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O Gandula

Lançamento da intermediária… Avança pela lateral… Invade a área…Limpa a jogada. Livre, livre! Ele e o goleiro. De cara pro gol… Agora!… Pra fora! Incrível! Desperdiça um lance importantíssimo para o seu time, colocando a bola para fora.”

Enquanto muitos lamentam a perda de um lance ou uma jogada mal feita e tantos outros dão graças a Deus pelo seu complemento errado, eles estão lá, fora de campo, correndo atrás da bola para, com a mão, colocá-la novamente em jogo: os gandulas. Durante uma partida de futebol, não são poucas as vezes que este ‘ritual’ se repete. Com a responsabilidade de, indiretamente, dar continuidade ao jogo, os gandulas quase nunca são lembrados na partida e, discretos, seguem atrás da redondinha.

GANDULA.

gandula

Nos anos 1950-60, não me lembro ver algum cidadão correndo por fora das linhas do campo de futebol atrás de uma bola. E tambem não tinha tantas bolas ao redor do campo para ser reposta em jogo. Naqueles anos o jogo de futebol tinha apenas duas bolas. Uma ficava dentro do campo sendo chutada pelos jogadores para tudo quanto era lado. A outra ficava debaixo da mesa do representante da federação, um cidadão que estava sempre de terno e gravata mesmo com um sol de rachar, se bem que acima da cabeça dele estava um guarda chuva do tipo de sorveteiro e muito surrado.

Quando a bola ia para fora das linhas do campo, eram os próprios jogadores que pegavam a bola.Um dia o Baltazar do Corinthians não concordando com um apito interrompendo sua arrancada,  de raiva,  chutou uma bola na concha acústica do Pacaembu e o arbitro, Mario Vianna, fez ele pular o alambrado e buscar a bola. Mas isso faz parte das lendas dos anos 50.

Em muitas ocasiões quando a bola estava saindo perto do bandeirinha, ele colocava o pé para não deixar a bola ir muito longe. Tinha também os repórteres atrás do gol que se incumbiam de pegar a bola e devolver ao goleiro. Lembro-me de fotógrafos que não tendo necessidade de tirar a foto, e estando agachado atrás do gol, se atirava na bola como se fosse um goleiro, para pega-la. Como dizia o Fiori Giglioti, eles gostavam da bola.

E foi  no Pacaembu que vi  pessoas correndo atrás da bola quando elas ia pra fora.

Eram adultos com roupas comuns, uns de sapatos e outros de tênis correndo fora das linhas laterais e outros na linha de fundo, pegando as bolas e devolvendo aos jogadores.

Depois, aqueles marmanjos foram substituídos por garotos com roupa de colegial, aquelas que tinham duas listas nas mangas do moletom, todos usando tênis bamba de cor azul lavado, pegando as bolas para os jogadores.

Mais tarde comecei a ouvir que aqueles garotos eram chamados de  Gandulas. Ora porque o nome Gandula?

Bernardo Gandulla  foi um jogador argentino que defendeu o Vasco da Gama em 1939.  Dizem que nunca entrava nos jogos e ficava na beira do campo, buscando as bolas que saiam para fora. A torcida se acostumou a vê-lo nesta função , e com o tempo, todos os buscadores de bola passaram a ser conhecidos como gandulas.

O nome gandula encantou tanto o “mestre dos comentaristas” Wilson Brasil, que ele resolveu instituir o troféu Gandula, e ofertar aos melhores do futebol, não só jogadores, como cronistas esportivos. Alguns dos que se destacavam na carreira de cronistas esportivos, e todos que trabalhavam com ele na radio Gazeta, eram outorgados com aquele valioso troféu.

Mario Lopomo

Gilberto Maluf

1961: O ano do Corinthians ‘Faz-me rir’

faz-me-rir

“Até parece impossível que um dia / Foste o homem sonhado por mim / Esta cínica farsa de agora / Faz-me rir, ai… Faz-me rir…”. Dizia o refrão de um bolero, cantado por Edith Veiga, sucesso nos anos 60. O que não fazia tanto sucesso naquela época era o time do Corinthians que, por essa razão, ganhou de seus rivais como apelido o título do hit do momento: Faz-me rir.

Era para ser apenas o título de uma música romântica. Neste ano foram utilizados 27 jogadores e 2 técnicos. No final do primeiro turno o  Corinthians ficou nas últimas colocações,  mas terminou o campeonato em sexto lugar. Neste time tinha 2 campeões do mundo, Gilmar e Oreco.

O ano de 1961 foi muito ruim para o Timão. Apesar de começar a temporada com uma bela vitória por 7 a 2 contra o Flamengo, de Gérson e Dida, na noite que inaugurou o sistema de iluminação do Parque São Jorge, o resto do ano não foi nada bom para os corintianos.

No Campeonato Paulista, durante as primeiras 11 partidas, o Corinthians havia perdido sete, empatado outras duas e vencido apenas duas. A diretoria do clube tentou dar um jeito na situação trocando o treinador e alguns jogadores, porém de nada adiantou, e o Corinthians terminou o primeiro turno entre os últimos colocados.

