Arquivo da categoria: 08. Gilberto Maluf

Futebol de Cascavel – Sem rádio antigo

[img:r__dio_antigo.jpg,resized,vazio]
As transmissões radiofônicas fazem parte do charme do futebol. Em 1931, Nicolau Tuma, da Rádio Educadora Paulista, teve a responsabilidade de fazer a primeira narração do futebol brasileiro. Na ocasião jogavam as seleções do Paraná versus São Paulo. No imaginário do torcedor, mesmo longe do campo, o gramado, as arquibancadas, as cores dos times e a pelota rolando.

Entre a década de 60 e 70 o radinho a pilha se populariza, passando a ser um grande companheiro dos torcedores de futebol agora dentro do estádio. Mesmo com o surgimento de walkman’s, mp4’s e ipod’s da vida, o velho guerreiro que continua até os dias de hoje no coração dos torcedores mais antigos ganha um inimigo na região oeste do Paraná: a Polícia Militar. Os homens da lei passaram a barrar a entrada dos tradicionais aparelhos de rádio a moda antiga no Estádio Olímpico Regional.

A proibição, como indica a palavra do cascavelense, Diego Souza, de 30 anos, limita-se aos aparelhos que tenha pilhas médias ou grandes, e está causando um grande transtorno sentimental aos seus donos.

“Sou um torcedor que gosta de olhar o jogo e ao mesmo tempo escutar o que o repórter fala a respeito. Saber o que está acontecendo nos bastidores. Muita gente não vê problema em levar um aparelho pequeno ao campo. Mas para os mais antigos, chega a ser chocante, já que alguns destes carregaram consigo durante muito tempo o mesmo rádio. Estão perdendo um companheiro antigo, com certeza, alguns destes rádios viram e narraram a Serpente ser campeã em 80”, conta decepcionado.

A retaliação começou no jogo seguinte ao do Cascavel contra o Londrina, 16 de janeiro, quando um torcedor arremessou uma pedra de gelo no gramado. O fato deixa entristecido até mesmo chefe de torcida organizada, que não costuma a levar rádio grande no jogo, mas depois dele não dispensa um walk man.

O presidente da Organização Serpente Tricolor, Wesley Pepice, vai ao campo ver o Cascavel desde 1988, diz que nunca viu coisa parecida e ainda protesta: “besteira né… esse lance de rádio no jogo é tradição desde os primórdios e se o cidadão que assiste aos jogos quiser jogar alguma coisa, ainda pode jogar o chinelo, celular, tênis. Não é o fato de entrar com o rádio que irá oferecer ou não algum risco para os árbitros ou qualquer um que seja”.

A partir de então, veiculado em www.interney.net/blogs/deprimeira, o torcedor se reportou da seguinte forma:

Comentário de: Ruben Fontes Neto ·

Se for pensar pro lado da segurança, realmente as pilhas médias e grandes são perigosas… Mas é fato também que os estádios (principalmente os do interior) perderam um pouco do seu charme com a proibição dos radios de porte médio…
——————————————————————————–

Comentário de: Rodrigo Mock

Nossa, ótimo texto, entra geração e sai geração e o Radinho de pilha continua seguindo vivo nos estadios do Rio de janeiro

——————————————————————————–

Comentário de: Vivian

O jogo fica ainda mais interessante ouvindo o narrador, tanto p/ quem tem problemas de vistas, ou p/ quem quer simplesmente ter mais detalhes do jogo.
Tanta coisa mais antiga e grave a ser resolvida e vem uma meia dúzia querendo proibir o que é tradição e valioso p/ quem está assistindo o jogo no estádio.

——————————————————————————–

Comentário de: André

Caso alguém seja acertado por uma pilha e faça B.O., faca-se revista em todos os radinhos presentes no estádio! hahahahah
Besteira isso, quem quiser esconder e fazer malabarismo pra entrar com alguma coisa que machuque dentro do estádio consegue, então deixa o radinho aí, mto mais divertido.

——————————————————————————–

Comentário de: Ricardo Lazarotto

Putz!!!
Eu tinha um rádio igualzinho ao da foto…

——————————————————————————–

Comentário de: Felipe Lessa

haha esse é bonito!
PHILIPSão anos 70.
nos jogos do Londrina, achos que os caras disputam pra ver quem leva o rádio mais antigo, haha….você vê várias preciosidades.
Mas é isso aí, o futebol moderno está acabando com o futebol tradicional….por “sorte”, o Brasil ainda é um país um tanto quanto atrasado hehehh.

——————————————————————————–

Comentário de: Fabricio Grzelak

Nas cadeiras cativas do Café vc ainda encontra um desses

——————————————————————————–

Comentário de: Felipe Lessa

haha, com certeza.
meu velho tinha um muito parecido com esse…
e ele gostava que eu fosse nos jogos, para carregar o rádio, hehehe, volta e meia sintonizado na paiquere.
Bons tempos.

——————————————————————————–

Comentário de: Márcio Teruel ·

Sou a favor também dos radinhos no estádio… Já é de praxe, mas é algo pouco utilizado nos últimos tempo, pois muitos preferem ir para o estádio para ofender jogadores, juízes, treinadores e até mesmo dirigentes… Antes o futebol era mais gostoso com torcedores felizes e interessados na escalação e em um futebol interessante em que a equipe possa representar bem uma cidade.

——————————————————————————–

Comentário de: Felipe Lessa ·

Conflitos entre torcedores contra jogadores, juízes, treinadores e até mesmo dirigentes…são parte do futebol.
Se tem gente que vai ao estádio apenas para isso, todos nós, incluso a mídia, temos culpa.
Quando um torcedor vai ao estádio, se interessa na escalação, observa histórico e comportamento de um determinado juíz ou dirigente, o conflito acontece.
Não acredito que a torcida precisa ser feliz e conformista o tempo todo…nem suporto tal comportamento passivo que transformaria o torcedor em espectador, do mesmo jeito que não suporto quem vai ao estádio apenas ofender jogadores, juízes, treinadores e até mesmo dirigentes…

——————————————————————————–

Comentário de: Michell

E o Motorádio de meu pai que o acompanha desde a década de 80 agora é barrado no Olimpico…. tenho de me contentar com o radinho xiru de 1,99 que tem uma sintonia péssima…
Saudades do motoradio… que agora fica no carro… esperando ter sua entrada liberada… enquanto isso… se pode entra no campo com celular, corneta, pandeiro e tantas outras coisas que podem ser arremessadas ao campo…

——————————————————————————–

Comentário de: Felipe Lessa ·

Libera o radio do pai do Michell…Cascavel!

Maracanã – As 11 lendas dos Deuses do Futebol

As 11 lendas dos Deuses do Futebol:

1. Final do campeonato carioca de 1962.
Temeroso, Flávio Costa, o técnico do Flamengo, deu a Gérson a incumbência de ajudar Jordan na marcação ao endiabrado Garrincha. Costa tinha toda razão em se preocupar. O ponta direita acabara de voltar do Chile como o grande responsável pelo bicampeonato mundial. Mas de nada adiantaram as precauções do técnico. Garrincha, em grande tarde, fez os três gols da vitória do Botafogo. E o canhotinho de Ouro tem pesadelos com este jogo até hoje.

2. Dia de inauguração: 17 de junho de 1950
[img:Barbosa_no_Maracan__.jpg,full,vazio]
Com os portões do estádio abertos, se enfrentaram as seleções de novos do Rio de Janeiro e São Paulo. Em campo, dois futuros campeões do mundo: pelo lado paulista, Djalma Santos, e pelo carioca, Didi. E foi a Didi que coube a glória de marcar o primeiro tento no maior do mundo. Os paulistas, entretanto, viraram o jogo e venceram por 3 a 1. Já naquela época valia a máxima que reza que “o futebol é uma caixinha de surpresas”.

