Arquivo da categoria: 08. Gilberto Maluf

Frases de jogadores

FRASES DE JOGADORES !

‘Chegarei de surpresa dia 15, às duas da tarde, vôo 619 da VARIG.’
(Mengálvio, ex-meia do Santos , em telegrama à família quando em excursão à Europa )

‘Tanto na minha vida futebolística quanto com a minha vida ser humana.’
(Nunes, ex-atacante do Flamengo, em uma entrevista antes do jogo de despedida do Zico)

‘Que interessante, aqui no Japão só tem carro importado.’
(Jardel, ex-atacante do Grêmio)

‘As pessoas querem que o Brasil vença e ganhe.’
(Dunga, em entrevista ao programa Terceiro Tempo)

‘Eu, o Paulo Nunes e o Dinho vamos fazer uma dupla sertaneja.’
(Jardel, ex-atacante do Grêmio)

‘O novo apelido do Aloísio é CB, Sangue Bom.’
(Souza, meio-campo do São Paulo, em uma entrevista ao Jogo Duro)

‘A partir de agora o meu coração só tem uma cor: vermelho e preto.’
(Jogador Fabão, assim que chegou no Flamengo)

‘Eu peguei a bola no meio de campo e fui fondo, fui fondo, fui fondo e chutei pro gol.’
(Jardel, ex- jogador do Vasco e Grêmio, ao relatar ao repórter o gol que tinha feito)

‘A bola ia indo, indo, indo… e iu!’
(Nunes, jogador do Flamengo da década de 80)

‘Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu.’
(Claudiomiro, ex-meia do Inter de Porto Alegre, ao chegar em Belém do Pará para disputar uma partida contra o Paysandu, pelo Brasileirão de 72)

‘Nem que eu tivesse dois pulmões eu alcançava essa bola.’
(Bradock, amigo de Romário, reclamando de um passe longo)

‘No México que é bom. Lá a gente recebe semanalmente de 15 em 15 dias.’
(Ferreira, ex-ponta esquerda do Santos )

‘Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe.’
(Jardel, ex-atacante do Vasco, Grêmio e da Seleção)

‘O meu clube estava a beira do precipício, mas tomou a decisão correta, deu um passo a frente.’
(João Pinto, jogador do Benfica de Portugal)

‘Na Bahia é todo mundo muito simpático. É um povo muito hospitalar.’
(Zanata, baiano, ex-lateral do Fluminense, ao comentar sobre a hospitalidade do povo baiano)

‘Jogador tem que ser completo como o pato, que é um bicho aquático e gramático.’
(Vicente Matheus, eterno presidente do Corinthians)

‘O difícil, como vocês sabem, não é fácil.’
(Vicente Matheus)

‘Haja o que hajar, o Corinthians vai ser campeão.’
(Vicente Matheus)

‘O Sócrates é invendável, inegociável e imprestável.’
(Vicente Matheus, ao recusar a oferta dos franceses)

“Clássico é clássico e vice-versa…” Jardel (ex-atacante do Grêmio e da Seleção Brasileira).

“Jogador é o Didi, que joga como quem chupa laranja…”
Neném Prancha (ex-roupeiro do Botafogo, ex-técnico de futebol de praia e filósofo da bola).

“A moto eu vou vender, e o rádio eu vou dar pra minha tia.”
Josimar (ex-lateral direito do Botafogo ao responder a um repórter o que iria fazer com o Motoradio que ganhou como melhor jogador da partida).

“Bom, eu não achei nada, mas o meu companheiro ali achou uma correntinha; acho que é de ouro, dá pra ele vender!”
O mesmo Josimar ao ser perguntado o que ele achou do jogo.

” Realmente minha cidade é muito facultativa.”
Elivelton (ao repórter da Jovem Pam que falava das muitas escolas de ensino superior existentes na cidade natal do jogador).

“Campeonatinho mixuruco, nem tem segundo turno!”
Garrincha durante a comemoração da conquista da Copa do Mundo em 58.

“Você viu, Didi, o São Cristóvão está de uniforme novo!”
Garrincha, em 62, no Chile, reparando no uniforme dos ingleses

Estavam na concentração do Flamengo Jamir e Fábio Baiano, quando o segundo lendo a revista CARAS, falou:
– Porra, Jamir, este cara é muito rico mesmo. Olhe a casa dele. Você não conhece? Este é o Abílio Diniz, dono do Pão de Açúcar.
Então Fábio Baiano arremata:
– Puxa, não sabia que estes bondinhos davam tanto dinheiro!

Pesquisas sobre Torcidas no Rio de Janeiro

Pesquisas sobre Torcidas no Rio de Janeiro

1) Pesquisa realizada pelo Jornal dos Sports/IBOPE em 1954 na cidade do Rio de Janeiro
(publicada em 31/12/1954):
1º Flamengo 28 %
2º Fluminense 18 %
3º Vasco 17 %
4º América 6 %
5º Botafogo 5 %
6º Bangu 2 %
7º São Cristóvão 1 %
nenhum 22 %
não opinaram 1 %

2) Pesquisa realizada pela Placar/Gallup entre agosto e novembro de 1971
na cidade do Rio de Janeiro:
1º Flamengo 35 %
2º Vasco 18 %
3º Fluminense 16 %
4º Botafogo 14 %
5º América 3 %
6º São Cristóvão 1 %
nenhum 12 %

3) Pesquisa realizada pela Placar/Gallup no estado do Rio de Janeiro (Grande Rio)
(publicada na edição de 17/junho/1983):
1º Flamengo 54 %
2º Vasco 15 %
3º Fluminense 14 %
4º Botafogo 10 %
5º América 2 %
6º Americano 1 %
7º Bangu 1 %
outros 2 %
nenhum 1 %

4) Pesquisa realizada pela Placar/IBOPE na região metropolitana do Rio de Janeiro (Grande Rio)
(publicada na edição de outubro/1993):
1º Flamengo 41,9 %
2º Vasco 18,4 %
3º Fluminense 16,0 %
4º Botafogo 10,1 %
5º América 1,0 %
nenhum 8,2 %

5) Pesquisa realizada pelo Lance!/IBOPE no Estado do Rio de Janeiro em 1998:
1º Flamengo 44 %
2º Vasco 19 %
3º Fluminense 10 %
4º Botafogo 9 %
nenhum 16 %

6) Pesquisa realizada pelo Lance!/IBOPE no Estado do Rio de Janeiro em 2001:
1º Flamengo 39 %
2º Vasco 16 %
3º Fluminense 12 %
4º Botafogo 10 %
nenhum 20 %

7) Pesquisa realizada pela Placar/DataFolha na região metropolitana do Rio de Janeiro
(Grande Rio) (publicada na edição de novembro/2002):
1º Flamengo 49 %
2º Vasco 18 %
3º Fluminense 16 %
4º Botafogo 13 %

8) Pesquisa realizada pelo Lance!/IBOPE no Estado do Rio de Janeiro
(publicada na edição de 04/10/2004):
1º Flamengo 48,3 %
2º Vasco 18,7 %
3º Botafogo 9,2 %
4º Fluminense 8,2 %
5º São Paulo (SP) 0,5 %
nenhum 13 %

9) Pesquisa realizada pelo Datafolha/Folha de São Paulo no Estado do Rio de Janeiro
nos dias 23 e 24 de maio de 2006:
1° Flamengo 46 %
2º Vasco 16 %
3º Fluminense 10 %
4º Botafogo 7 %

10) Pesquisa realizada pela empresa TNS Sports no Estado do Rio de Janeiro
e divulgada na edição nº 1.311, de outubro de 2007:
1° Flamengo 56,3 %
2º Vasco 22,9 %
3º Fluminense 9,7 %
Botafogo 9,7 %
5º outros 1,4 %

11) Pesquisa realizada pelo Datafolha/Folha de São Paulo entre 26 e 29 de
novembro de 2007 no Estado do Rio de Janeiro e divulgada em 14 de Janeiro de 2008 :

1º Flamengo : 43%
2º Vasco : 18%
3º Fluminense : 11%
4º Botafogo : 9%

12) Pesquisa realizada pelo IBPS (Instituto Brasileiro de Pesquisa Social),
no município do Rio de Janeiro e divulgada no jornal O GLOBO de 20 de janeiro de 2008 :

1º Flamengo : 49,6%
2º Vasco : 22,5%
3º Fluminense : 14,3%
4º Botafogo : 11,8%
5º América : 0,7%
6º Bangu e São Paulo (SP) : 0,3%
8º Palmeiras (SP), Internacional (RS) e Boavista (Saquarema-RJ) : 0,1%

13) Pesquisa realizada pelo Instituto GPP (www.gpp.com.br) na cidade de Niterói, realizada
no dia 02 de março de 2008:
1º Flamengo : 44,3%
2º Vasco : 15%
3º Fluminense : 12,4%
4º Botafogo : 11,6%
5º Outros : 1,8%
nenhum : 14,9%

14) Pesquisa realizada pelo Instituto GPP realizada entre 29 e 30 de Novembro
de 2008 na cidade do Rio de Janeiro e divulgada no site LANCENET em 04/12/2008 :

1º Flamengo 45,6%
2º Vasco 16,3%
3º Fluminense 11,8%
4º Botafogo 9 %
outros clubes 1,9%
nenhum 15,4%

Fonte: Link atualizado sobre futebol de Alexandre Magno Barreto Berwanger

Corinthians x São Paulo – Partida garante maior audiência do futebol do ano

Corinthians x São Paulo – Partida garante maior audiência do futebol do ano
[img:SCCP_x_SPFC.jpg,resized,vazio]

Corinthians 2 x 1 São Paulo registrou o maior ibope do ano, em futebol, na TV. No ibope prévio, o jogo teve média de 32 pontos e atingiu picos de 40 pontos –índice digno de uma semifinal de Copa do Mundo.