O time, reforçado por Adílson, Beirute, Espanhol, Ferreira e Manoelzinho, só conseguiu reagir no segundo turno da competição estadual, e a campanha, que começou de maneira pífia, para delírio das torcidas rivais, terminou com uma “honrosa” sexta colocação.

Para responder aos rivais, dois torcedores do Timão compuseram a resposta ao incômodo apelido: “No momento difícil, presente / A torcida responde por ti / Demonstrando a toda essa gente / Que tu tens um Nome, do qual não se ri!”

LancePress

Gilberto Maluf

Receitas e custos do futebol brasileiro – Parte I

Receitas e custos do futebol brasileiro – Parte I

Temos aqui um novo estudo da Casual Auditores Independentes, que trabalha no mercado do futebol há anos, agora sobre as receitas e os custos do futebol dos clubes brasileiros em 2009.

Esse estudo engloba 16 clubes que alcançaram uma receita mínima de 10 milhões de reais e que tinham suas demonstrações contábeis disponíveis por ocasião da produção desse trabalho (alguns desses números já foram apresentados no diário Lance, anteriormente; a parte referente às receitas operacionais reais, sem transferências, é criação deste OCE).

Os dados serão apresentados em dois posts, com tabelas e gráficos produzidos pela Casual, cobrindo os seguintes pontos:

– Superávit / (Déficit) – Global;

– Receita total;

– Segregação das receitas;

– Superávit / (Déficit) – Futebol;

– Receitas do futebol;

– Custos do futebol.

Todos os comentários são meus, o que significa, portanto, que erros de avaliação serão de minha autoria.

Há alguns anos venho dizendo que nossos clubes, de maneira geral, têm melhorado suas gestões. Claro, para dizer isso precisamos analisar um período de alguns anos, vendo todo o cenário e não cada clube individualmente, pois analisando um a um os problemas e os erros ganham vulto maior e, inevitavelmente, obscurecem a visão geral. Já no estudo anterior, sobre as dívidas dos clubes, a primeira parte da análise da Casual, falando do quadro geral, terminava com menções positivas a alguns clubes: “Denota-se uma visão profissional, pois, nesses casos, indica que não há preocupação na discussão de qual gestão criou os passivos, mas de clube buscando soluções para toda sua coletividade.“

Apesar disso, esse estudo sobre as dívidas mostra que elas cresceram em vários clubes, em alguns casos por confissões de dívidas do passado, em outros por problemas correntes. Não há, portanto, motivos para grandes comemorações. Vamos, então, à primeira tabela.

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Apenas três clubes fecharam suas contas no azul, ou seja, com superávit, em 2009. A grande surpresa foi o superávit alcançado pelo Clube Atlético Paranaense, deixando para trás Corinthians e São Paulo, que também apresentaram resultados superavitários. Desses três, somente Corinthians e São Paulo também foram superavitários em 2008.

A razão de ser de um clube não é o lucro, mesmo porque este, configurado tal como o conhecemos, não existe nos clubes. Em seu lugar temos a figura do superávit ou déficit. Se este não é a razão de ser, ao contrário de uma empresa que existe para gerar lucro – o superávit que é distribuído entre os sócios –, é saudável que haja uma sobrinha no final do exercício. Nem sempre o azul contábil corresponde ao azul cash, o azul-caixa, ou seja, o balanço pode ser lindamente positivo e ainda assim o clube apresentar problemas de caixa (vide, por exemplo, os dois posts recentes sobre o Barcelona).

Vejamos, agora, a tabela mostrando as receitas dos clubes analisados.

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Como diz o nome, esses valores correspondem à receita total dos clubes, em todas as áreas de atividades, incluindo a social e eventuais receitas financeiras. Temos aqui alguns crescimentos muito expressivos em termos percentuais, a começar pelo Vasco da Gama, que de 2008 para 2009 pulou de 52.0 para 84.8 milhões de reais, um crescimento de 63%. Tão ou mais impressionante, por partir de uma base maior, o crescimento das receitas do Corinthians: 54%. Não por coincidência, os dois clubes passaram pela Série B recentemente, o time paulista em 2008 e o carioca em 2009. A Série B não tem nenhum revigorante de receitas, mas o choque da queda, inevitavelmente, leva grandes clubes a repensarem e reestruturarem muitas coisas em suas atividades. Nada disso funcionaria,entretanto, se não houvessem torcidas apaixonadas por trás desses feitos. Outro destaque no crescimento percentual de uma temporada para outra é do Atlético Paranaense: 44% de crescimento, apoiado em boa parte no crescimento da receita com transferências, que bateu 22,9 milhões de reais contra 13,3 milhões de reais em 2008.

A próxima tabela mostra um dado interessante. Considerando o conjunto desses 16 clubes, a receita total apresentou um crescimento bastante interessante: 14,7%.

