Arquivo da categoria: 26. Alexandre Martins

O Majestoso

 

001-22/03/1936 CORINTHIANS 3 X 1 SÃO PAULO AMISTOSO PSJ

002-06/09/1936 CORINTHIANS 3 X 0 SÃO PAULO CPTA PSJ

003-29/11/1936 CORINTHIANS 3 X 2 SÃO PAULO CPTA PSJ

004-29/08/1937 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO CPTA PSJ

005-26/09/1937 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA PSJ

006-06/03/1938 CORINTHIANS 2 X 0 SÃO PAULO T.I PSJ

007-19/05/1938 SÃO PAULO 2 X 3 CORINTHIANS AMISTOSO PA

008-09/06/1938 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS AMISTOSO PA

009-25/08/1938 SÃO PAULO 3 X 0 CORINTHIANS AMISTOSO PA

010-04/09/1938 CORINTHIANS 3 X 1 SÃO PAULO AMISTOSO PSJ

011-20/11/1938 CORINTHIANS 3 X 1 SÃO PAULO T.C CLUBES PSJ

012-25/04/1939 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA PSJ

013-16/07/1939 SÃO PAULO 2 X 1 CORINTHIANS CPTA RUA.DA.MOOCA

014-29/10/1939 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO CPTA PSJ

015-03/12/1939 CORINTHIANS 3 X 0 SÃO PAULO AMISTOSO PSJ

016-03/03/1940 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO AMISTOSO PSJ

017-24/03/1940 CORINTHIANS 4 X 1 SÃO PAULO AMISTOSO PSJ

018-19/05/1940 SÃO PAULO 2 X 0 CORINTHIANS T.I PAC

019-25/08/1940 SÃO PAULO 3 X 2 CORINTHIANS CPTA PAC

020-22/12/1940 CORINTHIANS 3 X 0 SÃO PAULO CPTA PSJ

021-06/04/1941 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO CPTA PSJ

022-10/08/1941 SÃO PAULO 0 X 3 CORINTHIANS CPTA PAC

023-18/10/1941 CORINTHIANS 2 X 0 SÃO PAULO AMISTOSO PAC

024-08/03/1942 CORINTHIANS 3 X 3 SÃO PAULO Q.OURO PAC

025-24/05/1942 CORINTHIANS 3 X 3 SÃO PAULO CPTA PAC

026-05/07/1942 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO TAÇA SP PAC

027-30/08/1942 SÃO PAULO 4 X 2 CORINTHIANS CPTA PAC

028-02/05/1943 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO CPTA PAC

029-24/06/1943 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS TAÇA SP PAC

030-05/09/1943 SÃO PAULO 2 X 0 CORINTHIANS CPTA PAC

031-08/03/1944 CORINTHIANS 2 X 3 SÃO PAULO TAÇA SP PAC

032-02/07/1944 SÃO PAULO 0 X 1 CORINTHIANS CPTA PAC

033-15/10/1944 SÃO PAULO 4 X 0 CORINTHIANS CPTA PAC

034-14/03/1945 CORINTH54 CORINTHIANS 3 X 3 SÃO PAULO T.C.M PAC

069-07/11/1954 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO CPTA PAC

070-13/02/1955 CORINTHIANS 3 X 1 SÃO PAULO CPTA PAC

071-28/04/1955 SÃO PAULO 4 X 3 CORINTHIANS TRJSP PAC

072-02/10/1955 CORINTHIANS 3 X 2 SÃO PAULO CPTA PAC

073-11/12/1955 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA PAC

074-07/04/1956 CORINTHIANS 2 X 2 SÃO PAULO TRGP PAC

075-30/05/1956 SÃO PAULO 3 X 1 CORINTHIANS T.C.M PAC

076-07/07/1956 CORINTHIANS 2 X 0 SÃO PAULO T.I.I  PAC

077-16/09/1956 CORINTHIANS 4 X 3 SÃO PAULO T.CLASS PAC

078-20/10/1956 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA PAC

079-02/12/1956 CORINTHIANS 2 X 2 SÃO PAULO CPTA PAC

080-16/05/1957 CORINTHIANS 0 X 0 SÃO PAULO TRJSP PAC

081-25/06/1957 SÃO PAULO 3 X 2 CORINTHIANS COPA MOR PAC

082-25/08/1957 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULOT.CLASS PAC