3. Dia 13 de julho de 1950, Brasil 6×0 Espanha, pela Copa do Mundo
[img:Poster_da_Copa_de_50.jpg,full,vazio]
Neste dia o Maracanã recebeu, provavelmente, o maior público de sua história. Uma notícia errada do Repórter Esso, dada por volta das 13h, dizendo que ainda havia ingressos para o jogo, provocou uma verdadeira invasão ao estádio. E, a partir do quarto gol brasileiro, a então poderosa seleção espanhola foi humilhada ao som de “Touradas em Madri”, cantada pela multidão. Infelizmente, a alegria não durou muito.

4. Não bastou que o Maracanã fosse o palco das maiores conquistas do fantástico time do Santos de Pelé. Os deuses do futebol também quiseram que o milésimo gol do rei fosse marcado no estádio. Foi num jogo contra o Vasco, no dia 19 de novembro de 1969, num pênalti sofrido por ele mesmo.
[img:milesimo.jpg,resized,vazio]
Pelé não queria bater, mas foi obrigado pelo restante do time do Santos – todo mundo recuou para o meio de campo. E Andrada entrou para a História – como o homem que levou o milésimo gol.

5. Returno do campeonato carioca de 1964: Flamengo 3×3 Fluminense.
Não era uma disputa de título, sequer de turno. Mas, quem assistiu ao jogo garante que este foi o mais emocionante Fla-Flu da História. Para se ter uma idéia, o Fluminense fez 3×2 aos 44 minutos do segundo tempo, e o Flamengo empatou a peleja meio minuto depois, logo após a nova saída de bola. O Fluminense se sagraria campeão naquele ano, após derrotar o Bangu na final.

6. O dia em que o Maracanã emudeceu. Final da Copa de 50, 16 de julho.
[img:gol_de_ghigia.jpg,resized,vazio]
O Brasil era franco favorito contra um desacreditado Uruguai. Bastava o empate para levarmos o caneco. E ele esteve nas nossas mãos por três vezes: empate em 0x0, vitória por 1×0 e empate em 1×1. Um gol do ponta direita Ghiggia, entretanto, acabou com a festa, no segundo tempo. Diz-se até que houve um suicídio – não confirmado – de um marinheiro dentro do próprio estádio. Uma verdadeira tragédia nacional.

7. Quando os alto-falantes do estádio anunciaram a entrada de Julinho no lugar de Garrincha .
[img:o_jogo_de_1959.jpg,resized,vazio]
Num amistoso da seleção brasileira contra a inglesa, o Maracanã ouviu a maior vaia de sua história. Só que a partida do dia 13 de maio de 1959, em vez de ficar conhecida como “o jogo da vaia”, acabou se tornando o “o jogo do Julinho”. O ponta-direita marcou o primeiro gol da vitória por 2×0 e só faltou fazer chover. Saiu ovacionado.

8. Mais do que a despedida de um dos maiores jogadores de todos os tempos, o último jogo de Zico no Flamengo marcou o fim de uma era e de uma geração de craques a qual só faltou a conquista de uma Copa do Mundo. Em campo, o time campeão do mundo do Flamengo e ídolos do futebol mundial como Rummenigge, Mario Kempes, Gerets, Hansi Müller, Causio, Falcão e Breitner. O dia, 6 de fevereiro de 1990. Uma despedida digna do maior artilheiro da história do Maracanã.

9. Milan x Santos.
O segundo jogo da decisão do mundial interclubes de 1963. Debaixo de um tremendo temporal, o Santos saiu de um placar adverso de 2×0 e virou o jogo para4x2. Almir, do Santos, passou o jogo inteiro baixando a botina no brasileiro Amarildo, então no Milan. O jogador santista confessaria mais tarde em suas memórias, que jogara dopado e que o juiz fora comprado pelos dirigentes do Santos. O time de Pelé acabou se sagrando bicampeão logo depois, no terceiro jogo.Momento para a eternidade. Dalmo, à direita, cobra com perfeição a penalidade máxima que representou o único gol da vitória santista sobre o Milan, na terceira partida decisiva do Mundial de 1963, jogada no Maracanã diante de 120 mil pagantes. O goleiro Balzarini se esticou mas não conseguiu defender
Foto do gol de Dalmo.
[img:Dalmo_de_p__nalti__Santos_campe__o_mundial_1.jpg,resized,vazio]

10. Fugido da revolução na Hungria, o Honved virou um time itinerante.
Em janeiro de 1957, Puskas & cia. vieram dar por estas bandas. Flamengo e Botafogo fizeram vários amistosos contra o time húngaro naquele verão. No mais célebre, o Honved enfrentou um combinado dos dois times. E deram de cara com um ataque com Dida e Garrincha. Final 6×4 para os brasileiros. Mas, desta inesquecível temporada, ficou uma lição. O Brasil podia ser bom de bola, mas não era o único.

11. Um jogo que ficará para sempre na memória dos rubro-negros: o Flamengo 3×2 Atlético Mineiro de 1980. O Mengão tinha o melhor time e jogava em casa, mas o Galo tinha Reinaldo, O gol de empate marcado pelo centro-avante, que estava capengando – e que daria o título ao Atlético – congelou as espinhas flamenguistas. Mas um momento de craque de Nunes, o João Danado, fez a maior torcida do Brasil chegar aos céus. Daí para a frente, ninguém segurou o Mengão

Museu itinerante do futebol
Pesquisa Internet
Milton Neves

Jogos históricos do Sport Club Corinthians Paulista

Para o torcedor, toda vitória é inesquecível…
Porém, há aquelas que ultrapassam os limites da razão. É onde entra a raça, a superação e as lágrimas…. Para fazer parte da lista de jogos históricos, não precisa necessariamente ser uma final de campeonato, ou contra um time grande… basta ter o choro e a emoção da torcida…como você pode conferir nos jogos a seguir.
Este artigo contém a narrativa do site todopoderosotimão.com Procurei , na medida do possível, tirar qualquer ufanismo ou sensacionalismo nas palavras. Evidentemente não dá para tirar um certo entusiasmo que realmente estes jogos proporcionaram para a Fiel Torcida.

Corinthians x Palmeiras – Campeonato Paulista de 1954. (com direito a narração do gol por Pedro Luís)
[img:O_gol_do_centen__rio.jpg,resized,vazio]
1954 era o ano do IV Centenário de São Paulo. Por esse motivo, todos queriam ganhar o Campenato Paulista daquele ano. Assim, no dia 6 de fevereiro de 1955, Corinthians e Palmeiras no Pacaembu para decidir quem será o campeão do centenário. Desde cedo, o movimento na cidade era grande, pois todos queriam acompanhar a grande final. Para o Corinthians, campeão do Centenário da Independência em 1922, bastava o empate para assegurar o título. Ao Palmeiras, só a vitória interessava. E esse título, assim como o de 1922, valeria por 100 anos.
Com isso, o presidente palmerense, Byron Giuliano, mandou o time entrar em campo com camisas azuis ao invés de verde para tentar a sonhada vitória. Não adiantou. _ Deu dó ver o Palmeiras entrar em campo sem a camisa verde _ disse o ex-palmerense Osvaldo Brandão.
Aos 9 minutos, o Corinthians saiu na frente. Após um cruzamento, assim narrado pelo locutor Pedro Luiz para a rádio Panamericana:
“Vai ser executado o arremesso por Cláudio. Movimentou o coro. Deu a Rafael. Rafael atrasando para o ponteiro. Pode centrar até com perigo. Ergueu para a boca do gol. Fechou todo mundo. Cabeceou…Gooooooool! Gol de Luizinho para o Corinthians, fazendo delirar a torcida corintiana que se movimenta em massa nas dependências do Estádio Municipal do Pacaembu. Um para o Corinthians, zero para o Palmeiras”.
A partir daí, o Timão armou uma retranca e o goleiro Gilmar foi quem garantiu o resultado. Mas no segundo tempo, o Palmeiras consegue o empate, aos 6 minutos, através de Nei. O jogo fica dramático até o juiz uruguaio Esteban Marino apitar o final. Festa alvinegra no Pacaembu. o Corinthians era Campeão do Centenário. A torcida invadiu o campo. Veja o depoimento de Gilmar sobre o jogo: “Seria uma decisão como outra qualquer, mas com a diferença de que essa valia o título do Centenário de São Paulo. O Corinthians tinha a vantagem do empate, mas encontrou um adversário difícil. O jogo foi duro e bastante disputado. Logo no início fizemos 1 a 0. Depois, o Palmeiras reagiu e empatou. A partir daí, seguramos o resultado e fomos campeões. Todos queriam esse título, pois quem ganhasse ficaria com a glória para os cem anos seguintes.”