A audiência do jogo acabou alavancando todo o ibope da Globo em horário nobre. O “Domingão do Faustão”, por exemplo, registrou a maior audiência do ano e uma da maiores da década. Fausto Silva sugou quase que totalmente o ibope da concorrência. A prévia de audiência (que pode sofrer pequena modificação no resultado consolidado) aponta média em torno de 22 pontos, com picos de 26.

A Band também lucrou enormemente com Corinthians x São Paulo. No final da partida, registrava quase 10 pontos (cada ponto vale por 55 mil casas sintonizadas na Grande SP

Fonte: TV em foco – http://tvfoco.com.br

O espaço que a imprensa esportiva dá ao Corinthians sempre deixa o pessoal, não corintiano, intrigado. Mas porque da contínua audiência?
Um executivo da Rede Globo explicou , que por pesquisa efetuada, que os torcedores dos outros times, por vários motivos, até para gozar ou zoar, adoram curtir as coisas ruins dos corintianos. Esses torcedores deixam de assistir e ouvir falar do seu próprio time para sintonizar outra emissora e ver a derrota corintiana.

História de uma foto e o aparecimento do Urubu rubronegro

Quando eu vejo uma foto criativa fico pensando como colocá-la no artigo aqui no Blog. Foi assim com a foto e um artigo do blog do botafoguense Roberto Porto, conforme abaixo:

[img:Mobiliza____o_alvinegra.jpg,thumb,vazio]
Esta foto de mobiliação da torcida veio em momento de euforia da torcida do Botafogo .

História da foto de um ataque inesquecível –
[img:Esse_era_meu_Botafogo_inesquec__vel.jpg,thumb,vazio]

Esta foto, com dedicatória, veio do ponteiro-direito Rogério Hetmanek, também conhecido como Rogério Ventilador, pelo movimento que fazia com os braços quando iniciava seus dribles. A foto é histórica. Foi tirada momentos antes de o Botafogo golear o Vasco por 4 a 0 na final do Campeonato Carioca de 1968 (eu estava lá na arquibancada). O ataque era, pela ordem, Rogério Hetmanek, Gérson Nunes, Roberto Miranda, Jair Ventura Filho e Paulo César Lima. Que ataque deslumbrante, heim?

Infelizmente, de acordo com o ditado que diz que há coisas que só acontecem ao Botafogo, o clube, em 1969, não conseguiu chegar ao tricampeonato, jogando fora uma oportunidade de ouro, já que tinha conquistado o bi da Taça Guanabara e o bi nesse jogo diante do Vasco. Sei de muitas coisas ocorridas em General Severiano em 1969, mas prefiro deixar para outra ocasião. A derrota para o Flamengo no famoso ‘Jogo do Urubu’ (2 a 1) é uma das histórias tristes daquele ano em que o tri sumiu.
Fonte: Roberto Porto

Fui procurar algo sobre este famoso jogo do Urubu .
O Urubu:
Em 1969, o urubu surge como símbolo oficial do Flamengo.
História:
Na década de 60 as torcidas rivais começam a chamar os torcedores do Flamengo de “urubus”, alusão racista à grande massa de torcedores rubro-negros afro-descendentes e pobres. Tal apelido de cunho ofensivo nunca foi bem recebido pela torcida do Flamengo, até o dia 31 de maio de 1969.

Foi em um domingo, quando os torcedores rubro-negros Luiz Otávio Vaz, Romilson Meirelles e Victor Ellery resolveram levar a ave para um jogo entre o Flamengo e Botafogo no Maracanã. Na época, os dois clubes faziam o clássico de maior rivalidade pós-Garrincha e o Flamengo não vencia o rival havia quatro anos. Nas arquibancadas, os torcedores do Botafogo gritavam, como sempre, que o Flamengo era time de “urubu”.
Veja o depoimento do Luis Octávio.
“Eu era um alucinado pelo Flamengo. Eu era capaz de ir a um jogo mais cedo do Flamengo, fora do Maracanã, e depois seguia para o Maraca para “secar” os outros (Vasco, Botafogo e Fluminense). Éramos um grupo de três a quatro torcedores.
Os torcedores do Botafogo sacaneavam demais a torcida do Flamengo. Naquela época, Fla e Botafogo faziam o clássico de maior rivalidade depois da “era Garrincha”. Os botafoguenses gritavam com ironia e rancor que o Flamengo era time de urubu, ou seja, time de negros…
Um dia, reuni um grupo de amigos do Leme, onde sempre morei, e fui para a Favela da Praia do Pinto, em frente ao campo do Flamengo, achando que ali encontraria um urubu com facilidade. Mas não vi nenhum urubu e fui orientado para ir ao depósito de lixo do Caju.
Eu e meus amigos fizemos isso. Mas fomos à noite e não encontramos urubu nenhum, claro. Então fomos orientados a voltar pela manhã porque nesse horário o depósito de lixo do Caju ficava lotado de urubus.
Fizemos isso num sábado, 31 de maio de 1969, véspera de Flamengo x Botafogo no Maracanã. Havia um montão de urubus pra gente escolher. Éramos quatro amigos rubro-negros. Estávamos num DKV-Wemag e pegamos um urubu. Colocamos o bicho no carro e ele veio dando bicada na gente. Paramos na avenida Brasil e arranjamos um saco para colocar o urubu dentro. O urubu soltou-se dentro do carro em movimento e foi uma guerra…
Levamos o urubu para a garagem do meu prédio no Leme. O bicho não queria comer nada, só queria atacar a gente com bicadas.
Meu pai ajudou e deu água pro urubu. No dia seguinte, domingo, primeiro de junho de 1969, fomos para o Maracanã. Entramos com o urubu enrolado num bandeirão do Flamengo, pois naquela época ainda se podia entrar com bandeiras à vontade.
Fomos para as arquibancadas e um foguete estourou perto do urubu, assustando o bicho, que começou a se debater. Pior é que o Flamengo não entrava em campo. Parece que o técnico era o Zagallo (na verdade o técnico era Elba de Pádua Lima, o Tim), que por superstição esperava o Botafogo entrar primeiro em campo. O Flamengo não vencia o Botafogo há quatro anos.
Nenhum dos dois times queria entrar em campo e então resolvemos soltar o urubu. Levamos o bicho até a grade das arquibancadas, tiramos o urubu do saco plástico, colocamos uma bandeirinha do Flamengo presa nos pés do bicho e soltamos. O urubu saiu da torcida do Flamengo e tomou o rumo da torcida do Botafogo. Ninguém entendia o que estava acontecendo. Só quando o urubu fez a volta e ficou com a bandeira de frente para a torcida do Flamengo é que a nossa “galera” começou a vibrar e a gritar “é urubu, é urubu”.

O Flamengo venceu o jogo por 2 a 1, numa partida que marcou também a estréia de Doval, e, a partir daí, o novo mascote consagrou-se, tomando o lugar do Popeye. O cartunista Henfil, rubro-negro, tratou de humanizá-lo em suas charges esportivas em jornais e revistas, e o Urubu tornou-se um mascote popular.
[img:urubu_rubronegro.jpg,full,vazio]

Em 2000 o mascote do Flamengo ganhou um desenho oficial e um nome: Samuca. No entanto, esse nome não se popularizou entre a torcida, que o continua chamando simplesmente de “Urubu”. Em 2007, um novo apelido é lançado, Uruba, que junto com seu filhote, Urubinha, passam a ir em alguns jogos do Flamengo.
Fonte:flamengoeternamente.blogspot

Duelos de ” Gente Grande “

Jair Marinho x Paraná
Caçapava x Serginho Chulapa

Nos meus 58 anos de idade, no que se refere ao futebol, foram 45 anos em São Paulo e 5 anos no Rio de Janeiro. E nestes anos todos acompanhei alguns duelos entre atacante x defensor que saiam ” lascas ” .

