Arquivo do Autor: Gilberto Maluf

Oscar Scolfaro e suas histórias como árbitro

Se pararmos para lembrar dos cinco melhores árbitros do Brasil, certamente, Oscar Scolfaro, campineiro e corinthiano, estará entre eles. O Oscar apareceu na década de 70 para ajudar, com outros companheiros, a salvar as combalidas e prejudiciais arbitragens, principalmente, contra clubes pequenos.

O Oscar, escalado para apitar Uruguai e Colômbia, jogo válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, pegou o avião em São Paulo com destino ao Uruguai. Lá não havia teto e o pouso teve que ser feito na Argentina, em Buenos Aires. Tomou um taxi e começou a rodar atrás de um hotel. Em todos não havia uma vaga sequer.

Argentino de alma brasileira
O motorista, apaixonado pelo nosso futebol , como todos os argentinos, e ao saber estar transportando um árbitro brasileiro, cavalheiro e cortez, disse:

“Vou resolver o seu problema. Você vai ficar hospedado em minha casa” e para lá seguiu. Mudou o filho de quarto e cedeu ao Oscar a melhor acomodação do lar.

No dia seguinte, ao se levantar o Oscar foi surpreendido por um café simplemesmente maravilhoso: pães, broas, frutas, doces, leite, manteiga, gentilezas e sorrisos de todos os anfitriões, que não sabiam o que fazer para agradar o ilustre hospede.

Depois de muitas fotos da família com o Oscar, o Sr. Puerta Benevides, carregou a bagagem do Oscar para o carro e seguiu em direção ao Aeroporto. Não cobrou absolutamente nada. Nem das corridas, da hospedagem e muito menos do café.

O que chamou a atenção do Oscar, na casa do motorista, foi o interesse de todos pelo Brasil.

“Fauzi, eu nunca vi ninguém conhecer mais o Brasil, suas praias e seu futebol, como aquela família.”, disse Oscar. “Eles foram cordiais, gentís, amam o Brasil e a nossa gente”, completou o grande árbitro de porte internacional.

Dois grandes apitadores
Para Oscar Scolfaro , no passado não muito distante, o melhor árbitro brasileiro foi Romualdo Arpi Filho (foto).

“Além da elegância, cultura e saber falar com os jogadores, o Romualdo sabia tudo de futebol”, assegura Oscar. Quando havia muita rivalidade entre os times e consequentemente entre as torcidas, segundo Oscar, o Romualdo era mestre em saber dirigir a partida, de forma que tudo terminava bem e sem conflitos.

Outro grande árbitro para Oscar Scolfaro foi o Dulcidio Vanderlei Boschilla. Diferente do Romualdo, o Dulcidio falava com os boleiros como boleiro. Diante dos dirigentes fazia valer a sua autoridade. Não se intimidava e enfretava situações horripilantes, mesmo que para tal tivesse que sacar a arma que sempre carregava – ele era policial. Dulcidio sempre foi respeitado pelos boleiros problemáticos: Serginho Chulapa, Sócrates, Casagrande e outros tantos.

Do quadro atual, para Oscar Scolfaro, Leonardo Gaciba é o que tem apresentado o melhor desempenho, embora goste também do gaúcho, Carlos Eugênio Simon.

Cada situação apertada…
Oscar, você já passou algum aperto apitando jogos importantes?, perguntei.

–– Se passei ? Claro que sim, e pior, foi contra o meu Corinthians. Na decisão Corinthians e Santos, o um a zero dava o título ao Corinthians, só que eu marquei um pênalti existente, numa alavanca de Laércio em Ferreira. O Pelé bateu e empatou o jogo. O título ficou com o Santos. Imagina como ficou a situação.

“O Gino Orlando, grande astro do passado e administrador do Morumbi”, continuou falando Oscar, “foi buscar meu carro e o colocou no portão dos fundos. O Silvio Luiz, grande narrador da Bandeirantes, saiu dirigindo e eu deitado no banco traseiro. Se a torcida descobre, nem a tinta do carro sobraria para contar história”, relembra Scolfaro.

O mais engraçado, continuou Oscar, é que o Silvio Luiz, parou num posto para abastecer e, o frentista como o reconheceu disse:

“E ai Silvião… Quer dizer que o Coringão foi campeão ?”

–– Não, Belo. O Santos foi campeão, respondeu o Silvio.

“Como ? Até agorinha tava um a zero pro Corintia”, disse o frentista.

“É meu amigo, tava, mas o juiz muito doidão marcou um pênalti e o Crioulo foi lá e cráu no seu Curíntia”, falou, tirando sarro, Silvio Luiz.
–– Se eu tô lá eu mato esse juiz da péste, falou o frentista.

“Nessa altura, eu no banco traseiro meio que escondido, só não esmurrei o Silvio pra a coisa não ficar pior”, completou Oscar.

