Arquivo da categoria: 20. Diogo Henrique

Protegido: A história do Cipec E.C de Mendes-RJ

[img:cipec_de_mendes_1_2.jpg,full,alinhar_esq_caixa]A antiga Fábrica de Papel Guttemberg, fundada em 1889 na cidade de Mendes, adquirida em 1923 pelo Conde Alexandre Siciliano e dirigida por Nicolau Matarazzo é um exemplo de patrimônio a ser preservado. Rebatizada depois como Companhia Indústria de Papéis e Cartonagem – CIPEC, a indústria chegou a ter mil operários e foi o segundo estabelecimento do gênero a ser implantado no Brasil.
O time de futebol do Cipec originou-se da antiga equipe da Itacolomy. Para a preliminar de um jogo do Frigorífico, foi convidado o Itacolomy para enfrentar um combinado “Anglo”, tendo sido sugerido no ofício convite que o clube se apresentasse com o nome de “Cipec”.
Em 1945, o Campo do Frigorífico estava em reformas depois da “Grande enchente”, com isso o Frigorífico alugou o campo do extinto Itacolomy, para mandar os seus jogos. Esta decisão iria contribuir decisivamente para a fundação do Cipec. Além dos reparos que efetuou para a recuperação do campo desativado, as atividades esportivas ali realizadas pelo Frigorífico estimularam o ressurgimento do futebol entre os empregados da Cipec, inclusive emprestando material esportivo.
Essa contribuição seria reconhecida em 12 de junho de 1945 através do seguinte ofício do recém-fundado Cipec EC:

“Ilmos. srs. diretores e demais membros do Frigorífico A.C..

Prezados senhores.

Em nome da Diretoria do Cipec E.C. apresentamos primeiramente a Vv. SS. os nossos cumprimentos.
Por meio deste queremos deixar patenteado os nossos agradecimentos pela maneira gentil e atenciosa que Vv. SS. dispensaram, atendendo ao nosso apelo para nos emprestar as redes de meta desse grêmio, quando disputamos o nosso primeiro jogo oficial no último domingo (10).
Expressamos assim com o presente a nossa admiração perante essa diretoria, mormente na pessoa do snr. Hildebrando O. Guimarães, que tem sido um expoente de atenções para a diretoria deste clube.
Sem mais, servimo-nos do presente para solidificar os laços de amizade e união entre o Cipec e o Frigorífico, correspondendo dessa forma, para um futuro grandioso do esporte mendense.

De Vv. SS. Amos. Attos. Obgdo.
João Navajas Netto – Presidente.”

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Equipe do Cipec E.C. Da esquerda para direita: Sr. Nono, Thiago, Ronaldo,
Renato, Alemão, Romeu, Eneias, Mão de Onça. Amaral, Tião Fucinho, Sabará, Burica, Darci, Tibilin

Com o ingresso do Cipec na Liga Desportiva de Barra do Piraí em 1946, o campeonato ganhou novo colorido e o futebol de Mendes, em particular, maior motivação. Fundado um ano antes, o Cipec criou uma grande rivalidade com o Frigorífico, que o Itacolomy, base do novo clube, não havia conseguido e que se estendeu até fora do futebol. Transformados em arqui-rivais, várias partidas entre ambos assinalaram recordes de público, de acordo com registros feitos pela LDBP na época. Para um autêntico torcedor poucas coisas podem ser tão sagradas como o respeito à rivalidade. Mas, no caso do Cipec, houve uma verdadeira “azulfobia”.
Grandes classicos entre as duas equipes já proporcionaram grandes alvoroços na cidade, onde disputavam o Campeonato Municipal.

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Sede do Cipec Esporte Clube

Fontes:
– Arquivo pessoal
– Livro do Frigorífico A.C.

Protegido: Jogo Histórico – Senhor dos Passos

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Senhor dos Passos FC X EC Pau Grande

