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ARTIGO DA SEMANA N°28/2009 Um tipo de TerceiroTempo

Ao postar no site São Paulo Minha Cidade qual o maior sacrifício que eu fiz para ir a um estádio de futebol, as respostas e comentários foram diversos e de pessoas que viveram o futebol nos anos 50, lembrando de fatos e jogadas como se fosse hoje.
Segue o resumo da rodada de um domingo, encaminhado pelo historiador Mario Lopomo, um tipo de terceiro tempo.

PORTUGUESA 7 X 3 CORINTHIANS

No dia 25 de novembro de 1951, na certa foi inesquecível tanto para Corinthians como para Portuguesa de Desportos. O placar de 7 x 3, ficou marcado como uma mancha negra na historia do clube do Parque São Jorge.

O Corinthians estava a poucas rodadas para se tornar o campeão daquele ano. Tinha um retrospecto formidável naquele campeonato paulista. Faltando três rodadas tinha o melhor ataque com 74 gols, o Artilheiro, Carbone com 26 gols, tinha feito a maior goleada contra o Comercial da capital, por 9 x 2. Era também o campeão de público e renda.

O jogo estava marcado para as 16 horas. O portão do estádio do Pacaembu foi aberto as 13h30min. Chovia muito e os diretores da Portuguesa queriam adiar o jogo para quarta feira. Também tinha um motivo. Julio Botelho (Julinho) estava lesionado e seria bom para que ele não jogasse com o tornozelo dolorido. Julinho tinha passado o sábado e domingo pela manhã fazendo compressas com gelo. O presidente da federação paulista era contra a transferência da partida, mas estava à espera de um comum acordo das duas diretorias. O presidente do S.C. Corinthians Paulista , Alfredo Ignacio Trindade, foi contra o adiamento da partida, e ainda ironizou: O Corinthians é um time lameiro e tinha mais chance de ganhar o jogo.

Sendo assim o técnico da Portuguesa Osvaldo Brandão, mandou comprar uma garrafa de conhaque Macieira, um dos melhores da época, segundo ele para os jogadores não pegar uma gripe.

O jogo começou e já se via o que ia acontecer. A defesa do Corinthians estava num dia que ninguém se entendia. Nenhum jogador de defesa sabia marcar o jogador que estava sobre sua responsabilidade de marcação. O enorme buraco na defesa corinthiana chamou a atenção do técnico Osvaldo Brandão, que adiantou Julinho, e recuou um pouco Renato, que trazia para fora da área, Alfredo e Julião, sendo autor de vários lançamentos em que o veloz ponteiro luso que estava com o “diabo” no corpo e se aproveitou marcando inclusive quatro gols dos sete conquistados alem de colaborar com outros.

Já no primeiro tempo a Portuguesa vencia por 3 x 1. O primeiro gol saiu aos 35 minutos com Simão centrando e Gilmar quando passou de um lado para outro caiu, e Julinho sozinho marcou de cabeça. Dois minutos depois Simão encobriu Touguinha, dando a Nininho este entrou na área e chutou e o zagueiro Murilo ainda tirou a bola com a mão. Mas Pinga que vinha na corrida chutou para as redes. O juiz acertou em não marcar o pênalti, validando o gol. Aos 43 Cláudio cobrou um escanteio atrasando a Idario este atirou forte rasteiro contra o gol, Carbone e Luisinho deixaram a bola passar. Muca tendo a visão encoberta nada pode fazer. Aos 44 minutos e meio Simão recebeu um passe, toda a defesa corinthiana correu para o lado esquerdo. O ponteiro esquerdo luso viu Pinga completamente a vontade que de cabeça marcou, 3 x 1. No segundo tempo logo aos 11 minutos, Julinho deu a Nininho, que avançou vencendo a defesa corinthiana chutando sem defesa para Gilmar. Aos 18 minutos Baltazar deixou passar um centro de Touguinha e Carbone de cabeça na pequena área marcou. Aos 30 minutos Pinga atirou Gilmar defendeu e largou, Murilo aliviou e a bola foi para Pinga que cruzou baixo e Julinho só teve o trabalho de mandar para as redes. Aos 37 minutos Simão cobrou um escanteio, Gilmar rebateu e Julinho de cabeça marcou outra vez. Um minuto depois Cláudio atirou, Nena rechaçou e Carbone entrou no meio e marcou o terceiro gol corinthiano. No ultimo minuto a Portuguesa marcou mais um tento. Djalma Santos cruzou e Julinho de cabeça marcou no canto esquerdo.

O Corinthians jogou com. Gilmar, Murilo e Alfredo, Idario Touguinha e Julião. Cláudio, Luisinho, Baltazar, Carbone e Mario.

Potuguesa: Muca, Nena e Noronha, Djalma Santos, Brandaõzinho e Ceci. Julinho, Renato, Nininho, Pinga e Simão. Tecnico Oswaldo Brandão –

O arbitro da partida foi José de Moura Leite que teve um trabalho cheio de falhas a dano dos dois clubes. Felizmente a contagem não deixa duvidas quanto à superioridade da Portuguesa. A renda foi de 693. 700,00.

A derrota de 7 x 3, frente à Portuguesa foi agravada pelo diretor do Corinthians Manuel dos Santos que agrediu o cronista esportivo Raul Tabajara, quando este dava suas impressões do primeiro tempo da partida elogiando naturalmente os lusos que tiveram melhor desempenho nessa fase.

Destituído dos princípios comezinhos de educação esportiva investiu contra o cronista esportivo desferindo vários golpes de guarda chuva. A diretoria da ACEESP, cobrou do presidente Alfredo Ignácio Trindade, atitude enérgica contra o dirigente.

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A situação do campeonato paulista de 1951 por pontos perdidos estava assim, 1º)Corinthians 5 . 2º) Portuguesa 7, 3º) Palmeiras 9, 4º) São Paulo 11, 5º)Santos 12, 6º)Juventus e XV de Piracicaba 22, 7º) Ponte preta 23, 8º)Portuguesa Santista e Radium 24, 9º)Guarani 25, 10º)Comercial 26, 11º)Ipiranga e Nacional 28, e 12º)Jabaquara 30.

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Em Campinas o São Paulo perdia do Guarani por 2 x 0, com dois gols de penalidade máxima. Guarani: Dirceu, Nenê e Edmundo. Godê, Santo Antonio e Gambá. Dido, Augusto, Romeu, Piolim e Maurinho.

