Segue o escudo do Internacional EC de João Pessoa, vai jogar a segundona 2008.A fonte é um blog da segundona da Paraíba, ainda temos de confirmar esta versão inserida lá, mas é melhor que nada.
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Segue o escudo do Internacional EC de João Pessoa, vai jogar a segundona 2008.A fonte é um blog da segundona da Paraíba, ainda temos de confirmar esta versão inserida lá, mas é melhor que nada.
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O ano de 1913 foi um ano agitado no América, com muitas alegrias e algumas decepções. O fato marcante foi a conquista do título máximo, pela primeira vez na história do clube, assunto que merece, por isso, prioridade em nosso relato.
O campeonato foi difícil e disputadíssimo. Participaram, na ordem da classificação final obtida, América, Botafogo e Flamengo, Paissandu, Fluminense, São Cristóvão, Atlético Clube, Rio Cricket, Esporte Clube Americano, Bangu e Mangueira. Os três últimos, de acordo com a nova regulamentação do certame, foram desclassificados ao fim do 1° turno e não participaram da segunda etapa.
Eis um ligeiro resumo da vitoriosa campanha:
1° jogo: Foi no sábado 3 de maio que estreamos no campeonato, vencendo amplamente em Campos Sales ao Americano por 9 x 1. Nossa equipe estava formada por Marcos, Belfort e Luís; Mendes, Jônatas e Lincoln Soares; Witte, José Moreira da Silva (o Juquinha), Ojeda, Álvaro Cardoso e Celso Pedra Pires
(o Aleluia). Os tentos foram assinalados por Álvaro (3), Juquinha (3), Ojeda (2) e Aleluia. Como novidade, foi nessa partida adotado o sistema de separarem-se as torcidas dos dois contendores: a diretoria do América, para evitar os costumeiros desentendimentos entre assistentes, reservou um setor nas arquibancadas, isolado por grossas cordas, para os associados do clube. A medida teve excelente receptividade, tanto que foi imitada, a partir de então, nos demais campos da cidade.
2° jogo: No dia 11 de maio, no campo do Fluminense, derrotamos ao Mangueira por 5 x 0. O placar dilatado não diz como foi difícil a partida, sobretudo na primeira etapa, quando, ajudados pelo árbitro, os mangueirenses opuseram tenaz resistência, não nos permitindo obter mais do que a vantagem mínima. Na fase complementar é que, melhor entrosado, o ataque rubro marcou os quatro tentos que consolidaram o triunfo. A equipe foi a mesma da semana anterior e os tentos foram consignados por Ojeda (2), Juquinha, Aleluia e Álvaro.
3° jogo: O São Cristóvão compareceu a Campos Sales credenciado por brilhante vitória, obtida na rodada anterior sobre o Flamengo. Mas não conseguiu resistir à maior pujança do time americano. Vencemos, com tranqüilidade, por 7 x 1, a 18 de maio. No lugar de Álvaro, estreou Osman Medeiros, dono de possante canhota, que, comprovando suas qualidades de artilheiro, foi o autor de dois gols.
Os outros foram assinalados por Juquinha (3), Jônatas e Witte.
4° jogo: Com a equipe completa (Gabriel reapareceu no lugar de Osman), pela primeira vez no campeonato, a 1° de Junho, defrontamos o poderoso Fluminense, em seu próprio campo, à Rua Guanabara. Foi um dos mais sensacionais confrontos do certame, e terminou com a vitória dos rubros por 3 x 1. Gabriel fez dois gois e Ojeda completou o escore.
5° jogo: Esse era um dos compromissos mais temidos, menos pelo valor técnico do Rio Cricket, do que pelo mal hábito que os chamados “ingleses de Niterói” tinham, de jogar sempre bem contra nós.Realizou-se a 8 de junho, em nosso campo. De fato, com seu goleiro em dia de graça e ajudados pelas copiosas chuvas que alagaram o gramado, nossos adversários venderam caro a derrota, não nos permitindo ir além de um modesto 1 x 0. Gabriel foi o marcador. Osman jogou no lugar de Aleluia, na ponta esquerda.
6° jogo: Ao Botafogo coube quebrar nossa invencibilidade, derrotando-nos, em General Severiano, a 6 de julho, por 2 x 0. Jogamos completos, isto é, com Marcos, Luís e Belfort; Mendes, Jônatas e Lincoln; Witte, Juquinha, Ojeda, Ga¬briel e Aleluia.