JAIR MARINHO X PARANÁ
Jair Marinho:
Ao ver um Gordini Willys, automovel do início dos anos 60, lembrei-me de Jair Marinho lateral direito do Fluminense que foi comprado pelo Corinthians na época.
Ele ficou tão contente que montou no seu Gordini e fez a viagem pela Dutra em 5 horas até São Paulo no seu possante. Foi o que falou à reportagem ( Gozado como tem coisas que a gente nunca esquece ).
Jair Marinho, foi lateral-direito do Fluminense, Corinthians, Portuguesa de Desportos e campeão do mundo pela Seleção Brasileira no Chile, em 1962, como reserva de Djalma Santos.
Daí surgiu a idéia de narrar um pouco destes confrontos.
[img:Nair__Felix_e_Jair_Marinho.jpg,resized,vazio]
Paraná:
Paraná, que protagonizou duelos com Jair Marinho, após aparecer para o futebol no São Bento, em 1964 foi negociado com o São Paulo FC, onde jogou até 1972. Em 1966, disputou a Copa da Inglaterra pela Seleção Brasileira.
No Tricolor, Paraná foi vice-campeão paulista em 1967, bi-campeão paulista em 70 e 71 e colecionou elogios de toda a imprensa paulista.
[img:Djalma_Santos_e_Paran__.jpg,resized,vazio]
Djalma Santos e Paraná, no Pacaembu, em 1965. O mascote loirinho e “zaroinho” é hoje jornalista esportivo. Trata-se de Mauro Beting
Foto histórica do Paraná
[img:S__o_Bento_com_Paran__.jpg,thumb,vazio]
O São Bento em 1961 no estádio Humberto Reale, que já não existe mais. Em pé estão Gibe, Paulinho, Atílio, Julião, Salvador, Ceci e o massagista Navarro; agachados vemos Paraná, Raimundinho, Picolé, Mickey e Bazaninho

O DUELO
Pois bem, Paraná e Jair Marinho eram fortes e raçudos e não levavam desaforo para casa. Vou dizer uma coisa, se você estivesse vendo o jogo do alambrado ficaria assustado com as divididas que eles davam. Os cronistas da época falavam que era suicídio entrar numa dividida daquelas.
Mas nunca machucaram um ao outro, somente foram expulsos algumas vezes.
Sobre a seleção de 1966 que Paraná participou, os saudosos Geraldo Bretas e Mario Moraes falavam que Paraná nunca foi craque, mas jamais afinou , sendo um bravo num grupo desunido e pipoqueiro.

CAÇAPAVA X SERGINHO CHULAPA
Caçapava:
Nascido no dia 26 de dezembro de 1954, em Caçapava do Sul (RS), Caçapava, depois do Internacional atuou no Corinthians (fez 148 jogos e marcou 5 gols), Palmeiras, Vila Nova de Goiás, Novo Hamburgo (84), Ceará (84 e 85) e Fortaleza (86 e 87) e foi algumas vezes convocado para a Seleção Brasileira.
Os principais títulos como volante foram: campeão Brasileiro em 75 e 76 pelo Internacional, campeão gaúcho pelo Inter em 74, 75, 76 e 78, campeão Paulista pelo Corinthians em 79 e campeão cearense pelo Ceará em 84.
Matheus queria Falcão, mas….
Pouco antes de contratar Caçapava, o presidente corintiano Vicente Matheus tentava a contratação do meio-campista Falcão, à época a principal estrela do Internacional. Como o Colorado não tinha planos de perder seu melhor jogador para um time brasileiro , Falcão fora negociado posteriormente com a Roma, Matheus teve de se contentar em trazer o raçudo volante do Inter. “O melhor era o Falcão, mas o Caçapava estava também entre os melhores”, contava Matheus.
[img:joelho_do_ca__apava.jpg,thumb,vazio]

Serginho:
Sérgio Bernardino, o Serginho Chulapa, nascido no dia 23 de dezembro de 1953, centroavante do São Paulo, de 1974 a 1983, do Santos, de 1983 a 1984, Corinthians em 1985 , do Santos de 1986 a 1989 e da Seleção Brasileira na Copa de 82.
Uma passagem emocionante de Serginho Chulapa
e-mail abaixo no dia 27 de agosto de 2006.
“Não me lembro exatamente a data, mas foi aproximadamente em setembro de 2004. Eu e meu marido, Claudio (palmeirense) estávamos em um festival na quadra do “Cabeça” (Palmeirense) chamada “Gold Ball”, na Vila Sabrina (zona Norte de SP). O Serginho (Chulapa) estava lá também assistindo aos jogos e nós começamos a conversar sobre futebol e eu comentei que meu pai e meu irmão eram fãs de carteirinha dele, que sempre torceram por ele, seja lá onde ele estivesse.

Ele disse para trazê-los ali para conversarem, mas meu irmão mora em Minas (Divinópolis) e meu pai, que sofrera um derrame, não andava mais. Ele (Serginho) simplesmente disse para seu amigo que ia comigo na casa do meu pai falar com ele, perguntou se dava pra ir a pé ou não. Na hora ficamos (eu e meu marido) sem ação, pois ele foi muito sincero e espontâneo em querer conversar com meu pai. Levamos ele lá e quando chegamos meu pai estava na cama e sozinho em casa (minha mãe tinha saído).

Eu entrei no quarto primeiro e disse pro meu pai que tinha uma pessoa que queria falar com ele. Meu pai virou-se e neste instante o Serginho entrou e meu pai, que não andava nem se mexia direito, quase se levantou da cama. Ele ficou tão emocionado que achei que teria outro derrame.

Eles conversaram muito e meu pai disse que aquela visita foi melhor que qualquer remédio. O Serginho pediu o nosso endereço para mandar uma camiseta do São Paulo (pois meu pai e meu irmão são são-paulinos), mas eu não achava nada para anotar e acabei anotando em um pedaço de papel tão pequeno que acho que ele perdeu. Ele nos deu seu número de telefone para que nós o convidássemos para um churrasco. Ele conversou muito com meu pai, beijou várias vezes sua fronte e disse pra ele ter coragem e lutar contra sua enfermidade, pois nesta época ele estava muito depressivo.

Nós ficamos tão emocionados com esta atitude, que não pegamos autógrafo nem tiramos foto. Ninguém na minha rua o viu entrar ou sair de casa, nem minha mãe voltou de onde tinha ido…… Nós acabamos não tendo coragem de convidá-lo para o churrasco que prometemos e ele deve ter perdido o pequeno papel que anotei nosso endereço para ele mandar a camisa.

Logo depois disso ele se mudou para Santos quando assumiu a comissão técnica do Clube. Infelizmente meu pai morreu no dia 21 de agosto de 2005 mas nós não esquecemos o quanto ele fez bem para o meu pai naquele dia e meu irmão que mora em Minas se mordeu de inveja por não estar presente.

Um abraço a você e sua equipe e se você encontrar com o Serginho mande um grande beijo pra ele de nossa família.

Eloísa Helena Ramos Dias Shinohara”
O DUELO
Todo jogo Corinthians x São Paulo, não escapava um jogo sem que o Caçapava, logo no primeiro encontro com o Serginho ,não desse uma entrada duríssima, passível até de expulsão. Serginho estrilava e esperneava, mas o Caçapava não era expulso nesta primeira jogada.
O que se via era o Serginho sempre evitando dividir a bola com o Caçapava.
Que cacetada diziam os cronistas na época. Para o Serginho deixar barato é porque Caçapava não era brincadeira não.

Fonte: Montagem e lembranças da época de Gilberto Maluf
Fotos e currículos do Milton Neves

Os rótulos de craque na época do rádio

Estava conversando com um jornalista sobre a banalização que vemos hoje em alguns institutos sobre colocações de clubes, qual o melhor e assim por diante.
Antigamente quando se rotulava ou quando era atribuído algum título no futebol, rendíamos vassalagem ou coisa do gênero.

O jornal L!Equipe coroou o Negão como o Rei do Futebol. Procedente, nada banalizado.
Ninguém lhe usurpou a coroa.
Didi era o príncipe etíope. Pura estirpe verdadeira.
E assim acreditávamos.

