano, no dia 25 de dezembro de 1927. O Nacional venceu aquele que se tornaria seu mais tradicional rival, jogando com Guardiano, Aníbal, Hércules, Barretinho, Umbelino, Hermann, Vidon, Oton, Emílio, Alcir e Canário.

Várias figuras de destaque, passaram pelo Nacional, a começar por Antônio Theodoro Soares de Azevedo, chamado naquela publicação de “Um Grande Amigo do Nacional”. Soares de Azevedo foi o mais dedicado presidente do NAC. “Era tão grande seu amor pelo clube que, colhido pela morte, quando ainda na Presidência, revelou ele sua preocupação pela vida do Nacional, pois fomos encontrar em seu testamento um traço dessa preocupação, deixando entre as disposições de última vontade a cláusula que obrigava o seu testamenteiro a regularizar a compra do campo que havia feito e doado ao Clube a cuja frente se encontrava”, publicou a revista.

Diversos outros nomes marcaram a história do NAC. Aparício Felisberto, Edmundo Germano, Mário Costa, Pergentino Ferreira, Araçagy, Saulo Magalhães, José Amílcar, Willian Feres, Argemiro Moreira, foram alguns deles. Sobre Pergentino, os mais antigos dizem que, enquanto ele viveu “nunca mais se pode imaginar um Nacional sem o Pergentino ou o Pergentino sem o Nacional.

Mais recentemente, o grande destaque foi Antônio Fernandes, o “Toninho Batigué” que levou o NAC à Divisão Especial do Campeonato Mineiro, montando aqui grandes esquadrões, que tornaram o Nacional conhecido em todo o Brasil. Na verdade, graças ao trabalho realizado por “Batigué”, o nome do clube ficou umbilicalmente ligado ao de Muriaé, pois o time é chamado em todo lugar de Nacional de Muriaé. Isso também fez bastante conhecido o nome de nossa terra.

O NAC sempre teve grandes craques entre seus jogadores. Mas, sem dúvida o mais famoso foi Mário Venâncio. Para jogar no Nacional, Mário “Beleléu”, como era carinhosamente chamado, veio a pé de Cataguases para Muriaé, vivendo o NAC durante mais de sessenta anos, até a sua morte.  Outro caso de amor pelo Nacional é de Vicente Brasil, o Corisco, recém falecido, que, por cinqüenta e sete anos, viveu o dia a dia do Nacional.

Certamente vamos cometer algumas injustiças, pois não é possível lembrar e citar todos os craques que suaram a camisa pelo Nacional. No entanto, vamos relacionar aqui trinta e três nomes, considerando, mais ou menos, as posições de goleiros, zagueiros, campistas e atacantes. O critério será, não o profissional e sim o tempo e a dedicação de cada um: Guardiano, Eduardo, Adão, Lita, Careca, Quebinha, Oliveira, Pé de Valsa, Campestre, Miguel, Volninho, Nacif, Ronaldo Guarçoni, Manoelzinho, Betinho, Haroldo Passos, Planika, Tarcísio, Quissamã, Tuta, Cachaça, Assis, Corisco, Haroldo Cócó, Nédio, Pompilho, Mazola, Joãzinho, Neném Carlos, Marco Aurélio, Jorginho, Pastel e Dominguinhos.

A torcida do Nacional é enorme e apaixonada. Para homenageá-la, citemos alguns torcedores símbolos. Entre os homens, vale lembrar de Irineu Felisberto, Filinho “Ranheta” e Nilson Gouvêa. Entre as mulheres, são inesquecíveis Dona Rosinha Cerqueira e Dona Cléria Ticon.

NACIONAL ATLÉTICO CLUBE – O NOVO ESTÁDIO SOARES DE AZEVEDO

O embrião da construção de um novo estádio foi plantado em 2001, com a chegada do Dr. Rui Vale de Matos à presidência do NAC. Com sua experiência de militante no futebol há mais de sessenta anos, Rui logo percebeu que o velho estádio, inaugurado em 1970, estava se tornando inviável, tanto funcionalmente, como financeiramente. Os campeonatos mineiros da 2ª divisão, de 2003 e 2005, principalmente esse último, acabaram por mostrar que, definitivamente, haviam se exauridas todas as condições de aproveitamento do estádio. O futuro do Nacional dependia de um gesto de coragem, de uma atitude de audácia: a desativação do velho e a construção de um novo Estádio Soares de Azevedo.

Desde o princípio, o Presidente nunca pensou em desfazer de todo o patrimônio do NAC. Pelo contrário, seu projeto sempre foi o da alienação somente da parte posterior do terreno, sendo mantida como do NAC a parte anterior, com frente para a Av. Dr. Passos, pois é aquela área que irá gerar recurso para manter o novo estádio, as categorias de base e o time profissional do NAC. O projeto foi tornado público em 2006.

