Arquivo do Autor: Antonio Ferreira da Silva Galdino

Sobre Antonio Ferreira da Silva Galdino

HISTORIADOR E AMANTE DO FUTEBOL DO PASSADO SEJA NACIONAL OU INTERNACIONAL.

PELÉ E MARADONA DERAM SHOW NAS COPAS NO MEXICO!

Mexico, Itália, França e Alemanha são países que tiveram o prazer de realizarem duas copas do mundo, em 2014 o Brasil entra para este seleto clube! porém o povo mexicano teve o prazer de ver em ação nestes mundiais disputados no país da América Central, aqueles que são considerados os maiores jogadores de futebol de todos os tempos e no auge de suas carreiras e forma fisica. Em 1970 aos 29 anos o Rei chegava para seu ultimo mundial, após a brilhante conquista de 1958, nas copas seguintes, Pelé não conseguiu realizar bons jogos pois em 1962 se machucará com uma lesão na virilha logo no segundo jogo o que tirou do restante da Copa do Chile, em 1966 com a desorganização da CBD e a crença que um time que já estava envelhecido poderia trazer o caneco pela terceira vez, não se concretizou e o Brasil foi eleiminado na primeira fase por Portugal e Hungria e Pelé caçado em campo por chuteiras bulgaras, hungaras e portuguesas, frustou o futebol arte, nascia ali o futebol força.

Em 1970 era o seu ultimo grande momento, era a ultima chance de trazer a redenção do nosso futebol e não foi facil como pode-se imaginar, depois de uma eliminatória tranquila e com um time formado basicamente por Santos, Cruzeiro e Botafogo/RJ a seleção canarinha chegou a viver dias de crises antes do mundial. Zagallo era o novo comandante e confiava em Pelé que acompanhado de Tostão, Rivelino, Jairzinho e Gerson poderiamos trazer o troféu de volta ao país do futebol.

Os mexicanos atestaram o que de fato estava por vir, o Brasil com Pelé em campo encantou o mundo, e o Rei deu espetáculo sabia ele que era a sua copa a sua redenção perante aos olhos do mundo, quatro gols um deles na final mostrando toda sua exuberância e plasticidade num cabeçada sensacional no primeiro gol do Brasil, mais não foram somente os gols de Pelé que marcaram o mundial ainda teve suas jogadas sensacionais incomuns para os mortais da bola, lances geniais capitados por todas as lentes do mundo que ainda até hoje são vistas e revistas em todo o planeta como: o chute do meio campo logo na estreia contra a Tchecoslováquia em que o goleiro Viktor fora do gol volta desesperado orando para os deuses do futebol tirar aquela bola da linha de gol, no jogo contra a Inglaterra uma cabeçada fenomenal de olhos abertos e testada para o chão levam a consagração do goleirão inglês Gordon Banks a entrar para a história com a maior defesa de todos os tempos, a genialidade do Rei voltou a todo o vapor na semifinal contra os uruguaios, Pelé deita e rola com passes e jogadas fabulosas como o chute de primeira após uma reposição de bola errada do goleiro Mazurkievicz que consegue a defesa no susto e no drible sem bola no mesmo goleirão numa plastica fantástica a bola chutada ao gol com os zagueiros uruguaios se atirando ao chão é um dos lances mais sensacionais de todos os tempos, finalmente na final o grande momento, um golaço de cabeça numa cabeçada ao seu estilo, a vontade louca de ganahr aquela copa e no ultimo grande lance um passe perfeito para o capitão Carlos Alberto fechar com chave de ouro o placar daquela final o tome redondinho mesmo até o quique para a pegada perfeita de Torres fora milimetrado por Pelé.

1970 a Copa das Copas do Rei Pelé, dezesseis anos se passam e o Mexico tem o previlégio de poder realizar um novo mundial e novamente os mexicanos tem o prazer de verem mais um gênio da bola no seu maior apogeu e sua melhor fase! Diego Armando Maradona o melhor do mundo em sua epóca chegava para finalmente calar os criticos e desafetos. Cortado da copa de 1978 em solo argentino para o desgosto de muitos, na copa de 1982 ele mesmo frustou a espectativa de todos e viu a Argentina dar vexame logo na estreia, a eliminação diante o maior rival o Brasil e com Maradona sendo expulso de campo após entrada violenta sobre Batista, Dieguito que em 1984 deixou o Barcelona para jogar no modesto Napoli da Itália, finalmente reencontrou o seu grande futebol, em 1986 era o tudo ou nada para El Pibe d’ORo, para melhorar o desempenho fantástico de Diego a Argentina não tinha lá um grande time aqui para nós, Valdano e Burruchaga eram talvez os outros dois melhores jogadores do time portenho, sem Maradona a Argentina era um time fragil muito fragil mesmo.