São Paulo Mario, Turcão e Mauro. Bauer, Alfredo e Dino.Alcino, Luis Rosa, Durval, Remo e Lafaiete.

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No Rio de Janeiro o FLA – FLU, teve a vitória do Fluminense por 1 x 0.

Fluminense: Castilho, Pindaro e Pinheiro. Victor. Edsom e Lafaiete. Telê, Orlando, Calyle, Didi e Quincas.

Flamengo: Garcia, Biguá e Pavão. Bria, Dequinha e Bigode. Joel, Hermes Aloísio, Rubens e Esquerdinha.

Gol de Orlando.

Juiz: Alberto da Gama Malcher.

Renda de 1. 139.801,00

Rio de Janeiro, 23 de julho de 1952 – Fluminense 1, Áustria Viena 0

Recordar é viver

Amigos, o Fluminense foi o primeiro lugar da chave carioca da Copa Rio, e assim o adversário da semifinal é o Áustria Viena, segundo colocado da chave paulista.

Hoje ocorreu o primeiro jogo da semifinal, no Estádio do Maracanã. E o Fluminense conquistou mais uma grande vitória. Há que se valorizar o time adversário, que conta com grandes nomes do futebol europeu. No meio-campo, estava Ernst Ocwirk, apelidado pela imprensa britânica de Clockwork, por causa de seu jogo consistente e seus passes precisos. No ataque, o infernal centroavante canhoto Ernst Stojaspal é um goleador nato (me cochicham aqui que ele já foi quatro vezes artilheiro do Campeonato Austríaco).

E a forte equipe de Viena não facilitou a vida tricolor: tanto que o gol da vitória do Fluminense só veio aos trinta minutos da segunda etapa, com o sempre elegante Didi, em fantástico chute de folha seca, sua especialidade. Fluminense 1, Áustria Viena 0!

Mas não foi Didi o único destaque do Fluminense. Castilho fez intervenções espetaculares, evitando que os austríacos vazassem a meta pó-de-arroz. Também Telê realizou excelente partida, com seu inigualável poder de criação.

Na semifinal do Pacaembu, o Corinthians bateu o Peñarol por 2 a 1, em partida violentíssima. Dois jogadores do campeão paulista – Baltazar e Murilo – sofreram graves lesões e estão fora do restante do campeonato. Dois jogadores uruguaios (Romero e Míguez) foram expulsos pelo árbitro inglês Eugen Dinger. A direção do campeão uruguaio deixou clara sua insatisfação com o juiz, e ameaça nem disputar a partida de volta.

Voltando a Fluminense x Áustria Viena: domingo, dia 27, teremos o segundo e decisivo jogo no Maracanã. O triunfo de hoje foi de grande importância para o Fluminense, que agora possui a vantagem do empate.

Ficha técnica: Fluminense 1 x 0 Áustria Viena (FK Austria Wien)
Data: 23/07/1952.
Local: Maracanã, Rio de Janeiro.
Fluminense: Castilho; Píndaro e Pinheiro; Jair, Édson e Bigode; Telê (Quincas), Didi, Orlando Pingo de Ouro (Simões), Marinho e Róbson. Técnico: Zezé Moreira.
Áustria Viena: Paul Schweda; Karl Stotz e Karl Kowanz; Walter Schleger, Ernst Ocwirk e Franz Swoboda; Ernst Melchior (Rudolf Pichler), Fritz Kominek, Adolf Huber, Ernst Stojaspal e Lukas Aurednik. Técnico: Heinrich Müller.
Árbitro: Gabriel Tordjaman (França).
Público pagante: 23.105.
Público presente: 34.180.
Renda: CR$ 665.210,50.
Gol: Didi, aos 30 minutos do segundo tempo.

Fotos:

(time do Fluminense na Copa Rio, o Campeonato Mundial de Clubes de 1952)
[img:Time_do_Flu.jpg,thumb,vazio]

(Zezé Moreira, técnico do Fluminense na Copa Rio de 1952)
[img:Tecnico_Zeze_Moreira.jpg,thumb,vazio]

(time titular do FK Austria Wien em 1952)
[img:austria_wien1952_1953.jpg,thumb,vazio]

(Heinrich Müller, treinador do FK Austria Wien)
[img:austria_wien_heinrich_mueller.jpg,thumb,vazio]

Fontes de pesquisa:
[1] Anuário do Esporte Ilustrado 1953.
[2] Livro “Fluminense Football Club, Histórias, Conquistas e Glórias no Futebol” (Antônio Carlos Napoleão).
[3] Pesquisa de Alexandre Magno Barreto Berwanger.
[4] Wikipedia (também alguns artigos da versão em alemão).
[5] Flumania.
[6] Estatísticas Fluminense.
[7] Austria Wien Archiv.

Jogos anteriores do Fluminense na Copa Rio de 1952:
– Fluminense 0 x 0 Sporting Lisboa.
– Fluminense 1 x 0 Grasshopper-Club.
– Fluminense 3 x 0 Peñarol.

Algumas curiosidades sobre o Corinthians

Jogos com público maior do que 100 mil.
Data Público Mandante Placar Visitante Competição Estádio
9/10/1977 146.082 Corinthians 1-2 Ponte Preta C.Paulista Morumbi
5/12/1976 146.043 Fluminense 1-1 Corinthians C.Brasileiro Maracanã
22/12/1974 120.522 Palmeiras 1-0 Corinthians C.Paulista Morumbi
26/11/1978 120.000 Corinthians 1-0 Santos C.Paulista Morumbi
20/5/1984 118.370 Fluminense 0-0 Corinthians C.Brasileiro Maracanã
29/5/1977 117.676 Corinthians 4-0 Santos C.Paulista Morumbi
5/12/1982 117.061 Corinthians 2-3 São Paulo C.Paulista Morumbi
20/3/1977 116.881 Corinthians 1-1 Santos C.Paulista Morumbi
6/5/1984 115.002 Corinthians 4-1 Flamengo C.Brasileiro Morumbi
21/11/1976 113.286 Corinthians 2-1 Inter-RS C.Brasileiro Morumbi
20/8/1978 111.103 Corinthians 1-1 Santos C.Paulista Morumbi
30/8/1987 109.464 Corinthians 0-0 São Paulo C.Brasileiro Morumbi
11/2/1979 108.990 Corinthians 2-1 Santos C.Paulista Morumbi
4/5/1980 107.474 Vasco 5-2 Corinthians C.Brasileiro Maracanã
15/12/1991 106.142 Corinthians 0-0 São Paulo C.Paulista Morumbi
2/10/1977 105.435 Corinthians 2-1 São Paulo C.Paulista Morumbi
12/6/1993 104.401 Palmeiras 4-0 Corinthians C.Paulista Morumbi
31/8/1977 102.939 Corinthians 1-0 Palmeiras C.Paulista Morumbi
8/12/1991 102.821 Corinthians 0-3 São Paulo C.Paulista Morumbi
16/4/1989 102.187 Palmeiras 2-0 Corinthians C.Paulista Morumbi
2/12/1984 101.587 Corinthians 0-1 Santos C.Paulista Morumbi
16/12/1990 100.858 Corinthians 1-0 São Paulo C.Brasileiro Morumbi
10/6/1979 100.269 Corinthians 1-0 Santos C.Paulista Morumbi