083-20/10/1957 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA PAC

084-29/12/1957 CORINTHIANS 1 X 3 SÃO PAULO CPTA PAC

085-20/03/1958 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS TRJSP PAC

086-16/04/1958 SÃO PAULO 1 X 5 CORINTHIANS T.C.M PAC

087-04/06/1958 SÃO PAULO 1 X 0 CORINTHIANS AMISTOSO PAC

088-13/08/1958 CORINTHIANS 2 X 0 SÃO PAULO CPTA PAC

089-26/11/1958 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS CPTA PAC

090-01/04/1959 SÃO PAULO 2 X 1 CORINTHIANS T R.U PAC

091-07/05/1959 SÃO PAULO 2 X 2 CORINTHIANS TRJSP PAC

092-04/10/1959 CORINTHIANS 0 X 1 SÃO PAULO CPTA PAC

093-05/11/1959 SÃO PAULO 4 X 0 CORINTHIANS CPTA PAC

094-10/04/1960 CORINTHIANS 0 X 0 SÃO PAULO TRJSP PAC

095-22/05/1960 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO T R.U PSJ

096-15/09/1960 CORINTHIANS 3 X 1 SÃO PAULO CPTA PAC

097-23/11/1960 SÃO PAULO 4 X 1 CORINTHIANS CPTA PAC

098-10/01/1961 SÃO PAULO 1 X 2 CORINTHIANS T.OCT VERÃO P

099-22/03/1961 SÃO PAULO 3 X 2 CORINTHIANS TRJSP PAC

100-24/05/1961 CORINTHIANS 3 X 2 SÃO PAULO AMISTOSO PAC

101-19/07/1961 CORINTHIANS 0 X 1 SÃO PAULO CPTA PAC

102-08/11/1961 CORINTHIANS 0 X 0 SÃO PAULO CPTA PAC

103-25/01/1962 SÃO PAULO 1 X 2 CORINTHIANS AMIS. MOR

104-10/02/1962 CORINTHIANS 4 X 2 SÃO PAULO AMIS. MOR

105-27/02/1962 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS TRJSP PAC

106-27/05/1962 SÃO PAULO 2 X 0 CORINTHIANS TAÇA SP MOR

107-03/06/1962 CORINTHIANS 5 X 1 SÃO PAULO TAÇA SP MOR

108-26/08/1962 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS CPTA MOR

109-02/12/1962 CORINTHIANS 3 X 2 SÃO PAULO CPTA PAC

110-14/03/1963 SÃO PAULO 2 X 1 CORINTHIANS TRJSP PAC

111-02/06/1963 SÃO PAULO 2 X 1 CORINTHIANS AMIS. MOR

112-04/08/1963 CORINTHIANS 3 X 0 SÃO PAULO CPTA MOR

113-17/11/1963 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO CPTA PAC

114-09/04/1964 CORINTHIANS 3 X 0 SÃO PAULO TRJSP PAC

115-15/08/1964 SÃO PAULO 0 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

116-01/11/1964 CORINTHIANS 2 X 0 SÃO PAULO CPTA PAC

117-19/01/1965 SÃO PAULO 1 X 0 CORINTHIANS P.REC ILHA R

118-07/03/1965 SÃO PAULO 2 X 2 CORINTHIANS TRJSP PAC

119-24/04/1965 SÃO PAULO 2 X 1 CORINTHIANS TRJSP PAC

120-18/07/1965 SÃO PAULO 1 X 2 CORINTHIANS CPTA MOR

121-03/10/1965 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA PAC

122-19/03/1966 CORINTHIANS 2 X 0 SÃO PAULO TRJSP PAC

123-26/06/1966  SÃO PAULO 1 X 2 CORINTHIANS T.L.N MOR

124-10/07/1966 CORINTHIANS 4 X 4 SÃO PAULO T.L.N PAC

125-18/09/1966 SÃO PAULO 3 X 0 CORINTHIANS CPTA PAC

126-04/12/1966 SÃO PAULO 2 X 1 CORINTHIANS CPTA PAC

127-22/04/1967 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO TRGP PAC

128-13/08/1967 CORINTHIANS 3 X 3 SÃO PAULO CPTA MOR

129-17/12/1967 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS CPTA PAC

130-31/03/1968 CORINTHIANS 3 X 2 SÃO PAULO CPTA MOR

131-01/05/1968 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS CPTA PAC

132-08/09/1968 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO TRGP MOR

133-12/01/1969 SÃO PAULO 0 X 0 CORINTHIANS T.I PA

134-02/03/1969 CORINTHIANS 4 X 2 SÃO PAULO CPTA MOR

135-01/06/1969 SÃO PAULO 2 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

136-15/06/1969 SÃO PAULO 3 X 2 CORINTHIANS CPTA MOR

137-01/10/1969 CORINTHIANS 2 X 0 SÃO PAULO TRGP PAC

138-07/03/1970 SÃO PAULO 2 X 2 CORINTHIANS TAÇA SP MOR

139-24/04/1970 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS TAÇA SP PA

140-19/07/1970 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

141-13/09/1970 SÃO PAULO 1 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

142-11/10/1970 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO T. PRATA MOR

143-04/04/1971 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

144-06/06/1971 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO CPTA MOR

145-17/10/1971 CORINTHIANS 0 X 2 SÃO PAULO CBRA MOR

146-21/11/1971 SÃO PAULO 1 X 0 CORINTHIANS CBRA MOR

147-04/12/1971 CORINTHIANS 0 X 0 SÃO PAULO CBRA PAC

148-19/03/1972 SÃO PAULO 0 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

149-06/08/1972 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

150-18/10/1972 SÃO PAULO 3 X 1 CORINTHIANS CBRA PAC

151-24/02/1973 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO T.L.N MOR

152-15/04/1973 CORINTHIANS 0 X 0 SÃO PAULO CPTA MOR

153-10/06/1973 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO TAÇA SP MOR