História ou mito?
Oscar, no jogo Ponte e Votuporanguense, no Moisés Lucarelli, o José Astolfi terminou a partida aos 54 minutos do segundo tempo, depois que a Ponte marcou o gol salvador que lhe dava o direito de disputar a finalíssima com a Portuguesa Santista, certo? Pois bem, dizem até hoje que o Astolfi, nas cobranças de escanteios, pulava junto com os atacantes para tentar marcar o gol e acabar com a agonia pontepretana ? É verdade, Oscar ?

“Eu também já ouvi muito essa história. O que aconteceu é que o Zé (Astolfhi) numa situação normal, como acontece até hoje, deveria ter dado no máximo três ou quatro minutos de acréscimos, mas ele deu quase 10, e ai deu no que deu. Acho que por isso, essa história vai continuar por muito mais tempo”, concluiu Oscar.

Oscar Scolfaro, hoje, aposentado do apito, administra ao lado do filho Oscarzinho, um lava-jato de autos, próximo ao Liceu Salesiano.
É sempre bom e me faz muito bem, de vez em quando, parar por lá, tomar um cafezinho e ouvir as gostosas histórias que o Oscar conta para os amigos e clientes interessados. Uma virtude do Oscar: ele nunca escondeu de ninguém que é bugrino e corintiano.

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“Causos” de Norte a Sul (parte 3)

Continuando a série de “causos” sobre futebol de cada um das 27 unidades da federação (incluindo os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal), seguem histórias de Goiás, Maranhão, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul:

O Estado de Goiás tem aquele que é, talvez, o único time do mundo a ter usado uma estrela na camisa sem jamais ter sido campeão: a Anapolina, de Anápolis.

Aconteceu em 1981. Na decisão do Campeonato Goiano, Goiás e Anapolina só empataram: 2 a 2 no primeiro jogo, 1 a 1 no segundo, 1 a 1, de novo, no terceiro. Na prorrogação, 0 a 0. Foram 200 minutos de futebol e nada de campeão. Nem a Federação Goiana de Futebol sabia para quem ia dar a taça, até que se descobriu que o armador Osmar Lima, da Anapolina, havia entrado em campo na segunda partida sem condições legais, pois seu contrato com o clube havia terminado dois dias antes.

A Anapolina, no entanto, alegava que o título lhe pertencia, por ter somado mais pontos ao longo do campeonato. O Tribunal de Justiça Desportiva decidiu a causa em favor do Goiás, mas a diretoria da Anapolina, sentindo-se prejudicada, não quis nem saber: mandou estampar uma estrela no alto do escudo nas camisas da equipe, em comemoração a uma conquista que jamais foi homologada.

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No início dos anos 90, o torcedor brasileiro surpreendeu-se com o número de vezes que um certo Oliveira, chamado na Bélgica de Oliverrá, aparecia marcando gols atrás de gols, que eram mostrados no final do programa Fantástico. Mas quem era aquele cara?

Luís Aírton Barroso Oliveira, o Oliverrá, era maranhense, onde começou jogando pelo pequeno Tupan. Foi parar na Europa via uma estranha conexão São Luís – Bélgica, articulada pelo médico Cassas de Lima (ex-presidente do Moto Clube) e por José Rubolota, empresário argentino.

Os “marabelgas”, depois, se multiplicaram. E Oliverrá chegou até a atuar pela Fiorentina, da Itália, e pela própria Seleção Belga, na Copa da 1998, na França. ********************************************************************************

No Mato Grosso, a decisão do campeonato de 2001, entre Juventude, de Primavera do Leste, e Mixto, da capital Cuiabá, deu a maior confusão. No primeiro jogo, o árbitro Jamil Rodrigues anulou um gol do Mixto, marcado em uma cobrança de pênalti em dois toques — o que, pela regra do futebol, é legal.

A pedido do Mixto, o Tribunal de Justiça Desportiva marcou nova partida, mas o Juventude não aceitou a decisão e recorreu ao Superior Tribunal de Justiça da CBF, que lhe deu ganhou de causa. Aí, foi a vez do Mixto se recusar a jogar a segunda partida. No fim da história, a Federação Mato-Grossense proclamou o Juventude campeão e o União de Rondonópolis, terceiro colocado, como vice, no lugar do “rebelde” Mixto.

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Operário e Comercial, ambos de Campo Grande (MS), são os dois únicos times do Brasil que podem se orgulhar de terem sido campeões de dois Estados diferentes.