No que o jornalista respondeu que em São Paulo, já no meu tempo, o locutor Valter Abrahão, chamado “Metralha’, pela velocidade com que narrava os jogos, tentando, acho, evitar chamar também Pelé de craque, gênio etc,- eram tantos, muitos legítimos paraguaios – narrava assim, quando o Rei pegava a bola:
“Lá vai Ele”… E, acredite, dava para ouvir Ele e não ele.
Ou seja, você conseguia distinguir o ELE como o negão. É como imaginarmos um jogador hoje sendo várias vezes mais craque do que é.
Quando você ouvia o narrador falando…lá vai Ele, você entenderia no ato.

Propaganda de uma Rádio:
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Homenagem aos locutores do Rádio
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Na grande fase do futebol brasileiro vários jogadores se eternizaram:
Barbosa, Bauer, Zizinho, Ademir de Menezes, Nilton Santos, Gilmar, Didi, Amarildo, Mauro, Vavá, Zagalo, Garrincha, Gerson, etc.
Recentemente Rivelino, Bebeto, Romário, Edmundo, mas já na fase da TV.

Entre os clubes, Botafogo e Santos circulavam pelo mundo e quase não perdiam. Foi um período tão rico de craques que muitos não chegavam a titular ou sequer eram convocados para a seleção, como Dirceu Lopes e Ademir da Guia, que hoje seriam titularíssimos.

Curiosidade:
Valdemar ” Carabina ” foi famoso defensor do Palmeiras nos anos 50 e 60.
Sobre o apelido de “Carabina” Valdemar ganhou do inesquecível comentarista Mário Moraes: “Eu fiz um golaço no Pacaembu de fora da área e o Mário disse na Rádio Panamericana que chutei mais forte do que um tiro de carabina. Aí, o apelido pegou”.
Certa vez o comentarista Mário Moraes atribuiu um rótulo pejorativo. Achava que o técnico Vicente Feola estava mais para vendedor de pipocas do que para técnico de futebol.
Inimaginável nos tempos atuais.

Torneio Rio-São Paulo – de 1950 a 1961

TORNEIO RIO SÃO PAULO.

Um pouco de história até chegarmos em 1950:
Após 39 anos de amadorismo (1894 – 1933), o Brasil conheceu o futebol remunerado e o esporte rei tomou grande impulso. Uma das primeiras bases instituídas para maior progresso foi o torneio Rio-São Paulo de clubes. Em 1933, o acordo foi completo entre paulistas e cariocas, realizando-se então o primeiro Rio São Paulo. Participaram sete clubes bandeirantes e cinco agremiações cariocas. Foram realizados 69 cotejos, em dois turnos. O primeiro campeão foi o Palestra Itália (36 pontos ganhos)

Daí se seguiram serias cisões no Rio São Paulo, verificando-se a pacificação do futebol brasileiro apenas em 1937.
Finalmente em 1940, os clubes paulistas e cariocas reeditaram o torneio Rio São Paulo, mas não passou do primeiro turno.
No Pacaembu, os jogos renderam regularmente, porem no Rio a situação foi diversa. Tomaram parte no certame 4 clubes paulistas e cinco cariocas. Depois de 35 partidas disputadas. A classificação apresentou-se assim: Flamengo e Fluminense 3 pontos perdidos. Corinthians 7 pp, Palestra e Botafogo 8 pp, Portuguesa 9 pp, América e Vasco 10 pp, e São Paulo 12 pp.

Leônidas da Silva do Flamengo foi o artilheiro com 13 tentos e Mario Vianna foi o juiz que mais apitou (3 vezes). São Paulo ganhou em renda 316. 088, 00 sobrepujando nitidamente o Rio (130. 293,00. A maior renda foi do jogo Corinthians x Fluminense 53. 800, 00.
Em março de 1942 foi realizado no Pacaembu um sugestivo torneio de cinco grandes clubes do Rio e de São Paulo (Corinthians, Palestra, São Paulo, Flamengo e Fluminense, certame esse que tomou a denominação de “Quinela de Ouro” ou torneio “torneio dos campeões”.
Após 10 partidas a classificação ficou assim: Corinthians, 2 pp, Flamengo 3 pp, Palestra 4 pp, São Paulo 5 pp, Fluminense 6 pp. Echevarrieta (Palestra) foi o artilheiro com 5 tentos; Oberdan foi o arqueiro mais vazado com oito gols. Carlos de Oliveira Monteiro (tijolo) foi o juiz que mais apitou (4 vezes) A renda total alcançou a cifra de 750. 038,00.

De 1943 a 49, não tivemos torneios Rio São Paulo. Em 1950 acertaram os dirigentes de clubes dos dois maiores centros esportivos do país a realização em caráter continuo deste certame. E daí então temos tido esse magno torneio a chamar a atenção do publico esportivo do Brasil.
Todavia em 1956 em virtude da excursão do selecionado brasileiro ao velho mundo não se realizou o torneio, reencetando-se a disputa no ano seguinte.
O torneio Rio São Paulo passou a se chamar torneio “Roberto Gomes Pedrosa” em homenagem a este grande esportista, desaparecido em 1954. Pedrosa foi goleiro do Botafogo e do São Paulo. Jogou tambem pela seleção da APEA e do Brasil, sempre se destacando pelo cavalheirismo e categoria. Depois passou a dirigente: Presidente do São Paulo , da F P F, Pedrosa foi o criador da lei do acesso.
Após a sua morte, o Botafogo propôs que seu nome fosse dado ao maior torneio inter clubes do Brasil, sugestão aceita por todos, a partir de 1967.

1950
Campeão. Corinthians
O Time:
Cabeção (Bino), Lorico, (Nilton) Belfare; Olavo, Alan, Idario, Goiano, Homero,Touguinha e Roberto (Helio). Cláudio, (Noronha) Luisinho, Baltazar, Carbone, Mário, Nardo, Nenê,(Nelsinho), Colombo,Souzinha, Edelcio, (Fortaleza)

Campanha- Em S.Paulo= Corinthians 4x1São Paulo- 3×2, contra o Palmeiras- 2×1 Vasco, 5×3-Portuguesa Desportos, 1 x 1 Botafogo- Campanha no Rio – 2x 6-Flamengo= 3×1-Fluminense.
Classificação final.
1º-Corinthians………………………. 3 pp,
2º-Vasco da Gama ………………..4 pp,
3º-Portuguesa de Desportos. 5 pp,
4ºPalmeiras…………………………… 7 pp,
5º-Flamengo ………………………….8 pp,
6º-São Paulo ………………………….9 pp,
7º-Botafogo e Fluminense … 10 pp.

Jogos realizados……………………….. 28.
Gols marcados…………………………. 146.

Artilheiro Baltazar (Corinthians)…… 9 gols.
Ataque mais positivo. Portuguesa 27 gols.
Ataque menos positivo, Palmeiras, Botafogo, Fluminense -14 gols.
Arqueiro mais vazado: Caxambu Por. Desportos……………. 21 gols.
Arqueiro menos vazado: Barbosa Vasco da Gama………….. 12 gols.
Pênaltis assinalados ………..14
Convertidos ………………………12
Defendidos ………………………….2
Gols contra – Djalma Santos, Portuguesa. 1 gol.
Juizes que mais apitou: Mr. Rowley (FPF) 6 vezes, Mario Vianna FMF, 5 vezes.
Renda em São Paulo…………..4.118.334,00
Renda no Rio, São Januário, 2.313.019,00
Renda total……………………….. 6.431.353,00
Record de renda. 877. 405.00-Corinthians 2 x 1 Vasco (22/01/50)

[img:Lance_de_Baltazar.jpg,thumb,vazio]
Osvaldo Silva (Baltazar) foi o artilheiro do torneio Rio São Paulo, de 1950. A maioria de seus gols, era de cabeça. Por isso foi chamado de Cabecinha de Ouro. O que levou o radialista Alfredo Borba a compor uma musica em homenagem ao centro avante corinthiano, gravado pela cantora Elza Laranjeira. Gol de Baltazar, gol de Baltazar, salve o cabecinha um a zero no placar.

