Arquivo da categoria: 08. Gilberto Maluf

A trajetória de Pelé em 1957

Pelé em 1957
Jogos 75 Gols 65
Os gols que Pelé fez estão na frente dos jogos

3 12-jan-57 Santos 1 x 0 A.I.K. Suécia
4 9-fev-57 Santos 2 x 4 Portuguesa de Desportos
5 17-fev-57 Santos 5 x 0 América Joinville SC
6 19-fev-57 Santos 3 x 1 América Joinville SC
7 12-mar-57 Santos 2 x 3 Grêmio Porto Alegre RS
8 14-mar-57 Santos 5 x 0 Grêmio Porto Alegre RS
9 17-mar-57 Santos 5 x 3 Riograndense Rio Grande RS
10 19-mar-57 Santos 3 x 2 Pelotas Pelotas RS
11 22-mar-57 Santos 2 x 2 CRB Maceió AL
12 24-mar-57 Santos 1 x 1 Guarani Bagé RS 1
13 27-mar-57 Santos 3 x 5 Renner Porto Alegre RS
14 31-mar-57 Santos 4 x 1 Juventude/Flamengo Caxias RS 1
15 7-abr-57 Santos 4 x 2 Vasco da Gama Rio de Janeiro RJ
16 11-abr-57 Santos 5 x 3 Corinthians São Paulo SP 1
17 14-abr-57 Santos 6 x 1 Guarani São Paulo SP 2
18 26-abr-57 Santos 3 x 1 São Paulo São Paulo SP 1
19 1-mai-57 Santos 1 x 1 Corinthians São Paulo SP
20 5-mai-57 Santos 0 x 4 Flamengo Rio de Janeiro RJ
21 9-mai-57 Santos 2 x 4 Portuguesa de Desportos São Paulo SP
22 11-mai-57 Santos 5 x 1 Botafogo Rio de Janeiro RJ
23 13-mai-57 Santos 1 x 3 Botafogo Ribeirão Preto SP
24 15-mai-57 Santos 3 x 0 Palmeiras São Paulo SP 2
25 19-mai-57 Santos 7 x 1 Londrina Londrina PR 2
26 26-mai-57 Santos 2 x 2 Fluminense Rio de Janeiro RJ
27 29-mai-57 Santos 4 x 0 América Rio de Janeiro RJ 1
28 1-jun-57 Santos 2 x 3 Vasco da Gama Rio de Janeiro RJ 1
29 9-jun-57 Santos 7 x 2 Lavras Lavras MG 4
30 19-jun-57 Santos/Vasco 6 x 1 Belenenses Portugal 3
31 20-jun-57 Santos 3 x 2 Rio Branco Vitória ES
32 22-jun-57 Santos/Vasco 1 x 1 Dinamo Iugoslávia 1
33 26-jun-57 Santos/Vasco 1 x 1 Flamengo Rio de Janeiro RJ 1
34 29-jun-57 Santos/Vasco 1 x 1 São Paulo São Paulo SP 1
35 7-jul-57 Seleção Brasil 1 x 2 Seleção Argentina Argentina 1
36 10-jul-57 Seleção Brasil 2 x 0 Seleção Argentina Argentina 1
37 14-jul-57 Santos 5 x 3 XV Novembro Piracicaba SP 1
38 21-jul-57 Santos 1 x 2 Corinthians São Paulo SP
39 23-jul-57 Santos 3 x 2 Benfica Portugal 1
40 25-jul-57 Santos 7 x 2 Ponte Preta São Paulo SP 3
41 28-jul-57 Santos 3 x 1 Arapongas Arapongas PR
42 31-jul-57 Santos 4 x 6 Jabaquara Santos SP
43 4-ago-57 Santos 2 x 3 Ferroviária Araraquara SP
44 11-ago-57 Santos 4 x 2 Botafogo Ribeirão Preto SP
45 15-ago-57 Santos 8 x 1 Guarani Campinas SP 4
46 18-ago-57 Santos 5 x 2 Portuguesa de Desportos São Paulo SP
47 20-ago-57 Santos 2 x 2 Combinado Baiano Bahia BA
48 8-set-57 Santos 1 x 2 Palmeiras São Paulo SP 1
49 11-set-57 Santos 7 x 1 Nacional São Paulo SP 4
50 15-set-57 Santos 2 x 3 São Paulo São Paulo SP 1
51 22-set-57 Santos 1 x 1 A. A. Portuguesa Santos SP 1
52 25-set-57 Santos 9 x 1 Ypiranga São Paulo SP 3
53 29-set-57 Santos 6 x 1 Juventus São Paulo SP 1
54 2-out-57 Santos 1 x 1 Sport Clube Recife Recife PB
55 4-out-57 Santos 0 x 0 Náutico Recife PB
56 6-out-57 Santos 2 x 1 Sampaio Correia São Luiz MA 2
57 8-out-57 Santos 2 x 1 Sport Clube Recife Recife PB 1
58 10-out-57 Santos 1 x 0 Canto do Rio Niteroi RJ
59 20-out-57 Santos 2 x 4 Botafogo Ribeirão Preto SP
60 23-out-57 Santos 2 x 2 A. A. Portuguesa Santos SP
61 26-out-57 Santos 4 x 3 Palmeiras São Paulo SP 1
62 3-nov-57 Santos 3 x 3 Corinthians São Paulo SP 3
63 4-nov-57 Santos 0 x 3 Bandeirantes São Carlos SP
64 6-nov-57 Santos 3 x 1 Portuguesa de Desportos São Paulo SP
65 10-nov-57 Santos 3 x 0 XV Novembro Piracicaba SP 1
66 17-nov-57 Santos 2 x 6 São Paulo São Paulo SP
67 24-nov-57 Santos 5 x 1 Jabaquara Santos SP 3
68 27-nov-57 Santos 6 x 2 XV Novembro Piracicaba SP 2
69 1-dez-57 Santos 6 x 2 A. A. Portuguesa Santos SP 4
70 3-dez-57 Santos 2 x 2 São Paulo São Paulo SP
71 8-dez-57 Santos 2 x 1 Ponte Preta Campinas SP 1
72 15-dez-57 Santos 6 x 0 Portuguesa de Desportos São Paulo SP 2
73 22-dez-57 Santos 1 x 0 Corinthians São Paulo SP
74 28-dez-57 Santos 4 x 1 Palmeiras São Paulo SP
75 29-dez-57 Santos 10 x 0 Nitro Quimica São Paulo SP 1

Obs: a contagem dos jogos começou com 3 nesta tabela.

