Arquivo do Autor: Eduardo Cacella

Hino do Boavista de Portugal

Boavista, Boavista, É do Porto muito amado
Tem distintivo bairrista
Preto e branco axadrezado.
E no est&aacutedio a multid&atildeo,
Quando ele entra na pista,
Rompe nesta saudaç&atildeo:
Boavista! Boavista!

Luta sempre com vigor,
É brioso e é leal
No pr&eacutelio p&otildee todo o ardor
De princ&iacutepio até final
!i pi!sifgd d
No seu vibrar sempre amigo,
No seu porte sem igual,
Ama o estandarte querido,
Prest&iacutegio de Portugal!

Vamos em frente
Pela bandeira
V&ecirc-la fulgente
E altaneira,
Ser desportista
Puro Ideal,
P’ lo Boavista!
Arraial, arraial, arraial!

CURIOSIDADES DOS MUNDIAIS

Em 1930, o Mundial do Uruguai foi o único disputado em uma só cidade, Montevidéu. O de 1966, na Inglaterra, foi o único em que a seleção anfitriã jogou suas 6 partidas em casa, no Wembley.

O primeiro jogador expulso em uma Copa do Mundo foi o peruano Plácido Galindo, quando a sua equipe perdeu para a Romênia de 3 a 1, em 1930, no Uruguai. Após a aparição dos cartões vermelho e amarelo na Copa do Mundo de 1970, no México, o primeiro a ser expulso foi o chileno Carlos Caszely, no Mundial da Alemanha, em 1974.

Só na Copa do Mundo de 1954, na Suíça, apareceram os números estampados nas camisas dos jogadores.

No Mundial de 1954, pela primeira vez dois irmãos ganharam uma Copa do Mundo: os alemães Fritz e Ottmar Walter. Isso só se repetiria com Bobby e Jacky Charlton, na Inglaterra, em 1966.

Na Copa do Mundo do Chile, em 1962, a Espanha se apresentou com quatro jogadores de diferentes nacionalidades : Alfredo Di Stéfano (argentino), Eulogio Martínez (paraguaio) Ferenc Puskas (húngaro) e José Emilio Santamaría (uruguaio).

Em outro estilo, no Mundial de 1934, a Itália de Mussolini pôs a nacionalização política a serviço da vitória e da propaganda fascista com uns muitos bons jogadores argentinos : Luis Monti, Raimundo Orsi, Enrique Guaita e Atilio Demaría, os primeiros atletas do mundo a competir por uma seleção estrangeira graças à “técnica legal” do “oriundi” (filhos ou netos de italiano) – uma estratégia muito comum hoje em dia no futebol europeu, em busca de talentos ultramarinos.

Fonte:indefinido

07 de Agosto de 1936!!O dia que o futebol tornou-se um símbolo de liberdade!!!

Os jogos de Berlim em 1936 constituem a mais emblemática manifestação midiática de massas, seguindo o modelo já inaugurado pelo fascismo e pelo nazismo nas grandes manifestações públicas. Não por acaso, a televisão entrou em cena e o cinema marcou com firmeza a sua posição através das lentes de Leni Riefensthal. Estavam reunidos os componentes marcantes da cultura de massas no século XX. Como afirmou o historiador Peter Reichel, as Olimpíadas de 1936 aparecem, assim, como uma espécie de obra-de-arte total fascista, mistura de consagração nacional com ópera wagneriana, fenômeno quase religioso em sua concepção, que transformava uma competição pacífica entre nações em uma explosão de violência secreta, de terror de Estado e de preparação de corações e mentes para a guerra.

Para a seleção alemã, a competição acabou nas semifinais, ao ser derrotada por 2X0 pela Noruega do técnico Asbojorn Halvorsen, de origem judaica. Pior ainda, o jogador que fez os dois gols noruegueses possuía um nome tipicamente judeu – Isaaksen -, o que irritou ainda mais os dirigentes nazistas.
Corria o dia 7 de agosto, data que ficaria marcada para os dois lados.

Um Hitler “furioso”, segundo o relato de Goebbels, percebendo que os alemães seriam inevitavelmente eliminados, deixou o estádio poucos minutos antes de a partida terminar, estratégia utilizada mais de uma vez diante de um revés olímpico. Ao final da competição, a Itália levou o ouro, para a satisfação de Mussolini, convencido da supremacia dos valores esportivos italianos, marcados pelo racismo e pelo culto da força. Para os alemães, entretanto, pairava a decepção. Na verdade, os nazistas nunca compreenderam, ou aceitaram, a idéia de que o fascínio do futebol estivesse também em sua imprevisibilidade, nos caprichos que subvertiam qualquer plano mais cartesiano. E como em tantas vezes, nestas horas, é necessário encontrar um culpado, os nazistas não demoraram a fazê-lo: o técnico Otto Nerz foi demitido, ainda no vestiário.

