Arquivo do Autor: Eduardo Cacella

CASCAVEL,CAMPEAO PARANAENSE DE 1980

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Com apenas um ano de existência, ao disputar o primeiro campeonato paranaense da divisão especial, o Cascavel Esporte Clube conquista seu primeiro e único título estadual. A equipe era imbatível em casa, e conseguiu pontos importantes jogando fora. Segundo ex-jogadores e dirigentes, a Federação fez o possível e o impossível para tirar o Cascavel da disputa do título máximo.

O Cascavel foi o vencedor do primeiro turno, enquanto o Colorado venceu o segundo. A primeira partida da decisão foi disputada no Estádio Theodoro Colombelli, no Ninho da Cobra. O Cascavel venceu por 3 x 0, tendo inclusive um gol marcado pelo goleiro Zico, que chutou de sua área e a bola acabou encobrindo o goleiro Joel Mendes. Com um melhor saldo de gols, o Cascavel conseguiu ser beneficiado pelo regulamento, poderia perder a segunda partida até por uma diferença de quatro gols que mesmo assim garantiria o título.

No campo as coisas começaram a se complicar. No início da partida em Curitiba, logo aos cinco minutos o Colorado abriu o placar com o jogador Jorge Nobre. Em seguida, o jogador Marcos, do Cascavel, foi expulso por reclamação. Aos 23 minutos, o Colorado marcou o segundo gol. O técnico Borba Filho, do Cascavel, buscando fortalecer a defesa e evitar mais gols, substituiu o atacante Sérgio Ramos e o centroavante Paulinho Cascavel por jogadores de defesa. Em seguida o zagueiro Marinho que acabara de substituir Paulinho, também foi expulso. Depois de muita discussão, empurrões e tumultos o árbitro encerrou a primeira etapa.

O Cascavel voltou para o segundo tempo com apenas sete jogadores, alegando que dois atletas estavam sem condições de jogo. Como o técnico já havia feito as duas substituições, teve início o famoso cai-cai. Nos primeiros minutos o goleiro Zico também se machucou. Com apenas seis jogadores em campo, o árbitro Tito Rodrigues encerrou a partida. Após muita confusão no gramado, o Colorado deu a volta olímpica, considerando-se campeão. 0 Cascavel se apoiou no regulamento, já que havia vencido a primeira por 3 x 0. Tinha um saldo favorável dei gol. Após muita polêmica, a Federação Paranaense de Futebol declarou as duas equpes campeãs.

EQUIPE DO TÍTULO: Zico, Dequinha, Edvaldo Lima, Manuel e Valdecí, Moacir, Nelo e Osmarzinho; Marcos, Paulinho Cascavel, Sérgio Ramos.

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Fonte:Interior Bom de Bola

Nem Pelé derrubou o Mengão!!!!

O Flamengo largou mal no Rio-São Paulo de 1961 e perdeu três dos cinco primeiros jogos. Gérson, o “Canhotinha de Ouro”entrou no time e tudo mudou.

O Flamengo goleou o Santos de Pelé, fazendo 5 x 1 em pleno Pacaembu. Beneficiado pela derrota do Vasco por 1 x 0 para o Palmeiras,o Flamengo pôs a mão na taça ao ganhar do Corinthians, com gols de Joel e Dida.

TIME-BASE

Ari, Joubert, Bolero e Jordan; Jadir e Carlinhos; Joel, Gérson, Henrique, Dida e Germano (Babá). TÉCNICO: Fleitas Solich.

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Fonte:Placar

Vasco da Gama Campeão Carioca Invicto de 1945

Sistema Tático: 4-3-3
Técnico: Ondino Vieira

O ano da grande surpresa

0 Flamengo terminou sua gloriosa campanha do tricampeonato aos pedaços. Juntar o que restava não era tarefa fácil. A exaustão de uma campanha desta natureza é enorme, por essa razão existem tão poucos clubes tricampeões.
Nós vencemos a partida final de 44, mas sabíamos que estávamos enfrentando uma equipe superior a nossa, e, se voltássemos a nos defrontar, no estado em que se encontrava a nossa equipe, seríamos fatalmente massacrados.

