Arquivo da categoria: História do Futebol

Vera Cruz Futebol Clube – Betim (MG): Fundado em 1927

O Vera Cruz Futebol Clube é uma agremiação da Cidade de Betim (MG). O Alvinegro foi Fundado em 1927, e possui a sua Sede e o Estádio Jurandir Elias (capacidade para 1 mil pessoas), localizado na Rua São Geraldo, s/n, no Bairro de Açude, em Betim.

O Vera Cruz  participou três vezes do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão: 1961, 1964 e 1968. Na ocasião, terminou na 3ª colocação no Grupo A (oito pontos em oito jogos: três vitórias, dois empates e três derrotas; assinalando 16 gols e sofrendo 12). Apesar da boa campanha não avançou para fase seguinte, uma vez que apenas o vencedor da chave seguia na competição.

Em 1964, acabou na penúltima colocação no seu grupo e acabou eliminado. Por fim, em 1968, nova campanha ruim, terminando em último lugar no seu grupo. De lá pra cá o Vera Cruz participa das competições de base organizadas pela Federação Mineira de Futebol (FMF).

 

FONTES: Federação Mineira de Futebol – Rsssf Brasil – Wikipédia

Paraense Esporte Clube – Pará de Minas (MG): Fundado em 1936

Escudo dos anos 60-70

O Paraense Esporte Clube é uma do Município de Pará de Minas (MG). A equipe Alvianil foi Fundada a 15 de maio de 1936. A sua Sede e o Estádio Ovídio de Abreu, ficam situados na Praça Simão Cunha, s/n, no Centro de Pará de Minas.

Tradicional representante do futebol mineiro, o Paraense disputou o Campeonato Mineiro da 2ª Divisão em 11 oportunidades: 1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1966, 1967, 1968, 1969, 1998 e 1999. Contudo, jamais alcançou a Elite do Futebol Mineiro. Também participou do Campeonato Mineiro Terceira Divisão três vezes: 1986, 1987 e 1988.

Escudo atual

Envolto em uma grave crise financeira, o clube das cores azul e branco e logotipo similar ao do Clube Atlético Mineiro, vive uma grave crise financeira causada por uma péssima gestão anterior.

Contudo, disputa ainda os torneios amadores promovidos pela Liga Paraense de Desportos, atuando nas categorias de base municipais e estaduais. Em 2004, foi campeão pela última vez do campeonato promovido por essa entidade, derrotando na final o rival Guarani Esporte Clube, recebendo a Taça Édson Campolina Pontes.

Entrada do Estádio Ovídio de Abreu

FONTES & FOTO: Wikipédia – Página do Clube no Facebook

Clube Esportivo União – Francisco Beltrão (PR): Campeão da Segundona Paranaense de 1979

O História do Futebol busca por meio de seus membros pesquisadores ajudar em juntar ‘os pontos perdidos’ do nosso esporte bretão. Contudo, também ganhamos o reforço de outros pesquisadores e agora dos internautas que vem colaborando com novas descobertas ou mesmo novidades.

O internauta Júnior Mizerski nos enviou o escudo do Clube Esportivo União (CEU), uma agremiação da cidade de Francisco Beltrão (PR). Essa equipe se prepara para retornar aos gramados em 2016, após 23 anos longe do futebol profissional.

O clube Alvianil foi Fundado no dia 15 de Fevereiro de 1956, como Esporte Clube União, enquanto o Estádio Anilado (inaugurado em 1953 pela diretoria do CEU, porém repassado aos cuidados do município, em 1993), com capacidade para 10 mil pessoas; fica na Rua Tenente Camargo, s/n, Nossa Senhora Aparecida, em Francisco Beltrão.

Bandeira do CEU

HISTÓRIA

O CEU  debutou na esfera profissional no Campeonato Paranaense da 2ª Divisão de 1967, ficando na primeira fase. A mesma campanha se repetiu em 1968. Desapontada, a diretoria decidiu se afastar das competições profissionais, só retornado na Segundona de 1977, mas, novamente ficou na primeira fase, se repetindo na temporada seguinte.

Escudo e uniforme de 1960

CAMPEÃO DA SEGUNDONA DE 1979

Contudo, o clube não desanimou e conseguiu o seu maior feito: conquistando o título do Campeonato Paranaense da 2ª Divisão de 1979. Três anos depois, por pouco não faturou mais um caneco ao ficar com vice-campeonato da Segundona, em 1982, perdendo na final para o Pinheiros, de Curitiba. O CEU  ainda participou do Campeonato Paranaense da 2ª Divisão em 1983, 1984, 1986 e 1988. Após os insucessos, o CEU mais uma vez resolveu se afastar o futebol profissional.