ALGUMAS FRASES DE RESPEITO
“Saio do Corinthians para dirigir o meu país. Não trocaria esse time por nenhum outro do mundo, e olha que tive propostas”
(Parreira, em entrevista coletiva quando comunicou seu desligamento do Timão pra dirigir a Seleção Brasileira)

“No único time paulista qeu jogaria era o CORINTHIANS por causa desta imensa torcida”
(Romário)

“O grande problema de São Paulo é não se chamar Corinthians.”
(Juca Kfouri, no livro Corinthians Paixão e Glória)

“Não vou negar, deu vontade de estar do outro lado.”
(Casagrande, entre lágrimas, jogando pelo Flamengo contra o Corinthians no Pacaembu pelo BR de 1993, após ouvir o coro “Casão, eu não me engano, seu coração é corinthiano”.)

“O grande problema de São Paulo é não se chamar Corinthians.”
(Sócrates ao se sagrar Campeão Paulista em 1982)

“Jamais esquecerei essa torcida, pode me esperar eu juro que vou voltar!!!”
(Carlitos Tevez – Por telefone no programa Terceiro Tempo)

“Já vi o Corinthians vencer, já vi o Corinthians perder, mas eu nunca vi o Corinthians se entregar”
(Mário Sérgio)

“Nunca tive nada contra o Corinthians. Apenas precisava calar logo aquela massa incrível. Se não calasse, a torcida ganharia o jogo.”
(Pelé, em entrevista a Juca Kfouri)

“Isso aqui ja se tornou minha segunda pele. Mesmo que eu queira, nunca vai sair de mim.”
(Marcelinho, após o título da Copa do Brasil de 1995)

“O Timão é mais importante que a seleção.”
(Wladimir)

“Comigo ou sem migo o Corinthians será campeão. ”

” O Sócrates é invendável e imprestável. ”
(Vicente Matheus, ex-presidente do Corinthians).

Torcedores célebres

Antônio Fagundes – ator
Antônio Ermírio de Moraes – empresário
Ayrton Senna – piloto de Fórmula 1; tricampeão mundial
Badaui – vocalista da banda CPM 22
Bob Burnquist – skatista
Bruno Senna – piloto da formula GP2
Cacá Rosset – ator e diretor
Carlos Alberto da Silva – Mendigo, apresentador do Panico na TV
Celso Unzelte – jornalista
César Tralli – jornalista
Charles Gavin – baterista do Titãs
Chico Lang – jornalista esportivo
Chico Mendes – seringueiro, sindicalista e ativista ambiental
Cida Marques – modelo
Cristiane – terceira melhor jogadora de futebol feminino – Fifa
Daiane dos Santos – Ginasta
Dan Stulbach – ator
Deco – Meio Campo do FC Barcelona e da Seleção de Portugal.
Derico – instrumentista
Dinho – cantor do Mamonas Assassinas
Dom Paulo Evaristo Arns – cardeal-arcebispo emérito de São Paulo
Edu Ribeiro – cantor
Eduardo Guedes – chef de cozinha e apresentador
Elis Regina – Cantora
Emerson Fittipaldi – piloto de Fórmula 1 bicampeão mundial
Eva Wilma – atriz
Fábio Assunção – ator
Fernanda Takai – cantora do Pato Fu
Fernando Henrique Cardoso – ex-presidente do Brasil
Francisco Milani – ator
Gabriela Duarte – atriz
Gianfrancesco Guarnieri – ator
Hortência Marcari – ex-jogadora de basquete
Jaime Oncins – tenista
Janeth – jogadora de basquete
Japinha – baterista do CPM 22
José Genoíno – deputado federal (PT)
José Luiz Datena – apresentador
Juca Kfouri – jornalista
Juliana Barlandi – atriz
Leandro Barbosa – mais conhecido como Leandrinho, jogador brasileiro de basquete, atualmente na NBA
Louro José – personagem do programa de televisão Mais Você de Ana Maria Braga
Luciano – cantor
Luciano Huck – apresentador de televisão
Luiz Inácio Lula da Silva – presidente do Brasil
Luiza Possi, cantora
Maguila – boxeador
Mara Carvalho – atriz
Marcelinho Carioca – jogador de futebol
Marcelo Rubens Paiva – escritor
Márcia Imperator – atriz
Maria Rita – Cantora
Marília Gabriela – apresentadora e atriz
Marta – Jogadora de futebol e Chuteira de Ouro – Fifa
Maurício – ex-jogador de voleibol
Mazzaropi – ator, diretor e produtor cinematográfico
Nana Gouvêa – modelo
Negra Li – cantora
Nelson Rubens – apresentador
Netinho de Paula – cantor e apresentador de televisão
Neto – ex-jogador e ídolo do Corinthians
Osmar de Oliveira – médico e comentarista esportivo
Padre Marcelo Rossi – sacerdote católico
Paulo Betti – ator
Rappin’ Hood – cantor
Raul Gil – apresentador
Rita Guedes – atriz
Rita Lee – cantora
Ronald Golias – comediante
Ronaldo – ex-goleiro do Corinthians
Rubens Barrichelo – piloto de Fórmula 1
Sabrina Sato – modelo e a apresentadora do Pânico na TV
Silvio Santos – apresentador de televisão e empresário
Serginho Groisman – apresentador de televisão
Sônia Abrão – apresentadora
Sônia Lima – atriz
Steve Nash – melhor armador da NBA
Sula Miranda – cantora
Suzana Alves – atriz, mais conhecida como tiazinha
Toni Garrido – cantor
Toquinho – cantor
Vampeta – ídolo e atual jogador
Xis – rapper
Wagner Montes – jornalista
Washington Olivetto – publicitário
Wanessa Camargo – cantora
Wladimir Rodrigues dos Santos – ex-lateral do Corinthians
Wagner Ricardo Soares de Sá – médico
Lívia Andrade Modelo

Todos os patrocinadores ao longo dos anos

1982 – Bombril – Surgiu na camisa corintiana apenas para a decisão do título paulista daquele ano, contra o São Paulo. E só nas costas, como exigia a legislação da época.