O Senhor dos Passos conseguiu um sensacional empate por um tento com o EC Pau Grande, quando Garrincha despontava para o futebol brasileiro e, se tornaria um dos expoentes do selecionado brasileiro, conquistando as copas de 58 e 62.
Das mais sensacionais foi a peleja que o Pau Grande e o Senhor dos Passos travaram no campo do primeiro, na Raiz da Serra.
Os maiores méritos do prélio, sem dúvida, cabem ao Senhor dos Passos. Isso, unicamente pelo fato de haver conseguido um resultado que, sob todos os pontos de vista foi ótimo: um grande empate frente a uma equipe que desde o princípio do ano vem impondo, em seus próprios domínios, severas goleadas a todas as suas rivais.
Outros sim, uma das razões pelas quais o Senhor dos Passos pode considerar o empate de um tento como uma verdadeira vitória, foi a maneira pela qual ele foi conseguido pelo adversário. Com um pênalti que, absolutamente, nunca existiu. Uma jogada que classicamente se enquadraria na penalidade: “jogo perigoso” e nada mais! Todavia, se o árbitro errou assinalando a penalidade máxima. Assim como ele marcou erroneamente o pênalti, igualmente falhou, e em várias oportunidades, assinalando faltas quando o jogador atingido levava clara vantagem no lance, prejudicando, assim, sua ação.

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Um dos perigosos ataques dos “alvinegros”, desfeitos pela oportuna intervenção do arqueiro do Senhor dos Passos.

A peleja, em si, foi movimentadíssima. Constituiu-se, mesmo, num espetacular duelo entre a defesa visitante e a vanguarda local, uma vez que, o ataque tricolor carioca mostrou-se um tanto apático. Todavia, os seis defensores do clube da zona árabe deram uma notável demonstração de bom futebol, neutralizando uma linha das mais perigosas, de quantas temos visto.
A primeira fase do cotejo, conquanto um tanto parada, mercê o intenso calor e o medo evidente de “pregar”, dos 22 litigantes, mesmo assim, agradou. E o marcador manteve-se em branco, com as ações divididas eqüitativamente entre os dois quadros.
Na fase derradeira, O Pau Grande levou vantagem até que surgiu o tento do Senhor dos Passos, marcado por Zé Luiz, de cabeça. Daí até o quadragésimo minuto, ante a animação do gol e às perspectivas de vitória, os visitantes comandaram as ações. Surgiu, então, a penalidade máxima de que já falamos acima e que viria, pelos pés do atacante Garrincha a constituir-se, momentos após, no veículo dos locais rumo ao empate. Daí até o final, as ações novamente equilibraram-se finalizando o cotejo com o empate de 1×1.

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Mané Garrincha já no Botafogo, participou da peleja contra o Senhor dos Passos

Osvaldo, goleiro do Senhor dos Passos, foi, sem dúvida, a maior figura da cancha. Atuou notavelmente, somente sendo batido pelo pênalti chutado pelo “ídolo” Garrincha. Secundando-o vieram nesta ordem, Carlinhos, Garrincha e Atinha. Esses, os melhores da cancha. Cumpre, todavia, assinalar a magnífica atuação do sexteto defensivo do Senhor dos Passos, o qual, a rigor, garantiu o resultado final da peleja. Uma grande defesa, sem dúvida. Houvesse um ataque positivo, completando o time, e o tricolor carioca, não negamos, traria uma vitória espetacular e insofismável da Raiz da Serra. Por outro lado, vamos, por direito frisar também, que o E.C. Pau Grande, talvez por influência do forte calor reinante, ou da severa marcação sofrida, pelos seus homens, não apresentou-se na plenitude de suas condições técnicas.

Senhor dos Passos: Osvaldo; Nelson e Carlinhos; Nando; Fauze e Juquita; Boteco, Felipe, Edmundo, Zé Luiz e Abdalla.
Pau Grande: Duca (Miguel); João e Atinha; Barcelos, Pirão e Sílvio; Garrincha, Vuvú, Diquinho, Arlindo e Valter.

Fontes:
Site do Clube
Arquivos pessoal

Protegido: Senhor dos Passos Futebol Clube

[img:senhor_dos_passos_1.jpg,full,alinhar_esq_caixa]Nome: Senhor dos Passos Futebol Clube
Data de Fundação: desconhecida
Endereço: Rua República do Líbano – Centro – Rio de Janeiro-RJ
CEP: 20550-000
Web site: www.senhordospassosfc.net
Situação do clube: Extinto
Títulos: Nenhum