Corinthians x Santos – A quebra do tabu (1968)
[img:Paulo_Borges_e_Flavio_na_quebra_do_tabu.jpg,resized,vazio]
No dia 6 de março, o Pacaembu foi palco de uma das partidas mais emocionantes da história do clube. Até aquela data, o Corinthians já estava 11 anos e 22 partidas sem ganhar do Santos. Um tabu que vinha desde os 3 a 3 em 1957, quando o Timão conquistou a Taça dos Invictos e jogou pela primeira vez contra o Rei Pelé. Contando com os novos reforços Paulo Borges, Buião e Eduardo, além do técnico Lula, o Corinthians entrou em campo determinado e pronto para passar pelo difícil, até então imbatível, Santos de Pelé. No primeiro tempo, o jogo terminou empatado. O grande destaque foi o zagueiro Luis Carlos, que fez uma marcação implacável no Rei. No segundo tempo, o Corinthians começa pressionando e Rivelino chuta uma bola na trave. Logo depois, aos 13 minutos, Paulo Borges faz 1 a 0, após uma tabela com Flávio. Melhor em campo, o Timão segue firme em busca do objetivo. Aos 31 minutos, Rivelino lança Flávio, que aproveita a chance e aumenta: 2 a 0. Depois disso, o time só esperou o juiz encerrar para poder comemorar. Fim do tabu. A torcida invadiu o campo e carregou os heróis como se eles tivessem conquistado um título, gritando e cantando: “Com Pelé, Com Edu, nós quebramos o tabu”. Veja o depoimento de Paulo Borges sobre a partida: “ Foi a melhor partida da minha vida. O Pacaembu estava lotado e todos esperavam pelo fim do tabu de 11 anos. Jogamos muito bem e passamos com sufoco. No segundo tempo, fiz 1 a 0 com um belo chute pela esquerda. Depois, o Flávio aumentou. Eles puseram duas bolas na trave e nos pressionaram muito, mas conseguimos. Nossa festa foi até de manhã e eu fiquei vendo o teipe do jogo lá no Parque.”

Corinthians x Palmeiras – Campeonato Paulista de 1971
[img:paul_71.jpg,resized,vazio]
Esse, sem dúvida alguma, foi um dos jogos mais emocionantes da história, não só do Corinthians, mas do futebol brasileiro. 25 de abril de 1971. O Corinthians vinha mal no Campeonato Paulista e iria enfrentar o Palmeiras de Leão, Luís Pereira, Dudu, Ademir da Guia, etc. A torcida, no fundo, sabia que a vitória era muito difícil, mas foi ao Morumbi. Mal sabia o que os esperavam. Aos 27 segundos de jogo, O Palmeiras abre o placar. Antes da metade do primeiro tempo , já estava 2 a 0. Estava difícil, a goleada tomava forma, e assim, termina o primeiro tempo. No segundo tempo, o Corinthians volta disposto a acabar com a festa verde. E consegue. Aos 5 minutos, Mirandinha marca para o Timão. Adãozinho empata aos 24. Delírio da fiel. Mas, de repente, festa verde: Leivinha marca, um minuto depois. Na sáida de bola, Tião driblou meio time do Palmeiras e empata novamente. Agora, festa alvinegra. O jogo fica dramático e os dois times vão pra cima, ambos querendo a vitória. E aos 43 minutos, O herói Mirandinha marca, decretando a vitória corintiana. Festa alvinegra!! O Corinthians mostra por que é o time da virada, da raça, da garra, da determinação!!

Corinthians x Fluminense – A Invasão Corintiana (1976)
[img:A_invas__o_1.jpg,resized,vazio]
No dia 5 de dezembro, mais de 70 mil torcedores corintianos foram ao Maracanã prestigiar o time. Nunca nenhuma torcida havia feito isso. A partida ficou lembrada como a “Invasão da Fiel Torcida”. Foi o maior deslocamento de pessoas no mundo por um evento esportivo de todos os tempos. Eles chegavam de carro, ônibus, avião e até de bicicleta. Calcula-se que, para isso, foram consumidos mais de 2 mihôes de litros de gasolina. No tempo normal, Carlos Alberto Pintinho marcou aos 19 minutos de primeiro tempo. Logo depois, aos 29, Ruço empata para o Timão. E ficou nisso, ou melhor, viria os pênaltis. O Corinthians teve que se desdobrar para superar, nos pênaltis, o forte Fluminense de Rivelino, depois do empate em 1 a 1 no tempo regulamentar. Mas conseguiu: 4 a 1 nos pênaltis! A euforia tomou conta dos corintianos. A festa só não foi maior porque o time perdeu a final para o Inter uma semana depois, ao perder por 1 a 0. Ainda não fora daquela vez.

Corinthians x Ponte Preta – O fim do jejum (1977)O jogo da libertação.
[img:Bas__lio_em_1977.jpg,resized,vazio]
Esse é o mais merecido título que podemos dar a essa partida. A torcida corintiana enche o Morumbi, no dia 13 de outubro, para ver aquele que seria o jogo da libertação, do fim do jejum, que já durava 22 anos, oito meses e seis dias. Começa a partida e logo de cara, aos 16 minutos, mais de 80 mil corintianos vêem o perigoso atacante Rui Rei reclamar com o juiz Dulcídio Wanderley Boschillia e ser expulso. Quem temia por uma nova tragédia passou a ficar mais aliviado. Mesmo precisando de um empate no tempo normal e na prorrogação, o Corinthians foi para cima da Ponte. Geraldão, artilheiro do Timão naquele campeonato com 24 gols, quase abre o placar aos 39 minutos, após aproveitar um cruzamento de Vaguinho. Chega o segundo tempo. Os dois times entram nervosos e muito cautelosos. O medo de tomar um gol fez com que as equipes ficassem apenas se defendendo. Em raros contra-ataques, o perigo aparecia. Em um deles Dicá, da macaca, cabeceia livre na área. Para fora. Assustado, o técnico Brandão se levanta e manda o time para o ataque. Aos 36 minutos, Zé Maria bate uma falta pela direita. A bola percorre toda a pequena área e vai parar no pé de Vaguinho, que, de bico, chuta a bola no travessão do goleiro Carlos. Na volta, ela quica no chão e sobe para Wladimir cabecear. Em cima da linha, Oscar, também de cabeça, salva. Mas no rebote, a bola sobra para o pé direito de Basílio. O meia, com toda a força, faz então o esperado gol. Festa no Morumbi. Restavam apenas 8 minutos. Nessa hora, não havia mais esquema tático. Pouco antes de acabar, Oscar e Geraldão, que foi o artilheiro do campeonato com 24 gols, brigam e são expulsos. Aos 46, Dúlcidio pede a bola e encerra a partida: o Corinthians é campeão. Fim do jejum. Fim do sofrimento. A torcida invade o campo e comemora com os seus ídolos. Brandão é carregado no colo, o presidente Vicente Matheus perde os sapatos, os jogadores ficam quase nus. O coro de “é campeão” toma conta da noite paulista e invade a madrugada. A partir daí, surge um novo Corinthians. Acabaram-se os traumas e o time volta a ser o bom e velho vencedor. O gol de Basílio foi o mais importante da história corintiana. Veja seu depoimento sobre o jogo: “A terceira partida da final do Paulistão de 77 foi a melhor que nós fizemos no campeonato. Jogamos determinados, fomos pacientes e também atrevidos. Tanto que, mesmo precisando do empate, fomos para cima da Ponte Preta. No primeiro tempo merecíamos ter feito uns dois ou três gols. Na segunda etapa, o jogo ficou equilibrado até o gol. O lance saiu de uma bola parada e eu, depois do bate-rebate, fiz o gol de direita e corri para a galera. Após o jogo, queríamos dar a volta olímpica, mas foi impossível. Pouco importa. O que valeu mesmo foi a festa e o fim do jejum.”