Diversas vezes vencedores no Mato Grosso do Sul, antes da divisão política (1977) e esportiva (1979) dos dois Estados eles também haviam terminado em primeiro lugar no Campeonato Mato-Grossense. O Operário quatro vezes, em 1974, 1976, 1977 e 1978. O Comercial, uma, em 1975.

por Yahoo Esporte/ Celso Unzelte

Eles devem estar batendo um bolão no céu, no time do Pedrão

Como a bronca é geral com a atual qualidade de nosso futebol, e também como não temos nenhum craque fora-de-série jogando atualmente, comecei a relembrar com saudades de alguns grandes craques de futebol que já nos deixaram. Lá em cima, nos campos celestiais, certamente nosso Pedrão deve incentivar alguns jogos inter-celestiais.
Como seria o futebol ” lá em cima ” ?
Sem esgotar o assunto, lembrei-me de jogadores, técnicos, dirigentes, árbitros, publicações :

JOGADORES
Castilho, Cláudio, Jose Poy, Pompéia, Fernando, Djalma Dias, Mauro Ramos de Oliveira, Fontana, Everaldo, Dequinha, Ari Ercílio, Pinheiro, Calvet, Aldemar, Zequinha, Roberto Belangero, Bene, Rafael, Chicão, Alcir, Didi, Enéas, Toninho Guerreiro, Ademar Pantera, Garrincha, Vavá, Jair da Rosa Pinto, Zizinho, Dida, Almir, Danilo Alvim, Pinga, Dener.

ÁRBITROS
Mário Vianna, Airton Vieira de Moraes – o popular Sansão, Anacleto Pietrobom, o popular Valussi, Dulcídio Vanderlei Bosquilla, Romualdo Arpi Filho e também Eunápio de Queiróz.

CARTOLAS
Vicente Mateus, Ferrúcio Sandoli, Jordão Bruno Sacomani, Athiê Jorge Curi, Mendonça Falcão, Otavio Pinto Guimaraes, Fadel Fadel, Carlito Rocha, Renato Stelita.

NARRADOR ESPORTIVO DE RÁDIO
Waldir Amaral, Fiori Giglioti, Pedro Luis, Jorge Curi, Oduvaldo Cozzi, Doalcei Camargo, Edson Leite.

NARRADOR ESPORTIVO DE TV
Ari Silva, Raul Tabajara, Geraldo José de Almeida.

TECNICOS
Renganeschi, Irmãos Aimoré e Zezé Moreira, Osvaldo Brandão, Tele Santana, João Avelino, Paulo Amaral, Claudio Coutinho, João Saldanha, Vicente Feola, Filpo Nunes, Oto Glória, Silvio Pirilo, Gentil Cardoso.

REVISTAS ESPORTIVAS
Revista do Esporte, Placar, Manchete Esportiva, Globo Sportivo, Gazeta Esportiva Ilustrada.

SEMANÁRIOS ESPORTIVOS
Mundo Esportivo de Geraldo Bretas e Equipe de Wilson Brasil.

E na arquibancada os milhares de torcedores que lotaram os estádios desde os anos 40 .

Gilberto Maluf

Jogadores que pisaram na bola na terra da Rainha

1. Micah Richards: O jogador do Manchester City filmou a si próprio e a um
colega mantendo relações sexuais com uma adolescente.

2.Ashley Cole: O lateral-esquerdo do Chelsea foi pego traindo a esposa com a
cabeleireira.

3.Bradley Wright-Phillips: O jogador do Southhampton foi flagrado pelas
câmeras de segurança de uma boate roubando dinheiro e celulares das bolsas
das garçonetes que trabalhavam no local.

4.Glen Johnson: O defensor do Portsmouth foi multado em 80 libras após ter
sido flagrado trocando o preço de uma tampa de privada numa loja de
departamentos.

5.Tim Cahill: O meia-atacante do Everton resolveu homenagear o irmão, que
está preso, comemorando um gol como se estivesse algemado. Passou a semana
seguinte pedindo desculpas e se explicando pelo ato.

6.Ashley Young: O meia-atacante do Aston Villa foi flagrado se masturbando
na internet.

7.Robbie Fowler: Ídolo do Liverpool, o atacante comemorou o gol da vitória
sobre o rival local Everton fingindo “cheirar” uma linha do campo. À época
(1999), Fowler via seu nome envolto em boatos sobre o uso de drogas.

8.Joey Barton: Foi parar na cadeia por agredir um torcedor de seu clube, o
Newcastle, de 15 anos de idade.

9.Craig Bellamy: O atacante agrediu colegas de Liverpool com um taco de
golfe durante partida do esporte da bolinha em horário de folga.

10.Kyeron Dyer: O jogador do Newcastle tomou parte num vídeo de sexo que foi
parar na internet.

11.Mark Bosnich: O então goleiro do Chelsea pegou nove meses de suspensão
(maior gancho da história do futebol inglês) após ser flagrado em um exame
antidrogas. Seu contrato foi rescindido e ele nunca mais voltou à grande
forma.
fonte: http://forum.cifraclub.terra.com.br/forum

O início da luta pela América

O nome original da competição, Taça Libertadores da América, é uma homenagem
aos principais líderes da independência dos países da América Latina: Simon
Bolívar, Dom Pedro I, José de San Martín, Antonio José de Sucre e Bernardo O
’Higgins.

