Arquivo da categoria: 01. Sérgio Mello

O Araguay Futebol Clube, de São Miguel Paulista – São Paulo (SP): Fundado em 1957

SÃO MIGUEL PAULISTA

São Miguel Paulista (comumente chamado apenas de São Miguel) é um distrito da zona leste do munícipio de São Paulo, no estado de São Paulo. Teve, como núcleo inicial, a chamada Capela dos Índios, uma igreja construída no século XVI para o aldeamento de indígenas da região. A capela está localizada na Praça Aleixo Monteiro Mafra.

Ela é a única construção no município de São Paulo que, depois da reforma que sofreu no século XVII, conserva-se totalmente original, com paredes em taipa de pilão.

Foi, durante muitos anos, chamado “distrito da Penha de França”, ganhando autonomia administrativa no fim do período imperial. Fez parte da constituição do distrito, a existência da estrada que ligava o Rio de Janeiro a São Paulo e que passava por dentro da antiga Aldeia de São Miguel. Hoje, a estrada transformou-se nas Avenidas Marechal Tito e São Miguel.

ARAGUAY F.C.

O Araguay Futebol Clube é uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). Fundado no sábado, do dia 07 de setembro de 1957, pelo Sr. João Cavalcante Leal, que também foi o 1º Presidente. A sua Sede está localizada na Avenida Três Meninas, nº 15, no Jardim Helena, em São Miguel Paulista, na zona leste do município de São Paulo.

Devido ao fato de existir uma cidade no Estado de Minas Gerais, chamada Araguari e como alguns membros da diretoria eram mineiros, o clube foi batizado com esse com o nome de Araguay futebol Clube.

EM PÉ (esquerda para a direita): Zé Farinha, João Bororo, Odair cabeça de navio, Geonildo, Adílson, Zé Piracicaba, Elias Besteira e João Silveira; AGACHADOS (esquerda para a direita): Zito, Moita, Vardinho, Zezinho e o Som.

Títulos conquistados

O Araguay possui diversos títulos, dentre os quais:

Campeão da Copa São Miguel Paulista: 1979, 1985, 1989, 1993, 1994, 1995, 1998, 2002 e 2003;

Campeão Regional: 1984, 1986, 1993, 1994, 1996, 2002 e 2003;

Campeão do Torneio Itamaraty: 1981, 1982 e 1983;

Campeão do Torneio Início AC Cosmo: 1984;

Campeão do Torneio Pascoal Elias: 1988;

Campeão da Copa Jardim Helena: 1990 e 1991;

Campeão do Torneio João Norberto Lucio Silveira: 1995 e 1998;

Campeão da Copa João Cavalcante Leal: 2001;

Campeão da 1ª Liga Jardim Helena: 2009;

Campeão da Copa João Cavalcante Leal: 2010, 2013 e 2017.

Uma marca impressionante: 108 jogos sem derrota

Cumpre ressaltar ainda que no período compreendido entre os anos de 1985 a 1993 o Araguay F.C permaneceu 108 partidas invictas e entre os anos de 2000 a 2003 permaneceu 79 partidas sem saber o que era uma derrota.

Ressalta-se também que entre os anos de 1957 a 2017, além dos 58 títulos conquistados, o Araguay F.C obteve 14 Vice-campeonatos.

ARTES: escudo e uniforme – Sérgio Mello

FONTES: Meu acervo – Página do clube no Facebook

Tiradentes Foot-Ball Club – Ouro Preto (MG): Fundado na década de 10

Por Sérgio Mello

O Tiradentes Foot-Ball Club foi uma agremiação da cidade de Belo Horizonte (MG). Apesar de ter poucas informações, sabe-se que o clube foi filiado à Liga Mineira de Desportos Terrestres (LMDT), na década de 10.

Foto da Revista Vita, de 1914

Em dezembro de 1915, o 1º Team do Tiradentes goleou o Club Sports Hygienicos (na época, disputava o Campeonato Mineiro da 1ª Divisão), de Belo Horizonte, pelo placar de 7 a 2, em Ouro Preto/MG.

Nessa foto de 1915, esse time enfrentou Club Sports Hygienicos

No domingo, do dia 30 de abril de 1916, o 1º Team do Tiradentes enfrentou o América Mineiro, em Belo Horizonte/MG. Logo após a partida, a diretoria do Coelho ofereceu um banquete ao Tiradentes e à imprensa, no Hotel Internacional.

FONTES: Fon Fon (RJ) – Revista Vita (MG) – O Imparcial: Diário Ilustrado do Rio de Janeiro (RJ) – Correio Paulistano (SP) – Paiz (RJ)

Inédito!! Sport Club Pedro Leopoldo – Pedro Leopoldo (MG): Existiu entre o fim dos anos 20 até 1933

Por Sérgio Mello

O Sport Club Pedro Leopoldo foi uma agremiação efêmera do município de Pedro Leopoldo, que fica a 46 km da capital (Belo Horizonte) do estado de Minas Gerais. A localidade conta com uma população de 62.580 habitantes, segundo o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2022.