154-19/08/1973 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO CPTA PAC

155-09/09/1973 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO CBRA PAC

156-02/12/1973 CORINTHIANS 0 X 0 SÃO PAULO CBRA MOR

157-09/06/1974 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CBRA MOR

158-09/10/1974 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO CPTA PAC

159-01/12/1974 SÃO PAULO 3 X 0 CORINTHIANS CPTA PAC

160-02/02/1975 SÃO PAULO 2 X 2 CORINTHIANS COPA SP MOR

161-29/03/1975 SÃO PAULO 2 X 0 CORINTHIANS CPTA PAC

162-10/08/1975 SÃO PAULO 2 X 1 CORINTHIANS CPTA MOR

163-19/10/1975 SÃO PAULO 0 X 1 CORINTHIANS CBRA MOR

164-05/02/1976 SÃO PAULO 2 X 0 CORINTHIANS T.G EST SP PA

165-07/03/1976 CORINTHIANS 3 X 2 SÃO PAULO CPTA PA

166-23/05/1976 SÃO PAULO 2 X 1 CORINTHIANS AMISTOSO JZN

167-08/08/1976 SÃO PAULO 0 X 1 CORINTHIANS CPTA MOR

168-17/04/1977 SÃO PAULO 0 X 1 CORINTHIANS CPTA MOR

169-21/08/1977 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO CPTA MOR

170-28/08/1977 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

171-02/10/1977 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

172-04/12/1977 CORINTHIANS 2 X 0 SÃO PAULO CPTA PAC

173-05/11/1978 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

174-10/12/1978 SÃO PAULO 0 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

175-05/05/1979 SÃO PAULO 2 X 2 CORINTHIANS CPTA MOR

176-26/08/1979 SÃO PAULO 0 X 2 CORINTHIANS CPTA MOR

177-16/09/1979 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

178-21/11/1979 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

179-13/07/1980 CORINTHIANS 0 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

180-10/08/1980 SÃO PAULO 4 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

181-28/06/1981 SÃO PAULO 2 X 1 CORINTHIANS CPTA PAC

182-04/08/1981 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS CPTA MOR

183-20/09/1981 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS CPTA MOR

184-25/10/1981 CORINTHIANS 0 X 2 SÃO PAULO CPTA MOR

185-15/11/1981 SÃO PAULO 0 X 1 CORINTHIANS CPTA MOR

186-12/09/1982 SÃO PAULO 0 X 2 CORINTHIANS CPTA MOR

187-05/12/1982 CORINTHIANS 2 X 3 SÃO PAULO CPTA MOR

188-08/12/1982 SÃO PAULO 0 X 1 CORINTHIANS CPTA MOR

189-12/12/1982 CORINTHIANS 3 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

190-17/07/1983 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

191-02/10/1983 SÃO PAULO 0 X 1 CORINTHIANS CPTA MOR

192-11/12/1983 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO CPTA MOR

193-14/12/1983 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS CPTA MOR

194-22/07/1984 CORINTHIANS 2 X 2 SÃO PAULO CPTA MOR

195-14/10/1984 SÃO PAULO 1 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

196-14/02/1985 SÃO PAULO 0 X 2 CORINTHIANS CBRA MOR

197-28/03/1985 CORINTHIANS 1 X 2 SÃO PAULO CBRA PAC

198-04/08/1985 SÃO PAULO 1 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

199-15/09/1985 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA PAC

200-17/05/1986 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA PAC

201-20/07/1986 SÃO PAULO 2 X 1 CORINTHIANS CPTA MOR

202-10/05/1987 SÃO PAULO 0 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

203-09/08/1987 CORINTHIANS 3 X 3 SÃO PAULO CPTA MOR

204-26/08/1987 CORINTHIANS 1 X 2 SÃO PAULO CPTA MOR

205-30/08/1987 SÃO PAULO 0 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

206-04/10/1987 SÃO PAULO 0 X 0 CORINTHIANS CBRA MOR

207-28/02/1988 SÃO PAULO 1 X 2 CORINTHIANS CPTA MOR

208-26/06/1988 CORINTHIANS 2 X 2 SÃO PAULO CPTA PAC

209-10/07/1988 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS CPTA MOR

210-04/09/1988 CORINTHIANS 0 X 1 SÃO PAULO CBRA MOR

211-07/05/1989 SÃO PAULO 0 X 2 CORINTHIANS CPTA MOR

212-24/09/1989 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO CBRA MOR

213-08/04/1990 SÃO PAULO 0 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

214-23/09/1990 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS CBRA MOR

215-13/12/1990 SÃO PAULO 0 X 1 CORINTHIANS CBRA MOR

216-16/12/1990 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO CBRA MOR

217-07/04/1991 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CBRA MOR

218-08/12/1991 CORINTHIANS 0 X 3 SÃO PAULO CPTA MOR

219-15/12/1991 SÃO PAULO 0 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

220-25/03/1992 SÃO PAULO 0 X 0 CORINTHIANS CBRA MOR

221-13/09/1992 CORINTHIANS 0 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