O formato da competição em seu início era bastante diferente do atual,
contando com apenas um representante por país. Na primeira edição, em 1960,
participaram os campeões de Argentina (San Lorenzo de Almagro), Bolívia
(Jorge Wilstermann), Brasil (Bahia), Chile (Universidad), Colômbia
(Millonarios), Paraguai (Olímpia) e Uruguai (Peñarol).
Na primeira fase, definida por sorteio, aconteceram confrontos entre Peñarol
e Jorge Wilstermann, San Lorenzo e Bahia e Universidad e Millonarios. O
Olímpia começou já na semifinal, quando venceu o Millonarios e se
classificou para a decisão.

A mais importante competição sul-americana de
futebol surgiu em 1959, quando alguns dos principais dirigentes de clubes do
continente se reuniram em Buenos Aires para criar uma competição da qual
sairia um representante da região para disputar o título Mundial Interclubes
contra o vencedor da Copa dos Campeões da Europa.

O Peñarol voltou a ser campeão no segundo ano da competição, quando o
Palmeiras se tornou responsável pela primeira participação destacada de um
clube brasileiro, ficando com o vice-campeonato. O time paulista ainda
repetiria a posição em 1968, ao ser derrotado pelo Estudiantes na final.
[img:palmeiras_e_estudiantes_em_68.jpg,resized,vazio]

Em 1962, passaram a ser dez os participantes, já que, além dos campeões
nacionais, tinha vaga também o campeão da edição anterior da competição. A
partir daí, a primeira fase era disputada em três grupos com três times cada
e o campeão do ano anterior começava a competição já nas semifinais.

Também nesse ano o Peñarol finalmente foi superado na competição. E a
façanha coube justamente ao time que até hoje é considerado um dos maiores
da história do futebol: o Santos de Pelé.
Depois de passar por Cerro Porteño e Deportivo Municipal na primeira fase, o
time da Vila Belmiro bateu o Universidad Católica nas semifinais e, na
decisão, superou o time uruguaio após uma derrota por 1 a 0 em Montevidéu,
uma vitória por 3 a 2 em Santos e uma goleada por 3 a 0 no jogo desempate,
em Buenos Aires.
[img:ta__a_chega_a_santos.jpg,resized,vazio]
Em 1963 o Peixe repetiu a dose, desta vez derrotando o Boca Juniors na
final, com duas vitórias, por 3 a 2 e 2 a 1. Nos anos seguintes, a equipe
continuou se destacando no futebol mundial, mas acabou não chegando a outras
decisões de Libertadores por priorizar turnês na Europa.
[img:argentinos_cortam_o_tri_em_1964.jpg,resized,vazio]

A primeira década da Libertadores ainda teve mais dois bicampeões, ambos
argentinos: o Independiente, que venceu em 64 e 65 e o Estudiantes, em 68 e
69. Em 1966 o Peñarol tornou-se o primeiro tricampeão e, em 1967, o Racing
conquistou o único título de sua história.

RESUMO

A almejada taça da Libertadores da América foi erguida mais vezes por argentinos do que por brasileiros: ao todo, o placar pela supremacia no futebol sul-americano contabiliza 20 títulos para os irmãos do sul, contra 13 brasileiros – a lista se completa com 8 canecos uruguaios, 3 paraguaios e 2 títulos colombianos. Porém, é possível dizer que a Libertadores tem fases: ora pende com carinho para brasileiros por anos seguidos, outras flerta com argentinos. Em outros tempos, incluía também os uruguaios Peñarol e Nacional.

No geral, o grande campeão da Libertadores segue sendo o Independiente da Argentina, que conquistou o fantástico tetracampeonato entre 1972 e 1975. São 7 títulos, ao todo. Na seqüência, vêm os pentacampeões Boca Juniors e Peñarol. O São Paulo é o primeiro brasileiro a pintar na lista, com três títulos, ao lado de Nacional, Olímpia e Estudiantes de La Plata. Santos, Grêmio e Cruzeiro possuem dois títulos cada; Internacional, Palmeiras e Flamengo levantaram a taça uma vez cada.