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O próximo gráfico (tipo pizza) mostra a divisão das receitas desses 16 clubes.

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O maior pedaço da pizza continua sendo a entrada do dinheiro da televisão, com mais de um quarto do valor total arrecadado: 27%. Logo depois, a receita com transferências de atletas, que responde por 21% do total. Mais abaixo vêm as receitas de marketing, aqui consideradas apenas as oriundas de patrocínios e publicidade, com 16%. As áreas sociais, principalmente, e os esportes amadores respondem por 14% da receita total. Um bom item para os clubes crescerem é o próximo: bilheteria, com apenas 12% de participação nas receitas. E, finalmente, outras receitas com 10%.

Seguindo a linha adotada pelos clubes e especialistas europeus em suas análises financeiras, este OCE não considera as receitas de transferências de atletas como operacionais, entendendo que devem ser consideradas à parte ao se abordar o faturamento de um clube. Receita operacional do futebol é aquela gerada pela atração que o time exerce junto a telespectadores e torcedores, junto a anunciantes, revertendo em receitas possíveis de serem planejadas e executadas ano a ano, dentro de um planejamento de médio e longo prazo. Esse planejamento não é possível com transferências, simplesmente. E a finalidade de um time é jogar e conquistar vitórias e títulos, não formar pé-de-obra para negociações.

Aproveito para cumprimentar o Clube Atlético Paranaense, o único (salvo engano) a colocar as receitas e despesas com transferências de atletas numa categoria contábil à parte, fora do item Receitas Operacionais. Um exemplo a ser seguido.

Colocando, portanto, as receitas operacionais sob esse ângulo, ficamos com o seguinte quadro:

Origem da  receita Participação Participação
Direitos de TV 27% 34%
Transferências de atletas 21%
Patrocínio e Publicidade 16% 20%
Social/Amadores 14% 18%
Bilheteria 12% 15%
Outras receitas 10% 13%

Esse novo quadro já mostra uma situação mais preocupante, pois expõe cruamente a forte participação dos direitos de TV para a receita dos clubes: nada menos que 34% do total. Se pensarmos que as receitas de patrocínio e publicidade estão intimamente ligadas à exposição da marca pela televisão, veremos que o peso dessa mídia é enorme. Sua melhor contrapartida seria uma forte receita gerada pela atividade-fim de um clube de futebol: a renda proporcionada pelos jogos, que no Brasil ainda está no estágio “bilheteria”.

Em algum momento vamos evoluir de “bilheteria” para “matchday”, agregando valor à simples venda do ingresso, através do consumo dentro do estádio, todo ele tendo parte da receita direcionada para o clube. Para isso, entretanto, necessitamos estádios melhores e dirigentes que enxerguem o torcedor como consumidor de bens e serviços e não como uma vaca leiteira com a missão de fornecer muito leite e nada recebendo em troca, sequer ração de boa qualidade.

por Emerson Gonçalves | Olhar Crônico Esportivo

Palestra Itália – Álbum de fotos de um avô palmeirense

A Arena Palestra terá 45 mil lugares, 250 camarotes, capacidade para receber shows, restaurante com vista para o campo e até um anfiteatro modular. Enquanto dirigentes e torcedores sonham receber jogos da Copa de 2014, este artigo volta os  olhos para a época em que o caderno de encargos da Fifa sequer existia.

Neto de Oscar Américo Paolillo, precursor do basquete no clube e ex-gerente de futebol, Tito Maule Filho, 43 anos, encontrou um álbum de fotos do avô enquanto revirava coisas antigas na casa da mãe, em 2008. Torcedor fanático do Palmeiras, o advogado cedeu as fotos que você verá nesta matéria, algumas inéditas na grande imprensa.

“As fotos estavam num baú que eu já dava como perdido. Quando meu avô mudou para a minha casa no interior, muitas das coisas dele foram doadas para instituições de caridade. Esse baú, a gente achava que tinha encaminhado por engano para esse depósito também”, explica Tito.

As fotos estão danificadas pelo tempo, mas a reportagem optou por não usar qualquer tipo de recurso gráfico para melhorar a qualidade dos registros. No acervo, além de imagens da construção do estádio, há um jogo perdido da década de 1920 e até um clássico com o Corinthians do mesmo período.

Na década de 1970, Tito contava com o avô para realizar o sonho de qualquer criança. “Eu era um garoto do interior que passava férias em São Paulo. Muitas vezes, eu e meu irmão entrávamos no gramado do Palestra Itália e até batíamos bola com o Leão, com o Edu Bala. A gente subia na mesa do meu avô e ficava olhando as coisas do futebol”, lembra.

No amistoso de despedida do estádio, realizado na última sexta-feira, o Palmeiras foi derrotado por 2 a 0 pelo Boca Juniors. A previsão inicial é que as obras da Arena sejam finalizadas em 2012. “Não vamos perder nunca o Palestra Itália. Quem frequenta o Palestra desde que nasceu, vai lembrar sempre do local onde nos demos conta da grandeza do Palmeiras”, diz Tito.