Corinthians x São Paulo – Campeonato Brasileiro de 1990
[img:gol_de_Tup__.jpg,resized,vazio]
O Corinthians entrou em campo no dia 6 de dezembro para se sagrar Campeão Brasileiro pela primeira vez em sua história. O time jogava pelo empate, pois vencera o jogo anterior. Mas com um time muito equilibrado, conseguiu ganhar outra vez do tricolor, com um gol (chorado) de Tupãzinho, aos 9 minutos do 2° tempo. O São Paulo pressiona, mas não consegue marcar. Final no Morunbi: 1 a 0 Timão. Corinthians não era mais um time regional. Com muita raça e mesmo sem muitas estrelas, aquela equipe havia entrado para a história alvinegra. Tupãzinho, autor do gol salvador, dá o seu depoimento: “Foi uma decisão emocionante. A adrenalina estava a mil. O São Paulo era favorito, mas conseguimos ganhar devido à força do conjunto. Não tínhamos estrelas, mas a equipe estava entrosada, determinada. Nos classificamos mal, mas depois o time subiu de produção e cresceu até as finais. No jogo, o São Paulo partiu para cima, mas faltando 10 minutos para acabar o primeiro tempo, começamos a melhorar. No segundo tempo, fiz o gol aos 8 minutos. Na hora, eu queria só a vitória, não tinha ainda a noção do título. Só depois é que me dei conta. Foi um dos jogos mais importantes da minha vida.”

Corinthians x Grêmio – Copa do Brasil de 1995
[img:Copa_do_Brasil_de_95.jpg,resized,vazio]
No dia 21 de junho, o Timão entrou em campo para conquistar sua primeira Copa do Brasil. O jogo foi no Estádio Olímpico, que estava simplesmente lotado de gremistas. E o Timão encontrou uma verdadeira pedreira pela frente. O zagueiro Célio Silva e o goleiro Ronaldo se destacaram na defesa, segurando o ataque tricolor, que pressionou o jogo inteiro. E assim , terminou o primeiro tempo. No segundo tempo, O Grêmio voltou com a mesma pressão. O Timão segurava o empate que lhe garantiria o título. E Marcelinho, sempre ele, fez o gol do título aos 26 minutos do segundo tempo, dando ao Timão sua primeira Copa do Brasil.

Corinthians x Real Madrid – Mundial de Clubes da FIFA (2000)
[img:Edilson_dribla_Karembeu.jpg,resized,vazio]
Em uma das partidas mais importantes de toda a sua história, o Corinthians precisou se superar para sair do Morumbi com um resultado satisfatório diante do poderoso Real Madrid. Antes do jogo, o cartola do clube espanhol esculachou com Edílson, dizendo que era um jogador qualquer, conhecido apenas no Brasil. Azar dele, que enfureceu o capeta. Aos 19 minutos, o Real Madrid abre o placar com um gol de Anelka. Edílson, o “desconhecido”, empata o jogo aos 28 do primeiro tempo. E assim termnia o primeiro tempo. No segundo tempo, o Timão volta com tudo e Edílson vira o jogo aos 19 minutos, com um golaço: o Capetinha passou a bola por debaixo das pernas de Karembeu e fez o gol . A festa da Fiel só não foi maior por uma bobeada da zaga corintiana que deixou Anelka livre para driblar Dida e empatar o jogo, aos 25 minutos. Porém o lance de mais suspense do jogo ainda estava por vir. Aos 36 minutos, Fábio Luciano faz pênalti em Sávio. Silêncio no Morumbi. Anelka se apresenta para cobrar. Só que no gol estava Dida, o goleiro que pega pênaltis. E ele pegou mais um, deixando o Corinthians vivo na competição. Placar final: 2 a 2.

Corinthians x Vasco – Mundial de Clube da FIFA (2000)
[img:Mundial_2000.jpg,resized,vazio]
A finalíssima do Mundial de Clubes, realizada no dia 14 de janeiro, foi contra o Vasco. Sagrar-se campeão mundial em cima do Vasco, em pleno Maracanã, não era tarefa fácil. Mas o Corinthians estava disposto a realizar esta proeza. No primeiro tempo, o jogo termina empatado em 0 a 0, com os dois times perdendo algumas chances. No segundo tempo, a mesma coisa. O zero no placar levou a decisão para a morte súbita, ou Golden Gol (gol de ouro). Novamente, nos 30 minutos, nenhum time foi capaz de marcar, o que levou a decisão do primeiro Mundial Interclubes reconhecido pela FIFA, para os pênaltis. O Timão começou as cobranças, com Rincón batendo forte nocanto esquerdo de Helton. A bola bateu na trave e entrou: 1 a 0. Romário bate o pênalti seguinte e empata: 1 a 1. Fernando Baiano cobra o segundo pênalti e faz o segundo gol do Timão: 2 a 1. Na seqüência, Alex Oliveira empata em 2 a 2. Em seguida, Luizão faz 3 a 2. Aí entrou em campo a estrela do goleirão Dida. O lateral Gilberto bateu forte no canto esquerdo e Dida saltou para pegar. Continuava 3 a 2 para o Timão. O garoto Edú não sentiu a responsabilidade e também cobrou com perfeição: Corinthians 4 a 2. Viola fez a quarta cobrança do Vasco e colocou nas redes: 4 a 3. A seguir, Marcelinho poderia ter se consagrado ao fazer o gol do título, mas o goleiro Helton o impede, pegando o pênalti. O último pênalti foi cobrado por Edmundo, jogador experiente e no qual os vascaínos confiavam cegamente. Dida estava debaixo do gol, frio como sempre, esperando a cobrança para tentar nova defesa. Só que Edmundo cobrou o pênalti como se batesse um tiro de meta: longe do gol. Termina o jogo!!! O Corinthians é campeão do mundo!!! O coração da Fiel explodiu no Brasil inteiro. Finalmente, o Corinthians prova que é o melhor time do planeta!

Corinthians x Santos – Campeonato Paulista de 2001
[img:o_gol_da_virada_do___ltimo_minuto.jpg,resized,vazio]
Corinthians e Santos entram em campo para o segundo jogo da semifinal. O Santos precisava apenas de um empate para ir à final. Empate este que permaneceu até o final do primeiro tempo, graças a Dodô e Marcelinho, que desperdiçaram 1 pênalti cada, para Santos e Corinthians, respectivamente. No segundo tempo, o Santos vem disposto a segurar o empate e o Corinthians a marca o gol que o levaria à final. Mas quem marcou primeiro foi o Santos, com Renato. Porém, 1 minuto depois, Marcelinho marca e deixa tudo igual. O tempo passa e o Timão não consegue marcar seu outro gol. Os torcedores santistas já comemoravam a classificação.O jogo ia até os 48 minutos e o relógio marcava 47 minutos e meio. O Corinthians vem para seu último ataque. Gil desce pela lateral, passa pelo zagueiro santista com um belo drible e cruza para área. Marcelinho deixa a bola passar e Ricardinho, para desespero santista e alegria corintiana, marca o gol que levou o Corinthians para mais uma final de Campeonato Paulista. A torcida corintiana, que ainda permanecia no estádio, chorou. Chorou por ser testemunha de uma das viradas mais brilhante e emocionante da história do Timão.

Inaugurações de Estádios pelo São Paulo F.C.

Inaugurações de Estádios

Ao longos dos anos, o SPFC participou de inaugurações de estádios pelo Brasil . Aqui apresento algumas cujos registros são oficiais. São marcos relevantes de importantes cidades do interior do Brasil, e até mesmo de uma capital – Porto Alegre, estádio que, aliás, era considerado o mais moderno daquela região à época.

Muitas partidas pelo interior do país carecem de dados e fontes comprobatórias, assim, provavelmente esta seja uma lista incompleta na realidade (Exemplo: Suspeito que o jogo de 23/05/1979 entre SPFC e SCCP em Guaíra, foi a inauguração do Estádio José Nogueira, mas não encontro fontes que comprovem isso).