Time posado de 1960

RETORNO

Em 2010 foi cogitada a possibilidade do clube disputar o Campeonato Paranaense da Terceira Divisão, porém o presidente Severino Soranso descartou a participação no certame. Este ano (2015), as atividades foram retomadas e o clube voltará a ativa participando da Série bronze, no próximo ano (2016).

 

FONTES: Página do Clube no Facebook – Redação em Campo

Minas Esporte Clube – Nova Era (MG): Participou da Segundona Mineira de 1961

O Minas Esporte Clube é uma agremiação da cidade de Nova Era (MG). Fundado no dia 13 de Maio de 1937, possui a sua Sede atual na Rua Nossa Senhora do Rosário, 279, no Bairro Centenário, em Nova Era.

Nos dias atuais o Minas de Nova Era é alvirrubro, mas quando disputou o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão em 1961,  as suas cores era o azul e vermelho. Nesse ano, o time ficou no Grupo A, terminando na 5ª e última colocação (oito jogos, com três pontos: uma vitória, um empate e seis derrotas; marcando cinco e sofrendo 15 gols).

FONTES & FOTOS: Muleke do Curro – Rsssf Brasil

Independente Atlético Clube – Uberaba (MG): Duas participações na Elite Mineira

O Independente Atlético Clube é uma agremiação da Cidade de Uberaba (MG). A sua Sede na Rua Oswaldo Cruz, s/n, Conjunto Estados Unidos, em Uberaba. O Azulão foi Fundado no dia 23 de Março de 1938, por alguns dissidentes do Uberaba Sport Club.

O Independente teve seus momentos de glória e tem uma página bonita na história do futebol uberabense. Força no futebol amador, sendo um grande ganhador de títulos da Liga Uberabense de Futebol em todas as categorias, teve destaque para a série do pentacampeonato amador em que ganhou todos os títulos de 1946 a 1951.

Ao todo faturou 10 títulos: 1946/47/48/49/50/51/57/58/69 e 75; Campeão do Torneio de Emancipação do Triângulo de Futebol, em 1990; Campeão da Taça Uberaba de Futebol Amador (1994).

Foto posada acima (1968) –  EM PÉ (esquerda para a direita): Ganso, Belmar, Bill, Edson, Jarbas Cury e Lé;

AGACHADOS (esquerda para a direita): Sabino, Jú, Marcos Montes, Noé e Marsenal.

PROFISSIONALISMO

A década de 70 foi o grande período do Azulão no futebol profissional. Dirigido por empresários, o clube não quis ficar atrás dos seus dois grandes rivais e investiu na contratação de bons jogadores que, somados às revelações de suas divisões de base, o levaram a boas campanhas.

A principal delas aconteceu no título do Campeonato Mineiro da 2ª Divisão (atual “Módulo II”) de 1967 que lhe garantiu o direito de disputar a Elite do Futebol Mineiro com os melhores times do estado. Participou das edições do Campeonato Mineiro da 1ª Divisão em 1968 e 1969 (9º colocado, dentre 16 equipes);

Em 1968, o ano não foi dos melhores e teve um momento decepcionante: a derrota de 10 a 0 para o Cruzeiro, no Mineirão. Em 1969, a campanha foi razoável e o time terminou o campeonato na 9ª colocação, uma à frente do rival Uberaba.

Foto acima de 1969, foi o último ano de participação no profissionalismo do Campeonato Mineiro, sendo que o treinador foi o argentino Hector Gritta.

EM PÉ (esquerda para a direita): Jota Alves, Belmar, Sudaco, Lé, Carlos e Marcenal.

AGACHADOS (esquerda para a direita): Sapucaia, Juca Show, Mazolinha, Mingo e Zé Humberto.

DESPEDIDA

Após o campeonato de 1969, o Independente viveu dois momentos marcantes: vendeu o zagueiro Normandes para o Atlético Mineiro por um bom dinheiro e teve que abandonar o futebol profissional devido a uma grande crise financeira.

Não conseguiu se reerguer novamente no profissionalismo. Em 1972, por ocasião da inauguração do Uberabão, montou um time com ex-jogadores para enfrentar o Fluminense de Araguari, no novo estádio, e nunca mais voltou a jogar uma partida oficial.

PATRIMÔNIO

Mesmo tendo um rico patrimônio em local valorizado no bairro Estados Unidos, o Estádio Antônio Dal-Secchi, o Independente, é hoje pobre futebolisticamente. Atravessa fase ruim até mesmo no Campeonato Amador da LUF. Depois de cair para última divisão, o “Azulão” luta para voltar a estar pelo menos entre os grandes clubes da cidade.