A GE.Net contou com a ajuda do jornalista Fernando Galuppo, estudioso da história do clube, para tentar identificar as fotos. Além das imagens do Palestra Itália, há um registro tomado no Estádio das Laranjeiras e um balancete com os salários de nomes como Djalma Santos e Julinho Botelho.

sociais do palestra

As sociais também eram de madeira nos anos 1920. No estádio, a seleção brasileira ganhou a Copa Rocca de 1922 ao vencer a Argentina por 2 a 1.

Foto de um jogo realizado no estádio na década de 1920. Justamente em 1920, o Palestra Itália comprou o campo de futebol e parte do terreno do Parque Antártica por 500 contos de réis, um valor expressivo à época. O contrato entre as partes foi firmado no dia 27 de abril.

jogo de 1920

Partida entre Palestra Itália e Corinthians realizada nos anos 1920. Em 1933, o Palestra jogou em casa e venceu o rival por 8 a 0 no maior placar da história do clássico paulista.

corinthians x palmeiras

A tradicional família Matarazzo tinha um relacionamento estreito com o clube e chegou a contribuir com a compra do Parque Antártica. Com uma inscrição na fachada, conde comemora título Paulista 1959.

familia matarazzo

Balancete contém os vencimentos dos jogadores.Nesta lista tinha os salarios de Julinho Botelho e Djalma Santos, entre outros.

balancete


Santos FC (BRA) x Seleções Nacionais e Regionais do Mundo

A primeira derrota do Santos para uma seleção nacional ocorreu curiosamente contra a Seleção “B” do Uruguai, quando, até então, havia medido forças contra poderosos selecionados. Na história, o Santos jogou 67 partidas contra selecionados nacionais, e 21 com seleções regionais de fora do país; alcançou um total de 66 vitórias, 16 empates e apenas 6 derrotas.

Confira abaixo a Listagem dos jogos:

30/07/1930

09/08/1930

21/01/1959

17/02/1959

23/05/1959

25/05/1959

11/06/1959

13/06/1959

25/05/1960

12/06/1960

18/01/1961

29/01/1961

04/06/1961

11/06/1961

10/12/1962

29/05/1963

16/01/1965

23/06/1965

23/04/1966

15/01/1967

28/05/1967

31/05/1967

04/06/1967

07/06/1967

13/01/1968

05/02/1968

17/06/1968

17/07/1968

17/01/1969

19/01/1969

21/01/1969

23/01/1969

26/01/1969

04/02/1969

06/02/1969

09/02/1969

10/12/1970

11/12/1970

13/12/1970

17/12/1970

13/01/1971

23/01/1971

26/01/1971

31/01/1971

17/02/1971

05/05/1972

26/05/1972

02/06/1972

10/06/1972

17/06/1972

21/06/1972

05/09/1972

09/02/1973

16/02/1973

21/11/1973

01/02/1977

20/02/1977

26/01/1980

12/05/1981

16/08/1983

21/08/1983

16/05/1984

31/05/1984

02/06/1984

18/05/1985

20/05/1985

28/05/1985

30/05/1985

02/06/1985

06/06/1985

10/10/1985

23/03/1986

14/08/1988

16/04/1989

06/08/1989

09/08/1989

12/08/1989

15/08/1989

18/08/1989

21/08/1989

24/08/1989

23/06/1991

14/08/1993

16/08/1993

22/08/1993

25/08/1993

28/08/1993

10/05/1998

Santos 6 x 1 França

Santos 3 x 3 Estados Unidos

Costa Rica 1 x 2 Santos

Curaçao 2 x 3 Santos

Bulgária “Seleção B” 3 x 3 Santos

Bulgária 0 x 2 Santos

Seleção de Hamburgo/ALE 0 x 6 Santos

Sel. de Niedersachen/ALE 1 x 7 Santos

Polônia 2 x 5 Santos

Seleção de Antuérpia/BEL 1 x 3 Santos

Colombia 1 x 2 Santos

Guatemala 1 x 4 Santos

Seleção de Antuérpia 4 x 4 Santos

Israel 1 x 3 Santos

Santos 2 x 1 Rússia

Seleção de Hannover/ALE 2 x 3 Santos

Santos 6 x 4 Tchecoslováquia (1)

Seleção de Caracas/VEN 0 x 1 Santos

Santos 1 x 3 Uruguai “Seleção B”

Seleção de Mar del Plata/ARG 1 x 4 Santos

Senegal 1 x 4 Santos

Gabão 0 x 4 Santos

Costa do Marfim 1 x 2 Santos

Congo 2 x 3 Santos

Santos 4 x 1 Tchecoslováquia (2)

Santos 3 x 1 Alemanha Oriental (2)