Para surpresa do futebol carioca, o Vasco entrou no campeonato de 1945 com um novo sistema tático de “Dom Ondino Vieira” que veio a ser conhecido no mundo inteiro como 4-3-3. Essa formação foi a que durou e mais glórias deu ao futebol brasileiro, levando o clube da colina de São Januário a um campeonato invicto e o Brasil a um bicampeonato mundial, em 1958 e 1962.
O Vasco foi campeão de 1945 com seus compartimentos, defesa, meio-campo e ataque em perfeito entrosamento.

Essa obra maravilhosa teve seu princípio do 4-2-4, que foi a primeira rebeldia da década de 40, e aconteceu de forma bem discreta. Dom Ondino Vieira puxou o ponta-direita Djalma para trás e formou o terceiro homem do meio-campo do 4-3-3.
Se isso acontecesse entre os compositores da música popular, eles diriam o seguinte:
– Nós fizemos a primeira parte, Ondino fez a segunda e o samba ficou maravilhoso.
O medo na época era que iria iniciar um novo sistema defensivo no Rio. Ledo engano, pois Ondino provou dentro desse mesmo campeonato que o sistema era tão agressivo como o 4-2-4, com a vantagem de ser mais forte defensivamente no meio-campo com três homens.

O primeiro ponta recuado do 4-3-3 foi Djalma, pernambucano de Garanhuns, que tinha uma capacidade física invejável e sabia jogar nos três compartimentos do 4-3-3.
Um dia conversando com meus amigos pernambucanos,Ademir, Vavá, Orlando e o cantor José Tobias lhes perguntei:
– Djalma nunca foi um santinho, como ele agüentava correr
tanto, ele marcava, cobria e ainda fazia suas incursões pela ponta’? A resposta veio em coro:
– Ziza, eram reservas adquiridas durante a infância em Garanhuns que tem o melhor clima do Brasil.
Como Djalma, Ademir foi o primeiro ponta-de-lança deslocando-se pelas laterais do campo.

O “queixada” tinha uma grande vantagem sobre os demais jogadores da função, por ser um atacante que jogava nas quatro posições adiantadas do ataque. Outras vantagens eram a sua velocidade e o forte arremesso com os dois pés.
Com a volta do Djalma na função de terceiro homem do meio-campo, o lateral adversário se adiantava um pouco na marcação, deixando um corredor as suas costas para a penetração dos dois mais rápidos jogadores do Rio de Janeiro, o tocha negra Izaías e o flecha branca Ademir, que iam se defrontar com um zagueiro que não estava muito familiarizado com o setor do campo para onde estava sendo levado. Quando esse jogador era batido o seu sistema defensivo ficava completamente vulnerável.
O Vasco da Gama tinha na época três grandes meias, Ademir, Lelé e Jair, assim como um grande centroavante, o Izaías. O meia que ficava de fora era um reserva de luxo.
A equipe campeã invicta: Rodrigues, Augusto, Rafaneili, Eli e Argemiro. Djalma, Beracochea e Jair ou Lelé. Ademir, lzaías e Chico.

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Fonte:Mestre Ziza, Verdades e Mentiras do Futebol

Jogos que decidiram o vice-campeonato Gaúcho de 1983

30.11.1983 GRÊMIO F. B. P. A. 00 X 00 G. E. BRASIL
03.12.1983 G. E. BRASIL 04 X 00 GRÊMIO F. B. P. A.

GRÊMIO FOOT-BALL PORTOALEGRENSE 0 X 0 GRÊMIO ESPORTIVO BRASIL

Dia: 30.11.1983 ( Quarta Feira )
Horário: 21H00
Estádio: Olímpico
Cidade: Porto Alegre ( RS )
Arbitragem: Roque José Gallas.
GRÊMIO: Beto; Raul, Leandro, Newmar e Rogério; Bonamigo, Luíz Carlos Martins e Cássio; Lambari, Róbson e Tonho. Téc.: Valdir Ramírez Athaualpa Espinosa.
BRASIL: Mauro Caetano; Ernâne, Amauri, Hélio e Bastos; Doraci, Jurandir e André; Júnior Brasília ( Rubão ), Lívio e Zezinho. Téc.: Luíz Felipe Scolari.