Cibe Teatro Ottoni inaugurado em 1920 e desativado em 1946

Um dos times mais antigos da cidade, o “Alviverde Pedro-leopoldense” foi Fundado no final da década de 20. A sua Praça de Esportes ficava localizado na Rua Comendador Antônio Alves, s/n, no Centro de Pedro Leopoldo. A sua Sede social funcionou em dois lugares: no antigo prédio do Cine Teatro Ottoni e do lado do antigo Bar Cachorro Quente (próximo ao Supermercado BH).

Na quinta-feira, do dia 06 de fevereiro de 1930, a diretoria efetuou o pagamento para a filiação na Liga Mineira de Desportos Terrestres (LMDT). O clube de Parruda, estreou diante do Olimpic, vice-campeão da Segunda Divisão.

Um empate entre o S.C. Pedro Leopoldo e Itabirense F.C.

A convite do Sport Club Pedro Leopoldo, a simpática associação esportiva da cidade de Itabirito, partiu domingo (13/09/31), rumo ao sertão, afim de disputar uma partida amistosa de football, a delegação do Itabirense Football Club, desta localidade.

Após seis horas de fatigante viagem, a embaixada visitante foi recebida gentilmente, na entrada da cidade pela diretoria do club local, que o conduziu até a sua sede social. Duas horas após o almoço que correu rápido e em franca cordialidade, as turmas se prepararam afim de seguirem para o campo, onde pouco depois se entregavam ao clássico bate-bola.

Sport Club Pedro Leopoldo

No domingo, às 15h30min., do dia 13 de setembro de 1931, às 15 horas e 25 minutos, o árbitro chamou ao centro os dois quadros que se apresentaram assim constituídos:

S.C. Pedro Leopoldo: Gerson; Chuá e Chrisanto; Pires, Mauro e Wilson; Cacaio, Zezinho, Chafir, Graná e Demílio.

Itabirense F.C.: Zico; Tião e Abilio; Zinho, A. Silva e Atila; Ibraim (Paulo), Nino, Louro, Didi e Augusto.

Primeiro tempo

Às 15 horas e 30 minutos, os visitantes dão a saída levando a bola até Mauro. A seguir registram-se ataques revezados, sendo, contudo, mais perigosos os dos visitantes que jogam por longo tempo no campo adversário até obterem três escanteios seguidos.

Ao ser batido o último, Nino entra com a bola em gol, porém, o juiz anula o ponto, assinalando toque de Louro, falta realmente cometida. Após 20 minutos de jogo os tricolores organizam perigoso ataque ao arco de Gerson.

Na área perigosa Didi cabeceia para Nino que dá a Louro, mandando este violentamente para gol. Gerson apara, porém, o couro cai e Nino entrando resoluto, conquista o tento dos visitantes.

Os Leopoldenses tentam o empate, em sucessivos ataques, mas a defesa Itabirense, mormente o trio final, está jogando assombrosamente. As 16h10min., termina o primeiro tempo com a vitória parcial do Itabirense por 1 a 0, no Pedro Leopoldo.

Segundo tempo

Reiniciado pelos leopoldenses, estes põem em pratica um jogo muito superior ao do primeiro tempo, assediando seguidamente o posto de Zico, que embora fora de forma se revelou o homem de sempre, produzindo defesas magistrais.

Meia hora é decorrida sem que o score seja alterado, quando Graná escapa pela extrema enviando lindo centro alto sobre o gol. Zico tenta segurar a pelota, porém, Cacaio emenda, rápido, conquistando o ponto de empate.

Os visitantes não desanimam, mas os leopoldenses não cedem mais terreno e o jogo prossegue cavado até que o juiz, secundando o sinal do cronometrista, anuncia o fim da partida, empatada por 1 gol.

O quadro local, em virtude de uma desavença havida em seu seio, viu-se privado do concurso de quatro bons elementos, mas soube reparar a falta, valendo-se de outros quatro bons elementos do Athletico Mineiro de Belo Horizonte. O árbitro, do Pedro Leopoldo, demonstrou estar destreinado, e, se prejudicou com suas marcações indecisas, foi a ambos.

Pós-jogo: jantar e baile

Teve, entretanto, boa vontade em atender as partes. Às 18 horas, a diretoria do Pedro Leopoldo ofereceu lauto banquete aos visitantes e a seguir animado baile em sua elegante sede, ao som de estridente jazz.

Às 22 horas, a turma punha-se em caminho de Belo Horizonte, de retorno à Itabirito, guardando saudades da excursão esplendida, mão grado os incômodos da viagem, senão reparado pela fidalguia dos leopoldenses que em cada visitante sabem conquistar um antigo.