1983 – Cofap – Foi a primeira marca a ocupar também a frente da camisa, a partir do Campeonato Paulista. Com ela, o Timão chegou ao bi.

1984 – Citizen – Apareceu só no início do Brasileiro.

1984 – Bic – Esteve estampada na camisa por apenas um dia.

1984 – Corona – A empresa ajudou na renovação do contrato de Sócrates.

1985 a 1994 – Kalunga – O mais longo de todos os casamentos: apareceu pela primeira vez na camisa alvinegra num empate contra o Vasco da Gama (2-2), pelo Brasileiro, no dia 27 de janeiro de 1985. E só se despediu quase dez anos depois, no jogo Corinthians 1 x 1 Palmeiras.

1995 a 1996 – Suvinil – Entrou em campo para ganhar um Campeonato Paulista e uma Copa do Brasil.

1997 a 1998 – Excel – Além da publicidade, firmou um acordo mais amplo com o clube, que incluía compra de jogadores e outros investimentos. Vestia o time campeão paulista em 1997.

1998 – DDD/Embratel – Publicidade que entrou para jogar as finais durante o Brasileiro de 1998, contra o Cruzeiro. A estratégia deu sorte: o Timão foi campeão.

1999 a 2000 – Batavo – A resposta corintiana à concorrente Parmalat, do Palmeiras. Estava estampada nas camisas do time bicampeão brasileiro, em 1999, e campeão mundial, em 2000.

2000 a 2005 – Pepsi – Chegou no dia 21 de janeiro de 2000, apenas uma semana depois da conquista do Mundial da FIFA.

2003 – Kolumbus – Chegou no início de 2003, após um acordo da diretoria com a empresa, para que pagasse metade do salário do volante Vampeta, estampou apenas as mangas da camisa e saiu no final do mesmo ano, com seu patrocínio, o Corinthians ganhou o Campeonato Paulista de 2003.

2004 – Siemens – Assim como a Kolumbus, estampou apenas as mangas da camisa e após desacordos com a nova parceria do clube, saiu no mesmo ano.

2005 a 2007 – Samsung – Em 2005, após seis meses sem patrocinio, a parceria Corinthians/MSI acertou com a Samsung. Com ela veio o Tetra Campeonato Brasileiro. Deixou de ser patrocinadora do clube ao abaixar o valor do patrocínio devido à queda da equipe para a Série B.

2008 – Medial Saúde – Penultima patrocinadora do clube, pagou o referente a 16,5 milhões de reais e tem contrato de um ano.
www.loucosporti.com.br

Grandes jogos internacionais dos anos 1960 e 1961

18.mai.1960 – Final da Copa dos Campeões da Europa 1959/1960:

Real Madrid (Espanha) 7 x 3 Eintracht Frankfurt (Alemanha)
Local: Estádio Hampden Park (Glasgow)
Público: 135.000 espectadores.
Árbitro: Mowat (Escócia).
Gols: 18’ Kress, 27′ Di Stéfano, 30′ Di Stéfano, 45′ Puskás, 56′ Puskás (pen), 60′ Puskás, 71′ Puskás, 72′ Stein, 75′ Di Stéfano, 76′ Stein.
Real Madrid : Domínguez; Marquitos, Santamaría, Pachin; Vidal, Zarraga; Canario, Del Sol, Di Stéfano, Puskás, Gento.
Técnico: Múñoz.
Eintracht Frankfurt Loy; Lutz, Eigenbrodt, Höfer; Wellbächer, Stinka; Kress, Lindner, Stein, Pfaff, Méier.
Técnico: Oswald.

12.jun.1960 – Primeira partida das finais da Taça Libertadores da América:

Peñarol(Uruguai) 1 x 0 Olimpia (Paraguai)
Peñarol : Maidana, William Martinez (Majewski), Salvador, Pino, Goncalvez, Aguerre, Luis Cubilla, Linazza, Alberto Spencer, Crescio, Borges.
Olimpia : Arias, J. Lezcano, Arevalo, Rojas, C. Lezcano, Osorio, V. Rodriguez, Recalde, Doldan, P. Cabral, Melgarejo.
Gol : Spencer (Peñarol).
Local: Estádio Centenário (Montevidéu).
Árbitro: Carlos Robles (Chile).
Público: 50.000 espectadores.
Expulsão: J. Lezcano (Olímpia).

19.jun.1960 – Segunda partida das finais da Taça Libertadores da América:

Olimpia (Paraguai) 1 x 1 Peñarol (Uruguai)
Olimpia : Arias, Arevalo, Peralta, P. Rojas, C. Lezcano, Echague, V. Rodriguez, Recalde, Doldan, P. Cabral, Osorio.
Peñarol : Maidana, William Martinez, Salvador, Pino, Nestor Goncalvez, Aguerre, Luis Cubilla, Linazza, Alberto Spencer (Juan Hohberg), Griecco, Borges.
Gols : Recalde (O), Luis Cubilla (P).
Estádio : Manuel Ferreira (Assunção).
Árbitro : Jose Luis Praddaude (Argentina).
Público: 20.000 espectadores.
O time do Peñarol sagra-se campeão.

03.jul.1960 – Peñarol e Real Madrid jogam a primeira partida das Finais do Primeiro Campeonato Mundial de Clubes. O Campeonato Mundial de Clubes era conhecido como Taça Intercontinental e foi disputado em partidas entre o campeão europeu e o sul-americano para decidir qual seria o melhor clube de futebol do mundo.

Peñarol (Uruguai) 0 x 0 Real Madrid (Espanha)
Local: Estádio Centenário, Montevidéu.
Árbitro: José Luis Praddaude (Argentina).
Peñarol: Luis M. Maidana, William Martinez, Milton Alves Da Silva, Santiago Pino, Néstor Gonçálvez, Walter Aguerre, Luis A. Cubilla, Carlos A. Linaza, Juan E. Hohberg, Alberto P. Spencer, Carlos Borges.
Real Madrid: Rogelio Dominguez, “Marquitos” Alonso, José E. Santamaría, “Pachín” Pérez, Vidal, Zárraga, Canario, Del Sol, Alfredo Di Stéfano, Ferenc Puskas, Bueno.