E além destes abaixo citados, vale uma importante nota: Ainda que não tenha de fato inaugurado o Estádio Jalisco, em Guadalajara, no México, o SPFC fez parte do torneio de inauguração do mesmo.

Dito isto, enfim, vamos a lista:

COLINA MELANCÓLICA
Nome Oficial: Estádio da Montanha
Proprietário: Esporte Clube Cruzeiro de Porto Alegre
Capacidade: 20.000
Dimensões do Gramado:
Endereço: Bairro Medianeira, desde 1970 Cemitério João XXIII.
Inauguração: 16/03/1941
Primeiro Jogo: Cruzeiro 1 x 0 São Paulo
Primeiro Gol: Gervásio (Cruzeiro)

16.03.1941 Amistoso Nacional
Porto Alegre (RS) Estádio da Montanha – Colina Melancólica
Esporte Clube CRUZEIRO (RS) 1 X 0 SÃO PAULO Futebol Clube (SP)

King; Fiorotti e Herculano Squarza; Lola, Válter e Orozimbo; Bazzoni, Remo (Jofre), Hemédio, Teixeirinha e Carmine Novelli.

Técnico: Vicente Feola.
Não houve gol marcado pelo SPFC nessa partida.
Árbitro: Álvaro Silveira.
Não houve jogador do SPFC expulso nessa partida.
Renda: 30:000$000.
Público: 20.000 pessoas.
Obs: sem foto devido a má qualidade.

——————————————————————

[img:esta__dio_jonas_duarte.jpg,resized,vazio]
JONAS DUARTE
Nome Oficial: Estádio Municipal Jonas Duarte
Proprietário: Prefeitura Municipal de Anápolis
Capacidade: 20.000
Dimensões do Gramado: 105m x 75m
Endereço: Avenida Brasil Sul, s/nº – Anápolis (GO)
Inauguração: 11/04/1965
Primeiro Jogo: Anápolis 1x 4 São Paulo
Primeiro Gol: Rodarte (São Paulo)

11.04.1965 Amistoso Nacional
Anápolis (GO) Estádio Jonas Duarte
Combinado da Cidade de ANÁPOLIS (GO) 1 X 4 SÃO PAULO Futebol Clube (SP)

Raul; Renato, Bellini (Deleu), Ceconi e Tenente; Roberto Dias (Sudaco) e Valter; Cecílio Martínez, Zé Roberto (Flávio), Rodarte (Efraim) e Paraná (Valdir).

Técnico: José Poy.
Gols: Rodarte (2); Cecílio Martínez (2)
Árbitro: José Amorim.
Não houve jogador do SPFC expulso nessa partida.
Renda: Desconhecida.
Público: Desconhecido.

——————————————————————

[img:joaquinzao.jpg,resized,vazio]
JOAQUINZÃO
Nome Oficial: Estádio Joaquim de Morais Filho
Proprietário: Esporte Clube Taubaté
Capacidade: 14.531
Dimensões do Gramado: 105m x 68m
Endereço: Av. John Kennedy, 250 – Taubaté (SP)
Inauguração: 14/01/1968
Primeiro Jogo: Taubaté 1 x 2 São Paulo
Primeiro Gol: Lourival (São Paulo)

14.01.1968 Amistoso Nacional
Taubaté (SP) Estádio Joaquim de Moraes Filho – Joaquinzão
Esporte Clube TAUBATÉ (SP) 1 X 2 SÃO PAULO Futebol Clube (SP)

Picasso; Renato, Bellini (Eduardo), Edílson e Tenente; Nenê e Lourival; Almir, Dejair (Adílson), Babá e Paraná (Fefeu).

Técnico: Sylvio Pirillo.
Gols: Lourival (2).
Árbitro: Emídio Marques de Mesquita.
Não houve jogador do SPFC expulso nessa partida.
Renda: NCr$ 34.090.00.
Público: Desconhecido.

——————————————————————

[img:luisao.jpg,resized,vazio]
LUISÃO
Nome Oficial: Estádio Municipal Prof. Luís Augusto de Oliveira
Proprietário: Prefeitura Municipal de São Carlos
Capacidade: 14.359
Dimensões do Gramado: 100,50m x 66m
Endereço: R. Desembargador Júlio de Faria, 800 – São Carlos (SP)
Inauguração: 03/11/1968
Primeiro Jogo: São Paulo 3 x 2 Palmeiras
Primeiro Gol: Antoninho (São Paulo)

03.11.1968 Amistoso Nacional
São Carlos (SP) Estádio Municipal Prof. Luís Augusto de Oliveira – Luisão
Sociedade Esportiva PALMEIRAS (SP) 2 X 3 SÃO PAULO Futebol Clube (SP)

Cláudio Cortegiano; Antoninho, Lima, Arlindo e Dé; Nenê e Carlos Alberto; Miruca, Nelsinho, Babá (Téia) e Paraná.

Técnico: Diede Lameiro.
Gols: Antoninho; Nenê e Miruca.
Árbitro: Albino Zanferrari.
Não houve jogador do SPFC expulso nessa partida.
Renda: Não houve cobrança de ingressos.
Público: Portões Abertos.

——————————————————————

[img:baetao.jpg,resized,vazio]
BAETÃO
Nome Oficial: Estádio Humberto de Alencar Castelo Branco
Proprietário: Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo
Capacidade: 8.000
Dimensões do Gramado:
Endereço: São Bernardo do Campo (SP)
Inauguração: 13/08/1972
Primeiro Jogo: São Paulo (misto) 2 x 1 Seleção de São Bernardo
Primeiro Gol:

Não possuo a ficha dessa partida, que não foi um jogo oficial do SPFC.

——————————————————————

[img:cic.jpg,resized,vazio]
MUNICIPAL DO CIC
Nome Oficial: Estádio Municipal Walter Ribeiro
Proprietário: Prefeitura Municipal de Sorocaba
Capacidade: 12.525
Dimensões do Gramado:
Endereço: Rua Pereira da Silva, 700 – Sorocaba (SP)
Inauguração: 14/10/1978
Primeiro Jogo: São Bento 0 x 1 São Paulo
Primeiro Gol: Edu Bala (São Paulo)

14.10.1978 Campeonato Paulista 1978
Sorocaba (SP) Estádio Municipal Wálter Ribeiro – Municipal do CIC
Esporte Club SÃO BENTO (SP) 0 X 1 SÃO PAULO Futebol Clube (SP)

Waldir Peres; Getúlio, Estevam, Bezerra e Antenor; Tecão, Chicão e Armando (Müller); Zequinha, Mílton Cruz (Valtinho) e Edu Bala.

Técnico: Rubens Minelli.
Gol: Edu Bala.
Árbitro: Márcio Campos Salles.
Renda: Cr$ 711.930,00.
Público: 20.928 pessoas.

——————————————————————

[img:olimpico.jpg,resized,vazio]
OLÍMPICO
Nome Oficial: Estádio Olímpico Regional Arnaldo Busatto
Proprietário: Prefeitura Municipal de Cascavel
Capacidade: 34.000
Dimensões do Gramado: 90m x 82m
Endereço: Rua Tito Mufato s/nº – Cascavel (PR)
Inauguração: 10/11/1982
Primeiro Jogo: Cascavel 0 x 1 São Paulo
Primeiro Gol: Paulo César (São Paulo)

10.11.1982 Amistoso Nacional
Cascavel (PR) Estádio Olímpico Regional Arnaldo Buzzato – Olímpico
CASCAVEL Esporte Clube (PR) 0 X 1 SÃO PAULO Futebol Clube (SP)

Toinho; Getúlio, Oscar, Darío Pereyra (Gassem) e Edel (Nelsinho); Almir (Teodoro), Renato (Luís Fernando) e Éverton; Paulo César, Heriberto, e Zé Sérgio (Jaiminho).

Técnico: José Poy.
Gol: Paulo César.
Árbitro: Alceu Conerado.
Renda: Desconhecida.
Público: 27.244.