Clube é incoporado pelo Pedro Leopoldo A.C. coloca um ponto final na equipe verde e branco

No sábado, do dia 23 de setembro de 1933, o Sport Club Pedro Leopoldo foi incorporado ao Pedro Leopoldo Atlético Clube (alvinegro), dando origem a fundação do Pedro Leopoldo Futebol Clube

Documento Timbrado: Acervo de Fabiano Rosa Campos

ARTE: desenho dos escudos e uniformes – Sérgio Mello

FOTOS: site Futebol Pedro Leopoldo – Acervo Jornal Observador e Geraldo Leão

FONTES: A Noite (RJ) – Folha do Dia (MG)

Inédito!! Sport Club Calafate – Belo Horizonte (MG): Oito participações na Elite do Futebol Mineiro, entre as décadas de 20 e 30.

Por Sérgio Mello

O Sport Club Calafate foi uma agremiação da cidade de Belo Horizonte (MG). O “Rubro-negro do Prado” foi Fundado na quarta-feira, do dia 22 de fevereiro de 1922, por três desportistas: João Viola, Antônio Estrella e Eliezer Araújo Xavier. O 1º Presidente foi o Sr. Gentil Romanelli.

A sua Sede no anexo da residência de Antônio Araújo Lopes e no Palacete da Rua Platina, nº 648 (depois 640), no bairro Calafate (atual Prado), em Belo Horizonte/MG. Já a sua Praça de Esportes ficava na Rua Bela Vista, no final da rua Platina, próximo ao Ribeirão Arrudas.

Além do futebol, S.C. Calafate também contava com equipes de Ping Pong (atual: tênis de mesa) e de basquete. Aliás, a agremiação foi uma das fundadoras da Federação Mineira de Basquete (FMB), em 1931.

Vice-campeão Mineiro de 1925

O clube ingressou na Liga Mineira de Desportos Terrestres (LMDT), onde disputou o Campeonato de Belo Horizonte (posteriormente foi reconhecido como o Campeonato Mineiro da 1ª Divisão), em oito oportunidades: 1925 (2º lugar); 1926 (4ª posição); 1927 (4º lugar); 1928 (6ª colocação); 1929 (8º lugar); 1930 (5ª posição); 1931 (5º lugar) e 1932 (8ª colocação). Também disputou o Campeonato Mineiro da 2ª Divisão em 1923.

Ao longo desse trajeto, o título mais expressivo foi o Campeonato de Belo Horizonte de 1926, na categoria de Aspirantes.

técnico do Sport Club Calafate, sr. Alcides da Silva Machado

Técnico do S.C. Calafate revelou que jogador foi agredido pelo árbitro e Liga optou em banir o jogador

Na tarde da sexta-feira, do dia 11 de setembro de 1941, o técnico do Sport Club Calafate, sr. Alcides da Silva Machado visitou o jornal A Batalha, onde concedeu uma entrevista. Abaixo a entrevista na integra:

O distincto sportman declarou-nos que os sports em Minas estão em grande desenvolvimento e que o mais forte quadro de Bello Horizonte é o do Athletico Mineiro que vem levando a todos de vencida. Sobre o Campeonato Mineiro o sr. Alcides nos disse:

Vem como leader na tabella o America F. Club, mas o Athletico não terá difficuldades em alcança-lo passando-lhe a frente.

Sobre a Liga Mineira de Desportos Terrestre (Sediada na Av. Affonso Penna, nº 759, no Centro de Belo Horizonte) assim se expressou o nosso visitante:

A Liga é bem orientada em certos pontos, mas falha em outros. Os clubs pequenos, por exemplo, mesmo pertencentes á Primeira Divisão, não merecem os cuidados dos dirigentes da entidade mineira e dahi haver uns tantos desgostos entre estes.

Para os pequenos não existe o menor estimulo e a prova disto temos com as perseguições que se verificam a cada passo. Um acto de grandiosa injustiça praticou a Liga com o half direito do meu club Geraldo Pantuzzo, que além de ter sido aggredido pelo juiz Alcides Meira soffreu, ainda a pena de eliminação do seio daquella entidade.

O rapaz foi aggredido, não tinha uma só falta em sua carreira de sportman e mesmo assim foi para a “cerca”.

A Liga Mineira não permite substituições de jogadores, e esta só é registrada no goal. quando o keeper fica contundido. Afóra isso podem ficar até mortos os demais jogadores que não serão permittidas as suas substituições.

Sobre os juízes e representantes da entidade mineira assim se manifestou o sr. Alcides:

Os maiores males do football mineiro são os árbitros e os representantes da dirigente local que raras vezes sabem se desincumbir das suas missões. Os representantes chegavam ao cumulo de não comparecer aos jogos de campeonato, talvez, por preguiça.