222-04/10/1992 SÃO PAULO 3 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

223-07/02/1993 CORINTHIANS 0 X 3 SÃO PAULO CPTA PAC

224-04/04/1993 CORINTHIANS 0 X 2 SÃO PAULO CPTA MOR

225-23/05/1993 SÃO PAULO 2 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

226-30/05/1993 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO CPTA MOR

227-12/09/1993 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS CBRA MOR

228-16/10/1993 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO CBRA PAC

229-06/03/1994 SÃO PAULO 2 X 2 CORINTHIANS CPTA MOR

230-08/05/1994 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

231-11/06/1994 CORINTHIANS 0 X 0 SÃO PAULO AMISTOSO SD

232-21/07/1994 SÃO PAULO 1 X 4 CORINTHIANS C.BAND MOR

233-31/07/1994 CORINTHIANS 2 X 0 SÃO PAULO C.BAND MOR

234-23/11/1994 CORINTHIANS 1 X 2 SÃO PAULO CBRA PAC

235-02/12/1994 CORINTHIANS 3 X 4 SÃO PAULO C CONM PAC

236-09/12/1994 SÃO PAULO 2 X 3 CORINTHIANS C.CONM MOR

237-19/03/1995 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO CPTA PAC

238-07/05/1995 CORINTHIANS 2 X 2 SÃO PAULO CPTA PAC

239-15/08/1995 CORINTHIANS 2 X 2 SÃO PAULO AMISTOSO SD

240-29/10/1995 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO CBRA PPRU

241-10/03/1996 SÃO PAULO 0 X 5 CORINTHIANS CPTA SCR

242-12/05/1996 CORINTHIANS 0 X 0 SÃO PAULO CPTA PAC

243-20/10/1996 SÃO PAULO 0 X 0 CORINTHIANS CBRA MOR

244-23/02/1997 CORINTHIANS 2 X 2 SÃO PAULO CPTA MOR

245-05/06/1997 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

246-31/08/1997 CORINTHIANS 0 X 1 SÃO PAULO CBRA PAC

247-03/05/1998 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

248-10/05/1998 SÃO PAULO 3 X 1 CORINTHIANS CPTA MOR

249-24/10/1998 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO CBRA MOR

250-28/01/1999 CORINTHIANS 1 X 2 SÃO PAULO TRJSP PAC

251-10/02/1999 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS TRJSP MOR

252-14/03/1999 SÃO PAULO 3 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

253-06/06/1999 SÃO PAULO 0 X 4 CORINTHIANS CPTA MOR

254-09/06/1999 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

255-29/08/1999 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO CBRA PAC

256-29/11/1999 SÃO PAULO 2 X 3 CORINTHIANS CBRA MOR

257-05/12/1999 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO CBRA MOR

258-28/05/2000 SÃO PAULO 2 X 1 CORINTHIANS  CPTA MOR

259-03/06/2000 CORINTHIANS 0 X 2 SÃO PAULO CPTA MOR

260-12/11/2000 SÃO PAULO 0 X 0 CORINTHIANS CBRA MOR

261-29/04/2001 SÃO PAULO 3 X 1 CORINTHIANS CPTA PPRU

262-03/11/2001 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS CBRA TEIX

263-31/03/2002 CORINTHIANS 3 X 1 SÃO PAULO TRJSP PPRU

264-24/04/2002 SÃO PAULO 0 X 2 CORINTHIANS COPA BRA MO

265-01/05/2002 CORINTHIANS 1 X 2 SÃO PAULO COPA BRA MO

266-05/05/2002 SÃO PAULO 2 X 3 CORINTHIANS TRJSP MOR

267-12/05/2002 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO TRJSP MOR

268-29/09/2002 SÃO PAULO 2 X 2 CORINTHIANS CBRA MOR

269-16/03/2003 SÃO PAULO 2 X 3 CORINTHIANS CPTA MOR

270-22/03/2003 CORINTHIANS 3 X 2 SÃO PAULO CPTA MOR

271-15/06/2003 CORINTHIANS 1 X 2 SÃO PAULO CBRA MOR

272-12/10/2003 SÃO PAULO 3 X 0 CORINTHIANS CBRA MOR

273-15/02/2004 SÃO PAULO 1 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

274-30/05/2004 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS CBRA MOR

275-19/09/2004 CORINTHIANS 0 X 0 SÃO PAULO CBRA MOR

276-27/02/2005 SÃO PAULO 1 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

277-08/05/2005 CORINTHIANS 1 X 5 SÃO PAULO CBRA PAC

278-07/08/2005 CORINTHIANS 2 X 3 SÃO PAULO CBRA

279-24/10/2005 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CBRA

280-12/03/2006 CORINTHIANS 1 X 2 SÃO PAULO CPTA

281-07/05/2006 CORINTHIANS 1 X 3 SÃO PAULO CBRA

282-10/09/2006 CORINTHIANS 0 X 0 SÃO PAULO CBRA

283-11/02/2007 CORINTHIANS 1 X 3 SÃO PAULO CPTA

284-14/07/2007 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CBRA

285-07/10/2007 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO CBRA

286-27/01/2008 CORINTHIANS 0 X 0 SÃO PAULO CPTA

287-15/02/2008 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA

288-12/04/2009 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO CPTA

289-19/04/2009 CORINTHIANS 2 X 0 SÃO PAULO CPTA

290-21/06/2009 CORINTHIANS 3 X 1 SÃO PAULO CBRA

291-27/09/2009 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CBRA

292-28/03/2010 CORINTHIANS 4 X 3 SÃO PAULO CPTA

TOTAL DE JOGOS = 292

VITÓRIAS DO CORINTHIANS = 110

EMPATES = 93

VITÓRIAS DO SÃO PAULO = 89

GOLS DO CORINTHIANS = 423

GOLS DO SÃO PAULO = 395

TOTAL DE GOLS = 818

MÉDIA DE GOLS = 2,80

O Corinthians têm 21 vitórias e 28 gols a mais do que o São Paulo.

Observação : T.I.I = TORNEIO INTERNACIONAL INTERCLUBES.