1951
Campeão PALMEIRAS
[img:palmeiras_1951.jpg,thumb,vazio]
Time. Oberdan (Lourenço) Turcão (Mexicano) (Manuelito) (Salvador) Palante. Waldemar Fiume, Luiz Villa, Sarno, (Gengo) e Dema. Lima, Canhotinho, Ieso, Aquiles, (Liminha), Jair, Rodrigues (Brandãozinho)
Campanha em São Paulo
Palmeiras 4 x 2-Bangu = 0x3-Corinthians = 7×1-Flamengo = 4×3-Portuguesa = Palmeiras 3 x 2 Corinthians(1º extra) = Palmeiras 3 x 1 Corinthians(2º extra)
No Rio – 4 x 6 América = 1 x 4 Vasco
CLASSIFICAÇÃO FINAL.
1º Palmeiras e Corinthians………………………..4 pp.
2º Portuguesa, América, Bangu e Flamengo..7 pp.
3º Vasco da gama ……………………………………8 pp.
4º São Paulo…………………………………………. 12 pp.
Ouve a disputa de melhor de três entre Palmeiras e Corinthians, e o Palmeiras venceu duas partidas 3 x 2 e 3 x 1. sagrando-se campeão.
Jogos realizados 28 + 2 extra. = total -30
Gols marcados – 150.
Principais artilheiros. Aquiles (Palmeiras) Ademir (Vasco) – 9 gols cada.
Ataque mais positivo – Palmeiras……….31 gols
Ataque menos positivo – São Paulo…… 8 gols.
Goleiro mais vazado – Osni (América)..19 gols.
Arqueiros menos vazado Cabeção (Corinthians) Barbosa (Vasco).18 gols
Pênaltis assinalados….11
Convertidos……………….10
Fora…………………………… 1
Gols contra – Guilherme Portuguesa. 1 gol.
Juizes que mais atuaram – Alberto da Gama Malcher (F M F)Dante Rossi (FPF) 6 – vezes
Renda em São Paulo 8.009.526,00
Renda no Rio………….5.188. 747,00
Total ……………………..13.198.273,00
Renda record. Vasco 2 x 2 Flamengo – 15/03/1951 – maracanã.
Propaganda da época com o goleiro do Palmeiras
[img:Oberd__.jpg,thumb,vazio]

1952
Portuguesa de Desportos – A Campeã
[img:portuguesa_52.jpg,thumb,vazio]
Em pé, da esquerda para a direita. Lindolfo (goleiro), Djalma Santos, Nena, Brandãozinho, Hermínio e Ceci. Agachados: Julinho Botelho, atleta não identificado, Nininho, Pinga e Simão.

Classificação Final –
1º Vasco e Portuguesa…………………………………7 pontos perdidos-
2º Corinthians , Santos e Fluminense…………. 8 pp.
3º São Paulo, Palmeiras, Botafogo e Bangu – 10 pp.
4º Flamengo…………………………………………….. 12 pp.
Vasco e Portuguesa realizaram duas partidas. Para decidir que seria o campeão. 1º jogo -Portuguesa 4 a 2 (São Paulo) e 2º jogo – 2 x 2(Rio)
O time= Muca (Lindolfo) Nena, (Hermínio) e Noronha. Djalma Santos, (Carlos) (Manduco) Brandãozinho e Ceci. Julinho, (Leopoldo) Renato, Nininho, (Bota) Pinga e Simão.
Campanha
Em São Paulo- Portuguesa 2 x 4 Fluminense = 3×2- Palmeiras = 5×1-SANTOS = 3X2-Corinthians = 5×1-Bangu = 2×3 São Paulo = 2×1-Botafogo =
No rio- 0x1-Flamengo = 1×1- Vasco =

Jogos realizados…..45
Gols marcados……182.
Principal artilheiro – Pinga (Portuguesa) – 11gols.
Ataque mais positivo – Portuguesa de Desportos..29 gols.
Ataque menos positivo – Palmeiras…………………….12 gols.
Arqueiro mais vazado – Manga (Santos)…………….19 gols.
Arqueiro menos vazado Fabio (Palmeiras) …………..8 gols.
Pênaltis assinalados….13
Convertido……………….11
Defendidos………………….2
Gols contra – Mirim (Bangu)- Nena (Portuguesa) Newton Santos (Botafogo) Clarel (Vasco)
Juises que mais apitaram – Mr. Hartes (FPF) 13 – Mr Aldridge (FPF) 11.
Renda em São Paulo….9.415.147,00
Renda no Rio……………..9 383.326.20
Total…………………………18.798.473,20
Renda Record do torneio- Vasco 1 x 1 Portuguesa 30/03/52 – maracanã.

1953
Corinthians – Campeão

Classificação final: Por pontos perdidos.
1º Corinthians…………………………6 pp
2º Vasco da Gama …………………..7 pp.
3º Botafogo São Paulo………………8 pp
4º Fluminense………………………….9 pp
5º Palmeiras, Bangu e Flamengo.10 pp
6º Portuguesa e Santos……………..11pp

Time- Cabeção, Olavo, (Homero) Julião, Idario, Goiano, Sula e Roberto. (Lorena). Cláudio, Luisinho, (Gatão) (vermelho) Baltazar, (Nardo) Carbone, Souzinha (Mário) (Liquinho).
Campanha, em São Paulo.
Corinthians 1 x 0 Botafogo = 6×0, Flamengo = 3×1,Santos = 1×3,São Paulo = 3×2,Bangu = 2×0,Portuguesa = 3×3,Palmeiras.
Campanha no Rio.
3×3,Fluminense = 0x1 Vasco.

Jogos realizados………………………………….. 45
Gols marcados…………………………………. 164
Principal artilheiro Vasconcelos (Santos)…8 gols
Ataque mais positivo Corinthians…………. 22 gols
Ataque menos positivo São Paulo…………..12 gols
Arqueiro mais vazado Manga (Santos)……22 gols
Arqueiro menos vazado Barbosa Vasco……6 gols
Penaltis assinalados………………………………15
Convertidos…………………………………….. 11
Trave …………………………………………………….1
Defendidos …………………………………………….3
Gols contra..Leone e Garcia (Flamengo), Herminio e Brandãozinho (Port. Desportos)
Cássio (Santos) Pindaro (Fluiminense)
Juizes que mais apitaram. Mário Vianna(FMF) 8, João Etzel (FPF) 7.
Rendas em São Paulo- 9.988.640,00
Renda no Rio – 10.792.230.90
Total 20. 685.870,90
Recorde de renda do torneio – 31/05/53 -1. 565.047,30 Vasco 1x 0 Corinthians (Maracanã)

1954
Campeão.Corinthians
[img:Corinthians_em_54.jpg,thumb,vazio]
O time bicampeão do Rio-São Paulo, em 1954. Em pé: Goiano, Olavo, Alan, Homero, Roberto e Gilmar. Agachados: Claudio, Luizinho, Baltazar, Rafael e Nono.

Classificação final.
Corinthians ……………………..4 -pp
Fluminense ……………………..5- pp
Palmeiras…………………………6- pp
São Paulo…………………………8 –pp
Vasco da Gama…………………9-pp
Santos…………………………………..10-pp

Flamengo……………………………….11pp
América e Portuguesa………..12-pp
Botafogo…………………………..13
Os primeiros jogos do Rio- São Paulo, 1954, serviram para mostrar como o Corinthians seria naquele ano o campeão.
Em seis partidas, contra Botafogo, America, Vasco, Fluminense, Flamengo e Portuguesa, o time ganhou todas. O bicampeonato já parecia estar garantido
Mas duas derrotas nos jogos seguintes, contra o São Paulo e Santos, acabaram abalando a equipe. O tecnico Rato, que novamente estava no comando, foi mandado embora. Para o seu lugar, o presidente Alfredo Ignacio Trindade chamou Osvaldo Brandão.
O novo tecnico conseguiu motivar o Timão logo de cara. Em sua estreia, o Corinthians ganhou do Palmeiras por 1 a 0, foi favorecido pela derrota do Fluminense para o Vasco e conquistou o bicampeonato no Torneio Rio-São Paulo

Campanha, em São Paulo.
Corinthians 4 x 3 America. 3×2,Portuguesa = 0x2,Santos = 0x1,São Paulo = 1×0,Palmeiras.
No Rio – 2×1,Botafogo = 1×0 Fluminense = 2×1,Flamengo.

Jogos realizados….45
Gols marcados….149
Principal artilheiro Dino(Botagogo) 7
Ataques mais positivo- Fluminense e América-18
Ataques menos positivo- São Paulo e Flamengo-10
Arqueiro mais vazado -Lindolfo (Port. Desportos) 19 gols
Arqueiro menos vazado -Poy (São Paulo) ………..7
Pênaltis assinados – ………………………………………..14
Convertidos – 10
Defendidos ……………………….3
Trave………………….1
Gols contra – De Sordi (São Paulo),Nena (Port. Desportos) Jorge(Flamengo), Joel e Rubens(América)
Juizes que mais apitaram. Rimel La Torre, (FPF) 11 vezes- e Alberto da Gama Malcher (FMF)
Renda em São Paulo – 6.517.355,00
Renda no Rio – 6.217.550,00
Total – 12.734.905,00
Renda Record, do torneio. Palmeiras 1 x 0 São Paulo16/05/54-Pacaembu.