A vez do Fla de Zico & Cia

Em 1981, o Flamengo deu o primeiro passo rumo ao título da Libertadores da mesma maneira que o Santos. O primeiro jodo da decisão contra o Cobreloa, no Maracanã, colocou os rubro-negros em vantagem. Vitória por 2 a 1, gols de Zico, aos 12 e 30 minutos. Merello chegou a empatar o jogo, aos 20. Os três gols marcados no segundo tempo. Na ocasião, os times uruguaios e argentinos escalaram equipes juniores em seus campeonatos nacionais.
Na partida no Maracanã, Zico marcou duas vezes.
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Um dos diversos erros de arbitragem de José Roberto Wright na sua longa carreira foi marcante para a passagem do Flamengo à fase eliminatória. Flamengo e Atlético Mineiro empataram no número de pontos (8) no grupo que contava ainda com duas equipes paraguaias, o Cerro Porteño e Olimpia. No jogo extra em Goiânia, José Roberto Wright expulsou cinco jogadores atleticanos, e automaticamente, o Flamengo venceu por WO, uma vez que qualquer equipe que permanecer em campo com seis jogadores não pode continuar o jogo.

Diferentemente do Santos, que jogou na casa do Boca Juniors, o Flamengo alegou na época que o estádio do Cobreloa não comportava o número de torcedores para uma partida decisiva. O Cobreloa teve seu mando de campo na capital uruguaia e venceu por 1 a 0, gol do mesmo jogador que deixou sua marca nas redes de Raul no Maracanã. Houve a necessidade de um jogo de desempate, e o palco escolhido foi o estádio Centenário de Montevidéu. Zico repetiu a dose do Maracanã e marcou os dois gols do Flamengo na vitória por 2 a 0.
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Chute longe do alcance do goleiro chileno

As equipes alinharam assim:

Flamengo: Raul, Nei Dias, Marinho, Mozer e Júnior; Leandro, Andrade, Zico e Tita; Nunes (Anselmo) e Adílio
Técnico: Paulo César Carpegiani

Cobreloa: Wirth, Tabilo, Páez (Muñoz), Soto e Escobar; Jimenez, Merello, Alarcón e Puebla; Siviero e W. Olivera
Técnico: Vicente Cantarore
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Milagre que não veio em 02/12/1984 – Santos campeão paulista

O Corinthians chegou a ser dado como morto a certa altura do Campeonato Paulista de 1984, disputado em turno e returno por pontos corridos. Até iniciar uma impressionante arrancada, conquistando 22 dos 24 pontos disputados.
O Timão só não ganhou o Tri porque no último jogo precisava vencer o Santos e perdeu por 1 x 0.Com gol de Serginho Chulapa aos 27 do segundo tempo o Santos sagrou-se campeão paulista, com inteira justiça na minha opinião.
Jogou melhor mas poderia ter perdido o título se José de Assis Aragão tivesse marcado um pênalti claro no Zenon.
Mas vamos a história que antecedeu esta decisão.Nos sábado que anteceu o jogo eu e um amigo ( Wilson Favrin ) do Metrô fomos com nossas esposas ” comemorar ” a decisão em uma casa de show em Moema.
Outra turma de um conhecido marcou com vários casais e eis que estávamos com mais de 20 casais nesta casa de show.
Após o show das águas , veio o show do transformista, que para por mais fogo na fogueira começou a cantar hinos de clubes que não estavam nesta decisão. Até chegar no penúltimo quando cantou o hino do Santos.
A maioria esmagadora era corinthiana e a vaia foi enorme. Até que no final atendeu a maioria cantando o hino do Corinthians.
Na minha opinião, estávamos fazendo uma festa antecipada, pois tinha quase certeza que o Corinthians não conseguiria vencer o Santos na tarde seguinte. Ainda mais porque Sócrates não estava mais no nosso time.
A certa altura e com alguns chopps a mais eu, com minha camisa listrada do Timão, e meu amigo, com uma bandeira do Timão, subimos ao palco durante o intervalo.
Sem esperarmos, vários corintianos que estavam na casa começaram a tirar bandeiras das bolsas e foi de uma surpresa que só o futebol pode proporcionar.
Tinha na nossa turma uma pessoa muito simpática de nome Toninho, corintiano. Ele, após vários chopps não aceitava mais que o chamassem de Toninho e sim Trininho ( de tricampeão ) . E para aqueles que não eram corintianos a toda hora se apresentava como Trininho.
Para encerrar, conto duas “puxadas de faca” protagonizadas por ele e por mim na segunda feira logo após a derrota.
Vamos a do Toninho ( ex-Trininho): Durante todo o dia ligaram para a casa dele e para o serviço perguntando pelo Trininho. Até que não aguentando mais ele atendeu e respondeu: Trininho a P…..que P……
Vamos a minha puxada de faca:Estava trabalhando normalmente na manhã de segunda feira quando uma moça que nunca tinha falado de futebol na vida entrou na minha sala começando a dançar e cantando o hino do Santos.De imediato falei para ela: ponha-se daqui para fora. Saia daqui já!Ela saiu chorando.
Me arrependi e fui à sala onde ela trabalhava e pedi desculpas.Hoje passados quase 24 anos estou relatando fatos de quando eramos bem mais jovens com atitudes próprias da juventude.
Abs
Gilberto Maluf

A Bola de ouro , prêmio criado pela revista France Football

A Bola de ouro (no original em francês Ballon d’or) é um prêmio de futebol, criado pela revista francesa, France Football. É conhecido mundialmente como o Futebolista Europeu do Ano.

O prêmio é um dos três mais reconhecidos do mundo, junto com a eleição de Melhor Jogador do Ano da Revista World Soccer e o prêmio de Melhor jogador do mundo pela FIFA.

O prémio é atribuido por 52 jornalistas europeus de países diferentes.

O primeiro não-europeu a vencer o prêmio foi o argentino naturalizado espanhol Alfredo Di Stéfano em 1957, então jogando pelo Real Madrid.

A partir da edição de 2007 da premiação podem ser indicados jogadores que atuam em qualquer região do mundo.