ROBERTO NUNES MORGADO

A discutida figura de Morgado sempre chamou a atenção. Fosse pelos trejeitos em campo, numa clara e assumida imitação do ídolo Armando Marques, fosse pela incontestável capacidade como arbitro de futebol. Esse paulista chegou rápido ao quadro de aspirantes da FIFA. Com ele, trouxe um currículo carregado de controvérsias. Por duas vezes foi internado na Clínica Maia, uma casa de tratamento para problemas psicológicos, em São Paulo. Em 1983, depois de expulsar até policiais do campo, num jogo Vasco e Fortaleza, no Ceará, a Cobraf exigiu um exame de sanidade mental para Nunes Morgado. Para complicar a imagem exótica, os parcos 59 kg espalhados na fina silhueta de 1,71 m lhe valeram o apelido de “Pantera Cor-de-Rosa”.
Entre os amigos, porém, Morgado gozava de outra fama. Nos quarteirões formados pelas ruas Rego Freitas e Marques de Itu, em plena Boca do Lixo, no centro de São Paulo, ele era uma espécie de rei. Seu castelo era a Churrascaria Boi na Brasa, aonde chegou a ser relações publicas. Seus súditos, um grupo entre cinco ou dez pessoas, boa parte homossexuais como ele. Na hora das farras, Morgado era quem pagava a conta. O pessoal explorava o Morgado. Depois do diagnóstico de Aids, todos se afastaram do ex-juiz. Nenhum deles doou 1 real sequer quando foi passada uma lista de contribuição para Nunes Morgado. Nenhum deles o visitou no hospital.
Antes de falecer, internado na Clinica Bezerra de Menezes, em São Bernardo do Campo, Numes Morgado pediu um novo exame de Aids. A entrega dos resultados acabou se transformando no pior momento de sua vida. Ele recebeu trêmulo o envelope lacrado com o resultado do exame. Ao ler o que todos já sabiam, começou a chorar e a gritar – “Eu não tenho aids coisa nenhuma! É meningite! É só um problema de pulmão! Quero um terceiro exame. Este aqui é fajuta” – acusa entre lágrimas.
Numes Morgado chegou a voltar para casa, ficar junto com a família. Uma semana depois, mesmo com proibição médica, ele tomou uma garrafa de pinga. Quando voltou para seu apartamento na Praia Grande, bateu na mulher e chutou o filho. Morgado estava completamente embriagado. Foi obrigado a se internar novamente na Clínica Bezerra de Menezes. Desde então seu estado de saúde foi piorando. Com o tempo ele ficava cada vez mais fraco. Sua morte foi inevitável.

A FESTA QUE VIROU TRAGÉDIA

O Maracanã tem a forma de uma falsa elipse. Sua construção consumiu 500.00 sacos de cimento, correspondentes a três vezes a altura do Corcovado, e ferro em barras de 1/16 de polegadas, suficientes para duas voltas em torno da terra. Oduvaldo Cozzi, locutor dos mais famosos da década de cinqüenta, dizia que “no Maracanã, esse monstro de areia, ferro, pedra e cimento, está a alma do futebol”. Frase bonita, mas sem dúvida, mas profundamente amarga para a geração que nasceu com o estádio.
Um grupo de dez rapazes compraram ingressos no cambio negro e foram direto para o Maracanã. A cidade bebera todo chope da vitória – que não veio. Para Fausto Neto, um dos rapazes, pouco se recorda do jogo, pois no que aconteceu depois do gol de Ghigia ficou gravado de tal forma na sua memória que apagou o resto. Como quase todos que estavam no estádio ele também chorou ao observar a mascara da tragédia no rosto de cada torcedor. Quem viu ou acompanhou pelo rádio o jogo do Brasil contra a Espanha não tinha mais dúvidas: nada impediria que o Brasil fosse o campeão. Além do mais, o Uruguai apenas empatara com a Espanha e vencera com dificuldade a Suécia. Um detalhe foi esquecido por todos: nos dois jogos, os uruguaios estiveram em desvantagem.
A partir da noite de 13 de julho, o Rio de Janeiro se transformou numa festa. O técnico Flavio Costa lembra que o “ar estava impregnado de futebol e ninguém acreditava um fiasco na final. Gigantesco e monumental quando na planta, apenas grande já nos jogo da fase eliminatória, apertado nas partidas contra Suécia e Espanha, o Maracanã parecia diminuir à proporção que o futebol do Brasil crescia. Os bares da cidade reforçaram seus estoques de chope.Os ingressos da decisão ficaram a cargo da Delegacia de Costumes e Diversões. Eles logo se esgotaram. As reclamações eram gerais. Por mais que a policia planejasse, era impossível controlar as multidões atrás de um ingresso.
Sem exagero, quem mais trabalhou naquele final de semana foram os garções e copeiros dos bares. Todo mundo era campeão do mundo e comemorava. Na concentração dos uruguaios, Obdulio Varella colecionava jornais que mostravam fotos com o Brasil campeão do mundo. Mira. Mira – repetia o capitão para os companheiros, apontando as manchetes do jornais. Na concentração dos brasileiros, em São Januário tudo era otimismo delirante. Os jogadores não tinham um minuto de calma. Políticos e cartolas disputavam, os jogadores para tirar a foto histórica. A situação chegou a tal ponto que o técnico Flavio Costa chegou a pensar em voltar com os jogadores para o Joá. Os cartolas, interessados em faturar o prestígio dos jogadores, deram o contra. E o assunto acabou esquecido. O barulho infernal da torcida aumentou gradativamente até o gol de Friaça aos 4 minutos do segundo tempo quando explodiu. Para diminuir quando Schiafino empatou e parou de vez quando Gighia fez o segundo gol. Ninguém entendia nada e o resto foi silêncio. Córner contra os uruguaios. Friaça levanta para a área. Jair salta e Maspoli segura firme. O juiz inglês George Reader apitou o final do jogo.
Dentro e fora do campo, lágrimas. Dentro e fora do campo, sorrisos de uns poucos uruguaios, dos jogadores da celeste, logo transformados em super-herói. Flavio Costa e os jogadores brasileiros eram acusados de um crime que não cometeram: o crime de perder a última batalha.
A Copa se fora como um sonho, o mesmo sonho que levou à construção do Maracanã. Desolado e mudo, o prefeito Mendes de Moraes, o construtor do estádio, assistia imóvel à tragédia do mesmo local onde, antes do jogo, em discurso no próprio estádio, saudou os jogadores como campeões do mundo. De repente, a dura realidade. Como encará-la ? Mas era impossível esconder a verdade. E dizer a verdade, naquele momento, era partir para a manchete cruel – Uruguai campeão do mundo. E foi isso que fez a maioria dos jornais no dia seguinte.
Cada jogador procurou a sua casa ou o hotel pelos próprios meios. Em algumas salas do Maracanã, jaziam caixas e mais caixas de serpentina e sacos de confetes preparados para o carnaval da vitória. O Maracanã, palco por excelência do futebol, já viveu tragédias, farsas e comédias. Mas, aquele 16 de julho de 1950, está marcado para sempre como um dia de finado do futebol brasileiro.