Mesmo em meio ao turbilhão em que vivia a Europa, as lembranças do jogo Noruega X Alemanha continuaram presentes. No início da II Guerra Mundial, quando as forças de Hitler começaram a impor uma nova ordem européia, antigos adversários esportivos foram chamados para o acerto de contas com o nazismo. Chegara a hora de Asbojorn Halvorsen ser transportado do campo de concentração em Alsace para Neuengamme, nas proximidades de Hamburgo. A esta altura, aquele que havia sido não só treinador, como um dos maiores jogadores de sua época, pesava apenas quarenta quilos, acometido de tifo, disenteria e desnutrição.

Na Noruega, a vitória contra os nazistas continua a ser lembrada até hoje. O 7 de agosto é celebrado como um dos momentos em que o futebol tornou-se um símbolo de liberdade, representando a soberania da nação diante do inimigo.

Fonte:Vencer ou Morrer,Gilberto Agostino

Sistemas MM e WW,como se jogava o futebol antigamente.

Amigos sempre tive curiosidade de ver no campo como eram as formações antigas,achei estas no livro do Mestre Ziza,se alguém souber de outras e quiser fazer a partir destas,ficaria muito legal sabermos os sistemas de jogos usados assim no campo de jogo.

No início do futebol brasileiro três sistemas de jogos de destacaram,o mais antigo no início do século passado fica claro na figura abaixo tinha o BEQUE DE ESPERA E COBERTURA e mais frente o BEQUE DE AVANÇA.

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Posteriormente o mais popular era conhecido como MM criado pelos ingleses,onde o sistema defensivo se baseava nos dois zagueiros de área,a maioria dos clubes na metade do século passado usavam este sistema,como na figura abaixo o time do Byron de Niterói em 1939.

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Na mesma época do século 20, os ingleses cometeram o erro de mudar o MM por um outro chamado WW,inventado por um treinador escocês do Arsenal em 1925,tanto na Inglaterra como no Brasil este sistema foi um desastre.

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O futebol de Apucarana

O futebol de Apucarana teve início em 1940, quando os jogos eram realizados na área central do povoado, na atual Praça Rui Barbosa. Segundo a história, foram os moradores de origem japonesa que construíram um campo para a prática do beisebol.
Com a chegada de inúmeras famílias, o esporte principal passou a ser o futebol e, daí, para a colocação das traves e iniciar a prática tão apreciada foi um pulo, ou um chute na bola. A primeira equipe, o Clube de Futebol Apucaranense foi fundado pelos senhores José Maria Verdasca, João Raduy, Atalíbio Schneider, Jonas Matulaits, Manoel Sardinha Pereira, Arlindo Pereira, José Simonati, Manoel Luis Vieira e José de Oliveira Rosa. Em 1942, em reunião realizada na residência de Manoel Sardinha Pereira, foi oficialmente formada a diretoria que ficou assim constituída: Pedro Pereira de Araújo (presidente), Atílio Carleto (vice), Djalma Oliveira Chueiri (secretário), José de Almeida (segundo secretário), José Gomes (tesoureiro), Paulo Pinheiro (segundo tesoureiro) e diretor esportivo: José Maria Massareto. Conselho Fiscal: José Maria Verdasca, Manoel Pereira dos Reis, Manoel Pereira Sardinha.

No início da década de 50 foi construído o Estádio Bom Jesus da Lapa, onde a então equipe denominada G.E.R.A-Grêmio Esportivo Recreativo de Apucarana passou a realizar partidas amistosas e do certame regional. O GERA foi fundado em 06 de dezembro de 1942, tendo como presidente José Ribeiro de Souza. A primeira conquista do GERA foi o título de campeão regional em 1955. A equipe contava com os seguintes jogadores: Costinha ou Barbosa (goleiros), Soares, Décio de Santis, Café, Elcio, Nelson Bispo, Líneo Carleto, Jipe, Gauchinho, Jango, Arlindo, Baltazar. O jogador Gauchinho, revelado pela equipe de Araruva (atual Mariiândia do Sul), destacou-se como artilheiro, sendo negociado com o Nacional de Rolândia e deste para o Londrina F.R., sendo o maior ídolo da história do futebol londrinense.

Em 1956, o GERA conquista o bicampeonato regional com a seguinte formação: Joãozinho, Neco, Décio de Santis, Miltom, Líneo Carleto e Abílio. Batata, Junji Tanaka, Jipe, Arlindo e Braguinha. Outros bons jogadores que defenderam com muito amor a camisa do GERA: BemHur, Maracaí, Edson (goleiros), Gorgó, Degala, Arcanjo, Joel, Catarina, Corupá, Ananias, Valter, que foi mais tarde artilheiro no Coritiba e no Atlético. Rubinho, irmão de Valter, Edson Lambreta, Osvaldinho, Jorge, o famoso compadre Jorge. Em 1960, o GERA tinha a seguinte formação: Martins, Zé Carlos, Quarenta e Gino Sachelli, o Pai da Bola, Bambu; Arlindo, Orlandinho; Botelhinho, Áureo Caixote e Faissal.