Seleção de Saarland/ALE 0 x 3 Santos

Colombia “Seleção Olímpica” 2 x 4 Santos

Seleção de Point-Noire/CON 0 x 3 Santos

Congo 2 x 3 Santos

Congo “Seleção B” 0 x 2 Santos

Congo 3 x 2 Santos

Nigéria 2 x 2 Santos

Sel. Centro-Oeste de Benin 1 x 2 Santos

Seleção de Accra/GAN 2 x 2 Santos

Argélia 1 x 1 Santos

Hong Kong 1 x 4 Santos

Hong Kong 0 x 4 Santos

Hong Kong 2 x 5 Santos

Hong Kong 0 x 4 Santos

Seleção de Cochabamba/BOL 2 x 3 Santos

Martinica 1 x 4 Santos

Guadalupe 1 x 2 Santos

Jamaica 1 x 1 Santos (3)

Haiti 0 x 2 Santos

Irã 1 x 5 Santos

Japão 0 x 3 Santos

Coréia do Sul 2 x 3 Santos

Tailândia 1 x 6 Santos

Austrália 2 x 2 Santos

Indonésia 2 x 3 Santos

Trinidad e Tobago 0 x 1 Santos

Arábia Saudita (Juvenil) 0 x 3 Santos

Bahrein 1 x 7 Santos

Chile 0 x 5 Santos

Seleção de Salzburgo/AUS 1 x 0 Santos (1)

Uruguai 1 x 1 Santos

Santos 0 x 1 Romênia

Paraguai 1 x 2 Santos

Congo 1 x 1 Santos

Camarões 1 x 2 Santos

Israel 2 x 1 Santos

Venezuela 0 x 1 Santos (4)

Antilhas Holandesas 0 x 2 Santos (4)

Indonésia 0 x 2 Santos

Indonésia “Seleção B” 0 x 1 Santos

Malásia 1 x 8 Santos

Uruguai 1 x 1 Santos

Japão 1 x 4 Santos

Uruguai 2 x 4 Santos

Peru 0 x 0 Santos

México 0 x 0 Santos

San Marino 0 x 2 Santos

Jamaica 1 x 1 Santos

Seleção de Tianjin/CHIN 1 x 4 Santos

China “Seleção Olímpica” 0 x 1 Santos

China 1 x 1 Santos

Seleção de Liaoning/CHIN 0 x 1 Santos

Seleção de Shangay/CHIN 0 x 2 Santos

Seleção de Wuwei/CHIN 1 x 2 Santos

Seleção de Guanghzou/CHIN 2 x 1 Santos

Bolívia 2 x 3 Santos

Seleção de Guanghzou/CHIN 1 x 2 Santos

Seleção de Sichuan/CHIN 0 x 4 Santos

Seleção de Pequim/CHIN 0 x 2 Santos

Seleção de Shangai/CHIN 1 x 1 Santos

China “Seleção de Novos” 0 x 1 Santos

Jamaica 3 x 2 Santos

Vila Belmiro, em Santos-SP

Vila Belmiro, em Santos-SP

San José/C. RICA

Curaçao

Sófia/BUL

Sófia/BUL

Hamburgo/ALE

Niedersachen/ALE

Katowice/POL

Antuérpia/BEL

Cáli/COL

Cidade de Guatemala/GUA

Antuérpia/BEL

Tel Aviv/ISR

Pacaembu, São Paulo-SP

Hannover/ALE

Santiago/CHI

Caracas/VEN

Mineirão, Belo Horizonte-MG

Mar del Plata/ARG

Daccar/SEN

Libreville/GAB

Abdjan/C.MAR

Brazzaville/CON

Santiago/CHI

Santiago/CHI

Saarbrucken/ALE

Bogotá/COL

Point-Noire/CON

Brazaville/CON

Kinshasa/CON

Kinshasa/CON

Lagos/NIG

Benin/BEN

Accra/GAN

Oran/ARGE

Hong Kong/HK

Hong Kong/HK

Hong Kong/HK

Hong Kong/HK

Cochabamba/BOL

Martinica/MAR

Guadalupe/GUAD

Jamaica/JAM

Port Prince/HAI

Teerã/IRÃ

Tóquio/JAP

Seul/C. SUL

Bangcoc/TAI

Sidney/AUST

Jacarta/IND

Trinidad e Tobago/T&T

Ryad/AR.S.

Bahrein/BAR

Santiago/CHI

Santiago/CHI

Montevidéu/URU

Vila Belmiro, em Santos-SP

Assunção/PAR

Point-Noire/CON

Yaoundé/CAM

Tel Aviv/ISR

Curaçao

Curaçao

Jacarta/IND

Jacarta/IND

Okayama/JAP

Hiroshima/JAP

Shin Kobe/JAP

Tóquio/JAP

Lima/PER

San José/C.Rica

San Marino/SM

Kingston/JAM

Tianjin/CHIN

Pequim/CHIN

Dalian/CHIN

Sheniang/CHIN

Shangai/CHIN

Wuwei/CHIN

Guanghzou/CHIN

La Paz/BOL

Guanghzou/CHIN

Chegdou/CHIN

Pequim/CHIN

Shangai/CHIN

Nanquim/CHIN

Kingston/JAM

(1) Torneio Hexagonal de Santiago, Chile
(2) Torneio Octogonal de Santiago, Chile
(3) Torneio Triangular da Jamaica
(4) Torneio Internacional de Curaçao
(5) Copa Kirim, no Japão
fonte:  campeoesdofutebol.com.br