O presidente do meu club, dr. Waldemiro Machado, muito tem trabalhado pela solução da questão dos juízes, mas estes são duros de… Compreender as regras”.

Foto posada do Sport Club Calafate de 1928

Fusão decretou o fim da linha

Em fevereiro de 1933, devido ao surgimento do profissionalismo, uniu-se ao Grêmio Ludopédio Calafate, também do Prado, e passou a se chamar União Athletica Calafate. O uniforme passou a ser alvinegro. O presidente escolhido foi Waldomiro Machado. No entanto, o clube não chegou a realizar nenhuma partida e foi extinto.

ARTE: escudo e uniforme – Sérgio Mello

Documento timbrado: Acervo de Fabiano Rosa Campos

FOTOS: A Batalha (RJ) – Semana Llustrada (MG)

FONTES: Almanak Laemmert: Administrativo, Mercantil e Industrial (RJ) – Henrique Ribeiro – A Batalha (MG) – Diário da Noite (RJ)

Amistoso Internacional de 1975: Palmeiras (SP) goleou o Yanmar Disel S.C., do Japão, no Pacaembu

Por Sérgio Mello

A Sociedade Esportiva Palmeiras confirmou o amistoso (valia a Taça Osaka), para enfrentar o Yanmar Diesel Soccer Club, da cidade de Cerezo, no Japão, na sexta-feira, do dia 14 de fevereiro de 1975. Ο time japonês contava com três brasileiros, que atuaram no futebol paulista: Nilson, que se naturalizou japonês, Sérgio e Júlio. Esse time era a base da Seleção do Japão que no ano seguinte disputou as Olimpíadas de Montreal, no Canadá, em 1976.

O Palmeiras não pode contar com vários titulares para a partida. Na oportunidade, o Palestra fez a troca das faixas: de um lado o campeão paulista de 1974, enquanto do outro campeão do Campeonato Japonês de 1974.

No Departamento Médico, o meia Dudu foi uma das ausências. Leivinha, cujo contrato terminava no dia 28 de fevereiro de 1975, achava que não seria problema para a renovação.

Sem poder contar com técnico Oswaldo Brandão que estava comandando a Seleção Brasileira, o time foi comandado pelo ex-goleiro e auxiliar-técnico Valdir de Moraes, enquanto o preparador físico Hélio Maffia fiou como auxiliar.    

O Yanmar Diesel Soccer Club chegou na segunda-feira, no dia 10 de fevereiro, onde ficou hospedado no Hotel Danúbio, localizado na Av. Brigadeiro Luís Antônio, 1099 – Bela Vista, São Paulo (SP). Dias depois se mudou para Lord Palace Hotel, situado em Santa Cecilia, no Centro de São Paulo (SP).

Palmeiras não toma conhecimento e goleia time japonês

Um atropelo! A Sociedade Esportiva Palmeiras confirmou o favoritismo e goleou por 6 a 1, o Yanmar Diesel Soccer Club, do, no Japão, no Estádio do Pacaembu. A ingenuidade do time nipônico contribuiu para atuação brilhante do Palestra. O ponta-esquerda Nei, Ademir da Guia e Leivinha, deram uma ‘aula de futebol‘.

A goleada começou cedo, logo aos 8 minutos, Leivinha driblou dois zagueiros, deu um “lençol” em Matsumoto e chutou sem chances para o goleiro Kayto, a grande “vítima da noite”. Três minutos depois, foi a vez de Ademir da Guia confirmar seu bom futebol: fez 2 a 0, de cabeça.

O mesmo Leivinha – um dos melhores em campo – fez o terceiro gol do seu time: aos 25 minutos, recebeu um bom passe de Nei e completou com categoria.

Assim terminou o primeiro tempo com o placar de 3 a 0 para o Palmeiras e o público que compareceu ao Pacaembu, já começava a se divertir às custas do futebol amador e de pouca categoria do Yanmar.

Mas, logo no início do segundo tempo, os japoneses fizeram seu gol de honra: aos 23 minutos, numa cobrança de falta cometida por Alfredo, o atacante Yamura aproveitou o rebote e completou, demonstrando que, pelo menos, sabe ser muito oportunista.

Só que, pouco tempo depois, aos 27 minutos, Zé Mário aumentou a contagem: num belo lance, completou fazendo os 4 a 1. Aos 35 minutos, o quinto gol foi de pênalti, do zagueiro Matsmura em Nei: Ronaldo cobrou com categoria, no canto direito de Kayto.

