Arquivo da categoria: 03. Toninho Sereno

Nova Vila Futebol Clube – Goiânia (GO): Fundado em 1952

O Nova Vila Futebol Clube foi uma agremiação da Cidade de Goiânia (GO). A equipe rubro-negra foi  Fundado no dia 22 de Maio de 1952. Aproveitando que a Federação Goiana de Desportos (FGD) aumentou o números de clubes em 1955, o Nova Vila aproveitou a oportunidade para ingressar no Campeonato Goiano da 1ª Divisão.

Contudo, o ‘primo pobre’ sentiu na pele as dificuldades de enfrentar clubes mais gabaritados e teve uma vida efêmera e logo desapareceu. Na sua breve vida, disputou dois Estaduais: 1955 e 1956.

No Torneio Início de 1955, o Nova Vila estreou diante do Vila Nova, e derrotou o adversário pelo placar de 1 a 0. A equipe rubro-negra só caiu nas semifinais, ao ser eliminado nos pênaltis pelo Goiânia. No Torneio Início de 1956, eliminou o São Luiz, nos pênaltis por 2 a 1, mas acabou eliminado nas Quartas de finais pelo Goiás por 1 a 0.

Na sua estreia, no Estadual de 1955, a campanha foi honrosa, terminando na 6ª posição (num total de oito times). Alguns resultados importantes, como o empate em 1 a 1 com o Vila Nova e Goiânia. Porém, o mais valioso aconteceu no 2º Turno, no dia 11 de setembro de 1955, quando goleou o Vila Nova por 5 a 2.

VILA NOVA: O FREGUÊS!

Veio o ano de 1956, e com ele o Nova Vila com uma campanha ruim, e, acabou rebaixado terminando na 9ª e penúltima colocação, com apenas sete pontos. O fato curioso foi que, o Vila Nova, novamente voltou a sofrer ao enfrentar a equipe Rubro-Negra.

No primeiro turno, empate em 1 a 1; e no returno, triunfo do Nova Vila por 3 a 1. Com isso, o Vila Nova viu o seu algoz se extinguir sem jamais tê-lo vencido. Foram, cinco jogos, com três vitórias e dois empates a favor do Nova Vila; que marcou 11 gols e sofreu cinco, com um saldo positivo de seis.

Nas duas temporadas, o Nova Vila Futebol Clube disputou 32 jogos, somando 15 pontos: foram cinco vitórias, cinco empates e 22 derrotas; assinalando 44 gols e sofrendo 103, com um saldo negativo de 59.

 

Fontes: Livro ‘Arquivos do Futebol Goiano’, de autoria de João Batista Alves Filho – Rsssf Brasil

Palestra Italia 6 a 2 Seleção de Minas Gerais, no Parque Antárctica, no dia 1º de setembro de 1918

Equipes do Palestra Italia e da Seleção Mineira.

Os gols do Palestra foram assinalados por Heitor (2), Aldighieri (2), Imparato e Bianco.

Coube ao vencedor Palestra Italia, o troféu denominado “Taça Falchi”.

Na preliminar, o primeiro quadro da Associação Athletica Cambucy derrotou o segundo quadro do Palestra pelo placar de 1 a 0.

As equipes do Cambucy e do Palestra Itália.

Fonte: revista “A Cigarra”

Goianésia Esporte Clube – Goianésia (GO): Fundado em 1955

O Goianésia Esporte Clube é uma agremiação da cidade de Goianésia (GO).O ‘Azulão do Vale’ foi Fundado no dia 28 de Março de 1955. A sua Sede fica localizada na Rua 39, 375, no Bairro Santa Luzia. A equipe manda os seus jogos no Estádio Valdeir José de Oliveira, com capacidade  para 6 mil pessoas.

O Goianésia participou do Campeonato Goiano da 1ª Divisão em 10 oportunidades: 1971, 1984, 1986, 2000, 2001, 2011, 2012, 2013, 2014 e 2015. Na Segundona do Goianão foram 24 participações: 1980, 1981, 1982, 1983, 1985, 1987, 1988, 1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1997, 1998, 1999, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010.

Em 2013 o Goianésia foi a grande surpresa do último Campeonato Goiano. Com jogadores experientes, como Romerito e Nonato e Paulo Almeida bicampeão brasileiro pela equipe do Santos, o Azulão do Vale figurou entre as principais equipes desde as primeiras rodadas.

No fim, a terceira colocação foi a melhor da história do clube, que se classificou para o Campeonato Brasileiro Série D de 2013 e para a Copa do Brasil 2014.

As melhores colocações foram um 3º e 4º lugares, no Campeonato Goiano da 1ª Divisão, em 2013 e 2014 respectivamente. Já no Estadual da Série B foram três vice-campeonatos: em 1993, 1999 e 2010.