Fonte : revista Placa 1975

FERENC PUSKAS-O ESQUERDA DE OURO

Era gorducho e barrigudo como um anãozinho de jardim. Untava de brilhantina os cabelos negros e os penteava para trás como um cantor de tango. Vestia-se com a deselegância de um balconista de subúrbio. E tinha os olhos gelados de um carteador de cassino.
Foi um dos craques mais deslumbrantes que o futebol já criou. Na quase impartível Seleção Húngara, tratavam-no de Major Galopante. Na fulgurante equipe do Honved de Budapest, conheciam-no como O Esquerda de Ouro. Chamava-se na verdade, Ferenc Puskas. Quem o conheceu, quem o viu jogar, à simples menção do nome, treme de saudade.
Os húngaros foram campeões olímpicos em 1952 jogando um futebol do outro mundo. Foi uma campanha assombrosa. Em cinco jogos, cinco vitórias com vinte gols marcados contra apenas um. Tocavam a bola com classe, rapidez e uma rara determinação de vencer a qualquer custo. Pareciam todos jogadores foras de série. Um, porém, se destacava acima dos demais. Era Puskas, o gordinho de aparência inofensiva. Sua genialidade pairava sobre o altíssimo nível dos próprios companheiros. Jogando pela seleção húngara chegou a uma média incrível de marcar 85 gols em 84 jogos.
A guerra acabou com a seleção húngara e o Honved. Mas, Puskas sobreviveu. Foi jogar no Real Madri onde começou uma vida nova. Ao lado de astros de primeira grandeza como Di Stéfano, Kopa e Gento, ele voltou a brilhou com toda intensidade. Ganhou nove títulos nacionais e internacionais, os quais vieram a somar com os cinco que havia conquistado na Hungria. Foi quatro vezes artilheiro dos campeonatos espanhóis. Naturalizado, vestiu a camisa da seleção espanhola na Copa do Mundo de 1962. Em 1954, pela seleção húngara, perdeu a final do mundial para a Alemanha, em um dos resultados mais incríveis da história do futebol.
Quando afinal parou aos 40 anos, tornou-se um treinador de sucesso, levando o misterioso Parathinaikos, da Grécia, a disputar a ambicionada finalisssima da Copa da Europa. Depois parou.

Fonte: Revista Placar

ATLÉTICO CAMPEÃO DO GELO

Em determinada parte do hino do Clube Atlético Mineiro diz – “Nós somos campeões do gelo “. A composição aconteceu depois da temporada do clube por gramados gelados da europa.
“O Clube Atlético Mineiro realizou uma temporada pela Europa jogando em campos cobertos de gêlo. Foram dez jogos com seis vitórias, dois empates e duas derrotas. Foram 35 dias que começou em 02 de novembro na Alemanha. Além do gêlo, dos adversários, das viagens, sempre de trem, os brasileiros também jogaram com intervalos até de vinte e quatro horas.