7° jogo: Em Campos Sales, a 3 de agosto, contra o Bangu. Não tivemos maior dificuldade em sobrepujar o alvirrubro por 3 x 0, tentos de Ojeda, Luís e Aleluia. Juquinha, lesionado, não jogou, sendo substituído por Osman. Só na derradeira partida do certame, aliás, voltamos a contar com a participação do nosso dedicado meia-direita.
8° jogo: Ainda em Campos Sales, a 10 de agosto, sob forte temporal, vencemos ao Paissandu por 3 x 0. A equipe foi a mesma da semana anterior, cabendo a feitoria dos tentos a Gabriel (2) e Ojeda.
9° jogo: Encerrando o 1°turno, enfrentamos, no dia 31 de agosto, em Campos Sales, ao Flamengo, derrotando-o por 1 x 0. Foi uma das vitórias mais difíceis, decidida graças a certeira cabeçada de Ojeda. A saída simbólica, para o 2.° tempo, foi dada pelo Dr. A. Irarrazagabal, Ministro do Chile, por convite especial dos litigantes.O certame foi, então, interrompido, durante o mês de setembro, para que pudéssemos hospedar a seleção chilena.
Nossa primeira apresentação, no returno, estava marcada para 5 de outubro, quando enfrentaríamos o São Cristóvão. Acontece, entretanto, que o clube alvo indicou para local da partida o terreno público da então Praça Marechal Deodoro, conhecido ainda hoje como Campo de São Cristóvão. Era um campo sem a menor segurança, onde, sete dias antes, se desenrolaram cenas lamentáveis, com brigas, invasão do gramado, etc.
O América, muito justificadamente, recusou-se a comparecer. Até porque, a própria Liga tinha por princípio não aprovar campos que não fossem cercados, e não era certo abrir exceção em prejuízo do América, a quem, em 1910, ela recusara referendar o campo da Rua Sergipe. A celeuma foi enorme e só tivemos ganho de causa devido à ação enérgica dos dirigentes rubros. Nova partida foi marcada para 23 de novembro, ao término do campeonato.
10° jogo: Foi contra o Fluminense, a 12 de outubro, em, Campos Sales. Fizemos um primeiro tempo avassalador, marcando ampla vantagem por 4 x 1. Na etapa final, entretanto, o adversário reagiu e, não fora a extraordinária atuação de Marcos, talvez a vitória até nos escapasse. O resultado final foi de 5 x 4, a nosso favor, gols de Osman (2), Ojeda, Gabriel e Witte. Segundo a opinião geral dos jornais da época, o primeiro gol do Fluminense foi um presente do árbitro, pois a bola não chegou a ultrapassar a última linha.
11°jogo: Outra vez, o Botafogo interrompeu nossa marcha vitoriosa, a 26 de outubro, derrotando-nos, em General Severiano, por 1 x 0. Marcos falhou no tento alvinegro, mas o peso da derrota deve ser repartido com o ataque, cuja produção, nessa tarde, foi decepcionante. Nossa equipe foi a mesma da partida contra o Fluminense: Marcos, Luís e Belfort; Mendes, Jônatas e Lincoln; Witte, Gabriel, Ojeda, Osman e Aleluia.
12° jogo: Marcado para 1.° de novembro, deixou de ser realizado, porque o adversário, o Paissandu, fez, antecipadamente, a entrega dos pontos.
13° jogo: Não foi sem receio que atravessamos a Baía de Guanabara, para enfrentar o Rio Cricket, a 9 de novembro. Chovia a cântaros, o que não era novidade. Pior é que estávamos desfalcados de Jônatas e Aleluia. Seus substitutos foram, respectivamente, De Paiva e Paula Ramos, dois nomes que evocamos com a mais comovida emoção, símbolos que vieram a se tornar do entusiasmo e do ardor na defesa do América. A duras penas, vencemos por 2 x 1, gois de Osman e Paula Ramos.
14° jogo: A 18 de novembro, no campo do Botafogo, sofremos a terceira derrota, na temporada. Caímos diante do Flamengo por 1 x 0. Jogamos sem Jônatas, que, aliás, não disputou nenhuma outra partida nesse campeonato, sempre substituído por De Paiva.
15° jogo: Mesmo com a derrota para o Flamengo, continuamos na liderança e bastaria um empate, no derradeiro compromisso, para termos garantido o cobiçado laurel de campeões cariocas de 1913. Faltava-nos enfrentar o São Cristóvão, em cumprimento à partida transferida do dia 5 de outubro.
