Arquivo do Autor: Eduardo Cacella

Primeira vitória de um clube brasileiro no estrangeiro!!!

Coube a um clube paulista a primeira vitória de um clube brasileiro no estrangeiro. Essa primazia coube ao extinto Americano, o então gremio de Chico Netto, glorioso zagueiro paulista que tempos depois se tornara
o mais famoso jogador dos campos cariocas ;de Hugo de Moraes, o maior arqueiro dos aureos tempos; de Itaborahy, Menezes, Arrizabalaga, Decio, Alencar, José Pedro e tantos outros jogadores de elite, que souberam elevar sobremodo o nome esportivo de nossa terra,tanto entre nós como em além fronteiras.

A belissima vitoria do Americano, então campeão de S. Paulo, verificou-se em Buenos Aires,no campo do Racing Club, no dia 10 de agosto de 1913, sobre o seleccionado argentino.

O quadro vencedor estava assim organizado
Hugo; Chico Netto e Menezes; A. Bertone, J. Bertone e Thiele ; Formiga. Friedenreich, Decio. Alencar e Juvenal.

Fonte:Supremacia

I Torneio Internacional de El Salvador

I Torneio Internacional de El Salvador, 1964.

16.01.1964 I Torneo Internacional de El Salvador 1964

San Salvador (El Salvador) Flor Branca

Club ALIANZA (El Salvador) 1 X 5 SÃO PAULO Futebol Clube (Brasil)

SULY; DELEU, BELLINI, JURANDIR e RIBERTO; ROBERTO DIAS e BENÊ; FAUSTINO, PAGÃO, BAZZANINHO e AGENOR.
Técnico José Poy
Gols: FAUSTINO (2); BENÊ (3)
Árbitro Desconhecido
Não houve jogador do SPFC expulso nessa partida
Renda Desconhecida
Público Desconhecido

19.01.1964 I Torneo Internacional de El Salvador 1964

San Salvador (El Salvador) Flor Branca

TJ SLOVAN ChZJD BRATISLAVA (Tchecoslováquia/ República Tcheca) 1 X 2 SÃO PAULO Futebol Clube (Brasil)

SULY; DELEU, BELLINI, JURANDIR e RIBERTO; ROBERTO DIAS e BENÊ; FAUSTINO, PAGÃO, BAZZANINHO e AGENOR.
Técnico José Poy
Gols: BENÊ; FAUSTINO
Árbitro Desconhecido
Não houve jogador do SPFC expulso nessa partida
Renda Desconhecida
Público Desconhecido

Fonte:spfcpedia.blogspot.com/

O RODÔ JOGANDO UMA BOLA PRETA!

Era uma tarde de verão, mais precisamente no dia 06 de janeiro de 1991, o local era o Estádio Prefeito Lazíco(Antígo Major Dornelles) na vizínha cidade de Elói Mendes. Naquela tarde aconteceu um grande jogo, um jogo de rivalidade e que alí se enfrentaram: Rodoviário Esporte Clube e Bola Preta Esporte Clube pelo campeonato Sulmineiro daquele ano e neste dia a equípe celesteouro levou a campo os seguintes jogadores, em pé: Almir Felizardo(Técnico),Valdair,Tiãozinho do Amenôr,Dodô,Dinga,Fabão e Luciano. Agachados: Adaury,Alvaro,Pedrão,Adnan e Marquinho Sudério. Bom, neste dia para quem se lembra foi o maior chocolate, pois não é que o Rodoviário tirou o Bola Preta para dançar e lhe meteu 3 x 0 em pleno Estádio Lazíco, que me desculpe os Eloienses, mas neste dia aí o grande time do Bola Preta não viu a cor da bola.

Fonte:http://futebolvga.nafoto.net/

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Neném Prancha,o botafoguense não supersticioso!!!

Ouando em 1976 um enfarte matou Antônio Franco de Oliveira, um coração alvinegro parou no tempo,mas prosseguiu na eternidade. Tratava-se de Neném Prancha, o homem que praticamente virou uma das caras do Botafogo, o outro lado da moeda, o lado não supersticioso. Aliás, como técnico,ele tentou lutar contra essa tradição do clube, e em vão.

Foi por volta de 1943 que Neném Prancha chegou ao Botafogo, vindo de Resende, onde nascera. Trabalhou até como roupeiro do departamento de Atletismo do clube. Ouando chegou a técnico, disse a frase que até hoje tem autoria dividida historicamente com João Saldanha: “Se macumba ganhasse jogo o campeonato baiano terminaria empatado”.