No dia 02/06/1986 a Argentina entra em campo para jogar contra a Coreia do Sul o que se ver em campo é uma caçada a Maradona que mesmo assim não se intimida contra os lutadores de taekwondo coreanos, ele participa de gols e faz uma boa partida, três dias após Maradona encontra velhos marcadores, os italianos e ele faz um golaço no empate em 1 a 1, os argentinos passam em primeiro lugar na chave e evitam um confronto com a França de Platini, após um jogo ferrenho contra um velho rival o Uruguai a Argentina entra em campo para enfrentar a Inglaterra e apartir dai Maradona assume o controle e a responsabilidade de levar a Argentina ao topo. O jogo era tenso afinal as patrias estiveram em guerra a cinco anos pela Ilhas Malvinas, o que se ver antes da bola rolar é o olhar furioso de Diego quando as seleções estavam perfiladas para as execuções de seus hinos nacionais, o olhar de tigre faminto ou de guerreiro indigena pronto para a vingança, ali mesmo no campo, após um primeiro tempo onde fora marcado a força pelo zagueiro Butcher que traduzido para o português quer dizer “Açougueiro”, Maradona volta para o segundo tempo disposto a acabar com a banda dos ingleses, 22/06/1986 a mão sutil de Maradona engana a arbitragem e os argentinos saem na frente, minutos depois o maior lance daquela copa, Maradona recebe a bola em seu campo de Batista, domina com a perna esquerda a boa e ali começa um show, com apenas a perna canhota ele parte para o ataque passa por quem está na sua frente, dribla os defensores ingleses o goleiro Shilton sai e também leva o drible e o toque rápido antes da chegada do marcador final, é o gol é o golaço é o maior mais bonito gol de todas as copas, ali começava para valer o espetáculo de Diego Maradona, o mundial já é dele, voltava ser de toda a Argentina, e veio a semifinal contra os belgas e seus goleiro estrela Pfaff e seu ferrolho, com fama de eliminar favoritos, pois tiraram URSS e Espanha do caminho os belgas apostavam na retranca e força de seus jogadores, na leiteria de Pfaff mais se esqueçeram que tinha um fora de serie em campo e ele com dois gols um deles o segundo um golaço que despachou os belgas e que venha a Alemanha.

Muito se esperou de Maradona na final, ele já era o maior no da copa, o maior nome do futebol mundial, era e faltava a coroação final, do outro lado os alemães bicampeões do mundo e respeitados pela aplicação e tática dentro de campo, a Argentina sobrou no primeiro tempo e no inicio do segundo, abriu 2 a 0 e mesmo com Dieguito anulado por Briegel e Jakobs tudo parecia ir de forma até fácil, ledo engano com a mistica germânica não deveria se brincar e a oito minutos do final o susto! empata a Alemanha com dois gols parecidos a Argentina senti o golpe a Alemanha prescente um novo milagre de Berna, ai foi o engano dos alemães um mero descuido de Jakobs e Briegel e Maradona domina rapido e ver Burruchaga livre as costas de Brehme, ele lança e torce para o companheiro não errar, era a bola do jogo, era num lance seu em uma assist6encia sua, pois apenas ele ao dominar a bola, percebeu Burruchaca livre era o toque de Midas de Maradona, era gol da Argentina era o gol da coroação, nunca uma taça do mundo caiu tão bem nos braços de um jogador, Maradona leva um time medio a conquista do mundo e ali ele marcou seu nome na história do mundo da bola.

Dezesseis anos foram apenas o suficiente para os mexicanos serem agraciados com os dois maiores gênios da bola nos maiores momentos de suas carreiras. Aos mexicanos só restaram dizer!

GRACIAS, MUCHAS GRACIAS A LOS MEJORES FUTEBOLISTAS DEL MUNDO.

Fonte: Texto Galdino Silva

17 DE JUNHO! DIA ABENÇOADO PARA O FUTEBOL BRASILEIRO

17 de Junho é um dia muito especial para très conquistas de Copas do Mundo para o Brasil, pois justamente neste dia a seleção brasileira entreou em campo para decidir jogos importantes com resultaram na conquista do bicampeonato mundial em 1962 na vitória virada sobre os tchecos por 3 a 1 numa tarde de domingo. Neste dia 17/06/1962 o time entrou em campo com uma certeza para levar o caneco pela segunda vez, sem poder contar com o Rei Pelé que se machucará na segunda rodada e justamente contra os tchecos em jogo que terminou empatado em 0 x 0. Amarildo entrou em seu lugar e garantiu a classificação para a próxima fase com dois gols contra Espanha, com a saida do Rei, Garrincha assumiu a condição de estrela maior e levou o Brasil aquela final com dois gols contra o Chile e mais um susto! pois foi expulso, más numa jogada de mestre de nossos dirigentes que conseguiram que o ” O Anjo de Pernas Tortas” pudesse jogar, apesar de na final Garrincha não ter tido o mesmo destaque dos outros jogos e do susto no inicio da partida quando Masopust abriu o placar para os tchecos, o Brasil reagiu e empatou com Amarildo num gol sem ângulo, Zito desempatou e Vavá decretou o score final era a festa no Chile e por todo Brasil ” A Taça do Mundo” continuava sendo nossa.

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Mauro Ramos de Oliveira o grande capitão de 62 ergue a Taça.

Em 17/06/1970, oito anos depois da conquista do bi, o Brasil entra em campo ao meio-dia horário local, para um jogo com todos os ingredientes para uma semifinal de Copa do Mundo. Brasil X Uruguai até então o maior clássico do futebol mundial com quatro mundiais em campo, e uma contas a acertar: A Tragédia de 1950 jamais esquecida para nosso povo! Era a chance da revanche quase vinte anos depois. Euforia e Medo tomavam conta do país, seria novamente a celeste olimpica a nossa carrasca, pois tinhamos um time mais forte e coeso do que o de 50, tinha o maior jogador de futebol do planeta e ai sera? o que temiamos aconteceu no primeiro tempo quando Cubillas faz 1 a 0 para os uruguaios, o Brasil reage no final do primeiro tempo com o homem surpresa Clodoaldo empatando o jogo, no segundo tempo tudo poderia acontecer, o Brasil busca mais o gol. Pelé se destaca com grandes jogadas, apesar das botinadas dos uruguaios! Jairzinho numa arrancada sensacional vira o jogo, apartir dai o Uruguai aperta e apela para a violência, o Brasil teve com Pelé dois lances geniais para liquidar a fatura mais por puro caprichos dos deuses realizados pelo deus do futebol a bola teimou em não entrar, coube a Rivelino nos minutos finais em jogada do Rei carimbar o placar final do jogo em como em 1962, uma vitória por 3 a 1 e de virada que é mais gostoso.