Vencedores

1956 Stanley Matthews – (Blackpool)
1957 Alfredo di Stéfano – (Real Madrid)
1958 Raymond Kopa – (Real Madrid)
1959 Alfredo di Stéfano – (Real Madrid)
1960 Luis Suárez – (Barcelona)
1961 Omar Sívori – (Juventus)
1962 Josef Masopust – (Dukla Praga)
1963 Lev Yashin – (Dínamo Moscou)
1964 Denis Law – (Manchester United)
1965 Eusébio – (Benfica)
1966 Bobby Charlton – (Manchester United)
1967 Flórián Albert – (Ferencváros)
1968 George Best – (Manchester United)
1969 Gianni Rivera – (Milan)
1970 Gerd Müller – (Bayern Munique)
1971 Johan Cruijff – (Ajax)
1972 Franz Beckenbauer – (Bayern Munique)
1973 Johan Cruijff – (Barcelona)
1974 Johan Cruijff – (Barcelona)
1975 Oleh Blokhin – (Dínamo Kiev)
1976 Franz Beckenbauer – (Bayern Munique)
1977 Allan Simonsen – (Borussia Mönchengladbach)
1978 Kevin Keegan – (Hamburgo)
1979 Kevin Keegan – (Hamburgo)
1980 Karl-Heinz Rummenigge – (Bayern Munique)
1981 Karl-Heinz Rummenigge – (Bayern Munique)
1982 Paolo Rossi – (Juventus)
1983 Michel Platini – (Juventus)
1984 Michel Platini – (Juventus)
1985 Michel Platini – (Juventus)
1986 Ihor Bilanov – (Dínamo Kiev)
1987 Ruud Gullit – (Milan)
1988 Marco van Basten – (Milan)
1989 Marco van Basten – (Milan)
1990 Lothar Matthäus – (Internazionale)
1991 Jean-Pierre Papin – (Olympique Marselha)
1992 Marco van Basten – (Milan)
1993 Roberto Baggio – (Juventus)
1994 Hristo Stoichkov – (Barcelona)
1995 George Weah – (Milan)
1996 Matthias Sammer – (Borussia Dortmund)
1997 Ronaldo – (Internazionale)
1998 Zinedine Zidane – (Juventus)
1999 Rivaldo – (Barcelona)
2000 Luís Figo – (Real Madrid)
2001 Michael Owen – (Liverpool)
2002 Ronaldo – (Real Madrid)
2003 Pavel Nedvěd – (Juventus)
2004 Andriy Shevchenko – (Milan)
2005 Ronaldinho – (Barcelona)
2006 Fabio Cannavaro – (Juventus/Real Madrid)
2007 Kaká – (Milan)
Obtido em “http://pt.wikipedia.org/wiki/Bola_de_ouro”

Bola de Prata – Revista Placar

Bola de Prata – Revista Placar)
A pesquisa Bola de Prata é uma premiação anual do futebol brasileiro, criada em 1970 pela revista Placar e mantida até hoje, para os melhores jogadores do Brasileirão.Todos os jogos são assistidos por jornalistas da Placar, sempre nos estádios, e atribuem notas de 0 a 10 aos jogadores. Ao final do campeonato, são premiados os jogadores com as melhores médias, por posição (somente os jogadores com mais de 16 jogos são levados em consideração). A melhor média de todas leva a Bola de Ouro.Os recordistas do prêmio Bola de Prata são: Zico, Júnior, Renato Gaúcho e Rogério Ceni, com 5 prêmios cada um.

Regulamento
Pelé não concorria ao prêmio porque estava acima do bem e do mal .
O primeiro critério de desempate é número de jogos no campeonato.
O segundo critério é o maior número de Bolas de Ouro.
Os jogadores que deixarem o clube antes do fim do campeonato serão eliminados.

Bola de Prata da Torcida
Em 2007 a revista Placar iniciou uma nova premiação chamada Bola de Prata da Torcida. A cada rodada os torcedores podem votar no melhor jogador dentre os três escolhidos pela redação da revista. Ao fim do campeonato, o jogador que tiver sido eleito mais vezes ganha a Bola de Prata da Torcida.

SELEÇÕES DE TODOS OS ANOS

1970
Seleção: Picasso (BAH), Humberto Monteiro (ATM), Brito (CRU), Reyes (FLA), Everaldo (GRE), Zanata (FLA), Dirceu Lopes (CRU), Samarone (FLU), Vaguinho (ATM), Tostão (CRU) e Paulo César Caju (BOT)

1971
Seleção: Andrada (VAS), Humberto Monteiro (ATM), Pescuma (CTB), Vantuir (ATM), Carlindo (CEA), Vanderlei (ATM), Dirceu Lopes (CRU), Rivellino (COR), Antônio Carlos (ARJ), Tião Abatiá (CTB) e Edu (SAN)

1972
Seleção: Leão (PAL), Aranha (REM), Figueroa (INT), Beto Bacamarte (GRE), Marinho Chagas (BOT), Piazza (CRU), Ademir da Guia (PAL), Zé Roberto (CTB), Osni (VIT), Alberi (ABC) e Paulo César Caju (FLA)

1973
Em 1973 a Placar passou a premiar o jogador com a melhor média com a Bola de Ouro. Na primeira edição o prêmio foi dividido entre dois jogadores, fato que nunca mais voltou a acontecer.Seleção: Cejas (SAN), Zé Maria (COR), Ancheta (GRE), Alfredo (PAL), Marinho Chagas (BOT), Pedro Omar (AMG), Pedro Rocha (SPA), Dirceu Lopes (CRU), Zequinha (BOT), Mirandinha (SPA) e Mário Sérgio (VIT)
Bola de Ouro: Cejas (SAN) e Ancheta (GRE)

1974
Seleção: Joel Mendes (VIT), Louro (FOT), Figueroa (INT), Miguel (VAS), Wladimir (COR), Dudu (PAL), Mário Sérgio (VIT), Zico (FLA), Osni (VIT), Luisinho (AFC) e Lula (INT)
Bola de Ouro: Zico (FLA)

1975
Seleção: Waldir Peres (SPA), Nelinho (CRU), Figueroa (INT), Amaral (GUA), Marco Antônio (FLU), Falcão (INT), Carpegiani (INT), Zico (FLA), Gil (FLU), Palhinha (CRU) e Ziza (GUA)
Bola de Ouro: Waldir Peres (SPA)
Artilheiro: Flávio (INT) – 16 gols