04.set.1960 – Peñarol e Real Madrid jogam a segunda partida do Campeonato Mundial de Clubes.
Real Madrid (Espanha) 5 x 1 Peñarol (Uruguai)
Local: Chamartín, Madrid.
Público: 100.000 espectadores.
Árbitro: Aston (Inglaterra).
Gols: Puskas 2’ , 8’ ; Di Stefano 3’ ; Herrera 40’ ; Gento 54’ ; Spencer 80’.
Real Madrid: Rogelio Domínguez, José E. Santamaría, Zárraga, “Marquitos” Alonso, Vidal, “Pachín” Pérez, Herrera, Del Sol, Alfredo Di Stéfano,Puskas, Gento.
Técnico: Miguel Muñoz.
Peñarol: Luis M. Maidana, F. Majewski, William Martínez, Santiago Pino, Milton Alves Da Silva, Walter Aguerre, Luis A. Cubilla, Carlos A. Linazza, Juan E. Hohberg, Alberto P. Spencer, Carlos Borges.
Técnico: Roberto Scarone.
O Real Madrid é campeão mundial de clubes de futebol.

31.mai.1961 – Final da Copa dos Campeões da Europa 1960/1961:

Benfica (Portugal) 3 x 2 Barcelona (Espanha)
Local: Estádio Wankdorf, Berna.
Público: 33.000 espectadores.
Árbitro: Dienst (Suiça).
Gols: 20′ Kocsis, 30′ Águas, 32′ Ramallets (contra), 55′ Coluna, 75′ Czibor.
Benfica: Costa Pereira; Joao, Germano, Angelo; Neto, Cruz; Augusto, Santana, Aguas, Coluna, Cavem.
Técnico: Guttmann.
Barcelona: Ramallets; Foncho, Gensana, Gracia; Verges, Garay;Kubala, Kocsis, Evaristo, Suarez, Czibor.
Técnico: Orizaola.

04.jun.1961 – Primeira das duas partidas finais da Copa Libertadores da América:

Peñarol (Uruguai) 1 x 0 Palmeiras (Brasil)
Local: Estádio Centenário (Montevideo).
Árbitro : Jose Luis Praddaude.
Público : 70.000 espectadores.
Gol : Spencer (Peñarol).
Peñarol : Maidana, W. Martinez, Cano, E. Gonzalez, Matosas, Aguerre, Luis Cubilla, Ledesma, Spencer, Sasia, Joya.
Palmeiras : Waldir, Djalma Santos, Waldemar, Aldemar Santos, Zequinha, Geraldo da Silva I, Julio Botelho “Julinho”, Humberto Barbosa, Geraldo Scotto II, Chinezinho, Jose Romeiro.

11.jun.1961 – Segunda partida final da Copa Libertadores da América:

Palmeiras (Brasil) 1 x 1 Peñarol (Uruguai)
Local : Pacaembu (São Paulo).
Árbitro: Jose Luis Praddaude (Argentina).
Público: 50.000 espectadores.
Gols : Nardo (Palmeiras), Sasia (Peñarol).
Palmeiras : Waldir, Djalma Santos, Waldemar, Aldemar Santos, Zequinha, Geraldo da Silva I, Julio Botelho “Julinho”, Humberto Barbosa, Geraldo Scotto II, Chinezinho, Jose Romeiro (Nardo).
Peñarol : Maidana, W. Martinez, Cano, E. Gonzalez, Matosas, Aguerre, Luis Cubilla, Ledesma, Spencer, Sasia, Joya.
Peñarol Bicampeão da Taça Libertadores da América.

04.set.1961 – Primeira partida da final da Taça Intercontinental de Clubes.

Benfica (Portugal) 1 x 0 Peñarol (Uruguai)
Local: Estádio da Luz, Lisboa.
Público: 40.000 espectadores.
Árbitro: Othmar Huber (Sui).
Gol: Coluna 60’.
Benfica: Costa Pereira, Angelo, Saraiva, Mario João, Neto, F.Cruz, José Augusto, Santana, Aguas, Coluna, Cavem.
Técnico: Bela Guttman.
Peñarol:Luis María Maidana, William Martínez, Núber Cano, Edgardo González, Néstor Gonçalves, Walter Aguerre, Luis Alberto Cubilla, José Francisco Sasía, Angel Ruben Cabrera, Alberto Pedro Spencer, Juan Víctor Joya.
Técnico: Roberto Scarone.

Peñarol (Uruguai) 5 x 0 Benfica (Portugal)

Local: Estádio Centenário, Montevidéu.
Público: 56.358 espectadores.
Árbitro: Carlos Nai Foino (Arg).
Gols: Sasía (10’ pen.), Joya (18’, 28’), Spencer (42’, 58’).
Peñarol : Luis María Maidana, William Martínez, Núber Cano, Edgardo González, Néstor Gonçalves, Walter Aguerre, Luis Alberto Cubilla, Ernesto Ledesma, Alberto Pedro Spencer, José Francisco Sasía, Juan Víctor Joya.
Técnico: Roberto Scarone.
Benfica:Costa Pereira, Angelo, Saraiva, Mario João, Neto, F.Cruz, José Augusto, Santana, Mendes, Coluna, Cavem.
Técnico: Bela Guttman.

19.set.1961 – Jogo desempate valendo o título da Taça Intercontinental de Clubes.

Peñarol (Uruguai) 2 x 1 Benfica (Portugal)
Local: Estádio Centenário, Montevidéu.
Público: 60.241 espectadores.
Árbitro: José Luis Praddaude (Argentina).
Gols: Sasia (5’, 40’ pen.), Eusébio(35’).
Peñarol: Luis María Maidana, William Martínez, Núber Cano, Edgardo González, Néstor Gonçalves, Walter Aguerre, Luis Alberto Cubilla, Alberto Pedro Spencer, Ernesto Ledesma, José Francisco Sasía, Juan Víctor Joya.
Técnico: Roberto Scarone .
Benfica: Costa Pereira, Angelo, Humberto, F.Cruz, Neto, Cavem, José Augusto, Eusébio Ferreira, Aguas, Coluna, Simões.
Técnico: Bela Guttman.
O Peñarol sagra-se campeão mundial de clubes.

adaptado da cronologia de Daniel Caetano de Figueiredo.