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Pelé em um dos lances geniais no jogo contra o Uruguai em 1970

17/06/2002, novamente o Brasil entra em campo para um jogo decisivo em um mundial em que acabou se sagrando campeão. Porém com um detalhe que não houve nas outras duas partidas em 62 e 70, o jogo foi duro como nas outras e o adversários um time forte fisicamente, bem postado na defesa e meio campo e assustador nos contra-ataques e nas bolas altas, numa dela um erros de arbitragem que no final do primeiro tempo anula um gol belga, legitimo de cabeça o arbitro marcou falta em Roque Junior que não houve, no segundo tempo Rivaldo e Ronaldo no finalzinho seleram a vitória brasileira e o caminhos para o penta seguia-se com a familia Scolari.

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Ronaldo comemora o segundo gol contra a Bélgica.

O Brasil teve em outras datas do mês de junho importantes em Copas do Mundo mais sem dúvida o dia 17 de Junho é o dia bem mais que iluminado é um dia de Graça para o futebol brasileiro.

Textos: Galdino Silva
Fotos: Site da Fifa

O DIA QUE O PAREDÃO TRIPLO TRICOLOR PAROU O REI PELÉ!

16/11/1969, era uma tarde de sol quente na cidade de Salvador, na Fonte Nova lotada com mais de 35.000 pagantes, Bahia e Santos travavam uma partida épica pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa. Mas aquela partida reservava um ingrediente a mais! Pelé “O Rei do Futebol” perseguia a incrivel marca de mil gols em sua carreira, a espectativa era imensa no estádio Otávio Mangabeira, porém do outro lado estava o Bahia “Campeão da Taça Brasil” e um dos grandes rivais do Santos por ter sido justamente contra o time da Vila que o tricolor da boa terra conquistou o inédito título, a primeira e verdadeira competição de âmbito nacional em 1959.

Começa a partida apitada pelo jovem Arnaldo Cesar Coelho, o Santos parte para cima do Bahia, que se defende e procura sair nos contra-ataques, em sua defesa o goleiro Jurandir, o volante Baiaco e o zagueiro Nildão mais conhecido como “Birro Doido”, Pelé não tem vida fácil na partida, anulado por Baiaco com eficiência pois segundo o próprio Pelé, Baiaco foi um dos seus grandes marcadores. A torcida que estava indecisa pois se dividia entre o amor pelo Bahia e o amor por Pelé.

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Baiaco um dos grandes marcadores de Pelé.

Pelé contiuava sumido na partida, quando conseguia passar por Baiaco, Advaldo e Nildo “Birro Doido” logo afastavam o periodo e quando conseguia finalizar o goleiro Jurandir salvava como podia, o Santos ameaçava mais com Abel, Manuel Maria e Edu, e no lado do Bahia, Zé Eduardo comandava com uma atuação destacada e Eliseu ajudando tanto na armação e como na defesa pois ele conhecia bem o time do Santos pois foi revelado na Vila Belmiro. Vem o segundo tempo e o panorama muda um pouco, Pelé parece mais decidido e passar a dar mais trabalho aos marcadores, Edu e Clodoaldo quase marcam se não fosse Jurandir, pelo Bahia Zé Eduardo se machuca num lance com Turcão e dá lugar a Sanfillipo que ao lador de Arthur passam a dar verdadeiros calafrios na zaga e no goleiro Agnaldo. Na metade do segundo tempo da peleja acontece o grande lance da partida, Pelé tabela com Manuel Maria e se livra de Eliseu, consegue bater Baiaco, Paes, Advaldo e o goleiro Jurandir todos se levantam, os flashes das máquinas disparam é o milésimo gol do Rei do Futebol, para o espantos de todos quando Pelé empurra a bola na direção do gol e se prepara para comemorar o tento histórico, quando surge o pé do zagueiro Nildo que com a ponta da chuteira ou do “birro”salva a meta tricolor, há um misto de eufória, extâse e raiva no estádio, uns torcedores ou seja uma grande maioria vaia o zagueiro do Bahia, outros no entanto aplaudem de pé e gritam o seu nome, era o seu maior momento no futebol o Rei aplaudiu e abraçou Nildo e no final da partida deu-lhe de presente a camisa 10.

O Bahia com Baiaco abriu o placar aos 42º minutos da etapa final para um novo delirio na Fonte Nova, mais aos 44º minutos Jair Bala finalmente consegue transpor a meta tricolor empatando a partida.

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Nildão ao lado de Mundinho no Colo-Colo de Ilhéus.

Baiaco, Nildo e Jurandir fizeram história nessa partida, mais somente Baiaco continuou para se tornar um dos grandes nomes e ídolos da torcida, Nildo que em 2004 cedeu a camisa dada pelo Rei naquela tarde para um leilão para ajudar o ex-lateral esquerdo do Bahia e Botafogo/RJ que sofre de uma doença rara.

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Nildo salvando o gol do Rei Pelé

Infelizmente no dia 19/10/2008 Nildo veio a falecer devido a problemas cardiacos, porém continuará sempre presente no mundo da bola devido a um lance único na vida de o jogador, ter sido vaiado por sua própria torcida por ter evitado um gol contra sua equipe. Naquela tarde não foi Senhor do Bonfim, nem todos os Santos da Bahia que livraram o Bahia de entrar para sempre na vida do Rei Pelé, mais um verdadeiro paredão formado por Jurandir, Nildo e Baiaco.