Aos 38 minutos, o mesmo Ronaldo fez o seu 2º gol: entrou na área na corrida, esperou o cruzamento e completou de cabeça, levando a torcida palmeirenses ao delírio e dando números finais a peleja.

os craques: Kunishige Kamamoto (Yanmar Diesel SC) e Ademir da Guia (SE Palmeiras)

S.E. PALMEIRAS (SP)     6        X        1        YANMAR DIESEL S.C. (JAP)

LOCALEstádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, em São Paulo/SP
CARÁTERAmistoso Internacional (Taça Osaka)
DATASexta-feira, do dia 14 de fevereiro de 1975
HORÁRIO21 horas (de Brasília)
RENDACr$ 238.416,00
PÚBLICO16.665 pagantes
ÁRBITROOrêncio Caputo (F.P.F.)
S.E. PALMEIRASEmerson Leão (Tonho); Eurico, Luís Pereira (João Carlos), Alfredo e Zeca; Jair Gonçalves e Ademir da Guia (Zé Mário); Edu (De Rosis), Leivinha (Fedato), Ronaldo e Nei. Técnico: Valdir de Moraes.
YANMAR DIESEL S.CNishikita Kayto; Sakano, Hamato, Matsmura e Nizuguchi; Kabayashi (Imamura) e Abe; Uenishi, Yoshimura, Kamamoto e Horiji. Técnico: Kenji Onitake
GOLSLeivinha aos 8 e 25 minutos (Palmeiras); Ademir da Guia aos 11 minutos (Palmeiras), no 1º Tempo. Yamura aos 23 minutos (Yanmar); Zé Mário aos 27 minutos (Palmeiras); Ronaldo, de pênalti, aos 35 e 38 minutos (Palmeiras);
P.S.: F.P.F. – Federação Paulista de Futebol
Escudo e uniforme utilizados a partir de 1981

Quem era o Yanmar Diesel?

O Yanmar Diesel Soccer Club foi uma agremiação da cidade de Cerezo, no Japão. Fundado em 1957, por 14 funcionários da Yanmar Co., Ltd. A sua Sede ficava na cidade de Osaka, na região de Kansai de Honshu (JAP).

O Yanmar Diesel Soccer Club foi a 1ª organização no Japão a estabelecer um programa esportivo corporativo totalmente integrado.

Os jogadores (funcionários da empresa) podiam trabalhar pela manhã e treinar à tarde e recebiam hora-extra quando compareciam nos jogos aos sábados e domingos.

 A Yanmar Diesel foi o 1° time a escalar jogadores estrangeiros e foi o primeiro a fortalecer a sua escalação formando duas equipes. A segunda equipe estreou com o nome de “Yanmar Club” e foi a precursora da atual equipe da J League Gamba Osaka.

Na década de 70, foi uma época de ouro, com os atacantes Kunishige Kamamoto e Nelson Yoshimura levando o time a quatro títulos da liga e três na Copa do Imperador.

Em 1970, o Yanmar Diesel enfrentou o Flamengo

Pelo Torneio Internacional, realizado em Kyoto (JAP),o Yanmar Diesel enfrentou o Clube de Regatas Flamengo. Na quinta-feira, do dia 12 de março de 1970, o Rubro-negro venceu por 2 a 1, com cerca de 6 mil torcedores, presentes no Stadium Nisikik Vogoku.

Guilherme abriu o placar aos 7 minutos, mas Kamamoto deixou tudo igual aos 11 minutos. Porém, Waldemir Germano, de cabeça, recolocou o Flamengo na frente do placar, aos 27 minutos. Essa foi a primeira vitória no torneio do Rubro-negro, uma vez que na estreia ficou no empate em 3 a 3, com a Seleção Japonesa B.

Kunishige Kamamoto foi um jogador-chave tanto para o clube quanto para o país. Foi o artilheiro da liga seis vezes e marcou 7 gols nas Olimpíadas do México em 1968. Kamamoto continua sendo o maior goleador de todos os tempos da seleção japonesa, com um recorde de 75 gols em 76 partidas.

Com a fundação da J.League, em 1993, a diretoria optou em mudar o nome da agremiação para Osaka Soccer Club (atual: Cerezo Osaka), em 1994. Abaixo, os títulos conquistados pela Yanmar Diesel:

COMPETIÇÕESTÍTULOSANOS
Campeão do Campeonato Japonês041971, 1974, 1975 e 1980
Vice-campeão do Campeonato Japonês041968, 1972, 1978 e 1982
Campeão da Copa do Imperador031968, 1970, 1974

ARTE: desenho dos escudos e uniformes – Sérgio Mello

FOTOS: Cidade de Santos (SP) – Acervo de Natan Silveira

FONTES: A Tribuna (SP) – Cidade de Santos (SP) – Jornal Correio Braziliense (DF) – Jornal dos Sports (RJ)

Sociedade Esportiva Ourofinense – Ouro Fino (MG): enfrentou o Corinthians e a Ponte Preta, na década de 50.

Por Sérgio Mello

A Sociedade Esportiva Ourofinense, ou simplesmente Esportiva, foi uma agremiação da cidade de Ouro Fino, que fica na região montanhosa, sendo cortada por vales – com altitudes variando entre 997 e 1.591 metros – do estado de Minas Gerais. A localidade, que fica a 459 km de distância da capital mineira (Belo Horizonte), conta com uma população de 33.639 habitantes, segundo o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2019.