Campeões e vices e artilheiros de 1960 a 2007

Ano Campeão Vice Artilheiro
2007 Boca Juniors (ARG) Grêmio Cabañas (América-MEX)
2006 Internacional São Paulo Fernandão (Internacional)
2005 São Paulo Atlético-PR Salcedo (Cerro Porteño-PAR)
2004 Once Caldas (COL) Boca Juniors (ARG) Fabiano (São Paulo)
2003 Boca Juniors (ARG) Santos Delgado (Boca Juniors-ARG)
2002 Olímpia (PAR) São Caetano Rodrigo Mendes (Grêmio)
2001 Boca Juniors (ARG) Cruz Azul (MEX) Lopes (Palmeiras)
2000 Boca Juniors (ARG) Palmeiras Luizão (Corinthians)
1999 Palmeiras Deportivo Cali (COL) Bonilla (Deportivo Cali-COL)
1998 Vasco Barcelona (EQU) Sérgio João (Bolívar-BOL)
1997 Cruzeiro Sporting Cristal (PER) Acosta (Univ. Católica-CHI)
1996 River Plate (ARG) América (COL) De Avila (América-COL)
1995 Grêmio Atlético Nacional (COL) Jardel (Grêmio)
1994 Vélez Sarsfield (ARG) São Paulo Riva (Minervén-VEN)
1993 São Paulo Univ. Católica (CHI) Almada (Universidad Católica)
1992 São Paulo Newell’s Old Boys (ARG) Palhinha (São Paulo)
1991 Colo Colo (CHI) Olimpia (PAR) Gaúcho (Flamengo)
1990 Olimpia (PAR) Barcelona (EQU) Samaniego (Olimpia-PAR)
1989 Atlético Nacional (COL) Olimpia (PAR) Amarilla (Olimpia-PAR)
1988 Nacional (URU) Newell’s Old Boys (ARG) Iguarán (Millonarios-COL)
1987 Peñarol (URU) América (COL) Gareca (América-COL)
1986 River Plate (ARG) América (COL) De Lima (Dep. Quito-EQU)
1985 Argentinos Jrs (ARG) América (COL) Sánchez (Blooming-BOL)
1984 Independiente (ARG) Grêmio Tita (Flamengo)
1983 Grêmio Peñarol (URU) Luzardo (Nacional-URU)
1982 Peñarol (URU) Cobreloa (CHI) Morena (Peñarol-URU)
1981 Flamengo Cobreloa (CHI) Zico (Flamengo)
1980 Nacional (URU) Internacional Victorino (Nacional-URU)
1979 Olimpia (PAR) Boca Juniors (ARG) Miltão (Guarani)
1978 Boca Juniors (ARG) Deportivo Cali (COL) Scotta (Deportivo Cali-COL)
1977 Boca Juniors (ARG) Cruzeiro Scotta (Deportivo Cali-COL)
1976 Cruzeiro River Plate (ARG) Palhinha (Cruzeiro)
1975 Independiente (ARG) Unión Española (CHI) Morena (Peñarol-URU)
1974 Independiente (ARG) São Paulo Pedro Rocha (São Paulo)
1973 Independiente (ARG) Colo Colo (CHI) Caszely (Colo Colo-CHI)
1972 Independiente (ARG) Universitario (PER) Ramírez (Universitario-PER)
1971 Nacional (URU) Estudiantes (ARG) Artime (Nacional-URU)
1970 Estudiantes (ARG) Peñarol (URU) Bertocchi (LDU-EQU)
1969 Estudiantes (ARG) Nacional (URU) Ferrero (S. Wanderers-CHI)
1968 Estudiantes (ARG) Palmeiras Tupãzinho (Palmeiras)
1967 Racing Club (ARG) Nacional (URU) Raffo (Racing Club-ARG)
1966 Peñarol (URU) River Plate (ARG) Onega (River Plate-ARG)
1965 Independiente (ARG) Peñarol (URU) Pelé (Santos)
1964 Independiente (ARG) Nacional (URU) Rodríguez (Independiente)
1963 Santos Boca Juniors (ARG) Sanfilippo (Boca Juniors)
1962 Santos Peñarol (URU) Coutinho (Santos)
1961 Peñarol (URU) Palmeiras Panzutto (Santa Fé-COL)
1960 Peñarol (URU) Olimpia (PAR) Spencer (Peñarol-URU)

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“Causos” de Norte a Sul (parte 2)

A contribuição em relação à Bahia me foi enviada pelo jornalista Gustavo Longhi de Carvalho.
Ele lembra a final do Campeonato Baiano de 1988, em que o Bahia venceu o Vitória por 3 a 0 e se tornou campeão mais uma vez.

Uma briga generalizada entre os jogadores impediu que aquela partida chegasse ao final. O árbitro, o saudoso Dulcídio Wanderley Boschillia, teve de sair escoltado pelos policiais, tamanho foi o quebra-quebra quando o jogo estava próximo de acabar, já com o campeão definido.

O curioso foi que, no mesmo dia da final, foram entrevistar o Dulcídio em um lugar mais tranqüilo e, mesmo com o torneio acabado e o campeão definido, ele fez questão de frisar: todos os jogadores estavam expulsos, exceto Ben-Hur, do Vitória, que estava tentando apartar os companheiros durante o tumulto.

Imagine os jogadores do Bahia e do Vitória assistindo a esta entrevista em suas casas, e só então descobrindo que tinham sido expulsos. Foi o único caso de expulsão pela televisão de que se tem notícia…

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A melhor de todas as histórias que já ouvi envolvendo o futebol do Ceará refere-se à decisão da Taça Brasil de 1960, entre Fortaleza e Palmeiras.