Mas os grandes interessados eram o Flamengo e o Botafogo, que, distantes dois pontos do primeiro posto, que ocupávamos, isolados, torciam para um descuido do América, que lhes permitiria igualarem-se a nós, em um tríplice empate.
A partida foi jogada no campo do Botafogo, a 23 de Novembro. Sem Marcos, Luís, Mendes, Jônatas e Aleluia, que, por motivo que não tardaremos a revelar, deixaram de comparecer ao campo, tivemos de improvisar a equipe: César Fagundes, Paula Ramos e Belfort; De Paiva, Lincoln e Berthelot; Witte, Juquinha, Ojeda, Osman e Gabriel. A derrota, por 1 x 0, nessas condições, não chegou a surpreender.
Mas não foi o fim de nossas esperanças. Essas ressurgiram, dois dias depois, ao ser comprovado que nossos adversários haviam incluído um jogador não registrado na Liga, José Amarante Camarinha Filho, fazendo-o passar por seu irmão Artur, este, sim, legalmente inscrito. A diretoria americana agiu pronta e eficazmente na defesa dos interesses do clube. Impetrou enérgico recurso, fundamentado em duas provas irretorquíveis: o testemunho do próprio presidente da Liga, a quem José Camarinha confessou a fraude; e a súmula do jogo, rasurada, na calada da noite, com a anteposição de um “A” ao nome do jogador, que o capitão do time, conforme o costume, grafara abreviadamente, como “Camarinha” apenas.
O julgamento foi marcado para a noite de 26. Segundo o Correio da Manhã, do dia seguinte, “uma verdadeira multidão de desportistas interessados na solução do caso acotovelava-se na pequena sala da LMSA e nos seus corredores”. Também na sede do América, a expectativa era imensa. Os debates foram acalorados, após os quais ficou aprovada a anulação da partida, por 8 votos contra 2. Discordaram, apenas, o Vila Isabel Futebol Clube e o próprio América, que pleiteava, como direito líquido e certo, os dois pontos, conforme rezavam os estatutos da Liga.
A nova partida foi marcada para 30 do mesmo mês de novembro, no campo do Fluminense. Com as tribunas completamente lotadas, disputou-se, então, renhido combate, à altura de sua importância. O América formou apenas sem Jônatas: Marcos, Luís e Belfort; Mendes, Lincoln e Berthelot; Witte, Gabriel, Ojeda, Juquinha e Aleluia. Aos 8 minutos do primeiro período, Gabriel marcou o único tento do cotejo, dando a vitória e, mais do que ela, o título de campeão carioca de 1913 ao América.
Fonte:Campos Salles,118
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O famoso ACEPÊ,ou Vermelhinho do fim da linha, por ser na época o último clube de futebol profissional na região Noroeste do Estado, deixou saudades de sua época de ouro, quando era praticamente imbatível em seus domínios.
Fundado em 14 de março de 1946, passou a maior parte de sua história na Segunda Divisão estadual, ou mesmo licenciado, acabando substituído por outros clubes da cidade.
Quando disputou campeonatos, a equipe foi campeã da Segunda Divisão em 1967, 1983 e 1992, vice em 2003 e campeã em 2007.
O Paranavaí desfruta de um dos principais patrimônios no interior do Estado: o estádio Waldomiro Vagner – o Felipão, em homenagem ao antigo prefeito Rubens Felipe saudoso desportista que foi um dos baluartes da história do querido clube, de propriedade do município e com capacidade para 25 mil pessoas. A arquitetura do estádio é uma réplica do Coliseum, de Los Angeles, e foi inaugurado pela Seleção Brasileira, em 1992, quando o Brasil derrotou a Costa Rica por 4 a 2.
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Em 1960, a equipe que se destacou foi; Viraci, Polaco, Periquito, João Preto, Ferreira, Osmar e Alemão; Danúbio, Paraná, Padreco, Reis e Pedrinho. Destaques: O goleiro Viraci, considerado um dos melhores do Estado, atuou pelo Grêmio de Maringá, São Paulo de Londrina, Apucarana FC e outras equipes do interior.
Periquito, um dos melhores zagueiros da história, assim como João Preto. Danúbio, ponta-direita, atuou no Grêmio de Maringá. Padreco jogou no Operário de Ponta Grossa, no Ferroviário de Curitiba e em diversas equipes do Paraná. Reis jogou no Coritiba FC, tendo sido campeão paranaense em 1968/69.