Foi Fundada na terça-feira, do dia 15 de Abril de 1952. A sua Sede Social ficava na Rua Marginal da Ferrovia, nº 163, no Centro de Ouro Fino/MG.

Em 1956, já filiada à Federação Mineira de Futebol (FMF), era conhecida todo o Sul de Minas quanto no futebol paulista, pois realizavam diversos amistosos contra fortes equipes de São Paulo. A diretoria era constituída naquele ano com os seguintes membros:

Presidente de honra: Dr. Krizanto Muniz;

Presidente: Liduardo José de Mello;

1º Vice-Presidente: Ramez Kahabaz;

2º Vice-Presidente: Amauri Almeida;

Secretário Geral: Olympio de Mattos;

Diretor Esportivo: José Vicentini;

Diretor Social: Acacio Paulini.

O Elenco da Esportiva de 1956:

Goleiros – Dino, Mauro e Veludinho;

Zagueiros – Hamilton, Venancio, Jurandir, Maximino e Zé Olynto;

Médios – Amauri, Ico, Natana, Chico, Zaga, Tody, Chiquinho e Waltinho;

Atacantes – Nelsinho, Bonini, Clayton, Itiberê, Robertinho, Mauricio, Zé Carlos, Claudino, Telé, Aurelio, Capitão e Burza.

Alguns jogos realizados em 1956

No domingo, do dia 07 de Outubro de 1956, a ‘Esportiva’ goleou o Vasco de Itajubá, por 5 a 1, no Estádio Municipal Capitão Armando, em Ouro Fino. Os gols foram assinalados por Clayton, duas vezes, e Robertinho, com três tentos; enquanto Ginha fez o de honra do Vasco.

O árbitro foi sr. Roberto Barros, que teve uma atuação de regular para fraco. A ‘Esportiva’ jogou assim: Mauro; Ico e Venancio; Amauri, Tody e Natana; Nelsinho, Bonini, Clayton, Robertinho e Itiberê.

Na sexta-feira, do dia 07 de Setembro de 1956, aproveitando o feriado (Dia da Independência do Brasil), a Esportiva enfrentou a Associação Atlética Ponte Preta, de Campinas, no Estádio Municipal Capitão Armando, em Ouro Fino. No final, a Macaca venceu pelo placar de 4 a 2.

Outros jogos

    RESULTADOSLOCAL
S.E. Ourofinense2X1E.C. São Bernardo do Campo (SP)Poços de Caldas/MG
S.E. Ourofinense2X1A.A. Caldense (MG)Ouro Fino/MG
S.E. Ourofinense3X2A.A. Caldense (MG)Ouro Fino/MG
S.E. Ourofinense2X1Seleção Pinhalense *Ouro Fino/MG
Rio Branco de Andradas (MG)1X1S.E. OurofinenseAndradas/MG
S.E. Ourofinense2X4A.A. Ponte Preta (SP)Ouro Fino/MG
Veteranos Paulistas2X2S.E. OurofinenseSão Paulo/SP
S.E. Ourofinense8X2Seleção Pouso-alegrenseOuro Fino/MG
Seleção de Limeira1X1S.E. OurofinenseLimeira/SP
S.E. Itapirense (SP)1X3S.E. OurofinenseItapira/SP
S.E. Ourofinense8X2Smart F.C. de Itajubá (MG)Ouro Fino/MG
S.E. Ourofinense3X2Uracan F.C.Ouro Fino/MG
* Referente a cidade de Espirito Santo do Pinhal (SP)

Clube revelou grandes craques

Em 1957, vários jogadores que se destacaram se transferiram para grandes clubes como foi o caso de Jurandir que foi para a Portuguesa de Desportos (SP); Itiberê, Dino, Natanael e Nelsinho que foram para o Atlético Mineiro.

Esportiva enfrentou o Tupy de Juiz de Fora

Dentre os jogos disputados em 1957, pela Esportiva, a partida diante do Tupy de Juiz de Fora (MG), no mês de julho, que jogou pela 1ª no Sul de Minas. A peleja terminou com a vitória do Tupy pelo placar de 2 a 1. Os gols de Ipojucan e Celso para o Tupy.

O resultado não espelhou na realidade, pois a Esportiva merecia pelo menos um empate, já que conseguiu em grande parte da peleja dominar seu adversário, só não conseguindo um triunfo por absoluta falta de sorte, o que não faltou ao Tupy, que no “apagar das luzes” do segundo tempo, conseguiu o gol da vitória.