Com sua lógica folclórica, sempre ensinava os jogadores de uma forma inesquecível: “A bola é feita de quê?”, perguntava, “de couro”, respondiam. “E o couro vem de onde?”, perguntava de novo. “Da vaca”, vinha a resposta.
E Neném continuava:”E a vaca gosta do quê?”, “de grama”, e finalmente vinha com o arremate final: “Então, filho, coloca a bola na grama, rasteirinha, rasteirinha…
Assim dizia Neném Prancha.

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Fonte:Lance

O Futebol no Socialismo!!!

O futebol nas repúblicas socialistas soviéticas

Uma das grandes frustrações dos torcedores brasileiros é o fato de que apesar de todas as conquistas do nosso futebol, nenhuma seleção brasileira conseguiu, até o momento, conquistar uma medalha de ouro em Jogos Olímpicos. Durante muito tempo, as Olimpíadas permitiam apenas a participação de atletas amadores.

Assim, os jogadores de futebol brasileiros que participavam dos Jogos eram em sua maioria muito inexperientes. O Brasil não podia enviar os seus melhores jogadores profissionais. Por outro lado, na época da Guerra Fria, a União Soviética e os seus países-satélites no Leste europeu viam nas Olimpíadas uma oportunidade para fazer propaganda do regime socialista.

Amadorismo profissional

Oficialmente, os atletas desses paises eram amadores, pois jogavam em times de unidades militares ou de operários de fábricas. Um exemplo era a seleção húngara de futebol, que conquistou a medalha de ouro em 1952, nos jogos realizados em Helsinque, na Finlândia. Teoricamente, seus jogadores eram membros do exército húngaro, que, em suas horas de vagas, jogavam futebol.

Na prática, eram atletas profissionais, cujo prestígio no esporte permitia que usufruíssem privilégios negados para a maioria de seus compatriotas: podiam passar direto pela alfândega e contrabandear objetos que eram considerados artigos de luxo nos países socialistas, como, por exemplo, relógios de pulso fabricados no Ocidente.

Ferenc Puskas: um craque húngaro

Entre os craques da seleção húngara de 1952, estava o atacante Ferenc Puskas, o “Major Puskas”, considerado um dos maiores nomes do futebol de todos os tempos, ao lado de Pelé, Maradona, do holandês Cruyff e do alemão Beckenbauer. Na Copa de 1954, realizada na Suíça, a seleção húngara era a favorita, mas acabou perdendo a final para a Alemanha. Os alemães marcaram três gols e os húngaros marcaram dois, dos quais, um foi anulado.

Em 1957, após uma excursão ao Brasil, vários jogadores húngaros aproveitaram uma estada na Áustria para “desertar” e jamais voltar para a Hungria. Esses jogadores pretendiam tentar a sorte nos clubes dos países capitalistas da Europa ocidental, onde ganhariam mais dinheiro e teriam mais liberdade. Foi assim que Puskas acabou entrando para o time do Real Madrid.
O esquema 4-2-4
Os húngaros foram os inventores do esquema tático que, no Brasil, recebeu o nome de 4-2-4. Aqueles que insistiam em misturar qualidade técnica no esporte logo rotularam o futebol jogado pelos húngaros de “futebol socialista”.

Depois de 1956, o esquema foi trazido ao Brasil pelo técnico húngaro Bela Guttmann, que trabalhou no São Paulo Futebol Clube. O segundo clube brasileiro a usar esse esquema foi o Santos. Inventado pelos húngaros, esse esquema tático foi aperfeiçoado pelos brasileiros. Foi usando esse esquema que o Brasil conquistou as Copas de 1958, na Suécia, e de 1970, no México.

Alemanha versus Alemanha

Em 1974, a Copa do Mundo foi disputada na Alemanha Ocidental. Naquela época, ainda existia o Muro de Berlim, que dividia a Alemanha em duas: a Alemanha Ocidental, capitalista, e a Alemanha Oriental, socialista. Aquela Copa foi marcada por um jogo inusitado entre as duas Alemanhas.

Foi a única vez em que as duas seleções se enfrentaram em uma Copa do Mundo. O time da Alemanha Ocidental foi calculista e preferiu perder para a Alemanha Oriental por 1 x 0, para não cair no grupo de Brasil e Holanda, que era a grande favorita, na segunda fase da Copa. O Brasil foi goleado pela Holanda por 2 x 0 e perdeu a disputa pelo terceiro lugar para a Polônia por 1×0. A Alemanha Ocidental venceu a Holanda na final por 2×1 e ganhou o campeonato.

Autor:Túlio Vilela

UM VARGINHENSE EM SÃO JOÃO DEL REY!