1955
Campeão-Portuguesa de Desportos

[img:Lusa_55.jpg,thumb,vazio]
Em pé: Djalma Santos, Cabeção, Floriano, Nena, Brandãozinho e Zinho -Agachados: Julinho, Airton, Ipojucan, Edmur, Ortega e o massagista Mario Américo

Campanha da Lusa
09/04/1955 – Portuguesa 1 x 3 Botafogo –
14/04/1955 – Corinthians 5 x 5 Portuguesa
17/04/1955 – América 2 x 4 Portuguesa –
20/04/1955 – Portuguesa 2 x 0 São Paulo –
27/04/1955 – Portuguesa 5 x 2 Palmeiras –
01/05/1955 – Flamengo 1 x 1 Portuguesa
04/05/1955 – Portuguesa 5 x 1 Santos –
08/08/1955 – Portuguesa 3 x 1 Fluminense –
11/05/1955 – Vasco 0 x 0 Portuguesa

Classificação final –
1º-Portuguesa e Palmeiras ….5-pp
2º-Botafogo ………………………..7-pp
3º-Flamengo ……………………….8-pp
4º-Santos…e América ………….9-pp
5º-Vasco e Fluminense………. 11-pp
6º-São Paulo……………………… 12-pp
7º-Corinthians…………………… 13-pp
OBS: Palmeiras e Portuguesa, terminaram empatados, em primeiro lugar com cinco pontos perdidos. Foram realizadas duas partidas extras, para se saber quem seria campeão. Primeiro jogo, empate de 2×2, segundo jogo Portuguesa 2 x 0.
Os que jogaram – Cabeção, (Lindolfo), Nena, e Floriano, (Reinaldo) Djalma Santos, (Hermínio), Brandãozinho, e Zinho. (Ceci). Julinho, (Osvaldinho) Ipojucan, Airton, Edmur, (Átis) e Ortega (Zé Amaro)
Campanha em São Paulo.1 x 3 Botafogo = 5×5,Corinthians = 2×0,São Paulo = 5×2,Palmeiras = 5×1,Santos = 3×1,Fluminense =
No Rio. 4×2 America = 1×1, Flamengo = 0x0,Vasco.

Jogos realizados-…………………….47
Goçs marcados……186
Principal artilheiro-Edmur(Port. Desportos) 11-gols
Ataque mais positivo-Palmeiras ………………….34-gols
Ataque menos positivo- São Paulo………………..11-gols
Arqueiros,mais vazados-Veludo(Fluminense-Gilmar(Corinthians)..21
Arqueiro menos vazado-Cabeção (Portuguesa)….9-gols
Penaltis assinalados-……….16
Convertidos……….11
Defendidos………2
Trave……….1
Chutados fora…..2
Marcaram Contra- Edson (América) 2-
Agnelo(América) Belini (Vasco)-Djalma Santos(Portuguesa), Formiga(Santos) 1 gol cada.
Juizes que mais apitaram. Mario Vianna(FMF) 13, e Antonio Musitano (FPF) 9.
Renda em São Paulo. 7.307.940,00
Renda no Rio – 6.575.662,50
Total – 13.883.602,50
Renda Record do torneio- 812.160,00
Jogo extra- Palmeiras 2 x 2 Portuguesa Desportos. 29/05/55.

1956
Este ano não ouve o torneio devido à excursão do selecionado brasileiro ao exterior.

1957
Campeão – Fluminense
Quem jogou: Victor Gonzalez, (Alberto); Cacá, e Pinheiro, (Beto) (Roberto); Ivan,(Jair Santana), Clovis, e Altair; Tele, Léo, (Jair Francisco), (Alecir) Valdo, Robson, e Jair (Osvaldo) (Escurinho)

Classificação final.
Fluminense …………………..2-pp
Vasco e Flamengo………….7-pp
Santos……………………………8-pp
Botafogo e Portuguesa …..9-pp
São Paulo …………………….10-pp
Corinthians e Palmeiras..12-pp
América………………………..14-pp

Jogos realizados-…..45
Gols marcados……164
Principal artilheiro- Valdo-(Fluminense) 13
Ataque mais positivo – Fluminense – 13
Ataque menos positiva – América- Corinthians..10
Arqueiro mais vazado- Cabeção (Portuguesa)
Arqueiro menos vazado- Victor Gonzales (Fluminense)
Pênaltis assinalados – …………8
Convertidos.7
Defendido…..1
Gols contra, Robson (Fluminense)… 1
Juizes que mais apitaram – Catão Montez Juinior, (FPF) 10-Alberto da Gama Malcher (FMP)…. 9.
Renda em São Paulo..11.488.737,00
Renda no Rio- 10.923.263,00
Renda Record do torneio – 1.454.998,00 – Fluminense 2 x 0 Vasco, 21/07/57 maracanã.

1958
Campeão – Vasco da Gama.
[img:vasco58.jpg,thumb,vazio]
O time: Helio (Barbosa), Paulinho, (Dario), (Ortunho), e Viana, (Belini), Ecio, (Laerte), Orlando, (Barbozinha), e Coronel: Sabará, Almir,(Livinho), Vava, (Artoff), (Wilson Moreira), Roberto, (Rubens) e Pinga. (Quincas).

Campanha do Vasco. 3×2-São Paulo, 6×1-Fluminense, 1×0- América, 1×0-santos, 4×2-Botafogo, 1×1-Flamengo, Em São Paulo-2×4-Palmeiras, 3×1-Corinthians, 5×1-Portuguesa.

Classificação final.
1º Vasco da Gama…………………………..3 pp
2º Flamengo……………… ………………….5 pp
3º Corinthians…………… ………………….7 pp
4º São Paulo F C …………………………..8 pp
5º Fluminense e Botafogo………………10 pp
6º Santos F C ……………………………….11 pp
7º Palmeiras, Portuguesa e América…12 pp
Jogos realizados …45
Gols marcados …197
Artilheiro….Gino (São Paulo) 12 gols
Ataque mais positivo…São Paulo 28 gols
Ataque menos positivo…Fluminense 9 gols
Arqueiro mais vazado Amauri (Botagogo) 25 gols sofridos
Arqueiro menos vazado Castilho (Fluminense, Gilmar (Corinthians) 9 gols.
Pênaltis assinalados…….14
Convertidos………………..11
Defendidos…………………..2
Trave…………………………..1
Juizes que mais apitaram. Eunapio de Queiros(FMF) 9, João Etzel Filho
E, Alberto da Gama Malcher….7
Renda em São Paulo..14.122.065,00
Renda no Rio………… 19.069.914.00
Total= ……………………33.191.979,00
Renda record do torneio = 4.140.899,00, (Vasco 1 x 1 Flamengo maracanã) 29/03/58.

1959
Campeão- Santos F C
Time: Laercio, Getulio, (Helvio), Pavão e Mourão (Dalmo):Álvaro, (Feijó), Ramiro e Zito.(Fioti). (Urubatão), Dorval, Jair, Coutinho, (Afonsinho) (Pagão), Pelé, e Pepe.
Campanha do Santos. 3×2-Flamengo. 1×1-Fluminense, 2×0-Portuguesa, 4×3-SãoPaulo, 3×2-Corinthians, 1×2-Palmeiras, 3×0-Vasco. No Rio: 4×2-Botafogo, 3×4-America.