1976
Seleção: Manga (INT), Perivaldo (BAH), Figueroa (INT), Beto Fuscão (GRE), Wladimir (COR), Toninho Cerezo (ATM), Paulo César Caju (FLU), Paulo Isidoro (ATM), Valdomiro (INT), Doval (FLU) e Lula (INT)
Bola de Ouro: Figueroa (INT)
Artilheiro: Dario (INT) – 28 gols

1977
Seleção: Edson (REM), Zé Maria (COR), Oscar (Ponte Preta), Polozi (Ponte Preta), Marco Antônio (VAS), Toninho Cerezo (ATM), Adílio (FLA), Zico (FLA), Tarciso (GRE), Reinaldo (ATM) e Paulo César Caju (BOT)
Bola de Ouro: Toninho Cerezo (ATM)
Artilheiro: Reinaldo (ATM) – 28 gols

1978
Seleção: Manga (Operário), Rosemiro (PAL), Rondinelli (FLA), Deodoro (CTB), Odirlei (Ponte Preta), Caçapava (INT), Falcão (INT), Adílio (FLA), Tarciso (GRE), Paulinho (VAS) e Jésum (BAH)
Bola de Ouro: Falcão (INT)
Artilheiro: Paulinho (VAS) – 13 gols

1979
Seleção: João Leite (ATM), Nelinho (CRU), Osmar (ATM), Mauro Galvão (INT), Pedrinho (PAL), Píres (PAL), Falcão (INT), Jorge Mendonça (PAL), Jorginho (PAL), Roberto Dinamite (VAS) e Joãozinho (CRU)
Bola de Ouro: Falcão (Inter)
Artilheiro: César (AFC) e Roberto César (CRU) – 13 gols

1980
Seleção: Carlos (Ponte Preta), Nelinho (CRU), Joãozinho (SAN), Luizinho (ATM), Júnior (FLA), Toninho Cerezo (ATM), Batista (INT), Sócrates (COR), Botelho (Desportiva Capixaba), Baltazar (GRE) e Mário Sérgio (INT)
Bola de Ouro: Toninho Cerezo (ATM)
Artilheiro: Zico (FLA) – 21 gols

1981
Seleção: Benitez (INT), Perivaldo (BOT), Moisés (BNG), Dario Pereyra (SPA), Marinho Chagas (SPA), Zé Mário (Ponte Preta), Elói (Inter de Limeira), Paulo Isidoro (GRE), Paulo César (SPA), Roberto Dinamite (VAS) e Mário Sérgio (INT)
Bola de Ouro: Paulo Isidoro (GRE)
Artilheiro: Nunes (FLA) – 16 gols

1982
Seleção: Carlos (Ponte Preta), Leandro (FLA), Juninho (Ponte Preta), Edinho (FLU), Wladimir (COR), Batista (GRE), Pita (SAN), Zico (FLA), Lúcio (GUA), Careca (GUA) e Biro-Biro (COR)
Bola de Ouro: Zico (FLA)
Artilheiro: Serginho Chulapa (SAN) e Zico (FLA) – 22 gols

1983
Seleção: Roberto Costa (CAP), Nelinho (ATM), Márcio Rossini (SAN), Dario Pereyra (SPA), Júnior (FLA), Dema (SAN), Paulo Isidoro (SAN), Pita (SAN), Jorginho (PAL), Reinaldo (ATM) e Éder (ATM)
Bola de Ouro: Roberto Costa (CAP)
Artilheiro: Serginho Chulapa (SAN) – 22 gols

1984
Seleção: Roberto Costa (VAS), Édson (COR), Ivan (VAS), De León (GRE), Júnior (FLA), Pires (VAS), Romerito (FLU), Assis (FLU), Renato Gaúcho (GRE), Roberto Dinamite (VAS) e Tato (FLU)
Bola de Ouro: Roberto Costa (VAS)
Artilheiro: Roberto Dinamite (VAS) – 16 gols

1985
Seleção: Rafael (CTB), Luiz Carlos Winck (INT), Leandro (FLA), Mauro Galvão (INT), Baby (BNG), Dema (INT), Alemão (BOT), Rubén Paz (INT), Marinho (BNG), Careca (SPA) e Ado (BNG)
Bola de Ouro: Marinho (BNG)
Artilheiro: Edmar (GUA) – 20 gols

1986
Seleção: Gilmar (SPA), Alfinete (JOI), Ricardo Rocha (GUA), Dario Pereyra (SPA), Nelsinho (SPA), Bernardo (SPA), Pita (SPA), Jorginho (PAL), Sérgio Araújo (ATM), Careca (SPA) e João Paulo (GUA)
Bola de Ouro: Careca (SPA)
Artilheiro: Careca (SPA) – 25 gols

1987
Seleção: Taffarel (INT), Luiz Carlos Winck (INT), Aloísio (INT), Luizinho (ATM), Mazinho (VAS), Norberto (INT), Milton (CTB), Zico (FLA), Renato Gaúcho (FLA), Renato (ATM) e Berg (BOT)
Bola de Ouro: Renato Gaúcho (FLA)
Artilheiro: Müller (SPA) – 10 gols

1988
Seleção: Taffarel (INT), Alfinete (GRE), Aguirregaray (INT), Pereira (BAH), Mazinho (VAS), Paulo Rodrigues (BAH), Adílson Heleno (CRI), Bobô (BAH), Vivinho (VAS), Nílson (INT) e Zinho (FLA)
Bola de Ouro: Taffarel (INT)
Artilheiro: Nílson (INT) – 15 gols

1989
Seleção: Gilmar Luís Rinaldi (SPA), Balu (CRU), Ricardo Rocha (SPA), Paulo Sérgio (ATM), Mazinho (VAS), Elzo (PAL), Raí (SPA), Bobô (SPA), Bismarck (VAS), Bizu (NAU) e Túlio (GOI)
Bola de Ouro: Ricardo Rocha (SPA)
Artilheiro: Túlio (GOI)

1990
Seleção: Ronaldo (COR), Gil Baiano (BRG), Adílson (CRU), Marcelo (COR), Biro-Biro (BRG), César Sampaio (SAN), Tiba (BRG), Luís Fernando (INT), Renato Gaúcho (FLA), Mazinho (BRG) e Careca Bianchesi (PAL)
Bola de Ouro: César Sampaio (SAN)
Artilheiro: Charles (BAH) – 11 gols

