Arquivo do Autor: Antonio Ferreira da Silva Galdino

Sobre Antonio Ferreira da Silva Galdino

HISTORIADOR E AMANTE DO FUTEBOL DO PASSADO SEJA NACIONAL OU INTERNACIONAL.

Excursão do Bahia ao Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais em 1966.

Em meados dos anos 60, o futebol baiano vivia dias de turbulências e o campeonato baiano de 1966, era uma  grande incerteza, os bastidores das midias locais estavam ainda em pé de guerra contra o Esporte Clube Vitória campeão de 1964 e 1965, uma crise se agravou e gerou um exclusão de algumas equipes do primeiro turno daquela competição que não desejavam jogar no Antigo Campo da Graça por não levar público e poupar o gramada da Fonte Nova, precisando de dinheiro para custear sua folha o Bahia fazia excursões pelo quatro cantos do país e desta vez o destino foi O Planalto Central e as Alterosas.

14/08/66 – BAHIA 0 X 0 DEMOGRATA/GV

21/08/66 – BAHIA 0 X 0 IPIRANGA/MG

31/08/66 – BAHIA 0 X 1 PEDERNEIRAS/DF

02/09/66 – BAHIA 1 X 0 COLOMBO/DF

04/09/66 – BAHIA 2 X 0 RABELLO/DF

07/09/66 – BAHIA 0 X 2 ATLÉTICO/GO

11/09/66 – BAHIA 2 X 0 GOIÁS/GO

13/09/66 – BAHIA 1 X 2 YPIRANGA/GO

18/09/66 – BAHIA 0 X 1 INHUMAS/GO

22/09/66 – BAHIA 0 X 4 ATLÉTICO/MG

30/09/66 – BAHIA 1 X 1 ATENEU/MG

04/10/66 – BAHIA 1 X 0 SELEÇÃO DE CASEMIRO DE ABREU/MG

08/10/66 – BAHIA 1 X 0 BANCÁRIOS F.C DE ALMERANA/MG

09/10/66 – BAHIA 1 X 2 COMÉRCIÁRIO/MG

Saldo da excursão:

14 Jogos

05 Vitórias

03 Empates

06 Derrotas

10 gols Pró

14 gols Contra

Enaldo e Nona com 3 três gols cada.

Fontes: Livro Esporte Clube da Felicidade de Nestor Mendes Jr. e Arquivo de Hamilton Bico de Pato.

CLUBE DOS 13 OU CLUBE DA GANÂNCIA?

Em 11 de Julho de 1987, nascia o Clube dos 13 que para quem não sabe , seria Clube dos 12 pois a panelinha do eixo Rio – São Paulo mais a dupla Gre-Nal já haviam acertado tudo para a formação deste grupo, coube a Marcio Braga então presidente do Flamengo, lembrar do Esporte Clube Bahia que nos ultimos dois campeonatos brasileiros em 1985 e 1986 deter otimas medias de públicos na competição superando até mesmo eles tidos como os maiores do Brasil. O Bahia entrou no clube pelas otimas rendas e não por outro mérito.

Dinheiro, Cotas de Televisão somente para eles e etc. pode ser até um retrocesso a minha colocação mas eu disse que o surgimento de grupo acabaria com o futebol brasileiro, pela ganância de poucos e agora por esta mesma ganância se ameaça romper o tal Clube dos 13 que por sinal nem 13 são mais.

Erros como ter a doença paranoica que um campeonato teria de ter 16 clubes como na Itália, era pifia e ridicula num país que é um continente dentro de um continente. Hoje nem o campeonato italiano tem 16 clubes e sim 20.

Fim dos Campeonatos Estaduais, essas competições tiveram uma recaida depois da criação do Clube dos Treze que enfraqueceu as equipes menores e de outros Estados que não tinha times na Elite, times como América/RJ, Bangu/SP quase se extinguem, o Operário/MS que sempre teve bons times e que era dificil de ser batido em Campo Grande praticamente sumiram, os estaduais eram mais forte e valiam vaga no Brasileirão perderam a graça.