Outros destaques foram as equipes de 1961 Mangaba, Polaco, Américo, Ayala, Reis e Vitor; Danúbio, Ramom, Paraná, Pelezinho. De 1962; Veludo, Polaco, João Preto, Américo, Ditinho e Vitor. Maninho, Tião Medonho, Ranulfo e Laurinho. De 1963; Mangaba, Eraldo, João Preto, Polaco, Ditinho e Tatu. Damoriê, Tião, Bahia, Osvaldinho e Jurandir. E de 1964 com Fernando, Periquito, Polaco, Vitor, Alduino, João Preto, Memê, Ditinho, Tião Medonho, Ranulfo e Laurinho.
Em 2003, o time fez jus à grandeza do estádio. Com um time que teve como base jogadores rodados no interior paranaense, como o meia Júlio e os atacantes Neizinho e Aléssio, o ACP foi o vice-campeão paranaense, perdendo apenas um jogo durante toda a campanha: o último, por 2 x 0, para o Coritiba, no Couto Pereira. No dia seguinte à derrota na capital, Paranavaí recebeu o Vermelhinho como se a equipe tivesse erguido o troféu, como reconhecimento pela heróica campanha.
Em 2007, conquistou o 1º título estadual da Primeira Divisão, sem perder uma única partida no campeonato jogando contra os times da capital, após empatar sem gols com o Paraná Clube, na Vila Capanema.
Esse título foi o primeiro de uma equipe do interior do estado sobre uma equipe da capital desde que o extinto Grêmio Maringá sagrou-se campeão, em 1977, sobre o Coritiba.
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FONTE: Site Oficial e Interior Bom de Bola
Makaay: El Carpientero(O Carpintero)
Mancini Roberto (ita): Mancio
Maradona Diego (arg): El Pibe de Oro
Mateja Kezman (yug): Keza
Matthaus Lothar (ger): La Machine(A Maquina)
McManaman Steve (eng): Macca
Mendieta Gaizka (esp): Mendi
Mihajlovic Sinisa (yug): The Bomber of Borovo(A Bomba de Borovo)
Mijatovic Pedrag (yug): The Devil from Montenegro
Milla Roger (cam): The Emperor of Cameroon(O Imperador de Camarões)
Morientes Fernando (esp): Moro
Miller Gerd (ger): Der Bomber
Nilis Luc (bel): Lucky Luck
Nistelrooy Ruud van (hol): Marco
Okocha Augustine (nig): Jay-Jay
Ortega Ariel (arg): Burrito
Owen Michael (eng): Speedy
Palermo Martin (arg): El Loco
23/02/1941 –Curitiba- Coritiba 2 x 2 Gymnasia y Esgrima (Argentina)
02/12/1942 – Curitiba Coritiba 2 x 2 Libertad (Paraguai)
12/07/1949 – Curitiba Coritiba 4 x 0 Rapid Viena (Áustria)
11/12/1949 – Curitiba Coritiba 6 x 2 Sol de América (Paraguai)
05/09/1954 – Curitiba Coritiba 2 x 1 Sportivo Luqueño (Paraguai)
06/08/1967 – Curitiba Coritiba 3 x 2 Atlético de Madrid (Espanha)
03/12/1967 – Curitiba Coritiba 1 x 0 Seleção da Hungria
02/06/1968 – Curitiba Coritiba 0 x 0 Nápoli (Itália)
19/12/1968 – Curitiba Coritiba 1 x 0 Seleção da Bulgária
14/01/1970 – Curitiba Coritiba 0 x 0 Sparta (Tchecoslováquia)
28/01/1970 – Curitiba Coritiba 1 x 2 Seleção da Romênia
13/04/1970 – Curitiba Coritiba 0 x 0 CSKA (Bulgária)
17/12/1970 – Curitiba Coritiba 1 x 2 Ujpest (Hungria)
18/01/1971 – Curitiba Coritiba 2 x 1 Seleção da França
29/01/1971 – Curitiba Coritiba 4 x 2 Vojvodina
10/02/1971 – Curitiba Coritiba 1 x 1 Dinamo (Romênia)
17/02/1971 – Curitiba Coritiba 3 x 0 Rapid (Romênia)
13/01/1972 – Curitiba Coritiba 2 x 0 Benfica (Portugal)
26/01/1972 – Curitiba Coritiba 2 x 0 Seleção da Hungria
09/02/1972 – Curitiba Coritiba 3 x 3 Seleção do Zaire
18/07/1973 – Curitiba Coritiba 1 x 0 Seleção do Paraguai