pesquisas de  Henrique Gabriel Gomes Vicente Farin e Sydnei Barbosa da Silva

A primeira partida da Taça Rio Branco de 1947

Brasil 0 x 0 Uruguai

” Nada feito no primeiro prélio “.
Foi assim que se referiu o jornal A Gazeta Esportiva, de 30 de março de 1947, para a partida válida pela Copa Rio Branco. Segundo o jornal “O zero a zero de ontem à tarde no Pacaembu, nada resolveu na disputa do primeiro colejo entre brasileiros e uruguaios, pela posse da “Taça Rio Branco”, em 1947, deixando tudo como estava antes da disputa.” Dizia ainda “A margem da extrema podreza do prélio inicial da “Taça Rio Branco”, ha um problema delicado a resolver na selecao brasileira – Precisa ser tão brasileira no Pacaembu como em São Januário.”

Na mesma página, o periódico paulista estampava “A má vontade prevaleceu e nada se pôde fazer – Dois quadros que não foram capazes de … empatar, pois que o empate vingou por si mesmo – E quasi 600 mil cruzeiros rodaram pelas bilheterias …”Abaixo fotos da partida.

bra x uru

bra x uru 1947

BRASIL 0 x 0 URUGUAI

COPA RIO BRANCOData: 29/Março/1947
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Juiz: Juan Carlos Armental (Uruguai)
Renda: perto dos 600 mil cruzeiros
Público: mais de 40 mil pessoas

BRASIL: Luiz Borracha [Flamengo] Augusto (Vasco), Nena (Internacional), Rui (São Paulo), Danilo Alvim (Vasco), Noronha (São Paulo), Cláudio C. Pinho (Corinthians), Ademir Menezes (Fluminense), depois Maneco (América-RJ), Heleno de Freitas (Botafogo), Jair Rosa Pinto (Vasco) e Eduardo Lima (Palmeiras). Técnico: Flávio Costa

URUGUAI: Máspoli, Lorenzo, Tejera, Gambetta, Manay (Barreto), Cajiga, Castro, José Garcia (Julio Perez), Medina, Burgueño (Attilio Garcia) e Godard. Técnico (Coach): Marcelino Pérez

Fonte: A Gazeta Esportiva, de 30 de março de 1947, e Arquivo www.campeoesdofutebol.com.br
Pesquisas de Eduardo Bastos, de São Paulo, e Sidney Barbosa da Silva