O primeiro jogo, no Estádio Presidente Vargas, na capital cearense, o Palmeiras havia vencido com certa facilidade, por 3 a 1. Menos de uma semana depois, no dia 28 de dezembro, os dois times estavam novamente em campo, dessa vez no Pacaembu.

Surpreendentemente, o Fortaleza chegou a abrir o placar, com um gol do atacante Charuto. Mas, dois minutos depois, sofreu o empate, gol marcado por Zequinha. Ainda no primeiro tempo, Chinesinho fez Palmeiras 2 a 1, Romeiro ampliou para 3 a 1 e Julinho marcou o quarto. Novamente Charuto descontou para 4 a 2.

Na segunda etapa, Cruz, duas vezes, Chinesinho e Humberto fecharam a fatura em 8 a 2 para o Palmeiras, uma das maiores goleadas em partidas decisivas de toda a história do futebol brasileiro. Inconformado com a derrota, Charuto, o autor do gol que havia dado certa esperança ao Fortaleza, não parava de dar broncas em seus companheiros até o final do jogo. Principalmente no médio Sapenha, encarregado de marcar os atacantes palmeirenses.

“Vai em cima deles, vai em cima deles”, gritava, desesperado, o artilheiro Charuto. Ao que Sapenha respondia: “Vai tu, que foste fazer raiva aos “hômi” com aquele seu gol…” ********************************************************************************

Pertence ao futebol do Distrito Federal um triste recorde: o de menor público da história do futebol brasileiro. E que jamais será batido.

No dia 22 de junho de 1980, absolutamente ninguém foi ver o Taguatinga ganhar da Desportiva Bandeirante por 2 a 0, no Estádio Pelezão, pela sexta rodada do primeiro turno do Campeonato Brasiliense. Os gols foram marcados por Careca e Murilo.

Esses dados são do livro Curiosidades e Recordes do Futebol Brasileiro, do amigo jornalista Severino Filho, o Buim, de Teresina (PI).

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E você sabia que o Rei Roberto Carlos faz parte da letra do hino de um clube de futebol de sua cidade natal, Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo? O hino do Cachoeiro Futebol Clube é assim:

Terra de astros

Do poeta Newton Braga

Sampaio, Rubem Braga

E do Rei Roberto Carlos

Clube fidalgo

Guardado na memória

A Princesa do Sul

Fez a sua história.

por Yahoo Esportes/Celso Unzelte

Fatos marcantes dos 5.000 jogos do Corinthians

JOGADORES QUE DEFENDERAM A SELEÇÃO
1938 – Brandão (Meio Campo) – nenhum gol
1938 – Jaú (Zagueiro) – nenhum gol
1950 – Baltazar (Atacante) – 02 gols
1954 – Baltazar (Atacante) – 01 gol
1954 – Cabeção (Goleiro) – nenhum gol
1958 – Gilmar (Goleiro) – nenhum gol
1958 – Oreco (Zagueiro) – nenhum gol
1970 – Ado (Goleiro) – nenhum gol
1970 – Rivelino (Atacante) – 03 gols
1970 – Zé Maria (Lateral) – nenhum gol
1974 – Rivelino (Atacante) – 03 gols
1974 – Zé Maria (Lateral) – nenhum gol
1978 – Amaral (Zagueiro) – nenhum gol
1982 – Sócrates (Meio Campo) – 02 gols
1986 – Carlos (Goleiro) – nenhum gol
1986 – Casagrande (Atacante) – nenhum gol
1986 – Edson (Lateral) – nenhum gol
1994 – Viola (Atacante) – nenhum gol
1998 – Dida Goleiro – nenhum gol
2002 – Dida Goleiro – nenhum gol
2002 – Ricardinho meia – nenhum gol
2002 – Vampeta Meio Campo – nenhum gol
2006 – Ricardinho Meia – nenhum gol

QUEM MAIS JOGOU
Wladimir (Lateral-esquerdo) – 805 jogos
Luizinho (Meia) – 610 jogos
Ronaldo (Goleiro) – 602 jogos
Zé Maria (Lateral) – 599 jogos
Biro-Biro (Volante) – 589 jogos
Vaguinho (Atacante) – 551 jogos
Cláudio (Atacante) – 549 jogos
Olavo (Zagueiro) – 506 jogos
Idário (Lateral) – 468 jogos
Rivelino (Meia) – 474 jogos

QUEM MAIS FEZ GOLS
Cláudio – 305 gols
Baltazar – 267 gols
Teleco – 251 gols
Neco – 235 gols
Marcelinho – 206 gols
Servílio – 201 gols
Luizinho – 175 gols
Sócrates – 172 gols
Flávio Minuano – 170 gols
Paulo – 146 gols