1991
Seleção: Marcelo (BRG), Gil Baiano (BRG), Márcio Santos (INT), Ricardo Rocha (SPA), Leonardo (SPA), Mauro Silva (BRG), Júnior (FLA), Neto (COR), Mazinho (BRG), Túlio (GOI) e Careca Bianchesi (PAL)
Bola de Ouro: Mauro Silva (BRG)
Artilheiro: Paulinho McLaren (SAN) – 15 gols

1992
Seleção: Gilberto (SPO), Cafú (SPA), Aílton (SPO), Alexandre Torres (VAS), Válber (BOT), Mauro Silva (BRG), Júnior (FLA), Zinho (FLA), Renato Gaúcho (BOT), Bebeto (VAS) e Nélio (FLA)
Bola de Ouro: Júnior (FLA)
Artilheiro: Bebeto (VAS) – 18 gols

1993
Seleção: Dida (VIT), Cafú (SPA), Antônio Carlos (PAL), Ricardo Rocha (SAN), Roberto Carlos (PAL), César Sampaio (PAL), Djalminha (GUA), Roberto Cavalo (VIT), Edmundo (PAL), Alex Alves (VIT) e Rivaldo (COR)
Bola de Ouro: César Sampaio (PAL)
Artilheiro: Guga (SAN) – 15 gols

1994
Seleção: Ronaldo (COR), Pavão (SPA), Cléber (PAL), Jorge Luís (GUA), Roberto Carlos (PAL), Zé Elias (COR), Zinho (PAL), Rivaldo (PAL), Amoroso (GUA), Marcelinho Carioca (COR) e Luizão (GUA)
Bola de Ouro: Amoroso (GUA)
Artilheiro: Túlio (BOT) e Amoroso (GUA) – 19 gols

1995
Seleção: Wágner (BOT), Zé Maria (Portuguesa), Gamarra (INT), Andrei (JUV), Marcos Adriano (SAN), Leandro Ávila (BOT), Jamelli (SAN), Giovanni (SAN), Donizete (BOT), Túlio (BOT) e Renato Gaúcho (FLU)
Bola de Ouro: Giovanni (SAN)
Artilheiro: Túlio (BOT) – 23 gols

1996
Seleção: Dida (CRU), Alberto (CAP), Gamarra (INT), Adílson (GRE), Zé Roberto (Portuguesa), Ricardinho (CRU), Goiano (GRE), Djalminha (PAL), Rodrigo Fabri (Portuguesa), Paulo Nunes (GRE) e Renaldo (ATM)
Bola de Ouro: Djalminha (PAL)
Artilheiro: Paulo Nunes (GRE) e Renaldo (ATM) – 16 gols

1997
Seleção: Carlos Germano (VAS), Zé Carlos (SPA), Júnior Baiano (FLA), Mauro Galvão (VAS), Dedê (ATM), Doriva (ATM), Fernando (INT), Zinho (PAL), Rodrigo Fabri (Portuguesa), Edmundo (VAS) e Müller (SAN)
Bola de Ouro: Edmundo (VAS)
Artilheiro: Edmundo (VAS) – 29 gols

1998
Seleção: Dida (CRU), Arce (PAL), Gamarra (COR), Marcelo Djian (CRU), Júnior (PAL), Narciso (SAN), Vampeta (COR), Jackson (SPO), Valdo (CRU), Edílson (COR) e Fábio Júnior (CRU)
Bola de Ouro: Edílson (COR)
Artilheiro: Viola (SAN) – 21 gols

1999
Seleção: Dida (COR), Bruno (ATM), Roque Júnior (PAL), Cláudio Caçapa (ATM), Leandro (VIT), Rincón (COR), Belletti (ATM), Vampeta (COR), Marcelinho Carioca (COR), Marques (ATM) e Guilherme (ATM)
Bola de Ouro: Marcelinho Carioca (COR)
Artilheiro: Guilherme (ATM) – 28 gols

2000
Seleção: Rogério Ceni (SPA), Arce (PAL), Cris (CRU), Lúcio (INT), Sorín (CRU), Mineiro (PTP), Ricardinho (CRU), Juninho Paulista (VAS), Juninho Pernambucano (VAS), Romário (VAS) e Ronaldinho Gaúcho (GRE)
Bola de Ouro: Romário (VAS)
Artilheiro: Dill (GOI), Magno Alves (FLU) e Romário (VAS) – 20 gols

2001
Seleção: Emerson (BAH), Arce (PAL), Daniel (SCT), Gustavo (CAP), Léo (SAN), Simão (SCT), Preto (BAH), Kléberson (CAP), Roger (FLU), Marques (ATM) e Alex Mineiro (CAP)
Bola de Ouro: Alex Mineiro (CAP)
Artilheiro: Romário (VAS) – 21 gols

2002
Seleção: Diego (JUV), Mancini (ATM), Alex (SAN), Fábio Luciano (COR), Athirson (FLA), Tinga (GRE), Fábio Simplício (SPA), Ramon (VAS), Kaká (SPA), Robinho (SAN) e Gil (COR)
Bola de Ouro: Kaká (SPA)
Artilheiro: Rodrigo Fabri (GRE) e Luís Fabiano (SPA) – 19 gols

2003
Seleção: Rogério Ceni (SPA), Maurinho (CRU), Alex (SAN), Fabão (GOI), Léo (SAN), Maldonado (CRU), Renato (SAN), Alex (CRU), Marcelinho Carioca (VAS), Grafite (GOI) e Luís Fabiano (SPA)
Bola de Ouro: Alex (CRU)
Artilheiro: Dimba (GOI) – 31 gols

2004
Seleção: Rogério Ceni (SPA), Paulo Baier (GOI), Lugano (SPA), Rodrigo (SPA), Léo (SAN), Mineiro (SCT), Magrão (PAL), Ricardinho (SAN), Petkovic (VAS), Robinho (SAN) e Washington (ATP)
Bola de Ouro: Robinho (SAN)
Artilheiro: Washington (CAP) – 34 gols