 

Fontes: Livro ‘Arquivos do Futebol Goiano’, de autoria de João Batista Alves Filho – Wikipédia – Página do clube no Facebook

São Luiz Esporte Clube – Goiânia (GO): Fundado em 1955

O São Luiz Esporte Clube foi uma agremiação da Cidade de Goiânia (GO). Fundado em 1955, o clube da Vila Operária ficava localizado no Bairro Campinas (na época era um município), em Goiânia.

A equipe disputou o Campeonato Goiano da 1ª Divisão em três oportunidades: 1955, 1956 e 1957. Na sua estreia, em 1955, o São Luiz terminou na 5ª colocação. No ano seguinte, a campanha foi ruim terminando na décima e última posição. Em 1958, na sua última participação, o time voltou a decepcionar e ficou em 8º lugar (num total de nove clubes).

No somatório dessas três temporadas, o São Luiz realizou um total de 48 jogos, somando 22 pontos ganhos; com sete vitórias, oito empates e 33 derrotas; marcando 71 gols; sofrendo 169; saldo negativo de 98.

Em 1958, devido as dificuldades financeiras obrigou o São Luiz a tentar fazer uma fusão com o São Paulo Futebol Clube, a fim de criar o surgimento do Santos Futebol Clube. Entretanto, em razão de ‘politicagens internas’ acabou que o projeto não decolou e o clube acabou desaparecendo sem deixar rastros.

Fontes: Livro “30 anos de Futebol em Goiânia”, publicado em janeiro de 1975, de autoria de Lisita Junior, pela Editora Dom Bosco – Rsssf Brasil –  Livro ‘Arquivos do Futebol Goiano’, de autoria de João Batista Alves Filho

 

Campinas Esporte Clube – Goiânia (GO)

O Campinas Esporte Clube (atual Campinas Futebol Clube) é uma agremiação da Cidade de Goiânia (GO). A história do clube surge em 1946, com o nome de Associação Bancária. Três anos depois mudou para União Bancária. Em 1955, adotou o nome de Associação Mariana de Esportes. Em 1958, passou a se chamar Associação Campineira de Esportes. E, finalmente, no dia 06 de Abril de 1964, após a fusão entre a Associação Campineira e o Santa Rita Esporte Clube, nascia o Campinas Esporte Clube.

Quatro anos depois, o ‘Sucuri da Chácara’ (alcunha do clube) se juntou com a equipe do Vila Aurora mantendo o seu nome original. O Campinas revelou jogadores como Fernandinho que mais tarde brilhou no Vila Nova e jogou ao lado de Pelé no Santos. Em 1972, o Campinas foi encampado pelo Vil Nova Futebol Clube, que incluía sede social, e vários jogadores foram incorporados ao elenco do Vila Nova, que acabou conquistando o Campeonato Goiano de 1973.

Em 1978, o Campinas (já se chamando Campinas Futebol Clube), retornou as suas atividades apenas na esfera amadora. Atualmente o clube faz um trabalho social muito bonito e relevante. Disputa Campeonatos de Base e Escolinhas nas modalidades Futebol e Futebol Society. O novo estádio do Campinas se chama Arena Campinas, e é o único do estado de Goiás a conter grama sintética.

Campeonato Goiano e Polêmica

Em 1964, o Campinas terminou o Estadual na 9ª posição. O time ainda participou nos Estaduais de 1965, 1971 (5º lugar) e 1972 (4º colocado). Há duas vertentes sobre o surgimento do Campinas Esporte Clube. O primeiro descrito acima, baseado em dois livros (“30 anos de Futebol em Goiânia”, publicado em janeiro de 1975, de autoria de Lisita Junior, pela Editora Dom Bosco – ‘Arquivos do Futebol Goiano’, de autoria de João Batista Alves Filho) e o outro diz que o time disputou o Campeonato Goiano de 1944 (terminando em quinto e último lugar), e que em 1946 alterou o nome para Associação Bancária de Goiás (ABG). No entanto, no próprio escudo do Campinas consta como 1964 o ano da sua fundação. Fica o registro desta questão.

 

Outra questão: as cores do Campinas E.C.

Segundo o jornalista e pesquisador do futebol goiano, Gerliézer Silva, após a sua fundação (1964), os jornais daquela época chamavam a equipe de ‘Celeste’, e também porque um ex-presidente que afirmou que era um time azul e branco. A mudança de uniforme  para ‘Tricolor aconteceu  em 1971, quando o Luiz Miguel Estevam, que era torcedor do ferrenho do Fluminense, assumiu a presidência do Campinas e adotou as cores verde, branca e grená.

Fontes: Livro “30 anos de Futebol em Goiânia”, publicado em janeiro de 1975, de autoria de Lisita Junior, pela Editora Dom Bosco – Rsssf Brasil –  Livro ‘Arquivos do Futebol Goiano’, de autoria de João Batista Alves Filho – Gerliézer Paulo da Silva