Cidades como São Luis, Manaus, Belém, Natal, Londrina, Uberlândia, Cuibá, Campo Grande e etc que poderiam ver os times grandes jogarem lá com jogadores de Seleção Brasileira, por mais de uma vez a cada campeonato hoje se valem de um jogo apenas pela Copa do Brasil se o time da cidade der sorte de no sorteio um time da elite cruzar com o daquela cidade.

O inicio promissor do Clube dos Treze em arrecadar 6 milhões de dolares e criar novas fontes de recursos para os time membros de clube parecia ser a formula do sucesso se manchou com a polêmica da final de 1987 e quem era o legítimo campeão? Flamengo ou Sport que veio a tona na semana passada com o reconhecimento do Flamengo como campeão pela CBF, pasmém que brigou com o Clube dos 13 no inicio. As viradas de mesa de 1996 e 1999 criação da Copa João Havelange a escadinha para Bahia e Fluminense/RJ voltarem a elite, as denúncias de corrupção, ameaças de rompimentos de clubes como Flamengo, Botafogo, Atlético/MG, Cruzeiro e São Paulo que não estavam em concordância com a gestão de Fabio Koff que foi reeleito presidente do Clube dos 13 novamente em 2010.

Agora a bola da vez é a saida do Corinthians e a licitação para as TVS adquirirem os direitos de transmissões dos jogos. Os quatros grandes do Rio já anunciou que vai negociar separado do Clube dos 13 os seus jogos, Globo e Record brigam com a toda poderosa se fazendo de doente para ser visitado, Coritiba e Cruzeiro também desejam negociar em separado, ou seja cada quer a sua fatia melhor e o resto que se virem com os restos.

Clube dos 13, moralização do futebol brasileiro é uma piada.

Baiaco – O maior vencedor da Fonte Nova

Edvaldo dos Santos, nascido em São Francisco do Conde/Bahia, no dia 07/07/1949, é conhecido no mundo do futebol como Baiaco. De origem humilde veio fazer um teste no Esporte Clube Bahia no ano de 1967 ao lado do amigo Caetano, ao qual vinha bastante recomendado por se tratar de ser a estrela da Seleção da Cidade de São Francisco do Conde.

Bem ao que se sabe Caetano não emplacou, mas Baiaco de jeito simples e calado chamou a atenção dos dirigentes pela forte marcação e fôlego de gato, terminou ficando ali nascia uma união de 13 longos anos e muitos títulos. Em pouco tempo ele estava lá envergando o manto azul, vermelho e branco e logo caiu no gosto da torcida pelo seu futebol aguerrido, vibrante e incansável.

Baiaco não era nenhum craque, seus passes não eram lá muitos bons, sua técnica limitada mais a raça encarnada superava tudo, marcou e anulou grandes craques do futebol brasileiro como: Ademir da Guia, Tostão, Rivelino, Gerson, Dirceu Lopes e até o Rei Pelé sofria diante aquele carrapato, em 1988 em uma entrevista Pelé disse que Baiaco e o italiano Trapattoni foram os seus melhores marcadores ao do também ex-tricolor campeão brasileiro em 1959, Vicente Arenari que depois veio a jogar pelo Palmeiras. Chegou a ser lembrado para a Seleção para a Copa de 1974, recebeu propostas do Cruzeiro, Vasco da Gama, Botafogo/RJ que levou Perivaldo em 1976. O Flamengo também tentou e terminou levando Dendê e Merica, Baiaco tinha uma relação de amor eterno com o Bahia e ele nunca saiu, pouco sofria contusões apesar de lutar em campo como se luta por um prato de comida, nesses 13 anos defendendo o Bahia fez pouco mais de 13 gols o mais importante deles na virada sobre o Leônico que deu o hexacampeonato ao tricolor de aço.

O nosso grande Edvaldo dos Santos também se notabilizou por ser também o grande campeão da Fonte Nova, palco maior de suas grandes atuações, ninguém foi tantas vezes campeão no Estádio Otávio Mangabeira, campeão baiano em 1967, 1970, 1971, 1973, 1974, 1975, 1976, 1977, 1978 e 1979, e do Torneio Inicio de 1979, apenas em 1970 o campeonato foi jogado no Campo da Graça devido a ampliação da Fonte Nova.