Ourofinense goleou o Juventus da Mooca

Porém, o resultado não chegou a abalar o prestigio da Esportiva, que seguiu treinando para enfrentar o Clube Atlético Juventus (SP). O “Moleque Travesso“, que jogaria pela primeira vez em Ouro Fino, possuíam grandes jogadores como: Cavani, Mendonça, Osvaldinho, Bonfiglio, Manduco e o popular ponta-esquerda da seleção brasileira, Rodrigues.

No domingo, do dia 25 de agosto de 1957, a Sociedade Esportiva Ourofinense goleou o Juventus da Mooca pelo placar de 4 a 1, no Estádio Municipal Capitão Armando, em Ouro Fino.

Os gols foram consignados por Robertinho, duas vezes; Itiberê e Benedito para a Esportiva; enquanto Osvaldinho marcou o único gol dos paulistas. O Juventus não apresentou sua força máxima, ou seja, o “onze” que derrotou o Palmeiras, mas ainda assim colocou em campo profissionais de reconhecida capacidade.

O árbitro foi Geraldo Pinto Ribeiro. A Renda somou Cr$ 40.000,00.  

S.E. OUROFINENSE: Dilo; Amilton e Jurandir; Amauri, José Americo e Laercio; Aroldinho (Cladon), Itiberê. Robertinho, Dales e Benedito.

C.A. JUVENTUS: Claudiney; Pando (Cabral) e Sinval; Messias, Моreto e Nilo; Aroldo (Antoninho), Aureo, Osvaldinho, Zeolinha (Manduco) e Girio.

Esportiva foi goleado pelo Corinthians

No sábado, às 15h30min., do dia 07 de Setembro de 1957, a Sociedade Esportiva Ourofinense encarou o poderoso Sport Club Corinthians Paulista, no Estádio Municipal Capitão Armando, em Ouro Fino.

Apesar de jogar com uma equipe mista, o Timão goleou a Esportiva por 5 a 2 (2 x 0, no 1º tempo), diante de um grande público, que resultou numa Renda de 60 mil cruzeiros. O árbitro foi o Sr. Francisco Moreno.  

No primeiro tempo, o Corinthians abriu o escore por intermédio de Zague aos 8 minutos, aumentando Fernandes aos 16 minutos. Na etapa final, Joãozinho aumentou aos 5 minutos. A Esportiva diminuiu com Osvaldo, aos 25 minutos.

No entanto, Fernandes fez o quarto gol aos 30 minutos. Um minuto depois, Rubens fez o segundo gol para Esportiva. Porém, aos 35 minutos, Zague deu números finais a peleja.

CORINTHIANS: Jura (Milesi); Cássio e Eni; Ede, Sérgio e Benedito (Décio); Miranda (Boavista), Joãozinho (Marini), Zague, Fernandes e Benny.

S.E. OUROFINENSE: Mingo (Paulo); Pepino e Jacó; Toddy, Gaspar e Rafa (Zizito); Nelson, Cristo, Rubens, Osvaldo e Julieto.

Ourofinense venceu a Ponte Preta de Campinas

Na década de 60, a Sociedade Esportiva Ourofinense, se filiou a Liga Esportiva Ourofinense (LEO), onde conquistou o título do Super Campeã de 1961. Os amistosos também continuaram, como em 1960, a grande vitória em cima da Associação Atlética Ponte Preta, de Campinas, pelo placar de 5 a 4, no Estádio Municipal Capitão Armando, em Ouro Fino. Os gols foram de Zé Marcos, três vezes, e Tite, dois tentos.

Na década de 70, seguiu disputando as competições organizadas pela Liga Esportiva Ourofinense (LEO). Na década de 80, a Esportiva disputou o Campeonato das Estancias de 1982, sem destaque.

ARTE: escudo e uniforme – Sérgio Mello

Colaborou: Fabiano Rosa Campos

FOTOS: Acervo fotográfico de Nilzio Eneido Rasteli, Tite e Nilton Rasteli.

FONTES: A Gazeta Esportiva (SP) – O Correio de Itajubá (MG) – Folha Mineira (MG) – A Notícia (MG) – A Notícia de Ouro Fino (MG)

Foto rara de 1956: ASAS Esporte Clube – Campo Grande (MS)

Por Sérgio Mello

O ASAS Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de Campo Grande (MS). Fundado em 1955, a sua Sede ficava na Avenida Duque de Caxias, nº 2.905, no Bairro de Amambaí, em Campo Grande. A 1ª Diretoria foi composta da seguinte maneira:

Presidente de Honra – Cel. Ari Saião Caldeira;

Presidente – Luiz Gonzaga Del Nero;

Vice-presidente – João Batista de Campos;

Tesoureiro – Alan Chaves Rachel;

Secretário – Mair Vieira;

Técnico – Maurício Peludo.