10/06/1980 – Curitiba Coritiba 1 x 1 Saint Mirren (Escócia)
31/05/1985 – Assunção (Paraguai) Coritiba 0 x 0 Cerro Porteño (Paraguai)
06/06/1985 – Curitiba Coritiba 2 x 0 Cerro Porteño (Paraguai)
18/07/1989 – Curitiba Coritiba 1 x 0 Seleção do Japão
26/01/1995 – Curitiba Coritiba 1 x 0 Nacional (Uruguai)
19/01/1998 – Curitiba Coritiba 3 x 1 Seleção da Jamaica
25/01/1999 – Curitiba Coritiba 2 x 1 Cerro Porteño (Paraguai)
01/03/2000 – Monterrey (México) Coritiba 2 x 1 Monterrey (México)
28/06/2002 – Assunção (Paraguai) Coritiba 0 x 1 Olímpia (Paraguai)
Fonte:Historia do Coritiba Site Oficial
Primeira Excursão – 1969
ATENÇÃO: Os fatos abaixo estão narrados no tempo presente !
EMBARQUE – Graças ao apoio do jornalista Orlando Duarte, amigo do presidente Evangelino da Costa Neves, o empresário Jules Durainciê organiza a primeira excursão de um clube paranaense à Europa. Na delegação, o presidente Evangelino da Costa Neves é acompanhado pelos diretores José Maciel de Miranda e Munir Calluf, do presidente da FPF, José Milani, dos jornalistas Vinícius Coelho e Ney Costa, do médico Luiz Roberto Vialle, do massagista Antônio Lubian, do técnico Francisco Sarno, além do elenco de atletas. O avião decola as 09h30 do dia 27/07, do aeroporto Afonso Pena, e segue para o Rio de Janeiro, depois Lisboa, Paris, e finalmente Frankfurt.
30/07/69 – Coritiba 1 x 1 Hamburgo
· Local : Hamburgo (Alemanha)
· Gol do Coritiba: Krüger
· Detalhes:
– Primeira partida realizada por um clube paranaense, em solo europeu.
– O Hamburgo é um dos melhores times da Alemanha, e possui diversos jogadores da seleção vice-campeã mundial de 1966, na Inglaterra
– Coritiba entra em campo com Joel; Modesto, Roderley, Nico e Nilo; Lucas e Paulo Vecchio; Passarinho, Krüger, Kosileck e Rinaldo
– O gol do Coritiba: O ponta Passarinho dribla seu marcador três vezes seguidas e sofre a falta. Ele mesmo cobra, na cabeça de Krüger, que manda para o fundo das redes.
– LANCE DO JOGO: Ainda no primeiro tempo, Nico dá um carrinho na bola, dentro da área. O atleta alemão Stein tropeça nas pernas de nosso zagueiro e cai. O juiz, que prejudicou diversas vezes nosso time nessa partida, dá pênalti. Uwe Seller, que nunca perdeu a cobrança de uma penalidade em sua vida, cobra. Joel Mendes voa para o canto, toca com a ponta dos dedos na bola, que bate na trave e sai. A platéia levanta e aplaude a magnífica defesa de nosso arqueiro.
06/08/1969 – Coritiba 2 x 1 Colônia
· Local: Colônia (Alemanha)
· Gols do Coritiba: Paulo Vecchio e Kosileck
· Detalhes:
– Colônia tem vários atletas da seleção alemã (Overath, entre eles)
– Coritiba inicia o jogo perdendo. No intervalo, as mudanças efetuadas pelo treinador Francisco Sarno fazem o time “voar” em campo, possibilitando a virada no placar.
– LANCE DO JOGO: O atacante alemão Ruff chuta do meio da área, Joel Mendes espalma. A bola cai no pé do próprio atacante, que chuta forte, à queima-roupa. Novamente Joel defende. A bola sai e o juiz da partida vem cumprimentar nosso goleiro.
– Gol da vitória: Kosileck recebe um lançamento, dribla o goleiro, e entra com bola e tudo.
– Nos últimos três minutos de partida, só o Coritiba toca na bola, o que gera o famoso “Olé” vindo da torcida adversária.