Fontes: Texto Galdino Silva
Fotos: Fotoblog do Bahia
Pesquisas: Site Sarrafo na Madrugada

ACONTECEU EM OUTRAS EDIÇÕES DO BRASILEIRÃO! EQUIVALENTES A 5ª RODADA

GRÊMIO 3 X 1 NÁUTICO
Olímpico – 06/05/1984
Gols: Osvaldo, Tarciso e Edson Gaúcho (Gre); Mirandinha (Nau)

Grêmio: João Marcos; Casemiro, Baideck, De Leon e Paulo César; China, Bonamigo e Osvaldo; Renato, Caio e Tarciso. Tec. Carlos Froner

Náutico: Mazaropi; Vilson, Newmar, Edson Gaúcho (Silmar) e Paulo Roberto; Lourival, Gerson e Baiano; Heider, Mirandinha (Sinvaldo) e Paulinho. Tec. Enio Andrade

Quartas de finais do brasileiro de 84 o Grêmio já havia vencido no Recife por 3 a 2 e poderia perder até por um gol, mais não deu chances a equipe Timbu que tinha bons jogadores como o artilheiro Baiano, o ponta Heider que andou pelo Flamengo e o lépido Miradinha que depois chegou até a Seleção Brasileira.
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CORINTHIANS 1 X 0 CORITIBA
Morumbi – 13/07/1985
Gol: Wladimir

Corinthians: Carlos; Edson, Mauro De Léon (Arthurzinho)e Wladimir; Dunga (Wagner Basílio), Eduardo e Zenon, Dicão, Casagrande e João Paulo. Tec. Carlos Alberto Torres.

Coritiba: Rafael; André, Gomes, Heraldo e Dida; Almir, Marildo e Tobi; Lela (Marco Aurélio), Índio (Vavá) e Edson. Tec. Enio Andrade

Jogo tenso e nervoso no Morumbi ao Timão somente a vitória interessava para tentar uma classificação, o Coritiba veio fechado mesmo assim o Corinthians venceu e na raça mais mesmo com esta vitória o time ficou fora da disputa pois o Sport vencerá o Joinville e decidiu a vaga com o próprio Coritiba.
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CRUZEIRO 0 X 1 INTERNACIONAL
Mineirão 03/12/1987
Gol: Amarildo

Cruzeiro: Gomes; Balu, Gilmar Francisco, Vilmar e Genilson; Ademir (Edson), Douglas, Eduardo (Ernani); Gil, Claudio Adão e Careca; Tec. Jair Pereira

Inter: Taffarel; Luiz Carlos Winck, Nenê, Aloisio e Paulo Roberto; Norberto (Marquinhos), Ademir Fraga e Luiz Fernando; Paulinho Gaúcho, Amarildo (Manu) e Brites; Tec. Enio Andrade

Semifinal de 1987 no Mineirão, o Cruzeiro jogava pelo empate na prorrogação pois empatará em Porto Alegre, o jogo foi um dos mais disputados que vi, deu Inter gol de Amarildo e a torcida mineira azul se juntou a outra parte alvinegra para lamentarem as eliminações de suas maiores forças em duas noites para o futebol mineiro esquecer.
Na véspera o Flamengo eliminou o Atlético time de melhor campanha no campeonato.
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FLUMINENSE 0 X 1 BOTAFOGO
Maracanã 11/12/1977
Gol: Gil

Fluminense: Renato; Edevaldo, Edinho, Tadeu e Marinho Chagas; Pintinho, Cleber (Rubem Galaxe) e Zezé;Cafuringa, Doval e Gilson Gênio.

Botafogo: Zé Carlos; Perivaldo, Renê, Osmar Guarnelli e Luisinho; Rodrigues Neto, Braúlio e Mendonça (Mario Sérgio); Gil, Nilson Dias e Paulo Cesar Caju. Tec: Danilo Alvim

Jogo eletrizante no Maracanã, pura rivalidade o tricolor já sem chances tentava eliminar o Botafogo, mais Gil em tarde inspirada comandou ao lado de Rodrigues Neto que barbarizou neste dia jogando de volante selaram a vitória do alvinegro.
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ATLÉTICO/PR 5 X 0 ATLÉTICO/MG
Arena da Baixada: 02/10/2004
Gols: Jadson 3, Denis Márques e Washington

Atlético/PR: Diego; Fabiano, Marinho e Marcão ( Igor); Pingo, Alan Bahia, William. Jadson (Morais) e Ivan; Washington e Dagoberto (Denis Marques). Tec. Levir Culpi

Atlético/MG; Danrlei; Rodrigo Dias, André Luiz, Gaúcho e Rubem Cardoso (Marquinhos); Zé Antonio, Rodrigo Fabri, Walker e Emerson ( Marcio Mexerica); Marcio Araujo e Rafael Lopes; Tec. Jair Picerni

No embalo da liderança o Furação fez um estrago no decadente Galo das Alterosas num jogo que o trio Jadson, Dagoberto e Washington levaram o time do Atlético Mineiro a loucura de todo jeito, Jadson
marcou três gols e foi o grande nome da goleada.
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SPORT 2 X 1 FLAMENGO
Ilha do Retiro – 31/03/1982
Gols: Betinho e Edson (Spo); Leandro (Fla)

Sport: País; Antenor (Buique), Marião, Ailton e Paulo Omar; Merica, Givanildo e Betinho; João Carlos (Cigano), Bebeto e Edson. Tec. Ernesto Guedes

Flamengo: Raul; Leandro, Marinho, Mozer e Junior, Andrade, Vitor e Adílio; Zico, Titã e Lico. Tec. Carpegianni