HISTÓRIA

Na década de 40 as unidades militares implantadas no sul de Mato Grosso, em diversas cidades, disputam entre si, torneios alusivos as datas cívicas e comemorativas da pátria. Essas festas esportivas (em várias modalidades) representam um verdadeiro congraçamento das instituições militares da região, especialmente da cidade de Campo Grande/MS.

No início da década de 50 as disputas militares nas unidades cresceram  e numa viagem da equipe da Base Aérea de Campo Grande, para mais uma jornada esportiva, na cidade de Jardim, aflorou no meio da rapaziada que compunha a equipe,  a feliz teria um quadro para representá-lo nos campeonatos de futebol da cidade.

Decorria o ano de 1955, quando o comandante da Base Aérea de Campo Grande, Coronel Ari Saião Caldeira recebeu em seu gabinete uma comissão composta dos atletas da instituição:

cabo Alan Chaves Rachel, tenente Luiz Gonzaga Del Nero, sargento Elizeu Ferreira Anunciação, sargento José de Castro Barros, sargento Mair Vieira Almeida, sargento Maurício Peludo e o civil Nilton Castro que, não somente apoiou a luminosa ideia, como determinou providências para a formação do quadro de futebol.

Assim surgiu o ASAS Esporte Clube, nome que homenageia o símbolo maior da Aeronáutica brasileira, o avião.

Campeão Invicto do Campeonato Varzeano de 1956

O ASAS Esporte Clube, formado pelos militares do Destacamento da Base Área de Campo Grande, sagrou-se campeão invicto de 1956 do certame varzeano daquela cidade de Mato Grosso.

Na foto (acima), times dos Primeiros e Segundos Quadros do ASAS e mais os dirigentes que vemos juntamente com as suas vitoriosas equipes: o tenente Del Nero, presidente; sargento Bizzi, diretor técnico; sargento Bulhões; diretor social e sargento Mauricio Peludo, treinador.

O quadro principal do ASAS totalizou 32 vitorias e três empates e o secundário somou 33 vitorias e dois empates, realizando, portanto, excepcional campanha no ano que findou.

ASAS Esporte Clube – Campeão Invicto de 1963
EM PÉ (esquerda para a direita): Galvão, Miralha, Pedro César, Atanásio, Tachinha e Jacaré;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Alan, Pafúncio, Miguel, Cuiabano e Décio.

Campeão Citadino de 1963

O ASAS Esporte Clube foi dono de campanhas memoráveis, todavia, nenhuma foi comparada a de 1963 quando levantou o título de campeão do Campeonato Citadino de Campo Grande/MS, organizado pela LEMC (Liga Esportiva Municipal Campo-grandense), invicto, transformando-se num time imbatível naqueles idos.

Outros títulos vieram somente com a chegada do profissionalismo no Estado, em 1972. O ASAS Esporte clube deixou de existir, porém enquanto durou, honrou de sobremaneira, o símbolo, os emblemas e as cores da Base Aérea de Campo Grande.

 

Foto do ASAS Esporte Clube do ano de 1959 (Abaixo os nomes): 
EM PÉ (esquerda para a direita): Caldeiras, Dequinha, Espíndola, Alan, Galvão, Vicente, Genilton, Pintinha e Edisel;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Castro (técnico), Arantes, Gabriel, Moura, Cucharinha e Jacaré.
 

As Cores do escudo e Uniformes

As cores do ASAS Esporte Clube eram camiseta laranjada, golas brancas, calções brancos e meias brancas até 1958, porém com a mudança das cores da aeronáutica brasileira, o quadro da Base Aérea ganhou uma padronagem azul na jaqueta, escudo branco no formato de duas asas, calções brancos e meias brancas.

O ASAS sempre vencendo, ganhou fama e logo foi convidado para ingressar no bloco de elite dos clubes de futebol da cidade, isto é, disputar o famoso campeonato da LEMC (Liga Esportiva Municipal Campo-grandense).

 FONTES E FOTOS: Livro ‘A História do Futebol Campo-grandense’, de autoria Reinaldo Alves de Araújo – A Gazeta Esportiva (SP)

Foto rara de 1964: Associação Desportiva Jacutinguense – Jacutinga (MG)

Na quarta-feira, do dia 16 de setembro de 1964, o município de Jacutinga (MG) comemorava o aniversário de 63 anos de emancipação. Nessa data, a modesta Associação Desportiva Jacutinguense enfrentou e derrotou o time misto da Sociedade Esportiva Palmeiras (SP).

EM PÉ (esquerda para a direita): Dauro (técnico), Armando (massagista), Ulisses, Tiãozinho, Tatau, Vilela, Donato, Lucatelli e Fausto (auxiliar técnico);
AGACHADOS (esquerda para a direita): Maurilio, Aleluia, Nio, Helinho e Ronaldo.

ARTE: Desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello

 Colaborou: Fabiano Rosa Campos

FOTO: Acervo de Claudio Aldecir Oliveira

FONTES: jornais paulistas