2005
Seleção: Fábio Costa (COR), Cicinho (SPA), Lugano (SPA), Gamarra (PAL), Jadílson (GOI), Marcelo Mattos (COR), Mineiro (SPA), Petković (FLU), Juninho Paulista (PAL), Tevez (COR) e Rafael Sobis (INT)
Bola de Ouro: Tevez (COR)
Artilheiro: Romário (VAS) – 22 gols

2006
Seleção: Rogério Ceni (SPA), Ilsinho (SPA), Fabão (SPA), Índio (INT), Kléber (SAN), Lucas (GRE), Mineiro (SPA), Wagner (CRU), Zé Roberto (BOT), Fernandão (INT) e Aloísio (SPA)
Bola de Ouro: Lucas (GRE)
Artilheiro: Souza (GOI) – 17 gols

2007
(Detalhes)Seleção: Rogério Ceni (SPA), Leonardo Moura (FLA), Breno (SPA), Thiago Silva (FLU), Kléber (SAN), Richarlyson (SPA), Hernanes (SPA), Thiago Neves (FLU), Valdivia (PAL), Leandro Amaral (VAS) e Acosta (NAU)
Bola de Ouro: Thiago Neves (FLU)
Artilheiro: Josiel (PAR) — 20 gols

ZICO, Ponta-de-lança – Rio de Janeiro (RJ) 03.03.1953

Em uma pesquisa realizada (novembro de 2006) pelo jornal italiano La Repubblica, sobre os maiores jogadores brasileiros na Itália, Zico aparece em primeiro. A pesquisa apontou os dez brasileiros que mais marcaram o futebol do país, são eles: Zico, Falcão, Kaká, Careca, Júnior, Ronaldo, Cerezo, Aldair, Cafu e Emerson.

ZICO
Arthur Antunes Coimbra – Ponta-de-lança – Rio de Janeiro (RJ) 03.03.1953
Extrema habilidade, excelente visão de jogo, inteligência acima do comum e dribles espetaculares eram apenas algumas das características que formavam seu futebol de sonhos. Era um artilheiro nato e um gênio em cobranças de faltas.

Jogava no meio-campo avançado , mas chegava ao gol com grande qualidade parar marcar gols. Tinha classe, categoria e técnica que o fizeram um dos melhores e mais completos jogadores de futebol da história.

O apelido de Zico surgiu na infância, como uma corruptela de “Arthurzinho” e “Arthurzico”. Veio de uma família apaixonada por futebol e pelo Flamengo. Seu pai, seu Antunes, quase chegou a ser goleiro profissional. Dois de seus irmãos mais velhos, Antunes e Edu, foram jogadores profissionais destacados. Passaram para a história apenas como “irmãos de Zico”, injustamente. Era em Antunes que ele tinha sua maior influência e era seu principal modelo.
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Faltava nas aulas para acompanhar a jogos do irmão. Seu maior e único ídolo no futebol foi, entretanto, o atacante Dida, principal jogador do Flamengo durante toda sua infância. Começou no Flamengo aos 13 e tornou-se o maior jogador da história do clube. Estreou nos profissionais aos 18 anos e com o clube ganhou cinco títulos cariocas, quatro brasileiros, um sul-americano e um Mundial Interclubes. É o maior goleador da história do rubro-negro – superando seu ídolo Dida- com 508 gols em 731 jogos. Foi artilheiro em cinco campeonatos cariocas. Em toda sua carreira, marcou mais de 800 gols.

É, além de maior artilheiro da história do Flamengo, o maior artilheiro do Rio de Janeiro e do Maracanã. Era conhecido também como “Galinho de Quintino”, em referência ao bairro aonde morou em sua infância. Seu início no futebol foi muito difícil. Ninguém negava sua qualidade, mas era muito criticado por ser muito pequeno. Era franzino e fraco fisicamente, perdendo muitas jogadas por causa disso. Com a ajuda da direção do Flamengo, passou a fazer um tratamento para ganhar massa muscular. Tomava vitaminas e hormônios, fazia musculação diariamente e treinava mais que os outros garotos. O resultado foi que ficou mais forte fisicamente e pôde vencer no Flamengo e no futebol. Foi sem dúvidas o responsável pela projeção nacional e internacional do clube carioca e levava legiões de fãs aos estádios.

Faz parte da Seleção do Flamengo de todos os tempos e foi votado como um dos 10 maiores gênios do futebol brasileiro. Representa a vitória da dedicação, do esforço, do profissionalismo e do talento. Sempre foi totalmente dedicado à sua profissão e um exemplo de jogador. Aos 18 anos foi convocado para a Seleção Brasileira de Juniores e cinco anos mais tarde fazia sua estréia na profissional. Disputou as Copas de 78, 82 e 86. Ficou marcado por ter perdido um pênalti que podia ter dado a vitória ao Brasil contra a França, em 86, mas nunca se abalou com isso. Marcou 68 gols em 94 jogos pela Seleção, ficando atrás apenas de Pelé.
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Em 81 conquistou os dois maiores títulos da história do Flamengo: a Libertadores da América e o Mundial Interclubes, sendo o principal jogador do time. Em 83 foi negociado com o futebol italiano e jogou por quase dois anos na Udinese. Foi vice-artilheiro do campeonato italiano jogando por um clube mediano, atrás apenas de Platini, que jogou 6 partidas a mais defendendo a fortíssima Juventus. Entretanto, Zico foi eleito o melhor jogador da competição. Em 85 voltou ao Brasil e ao Flamengo e passou por um dos períodos mais difíceis em sua carreira.

Sofreu uma entrava violentíssima do lateral Márcio Nunes, do Bangu, que atingiu em cheio seu joelho esquerdo. Passou por várias operações e foi desacreditado por muitos, mas conseguiu voltar ao futebol. Encerrou a carreira em 90, jogando pelo Flamengo. No mesmo ano, assumiu a Secretaria Nacional dos Esportes, fazendo parte do governo Collor. Seu projeto mais famoso foi a “Lei Zico”, que criou vários dispositivos que mudaram o futebol brasileiro. No ano seguinte, voltou ao futebol, dessa vez para iniciar um ambicioso projeto no Japão. Tornou-se técnico e jogador do Sumimoto, que depois passaria a se chamar Kashima Antlers. Zico foi o principal responsável pela implantação do futebol no Japão e até hoje é um dos maiores ídolos do país. Encerrou definitivamente a carreira em 94, jogando pelo Kashima contra o Flamengo.