Jogo duro na Ilha pelas quarta de finais do brasileiro de 1982, o timaço da Gávea havia batido o Sport no Maracanã por 2 a 0, o Sport ferido bem que tentou mais Raul em grande tarde evitou a eliminação do Flamengo que rumou para o título.
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PALMEIRAS 2 X 0 VITÓRIA
Morumbi – 19/12/1993
Gols: Evair e Edmundo

Palmeiras; Sergio; Gil Baiano, Cleber (Tonhão), Antonio Carlos e Roberto Carlos; Cesar Sampaio, Mazinho, Zinho e Edílson; Edmundo e Evair (Sorato). Tec. Luxemburgo

Vitória: Dida; Rodrigo, João Marcelo, China e Renato Martins; Gil, Roberto Cavalo, Giuliano (Fabinho) (Evandro) e Paulo Isidoro; Alex Alves e Claudinho. Tec. Fito Neves

Final do brasileiro de 1993 o super time do Palmeiras jogava com uma boa vantagem pois vencerá em Salvador e logo no inicio do jogo decidiu a partida e o caneco num ano mágico para a Academia do Parque Antártica, ao time do Vitória uma boa surpresa que revelou bons talentos do nosso futebol como o goleiro Dida.
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Fontes: Pesquisas Tabelão Revista Placar
Textos: Galdino Silva

JOGOS MARCANTES EQUIVALENTE A 4ª RODADA DO BRASILEIRÃO! VOCÊS SE LEMBRAM?

Amigos a cada rodada do brasileirão tentarei recordar jogos marcantes de acordo com as rodadas, neste final de semana teremos a realização da quarta rodada e estou revivendo alguns jogos inesqueciveis de acordo com o mando de campo em jogos de outras edições do Campeonato Brasileiro, vamos curtir.

CORITIBA 0 X 2 GOIÁS
04/10/2005 – Couto Pereira
Gols: Rodrigo Tabatá (2)

Coritiba: Douglas; Fabinho, Douglas Ferreira, Anderson e James; Rodrigo Mancha, Elton, Douglas Peruíbe e Jackson; Marciano (Tiago) e Renaldo. Tec: Cuca

Goiás: Harley; Julio Santos, Rogerio Correia (Aldo) e André Dias; Paulo Baier, Cleber Gaúcho, Cleber Goiano e Rodrigo Tabatá e Luciano Almeida; Souza (Dodô) e Roni (Danilo Portugal). Tec. Geninho

O time sensação da temporada depois de um péssimo inicio de campeonato o Goiás de Geninho vinha com tudo para cima dos adversários na esperança de conseguir uma vaga na Libertadores, uma vitória com méritos diante um Coritiba que terminou rebaixado.
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ATLÉTICO/MG 1 X 1 SANTO ANDRÉ
11/07/2006 – Mineirão
Gols: Marinho (Atl) e Bebeto (San)

Atlético: Bruno; Ari (Marcio Araújo), Marcos, Lima e Thiago Feltri; Reginaldo Nascimento, Rafael Miranda, Dinelson, (Danilinho) e Marcinho; Galvão (Roni) e Marinho. Tec, Levir Culpi

Santo André: Marcelo Bonan; Alexandre (Eduardo), Ozeia, Luis Henrique Da Guia; Bruno, Emerso, Vander e Pará; Cadu (Leandrinho) e Hernânes (Bebeto). Tec. Ruy Scarpino

Na caminhada do Galo rumo a elite da primeira divisão, um jogo difícil contra o Santo André que resistiu bem a pressão e trouxe um empate para o ABC paulista.
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BOTAFOGO/RJ 2 X 5 SPORT
29/10/1994 – CAIO MARTINS
GOLS: Tulio e Jeferson (Bot); Zinho (3), Sandro e Leonardo (Spo)

Botafogo:Carlão; Perivaldo, Marcio Borges, Marcio Teodoro e Jeferson; Moisés, Bonamigo, Dedé (Clei) e Juninho; Mauricinho e Tulio . Tec. Renato Trindade

Sport: Jefferson; Dedé, Adriano (Gilton), Sandro e Givaldo; Dario, Juninho Pernambucano, Chiquinho e Zinho; Fabio (Wenderson) e Leonardo. Tec: Givanildo de Oliveira.

Jogo de muitos gols no Caio Martins, o Fogão já eliminado viu em campo um passeio de Juninho Pernambucano e Zinho autor de 3 gols na maior vitória do Leão da Ilha no Rio de Janeiro.
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NAUTICO 0 X 2 FLUMINENSE/RJ
23/12/1999 – Aflitos
Gols: Roger (2)

NÁUTICO: Adir, Carlinhos, Luciano, Júnior Mineiro e Rogério
(Capixaba); George, Marquinhos (Veloso), Marco Antônio e Édson;
Célio Jacaré e Alex Carioca. Técnico: Arthur Neto.

FLUMINENSE: Diogo, Flávio, Antônio Lopes, Émerson e Paulo César;
Marcão, Válber, Marco Brito (Jorge Luís) e Yan (Roberto Brum);
Magno Alves (Róbson) e Roger. Técnico: Carlos Alberto Parreira

Depois de uma tenebrosa nuvem que pairou sobre as Laranjeiras durante três anos seguidos de humilhações, o time treinado por Parreira da inicio a sua volta por cima vencendo o Timbu e conquistando a Serie C de 1999.
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SANTOS 1 X 4 CORINTHIANS
12/10/1999 – Vila Belmiro
Gols: Nenê, Ricardinho, Luizão e Kleber (Cor); Dodô (San).