Os jogos realizados foram os seguintes:

Em Munich – Atlético 3 x Munchem 1860 2.
– Gols de Lucas. Lauro e Vaguinho.
Em Hamburgo – Atlético 4 x Hamburguer Sport 0.
– Gols de Nivio 2. Alvinho e Lucas.
Em Bremer – Atlético 1 x Werder Bremem 3.
– Gol de Lucas.
Em Gelsen Kirchen – Atlético 3 x Schalke 1.
– Gols de Vaguinho 2 e Lucas.
Em Viena – Atlético 0 x Rapid 3
Em Viena – Atlético 2 x Sarrebruck 0.
– Gols de Nivio dois.
Em Bruxelas – Atlético 2 x Anderletch 1.
– Gols de Vaguinho 2
Em Brunswick – Atlético 3 x Brunswick 3.
– Gols de Vaguinho. Alvinho e Murilinho.
Em Luxemburgo – Atlético 3 x Seleção local 3.
Gols de Vaguinho. Nivio e Lauro.
Em Paris – Atlético 2 x Red Star 1.
– Gols de Lucas e Nivio.
O Atlético Mineiro marcou 23 gols e sofre 17. Seu artilheiro foi Vaguinho com sete gols. Marcaram ainda: Nivio 6. Lucas 5. Lauro e Alvinho 2. Murilinho 1 gol.
Em determinada parte do hino do Clube Atlético Mineiro diz – “Nós somos campeões do gelo “. A composição aconteceu depois da temporada do clube por gramados gelados da europa.
“O Clube Atlético Mineiro realizou uma temporada pela Europa jogando em campos cobertos de gêlo. Foram dez jogos com seis vitórias, dois empates e duas derrotas. Foram 35 dias que começou em 02 de novembro na Alemanha. Além do gêlo, dos adversários, das viagens, sempre de trem, os brasileiros também jogaram com intervalos até de vinte e quatro horas.
Os jogos realizados foram os seguintes:
Em Munich – Atlético 3 x Munchem 1860 2.
– Gols de Lucas. Lauro e Vaguinho.
Em Hamburgo – Atlético 4 x Hamburguer Sport 0.
– Gols de Nivio 2. Alvinho e Lucas.
Em Bremer – Atlético 1 x Werder Bremem 3.
– Gol de Lucas.
Em Gelsen Kirchen – Atlético 3 x Schalke 1.
– Gols de Vaguinho 2 e Lucas.
Em Viena – Atlético 0 x Rapid 3
Em Viena – Atlético 2 x Sarrebruck 0.
– Gols de Nivio dois.
Em Bruxelas – Atlético 2 x Anderletch 1.
– Gols de Vaguinho 2
Em Brunswick – Atlético 3 x Brunswick 3.
– Gols de Vaguinho. Alvinho e Murilinho.
Em Luxemburgo – Atlético 3 x Seleção local 3.
Gols de Vaguinho. Nivio e Lauro.
Em Paris – Atlético 2 x Red Star 1.
– Gols de Lucas e Nivio.
O Atlético Mineiro marcou 23 gols e sofre 17. Seu artilheiro foi Vaguinho com sete gols. Marcaram ainda: Nivio 6. Lucas 5. Lauro e Alvinho 2. Murilinho 1 gol.

ADEMIR PIMENTA-TÉCNICO DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE 1938

Para a seleção brasileira, a Copa do Mundo de 1938 foi cheia de problemas que impediram um melhor rendimento da equipe. O técnico foi Ademar Pimenta que, em entrevista a Manchete Esportiva, contou os grandes problemas que enfrentou.
“Escolhi o que de melhor tinha no futebol brasileiro. Na época, dirigentes, clubes e imprensa insinuavam quem deveria ser convocado. Venci essa etapa. Na véspera do embarque, fiz uma reunião com o pessoal e disse que não admitiria mulheres na delegação. Quando, já no cais, o chefe da delegação veio me explicar que as mulheres de Nariz e Luizinho viajariam com a delegação. O que eu podia fazer naquela altura ? A determinação partiu das autoridades. E com aquele contratempo rumamos para a Europa”.
“A escala determinava uma parada em Salvador. Nessa cidade, Tim e Patesko usaram e abusaram de bebidas alcóolicas. Pedi o desligamento dos dois e não fui atendido. Seguimos nossa viajem e quando chegamos a França fomos para o Hotel. Os quartos destinados aos jogadores ficavam nos fundos do Hotel. Nariz, Luizinho e suas mulheres, mais os dirigentes, ficaram na ala central do Hotel, fora portanto, do nosso controle. Eles tomavam vinho às refeições, não tinham horário nem regime. Os outros jogadores não gostaram desse privilégio e o clima não ficou bom. Minha intenção era colocar para o jogo de estréia a ala Tim e Patesko. Quando fui procurá-los encontrei os dois bebendo chope. Chamei Castelo Branco, chefe da delegação, fomos ao restaurante e os jogadores continuavam com uma pilha de chopes. O dirigentes não disse nada nem tomou nenhuma providência”.
“O zagueiro Nariz, acadêmico de medicina, era o médico da delegação. Ele dispensava jogadores dos treinamentos, principalmente o companheiro Luizinho e a dupla Tim e Patesko. Às vésperas do segundo jogo fiquei sabendo que não poderia contar com o centro avante reserva Niginho. Ele estava impedido de atuar pela Federação Italiana, pois ele ainda estava vinculado ao futebol da Itália. Ai perdemos a copa. Fizemos dois jogos contra a Techecolováquia em dois dias. Um empate e uma vitória. No segundo jogo lancei todo o time reserva, menos Leonidas que não tinha substituto. E Leonidas se contundiu. Até chegar o jogo com a Itália eu tinha esperanças de contar com Leonidas. Ele ficou horas e horas numa banheira de água salgada tentante se recuperar. É mentirosa a versão de que ele não quis jogar. Não jogou porque não podia. Quando a noticia chegou aos jogadores foi um grande decepção. Leonidas era a nossa bússola. Perdemos por 2×1 e ficamos em terceiro lugar depois de vencer a Suécia no jogo seguinte. Com relação ao pênalti de Domingos da Guia, que muitos afirmam que o juiz errou, posso dizer que realmente houve a penalidade máxima. Piola provocou o nosso zagueiro que perdeu a cabeça e, numa bola dividida, chutou o artilheiro italiano. Poderíamos ter ganho a copa de 1938, mas a desorganização e os privilégios de certas pessoas da delegação, nos tirou todas nossas chances de vencer”.