Voltou ao Brasil e fundou seu próprio clube, o CFZ Rio de Janeiro. Em 98 foi chamado a fazer parte da comissão técnica da Seleção Brasileira que ia a Copa do Mundo. Foi o diretor técnico da Seleção, que conquistou o vice-campeonato. Inspirou a toda uma geração nascida depois de 70, que tem em Zico seu maior ídolos.

DEPOIMENTOS E FRASES SOBRE ZICO
Vários jogadores brasileiros, como Raí e estrangeiros, como Roberto Baggio, afirmam terem tido em Zico sua maior fonte de inspiração e admiração. Escreveu uma autobiografia (Zico conta sua história) e foi motivo de inúmeros filmes, livros, documentários, análises, crônicas e homenagens. A torcida do Flamengo até hoje reverencia seu maior craque e espera que um dia ele possa se tornar presidente do clube.

“Como no Brasil nós gostamos de arrumar um culpado, essas coisas negativas marcam muito. Você faz 300 gols de pênalti, perde um e é esse que marca.”
(Zico, sobre o pênalti que perdeu em 86, contra a França)

“Louvemos o poeta Zico, que jogava futebol como se a bola fosse uma rosa entreaberta a seus pés.”
(Armando Nogueira, jornalista e escritor)

“Aquela armação de meio campo foi perfeita”
(Zico, sobre o quadrado mágico Falcão, Cerezo, Sócrates, Zico)

“Romário pensa que é o rei da cocada preta. O que esperar de um cara que se acha Deus?”
(Arthur Antunes Coimbra – Zico)

“Quando eu jogava de goleiro, não admitia sofrer gols de falta. Zico não iria fazer esses gols em mim.”
(Seu Antunes, pai de Zico)

“Zico é mais completo do que eu. Além de artilheiro, arma as jogadas, cria oportunidades para os companheiros, dá gols para todos eles. Ah, se eu tivesse a firmeza do chute de Zico, nem sei o que teria feito no futebol…”
(Dida, ex-jogador da Seleção Brasileira e maior artilheiro do Flamengo antes de Zico)

“Tenho dito e repetido que Zico é o maior jogador do mundo. Há os que negam, cegos pelo óbvio ululante. Mas, se a evidência quer dizer alguma coisa, não cabe dúvida, nem sofisma.”
(Nelson Rodrigues, jornalista, escritor e dramaturgo, sobre Zico)

“Ele mudou a história do clube. Existem dois Flamengos: antes e depois de Zico.”
(George Helal, ex-diretor do Flamengo, sobre Zico)

“Porém, meu adeus será colorido de gratidão por poder dizer de boca cheia, como tantos: Eu vi o Zico jogar.”
(Francisco Horta, ex-presidente do Fluminense, na despedida de Zico)

“Adeus, Zico. Nós, vascaínos, tricolores, botafoguenses, etc., dormiremos mais tranqüilos sabendo que uma falta cometida nas proximidades de nossa área não será tão perigosa assim. Que não teremos de enfrentar seus dribles, seus lançamentos, suas soluções inteligentíssimas para as jogadas mais difíceis, a sua movimentação que o levava, em frações de segundo, da intermediária à porta do gol e aos gritos de ‘Zico! Zico! Zico!’ quando você fazia uma das suas e chutava aquelas bolas que tocavam na rede e batiam em cheio em nossos corações. Em compensação, nós, que tanto amamos nossos clubes quanto o futebol, estaremos com as nossas tardes de domingo mais pobres. E aí, veja que ironia, teremos saudades de você.”
(Sérgio Cabral, escritor, jornalista e torcedor do Vasco, na despedida de Zico)

“O Zico é um jogador completo. Tem uma extraordinária visão de jogo, uma habilidade fantástica e um toque de bola que eu invejo.”
(Roberto Dinamite, ex-atacante da Seleção Brasileira)

“Zico é ao mesmo tempo sofisticado e simples, pois até seu drible mais espetacular ou o seu passe de maior efeito tem como objetivo único o caminho mais curto em direção ao gol. Zico consegue ser artilheiro sendo ao mesmo tempo um criador de jogadas e de gols para os companheiros.”
(Fernando Calazans, jornalista esportivo)

“Foi o maior exemplo de jogador para as gerações futuras.”
(Zagallo, ex-jogador e técnico da Seleção Brasileira, sobre Zico)

“Ao longo desses 100 anos sem a menor dúvida Zico foi a figura mais expressiva do mais importante e popular clube do país. Quem é rubro-negro sabe: ninguém deu mais alegrias a esta nação que Zico. Em termos de Flamengo todo mundo sabe: ZICO é princípio, meio e fim.”
(Kléber Leite, ex-radialista e ex-presidente do Flamengo)

“Eu pude ter uma casa com piscina, com conforto, tudo graças ao Zico, ao Flamengo…. Nunca tive oportunidade de agradecer, e hoje tenho: obrigado Zico, obrigado Flamengo.”
(Mozer, ex-jogador da Seleção Brasileira e do Flamengo)

“Depois de Pelé, Zico foi o maior.”
(Rummenigge, ex-jogador da Seleção Alemã)

“Eu tive o privilégio de participar do mesmo time que o Zico participou… Tudo que se fala do Zico, toda homenagem que é prestada a ele, é pouco pelo que ele merece.”
(Leandro, ex-jogador da Seleção Brasileira e do Flamengo)

“Gol é uma explosão de alegria, um desabafo de nossa alma, o resultado final de um árduo trabalho de aplicação.”
(Zico, ex-jogador da Seleção Brasileira e do Flamengo)

“Realmente na minha veia corre sangue vermelho e preto.”
(Zico, ex-jogador da Seleção Brasileira e do Flamengo, sobre seu amor pelo Fla)

“Gérson e Zico foram os maiores jogadores que o futebol carioca produziu depois dos anos 50. Olhando para um, vejo o Jair Rosa Pinto. Para outro, Zizinho.”
(Ademir de Menezes, ex-jogador da Seleção Brasileira)

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www.wikipedia
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“Não quero saber por onde anda” – Jogadores do Corinthians

O GLOBOESPORTE.COM lançou a seção “Não quero saber por onde anda”, com alguns micos que fracassaram nos clubes brasileiros. Lembra daquele zagueiro que deu aquela entregada no jogo em que o seu time perdeu o título? Lembra daquele atacante que não acertava o gol mesmo sem goleiro? Lembra daquele volante que não passava dois jogos sem fazer um pênalti? E daquele outro, que adorava fazer gols…contra? Lembra? Não? Quer saber deles? Não!!!