Qual a firula inesquecível?

Estava navegando na internet e deparei-me com a série de firulas/dribles/elásticos/rolinhos/chapéus e outros adjetivos para os dribles desconcertantes dos grandes atletas.
Minha contribuição é alterar o item “elástico do Romário”. Foi num Corinthians x Flamengo em um sábado a tarde e no Pacaembu. Não alterei para deixar a lista da forma original.
Gilberto Maluf

Embaixadas do Edílson contra o Palmeiras, no Morumbi.
Gol minimalista do Fenômeno contra Gana, na Copa 2006.
Elástico, seguido de gol, do Rivellino no Alcir, num Flu x Vasco.
Pedaladas do Robinho contra Rogério na final do Brasileiro 2002.
Pato carregando a bola no ombro, no Mundial Interclubes, em 2006.
Gol de calcanhar do Túlio contra o Universidad Catolica, no Maracanã.
Defesa, de calcanhar, do Higuita, num Inglaterra x Colômbia, em Wembley.
Rolinho do Robinho no Rodrigo Fabri, num Santos x Atlético-MG, em 2005.
Três chapéus do Cafu sobre Nedved, num Roma x Lazio, no Olímpido de Roma.
Dribles do Riquelme contra a SEP numa final de Libertadores, no Morumbi.
Dribles do Fenômeno, que puseram Kanapkis pra engatinhar em 1994.
Elástico, seguido de gol, do Romário sobre Amaral, num Corinthians x Vasco, no Morumbi.
Carretel do Fábio Baiano no Sorin que, esportivamente, cumprimentou o meia, num Grêmio x Cruzeiro.
Três chapéus consecutivos, seguidos de gol, do Vivinho em Capitão, Vasco x Portuguesa, em São Januário.
Olé do Olaria no Botafogo, no Maracanã. De saco cheio, Jairzinho começou a ironizar os olarienses batendo palmas até Afonsinho dar o troco: “É isso, mesmo: quem sabe joga, quem não sabe, bate palmas..”
Gaúcha do Joãozinho em dois zagueiros do Uberaba, no Mineirão. Os dois foram ao mesmo tempo na bola e Joãozinho, fugindo dos carrinhos gêmeos, jogou a bola por dentro e saiu pela pista de atletismo para reencontrá-la mais à frente.
Corte do Dirceu Lopes em dois beques de uma só vez, no Cruzeiro 6 x 2 Santos, em 1966. Mesmo distante d o lance, goleiro Gilmar desequilibrou-se e teve de se agarrar num dos postes pra não cair no chão enquanto a bola estufava suas redes.

Fonte
http://cruzeiro.org/blog/qual-a-sua-firula-inesquecivel/

Flagrantes do Futebol ao longo do tempo

[img:yashin_e_gilmar.jpg,thumb,vazio]
Gilmar e Yashin, goleiro da união Soviética que disputaram a copa do mundo de 1958. Numa foto de 30 / 06 1961. A União Soviética era o enigma da copa da Suécia. Somente em campo é que foi possível ver que a seleção brasileira indiscutivelmente o melhor.
Foto arquivi do jornal Última Hora

[img:Leonidas_e_Zeze.jpg,thumb,vazio]
Leônidas da Silva ao lado de Zezé Moreira numa foto de 10 de junho de 1952. Leônidas já tinha parado de jogar e Zezé Moreira era técnico da seleção brasileira que foi campeão do Pan Americano do Chile neste ano. Foi nesse Pan Americano que o Brasil deixou de usar a camisa branca com gola azul. Foi o início da camisa canarinho, batizado pelo narrador Geraldo José de Almeida. Leônidas foi o grande jogador da copa de 1938, quando surgiu para o mundo como um grande astro do futebol . Foi apelidado de diamante negro, que teve o nome registrado pela fabrica de chocolates Lacta, que pagou ao jogador, para usar seu apelido. Veio para São Paulo depois de jogar por vários anos no Rio de janeiro, onde chegou a ser preso por estelionato por falsificação de documento .
Praticamente acabado para o futebol foi contratado pelo São Paulo F.C, numa aposta de Paulo Machado de Carvalho o presidente São Paulino. Era o chamado bonde de 200 contos de réis uma fortuna naquela época. Foi o responsável pelo maior público no estádio do Pacaembu, em sua estréia pelo São Paulo. Quando marcou um gol com o corpo deitado no ar, puxando a bola com um dos pés, chamado pelo locutor esportivo Geraldo José de Almeida como gol de bicicleta, e voltou a ser famoso e levou o São Paulo a grandes vitórias e títulos. Campeão de 1943 1945-46-48-49, parando de jogar em dezembro de 1950. Mais tarde foi contratado pela empresa de radio difusão Pan Americana chamada de emissora dos esportes, como comentarista esportivo, em 1956.
Zezé Moreira continuou como técnico até 1954 quando o Brasil foi derrotada impiedosamente pela Hungria por 4 x 2, nas quartas de finais, e Zezé levou uma cuspida na cara do meia esquerda da Hungria Puskas, que não tinha jogado aquela partida por estar machucado, ele que era a maior estrela da seleção Magiar.

[img:transmiss__o_1.jpg,thumb,vazio]
Transmissão da copa do mundo de 1958, em frente à redação do jornal Ultima Hora, onde o povo ouvia a Radio Bandeirantes que tinha o apoio do jornal. O placar colocado na fachada do prédio da avenida Prestes maia, próximo ao viaduto Santa Ifigênia, marcava Brasil 2 x 1 Suécia. O Brasil acabava de marcar o segundo gol o povo vibra e, o menino esta colocando o numero dois, no placar Radio Bandeirantes – Jornal Ultima hora.

[img:gerson_1.jpg,thumb,vazio]
Gerson – o canhotinha de ouro da copa de 70, que defendeu o Botafogo e a seleção brasileira, era um jogador bastante familiar. Aqui ele batia uma bolinha no portão de sua casa, ao lado de sua família em Niterói. Seu sogro era seu orientador. Era ele que fazia os contratos do meia da seleção.
Gerson vinha sendo muito criticado na seleção chamado de pipoqueiro na copa de 1966, mas desencantou na copa seguinte no México jogando recuado fora se sua posição normal. Foi um gigante no meio de campo, marcando passando a bola redondinha e fazendo lançamentos de quarenta jardas no pé do companheiro.