Classificação final.
1º-Santos ……………………………..5.pp
2º-Vasco da Gama……………….. 6 pp
3º-Flamengo…………………………7 pp
4º- São Paulo Palmeiras…………8 pp
5º – América……………………… ..9 pp
6º – Botafogo…………………….. 10 pp
7] – Fluminense Corinthians…12 pp
8º-Portuguesa ……………………..13 pp
Jogos realizados….45
Gols marcado……172
Principal artilheiro….Henrique Flamengo…… 9
Ataques mais positivos…Santos e Flamengo…24
Ataque menos positivo….Corinthians 10
Arqueiros mais vazados. Carlos Alberto (portuguesa) e Poy (São Paulo) 18 gols sofridos
Arqueiros menos vazados Barbosa(Vasco) Victor Gonzáles (Fluminense)6 gols sofridos
Penaltis assilanados……..9
Convertidos ……………….7
Defendido …………………..1
Trave………………………….1
Juizes que mais apitaram. Eunapio de Queiroz (FMF) Elias Assad Simão (FPF) 8.
Renda em São Paulo…14.390.436.00
Renda no Rio…………..12.146.031,00
Total……………………….26.536.467,00
Renda Record do torneio 1.717.965.00, Palmeiras 4 x 1 Botafogo 15/04/59 (Pacaembu)

1960
Campeão – Fluminense
Classificação final.
Fluminense……………………………………………….. 4 pp
Botafogo …………………………………………………….6 pp
Corinthians, Flamengo, e Vasco da Gama. 7 pp
Palmeiras……………………………………………………9 pp
São Paulo………………………………………………….11 pp
Santos ……………………………………………….. ……12 pp
Port. Desportos……………………………………….. 13 pp

América……………………………………………… …….14 pp

1961 – Campeão – Flamengo
[img:Flamengo_1961.jpg,thumb,vazio]
Time: Ari, Joubert, Bolero, Jordan, Jadir, Carlinhos, Joel(Oton), Gerson, Henrique, Dida(Norival) e Germano.

Torneio RIO – SÃO PAULO – 1961
CAMPANHA :
C.R. Flamengo 2x1São Paulo (SP-04/03/1961
C.R. Flamengo3x2Palmeiras (SP) 08/03/1961
C.R. Flamengo1x7Santos (SP) 11/03/1961
C.R. Flamengo0x2Fluminense (RJ) 16/03/1961
C.R. Flamengo0x3Botafogo (RJ) 22/03/1961
C.R. Flamengo2x0Portuguesa de Desportos (SP) 25/03/1961
C.R. Flamengo2x1América (RJ) 29/03/1961
C.R. Flamengo2x1Vasco da Gama (RJ) 02/04/1961
C.R. Flamengo0x3Corinthians (SP) 08/04/1961
C.R. Flamengo3x1Palmeiras (SP) 16/04/1961
C.R. Flamengo5x1Santos (SP) 19/04/1961
O JOGO DO TITULO :
C.R. Flamengo 2 x 0 Corinthians (SP) Torneio Rio-São Paulo23/04 – Estadio: Maracanã – Gols Joél e Dida.

Fadel Fadel, advogado carioca, foi um dos grandes presidentes do Flamengo (1961-1966). No seu primeiro ano, em 1961, o Flamengo conquista o Torneio Rio-São Paulo, sendo a primeira taça de nivel nacional que vem para a Gavea. Surge a geração de Carlinhos, Nelsinho, Gerson, Jaime, Silva e Almir.

Fontes:
http://mariolopomo.zip.net/
Fotos:
Google
Milton Neves

ARTIGO DA SEMANA N°13/2009 – Um pouco do caminho da Portuguesa de Desportos

Na minha época de garoto, entre 8 e 12 anoS de idade, vi muitos jogadores atuando na Portuguesa de Desportos. Ao lembrar do ponta esquerda Raul Klein do início dos anos 60 resolvi procurar sua foto e acabei descobrindo um pouco da Lusa do Canindé.

CURIOSIDADES

Maior Goleada
A maior goleada da história da Portuguesa aconteceu longe da torcida. Foi na Bolívia, no dia 02 de fevereiro de 1970 e o adversário era o Ferroviário de Oruro. O time da LUSA com sua reputação de tri-fita azul, acabou fazendo uma média de três gols para cada mil metros de altitude de Oruro. O jogo terminou 12 a 0, gols de Milano 3, Basílio 2, Ratinho, Leivinha, Ulisses, Élcio, Luís Américo, Rodrigues e Tatá. Ninguém poderia reclamar do técnico Aimoré Moreira, pois quem viajou jogou: Orlando (Rogério); Zé Maria (Deodoro), Marinho Perez, Guaraci e Américo (Ulisses); Lorico (Luís Américo), Leivinha (Basílio) e Paes (Élcio); Ratinho, Tatá e Rodrigues (Milano).

Maiores Goleadores
Nos registros dos recordes, nos mostra duas feras: José Lázaro Robles (Pinga I) e Enéas Camargo. Pinga I foi maior artilheiro da história da Lusa, vestindo a camisa rubro-verde durante oito anos (44 a 52), marcou 190 gols: 132 no Campeonato Paulista, 18 no Torneio Rio-São Paulo, 16 em jogos internacionais e 24 em partidas amistosos. Mas, se Pinga I não se cansava de chegar à rede dos adversários, o mesmo acontecia com Enéas, um prata da casa, autor de 180 gols. A LUSA conta com quatro jogadores na lista dos artilheiros: Carioca, com 19 gols, em 1936; José Lázaro Robles (Pinga I), com 22 gols, em 1950; Antonio B. da Silva (Toninho), com 13 gols, em 1989; e Paulinho McLaren, com 20 gols, em 1995.

Recorde de Expulsões
Por decisão do árbitro, um jogo da Portuguesa, acabou antes da hora. Devido a expulsão de 22 jogadores – recorde do clube – e aconteceu do Rio-São Paulo, num domingo cedo do ano de 54, contra o Botafogo carioca. A encrenca começou quando Tomé resolveu intimidar o meia esquerda Edmur. Dos empurrões, os desafetos passaram aos bofetões e com o tempo os companheiros foram chegando e batendo. Os grandalhões Dino, Vinicius e Hermínio não paravam de distribuir socos e pontapés. Sem outro recurso, o árbitro encerrou a partida vinte minutos antes do final. Como houve conflito, a vitória de 2 a 0 da Lusa acabou sendo confirmada.

O primeiro Jogo e o primeiro Paulistão
Em 1920, a Portuguesa se inscreveu na APEA para disputar o Campeonato Paulista. Como o número de participantes da Liga já estava fechado, a Portuguesa se associou ao Mackenzie, que estava com problemas financeiros, para participar do campeonato. No jogo de estréia derrota por 3×0 para o São Bento, da Capital. A primeira vitória viria com um resultado espetacular: 4×2 no Paulistano, de Artur Friendenreich, o grande clube da época. A união com o Mackenzie durou até 1923, depois de três Paulistas.

O Clube das Goleadas
Tudo começou em julho de 1935, quando a Lusa venceu o Ordem e Progresso por 11×0, goleada até então recorde em jogos do Campeonato Paulista. Em 1950, a Portuguesa não perdoou o Corinthians e enfiou 7×3. Em 1955, pelo Rio-São Paulo, a vítima foi o Santos, ainda sem Pelé: 8×0. Para completar, no Brasileirão de 1998, o São Paulo também sofreu: 7×2, no Pacaembu.

“Os Dolares Falsos”
A Portuguesa também tem seus títulos internacionais. Na década de 50, o jornal “A Gazeta Esportiva”, criou o troféu “Fita Azul”, que seria entregue ao clube brasileiro de melhor desempenho no exterior. Em 1951, a Portuguesa, que tinha gênios como Djalma Santos e Julinho Botelho, disputou 11 partidas na Europa, vencendo 10 e empatando uma. O auge da excursão foi a vitória por 4×3 sobre o Atlético de Madrid, campeão espanhol, partida que valeu pela Copa San Isidro. Na chegada a São Paulo, o time foi recebido como um verdadeiro campeão do mundo. A viagem ficou famosa também pela prisão de três jogadores do clube. O meia Renato, sem saber, comprou dólares falsos no Aeroporto de Lisboa e emprestou algumas notas para Rubens e Djalma Santos. Quando foram às compras eles acabaram presos, acusados de falsificação. Os jogadores só foram liberados após uma exigência das autoridades portuguesas. Tiveram que assinar um documento no qual diziam ter comprado os dólares falsos no Brasil, não em Lisboa. Foi o jeitinho lusitano para não sujar o nome de Portugal na Europa. Um novo Fita Azul seria conquistado em 1954.

Maradona na Lusa ?
Muito antes de desfilar sua genialidade nos campos do mundo afora, Diego Armando Maradona esteve perto de ser jogador da Portuguesa. Em 1975, Maradona foi oferecido por seu empresário, Juan Figger, por US$ 300 mil. A diretoria da Lusa não quis.