Baiaco marcando Zico

Ao lado de Douglas, foi o único atleta a participar de toda a campanha da conquista do inédito Heptacampeonato Estadual (1973 – 1979). Também foi campeão do Torneio Luiz Viana Filho na Reinauguração da Fonte Nova em 1971.

Baiaco em ação contra o Fluminense do Rio em 1977 e ao lado de Elizeu com o qual formou um dos meios-campos magistrais do Bahia e Newton Mota.

Recentemente em uma pesquisa Baiaco foi eleito como o maior volante de todos os tempos do Bahia, eu que vi além dele, vi Paulo Martins, Paulo Rodrigues, Helinho e Lima que tinha um estilo parecido com o de Baiaco, votei nele e em Douglas e Bobô, em outra pesquisa feita pela revista Placar em 1982, Baiaco aparece com expressa votação de torcedores e jornalista esportivos.

Baiaco e suas faixas.Baiaco e suas faixas de campeão.

Dizem muitas coisas feitas de forma errada e abusiva até pelas direções do Bahia, na hora da renovação de contrato de Baiaco, ele não ganhou dinheiro com o futebol, jogou mais pelo amor ao esporte e ao Bahia, dizem que Sapatão e Douglas passaram ajuda-lo nas renovações não se sabem ao certo se é verídico. Defendeu o Bahia até o ano de 1980 quando deixou o clube aos 34 anos de idade e um ano depois encerrou a carreira defendendo o Leônico.

Fontes: Textos Galdino Silva

Fotos : Fotoblog do BahÊÊÊÁ

Pesquisa: Livro Esporte Clube da Felicidade de Nestor M. Jr.

Eles tiveram um dia de Glória na Fonte Nova!

A saudosa Fonte Nova além de ter sido o palco de grandes craques do futebol brasileiro e internacional, foi também o cenário para alguns jogadores de pouca qualidade técnica , e que lá tiveram o seu dia de glória.

Sei que desde a sua fundação o Estádio Otávio Mangabeira viu muito destes atletas esforçados e que nem se eram notados pela mídia e pelos torcedores, tive a lembrança do campeonato baiano de 1983, onde houve já na segunda rodada uma grata surpresa, na derrota do Bahia para o Fluminense de Feira por 1 a 0 o atacante Magno fez a festa na Fonte Nova, com uma atuação vibrante de um jovem cheio de força de vontade marcar o gol da vitória do Touro do Sertão e que poder ser o surgimento de uma nova promessa do futebol baiano, mero engano, Magno sumiu depois deste jogo, o gol marcado na Fonte Nova neste dia, foi seu único tento no campeonato. Outro que neste campeonato marcou seu nome na velha Fonte foi o centroavante Laranjeira do Itabuna Esporte Clube, alto e esquio e brigador dentro da área e trombador  mais sem técnica, fez seu nome nas semi finais do segundo turno, quando foi o responsável pelos gols que eliminaram o Bahia quando o time grapíuna bateu em Itabuna por 1 a 0 e na volta na Fonte Nova pelo mesmo escore com os dois gols dele, depois disto Laranjeira que tinha feio apenas dois gols na competição, ganhou fama nos gols do Fantástico e ficou só nisto, sumiu ninguém mais viu.

IEC 1983

Itabuna Esporte Clube 1983. Jogo pela campeonato Baiano contra o Vitória em Itabuna. Placar 1 x 1. Em pé: Antonio Carlos (Preparador Físico), Dermeval Costa (médico), Celso, William, Paulo César, Tarantine, Veludo, Da Costa, Miltinho Simões (técnico), Adonias Braga (Supervisor), Hélio Lima (diretor). Agachados: Napaiêta (roupeiro), Tonhão, Laranjeiras, Nei, Zé Mário Mendonça e Mario Sérgio.

Quem também chegou a ter uma reaparição no cenário futebolístico baiano foi o avante Pita, revelado pela Redenção em 1979 e que teve um bom destaque no Vitória até o meado de 1980 e que foi negociado com o futebol árabe, Pita que foi herói de uma virada rubro-negra em um BA – Vi no campeonato brasileiro de 79 quando o Vitória ainda sentia o peso da derrota para o Bahia no baianão daquele ano, voltava ao futebol baiano defendendo o Botafogo local, foram 5 gols a maioria no primeiro turno quando ajudou o seu time a decidir o turno com o Bahia.