——————————————————————

[img:teixeirao.jpg,resized,vazio]
TEIXEIRÃO
Nome Oficial: Estádio Benedito Teixeira
Proprietário: América Futebol Clube
Capacidade: 55.000
Dimensões do Gramado: 105m x 70m
Endereço: Av.Antônio Pereira Lima, s/nº – São José do Rio Preto (SP)
Inauguração: 10/02/1996
Primeiro Jogo: América 2 x 3 São Paulo
Primeiro Gol: Valdir (São Paulo)

10.02.1996 Campeonato Paulista 1996
São José do Rio Preto (SP) Estádio Benedito Teixeira – Teixeirão
AMÉRICA Futebol Clube (São José do Rio Preto – SP) 2 X 3 SÃO PAULO Futebol Clube (SP)

Zetti; Edinho, Pedro Luís, Sorlei e Guilherme; Edmílson (Gilmar), Donizetti, Sandoval e Aílton (Denílson); Almir e Valdir (Marquinhos Capixaba).

Técnico: Muricy Ramalho.
Gols: Valdir e Sandoval (2).
Árbitro: Julio Alcide Matto Estoceres (Uruguai).
Não houve jogador do SPFC expulso nessa partida.
Renda: R$ 216.440,00.
Público: 27.585 pessoas.

Créditos pelas imagens: Templos do Futebol.
Agradecimentos a José Luis Braz Leme
SPFCpedia.blogspot

E se….a Ponte Preta ganhasse a final em 1977?

E se…
………. a Ponte Preta ganhasse a final em 1977?
[img:Ponte_de_77.jpg,resized,vazio]

Bate-rebate na área. Bola na trave, Oscar tira em cima da linha. E a bola sobra para Basílio. Era 13 de outubro de 1977 e o Corinthians estava prestes a sair dos 23 anos sem títulos. O camisa 8 tinha o gol livre diante de si, mas errou o chute. A bola espirrou e saiu por cima do gol. No lance seguinte, Dicá aproveitou uma desatenção da marcação corintiana e, em um chute da entrada da área, acertou o canto de Tobias. Ponte Preta campeã.

A cidade de São Paulo entrou em depressão. Ainda que os campineiros tivessem vencido o segundo jogo da decisão do Paulistão, imaginava-se que, na terceira partida, o Corinthians fizesse valer a vantagem do empate em 120 minutos. Isso não aconteceu e a sensação de sofrimento eterno cresceu. Afinal, perder a final de 1974 para o Palmeiras era até admissível. Mas deixar escapar o título para um time do interior era algo fora dos planos, ainda que a Ponte Preta fosse muito mais forte tecnicamente.

Durante três dias, nada acontecia na capital paulista. Mesmo palmeirenses, são-paulinos e santistas eram solidários com a dor dos corintianos. Não havia gozações, apenas uma tristeza de ver tantas pessoas se afundando na percepção de que o futebol jamais lhes daria alegria. A relação entre Corinthians e o povo sofredor nunca esteve tão forte.

No ano seguinte, a situação não melhorou. Até o Guarani conquistava títulos. No caso, o Brasileirão. Os jovens, ainda voláteis futebolisticamente, viram nos futebol campineiro uma moda. Era diferente e legal gostar daqueles clubes que, vindas de uma cidade a 100 km da capital, tinham times competitivos e cheio de jogadores feitos em casa. Até entre os paulistanos surgiu uma torcida para Bugre e Ponte, que viram a popularidade crescer e, nos anos seguintes, atraíram a atenção de empresas que quisessem vincular suas marcas a clubes modernos.

Mas isso era entre os jovens. A maioria da população continuava vendo no Corinthains seu reflexo em campo. Antes de 1977, dizia-se que o Alvinegro era um fenômeno por aumentar sua torcida mesmo sem conquistar títulos. Pois isso se intensificou depois daquele gol de Dicá. Quem quisesse fugir da imagem de modista, escolhia o Corinthians. Quase como um sinal de rebeldia e desprendimento do mundo material em época de ditadura e cultura pop efervescente.

Em meados da década de 1980, o cenário futebolístico já está todo modificado. O Corinthians tem a maior torcida de São Paulo por vantagem nunca atingida em relação ao Palmeiras, o segundo colocado. Até que um dirigente corintiano teve a sacada: “se a torcida cresce tanto com as derrotas, talvez seja uma boa idéia a gente sempre chegar perto dos títulos, mas perder no final”.

A nova diretriz no Parque São Jorge era, secretamente, montar times lutadores para agradar à torcida, mas que fossem ruins o suficientes para perder sempre. Qualquer coisa era motivo para sucatear o time. A diretoria chegou a alugar o departamento de futebol várias vezes. Além disso, cedeu as categorias de base a conselheiros que quisessem se desfazer dos jogadores. A infra-estrutura da equipe profissional ficou abandonada.

A essa altura, a quantidade de derrotas já fizera o Alvinegro ultrapassar o Flamengo como clube mais popular do país, ainda que não conquistasse nem Copa São Paulo de juniores. O marketing da desgraça parecia bastante eficiente no Parque São Jorge, ainda que nenhum não-corintiano entendesse como aquilo ocorria.

O golpe de mestre seria um acordo de parceria com mafiosos internacionais. Além de desorganizar todo o departamento de futebol, o clube afundou em dívidas e ainda tinha um elenco em que vários jogadores ruins tinham salários astronômicos. Era um retrato do inferno. O problema é que, na ânsia de minar a força do time, a diretoria exagerou na dose e o time foi rebaixado no Campeonato Brasileiro.

A queda fez alguns corintianos pararem de se regozijar com a própria desgraça para investigar o que ocorria. Apenas quando perceberam o estado em que o clube ficara é que alguém sacou: “Era tudo um plano da diretoria. Para fazer tanta barbaridade em seqüência, só pode ser de propósito para perder”.

Era mesmo.
Pauta sugerida por Pedro Henrique Pires Silva.
Ubiratan Leal/www.gardenal.org/balipodo/2008/04

Obs.: Esse “artigo” é uma obra de ficção e, portanto, não deve ser levado a sério. Nenhuma das pessoas, empresas, entidades ou associações citadas no texto foi efetivamente entrevistada ou consultada. Ah, e como ninguém aqui tem talento para ler mãos, i-ching, tarô, búzios, mapa astral ou bola de cristal, qualquer semelhança com a vida real foi uma grande coincidência.

O que não é ficção e real foram fatos que relato :
Como a epopéia de 1977 foi desgastante também em termos financeiros, muitos jogos na tabela de Alfredo Metidieri, cheguei ao Morumbi no terceiro jogo, este do gol do Basílio, já exaurido em meus recursos. O torcedor um pouco mais humilde pedia desesperadamente uma ajuda para entrar no estádio. Ao meu lado na arquibancada, já não dava para ir nas numeradas, tinha um rapaz que parecia que estava com a fome do deserto do Saara. Quando estava comendo um cachorro quente, segurando pela mão esquerda, olhei distraidamente para a direita e…….nhac! O rapaz deu uma mordida furtiva no meu sanduiche. Gente, isto aconteceu. Mais um pouco prá frente aconteceu com o meu cigarro, na época eu fumava, o cara deu uma tragada sorrateira. Aí foi demais, dei o cigarro pro cara.
Não sei se vocês lembram de um guarda chuva que apareceu jogado no campo após o jogo. Era de meu amigo Santana, proibido que estava pela mulher de levar radinho de pilha. Ele literalmente jogava o que tinha nas mãos para o campo.
Para encerrar, na saída do estádio, descendo a sisuda e chique avenida Giovanni Gronchi, pela primeira vez vi, já virando a madrugada, todos em frente às suas mansões vendo a voltada torcida. Era a avenida mais iluminada de São Paulo aquela noite.
Gilberto Maluf, que viveu 1977 quase dentro dos estádios.