CONQUISTAS
Titulos Futebol Profisional Masculino
Campeão Paulista Serie A2: 2007
Campeão Paulista: 1935, 1936, 1973
Vice-Campeão Paulista: 1940, 1960, 1975, 1985, 1998
Campeão Torneio Rio – São Paulo: 1952, 1955
Torneio Imprensa ( Rio de Janeiro ): 1943
Torneio Início: 1935, 1947, 1996
Troféu Vicente Matheus: 1990
Vice Campeão do Torneio Rio – São Paulo: 1965
Taça Oswaldo Texeira Duarte ( Goias ): 1971
Fita – Azul: 1951, 1952, 1954
Taça São Paulo: 1973
Taça dos Invictos: 1955, 1974
Copa San Izidro: 1951
Campeonato Paulista de Aspirantes: 1972, 1997, 1999
Vice-Campeão Paulista de Aspirantes: 1998
Taça São Paulo de Futebol Júnior: 1991, 2002
Taça Governador do Estado de São Paulo: 1976
Taça Mário Soares: 1987
Taça Itaú: 1981
Vice-Campeão do Campeonato Brasileiro: 1996
Vice-Campeão do Torneio Ugolini: 1960

SÍMBOLOS DA LUSA

O escudo português, primeiro distintivo do clube
O símbolo escolhido para representar a Associação Portuguesa de Esportes, na sua fundação em 14 de agosto de 1920, foi o escudo de Portugal .
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A Cruz de Avis, distintivo do clube desde 1923
Em 1923, esse símbolo passou a ser o brasão com a Cruz de Avis ,que representava o fim do domínio do Reino de Castela sobre os portugueses com a batalha de Aljubarrota, ocorrida em 14 de agosto de 1385.
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Escudo 2005
Em 2005, a Portuguesa fez algumas alterações no distintivo, sendo que a mais significativa foi o contorno dourado.
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A Severa, primeira mascote da Portuguesa
A Severa é a mais antiga e tradicional mascote do clube. É uma homenagem à fadista portuguesa Dima Tereza que fez grande sucesso na década de trinta e que era conhecida como “A Severa”. Em função disso, a Portuguesa bicampeã paulista de 35 e 36 também era conhecida pelos seus adversários como “A Severa”.
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O Leão, atual mascote da Portuguesa
No final de 1994, a Portuguesa mudou a mascote, que passou a ser o leão vestido com o uniforme do clube. Contudo, para os torcedores mais antigos, esta foi uma escolha infeliz. Segundo levantamento da revista Placar, o leão é a mascote que mais se repete entre os clubes brasileiros. Isto significa que se perdeu um símbolo original e autêntico do clube em função de uma estratégia de marketing, que não tornou o clube mais respeitado ou vitorioso.
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CANINDÉ

Apenas em 1956, a Portuguesa adquiriria o terreno do Canindé. Comprado do São Paulo Futebol Clube, no local havia apenas uma pequena infra-estrutura, que incluía: um campo para treinos, o restaurante com um salão, vestiários e outras pequenas depedências. Para que pudessem ser realizados jogos no Canindé, atendendo às exigências da Federação Paulista de Futebol, foram construídos um alambrado, um campo oficial e uma arquibancada provisória de madeira, que acabou conferindo ao estádio o apelido de “Ilha da Madeira”.

Estádio Ilha da Madeira
A inauguração aconteceu em 11 de janeiro de 1956, numa partida entre Portuguesa e um combinado Palmeiras-São Paulo. O time do Canindé venceu por 3 a 2, de virada, e o primeiro gol da Portuguesa foi marcado por Nelsinho.
Na gestão de Oswaldo Teixeira Duarte, no dia 9 de janeiro de 1972, foi inaugurado o primeiro anel do Canindé, com capacidade para 10 mil pessoas. O jogo inaugural foi um amistoso entre Portuguesa e Benfica, de Portugal. A Lusa perdeu por 3 a 1, o português Vítor Batista foi o autor do primeiro gol no estádio e Marinho Peres marcou o primeiro gol da Portuguesa. Devido à forte chuva, o árbitro encerrou a partida antes do período regulamentar.
Portuguesa 1 x 3 Sporting Lisboa e Benfica
Data: 9 de janeiro de 1972
Árbitro: Oscar Scolfaro
Gols: Vitor Batista, Jordão, Marinho (pênalti) e Simões (pênalti)
Portuguesa: Aguilera, Deodoro, Marinho, Calegari e Fogueira; Lorico e Dirceu (Luís Américo); Ratinho (Xaxá), Cabinho, Basílio e Piau.
Benfica: J. Henrique, Da Silva, Messias, Rui Rodrigues e Adolfo; Toni e Vitor; Nenê (Artur), Vítor Batista, Jordão e Simões.

Em 1973, iniciaram-se as obras para a construção do segundo anel, que abrigaria as cabines de imprensa e as cadeiras numeradas.
O estádio foi batizado como “Estádio Independência” e apenas em 1984, por decisão do Conselho Deliberativo, passou a chamar-se “Dr. Oswaldo Teixeira Duarte”, em homenagem ao presidente que o havia inaugurado.
Os refletores foram inaugurados em 11 de janeiro de 1981, com a realização do Torneio do Refletores, em parceria com o Banco Itaú. O torneio contava com a participação de Corinthians, Fluminense e Sporting. Na primeira rodada, a Portuguesa venceu o Fluminense nos pênaltis por 4 a 3, após empate de 1 a 1 no tempo normal e o Sporting venceu o Corinthians por 1 a 0. Na final, realizada no dia 15 de janeiro, a Portuguesa venceu o Sporting por 2 a 0, com gols de Caio e Beca.
O recorde de público aconteceu em 8 de dezembro de 1988, na partida Portuguesa x Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro, com 19.633 pagantes. As dimensões do campo são de 70,5 x 103,4 metros.
Apesar de ter capacidade para 27.500 pessoas, por determinação da Federação Paulista de Futebol, atendendo exigência da FIFA, o Canindé teve sua capacidade reduzida para 19.717 lugares.
Existe um projeto para ampliar e modernizar o estádio, que prevê a construção de 78 camarotes e o aumento da capacidade para 38 mil pessoas.

Maiores Públicos

Campeonato Paulista

Portuguesa 0 x 0 Santos, 116.156, 26 de agosto de 1973.
Portuguesa 1 x 2 São Paulo, 106.315, 22 de dezembro de 1985.
Portuguesa 1 x 3 São Paulo, 87.602, 15 de Dezembro de 1985.
Portuguesa 1 x 1 Corinthians, 75.000, 18 de Abril de 1998.
Portuguesa 2 x 2 Corinthians, 61.428, 26 de Abril de 1998.
Portuguesa 1 x 0 São Paulo, 57.137, 17 de Agosto de 195.
Portuguesa 3 x 0 Palmeiras, 50.585, 31 de Julho de 1975.
Portuguesa 0 x 0 Corinthians, 50.332, 1 de Setembro de 1974.
Portuguesa 1 x 0 Corinthians, 49.070, 10 de Julho de 1977.
Portuguesa 0 x 3 Palmeiras, 48.321, 15 de Julho de 1984.
No Campeonato Brasileiro

Considerando os jogos em São Paulo:
Portuguesa 2 x 5 Vasco, 43.646, Estádio do Pacaembu, 1 de maio de 1984.
No Estádio do Canindé

Portuguesa 0 x 1 Cruzeiro, 25.000, 9 de dezembro de 1998.
Portuguesa 2 x 1 Cruzeiro, 22.973, 5 de Dezembro de 1998.
Portuguesa 0 x 2 Flamengo, 19.633, 7 de Outubro de 1990.

HINOS

Hinos da Lusa
HINO RUBRO-VERDE (hino antigo)
Letra e música: Archimedes Messina e Carlos Leite Guerra

Você faz parte de uma grande família
Que muito pode se orgulhar.
É a família unida e muito amiga
Da Portuguesa querida.

Muitas obras vai realizar
Pelo esporte brasileiro
Rubro-Verde espetacular.

Esportivo recreativo,
Clube de tradição
É o clube da amizade,
Orgulho da cidade.
O clube do coração!

Viva a Lusa! Viva a Lusa!
Clube esportivo e social
Portuguesa de Desportos
Orgulho do esporte nacional!

CAMPEÕES (hino atual)
Letra e música: Roberto Leal e Márcia Lúcia

Vamos à luta, ó campeões.
Hão de vibrar os nossos corações.
Da tua glória, toda a certeza.
Que tu és grande, ó Portuguesa.

Vamos à luta, ó campeões,
Há de brilhar a cruz de teus brasões,
E tua bandeira verde-encarnada,
Que é a luz de tua jornada.

Vitória é a certeza
Da tua força e tradição.
Em campo, ó Portuguesa,
Pra nós, és sempre o time campeão.

FOTO DO RAUL KLEIN
Ze Carlos Coelho em pé, Raul Klein agachado a esquerda e Servilio ao seu lado .
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Fonte;
Lusaweb
Luciano Filho
Foto Raul Klein no Milton Neves