IEC 1985

Adilton Cai N´Água o primeiro agachado com a bola na mãos, nos bons tempos que infernizava a vida dos laterais.

Já em 1985, o Vitória vinha tentando conquistar o campeonato baiano e dar fim na nova serie de conquistas do Bahia, montou um timaço comandados por Ricky, Heider, Bigu, Lulinha e veterano Jesum, estava invicto durante todo o primeiro turno, em dois jogos seguidos na Fonte Nova, duas derrotas com dois protagonistas que ganharam fama em apenas um jogo, Adilton Cai N´Água, ponteiro direito do Itabuna fez chover na noite de 30/10/1985 usou e abusou da zaga do Vitória, fez seu nome em cima do veterano Jorge Valença e marcou os dois gols da vitória itabunense por 2 a 0 por causa deste jogo foi contratado pelo Bahia para a temporada de 1986, porém uma lesão o prejudicou e ele sumiu do mundo da bola. No dia 02/11/1985 foi a vez de Adailton ou ponteiro direito que atuava pelo Leônico, fazer seu jogo da vida na Fonte Nova, a vitória por 1 a 0 e uma atuação de gala, valeu a sua contratação pelo próprio Vitória onde jamais chegou a uma titularidade.

Fontes: Textos Galdino Silva

Fotos : Arquivo Papo de Bola

Pesquisa: RSSSF Brasil e Site do Leônico


FELIZ 2011

Amigos do blog, hoje estarei tirando uns dias de merecido descanso num 2010 de muitas lutas e conquistas graças á Deus, estarei de volta dia 05/01/2010 e dando continuidade na minha participação junto ao blog, em 2011 estarei completando 4 anos de blog.

QUE A ESPERANÇA SE RENOVE
QUE A SAÚDE SE FORTALEÇA
QUE A PAZ CONTINUE REINANDO EM VOSSOS CORAÇÕES E LARES
E AS REALIZAÇÕES SE MULTIPLIQUEM NUM 2011 TRANSBORDAnDO DE FELICIDADES.

São meus sinceros votos.

Galdino Silva e Familia

Torneio Regis Pacheco 1953! Dia Feio para dupla BA-Vi

Em 1953, o Nordeste atravessava uma grande seca, com milhares de flagelados passando fome. Buscando arrecadar recursos para auxiliar os flagelados de seu estado (e ao mesmo tempo promover-se politicamente), o governador baiano Régis Pacheco financiou a organização de um torneio quadrangular, com a participação da dupla Ba-Vi e de dois grandes clubes do “Sul Maravilha”: Flamengo, que naquele ano começaria a grande campanha de seu tricampeonato, e Internacional, que no mesmo ano chegaria ao tetracampeonatogaúcho.

A competição organizada pelo governador “modestamente” teve seu nome: Torneio Quadrangular Régis Pacheco. Os jogos foram disputados na Fonte Nova.

Na primeira rodada, realizada no dia 15/03/1953, na preliminar, o Internacional enfrentava o Bahia. Sem pena do anfitrião, o Colorado venceu por 7×1, gols de Jerônimo (2), Solis (2), Fernandes, Bodinho e Luizinho; Carlito fez o gol solitário do Bahia.. O time colorado dos pampas, ainda conhecido como rolo compressor impressionou a todos na Fonte Nova com uma marcação forte sem dar espaços para o time do Bahia que literalmente estava se entregando ao jogo dos gaúchos, como um rolo de madeira sob uma massa de pão o tricolor baiano levou uma sovada.

No jogo de fundo foi á vez do Vitória ser massacrado pelo Flamengo/RJ,  num dia negro para o futebol da Bahia, pois naquele mesmo dia no Estádio de São Januário o Vasco goleava o Ypiranga por 8 x 1 na despedida do Glorioso Auri Negro baiano em terras cariocas. O rubro negro da boa terra contra o vermelho e preto carioca, terminou num passeio do time da Gavéa pelo gramado do Estádio Otávio Mangabeira, apesar de já contar com a base do time que voltou a ser campeão baiano após longos 44 anos, o Vitória não foi paréo para o time Rubens, Tomires e Pavão; além de Zagallo e Indio na linha de frente e Antonio Leone que mais tarde viria jogar no Bahia e ser campeão da Taça Brasil de 1959 com gols de Índio(2), Adãozinho(3), Paulinho(2) e Rubens; Juvenal e Rui descontando para o Vitória foi finalizado o humilhante escore de 8 x 2.

