Arquivo da categoria: 01. Sérgio Mello

Tacaruna Futebol Clube – Recife (PE): Fundado em 1931

O Tacaruna Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de Recife (PE). O Tricolor (Vermelho, branco e preto) foi Fundado no dia 12 de Abril de 1931, por funcionários da Fábrica de Tecidos Tacaruna. A sua sede e o campo ficavam na Estrada de Belém, 1799, no bairro de Campo Grande (Sítio Novo), Zona Norte do Recife.

Três anos depois, no dia 06 de Março de 1934, se filiou a Associação Suburbana de Desportos Terrestres (ASDT). Na quinta-feira, do dia 05 de setembro de 1940, inaugurou o seu campo, Parque Esportivo da Estrada Velha ou, simplesmente ‘Campo de Salgadinho’, localizado no Salgadinho (O distrito de Salgadinho era parte do território de Bom Jardim. Com a criação do município de João Alfredo, Salgadinho passou a ser distrito da nova cidade. Foi elevado à categoria de município com a denominação de Salgadinho, pela lei estadual, 4.974,de 20 de dezembro de 1963).

Já constituído com sede, campo e categorias de base, o Tacaruna se tornou uma força respeitável, na Segunda Divisão Pernambucana. Em 1941, se filiou a Federação Pernambucana de Desportos (FPD). No mesmo ano disputou o Campeonato da 3ª Divisão, sendo campeão da Zona Norte e depois da 3ª Divisão de 1943, vencendo na decisão o Guanabara (vencedor da Zona Sul), por 7 a 1.

Tricampeão do Campeonato da 3ª Divisão de 1941-42-43 (Segundos Quadros). Depois veio o título do Torneio Início da 2ª Divisão de 1944. Também se sagrou campeão do Campeonato da Zona Norte de 1953. Depois, decidiu o título contra o Locomoção (vencedor da Zona Sul) e conquistou o título da temporada ao vencer opor 2 a 0, com gols de Tará aos 25 minutos e Zequinha aos 35 minutos, ambos da fase final.

Na decisão do Segundos Quadros, foi a vez do Locomoção dar o troco e conquistar o caneco ao derrotar o Tacaruna por 3 a 1. Ao longo da sua existência, o Tacaruna realizou diversos amistosos estaduais, municipais e nacional. Alguns jogos pinçados:

Domingo, 02 de Novembro de 1941 – 15hs (amistoso) – Tacaruna 3  x 4 Santa Cruz

Domingo, 27 de Setembro de 1942 – 15hs (amistoso) – Tacaruna 1  x 3 Sport Recife

Quinta-feira, 08 de Junho de 1944 – 15hs (amistoso) – Tacaruna 1  x 3 Santa Cruz

A primeira crise do Tacaruna ocorreu na terça-feira, do dia 09 de setembro de 1952, quando teve uma assembleia geral para definir se o clube seria paralisado, extinto, licenciado ou modificar a administração do clube. A decisão foi a mudança da diretoria. Contudo, o Tacaruna passou a diminuir as suas participações até desaparecer na década de 60.

Time-base de 1940: Bude; Espicha (Lula) e Alcides (Camaleão); Roldão (Waldeck), Wilson e Robson; Braga (Mario), Folgazão, Baptista (Zé Pequeno), Euclydes e Leonel (Tarzan).

Time-base de 1942: Lula; Guaberão e Palito; Rato, Orlandino e Soares; Cancio,Castelar, Tonhão, Capuco e Bio.

Time-base de 1943: Eladio; Guaberão e Palito (Alcides); Espicha (Enedino), Wilson e Luiz Pretinha; Cancio (Sérgio), Itaguari (Castelar), Tonhão, Capuco e Lula (Nicinho). Técnico: Antonio Rodrigues de Oliveira

Time-base de 1953: Julião; Amaro e Zito; Lero, Pretinha e Louro; Zequinha, Tará, Tim e Adalberto.

 

FONTESJornal de Recife – A Província – Diário de Pernambuco

 

Amistoso Estadual de 1941 (PE): Tacaruna F.C. 3 X 4 Santa Cruz F.C.

TACARUNA F.C.                3          X         4          SANTA CRUZ F.C.

LOCAL: Estádio Sítio Novo, no distrito de Salgadinho, em Recife

COMPETIÇÃO: Amistoso

DATA: Domingo, 02 de Novembro de 1941

HORÁRIO:  15 horas

ÁRBITRO: Manoel Rodrigues (A.S.D.T.)