Esta é uma foto marcante na carreira do nosso amigo e ex-atleta Vitinho Lorenzoni e porque não dos varginhenses? Nela está a marca de um grande jogador, amigo e pai de família que por quatro temporadas defendeu a equipe Sanjoanense do Athletic e por lá como cá, fazendo muito sucesso. E neste dia aí com casa cheia era dia de clássico local contra o Minas Esporte Clube e a equipe do Athletic entrou em campo com, em pé: Barrinha,Valtinho,Bosco,VITINHO LORENZONI,Gaia e Bolota(Massagista). Agachados: Miguelzinho,Wilson,Batistinha,Tarciso e Zito. Isto tudo que estamos narrando na foto foi no ano de 1960 e é com muito orgulho que mostramos e falamos deste filho de Varginha que muito nos honra como varginhenses e que como alguns outros atletas conterranêos levou o nome de nossa Varginha por estes rincões a fora, parabéns VITINHO LORENZONI por tudo que fez pelo nosso esporte e pela nossa cidade através de sua grande categoría como atleta do futebol!

Fonte: Gilberto Beneton Jr.

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Quarentinha,o Homem de Gelo!!!!

Gelado era Ouarentinha.Até 1956, não dava sequer um pulo, nem mesmo um sorriso, depois que fazia um gol pelo Botafogo. A torcida começou a se incomodar,achando que o craque era algum vira-casaca ou que não tinha orgulho de vestir o manto alvinegro.
A implicância dos torcedores,com o jeito sóbrio e frio do artilheiro quase custou ao Botafogo o maior artilheiro de sua história,pois foi por conta dessa frieza que a diretoria na época emprestrou Waldir Cardoso Lebrêgo ao Bonsucesso.
Mas, em 57, ele voltaria ao Botafogo, para tomar parte no glorioso título carioca, com direito a promessa de Didi e tudo o mais (o meia alvinegro fez o percurso a pé do Maracanã até General Severiano).

Formado no Paysandu, do Pará, ele veio para o Botafogo em 54 e logo chamou a atenção por seu estilo de jogo rápido e oportunista.
Artilheiro do campeonato carioca três vezes seguidas 58/59 e 60, deixava os zagueiros preocupados em evitar que a bola caísse limpa em seu pé esquerdo. Se caísse, o jeito era buscá-la no fundo das redes, porque o chute vinha violento e certeiro.

Depois de conquistar três títulos estaduais pelo Fogão e mais o torneio Rio-São Paulo de 62, ele seguiu para o Vitória, da Bahia, e foi campeão baiano em 64/65. Acabou encerrando a carreira no América de Cáli, da Colômbia.
Na Seleção Brasileira,Quarentinha jogou 17 vezes, e assinalou 17 gols.
Até hoje, ninguém superou Quarentinha em número de gols com a camisa alvinegra.Seus 308 gols marcados em 446 partidas são uma marca até hoje invejadas. E ainda tem mais: na história do torneio Rio-São Paulo,nenhum artilheiro superou sua marca de 36 gols na história da competição.
Morreu de insufiência cardíaca aos 62 anos em 1996 no Rio de Janeiro.

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Fonte:Lance

Carlito Rocha, o Presidente da Supertição Alvinegra!!!!

Tem coisas que so acontecem ao Botafogo. Essa é uma das frases que refletem muito bem toda a magia misticismo que circundam a Estrela Solitária. O clube tem uma marca no tempo, que é o presidente Carlito Rocha, o primeiro a levar uma mascote para General Severiano.
No Campeonato Carioca de 1948, durante uma goleada sobre o Madureira por 10 a 2,um cachorrinho invadiu o campo no décimo gol,ele era preto e branco. Carlito Rocha, maravilhado, adotou o animal. Com ele no colo, entrava em campo antes de cada jogo.

No final desta metodologia extra-campo, o inusitado: até os adversários reconheciam a forca da mascote do alvinegro. Nos dias antes da final de 48, o Vasco fez de tudo para tentar evitar a presença de Biriba em campo, ameaçando até mesmo envenenar sua comida.
Entrou em ação a picardia de Carlito Rocha, que convenceu o dono de Biriba, o funcionário do clube Macaé, a provar tudo que o animal ingerisse. Assim foi feito e o Fogão terminou campeão.
O Botafogo ainda investiu mais em pequenas superstições,como cortinas amarradas e desamarradas na sede em General Severiano, e a alguns torcedores era recomendado sempre sair pela mesma porta da entrada.

Nos tempo de Garrincha, Didi, Amarildo e Zagallo, em dia de jogo, o ônibus que levava os jogadores ao estádio fazia sempre o mesmo caminho. No dia em que o caminho do õnibus teve alguns trechos interditados, Carlito Rocha culpou a Companhia de Trânsito pela derrota em um clássico.
As superstições sempre estiveram presentes na história do Botafogo,mas tudo começou com Carlito.

Na foto:Biriba em campo,marcando sua presença.
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Fonte:Lance Grandes Times