Não houve espaços para gozações entre os torcedores da dupla Ba-Vi ambos foram soterrados por uma avalanche de gols e perderam os dois por 6 gols de diferença. Na 2ª rodada jogada no dia 19/03/1953, novamente o Internacional disputou a preliminar, batendo o Vitória por 4×1, com gols de Bodinho (2), Luizinho e Jerônimo; Juvenal fez o tento dos baianos. Na outra partida, o Flamengo venceu o Bahia por 2 x 1 com gols de Rubens e Indio; Isaltino fez o gol tricolor.  Os clubes baianos, dessa vez, jogaram menos abertos que na 1ª rodada.

Na última rodada, o Ba-Vi, sem valer mais nada, era a preliminar, e terminou com o placar de 2×1 para o Vitória com gols de Juvenal e . E veio a partida decisiva. O Flamengo entrava em campo como favorito, mas o Internacional tinha a vantagem do empate e ainda não se usava o critério de saldo de gols, mas o torneio foi decidido na divisão dos gols marcados pelos gols sofridos). Foi uma partida disputada. Faltando  15 minutos para o fim do jogo, o placar era de 2×2. Luizinho e Bodinho haviam marcado para o Internacional, e Índio e Rubens para o Flamengo. As solenidades oficiais haviam atrasado o início das partidas, e a Fonte Nova não possuía iluminação muito boa. Aos 36 minutos do segundo tempo, com o estádio quase às escuras e a energia sucumbiu de vez, o árbitro Rui Carneiro foi obrigado a encerrar a partida, e o Internacional sagrou-se campeão. Era o primeiro título colorado em uma competição nacional e foi na Fonte Nova.

Fontes: Blog Vermelho e Flapédia

Excursão do Esporte Clube Bahia ao Sul e Sudeste em 1961.

Após a conquista da 1ª Taça Brasil, o Bahia embarcou para uma longa excursão pela Europa logo em seguida a triunfante campanha na primeira competição de grande porte no Brasil e organizada pela CDB, em 1961 com o prestigio em alta o Tricolor da Boa Terra se aventurou em Terras Brasilis e rumou para o sul e depois o sudeste para jogos amistosos.

O tour começou em Porto Alegre em 02/04/1961 – Bahia 1 x 5 Internacional.

05/04/1961 – Bahia 2 x 3 Pelotas (RS), em Pelotas

09/04/1961 – Bahia 3 x 2 Flamengo (RS) atual Caxias, em Caxias do Sul

11/04/1961 – Bahia 2 x 1 Flamengo (RS) em, Caxias do Sul

14/04/1961 – Bahia 4 x 2 Avai (SC) em, em Florianopolis

16/04/1961 – Bahia 3 x 1 Almirante Barroso (SC) em, Itajai

19/04/1961 – Bahia 3 x 0 Avai (SC) emFlorianopolis

22/04/1961 – Bahia 3 x 3 Água Verde (PR) em Curitiba

25/04/1961 – Bahia 1 x 0 Comerciário (SC) atual Criciuma ,em Criciuma

27/04/1961- Bahia 1 x 2 Corinthians (SP) em São Paulo

30/04/1961 – Bahia 0 x 3 Comercial (SP) em, Ribeirão Preto

01/05/1961 – Bahia 2 x 1 Barretos (SP) em, Barretos

04/05/1961 – Bahia 3 x 6 Ferroviária (SP) em, Araraquara

07/05/1961 – Bahia 1 x 3 Portuguesa Santista em, Santos

14/05/1961 – Bahia 2 x 3 Guarani (SP) em, Campinas

17/05/1961 – Bahia 1 x 1 Fluminense (RJ) no Rio de Janeiro

19/05/1961 – Bahia 4 x 5 Cruzeiro do Sul em , Sorocaba

21/05/1961 – Bahia 1 x 0 Caldense (MG) em, Poços de Caldas

24/05/1961 – Bahia 1 x 2 Friburguense em, Nova Friburgo

O saldo da excursão não foi lá grande coisa, 19 jogos realizados com 08 vitórias, 09 derrotas e dois empates, 38 gols pró e 43 gols contra, Alencar foi o goleador da equipe com 11 gols.