TACARUNA: Bude; Guaberão e Alcides; Marcial, Paizinho e Robinson; Itaquari, Zé Pequeno, Tonhão, Luiz e Otavio.

SANTA CRUZ: Eutimio; Pedrinho I e Pedrinho II; Paulistano, Rubinho e Louro; China, Orlando (Henrique), Marciolino (Papeira), Limoeirinho e Siduca.

GOLS:  Tonhão a um minuto (Tacaruna); Siduca aos 5 minutos (Santa Cruz); Papeira aos 30 minutos (Santa Cruz); Otavio aos 42 minutos do 1º tempo (Tacaruna). Tonhão aos nove minutos (Tacaruna); Henrique aos 16 e 28 minutos do 2º tempo (Santa Cruz).

 

FONTE: Diário de Pernambuco

Juventus Esporte Clube – Macapá (AP): Escudo e uniforme colorizados de 1963

O Juventus Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de Macapá (AP). O “Moleque Travesso”, como era conhecido, Fundado em 1959, foi tricampeão amapaense de futebol 1964, 1966 e 1967, na era amadora. É filho de padre. Foi fundado no seio da antiga Prelazia de Macapá, na Praça da Matriz, por iniciativa de sacerdotes italianos e revelou muita gente graças ao olho clínico e competência do técnico Humberto Dias Santos.

Essa formação é de 1963, mostra um dos timaços do Juventus é um trabalho feito no computador pelo esportista e ex-jogador Orlandino Gadelha, dono da foto original. O Moleque Travesso do Futebol Amapaense desapareceu das competições oficiais da Federação Amapaense de Desportos (FAD) no inicio da década de 70.

A razão pela extinção foi decorrente de uma divergência entre os padres do PIME e o treinador Humberto Santos, que se uniu a outros esportistas e trouxe a Sociedade Esportiva e Recreativa São José de volta aos gramados amapaenses, já que a agremiação fundada por Messias do Espírito Santos estava licenciada.

Na foto (acima) aparecem, da esquerda para a direita, em pé: Zé Elson, Círio, Mocinho, Curupira, José Maria e Magalhães; agachados, no mesmo sentido, da esquerda para a direita: Enildo, Joca, Timbó, Moacir Banhos e Praxedes.

 

FONTE E FOTO: Blog João Silva – Macapá – AP

Torneio dos Campeões do Norte de 1952

O Torneio dos Campeões do Norte, foi realizado em 1952. A competição contou com a presença de oito clubes campeões (sete do Nordeste e um do Norte) da temporada anterior:

Tuna luso Comercial (PA);

América de Natal (RN);

Associação Desportiva Confiança (SE);

Ceará SC (CE);

CRB (AL);

Náutico (PE);

Treze FC (PB) e

SC Ypiranga (BA).

O destaque da competição pelo Diário de Pernambuco foi bacana. Outro fato interessante foram os escudos, uma vez que, praticamente todos, são um pouco diferente dos distintivos conhecidos.

FONTE: Diário de Pernambuco  

Auto Esporte Clube – Recife (PE): Fundado em 1922

O Auto Sport Club (Auto Esporte Clube) foi uma agremiação da cidade do Recife (PE). Conhecidos por algumas alcunhas, como ‘Meninos da Gasolina’, ‘Motoristas’ ou ‘Alvi-azulino’, o clube foi Fundado na quinta-feira, do dia 05 de Janeiro de 1922, por motoristas de carro de aluguel (na época, hoje táxis).

O Auto também possuía categoria de base, onde disputavam os estaduais juvenis. Em 1927, ingressou na Associação Suburbana de Desportes Terrestres (ASDT). Foi reorganizado em 1939, com a sua Sede localizada na Avenida Rio Branco, 66 – 1º andar, no Recife.

Time-base de 1939: Milton; Carlos Bomba e Novato; Leleco, Aprígio e Tota; Arnulpho, Zéleanda, Côco, Nepomuceno e Gerson.

MUDANÇA DE NOME GERA RENUNCIA DO PRESIDENTE

Na sexta-feira, do dia 04 de Julho de 1952, o então presidente do Auto Esporte, Osano Braga convocou uma assembleia para propor a mudança de nome. Caso fosse aceita, o clube passaria a se chamar Associação Esportiva do Comercio.

Segundo o dirigente, a mudança tinha o objetivo de atrair comerciantes de diversas classes sociais, uma vez que até aquele momento apenas 15 sócios contribuíam mensalmente pertencentes a classe dos motoristas.