Uniforme

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História
O Senhor dos Passos, foi um clube de futebol, fundado na S.A.A.R.A (Sociedade dos Amigos da Rua da Alfândega) no Centro do Rio de Janeiro, nos anos 50. Disputou a Segunda Divisão do Campeonato Carioca de Futebol.
Deixou na sua trajetória grandes conquistas para o futebol carioca. Dentre seus adversários, consta o Mavilis F.C., Confiança F.C., Canadá F.C. entre outros. Sua sede era localizada na Rua Republica do Líbano, onde hoje funciona um depósito da Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana). Teve como seu principal presidente o Sr. Adib Coste Tabach, que pelo amor que despendia ao time, muito contribuiu para sua grandiosidade. Possuía um quadro social expressivo, cuja dedicação e o afeto de seus associados eram incontestáveis. Desenvolvia atividades sociais, promovendo festas diversas (Junina entre outras), excursões, jogos de salão, cinema para os associados, gincanas (patrocinadas pelos comerciantes da região) e excepcionais bailes animadíssimos, deixando muitas saudades àqueles que freqüentaram.
Alguns de seus simpatizantes emprestava seu tempo para trazer entretenimento como, por exemplo, o Sr. Abraão, que passava cinema no bilhar, um sobrado na Rua Senhor dos Passos com Tomé de Souza, colocava enormes bancos de madeira, onde se juntavam os associados, para assistirem grandes filmes, os quais o Abraão, com grande paciência patrocinava.
O maior e melhor Presidente que o Senhor dos Passos F.C. já teve, foi sem dúvida nenhuma o Adib Coste Tabach. Foi no período do seu mandato que o Clube despontou no cenário futebolístico. Dibo como é conhecido não media esforços para colocar o clube em destaque. Além de grande administrador, cercou-se de colaboradores que imbuídos do mesmo ideal, juntavam-se para somar, abnegados e dedicados por amor ao pavilhão tricolor. Sempre presente as festividades do clube, Dibo foi quem promoveu o registro do Senhor dos Passos”Transpondo todos os obstáculos em quatorze ano de luta, é com satisfação que apresentamos o registro abaixo, em que nos coloca juridicamente paralelos aos grandes clubes e sociedades desta Capital, tudo proveniente de um trabalho profícuo em prol do engrandecimento do nosso Clube. É um grande passo que damos para atingirmos a nossa emancipação social, tão logo possamos adquirir a sede própria.”

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Senhor dos Passos F.C. – Em pé – Geraldo, Nelson, José Getulio, Pagrad, Elesbon, Willian, Felipe Dibo e Baía – Agachados da esquerda para a direita – Edmundo, Abdalla, José, *, boteco *

Era ali na confluência da Rua Buenos Aires com Regente Feijó, no centro do Rio de Janeiro, num local chamado Larguinho que se reuniam o pessoal do Senhor dos Passos. Às vezes para confraternização, outras para ensaio do bloco os milionários, formado por seus associados. A rapaziada promovia no Larguinho muito jogo de bola, durante quase todo dia e de vez em quando até à noite. Era ali que se encontravam para programarem qualquer passeio ou evento esportivo. Hoje nada mais restou daquele tempo, apenas virou Largo do Mascate, muito comércio e durante o dia só pessoas a passar de um lado para o outro, tanta coisa ali se criou, como por exemplo, restaurante, jornaleiro, etc, tirando-lhe todo o encanto de outrora.

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Senhor dos Passos F.C. – Disputa pela liga amadorista

Hino

Autor: Sr. Wilson Santos

Senhor dos Passos tu és um cenário,
o teu nome é coberto de glória,
teu passado e o teu presente,
representa alegria pra gente.
Desde o dia da tua fundação,
Ficou gravado em nosso coração,
Tanto esforço despendido,
Hoje honras a tua tradição. Avantes, bravos atletas,
com disciplina e dedicação
defendendo com todo sacrifício
as cores do nosso pavilhão.

O teu verde é esperança
teu branco, alvissareiro,
teu vermelho, sangue árabe
juntamente com brasileiro….

Ídolo

[img:Abdalla_1.jpg,full,alinhar_esq_caixa]Um acontecimento que marcou muito o Senhor dos Passos foi quando um de seus maiores atletas veio a falecer em 1957. Abdalla era conhecido pelo seu futebol em várias comunidades em que atuava o time. Algumas até conhecia o Senhor dos Passos F.C. como o time do Abdalla.Havia torcedores que se Abdalla não jogasse não assistiam o jogo e iam embora. Por um longo período foi difícil para o Senhor dos Passos conviver sem o Abdalla.A sua presença por si só, já empolgava e motivava a rapaziada, pois sempre chegava alegre e sorridente. Abaixo transcrevemos as palavras de Edmundo Medeiros Filho sobre esse atleta, texto publicado na Revista do Clube pela passagem do aniversário do Senhor dos Passos F.C.