POR QUÊ COXA-BRANCA

O drama de Breyer, o zagueiro alemão que deu origem ao apelido do Coritiba e que teve sua carreira abreviada pelo preconceito. O apelido nasceu em 1941. Foi na decisão do campeonato paranaense daquele ano, na primeira vez que a dupla Atletiba disputou uma final.
O Mundo vivia Segunda Grande Guerra Mundial e o cartola Jofre Cabral e Silva decidiu agitar o clássico, com uma provocação: “Quem for brasileiro deve torcer pelo Atlético. O Coritiba tem até um alemão no elenco, o Breyer, aquele COXA BRANCA” – teria vociferado o dirigente atleticano. Hans Hergon Breyer, teve sua carreira abreviada no futebol por causa por causa do rótulo que lhe impuseram. Torcedores do Atlético o chamavam de quinta coluna e coxa-branca. Aquilo foi aborrecendo Breyer que terminou decidindo encerrar sua carreira aos 24 anos de idade. O zagueiro alemão se despediu da bola no dia 12 de dezembro de 1943, ironicamente num clássico contra o Atlético.
Breyer, radicado em Curitiba, deixou de ir aos estádios assistir os jogos do Coritiba. O trauma somente acabou em 1969 com a torcida alvi-verde comemorando o titulo aos gritos de “Coxa, Coxa, Coxa….”. O retorno de Breyer aos jogos parece ter dado sorte ao clube que, a partir daquele ano ganharia seis títulos consecutivos. E o alemão dizia feliz – “Quando vi a torcida gritar coxa tirei um peso das minhas costas e fiquei muito orgulhoso”. Em 1939, era velocista, especialista nos 200 metros rasos. Sem um ponta direita, o Coritiba convidou Breyer para ocupar a posição. Usando sua velocidade, ele deu conta do recado, mas, com 1,86 m, logo foi deslocado para a zaga. Aquele alemão que nasceu em Düsseldorf e chegou ao Brasil com seis anos de idade fugindo da Primeira Guerra Mundial, se tornou ídolo da torcida do Coritiba. Entre 1939 e 1943, Breyer foi apontado como o melhor zagueiro do Paraná. É por sua causa que hoje há uma legião de Coxas-brancas.

JUIZ ABANDONA O JOGO NO PRIMEIRO MINUTO

No inicio do ano de 1949, Barroso e Santa Cruz disputaram uma partida ainda valida pelo campeonato do ano anterior. Um jogo que, pode-se dizer, começou duas vezes. Foi, sem duvida, uma das partidas mais tumultuadas do futebol alagoano. O juiz foi Mário Santa Rita. O bandeirinha Adávio Camelo.
A saida foi dada pelo Santa Cruz que foi ao ataque com uma bola lançada para o centro avante, Seu Zé, que estava na ponta direita. Ele foi a linha de fundo e centrou para Tião fazer o primeiro gol. O relógio ainda não tinha marcado um minuto de jogo. O juiz que tinha confirmado o gol, foi alertado pelos jogadores do Barroso de que o bandeirinha tinha marcado que a bola saiu antes do centro para a área. O juiz aceitou a marcação do auxiliar e anulou o gol. A coisa se complicou porque os jogadores de Santa Cruz cercaram Mário Santa Rita alegando que ele já tinha marcado o gol e não poderia voltar atrás. O juiz também aceitou as alegações do Santa Cruz e, mais uma vez mudou seu comportamento mantendo o gol. A turma do Barroso não se conformou, queriam agredir o juiz e terminou sentados em campo até que os dirigentes resolvessem o problema.
A torcida também começou a reclamar. Sentindo que a situação não era boa, Mário Santa Rita entregou o apito na mesa de representação da Federação e foi embora. Depois de trinta e dois minutos de paralisação e muita discussão, Dr. Carlos Miranda, presidente do América, aceitou apitar o jogo com uma condição: a partida começaria de novo. Naturalmente apagando o gol e o marcador ficando em zero a zero.
E o jogo começou novamente com a saída do Santa Cruz. Quando placar era de 3×2 para o Barroso, o juiz, Dr. Carlos Miranda, suspendeu a partida por falta de visibilidade. Na pajuçara, na época, não havia iluminação artificial. O jogo não tinha como prosseguir. Foi a partida ser suspenso e Tião do Santa Cruz agrediu o goleiro Fontan do Barroso. Biquara correu em socorro do companheiro e brigou todo mundo. Uma luta campal que envergonhou o futebol alagoano. Zé Grilo e Fontan, do Barroso, saíram direto para o Hospital.
São fatos como esses que acontecem no futebol e poucos entendem. Jogadores selvagens e despreparados que fazem de um campo de futebol um ringue de luta livre. O pior, é que, muitas vezes, os dirigentes acobertam seus jogadores e, até lutam por eles. Mas, tudo fica registrado no livro da história do futebol.