Foi uma batalha dura e acirrada que terminou a uma hora da manhã de sábado. Com a presença de 91 sócios. No final, a proposta foi rejeitada e o nome Auto Esporte foi mantido. Em consequência do resultado Osano Braga renunciou a presidência. Com isso, o vice-presidente do Conselho Deliberativo, Laércio Sampaio assumiu provisoriamente o cargo vago.

Sete dias depois, no dia 11 de julho de 1952, foi realizada novas eleições para a presidência, e, teve como vencedor Aldemar Costa Almeida. Rubens Morais assumiu a vice-presidência.

CRISE

Em 1951, o clube já acusava o golpe por não ter uma sede própria e contava com a ajuda do governo para equacionar essa questão. Em 14 de janeiro de 1953, numa ampla reportagem do Diário de Pernambuco, dava conta que os anos de más administrações estava levando o clube ao precipício.

Os jogadores não estavam mais concentrando, não recebiam sequer o café da manhã, entre outras carências. Diante desse quadro, alguns dirigentes já ventilavam que a extensão era o caminho eminente.

Contudo, com a eleição de Rosemiro Rodrigues para a presidência em 1953, o Auto Esporte esboçou uma melhora. No dia 18 de outubro do mesmo ano, o clube inaugurou a sua nova Sede na Avenida Visconde Suassuna, 808, no Bairro de Santo Amaro, no Recife, ganhando o singelo apelido de o ‘Palacete dos Motoristas‘.

No entanto, em junho de 1957, a crise ganhou proporções ao ponto do dirigente, Manoel Espinelli ter afirmado que o clube estava prestes a fechar as portas, devido as dividas. Dois meses depois, em Assembleia geral na Sede da Federação Pernambucana de Desportos (FPD), a entidade decidiu congelar os débitos do Auto Esporte até 1958. Essa decisão foi tomada após o clube ter pedido o afastamento do campeonato.

DEPUTADO, COM O DINHEIRO DO POVO, TENTOU AJUDAR O CLUBE

O Deputado Alcides Teixeira encaminhou a Assembleia Legislativa de Pernambuco, no dia 29 de agosto de 1957, um requerimento pedindo a abertura de um credito especial de 30 mil cruzeiros (com o dinheiro do povo!!) para atender as despesas do Auto Esporte

 

1958: O COMEÇO DO FIM

Apesar de todas as tentativas, o Auto Esporte não conseguia fugir da crise financeira e, cada vez mais, se aproximava do seu fim. O Diário de Pernambuco, assim noticiou na  quarta-feira, do dia 26 de fevereiro de 1958, quando o clube acusou o golpe:

Tendo em vista que não dispõe de condições para continuar disputando o certame da Primeira Divisão e como não tem como pagar o débito que possui com a F.P.F. (Federação Pernambucana de Futebol), o Auto Esporte acaba de dispensar todos os jogadores.

Ocorre assim o primeiro desfalque no grupo de concorrentes ao certame final da cidade, fato até certo ponto lamentável, uma vez que os alvi-azulinos já se tornaram tradicionais nas nossas canchas.

O desaparecimento do Auto Esporte Clube poderá marcar o início de uma nova etapa no futebol pernambucano, que terá  que se reger por bases mais sólidas futuramente“.

Apesar dessa decisão, A FPF fez a última tentativa de não deixar o Auto Esporte sucumbir e fez diversas concessões. Já em frangalhos,  o ‘Motoristas’ conseguiu montar um time com jogadores que não tinham arrumado outro time e disputou o Estadual. No começo contava com apenas sete jogadores que posteriormente foram agregados com juvenis. Na estreia, sofreu uma sonora de 7 a 0 para o Náutico, demonstrando como seria o certame. Apesar de todo esforço o panorama não se alterou, e o clube passou a se mudar para outros bairros, disputando competições amadoras até fechar as portas no final de 1970.

 

PARTICIPAÇÕES ESTADUAIS

8 participações na 1ª divisão do pernambucano: 1951: 5° (em 5 participantes); 1952: 5° (em 7); 1953: 4° (em 7); 1954: 5° (em 7); 1955: 8° (em 8); 1956: 8° (em 8); 1957: 8° (em 8); 1958: 9° (em 9).

Nessas 8 participações fez 131 jogos, com 18 vitórias, 21 empates, 92 derrotas, 122 gols pró, 367 gols contra, saldo negativo de 245 gols.