A partir de 1961 passou a ter a denominação de Apucarana F.C. e formou boas equipes, ficando sempre entre os primeiros cinco colocados na classificação final. Dirigentes que deram o máximo de si para a manutenção do futebol em Apucarana: Dr. Egídio Genaro Tucci (advogado), Dr. Dilermando Ribeiro dos Santos (médico), Augusto Moreira Duarte (contabilista), Azor Ferreira Braga, o Braguinha (cerealista) e Carlos Ramos, o Carlinhos agrimensor. A boa equipe de 1961: Mantovani, Pedrão, Nelson, Fernando, Zé Maria e Neri; Valter, Jorge, Aroldo, Joel, Áureo e Rubinho. Jogavam ainda: Milton, Aramís, Alaor, Miltinho, China, Morruga. 0 goleiro Mantovani, filho da tradicional família de pioneiros jogou no Atlético Paranaense e outras equipes da capital. Deixou o futebol para seguir carreira no Judiciário. O lateral-equerdo Néri, jogou no esquadrão do Mandaguari e no Grêmio de Maringá.

0 ESQUADRÃO DE 1962

Em 1962 o Apucarana F.C. formou um esquadrão praticamente imbatível, com certeza, melhor time de sua história. A decisão do título a primeira partida entre o Apucarana e o Londrina, foi realizada em Apucarana com o empate por 1 a 1. Na segunda partida, em Londrina, o Londrina foi o vencedor por 3 x 2. Ambas as equipes ficaram com 3 pontos, o que obrigou a realização da quarta partida, também em Curitiba, com o Londrina sagrando-se campeão vencendo por 2 x 1.0 ESQUADRÃO DO APUCARANA: Celso, Miltom e Tó, Fernando, Queirolo e Gil; Haroldo, Tantos, Miriporã, Santana e Martins. Atuaram ainda: Vasconcelos, Tião (goleiro), Gilbertinho, Áureo Caixote, Gaúcho, Vitinho.

De 1962 a 1965, o Apucarana FC não conseguiu o mesmo sucesso dos anos anteriores, mas mesmo assim formou boas equipes. Jogadores que se destacaram: Tião, Santo, Vermelho, Jofre (goleiros), Zé Roberto, Azulão, Benedito Julião, Zeola, Grego, Jarbas, Careca, Gilbertinho, Arapiraca, Mané, Lóca, China, Foguete, Jarbas, Reis, Quintiliano, Castelo e outros.

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Fonte:Interior Bom de Bola

0 primeiro título de Jales

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Equipes novas e tradicionais se enfrentaram no campeonato da B2 de 2003(5°divisão).
De um lado,Pirassununguense, Jabaquara, Radium, equipes que fazem parte da história
do futebol paulista, algumas até, já tiveram o prazer de jogar a primeira divisão.
Do outro, clubes que representam o futuro como Barueri, Campinas, Joseense, Aguas de
Lindóia. Desta mistura, surgiram rivalidades e disputas acirradas. Desde o princípio,Jalesense,
Aguas de Lindóia, Barueri e Itararé se destacaram. Cada um em seu grupo,rumavam fortes
para a fase final. Na ponta de baixo da tabela, as equipes eram consoladas pela iminência da
união das Séries B2 e B3, o que de fato aconteceu, e que as livrariam do descenso.

Mais uma rivalidade começava a nascer. 0 primeiro jogo entre Jalesense e Aguas de Lindóia,
ainda pela 6a rodada da primeira fase, em Jales, mostrou um resultado inusitado, 6 a 3 para
o ALEC. Isso motivou o Dragão do Oeste a buscar uma revanche. No jogo de volta, pelo returno
da 1°a fase, outra derrota do Jalesense, 2 a 0. Mesmo assim, ambos obtiveram classificação
para a 2a fase onde se enfrentariam novamente.

Em setembro, o Jalesense recebia o ALEC em casa para uma nova derrota, a terceira,
por 2 a 0. Quiz o destino, que na última rodada, as duas equipes mais o Grêmio Barueri,
chegassem em condições de disputar o título.

Aguas de Lindóia, último jogo, ALEC e Jalesense. Quem vencesse subiria.
A equipe de Jales, que havia perdido as outras três partidas, sabia que teria uma missão difícil,
e dependia de um empate para ser campeã.Um jogo duro, emocionante e inesquecível, que
terminou em 0 a 0. Foi a primeira vez na temporada que o Jalesense não perdeu para o ALEC –
o suficiente para ganhar o acesso em seu lugar.

Fonte:Almanaque do Futebol Paulista 2004,de Jorge Farah e Rodolfo Kussarev