– Após a partida, o craque alemão Overath declara: “Nunca em minha vida vi um goleiro como esse “, referindo-se à Joel Mendes.
08/08/1969 – Coritiba 0 x 1 Borússia Dortmund
· Local : Dortmund (Alemanha)
· Detalhes:
– Borússia conta com dois atletas da seleção alemã
– Juiz rouba escandalosamente: gol alemão é de pênalti, marcado por um toque de ombro do zagueiro Nico. O juiz também inverte diversas faltas e, no final da partida, não assinala duas penalidades a favor do clube paranaense (em Krüger e Oldack). Nosso diretor de futebol, Munir Calluf, vai até o vestiário do árbitro para tirar satisfações, e mais tarde é suspenso pela FIFA.
– Joel Mendes, novamente, faz defesas espetaculares.
– Além dos 35 mil torcedores pagantes, a partida foi televisionada para toda a Alemanha.
12/08/1969 – Coritiba 1 x 5 Áustria Viena
· Local : Viena (Áustria)
· Gol do Coritiba: Kosileck
· Detalhes:
– O Áustria é o tricampeão nacional
– O Coritiba, muito cansado pelas seguidas viagens, não consegue apresentar o mesmo futebol das partidas anteriores.
– O primeiro tempo acaba 3×0 para o time local.
15/08/1969 – Coritiba 1 x 0 Saint Etienne
· Local: Vichy (França)
· Gol do Coritiba: Oromar
· Detalhes:
– Saint-Etienne é o atual tricampeão francês, líder do campeonato de 1969, e possui sete atletas na seleção nacional.
– Dia 15/08 é o Dia da República de Vichy, pois marca a data da resistência francesa na 2ª Guerra. Cada ano, um grande clube participa da festividade e em 1969 o convidado foi o Coritiba.
– Está em disputa a taça “Pierre Colon”, em homenagem ao aniversário da cidade de Vichy. Esta taça, belíssima, atualmente faz parte do acervo de troféus do clube e é o primeiro troféu internacional recebido por um clube paranaense.
– O estádio fica completamente lotado (20 mil pagantes)
– Gol do Coritiba: Faltando três minutos para acabar a partida, Oromar dribla um defensor e chuta violentamente, da entrada da área, no ângulo do goleiro da seleção francesa.
17/08/1969 – Coritiba 2 x 2 Red Star
· Local : Paris (França)
· Gols do Coritiba: Krüger e Passarinho
· Detalhes:
– No campeonato francês de 1969, o Red Star é o terceiro colocado.
– Coritiba começa perdendo, por 2×0, mas após as modificações efetuadas no intervalo consegue igualar o placar. Os gols coritibanos, aliás, são marcados com apenas dois minutos de intervalo, entre um e outro.
– No final do jogo, Nico salva espetacularmente, debaixo das traves, um chute violento do avante francês.
20/08/1969 – Coritiba 2 x 5 Levski
· Local : Sofia (Bulgária)
· Gols do Coritiba: Rossi e Kosileck
· Detalhes:
– A equipe do Levski, campeã da Bulgária, é base da seleção nacional.
– Em 1968, o Coritiba derrotou a Seleção búlgara. Devido a essa derrota, o time local disputa a partida buscando uma revanche.
– A programação da excursão, inicialmente, previa que essa partida seria disputada contra a seleção Olímpica da Bulgária.
– O árbitro prejudicou o Coritiba. Para se ter uma idéia, a partir de certo momento do jogo, até a torcida local passou a vaiar o juiz, pela quantidade de erros.
23/08/1969 – Coritiba 0 x 0 Bordeaux
· Local : Bordeaux (França)
· Detalhes:
– O Bordeaux é um dos mais conceituados e fortes clubes da França.
– O estádio utilizado para o jogo é belíssimo
– Jogo muito disputado e equilibrado, com lances de perigo para ambas as equipes
– Joel Mendes novamente faz defesas milagrosas
– LANCE DO JOGO: Nilo é atingido por um pontapé, e revida com um soco no rosto do atleta francês. Tumulto generalizado, com diversos dirigentes entrando em campo. O técnico do Bordeaux, inclusive, tenta agredir o atleta Paulo Vecchio.
26/08/1969 – Coritiba 1 x 1 Feyenoord
· Local: Roterdã (Holanda)
· Gol do Coritiba: Kosileck
· Detalhes:
– Feyenoord é bicampeão holandês. Logo em seguida se tornará campeão Europeu, e em 1970 será Campeão Mundial.