ARTILHEIROS DO PAULISTÃO
1914 – Neco – 12 gols
1916 – Apparício – 7 gols
1920 – Neco – 24 gols
1922 – Gambarotta – 19 gols
1935 – Teleco – 9 gols
1936 – Teleco – 28 gols
1937 – Teleco – 15 gols
1939 – Teleco – 32 gols
1941 – Teleco – 26 gols
1942 – Milani – 24 gols
1943 – Milani – 20 gols
1945 – Servílio – 17 gols
1946 – Servílio – 19 gols
1947 – Servílio – 19 gols
1951 – Carbone – 30 gols
1952 – Baltazar – 27 gols
1967 – Flávio – 21 gols
1982 – Casagrande – 28 gols
1987 – Edmar – 19 gols
1993 – Viola – 20 gols
2006 – Nilmar – 18 gols

GOLS HISTÓRICOS NO BRASILEIRO:
1- Rivellino (1971)
100- Rivellino (1974)
200- Palhinha (1977)
300 – Sócrates (1981)
400 – Serginho Chulapa (1985)
500 – Viola (1989)
600 – Viola (1993)
700 – Alcindo (1996)
800 – Luizão (1999)
900-Gil (2001)
1000-Gil (2003)

TODOS OS ESTRANGEIROS DA HISTÓRIA (25 AO TOTAL):
1934 – José Hungarês (HUN) – zagueiro
1943 – Graham Bell (URU) – zagueiro
1961 – Espanhol (ESP) – atacante
1965 – Olesk (POL) – atacante
1965 – Adnan (LIB) – meia
1974 – Buttice (ARG) – goleiro
1976 – Hector Viera (ARG) – goleiro
1979 – Taborda (URU) – atacante
1982 – Daniel González (URU) – zagueiro
1985 – De León (URU) – zagueiro
1994 – Koichi Hashimoto (JAP) – volante
1996 – Villamayor (PAR) – lateral
1996 – Mark Frank Williams (AFS) – atacante
1997 – Freddy Rincón (COL) – volante
1998 – Carlos Gamarra (PAR) – zagueiro
2001 – Ávalos (ARG) – zagueiro
2002 – Santiago Silva (URU) – atacante
2005 – Carlos Tevez (ARG) – atacante
2005 – Sebastian Dominguez (ARG) – zagueiro
2005 – Javier Mascherano (ARG) – volante
2006 – Johnny Herrera (CHI) – goleiro
2007 – Arce (BOL) – atacante
2008 – Cristian Suárez (CHI) – zagueiro
2008 – Herrera (ARG) – atacante
2008 – Acosta (URU) – atacante

TODOS OS TREINADORES DO CORINTHIANS (82 ao total)
1910/11 – Rafael Perrone
1912/14 – Casimiro Gonzalez
1915/20 – Amílcar Barbuy
1921/25 – Guido Giacominelli
1926/28 – Ângelo Rocco
1929/31 – Virgílio Montarini
1932/34 – José de Carlo
1935/36 – José Foquer
1937/39 – Antônio Pereira
1940/42 – Del Debbio
1943/45 – João Chiavone
1946/47 – Triger
1948 – Gentil Cardoso
1949/50 – Joreca
1951 – Newton
1951/54 – Rato
1954/58 – Oswaldo Brandão
1959 – Sílvio Pirilo
1960/61 – João Lima
1961 – Jim Lopes
1961 – Alfredo Ramos
1961/62 – Martin Francisco
1962 – Fleitas Solich
1963 – Roberto Belangero
1964 – Paulo Amaral
1964/65 – Oswaldo Brandão
1965 – Filpo Nuñez
1966 – Zezé Moreira
1967/ 68 – Lula
1968 – Oswaldo Brandão
1968 – Aimoré Moreira
1969/70 – Dino Sani
1971 – Aimoré Moreira / 1971 – Francisco Sarno
1971 – Baltazar
1972 – Francisco Sarno / 1972 – Luizinho
1972/73 – Duque
1973/74 – Lustrich
1974 – Sílvio Pirilo
1975 – Milton Buzetto
1976 – Duque
1977/78 – Oswaldo Brandão
1978/79 – José Teixeira
1979/80 – Jorge Vieira
1980 – Julinho
1980 – Orlando Fantoni
1980/81 – Oswaldo Brandão
1981 – Julinho
1981/83 – Mário Travaglini
1983 – Zé Maria
1983/84 – Jorge Vieira
1984 – Hélio Maffia
1984 – Jair Picerni
1985 – Jair Picerni
1985 – Carlos Alberto Torres
1985 – Mário Travaglini
1986 – Basílio
1986 – Jorge Vieira
1986 – Rubens Minelli
1987 – Formiga
1988 – Jair Pereira
1988 – Carlos Alberto Torres
1988 – Fescina
1989 – Fescina
1989 – Basílio
1989 – Enio Andrade
1989 -Palhinha
1990 – Zé Maria / 1990 – Nelsinho Batista
1991 – Nelsinho Batista
1991 – Cilinho
1992 – Basílio
1992 – Nelsinho Batista
1993 – Nelsinho Batista
1993 – Mário Sérgio
1994 – Afrânio Riul
1994 – Carlos Alberto Silva
1994 – Jair Pereira
1994 – Mário Sérgio
1995 – Mário Sérgio
1995 – Eduardo Amorim
1996 – Eduardo Amorim
1996 – Valdyr Espinosa
1996 – Nelsinho Batista
1997 – Nelsinho Batista
1997 – Wilson Coimbra
1997 – Joel Santana
1997 – Candinho
1998 – Wanderley Luxemburgo
1999 – Wanderley Luxemburgo
1999 – Oswaldo de Oliveira
2000 – Oswaldo de Oliveira
2000 – Oswaldo Alvarez
2000 – Candinho
2001 – Dario Pereyra
2001 – Wanderley Luxemburgo
2002 – Carlos Alberto Parreira
2003 – Geninho
2003 – Júnior
2003 – Juninho Fonseca
2004 – Oswaldo de Oliveira
2004 – Tite
2005 – Daniel Passarella
2005 – Márcio Bittencourt
2005 – Antônio Lopes
2006 – Ademar Braga
2006 – Geninho
2006 – Emerson Leão
2007 – Carpegiani
2007 – Zé Augusto
2007 – Nelsinho Batista
2008 – Mano Menezes