Segundo meu pai Antonio Galdino da Silva, que acompanhou o Bahia mais uma vez em uma excursão, o time levou muito publico aos seus jogos, todos queriam ver o que o Bahia tinha e porque desbancou o Santos, no jogo contra a Ferroviária o jogo foi um dos melhores visto por ele, o time da Ferroviária possuia um bom quadro e o publico no final a torcida aplaudiu de pé os jogadores.

Fontes: Livro Esporte Clube da Felicidade de Nestor Mendes Jr.

Site do Caxias

Excursão do Bahia ao norte-nordeste em 1966

24/03/1966 – Nautico 1 x 0 Bahia – Em Recife

27/03/1966 – Sport 1 x 1 Bahia – Em Recife

30/03/1966 – Ceará 3 x 0 Bahia – Em Fortaleza

03/04/1966 – Fortaleza 1 x 1 Bahia – Em Fortaleza

06/04/1966 – Paysandu 3 x 2 Bahia – Em Belém

10/04/1966 – Remo 2 x 1 Bahia – Em Belém

12/04/1966 – Tuna Luso 5 x 3 Bahia – Em Belém

14/04/1966 – São Raimundo 1 x 3 Bahia – Em Santarém

21/04/1966 – São Francisco (PA) 3 x 4 Bahia – Em São Francisco do Para

23/04/1966 – América (AM) 1 x 2 Bahia -Em Manaus

25/04/1966 – São Raimundo 0 x 1 Bahia – Em Manaus

27/04/1966 – Nacional 3 x 0 Bahia – Em Manaus

01/05/1966 – Rio Negro 1 x 2 Bahia – Em Manaus

04/05/1966 – Ypiranga (RO) 2 x 6 Bahia – Em Porto Velho

08/05/1966 – Ferroviário (RO) 0 x 2 Bahia – Em Porto Velho

11/05/1966 – Rio Branco (AC) 1 x 2 Bahia – Em Rio Branco

13/05/1966 – Juventus (AC) 1 x 2 Bahia – Em Rio Branco

15/05/1966 – Seleção do Acre 1 x 1 Bahia – Em Rio Branco

17/05/1966 – Moto Clube (RO) 2 x 3 Bahia – Em Porto Velho

19/05/1966 – Flamengo (AM) 3 x 0 Bahia – Em Manaus

22/05/1966 – Fast Club 2 x 5 Bahia – Em Manaus

26/05/1966 – São Raimundo 1 x 2 Bahia – Em Manaus

28/05/1966 – Rio Negro 0 x 2 Bahia – Em Manaus

31/05/1966 – São Raimundo (PA) 1 x 3 Bahia – Em Santarém

Foram 24 jogos no total com 14 vitórias, 09 derrotas e 01 empate, marcou 48 gols e sofreu 39.Raimundo Mario com 13 gols foi o artilheiro do time.

O ano de 1966 foi muito conturbado no futebol baiano, com uma crise que vinha desde os campeonatos de 1964 e 1965 que foram vencidos pelo Vitória, o impasse sobre a competição de 1966 estava no auge e o tricolor resolveu fazer esta excursão pelo norte-nordeste, onde depois de um inicio terrivel com muitas derrotas o time engrenou contra adversários sem tradição no futebol e terminou com saldo positivo. O meu finado pai, Antonio Galdino da Silva acompanhou o tricolor nessa aventura, como estava de ferias do Hospital Juliano Moreira e também trabalhava no Bahia, partiu com a delegação dessa vez na parte médica, nesta excursão meu pai conheceu um garoto eplético chamado Reginaldo Goés do Santos abandonado pela ruas de Manaus e o trouxe para Salvador onde morou conosco até 1987 quando faleceu vitima de uma acidente, Regi como era chamado por todos foi um grande goleiro no Hospital onde meu pai trabalhava.