[img:santos_x_milan.jpg,thumb,vazio]
Amarildo centrou e Mazzola marca de cabeça contra o Santos no maracanã pelo campeonato mundial de clubes em novembro de 1963. O Milan vencia o jogo no primeiro tempo. Ai caiu uma chuva forte e o canhão de Pepe funcionou. Ao final foi 4 x 2 a favor do Santos. Pelé não jogou, mas Almir pernambuquinho fez o diabo em campo. Em seu livro de memórias, Almir disse que estava com um tubo de bola na cabeça.

adaptado do http://mlopomoblogesporte.zip.net/ .
Mario Lopomo trabalhou na retaguarda da rádio Bandeirantes nos anos 60 e 70.

TOTAL DE INGRESSOS VENDIDOS POR CLUBES NO CAMPEONATO BRASILEIRO

I – TOTAL DE INGRESSOS VENDIDOS POR CLUBES NO CAMPEONATO BRASILEIRO ( 1971- 2008 )

* Clubes com mando de campo, respeitando-se os critérios da revista PLACAR para se chegar a
média de público.
** Para se chegar ao número de jogos com mando de campo de cada equipe, foram seguidos os
critérios do site Futpédia, cujos critérios de mando de campo pesquisados coincidem com os
das médias de públicos apresentadas pela revista PLACAR.
*** Relacionados apenas clubes com mais de 2.500.000 ingressos vendidos.
**** Seria mais completo do que este artigo, algum que considerasse também desvio-padrão para
dirimir diferenças de preços cobrados entre os ingressos vendidos, já que historicamente
alguns clubes costumavam cobrar valores de ingressos menores do que outros.

ACIMA DE 10.000.000

1) Clube de Regatas do Flamengo (RJ) : 13.086.402 ( 483 jogos, média de 27.094 )
2) Clube Atlético Mineiro (MG) : 11.347.166 ( 467 jogos, média de 24.298 )
3) Sport Club Corinthians Paulista (SP) : 10.366.741 ( 473 jogos, média de 21.917 )

ENTRE 7.500.000 E 10.000.000

4) Cruzeiro Esporte Clube (MG) : 9.402.904 ( 476 jogos, média de 19.754 )
5) Sport Club Internacional (RS) : 9.071.244 ( 497 jogos, média de 18.252 )
6) Esporte Clube Bahia (BA) : 8.756.055 ( 361 jogos, média de 24.255 )
7) Clube de Regatas Vasco da Gama (RJ) : 8.479.814 ( 497 jogos, média de 17.062 )
8) São Paulo Futebol Clube (SP) : 8.305.272 ( 488 jogos, média de 17.019 )
9) Sociedade Esportiva Palmeiras (SP) : 8.008.000 ( 440 jogos, média de 18.200 )
10) Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense (RS) : 7.887.072 ( 464 jogos, média de 16.998 )

ENTRE 5.000.000 E 7.500.000

11) Fluminense Football Club (RJ) : 6.849.975 ( 437 jogos, média de 15.675 )
12) Santos Futebol Clube (SP) : 6.270.456 ( 456 jogos, média de 13.751 )
13) Botafogo de Futebol e Regatas (RJ) : 5.679.700 ( 425 jogos, média de 13.364 )
14) Goiás Esporte Clube (GO) : 5.607.816 ( 417 jogos, média de 13.448 )
15) Coritiba Football Club (PR) : 5.002.577 ( 367 jogos, média de 13.631 )

ENTRE 2.500.000 E 5.000.000

16) Sport Club do Recife (PE) : 4.792.851 ( 321 jogos, média de 14.931 )
17) Clube Atlético Paranaense (PR) : 4.007.157 ( 363 jogos, média de 11.039 )
18) Esporte Clube Vitória (BA) : 4.381.155 ( 345 jogos, média de 12.699 )
19) Santa Cruz Futebol Clube (PE) : 3.667.645 ( 235 jogos, média de 15.607 )
20) Paysandu Sport Club (PA) : 2.902.268 ( 214 jogos, média de 13.562 )
21) Guarani Futebol Clube (SP) : 2.828.742 ( 329 jogos, média de 8.598 )
22) Clube Náutico Capibaribe (PE) : 2.819.750 ( 250 jogos, média de 11.279 )

II – MAIORES MÉDIAS DE PÚBLICO DO CAMPEONATO BRASILEIRO ( 1971 – 2008 )

ACIMA DE 25.000

1) Clube de Regatas do Flamengo (RJ) : 27.094

ENTRE 20.000 E 25.000

2) Clube Atlético Mineiro (MG) : 24.298
3) Esporte Clube Bahia (BA) : 24.255
4) Sport Club Corinthians Paulista (SP) : 21.917

ENTRE 15.000 E 20.000

5) Cruzeiro Esporte Clube (MG) : 19.754
6) Sport Club Internacional (RS) : 18.252
7) Sociedade Esportiva Palmeiras (SP) : 18.200
8) Clube de Regatas Vasco da Gama (RJ) : 17.062
9) São Paulo Futebol Clube (SP) : 17.019
10) Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense (RS) : 16.998
11) Fluminense Football Club (RJ) : 15.675
12) Santa Cruz Futebol Clube (PE) : 15.607

ENTRE 10.000 E 15.000

13) Sport Club do Recife (PE) : 14.931
14) Santos Futebol Clube (SP) : 13.751
15) Coritiba Football Club (PR) : 13.631
16) Paysandu Sport Clube (PA) : 13.562
17) Goiás Esporte Clube (GO) : 13.448
18) Botafogo de Futebol e Regatas (RJ) : 13.364
19) Esporte Clube Vitória (BA) : 12.699
20) Clube Náutico Capibaribe (PE) : 11.279
21) Clube Atlético Paranaense (PR) : 11.039

ABAIXO DE 10.000

22) Guarani Futebol Clube (SP) : 8.598

FONTES : PLACAR GUIA DO BRASILEIRÃO ( DIVERSOS ANOS ) E EM CASOS DE ALGUNS
CLUBES, NÚMEROS ATUALIZADOS APÓS AS SUAS ÚLTIMAS PARTICIPAÇÕES
Futpédia ( http://futpedia.globo.com/campeonatos ).

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CARIOCAS das Séries B e C começam em Julho.