GRÊMIO ESPORTIVO BRASIL 4 X 0 GRÊMIO FOOT-BALL PORTOALEGRENSE

Dia: 03.12.1983 ( Sábado )
Horário: 15H30
Estádio: BENTO Mendes de FREITAS ( BAIXADA )
Cidade: Pelotas ( RS )
Arbitragem: Carlos Sérgio Rosa Martins.
Gols: Hélio aos 12’, Lívio aos 27’, Zezinho aos 44’ ( gol olímpico ) e Lívio aos 44’ do 1º Tempo.
Público: 12.845
Renda: Cr$ 11.799.300,00
BRASIL: Mauro Caetano; Ernâne, Amauri, Hélio e Bastos; Doraci, Jurandir ( Marco Antônio ) e André; Júnio Brasília, Lívio ( Rubão ) e Zezinho. Téc.: Luíz Felipe Scolari.
GRÊMIO: Beto; Raul, Leandro, Ademir e Rogério; Bonamigo ( Valdo ), Luíz Carlos Martins e Cássio; Lambari, Róbson e Tonho. Téc.: Valdir Ramírez Athaualpa Espinosa.

Fonte:Izan Muller

Michel Platini e seu clube na França!!

O Saint-Étienne foi a única equipe em que Michel Platini conquistou o título de campeão nacional na França. Isso foi na temporada de 1980-81. Mas, para começar, vamos com a campanha na Uefa,onde a equipe fez grande campanha em 1981.

Na Copa da UEFA, a Association Sportive de Saint-Étienne Loire eliminou os três primeiros adversários com bastante facilidade, e sem ter sofrido um único gol. Contudo, a ASSE seria eliminada nas quartas-de-final, com duas derrotas, e sem poder de reação, pelo Ipswich de Paul Mariner, que era treinado pelo técnico Bobby Robson.
A realçar dessa campanha ficam os 5-0 dados no poderoso Hamburgo, de Kaltz, Jacobs e Hrubesch, no Volksparkstadion, perante 37 mil espectadores. A frase «Allez les Verts!» ainda hoje causa pesadelos aos torcedores do Hamburgo.

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(Platini, com a camisa de 1981-82)

Em 1980-81, na liga francesa, o Saint-Étienne conquistou o seu décimo título de Campeão Nacional, que até hoje ainda é sua última conquista. Michel Platini, com 20 gols em 35 jogos, era a estrela mais cintilante da equipe. Contudo, havia no grupo outras figuras de grande peso:

(1) – o goleiro Castaneda, que substituiu na 4.ª rodada o, até aí titular, Curkovic por este ter estado demasiado irregular nos três jogos que realizou;
(2) – Battiston, um dos destaques da França do Mundial Espanha 82;
(3) Lopez, era suplente da seleção francesa;
(4) – Larios, outro grande meio-campista;
(5) – Rep, o holandês, que preferia que lhe chamassem “Johnny”.

Tratava-se de uma constelação de luxo. Para muitos, o Saint-Étienne dos anos 80 era uma das melhores equipes da Europa, senão do mundo, e Platini era do que melhor havia no universo dos futebolistas.
Seu proveitamento: 38 jogos, 23-11-4, 68-26 em gols, 57 pontos, 1.ª lugar, e 10.º título de Campeã Nacional no seu historial.

Primeiro jogo noturno na Paraíba

O Cap. Renato Moraes, juntamente com todos nós diretores da FPF,encetou uma campanha para iluminação do Estádio do Cabo Branco, como uso de faróis de automóveis, idéia do renomado técnico em eletricidade,José Monteiro. Infelismente não aprovou.

A Inauguração dos Refletores:

No dia 14 de novembro de 1947, realizamos a festa de inauguração dos refletores, com um torneio entre os clubes, Botafogo, Treze, Ipiranga e Náutico do Recife. O Treze ganhou o torneio, derrotando na partida final o esquadrão pernambucano pelo elevado score de 4×1. A iluminação não agradou a ninguém, prejudicando a assistência e aos jogadores dentro da área de jogo.

Fonte:A história do futebol paraibano