Santos: Zetti; Narciso, Claudiomiro e Andrei; Ceará, Élson, Caico (Eduardo Marquês) Lúcio (Adiel) e Cláudio; Paulo Rink (Rodrigão) e Dodô. Tec. Paulo Autuori

Corinthians: Dida; César Prates, Nenê, Marcio Costa e Kleber; Edu, Vampeta, Ricardinho (Marcos Sena) e Edílson (Ewerton); Marcelinho Carioca e Luizão (Fernando Baiano). Tec. Osvaldo de Oliveira

O timão vinha embalado e atropelou o Peixe na Vila numa tarde inspirada do quarteto Ricardinho, Edílson, Marcelinho e Luizão, o placar foi pouco muitas chances de gols dos dois lados, no final prevaleceu o melhor entrosamento do time do Corinthians e de quebra acabou com uma de partidas invictas do Santos na Vila.
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SÃO PAULO 2 X 4 CRUZEIRO
06/04/2003 – Morumbi
Gols: Luis Fabiano (2) (SP); Deivid (3) e Alex (Cru)

São Paulo:Roger, Gabriel (Marco Antonio), Jean, Gustavo Nery, Fabiano, Fábio Simplício, Júlio Batista, Ricardinho, Kléber (Paulo Klaus), Luís Fabiano, Reinaldo.. Tec, Osvaldo de Oliveira

Cruzeiro: Gomes, Luísão, Edu Dracena, Thiago, Maurinho, Augusto Recife, Martinez, Alex (Wendell), Leandro, Deivid (Jussiê), Aristizábal (Marcelo Ramos). Tec. Luxemburgo

Debaixo de muita chuva, o Cruzeiro venceu o São Paulo na tarde deste domingo, no Morumbi, por 4 x 2, arrancando sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro de 2003 e pulando para a ponta da tabela de classificação.

O São Paulo entrou em campo sob forte pressão da torcida, que exige da diretoria a saída do técnico Osvaldo de Oliveira, considerado “covarde” pelos tricolores. Os jogadores vinham mostrando solidariedade ao treinador, o que poderia ser considerado fator de motivação ao time são Paulino, o time da Raposa deu um baile, comandados por Alex, Deivid e Aristizabal e começou a dar as cartas no primeiro brasileirão de pontos corridos.
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VITÓRIA 2 X 0 GRÊMIO
09/07/1995 – BARRADÃO
GOLS: Adoilson e Dão

Vitória: Nilson; Elias, Flávio, Reinaldo e Junior; Nei Santos, Bebeto Campos, Cristiano (Paulinho Kobayashi) e Adoilson; Hugo (Wilson) e Dão. Tec. Péricles Chamusca

Grêmio: Danrlei; Arce, Adilson, Vagner Fernandez e Marco Antonio; Carlos Alberto, Gelson , Carlos Miguel e Wagner Mancini; Humbero (Cassiano) e Jacques. Tec. Felipão

O tricolor gaúcho campeão da Libertadores vinha somente pensando no mundial de clubes e mesclava o time em alguns jogos do brasileiro o rubro-negro baiano não tomou conhecimento disso e carimbou o campeão sul-americano com todos os méritos.
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FLAMENGO 3 X 0 ATLÉTICO/PR
12/05/1983 – MARACANÃ
GOLS: Zico (2) e Vitor

Flamengo: Raul; Leandro, Marinho, Mozer e Junior; Vitor, Elder e Adílio; Zico, Baltazar (Robertinho) e Julio Cesar (Figueiredo). Tec. Carlos Alberto Torres

Atlético/PR: Roberto Costa; Soter, Flávio, Jair Gonçalves e Sergio Moura; Deti , Nivaldo, Peu (Miro Oliveira); Capitão, Washington e Abel (Ivair) . Tec: Helio Alves

Semifinal do brasileiro de 83, mais de 110 mil pagantes no Maracá numa noite de Zico e Vitor, o Flamengo só não goleou por causa do goleirão Roberto Costa.
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INTERNACIONAL X AVAI E BARUERI X PALMEIRAS jogam pela primeira vez em campeonato brasileiro, sendo que o Inter já enfrentou o Avai em Santa Catarina menos em Porto Alegre.

Fontes: Revistas Placar e Futpedia
Textos Galdino Silva

RICKY RICHARD! A Gazela Negra!

Corria o ano de 1984, o campeonato brasileiro havia terminado e logo após a Taça Heleno Nunes deu-se inicio o campeonato baiano daquele ano, que começou como nos dois últimos anteriores para a equipe do Esporte Clube Vitória de maneira trágica pois desde do vice-campeonato de 1981 quando o Bahia retomou as rédeas da competição e a equipe rubro-negra nem chegou a disputa dos títulos em 1982/1983 vendo Galicia e Catuense assumirem o seu lugar. Em 1984 logo na abertura do campeonato uma derrota para o Ypiranga por 2 a 0,e o sofrimento estava apenas começando logo em seguida derrotas para Catuense por 1 a 0 e Serrano também pelo mesmo escore, depois de um empate em casa contra o Itabuna em 1 a 1 uma nova serie de derrotas para Leônico por 3 a 1 e para o Fluminense de Feira por 2 a 1 a diretoria resolveu ir atrás de reforços e do América/RJ desembarcaram em Salvador os jogadores de ataques Framber e o nigeriano Ricky Richard este veio de contra peso ao mesmo tempo um jogador talentoso de familia nobre que jogava futebol por prazer e resolveu tentar o profissionalismo, conhecido como Lula Mamão, a estréia deste trio foi um batismo de fogo pois a equipe enfrentou o Bahia o todo poderoso na época, e para a surpresa geral o Vitória segurou a peteca e conseguiu um empate com Ricky jogando muito marcando o gol da equipe e dando um calor na dupla de zaga do tricolor, Edson Soares e Amadeu sofreram com a velocidade de Ricky que logo ganhou a alcunha de “A Gazela Negra” devido a sua velocidade, força e impulsão nas bolas aéreas, esta devidamente apresentado o novo ídolo da torcida rubro negra.