Súmulas de 1953

ATLÉTICO MINEIRO (MG) 1 x 2 FLAMENGO (RJ)
Data: 08/02/1953
Amistoso Interestadual
Local: Belo Horizonte
Árbitro: José Gomes Sobrinho
Gols: Indio e Geraldinho contra, Joãozinho
Renda: Cr$ 165.160,00
Gol: Souto
ATLÉTICO MINEIRO: Sinval, Afonso e Osvaldo, Geraldino, Haroldo e Olevar, Zeca (Antoninho), Vavá, Ubaldo, Gastão e Joãozinho
FLAMENGO: Garcia, Leoni (Biguá) e Pavão, Jadir, Dequinha e Valter, Joel, Rubens, Adãozinho, Índio (Maurício) e Zagalo
CANTO DO RIO (RJ) 1 X 3 BOCA JUNIORS (ARG)
Data: 08/02/1953
Amistoso Internacional
Local: Niterói
Árbitro: Mário Vianna
Renda: Cr$ 53.540,00
Gols: Gonzales, Navarro e Montano, Jairo
CANTO DO RIO: Horácio, Cosme e Garcia, Décio (Carango (Marioses)), Edésio e Heber, Miltinho, Jairo, Jaime (Flore (Carango)), Amir e Emanuel
BOCA JUNIORS: Carleti, Colman e Otero (Mendazzi), Lombardo (Fiano), Maurinho e Pescia, Navarro, Montano, Borelo (Sanches Garcia), Rolando e Gonzales
SANTOS (SP) 4 x 3 FLAMENGO (RJ)
Data: 03/03/1953
Amistoso Interestadual
Local: Santos
Árbitro: Amaral Sobrinho
Gols: Alvaro (3) e Carlyle; índio (3)
SANTOS: Manga; Helvio e Feijó; Nenê, Vitor e Formiga; Nicácio, Antoninho (Huqo), Álvaro, Carlile e Tite
FLAMENGO: Garcia; Leoni, Pavão; Jadir, Dequinha e Beto: Paulinho, Rubens, Adãozinho, índio e Zagalo
BOTAFOGO (RJ) 2 X 2 AMÉRICA MINEIRO (MG)
Data: 03/03/1953
Amistoso Interestadual
Gols: Dino (2); Inimar e Wilson
Árbitro: Miller Costa
Renda: Cr$ 75.925,00
AMÉRICA: Tinho, Gaia e Farias: Pedrinho, Jair e Delio, Wilson II, Otávio, Harvey, Miranda e Inimar (Jerbas )
BOTAFOGO: Osvaldo, Gerson e Floriano (Orlando) Arati, Calico e Juvenal, Geraldo (Sonicio), Geninho, Bravo (Zezinho), Dino e Jaime.
SANTOS (SP) 0 x 4 FLAMENGO (RJ)
Data: 05/03/1953
Amistoso Interestadual
Local: Santos
Árbitro: Amaral Sobrinho
Gols: Índio (2) Adãozinho e Rubens
Renda: Cr$ 37.180,00.
SANTOS: Manga; Helvio e Feijó; Nenê, Pascoal (Nelson Adams) e Formiga; Nicácio, Antoninho, Álvaro, Carlile e Tite
FLAMENGO: Garcia; Leoni (Biguá) e Pavéo; Jadir, Dequinha e Beto; Paulinho, Rubens, Adãozinho, índio e Zagalo
FLUMINENSE (RJ) 2 x 1 ADRIANINO (RJ)
Data: 08/05/1953
Amistoso Interestadual
Local: Paulo de Frontin
Renda: Cr$ 14.000,00
Gols: Larry e Joel; Miltinho
FLUMINENSE: Adalberto, Duarte e Duque, Batatais, Jair (Getúlio) e Rubens (Mauro), Chiquinho, Ramiro, Larry, Betinho e Joel
ADRIANINO: Mão de Onça, Julinho e João Martins, Jair, Lelé e Ismael, Miltinho, Délio, Mário, Haroldo e Mance
Obs: O Fluminense jogou com um time misto.
FLAMENGO (RJ) 8 x 2 VITÓRIA (BA)
Data:15/03/1953
Torneio Quadrangular de Salvador
Local: Estadio Fonte Nova / Salvador (BA)
Árbitro: Carlos Fraga
Gols: Índio(2), Adãozinho(3), Paulinho(2) e Rubens; Rui e Juvenal
FLAMENGO: Garcia(Antoninho), Leone, Pavão, Valter, Dequinha(Marinho), Beto, Paulinho, Rubens(Maurício), Adãozinho, Índio(Clóvis) e Zagallo(Esquerdinha).
VITÓRIA: Periperi, Alírio e Joel (Silveira), Eduardo, Bombeiro e Viana (Joel),Jorginho (Tombinho), Mituca, Juvenal (Rui), Antoni (Antonio) e Elias
FLUMINENSE (RJ) 1 X 1 DEPORTIVO CALI (COL)
Data: 19/03/1953
Local: Medelin (COL)
Gols: Cerioni, Simões
FLUMINENSE: Veludo; Pindaro e Duque; Jair, Emilson e Bigode; Telê. Robson, Marinho, OtaviO e Quincas
DEPORTIVO CALI: Mejia; Viafara e Sanguinettl (Coscenza); Fain, Calonga’ e Lecca; Vlarino, Cerione, Mur, Coll e O. Perez.
FLAMENGO (RJ) 2 X 1 BAHIA (BA)
Data: 19/03/1953
Torneio Quadrangular de Salvador.
Local: Estadio Fonte Nova / Salvador (BA)
Árbitro: Carlos Fraga
Gols: Rúbens e Índio; Isaltino
Renda: Cr$ 150.000,00.
FLAMENGO:Garcia. Leoni e Pavão; Walter, Dequinha e Beto; Paulinho (MauriciO), Rubens, Adãozinho, Índio e Zagalo (Esquerdinha).
BAHIA: Lessa. Dário e Bacamarte GuiU, Ivan e Milton, Patrocínio (GerecO), Raimundo (Testirtha), CarlitO, Tuia e Isaltino.
SAN LORENZO (ARG) 4 X 1 BOTAFOGO (RJ)
Data: 20/03/1953
Amistoso Internacional
local: Buenos Aires (ARG)
Árbitro: Will Braham
Gols: Quimonez, Martinez, Benavides e Papa; Braguinha
SAN LORENZO: Blazina, Martina e Basso, Resquin, Faína (Civico), Berterame, Camacho, Martinez (Picot), Flório, Benavidez (Papa) e Quinonez
BOTAFOGO: Gilson, Gerson (Tomé) e Floriano, Araty, Bob e Juvenal,Braguinha, Geninho, Dino, Bravo (Zezinho) e Jaime.
BOTAFOGO (RJ) 2 X 0 BOCA JUNIORS
Data: 22/03/1953
Amistoso Internacional
Árbitro: Will Braham
BOTAFOGO: Gilson, Gerson e Floriano, Araty, Bob (Calico) e Juvenal, Braguinha (Depinho), Geninho, Dino, Zezinho (Vinicius), Jaime (Braguinha)
BOCA JUNIORS: OrmenO; Colman e Otero; Acosta. Maurino e Bendazzi; Navarro,Gil, Rolando, Bairo (MontanO) e Gonzalez.
JUVENTUS (RS) 3 X 2 BONSUCESSO (RJ)
Data: 29/03/1953
Local: São Paulo
Amistoso Interestadual
Árbitro: Antonio Musitano
Renda: Cr$ 14.175,00
Gols: Edélcio, Tico, Osvaldinho
Juventus: Walter, Valussi e Arnaldo, Vitor (Severino), Nicolau e Nésio, Osvaldinho (Izabelino), Tico (Osvaldinho), Arêa (AQdélcio) e Castro
BONSUCESSO: Ari ou Ori, Wladir e Urubatão (Décio), Garcia (Urubatão),Gilberto (Serafim), e Bibi, Nicola, Almir (Jorge), Wassil,Soca (Almir) e Jairo
AMÉRICA (RJ) 3 x 0 BESIKTAS (TUR)
Data: 10/05/1953
Amistoso Internacional
Local: Istambul
Gols:Leônidas(2), Wassil
AMÉRICA: Osni, Joel, Osmar; Rubens, Osvaldinllo e Ivan; Wassil, ManecO. Leônidas, João Carlos e Jorginhoi
BESIKTAS: Serfi, Faruk e Vedil; Ezref, Alibsan e Nirest; Metti, Halil, Seket, kazin e Coskuti
FLAMENGO (RJ) 2 X 2 SAN LORENZO (ARG)
Data: 24/03/1953
Amistoso Internacional
Local: Buenos Aires
Árbitro: Elife
Gols: Adãozinho, Rubens, Florio, Camacho
FLAMENGO: Garcia, Leoni e Pavão, Jadir, Dequinha e Marinho, Paulinho, Rubens, Adãozinho, Indio e Esquerdinha
SAN LORENZO: Blazina, Martina e Basso, Resquis, Fulna (Ctico) e Bererama, Camacho, Benevidez, Flório, Martinez (Papa) e Quinones
FLAMENGO (RJ) 1 X 1 BOCA JUNIORS (ARG)
Data: 26/03/1953
Amistoso Internacional
Local: Buenos Aires
Árbitro: Hartless
Gols: Índio, Montano
FLAMENGO: Garcia, Leoni e Pavão, Jadir, Dequinha e Marinho, Paulinho (Joel), Rubens, Adãozinho, Indio e Esquerdinha