 

TÍTULOS

Campeão Estadual de Amadores: 1950

1 vez campeão do Torneio Início: 1951 (ano de estreia na 1ª divisão do estadual).

DÉCADA DE 50: AMISTOSOS CONTRA EQUIPES PARAIBANAS

31 de outubro de 1954 – Auto Esporte-PB 3 x 1 Auto Esporte -PE, em João Pessoa.

Em 1951 – Auto Esporte-PB 1 x 1 Auto Esporte -PE, em João Pessoa.

13 de julho de 1952 – Treze-PB 2 x 1 Auto Esporte-PE, em Campina Grande.

21 de setembro de 1952 – Treze-PB 0 x 1 Auto Esporte-PE, em Campina Grande.

02 de março de 1953 – Treze (PB) 3 x 2 Auto Esporte (PE), em Campina Grande

18 de abril de 1954 – Botafogo  (PB) 4 x 1 Auto Esporte (PE), em João Pessoa

 

FONTES: Jornal de Recife – A Província – Diário de Pernambuco

Odeon Futebol Clube – Recife (PE): Fundado em 1933

O Odeon Futebol Clube é uma agremiação da cidade do Recife (PE). O “Papai Velho” foi Fundado no dia 20 de Novembro de 1933, por um punhado de desportistas e funcionários da Fábrica Souza Cruz, , à frente Mr. Mallton (1º Gerente da Cia. Souza Cruz, no Recife), afora Arlindo Gonçalves dos Santos e Manoel da Hora. Lembrando que o nome do clube era de uma marca de cigarro famosa à época, cujo rótulo vermelho e branco foi as cores até  1942, quando trocou para Alvianil.

O clube teve algumas sedes como a Rua da Esperança, 590 – Bairro Barro; em 1936, se mudou para a Rua do Hospício, 104 – 1º  andar, no Bairro de Boa Vista; depois sábado, no dia 07 de Setembro de 1940, se transferiu para o Largo  Villa de São Miguel, 54, no Bairro de Afogados; por fim, aRua São Miguel (Antiga praça de esportes do Santa Cruz), em Afogados.

A Sede no Largo Villa de São Miguel, 54, no Bairro de Afogados, ainda existe, mas num total estado de abandono

HISTÓRIA

A ideia da fundação surgiu dentro da Cia. Souza Cruz, nos ano 30. Após um almoço no pátio da firma em 20-11-1933, com os desportistas citados acima ficou decidido a oferecer aos funcionários uma agremiação esportiva que viesse a uni-los em torno do ambiente de trabalho. Apesar de um clube pequeno, possuía uma boa estrutura, tendo categoria de base (Infantil e Juvenil), o seu campo ficava no Ipiranga.

O “Papai Velho” Ingressou na Associação Suburbana de Desportes Terrestres (ASDT), na década de 30. No domingo, 17 de dezembro de 1939, o Odeon FC conseguiu vencer o forte Santa Cruz FC, em amistoso, pelo placar de 1 a 0. Resultado este muito comemorado e relembrado por muitos anos.

Em 1942, devido ao Decreto Lei 3.199, que não permitia que na mesma cidade houvesse mais de um órgão organizador de clubes de futebol, o Odeon seguiu juntamente com a maioria das agremiações e ingressou na Federação Pernambucana de Desportos (FPD). Nesse período o Odeon já andava com as próprias pernas, sem nenhuma ajuda da Cia. Souza Cruz.

O Odeon disputou o Campeonato Suburbano  de 1939, 1944 a 1953. Vale ressaltar que a competição em 1943, ganhou dezenas de novos participantes, e a Federação Pernambucana de Desportos (FPD), alterou a nomenclatura, criando os campeonatos da Segunda e Terceira Divisões.

Logo de cara, o Odeon obteve o seu maio êxito, ficando com o vice do Torneio Início da 3ª Divisão, em 1943. Na decisão, acabou perdendo para o São Paulo FC, de Água Fria pela contagem de 1 a 0.

Em 1946, o Odeon ficou com o vice-campeonato da Segunda Divisão, perdendo a final para o Atlântico por 1 a 0 (o Atlântico com essa conquistase sagrou tricampeão da Segundona).