Surpreendentemente, alguns ex-diretores, sócios e ex-sócios do Nacional, se puseram contra o projeto, tentando impedir sua execução. Mas, Rui Vale de Matos, o vice Dornele Almeida, o presidente do Conselho Deliberativo, Dr. Messias Soares Vardiero, o empresário Sebastião Messias dos Reis (que chegou a colocar seu patrimônio à disposição do NAC, ao avalizar o contrato de compra e venda firmado com o Grupo Sales) e outros conselheiros, diretores e sócios, a tudo enfrentaram, com seriedade, valentia e legalidade.

Felizmente, atendidas as exigências do Ministério Público e da própria Justiça, o problema foi equacionado, tendo sido criado uma Comissão de Obras, composta de 07 membros, presidida por Sebastião Messias, especialmente para administrar a construção do novo estádio.  Assim, após outorgar a escritura de, aproximadamente, 6.900 m² do terreno do antigo estádio ao Grupo Sales, por R$ 4.701.928,00, no dia 02/08/2008, o Nacional recebeu do Sr. Roberto Carvalho, a escritura definitiva de 60.000m², de área situada às margens da BR 116 (próxima ao Posto Fiscal), pelo preço de R$ 400.000,00.

Finalmente, em setembro de 2008, foi dado início às obras do novo Estádio Soares de Azevedo, obras essas que estão muito próximas de seu término, embora algumas dificuldades inesperadas tenham surgido, como, por exemplo, a crise de 2008 que onerou os custos da obra.

FONTES & FOTO: Site e página do clube no Facebook –  Jacy de Oliveira Filho

Associação Atlética Caldense – Poços de Caldas (MG): Escudo da década de 70

Retirando uma coleção de décadas do fundo do baú e limpando a poeira, o amigo e membro Toninho Sereno cedeu uma pequena parte da sua coleção de escudos. No site da Associação Atlética Caldense, uma agremiação da cidade de Poços de Caldas (MG), constam seis modelos de distintivos, entre elas o escudo de 1941,  encontrado pelo História do Futebol.

Contudo, esse modelo também merece ser agregado pelo clube de Poços de Caldas. Fundado no dia 07 de Setembro de 1925, a equipe alviverde manda seus jogos no Estádio Municipal Ronaldo Junqueira. Atual vice-campeão Mineiro de futebol.

Campeonato Paulista de 1920 – Club Athletico Paulistano 1 x 2 Associação Athletica São Bento (Capital)

Partida realizada na data de 22 de agosto de 1920, no campo do Paulistano, no Jardim América.

Gols: Dias (2) (SB) e Friedenreich (P)

Árbitro: Ítalo Adami

Paulistano: Arnaldo, Orlando e Carlito. Sérgio, Rubens Salles e Mariano. Zonzo, Guariba, Friedenreich, Cassiano e Carneiro Leão.

São Bento: Colombo, Apprá e Barthô. Hopkins, Fausto e Caetano. Infantini, Dias, Zucchi, Spada e Tito.

 

Fontes: revista “A Cigarra” e o livro “O Caminho da Bola” de Rubens Ribeiro.

Grêmio Esportivo Ipiranga – Uberlândia (MG): Seis participações na Segundona

O Grêmio Esportivo Ipiranga foi uma agremiação da Cidade de Uberlândia (MG). A sua Sede ficava situada na Avenida Cesário Alvim, 818, 1.013, no Centro de Uberlândia. O Ipiranga participou do Campeonato Mineiro Segunda Divisão em seis oportunidades: 1962, 1963, 1964, 1965, 1966 e 1967.

FONTE: Rsssf Brasil – História de Uberlândia

Grêmio Social Esportivo CBC (Companhia Brasileira de Caldeiras) – Varginha (MG): Fundado em 1962

O Grêmio Social Esportivo CBC (Companhia Brasileira de Caldeiras) foi uma agremiação da Cidade de Varginha (MG). Fundado em 1962, por funcionários da Companhia Brasileira de Caldeiras – CBC. No mesmo ano em que surgiu, montou um time profissional para disputar um torneio classificatório para a 1ª Divisão de Profissionais da Federação Mineira de Futebol e mais o Campeonato Sul Mineiro de Futebol Amador que era organizado pela Liga de Varginha.

O clube disputou o Campeonato Mineiro da 2ª Divisão em 1967 e 1968. Depois de 1969, quando surgiu o Flamengo de Varginha assumiu de vez a liderança entre os torcedores varginhenses, a CBC resolveu acabar com o time profissional. Depois de alguns anos, retornou como Grêmio Esportivo Princesa do Sul. A tentativa não vingou. O Presidente do clube era Walter Pimenta de Morais.

 

FONTES & FOTO: Blog Stadium Varginense – Blog Futebol de Varginha

Esporte Clube São Vicente – Pato de Minas (MG): Fundado em 1959

O Esporte Clube São Vicente foi uma agremiação do Município de Pato de minas (MG). Fundado no dia 19 de Abril de 1959, o alvinegro mandava os seus jogos no Estádio Walmir Gomes da Rocha. Na esfera profissional, o São Vicente  participou do Campeonato Mineiro da 2ª Divisão em duas oportunidades: 1967 e 1968.

FONTES: Wikipédia – Rsssf Brasil