– Estádio lotado, 60 mil pessoas presenciam a melhor partida do Coritiba, na excursão
– O jogo é disputado em baixa temperatura, com muita chuva e o campo alagado.
28/08/1969 – Coritiba 2 x 5 Anderlecht
· Local : Bruxelas (Bélgica)
· Gols do Coritiba: Kosileck e Krüger
· Detalhes:
– O adversário é o atual campeão belga.
– O Time paranaense mostra-se visivelmente cansado, pois disputa seu terceiro jogo em questão de quatro dias apenas. Sua defesa mostra-se muito desatenta (o goleiro Joel Mendes falha em dois gols e o zagueiro Roderley em mais um)
01/09/1969 – Coritiba 1 x 2 Múrcia
· Local : Múrcia (Espanha)
· Gol do Coritiba: Kosileck
· Detalhes:
– Coritiba participa do III Torneio Cidade de Murcia, com Valência e Múrcia
– Time paranaense perde a partida, embora domine grande parte do tempo.
02/09/1969 – Coritiba 5 x 2 Valência
· Local : Múrcia (Espanha)
· Gols do Coritiba: Édson, Kosileck (2) e Passarinho (2)
· Detalhes:
– Valência é um dos clubes mais conceituados da Espanha.
– Dias antes, a equipe do São Paulo havia sido goleada pelo Valência, por 4×0.
– Jogando muitíssimo bem, com destaque para o ponteiro Édson, o Coritiba vence a partida e recebe uma Taça em forma de jarra.
O RETORNO – Dois dias após a última partida, o time retorna à Curitiba em um Boing 707 da Varig. O pouso em Curitiba acontece as 14h43 e Paulo Vecchio é o primeiro atleta a aparecer. A torcida recebe os jogadores de forma apoteótica e calorosa, enquanto a banda do Corpo de Bombeiros entoa diversas melodias. Após grande demora para liberação na alfândega, os jogadores seguem em carreata para o estádio, sendo muito festejados pela população curitibana. No dia sete de setembro o clube paranaense estréia no Torneio Roberto Gomes Pedrosa, vencendo o Vasco da Gama por 2×1.
CURIOSIDADES DESSA PRIMEIRA EXCURSÃO:
· Inicialmente estavam previstas 11 partidas, mas foram realizadas 12 no total.
· A rádio clube (PRB-2) acompanhou o clube, efetuando as transmissões com a narração de Ney Costa e comentários de Vinícius Coelho.
· O time-base do Coritiba na excursão foi : Joel Mendes, Modesto, Roderley, Nico e Nilo; Paulo Vecchio e Rinaldo (Lucas); Passarinho, Krüger, Kosileck e Edson
· Além destes, também participaram Célio, Marinho, Rossi, Oldack, Oromar e Antoninho.
· O Artilheiro da excursão foi Kosileck, com oito gols
· Tônica da maioria das partidas: O Coritiba começa tímido e é acuado por constantes avanços adversários. No segundo tempo, após algumas modificações, melhora seu rendimento. Só pra ilustrar, o time fez 4 gols no 1º tempo e 14 gols no 2º tempo.
· As partidas na Alemanha foram iniciadas às 16h, na Áustria as 13h50, na França entre 13h e 14h, 15h30 na Bélgica e entre 17h e 18h na Espanha. Os horários citados são de Brasília (para a Europa, adicionar 4 horas)
· O cansaço causado por diversas viagens e muitos jogos em curto espaço de tempo (12 partidas em 35 dias), pouca adaptação à alimentação européia, constante mudança de temperatura (causando resfriados) e principalmente arbitragens tendenciosas para o time da casa (Hamburgo, Borússia, Saint Etienne, Levski e Múrcia) foram os maiores empecilhos à odisséia alvi-verde, que mesmo com todos esses elementos contra si, teve uma belíssima presença em gramados europeus.
· Os maiores destaques do Coritiba na excursão foram Joel Mendes, Nico, Krüger e Édson.
· Durante a excursão, o Coritiba foi goleado duas vezes pelo placar de 5×2 (Levski e Anderlecht) e por isso a torcida coritibana sofreu muita gozação, por parte dos torcedores dos demais clubes da cidade. O último jogo da excursão também terminou 5×2, mas favorecendo o alvi-verde. Na volta, a piada da semana foi “Voltamos de Simca a dois” (um trocadilho com o nome de um carro famoso da época, o Simca).