Logo em seguida uma boa seqüência de vitória elevaram a moral do time e contagiou a torcida que voltava a comparecer ao velho Estádio da Fonte Nova, Ricky voltou a marcar em mais dois BA-Vis que terminaram também empatados mais não foram o suficiente para levar o time as finais daquele ano, mais Ricky conseguiu marcar 15 gols mesmo com jogos a menos e terminou empatado com Osny do Bahia.

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Ricky entrou para a galeria de estrangeiros que ficaram no coração da torcida rubro-negra assim como Fischer e Petkovic.

Para o ano seguinte o Vitória adquiriu o passe do nigeriano deixando a massa vermelha e preta baiana em extase e esperança, e como o clube estava fora das competições nacionais a direção nos bastidores agilizava reforços e jogos amistosos para dar um entrosamento para a equipe, vieram do Flamengo/RJ o volante Bigu e o ponta Heider, do Cruzeiro o meia Ivan Formiga e o zagueiro Alexandre Neto, com mais alguns valores da base como o goleiro Demilson e o zagueiro Fernando e o polivalente Dema, mais o ex-ponta Jesum ídolo do Bahia nos anos 70, em junho deu para ver uma previa que seria o time no campeonato baiano, vencendo o Bahia por 1 a 0 com um golaço de Jesum de falta, e o Bahia estava a todo pique no nacional chegando a ser uma sensação do brasileiro. Logo na largada do baianão uma goleada sobre o Botafogo/BA por 4 a 0 com dois gols de Ricky o time empolgava com “A Gazela Negra” balançando as redes em todos os jogos, numa tarde ilumina Ricky marca 4 gols na goleada de 5 a 1 diante o Serrano, no primeiro Ba-Vi deu rubro negro 2 a 0 com Ricky deixando sua marca de carrasco tricolor, foi uma campanha primorosa com apenas deslizes nos outros clássicos diante o Bahia quando empatou um e perdeu os outros dois, a campanha foi coroada na noite de 20/12/1985 numa vitória de 2 a 1 sobre a Catuense e o título estava conquistado, no ano seguinte Ricky já era cobiçado por equipes da França e Portugal, o Vitória fez de tudo para segura-lo mais não houve condições diante os dólares do Lê Havre da França, mesmo assim pelo campeonato de 1986 ele saiu dividindo a artilharia do certame com Cláudio Adão do Bahia como 8 gols, a torcida ficou com muitas saudades e voltou a ver o time voltar a ser medíocre e o Bahia seguir conquistando títulos por aqui, em 1994 ele voltou a defender a equipe por alguns jogos mais já sem o mesmo faro de gol e velocidade de oito anos passados, foram apenas dois gols no brasileiro, mais ele tem o nome marcado na galeria de ídolos do Vitória ao lado de André Catimba, Quarentinha, Fischer, Osny, Mario Sérgio, Bigu, Romenil, e outros grandes nomes que vestiram a camisa do rubro negro baiano.

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Time campeão de 1985 com Ricky & Cia.

Números de Ricky Richard no Vitória

1984 – 15 gols jogos oficiais e 5 gols em jogos amistosos
1984 – 22 gols jogos oficiais e 11 gols em jogos amistosos
1986 – 08 gols jogos oficiais e 2 gols em jogos amistosos
1994 – 02 gols jogos oficiais

Total de gols: 65 gols em 79 jogos
Média: 0.82 gols por partida
Títulos: Campeonato Baiano de 1985
Maior numero de gols em um só jogo: 4 gols contra o Serrano em 1985 e contra a Seleção de Serrinha em jogo amistoso em 1985.

Fontes: Textos Galdino Silva
Pesquisa: Esporte Clube Vitória 100 anos
Fotos: Arquivo do ex-jogador Nenga

DADÁ MARAVILHA NO BAHIA! FESTA, BATISMO DE GOLS, COROAÇÃO, TÍTULOS E MUITA ALEGRIA.

Em abril de 1981 o Bahia já havia iniciado a campanha para tentar recuperar a hegemônia do futebol baiano, perdida para o Vitória um ano antes. A diretoria que havia montado um time para disputar a Taça de Prata que era na epóca equivalente a segunda divisão nacional, mais que dava um acesso a Taça de Ouro no mesmo ano para equipes melhores colocadas até a segunda fase da Taça de Prata, o que favoreceu o Bahia de enfrentar naquele mesmo anos grandes equipes do nosso futebol como Corinthians, Ponte Preta e o Santa Cruz, no Santa jogava o folclórico centroavante Dario o Dadá Maravilha, o Peito de Aço e etc…, no inicio de abril daquele ano o Bahia precisava vencer o Santa Cruz por cinco gols de diferença, fato que realmente aconteceu, Bahia 5 a 0 e classificação, o time tricolor da boa terra tinha um bom elenco onde estavam o veterano goleiro Renato ex-Flamengo e Seleção Brasileira, Léo Oliveira ex-Santos, Osni o baixinho abusado, e Gilson Gênio na ponta esquerda, e um pequenino artilheiro Toninho Taino, ocorre que Taino saiu por que tinha sido emprestado pelo Taubaté e o clube baiano não teve cifras para pagar pelo passe do atacante heroi no 5 a 0 contra os pernambucanos.