Será este o espírito. Foram selecionados três candidatos, contando um pouco da carreira do jogador e das lambanças que ele aprontou. O vencedor da enquete, é claro, você não vai saber por onde anda…

NÃO QUERO SABER POR ONDE ANDA , Corinthians: Roger, Fininho ou Gustavo? Qual deles o corintiano faz questão de esquecer? Qual deles merece aquela frase “não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe”? Veja abaixo o perfil dos concorrentes e clique aqui para fazer a sua escolha.

ROGER – Em 2003, o lateral-esquerdo virou símbolo de mais uma eliminação da Libertadores. Na ocasião, o Timão, melhor campanha da fase de grupos, teve o River Plate (ARG) como adversário nas oitavas-de-final. A derrota de 2 a 1, em Buenos Aires, não desanimou os corintianos, que confiavam na virada na volta. Mas o Morumbi, com 66.666 torcedores, foi palco de um desastre que começou no primeiro tempo. Confuso, Roger obedeceu à risca aos gritos de “pega, pega” do técnico Geninho, deu entrada dura em D´Alessandro e recebeu cartão vermelho antes do intervalo. Com o placar empatado em 1 a 1, o Timão se descontrolou, tomou mais um gol, teve outro atleta expulso e foi eliminado.

FININHO – O lateral-esquerdo saiu do Corinthians para não deixar saudade. Depois de colecionar atuações desastrosas, seu ponto alto – ou melhor, baixo – foi numa partida em que o Timão venceu o Sampaio Correa por 3 a 0, no Pacaembu, em confronto válido pela segunda fase da Copa do Brasil de 2005. Mesmo com a vitória do Corinthians, Fininho abusou. Ao ser substituído por Coelho, o ala deixou o campo vaiado pela torcida. Irritado, respondeu aos torcedores com gestos obscenos. Mesmo fora de campo, foi expulso pelo árbitro.

GUSTAVO – Talvez um dos últimos grandes micos do Parque São Jorge. O zagueiro, que chegou a ser campeão brasileiro pelo Atlético Paranaense em 2001, não deixará saudade no Corinthians. Alto e lento, Gustavo foi muito mais xingado que elogiado pelos corintianos. O defensor até chegou a fazer gols, mas fazia a favor e contra, como ocorreu no empate de 1 a 1 com o Pirambu, na primeira fase da Copa do Brasil deste ano: em quatro minutos, ele abriu o placar – para o adversário – e depois empatou.

0 SITE APRESENTOU A PERGUNTA:QUAL DESSES JOGADORES VOCÊ FAZ QUESTÃO DE ESQUECER? VOTE AQUI!

Qual ex-jogador do Timão você não quer saber por onde anda? Após colocar o código no quadrinho apresentado, vejam a votação dos internautas:
O lateral-esquerdo Roger: aquele do “pega, pega, pega…” na eliminação da Libertadores-2003;
25.4%
O também lateral-esquerdo Fininho: aquele que, após uma série de trapalhadas, fez gestos obscenos à torcida;
32.83%
O zagueiro Gustavo: aquele que, na última Copa do Brasil, fez um gol a favor e um outro diante do Pirambu.
41.77%

Um pouco de Nelson Rodrigues no futebol

Nelson criou as personagens, imagens e expressões mais perenes. Por exemplo: o “Sobrenatural de Almeida”, responsável pelo inexplicável no futebol; a “grã-fina de narinas de cadáver”, que, em pleno Maracanã, costumava indagar “quem é a bola?”; o ceguinho tricolor, seu álter-ego; o óbvio ululante; a burrice do vídeo-teipe e dos intelectuais, verdadeiros “idiotas da objetividade” e seres incapazes de cobrar um mísero lateral e muitos outros.

Nelson Rodrigues escreveu para a Manchete Esportiva no período de 1955 a 1959. com o título de ‘O Berro Impresso nas Manchetes’.
Como seriam os comentários de Nelson Rodrigues nos dias de hoje? Será que falaria que estava escrito há 5000 anos nas estrelas a derrota do Flu para a LDU? A falta de encanto do nosso atual futebol faria um Nelson amargurado em seus comentários.

Em algumas crônicas o autor tratava das origens do Flamengo, louvando a raça da camisa rubro-negra. Falava que chegaria o dia em que o Flamengo não precisaria de técnicos, jogadores e técnicos. A sua camisa seria uma bastilha inexpugnável. É nestes momentos que vemos que Nelson conseguia ser simplesmente escritor.

Vamos ser objetivos: Se fosse um boleiro, Nelson Rodrigues certamente cruzaria uma bola para a grande área e jamais a retrocederia como faz alguns de nossos atuais jogadores. Jamais se perderia em firulas desnecessárias. Seria decisivo como a simplicidade do gol de barriga de Renato, dando um título carioca ao Fluminense.

ALGUMAS FRASES ANTOLÓGICAS DE NELSON RODRIGUES

Não há bola no mundo que seja indiferente a Zizinho.

A humilhação de 50, jamais cicatrizada, ainda pinga sangue. Todo escrete tem sua fera. Naquela ocasião, a fera estava do outro lado e chamava-se Obdulio Varela.

Djalma Santos põe, no seu arremesso lateral, toda a paixão de um Cristo negro.

Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma partida. Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos.

Um jogador rigorosamente brasileiro, brasileiro da cabeça aos sapatos. Tinha a fantasia, a improvisação, a molecagem, a sensualidade do nosso craque típico.

Não me venham falar em Di Stéfano, em Puskas, em Sivori, em Suárez. Eis a singela e casta verdade: não chegam aos pés de Pelé. Quando muito, podem engraxar-lhe os sapatos, escovar-lhe o manto.

Um time que tem Pelé é tricampeão nato e hereditário.

O futebol é passional porque é jogado pelo pobre ser humano.

Um Garrincha transcende todos os padrões de julgamento. Estou certo de que o próprio Juízo Final há de sentir-se incompetente para opinar sobre o nosso Mané.

Eu digo: não há no Brasil, não há no mundo ninguém tão terno, ninguém tão passarinho como o Mané.