Sites sobre times de futebol

Confira sites sobre times de futebol e o esporte em si

Ajax site com história, resultados e novidades do time holandês. Em holandês e inglês: www.ajax.nl

América Mineiro recordes do
time, papéis de parede e notícias:
www.americamineiro.com.br

Arsenal notícias, artigos e vídeos na página oficial de um dos
maiores times da Inglaterra. Em
inglês: www.arsenal.com

Atlético Mineiro site traz informações sobre o clube, bate-papo e várias curiosidades: www.atletico.com.br

Atlético Paranaense página
com fotos, curiosidades e história
do time: www.atleticopr.com.br

Barcelona site do clube. Traz
história, jogadores e conquistas.
Em catalão, espanhol e inglês:
www.fcbarcelona.com

Bayer Leverkusen notícias, fotos e resultados no site oficial do
clube alemão. Em inglês e alemão:
www.bayer04.de

Bayern München site oficial
da tradicional equipe de Munique. Vende produtos do time e
acompanha suas atividades:
www.fcbayern.t-online.de

Benfica site de uma da principais equipes portuguesas, com fotos e resultados: www.slbenfica.pt

Boa de Bola dedicado ao futebol feminino disputado no Brasil,
traz informações sobre campeonatos e equipes e publica entrevistas: www.boadebola.com.br

Boca Juniors resultados, papéis de parede e reportagens sobre o clube argentino. Em espanhol: www.bocajuniors.com.ar

Borussia Dortmund site do time alemão em que joga o brasileiro Amoroso. Tem tabelas e loja.
Em alemão:borussia-dortmund.lycos.de

Campeonato Brasileiro dedicado ao Brasileirão de 2002, site
traz colunistas, estatísticas e notícias: www.campbra.com.br

Cafu site do capitão da seleção
brasileira na Copa de 2002. Traz
biografia e lances em vídeo: www.uol.com.br/cafu

Clube da Bola análise do futebol brasileiro. Notícias em tempo
real, colunas, times e charges:
www.clubedabola.com.br

Corinthians o site do time
: www.corinthians.com.br

Coritiba página do clube, tem
bate-papo, notícias e perfil dos jogadores: www.coritiba.com.br

Criciúma site oficial do time.
Traz enquete, colunistas e links:
www.portaldotigre.com.br

David Beckham site em homenagem ao jogador do Manchester United e da seleção inglesa. Em inglês: www.davidbeckham7.com

Diego Maradona biografia e
vídeos de um dos maiores jogadores argentinos de todos os tempos. Em inglês e espanhol:
www.diegomaradona.com

Duda página da jogadora.
Traz história do futebol feminino,
loja virtual e galeria de fotos:
www.duda.com.br

Figueirense dados sobre jogadores, comissão técnica, placar
dos últimos jogos e galeria de fotos: www.figueirense.com.br

Flamengo site vem com dados
sobre outros esportes, jogo com
perguntas e respostas e crônicas:
www.flamengo.com.br

Fluminense traz curiosidades
históricas, loja e buscador: www.fluminense.com.br

Fortaleza página com entrevistas, enquetes, notícias e resultados: www.fortaleza.net

Futbrasil notícias dos clubes
das séries A e B, arquivo e colunistas: www.futbrasil.com.br

Guarani Futebol Feminino time feminino do Guarani: www.guaranifutebolfeminino.hpg.ig.com.br

Futebol na Rede conheça a
história do futebol e acompanhe
os últimos jogos e campeonatos:
www.futebolnarede.com.br

Futebol News dezenas de links
sobre futebol: www.futebolnews.com

Futnet página traz informações sobre os principais estádios
do Brasil, notícias e dados sobre
copas: www.futnetbrasil.hpg.ig.com.br

Gama site oficial do time. Traz
torneios, resultados e estatísticas:
www.gamagol.com.br

Grêmio tem lojinha virtual,
chat e história do clube: www.gremio.net

Guarani página traz história
do clube, primeiros jogos e títulos: www.guaranifc.com.br

Internacional o torcedor pode
sugerir escalação do time e participar de chats: www.internacional.com.br

Juventude arquivos de jogos e
agenda da semana: www.juventude.com.br

Juventus um dos mais tradicionais clubes italianos. Site tem
fotos, vídeos e dados históricos.
Em italiano: www.juventus.it

Lancenet site do jornal “Lance”, com ampla cobertura de todos os esportes, colunistas e loja
virtual: www.lancenet.com.br

Lazio site completo sobre a
equipe romana. Em italiano:
www.sslazio.it

Manchester United completa
página do time, com fotos, tabelas
de jogos e venda de ingressos. Em
inglês: www.manutd.com

Milan site oficial do time em
que joga o brasileiro Rivaldo, com
fotos para download. Em italiano:
www.acmilan.com

Milton Neves do apresentador
do programa “Terceiro Tempo”
(Record e rádio Jovem Pan). Notícias: www.miltonneves.com.br

Palmeiras últimas notícias do
clube, entrevistas e crônicas:
www.palmeiras.com.br

Paraná site traz tabela com
classificações do time e notícias:
www.paranaclube.com.br

Paris Saint Germain site
. Tem fotos, notícias e loja.
Em francês: www.psg.fr

Paysandu notícias, entrevista
e mural para os torcedores:
www.paysandu.com.br.

Pelé.net além de contar em detalhes a história do jogador, traz
notícias sobre o dia-a-dia do futebol brasileiro e mundial: www.pele.net

Ponte Preta notícias diárias e
curiosidades sobre o time: www.pontepretaesportes.com.br

Porto clube português. Traz
notícias, loja e dados sobre outras
categorias: www.fcporto.pt

Portuguesa site da Associação
Portuguesa de Desportos. Informações sobre títulos e jogadores:
www.portuguesa.com.br

PSV site traz tudo sobre o time
holandês, das categorias de base
ao time profissional. Em holandês
e inglês: www.psv.nl

Real Madrid buscador multimídia, história, resultados, concursos e fóruns de discussão on-line. Em espanhol: www.realmadrid.com

Remo site tem mural do torcedor, que também pode criar e-mail com nome do time:
www.clubedoremo.net

Rivaldo biografia, curiosidades e opiniões do jogador brasileiro do Milan. Em português, espanhol e inglês: www.rivaldo10.com

River Plate história, reportagens, fotos e produtos do time
portenho. Em espanhol: www.cariverplate.com

Roberto Baggio site do jogador italiano. Traz fotos, notícias,
chat e loja virtual. Em italiano:
www.robertobaggio.com

Roma site do time dos brasileiros Cafu e Émerson. Tem fotos e
filmes para download. Em italiano: www.asromacalcio.it

Romário página com fotos,
biografia e até um ensaio fotográfico com a Garota Verão: www.romario.com.br

Ronaldo página do jogador
brasileiro. Traz enquetes, fotos,
dados de sua carreira e de seus
gols: www.ronaldinho.com.br

Santos o torcedor pode ouvir o
hino do clube e escolher fundos
de tela: www.santosfc.com.br

Santa Cruz site do clube. Tem
dados estatísticos, músicas e jogadas marcantes: www.santacruz.esp.br

São Paulo site do time três vezes campeão mundial. Traz loja
virtual, notícias e galeria de fotos:
www.saopaulofc.net

Scorpions site com dados sobre o futebol feminino em Santa
Catarina. Traz história e títulos:
ascorpionsfutebolfeminino.vilabol.uol.com.br/index.html

Sócrates crônicas, estatísticas
e biografia do ex-jogador, que foi
líder da Democracia Corintiana:
www.socrates.esp.br

Sporting equipe portuguesa
do artilheiro brasileiro Jardel.
Acham-se fotos, ingressos e notícias: www.sporting.pt

Sporting Heroes enciclopédia
ilustrada sobre os grandes nomes
do esporte com fotos, biografias e resultados. Em inglês: www.sporting-heroes.net

Vampeta história, curiosidades e vídeos estão no site oficial do
jogador do Corinthians: www.uol.com.br/vampeta

Vasco da Gama página com
dados sobre o projeto social do
clube, fotos e entrevistas: www.crvascodagama.com

Vitória informações sobre as
competições de 2002, fotos e opiniões: www.ecvitoria.com.br

Zinedine Zidane craque do
Real Madrid e da seleção francesa.
Em francês: www.zidane.fr

Sou Mano do mano

[img:Sou_Mano_do_Mano_1.jpg,resized,vazio]
O sucesso no Corinthians foi tão grande que, em agosto de 2008. o clube lançou a campanha “Manos do Mano”. O objetivo era convencer o técnico a prorrogar o vínculo com o Alvinegro, que terminaria no fim da temporada. Reprodução/Site do Corinthians

Luiz Antonio Venker Menezes, conhecido no mundo do futebol como Mano Menezes, é gaúcho de Passo do Sobrado. Nascido em 11 de junho de 1962, tentou a sorte como jogador de futebol sem muito sucesso. Foi um razoável zagueiro do Guarani de Venâncio Aires entre o final da década de 1970 e o início da de 1980. Mas parou logo para se dedicar ao curso de Educação Física e à carreira de treinador, iniciada em 1986 no SESI do Rio Grande do Sul.