Senhoras e senhores americanos, apertem o cinto que o Campeonato Carioca da Série B vai decolar. A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) apresentou, na última quinta-feira, o Arbitral da Segundona que terá a participação de 21 clubes, divididos em dois grupos (11 e 10 equipes).
No Arbitral – que contou com a presença de todos os presidentes e mais Romário, agora gerente de futebol do America – os times vão estrear daqui a 60 dias (numa quinta-feira, em 16 de julho), e, foram distribuídos da seguinte forma:

GRUPO A
América FC
Bonsucesso FC
São Cristóvão FR
Cardoso Moreira FC
Quissamã FC
Artsul FC
Silva Jardim FC
CFZ do Rio
Bréscia (Porto Real)
Profute FC (Magé)

Primeira Rodada (16/07/09), com todos os jogos às 15 horas:
Bréscia x Artsul – Estádio Romário de Souza Farias, Marrentão, em Xerém
Silva Jardim x Profute – Estádio Municipal de Rio das Ostras
América x Bonsucesso – Estádio Giulitte Coutinho, em Edson Passos
CFZ x São Cristóvão – Estádio Antunes Coimbra
Quissamã x Cardoso Moreira – Estádio Municipal Antônio Carneiro da Silva

GRUPO B
Olaria AC
Portuguesa Carioca
Campo Grande
Goytacaz (Campos)
Aperibeense (Aperibé)
Sendas Esporte (São João de Meriti)
Angra dos Reis FC
Nova Iguaçu FC
Miguel Couto (Nova Iguaçu)
Estácio de Sá (Curicica)
Villa Rio (Barra da Tijuca)

Primeira Rodada (16/07/09), com todos os jogos às 15 horas:
Portuguesa x Sendas – Estádio Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador
Angra dos Reis x Villa Rio – Estádio Municipal Jair Carneiro Toscano de Brito
Nova Iguaçu x Campo Grande – Estádio Jânio de Moraes, Laranjão
Goytacaz x Aperibeense – Estádio Ary de Oliveira e Souza, em Campos
Olaria x Miguel Couto – Estádio Mourão Filho, na Bariri

Os clubes jogarão entre si, em turno e returno e os cinco primeiros colocados de cada grupo avançarão à segunda fase, onde será formado um único o Grupo com 10 times. Novamente jogarão entre si em dois turnos e os dois primeiros colocados garantem a tão sonhada vaga de acesso a elite do futebol carioca de 2010.

Se o caminho para o céu já foi riscado, a viagem para o inferno também. Ao término da primeira fase, as seis equipes de pior índice técnico independente do grupo formarão o Hexagonal da Morte, onde terão que jogar em turno e returno, e as três últimas colocadas serão rebaixadas para a Série C.

Além de apresentar o regulamento e a fórmula de disputa do Campeonato Carioca da Série B, a Ferj, visando cobrar mais organização de seus filiados, apresentou pontos importantes para a competição. O prazo das Inscrições dos atletas será o penúltimo dia útil que anteceder o início do returno da primeira fase, sendo proibida a inscrição de qualquer atleta. Para a primeira rodada da Segundona, as inscrições terminam no quinto dia útil que anteceder o campeonato.

Novidade dos Estaduais do Rio para 2010
No próximo ano, os Campeonatos Cariocas da Primeira, Segunda e Terceira Divisões serão disputados simultaneamente, a partir de Janeiro. Ao contrário dos últimos anos, o Arbitro agradou a grande maioria que saíram satisfeitos. Um dos que mais elogiaram a reunião, o presidente do Bonsucesso, Zeca Simões, não economizou palavras. “Senti seriedade por parte do presidente Rubens Lopes no arbitral e acho que a Segunda Divisão deste ano será uma das melhores dos últimos tempos. Estou confiante de que tudo será resolvido dentro das quatro linhas”, avaliou Zeca Simões.
Outro que não economizou foi o presidente do Campo Grande, João Ellis Neto, que saiu surpreso com a tranquilidade que transcorreu o arbitral. “Acompanho isso aqui há muitos anos e admito que não me lembro da última vez que transcorreu de forma tão tranqüila e serena. Foi um regulamento bem feito e visando melhor”, concluiu João Ellis.

TERCEIRONA TAMBÉM COMEÇA EM JULHO
Outro Arbitral que rolou na sede da Ferj foi o Campeonato carioca da Série C, que terá início num sábado no dia 18 de julho. A luta pelas duas vagas de acesso vai ter 25 clubes, divididos em cinco grupos com cinco. Os times jogarão entre si, em turno e returno e os três primeiros colocados e o quarto de melhor índice técnico avançarão à segunda fase. Para diminuir os gastos das equipes, a Ferj adotou a medida de definir os grupos por regiões e assim evitando viagens longas nesta primeira fase da Terceirona. Com isso, os grupos ficaram da seguinte forma:

No Grupo 1 ( Sul Fluminense), estão: Barra Mansa, Paraíba do Sul, Real, Fênix (Barra Mansa) e Três Rios;
No Grupo 2 (Norte Fluminense, Região dos Lagos e Metropolitana): Independente (Macaé), Rio das Ostras, Sampaio Corrêa (Saquarema), Esprof AC (Cabo Frio) e Rio Bonito;
No Grupo 3 (Região Serrana, Baixada e capital): Serrano (Petrópolis), Duquecaxiense, Arraial do Cabo, Barcelona e Leme FC;
No grupo 4 (Capital e Baixada): Rio de Janeiro, Castelo Branco, Marinho, Rubro e Heliópolis
No Grupo 5 (Baixada, Metropolitana e capital): Santa Cruz, União Central, Bela Vista (Niterói), Juventus e Nilópolis

Novidades para a Terceirona
A competição terá algumas inovações como o ‘Tempo Técnico’. Esta parada terá a duração de dois minutos e acontecerá aos 20 minutos, de cada tempo de jogo. Nas Semifinais, as equipes classificadas em primeiro lugar na fase anterior, terão o direito de escolha do mando de campo, se da primeira ou da segunda partida da fase subseqüente.

Todos os jogos da Primeira Rodada (18/07/09), começarão às 15 horas:
Grupo 1
Paraíba do Sul x Fênix
Barra Mansa x Real
Folga: Três Rios

Grupo 2
Esprof x Rio das Ostras
Sampaio Corrêa x Independente
Folga: Rio Bonito

Grupo 3
Duquecaxiense x Barcelona
Leme x Serrano
Folga: Arraial do Cabo

Grupo 4
Rubro x Marinho
Rio de Janeiro x Castelo Branco
Folga: Heliópolis

Grupo 5
Bela Vista x União Central
Juventus x Santa Cruz
Folga: Nilópolis

Blog do Sergio Mello do Jornal dos Sports.