Colaborou com a descrição das fotos: José Leôncio Carvalho

FONTES & FOTO: Jornal da Manhã Online – Rsssf Brasil

Independente Futebol Clube – Vespasiano (MG): Fundado em 1943

Independente Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Vespasiano (MG). Fundado no dia 1º de Novembro de 1943, a sua Sede fica localizada na Avenida Juscelino Kubitschek, 33, no Centro da cidade. O seu Estádio é o Michel Salup, com capacidade para 4 mil espectadores.

O Independente participou do Campeonato Mineiro 2ª Divisão, em três oportunidades: 1962, 1963 e 1964. Além disso, também esteve presente varias vezes da Copa Itatiaia, onde foi vice Campeão Metropolitano perdendo para o Resplendor de Nova Lima.  E, também no Campeonato Citadino, organizado pela Liga Municipal de Desportos de Vespasiano, possui três títulos: 1984, 2000 e 2009.

Escudo atual

FONTES: Wikipédia – Liga Municipal de Desportos de Vespasiano

Esporte Clube Palmeirense – Ponte Nova (MG): Fundado em 1943

O Esporte Clube Palmeirense é uma agremiação da cidade de Ponte Nova (MG). A sua Sede fica na Rua Aldo Aviani, 91, no Bairro de Guarapiranga, em Ponte Nova. O clube foi Fundado no dia 10 de Outubro de 1943. O Palmeirense disputou o Campeonato Mineiro da 2ª Divisão em 1961, 1962. Seu mascote é o Índio.

HISTÓRIA

A agremiação esportiva ganhou o nome de Palmeirense (natural de Palmeiras) por causa do bairro, criado em 1896, pelo então prefeito de Ponte Nova, José Mariano Duarte Lanna. Em 1913, surgiu o Palmeiras (o 1º nome do Palmeirense). O nome da agremiação de Palmeiras era Brasil Futebol Clube e usava camisa amarela. A unificação das equipes de futebol de Palmeiras se deu em 10 de outubro de 1943.

A partir dessa data foi fundado oficialmente o Esporte Clube Palmeirense, reunindo todos os desportivas do bairro sob uma mesma bandeira. O ato aconteceu no Cine Brasil. A assembléia foi presidida pelo professor Antônio do Carmo Pinheiro.

A primeira diretoria ficou formada da seguinte maneira:

Presidente de Honra: Jorge Gonçalves;

Presidente: José Jorge;

Vice-Presidente: Abel Pesqueira Moreira;

Secretário Geral: Helder de Aquino;

1º Secretário: Jorge Jota da Luz;

2º Secretário: José Luiz Tavares;

1º Tesoureiro: Cristovão de Castro Castor;

2º Tesoureiro: Lauro Soares;

Diretor de Esportes: Mário Martins do Nascimento;

Diretor Técnico: Geraldo Nascimento;

Orador Oficial: Mário Rodrigues Seabra;

Conselho Fiscal: Antônio do Carmo Pinheiro, Joaquim Soares Filho e Antônio Gomes Queiroz;

Comissão de Sindicância: Atanásio Gonçalves dos Reis, João Soares Ferreira e Júlio Policarpo Gomes;

A luta para conseguir o Estádio Mário Lobo

Estádio Mário Lobo: Nos anos que se seguiram, as reuniões da diretoria eram realizadas no Cine Brasil ou nas residências dos diretores. Em 10 de maio de 1948, foi alugado um salão de propriedade do Sr. Helder de Aquino para ali funcionar a Sede Social do Alvinegro.

Um pouco antes, em 1945, o então presidente Antônio Gomes Queiroz (Ninico) anuncia o início da construção do Estádio de Futebol, no alto do Pau D’alho. O Decreto-Lei nº 92, doando o terreno do campo, foi assinado pelo prefeito Cid Martins Soares, no dia 06 de novembro de 1946.

A construção do Estádio teve na pessoa do professor José Maria da Fonseca um importante e decisivo empenho.

No ano de 1949, o Palmeirense tornou-se campeão da cidade jogando no seu Estádio. Até 1961, o local não sofreu grandes alterações. Neste ano, sob a presidência de Mário Lobo (nome oficial do Estádio), foram construídas as arquibancadas e instalado o alambrado.

 

FONTES: Site do clube – Rsssf Brasil

Flamengo Esporte Clube – Varginha (MG): Existiu entre 1979 a 1993

O Flamengo Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de Varginha (MG). A sua Sede ficava localizada na Rua Paraná s/n – Centro de Varginha. O Rubro-Negro mandava seus jogos no Estádio Rubro-Negro, com capacidade para 2 mil pessoas. Fundado no dia 08 de Agosto de 1979, Foi desativado em 1993.