Confira o relato de Mano publicado no blog do Elton Felipe Etges, amigo do treinador e Gerente Comercial do jornal Folha do Mate, de Venâncio Aires-RS.

“Abreviei minha carreira porque não tinha futebol para me realizar. Era zagueiro médio do interior e aconteceu um fato que acelerou minha decisão. Estava jogando no Guarani de Venâncio Aires e chegou um zagueiro rodado, com 12 anos de carreira. E tudo que ele tinha chegou em uma Fiorino. Olhei para ele e pensei: não é o que eu quero. Não vou levar 12 anos da minha vida para encher uma Fiorino. Aquela era a realidade dos clubes pequenos do Brasil. Ainda comparei a qualidade técnica dele com a minha. E eu era menos zagueiro do que ele. Pensei: depois de 12 anos, não vou conseguir encher a Fiorino. Eu tinha 26, 27 anos”.
[img:Comiss__o_t__cnica_do_Ven__ncio_Aires.jpg,resized,vazio]
Mano, Arthur, Gérson e Biti. Comissão técnica do time de Venâncio Aires-RS. Colaboração do blog do Elton Felipe Etges

Mano seguiu pelas categoriais de base do Guarani de Venâncio Aires, Juventude e Inter de Porto Alegre (também fez estágio no Cruzeiro em 97 com Paulo Autuori). No mesmo ano passou a treinar equipes profissionais no Guarani, tendo dirigido depois Brasil de Pelotas, Iraty, XV de Campo Bom, Caxias, Grêmio e Corinthians, onde estava em 2008. Casado, Mano reside em Porto Alegre e adora literatura. Pai de Camilla, jornalista que reside em Londres, tem como superstição cortar o cabelo antes de partidas importantes.
Os momentos mais importantes de sua vida como treinador ocorreram no Grêmio. Em 2005, estava no banco na histórica batalha dos Aflitos, quando o tricolor bateu o Náutico com sete jogadores em campo por 1 a 0 e retornou para a Série A do Campeonato Brasileiro. Também foi bicampeão gaúcho em 2006 e 2007.
No comando do alvinegro paulista, Mano voltou ao Recife para mais uma “batalha”, desta vez perdida. O Corinthians foi derrotado por 2 a 0 pelo Sport, na Ilha do Retiro, e amargou o vice-campeonato da Copa do Brasil.
Quando passou a dirigir times grandes, o cabelo não parou de cair.

No blog do Elton, Gerente Comercial do jornal Folha do Mate, de Venâncio Aires-RS, está a explicação para a inclusão do apelido “Mano” no nome do treinador. O editor do Folha do Mate, Sérgio Klafke, foi o “culpado”.

“Conheço o Mano dos tempos de futebol amador, Sesi e Verde Bar (o charmoso “boteco” era tocado pelo técnico e pela esposa). Chegamos a jogar algumas poucas vezes contra. Ele no Rosário e eu no Fluminense de Sapé. Ele era esforçado (como eu), limitado como jogador, mas já era quem mandava no seu time dentro de campo. Depois veio para o Guarani como atleta onde foi capitão do título do Estadual de Amadores de 88 e acabou seguindo para a carreira de técnico, que seria o seu destino, trabalhando nos juniores do Guarani. Era época em que eu fazia esportes na Folha e acompanhava de perto o Guarani. O Mano assumiu o profissional em 1997 e eu achava que o nome Mano para técnico tinha pouco impacto. Naqueles tempos o Daltro Menezes, lendário técnico de muitos clubes gaúchos, ainda trabalhava e era respeitado. Como Mano se chama Luiz Antônio Wenker de Menezes, lhe disse que Mano Menezes seria um nome de impacto e passei a utilizar nas reportagens da Folha. E pegou. Não imaginava na época, que 10 anos depois ele estivesse onde está. E ainda vai mais longe.”
Por Marcelo Rozenberg e Fábio Lucas Neves

Os 50 maiores clássicos de futebol

A revista World Soccer de julho/2008 fez um ranking dos 50 maiores clássicos entre os clubes de futebol de todo o mundo. Não sei quais os critérios utilizados, mas foram infelizes em não colocarem Corinthians x Palmeiras, Flamengo x Fluminense, Cruzeiro x Atlético, entre outros. Bom…coisa de gringo. Coloquei asteriscos para diferenciar os clássicos brasileiros. Imaginem, eles listaram Tenerife x Las Palmas em detrimento do Fla x Flu. Foi também listado Racing x Independiente, hoje muito distante do que já foi um dia . Dei apenas 2 exemplos equivocados. Existem vários.
Abaixo, a lista completa:

1. Real Madrid vs Barcelona (Espanha)
2. Boca Juniors vs River Plate (Argentina)
3. Celtic vs Rangers (Escocia)
4. Galatasaray vs Fenerbahce (Turquia)
5. Ajax vs Feyenoord (Holanda)
6. Lazio vs Roma (Italia)
7. Shalke vs Borussia Dortmund (Alemanha)
8. Al Ahly vs Zamalek (Egito)
9. Betis vs Sevilla (Espanha)
10. Partizan Belgrade vs Red Star Belgrade (Servia)
11. Marseille vs Paris St. Germain (Franca)
12. Juventus vs Fiorentina (Italia)
13. Flamengo vs Vasco da Gama (Brasil) ***
14. Olympiacos vs Panathanaikos (Grecia)
15. Milan vs Internazionale (Italia)
16. Athletic Bilbao vs Real Sociedad (Espanha)
17. Benfica vs Porto (Portugal)
18. Corinthians vs Sao Paulo (Brasil)***
19. Racing Club vs Independiente (Argentina)
20. America vs Guadalajara (Mexico)
21. Nacional vs Penarol (Uruguai)
22. Pirouzi vs Esteghlal (Irã)
23. Spartak Moscow vs CSKA Moscow (Russia)
24. Steaua Bucharest vs Dinamo Bucharest (Romenia)
25. Kaizer Chiefs vs Orlando Pirates (Africa do Sul)
26. Slave Prague vs Sparta Prague (Republica Tcheca)
27. Corinthians vs Santos (Brasil)***
28. Liverpool vs Manchester United (Inglaterra)
29. Rosario Central vs Newell’s Old Boys (Argentina)
30. Cerro Porteno vs Olimpia (Paraguai)
31. Ferencvaros vs Ujpest (Hungria)
32. AIK Stockholm vs Djurgardens (Suecia)
33. CSKA Sofia vs Levski Sofia (Bulgaria)
34. Genoa vs Sampdoria (Italia)
35. America vs Deportivo Cali (Colombia)
36. Raja Casablanca vs Wydad Casablanca (Marrocos)
37. Basle vs Zurich (Suica)
38. Rapid Wien vs Austria Wien (Austria)
39. Barcelona vs Emelec (Equador)
40. Hajduk Split vs Dinamo Zagreb (Croacia)
41. Beitar Jersulam vs Hapoel Tel Aviv (Israel)
42. Arsenal vs Tottenham (Inglaterra)
43. Alianza Lima vs Universitario (Peru)
44. FC Copenhagen vs Brondby (Dinamarca)
45. Anderlecht vs Club Brugge (Belgica)
46. Asec Abidjan vs Africa Sports (Cote d’Ivoire)
47. Sarajevo vs Zeljeznicar (Bosnia)
48. Mohun Bagan vs East Bengal (India)
49. Tenerife vs Las Palmas (Espanha)
50. Gremio vs Internacional (Brasil)***