Fontes:
Site do Clube
Arquivos pessoal

Novo Site!!!

www.timesdobrasil.hd1.com.br

[img:bola_1.jpg,full,alinhar_esq_caixa]Olá pessoal estou colocando meu novo site no ar, espero contar com a colaboração de todos vocês. Críticas e correções serão bem vindas!!!
Demorei muito para tomar essa decisão de criar esse trabalho na web – acho que foi mesmo por preguiça… Minha intenção não é tirar o brilho de nenhum outro site de Ficha de clubes, e sim somar o maior número possíveis de informações de cada equipe brasileira.
Abaixo de cada ficha, de cada equipe, eu relacionei a fonte de onde busquei as informações. Obrigados a todos os sites que contribuiram pra essa busca.
Infelizmente, trabalho sozinho, e não tem como finalizar o site inteiro antes de coloca-lo no ar. Então farei uma espécie de blog, onde cada dia irei colocando mais e mais informações.
Peço desculpas aos interessados dos estados que ainda não coloquei no ar e agradeço a todos que contribuírem com esse trabalho que realizo.

“- Espero que não seja um trabalho passageiro e que nem caia no esquecimento”

Protegido: Inédito – Palmeiras-AC

[img:palmeiras_1_2_3_4.jpg,full,alinhar_esq_caixa]Nome: Sociedade Esportiva Palmeiras
Data de Fundação: desconhecida
Cidade: Rio Branco-AC
Cep: 69900-000
Situação do clube: extinto
Títulos: Nenhum

Utilizava o Estádio José de Melo

Campanhas
[img:acre_1.gif,full,alinhar_esq_caixa] Participou do Campeonato Acreano da Segunda Divisão de 1969 a 1978

Uniforme
[img:palmeiras_1_2_3.jpg,full,alinhar_esq]
Imagem do uniforme do Palmeiras

Fonte: Arquivo pessoal e RSSSF Brasil

Protegido: Inédito – Atlético Xapuriense-AC

[img:atl__tico_xapuriense.jpg,full,alinhar_esq_caixa] Nome: Atlético Clube Xapuriense
Data de Fundação: desconhecida
Cidade: Xapuri-AC
Cep: 69930-000
Situação do clube: desconhecida
Títulos: Nenhum

Estádio Municipal
Nome Oficial: Estádio Álvaro Felício
Capacidade: –
Endereço: Xapuri-AC
Proprietário: Prefeitura Municipal de Xapuri
* antigo estádio Góes e Castro

[img:atletico_xapuriense.jpg,full,alinhar_esq]
Imagem do uniforme do Atlético Xapuriense

Fonte: Arquivo pessoal

Inédito – Vargem Alta-ES

[img:vargem_alta.jpg,full,alinhar_esq]

Nome: Vargem Alta Futebol Clube
Data de Fundação: 1975
Endereço: Vargem Alta-ES
CEP: 29.295-000
Web site: não tem
Situação do clube: Em atividade

Estádio Municipal
Capacidade: 3.000 pessoas
Endereço: Vargem Alta-ES
Proprietário: Prefeitura Municipal de Vargem Alta

[img:Untitled_1.jpg,full,alinhar_esq]

Fonte: Só Futebol Brasil

Derrota fez goleiro perder até a esposa

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Por causa de um jogo de futebol, em que não reeditou as atuações que o consagraram como um dos maiores jogadores do mundo na sua posição, o goleiro espanhol Ramallets foi lançado na rua da amargura. Perdeu tudo que conquistara à custa de muitos anos de atividade: a posição de titular no Barcelona, o seu fan-clube e até mesmo a esposa.

Ramallets ingressou no Barcelona em 1947 e rapidamente se tornou o dono da camisa um do clube. Na Copa do Mundo de 1950, foi uma das grandes figuras da seleção espanhola. Sua popularidade era tão grande que seu fan-clube tinha mais de cinco mil sócios cadastrados.

No inicio dos anos sessenta, Ramallets passou a ser um homem desiludido. Ninguém mais o festejava e seu posto no Barcelona passou a ser ocupado por José Manuel Pesudo. Isso aconteceu porque Ramallets no dia 31 de maio de 1960, foi apontado como responsável pela derrota diante do Benfica, na peleja decisiva da Taça da Europa. Recebido com vaias na volta a Barcelona, soube que fôra barrado no clube que defendeu por 15 anos e, procurou refugiar-se em casa para curtir a sua dor. No seu lar, porém, não havia ninguém para confortá-lo. A própria esposa do veterano goleiro havia fugido de casa, envergonhada com a derrota e o fiasco do marido.

Fonte: Revista do Esporte