BOCA JUNIORS: Mussinessi, Colman e Otero, Lombardo, Maurino e Mendazzi, Navarro (Gonzales), Gil, Rolando, Vairo (Montano) e Gonzalez (Mussico)
Blog Arquivo de Súmulas

Juventus – o Moleque Travesso


1924 – Fundação

O Cotonifício Rodolfo Crespi F.C. foi fundado no ano de 1924 em uma modesta salinha, fruto da fusão do Extra São Paulo F.C. e do Cavalheiro Crespi F.C. tradicionais clubes da várzea do bairro da Mooca formado por empregados da fábrica de tecidos da família Crespi.

Na ocasião decidiu-se por manter as cores do Extra São Paulo – vermelho, preto e branco – como sendo as oficiais da nova agremiação, aproveitando deste clube a maioria dos jogadores que já gozavam de certo prestígio nos “campinhos do bairro”.

Em contrapartida, o Cavalheiro Crespi F.C. cedeu a sua sede social – localizada na Rua dos Trilhos, nº 42 (antigo), preservando como data simbólica de fundação do clube o dia 20/04/1924.

1925 – Campo da Rua Javari

No dia 24/04/1925, o Cavalheiro Rodolfo Crespi ofertou a esta nova agremiação que tanto honrava o bom nome de sua fábrica no cenário esportivo um amplo terreno situado na Alameda Javary, nº 117 – atual Rua Javari – a fim de que naquele espaço, utilizado como cocheira de cavalos, fosse desenvolvida a prática do futebol em franca popularização na cidade em condições melhores e mais dignas.

Estádio da rua Javry - década de 30

Estádio da rua Javary – década de 30

1930 – Surge O Moleque Travesso

Garoto Travesso - Gazeta Esportiva 1944


No dia 14 de setembro de 1930, um fato marcante entraria para todo sempre na história do Clube Atlético Juventus. Disputando pela primeira vez a elite do futebol profissional, o Garoto – como era conhecido o Juventus – surpreendeu a todos ao vencer a forte equipe corinthiana em pleno Parque São Jorge por 2 a 1, gols marcados por Nico e Piola. Nascia alia um fatalismo e um apelido. Surgia a mí­stica do Moleque Travesso, imortalizada nas palavras do inesquecível jornalista esportivo Tomas Mazzoni, que batizou o feito do novato time da Mooca como uma travessura de um moleque que ousou vencer um gigante em seus próprios domí­nios.

por e-mail de Mario Lopomo