Agradecimento especial ao jornalista Vinícius Coelho, que contribuiu com sugestões e correções
Fonte:Historia do Coritiba Site Oficial
Amigos estava eu organizando ontem de noite meus arquivos costarriquenhos quando fui mais a fundo nos clubes para saber detalhes de suas histórias.Reparei que existem algumas confusões de nomes parecidos de clubes diferentes.Sendo que uma realmente é inusitada.
Vou começar pela cidade de Puntarenas, onde acho que acontece uma coisa inédita no futebol mundial. O time principal da cidade, o mais tradicional, campeão nacional em 1986 o Municipal Puntarenas milita a 7 anos na segunda divisão.Bom, cansados de tantos anos fora da elite do futebol local, um grupo de empresários resolveu comprar a vaga na 1° divisão do Santa Barbara, clube já extinto.Este novo clube, uma sociedade anônima, se chamou Puntarenas Futbol Club, é da cidade de mesmo nome e usam as mesmas cores do Municipal, inclusive atuam no mesmo estádio, Lito Perez.
Já nasceu vencedor com o investimento realizado, foi campeão do torneio apertura de 2005/06 e da Copa UNCAF de Clubes da Concacaf em 2006.Mas o detalhe que achei mais interessante que os empresários investem no clube mais novo e usam o Municipal Puntarenas, tradicional e mais antigo, como uma espécie de time de base do clube mais novo, não é uma filial oficial, mas sim talvez da pior maneira para seus torcedores.
Não sei dizer qual o sentimento do povo local, mas como torcedor que sou, jamais entenderia uma situação dessas.
Municipal Puntarenas
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Puntarenas FC
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Outra confusão que pode ocorrer é em relação ao Cartaginés Sport Club da cidade de Cartago, clube tradicional da 1°divisão local, que atua com uniforme listrado em azul e branco.A confusão a meu ver é com a Associacion Deportiva Cartagena, fundada em 1990, da cidade de Cartagena, que também atua com uniforme listrado e ambos os escudos são bem parecidos.
Neste caso não tem nenhuma ligação entre as equipes.
Cartaginés SC
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AD Cartagena
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A terceira e última que irei postar também pode causar confusão.Existe um clube que se chama Asociacion Deportiva Guanacasteca, que atua na segunda divisão da cidade de Nicoya na Provincia de Guanacaste e existiu um outro chamado AD Guanacaste FC da cidade de Liberia, também da Provincia de Guanacaste e que em 2002 mudou de nome para Municipal Liberia(atual Liberia Mia) quando conseguiu o acesso a 1°divisão.
Qualquer outra dúvida me perguntem.
Guanacaste FC
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Municipal Liberia
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AD Guanacasteca
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Na década de 1920, juntamente com o Uruguai, como grandes representantes do esporte na América do Sul, Brasil e Argentina enfrentavam a questão profissionalismo versos amadorismo, principalmente a partir da evasão de craques para a Europa.
Afinal, desde que o futebol caíra no gosto popular, floresceram discussões acaloradas entre os defensores do amadorismo e os adeptos do profissionalismo. Diante das características elitistas que marcavam o meio esportivo, muita gente afirmava que a profissionalização do jogador de futebol poderia acabar com o amor pelo clube e com o espírito de companheirismo.
Na prática, entretanto, ainda nos tempos do amadorismo muitos atletas já recebiam uma série de compensações financeiras para entrar em campo. Para os jogadores mais pobres não havia nenhum impedimento moral em receber uma gratificação, muito pelo contrário. Tais luxos podiam ficar para os jovens abonados da elite. Estes, sim, podiam ficar ofendidos diante da idéia de receber dinheiro para jogar futebol.
Enquanto as discussões transcorriam sem solução aparente, as gratificações corriam soltas. Antes da instituição do sistema profissional, foram aparecendo mil e uma possibilidades de estabelecer prêmios e salários indiretos – ou mesmo diretos – para os jogadores. No Brasil, assim entrou em cena o tão famoso bicho. Surgindo no Vasco da Gama, a expressão referia-se ao valor da gratificação ao jogador, associada aos animais do jogo popular numa clara associação entre o futebol e o sistema de loterias, presente em vários países.
Fonte:Vencer ou Morrer,Gilberto Agostino