HISTÓRIA

Seis anos depois de ter encerrado suas atividades, em 1979, uma turma de adeptos do esporte, resolveu reativar o Flamengo de Varginha. O presidente Geraldo de Paula Filho (Ladinho) decidiu extinguir o Flamengo Futebol Clube e criar o Flamengo Esporte Clube.

Uma autorização foi conseguida com diretor de patrimônio do extinto Flamengo F.C., para que fossem usadas as dependências do clube e em troca, seriam feitas reformas no Estádio Rubro-Negro.

O técnico do time era Zezé e o plantel contratado em março de 1979 era: Arnaldo; Vandir, Tadeu, Mário Alberto e Walmir, Álvaro, Celso e Reis, Julinho, Armando e Eli.

No primeiro jogo desta equipe contra o Tupi de Juiz de Fora, o Flamengo empatou em 1 a 1 em Varginha. Participou do Campeonato Mineiro da 1ª Divisão em 1980, 1989, 1990, 1991, 1992 e 1993.

TÍTULO DA SEGUNDONA

O Flamengo sofreu com a dificuldades financeiras, entradas e saídas de dirigentes até arrumar a casa. Após uma boa campanha no Campeonato Mineiro da 2ª Divisão de 1987, no ano seguinte veio o título.

Depois de buscar uma vaga para subir para a 1º Divisão durante oito anos, o Flamengo, finalmente conseguiu ser campeão em 1988, sob a presidência de Edilberto Carvalho (Coruja). Passou pela primeira fase contra Atlético (TC), Comercial de Campo Belo, Yuracan de Itajubá, Olímpica de Lavras, Pouso Alegre, Sparta de Campo Belo e Trespontano.

Na segunda fase, o Flamengo enfrentou o Aymorés de Ubá, Ituiutabana, Paraisense, Guarani de Divinópolis e Sparta de Campo Belo. Conseguiu a 1ª colocação e classificou-se para a Fase Final.

Seis clubes disputariam quem ficaria com o título e o vice-campeonato, colocação que os habilitava para o ingresso ao Campeonato Mineiro da 1ª Divisão em 1989. O Flamengo ficou em primeiro lugar, depois de enfrentar Pouso Alegre, Araxá, Atlético(TC), Democrata(GV) e Sparta de Campo Belo.

O JOGO DECISIVO NO MELÃO

Cerca de 10.000 pagantes sofreram junto com o time na decisão contra o Sparta de Campo Belo no dia 11 de dezembro de 1988. A catimba e a violência, eram as armas dos adversários. Só no segundo tempo, aos 11 minutos, quando Careca foi derrubado na área, um penal indiscutível veio aliviar a torcida. Serginho, em cobrança magistral, jogou o goleiro para um lado e a bola para o outro. Gol, 1×0.

A rodada final da Segundona de 1988 foi sensacional. Quatro equipes buscavam as duas vagas e o Flamengo era o único que dependia de si mesmo. Mas o famoso “homem da mala preta” estava em ação e o adversário recebeu uma injeção de ânimo com a promessa de prêmio para complicar as coisas para o mengão de Varginha.

A catimba, a violência e as provocações dos jogadores spartanos deu resultado no 1º tempo e a torcida calou quando, aos 26 minutos numa falta cobrada por Wagner, a bola chocou-se contra a trave direita do goleiro Valdair, mas a defesa conseguiu isolar a bola.

Todas as atenções dos torcedores estavam voltadas para Três Corações, pois Atlético x Pouso Alegre, cujo resultado interessava ao Flamengo, jogavam em clima de guerra. A torcida era toda do Atlético e também com o Araxá vencendo o Democrata.

O Flamengo voltou para o 2º tempo com o centroavante Serginho no lugar de D´Avila. Aos 11 minutos, Careca foi derrubado na área, penalti claro e indiscutível. Aos 16 minutos, Serginho “O Carrasco”, em cobrança magistral, jogou o goleiro para um lado e a bola pro outro. Goooool!

Foi um delírio total, mesmo antes de terminar o jogo em Varginha, já tinha saído os resultados dos adversários e a torcida começou a gritar: É campeão… É campeão, até o apito final. E as famosas passeatas da vitória voltaram às ruas de Varginha. O grito de campeão ecoou por todo o estádio e a grande torcida flamenguista finalmente extravasava sua alegria, contida e reprimida em todos os campeonatos passados.

 

FONTES & FOTOS: Rsssf Brasil – Stadium Varginense