Para suprir a saida dele o clube investiu no atacante Dadá Maravilha que desembarcou cheio de graças e frases aqui em Salvador e para a sua estreia ele prometeu logo fazer o “Gol Acarajé” na noite de 07/05/1981 contra o Botafogo, Dario fora bem marcado pelo zagueiro Ademilson porém num momento de vaçilo do becão ele parou no ar com dizia fazer e fuzilou de cabeça a meta do goleiro Jerry, era o primeiro gol de Dadá pelo Bahia, festa para os mais de 37.000 pagantes na Fonte Nova.

A empolgação tomou conta do Bahia e do próprio Dario que para o jogo seguinte contra o Galicia, prometerá fazer o ” Gol Palco”em homenagem a Gilberto Gil, o gol não saiu e Dadá ficou sem balançar as redes por dois jogos, no dia 25/05 na goleada contra o Leônico finalmente saiu o gol “Palco” logo depois veio o “Gol Laranja Mecânica” contra Catuense na final da fase do turno.

Para o primeiro Ba-Vi o que não poderia ser diferente Dadá promete fazer o “Gol Topázio” promessa comprida, dai por diante foi uma festa de batismos de gols “Bem-te-vi, Cacau, Reluz, Motorista em 25/07 contra o Vitória, no dia 05/08/1981 faz o gol Beija-Flor na goleada que deu o primeiro turno ao Bahia na vitória de 8 a 1 sobre o Leônico.

No dia 30/08/1981 era o um domingo a tarde de festa para o Bahia, tarde de Ba-Vi e dia de coroação homenagem de Lourinho antigo chefe da torcida do Bahia, que mandou fazer uma coroa para presentear Dario que antes da partida passou a ser o novo rei tricolor com coroa, manto e cedro porém o Vitória não quis saber de coroação e venceu poor 2 a 1 com dois gols de Silva o “Rei da Tarde”.

No dia 04/10/1981, Dario sofreu um seria contusão no jogo contra o Ypiranga, numa disputa de bola pelo alto, após cruzamento de Alves houve um choque violento com o zagueiro Joca do auri-negro e Dadá sofreu um afundamento no malar o que deixou fora do campeonato por alguns jogos.

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Dario caiu nas graças da torcida do Bahia por dois anos.

Em 02/11/1981, Dario volta a jogar no empate com a Catuense em Alagoinhas por 0 a 0, o Bahia fica na espera para a fase final do campeonato, dia 21/11 o Bahia empata novamente com a Catuense em 2 a 2 ele marca o “Gol Retorno” e leva o clube para a finalissima, no dia 29/11/1981 o Ba-Vi que decidiu o campeonato, ele promete fazer o “Gol Senhor do Bonfim” não marca, vê o Vitória sair na frente com um gol de Cesar, na volta para o segundo tempo o Bahia empata com Osni logo aos 7º minutos, aos 8º ele recebe uma bola na defesa do Vitória e parte driblando desengonçadamente os jogadores do Vitória e faz o passe na medida para Gilson Gênio virar o jogo e dar o título ao Bahia, para festa e delirio na Fonte Nova, era Dario cumprindo a promessa de ser campeão baiano.

No ano seguinte Dario prometeu que o Bahia faria bonito no nacional, ele foi decisivo em alguns jogos marcando 8 gols, no campeonato baiano ele passou alguns jogos no banco por causa de problemas técnicos e viu Ricardo Silva fazer o que ensinou certamente, na reta final reconquistou seu espaço no ataque ao lado de Osni e Robson e a conquista do bicampeonato de forma invicta, em sua passagem pelo futebol baiano Dario marcou 53 gols e conquistou dois títulos baianos, trouxe alegria, esperança e uma messagem positiva para o futebol do Bahia e da Bahia e deixou muitas saudades.

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Time do Bahia campeão em 1981

Fontes: Textos Galdino Silva
Pesquisa: Rsssf Brasil
Fotos: Revista Placar

REVETRIA O CARRASCO CAUDILHO DO GALO!

Se existe um nome para a torcida do Atlético Mineiro se infurecer de raiva, principalmente se já passou dos 40 como eu, este nome é REVETRIA, em 1977 este uruguaio chegou a Belo Horizonte para defender as cores do maior rival do Galo, o Cruzeiro e deixou marcas profundas de alegrias nos celestes e tristezas no lado alvi-negro e olha que o estrago foi grande.

Heber Carlos Révetria faz parte da história do Cruzeiro. Apesar de ter jogado apenas dois anos no clube, o centroavante uruguaio tem um lugar reservado no coração do torcedor cruzeirense. Tudo isto por causa de quatro gols.

Pode parecer pouco para um centroavante, mas os quatro gols foram marcados, sendo que três deles numa mesma partida. No dia 2 de Outubro de 1977, o Cruzeiro entrou em campo no Mineirão com a obrigação de vencer seu rival para ainda lutar pelo titulo mineiro da temporada. Revétria encarnou o espírito guerreiro, típico dos uruguaios, e foi o dono do jogo marcando os três gols celestes na vitória por 3 a 2.

A decisão foi para um terceiro jogo. O Atlético vencia por 1 a 0 quando Revétria empatou, no final do jogo. Na prorrogação, o Cruzeiro foi grande como nunca em marcou mais 2 gols, conquistando um título que parecia perdido.

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Revetria marcando um dos gols no Galo para desespero de Gatti.

Nascido em 27/08/1955 em Montivedéu e começou nas escolinhas do Nacional, atacante promissor era considerado o sucessor de Fernando Morena no ataque da Celeste Olimpica, chegou ao Cruzeiro em 1976 foram somente dois anos no clube mais ele deixou seu nome para sempre marcado na história do Cruzeiro, eraseu destino brilhar com as camisas azul celeste.

Fontes: Textos site da Mafia Azul e Galdino Silva
Fotos: site do Milton Neves