A partir de 1944 até 1977, o Odeon foi figurinha assídua no Campeonato da Segunda Divisão, organizado pela Federação Pernambucana de Desportos (FPD), mas sem nenhum destaque. No fim da década de 70, sem Sede e apoio financeiro o Odeon sobreviveu graças há alguns abnegados. Após mudar de Sede e trocar a cor pelo alvinegro, ainda participa do Campeonato Recifense de Futebol Amador, organizado pela Federação Pernambucana de Futebol (FPF).

Time-base de 1938: Waldomiro (Biu de Vita); Vavá e Caçamba; Zede-Sena (Nicomedes), Pirá (Bebé) e Amaro; Peinha (Bocão), Toddy, Calangro (Humberto), Popó e Louro.

Time-base de 1940: Inaldo; Vajada e Walfrido; Bocão, Pirá e Lula; Louro, Calangro, Peinha, Lula II e Toddy.

Time-base de 1944: Inaldo; Caçamba (Humberto) e Vajada; Tody (Severino), Jota (Distinto) e Bastião (Elier); Zé Honorato (Norato), Raw (Gerson), João de Souza, Lula e Goiaba (Louro). Técnico: Toddy

Time-base de 1945: Zé Lopes; Caçamba (Peinha) e Humberto; Batistão (Vadinho), Coló e Tody (Pirombá); Raw, Louro, Capiroto, Amaro e Zezinho. Técnico: Toddy

Time-base de 1946: Valdomiro; Caçamba e Humberto; Djalma,  Bocão e Amaro; Celé, Raw, João, Zezinho e Toddy. Técnico: Toddy

Time-base de 1949: Vila; Vajada e Cula; Góis, Nonato e Milton; Caçamba, Geninho, Morais, Amaro e Souza.

Time-base de 1953: Carioca (Zé Firmino); Capirôto (Tim) e Wilton (Caçamba); Siqueira, Fernando (Zezé) e Cula; Santos (Dedinho), Juarez (Clóvis), Silva (Benício), Raminho e José (Saranda).

Time-base de 1954: Dirceu; Almerindo e Luiz; Fernando, Lídio e Nicolau; Valdemiro, Alderico, Juarez e José.

 

PS.: Possivelmente a mudança da cor vermelha pela azul, tenha relação direta com a Fábrica Souza Cruz, que trocou a sua cor pelo anil. O escudo foi inspirado na logomarca da empresa. Tenho quase certeza que o uniforme e escudo antes de 1942 era praticamente igual, só trocando o azul pelo vermelho. Contudo, “quase certeza” não é a mesma coisa de se “ter certeza”, por isso, não redesenhei este primeiro modelo.

 

FONTES: A Província – Jornal de Recife – Diário de Pernambuco

Campeões Pernambucanos em 1943

A Federação Pernambucana de Desportos (FPD) homologou os títulos conquistados em 1943 pelas seguintes agremiações:

Campeões Pernambucanos de 1943

 

Santa Cruz FC – Campeonato da Primeira Divisão (profissional);

Sport Recife – Campeonato da Primeira Divisão (categoria Juvenil);

AE Cia. Portella – Campeonato da 2ª Divisão (Primeiros quadros. O Moinho Recife foi o vice);

Moinho Recife – Campeonato da 2ª Divisão  (Segundos quadros);

Tacaruna Futebol Clube, do Jaboatão – Campeonato da 3ª Divisão (Primeiros quadros);

Tacaruna Futebol Clube, do Jaboatão – Campeonato da 3ª Divisão (Segundos quadros).

 

FONTE: Diário de Pernambuco

Vera Cruz Futebol Clube – Caruaru (PE): Tricampeão Citadino na década de 50

O Vera Cruz Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de Caruaru (PE). O Tricolor Caruaruense foi Fundado no dia 13 de Setembro de 1941. A sua Sede ficava localizada na Rua Preta, s/n – Caruaru.

O clube logo após a sua fundação se filiou a Liga Desportiva Caruaruense (LDC). O seu grande momento veio na década de 50. Diante de oponentes de peso, como o Central e o Comércio, o Vera Cruz chegou ao Tricampeonato Citadino em 1955, 1956 e 1957.

O título de 1957, ganhou destaque, uma vez que neste ano a cidade de Caruaru comemorava o seu centenário de fundação. Vários jornais pernambucanos deram destaque, como o Diário de Pernambuco como podemos ver abaixo

Segundo alguns pesquisadores, o declínio do Vera Cruz começou com a ascensão do Central de Caruaru, que passou a participar do Campeonato Pernambucano.

FONTES: Wikipédia – Diário de Pernambuco