TÉCNICOS INTERINOS NA HISTÓRIA (36 AO TOTAL)

JOSÉ AUGUSTO (4/2007 e de 27/8/2007 a 24/9/2007):
Interino durante a transição de Leão para Carpegiani. Assumiu, pela segunda vez, para fazer a transição entre Carpegiani e Nelsinho Batista.

ADEMAR BRAGA (3 a 5/2006):
Substituiu Antonio Lopes e foi efetivado, mas perdeu a Libertadores e um clássico para o São Paulo e deu lugar a Geninho.

MÁRCIO BITTENCOURT (3/2005 e 5/2005):
Foi interino duas vezes. Na segunda, depois da demissão de Passarella, foi efetivado. E foi técnico por cinco meses.

JAIRO LEAL (5 a 7/2002 e 10/2003):
Foi interino na Copa dos Campeões, enquanto Parreira trabalhava na Copa do Mundo de 2002, e em um jogo de 2003.

WALDIR JOAQUIM DE MORAIS (10/2000):
Interino em um jogo (derrota para o Bahia por 2 a 1), entre a saída de Oswaldo Alvarez e a chegada de Candinho.

JOSÉ CARLOS SERRÃO (5/2000):
Substituiu Oswaldo de Oliveira, que priorizava a Libertadores. Pela Copa do Brasil, perdeu por
1 a 0 para o Botafogo.

EDSON CEGONHA (1 a 2/2000):
Comandou o time reserva no Rio-São Paulo, enquanto Oswaldo de Oliveira preparava a equipe principal para a Libertadores.

OSWALDO DE OLIVEIRA (6 e 10/1998):
Foi interino em dois jogos durante a primeira era Luxemburgo. Substituiu o “mestre” e ganhou o Mundial de Clubes.

WILSON COIMBRA (8/1997):
Perdeu para Atlético-PR e Coritiba entre a saída de Nelsinho Baptista e a chegada de Joel Santana, no Brasileirão de 1997.

PUPO GIMENES (1/1996):
Comandou o Corinthians no Torneio Início do Campeonato Paulista de 1996. A equipe empatou duas vezes e perdeu uma.

EDUARDO AMORIM (2/1994):
Interino entre Afrânio Riul e Carlos Alberto Silva. No ano seguinte,
foi efetivado e conquistou a Copa do Brasil e o Paulistão.

MÁRCIO ARAÚJO (8/1993):
Era auxiliar de Nelsinho Baptista. Assumiu temporariamente antes da contratação de Mário Sérgio e perdeu para o Mogi Mirim.

AGUINALDO MOREIRA (5/1991, 10/1992 e 5/1996):
Preparador de goleiros, formou Ronaldo, um dos melhores da história do clube, e foi interino em três ocasiões.

ÂNGELO MACARIELLO (2/1989):
Venceu a Inter de Limeira por 2 a 0, pelo Campeonato Paulista, entre a saída de José Carlos Fescina e a chegada de Ênio Andrade.

BASÍLIO (8/1985, 5 a 7/1986, 8/1986, 4 a 5/1987 e 12/1987):
Herói de 1977, foi interino em cinco oportunidades, antes de ser efetivado, entre 1989 e 1990.

HÉLIO MAFFIA (2/1984, 6 a 8 1984 e 2/1985):
Substituiu, por alguns jogos, Jorge Vieira e Jair Picerni e fez a transição de Picerni para Carlos Alberto Torres.

JULINHO (5 a 6/1980 e 8/1980):
Interino no período em que trabalharam Jorge Vieira, Orlando Fantoni e Oswaldo Brandão. Efetivado em 1980, por 35 jogos.

NICANOR DE CARVALHO (3/1980):
Substituiu o técnico Jorge Vieira por apenas uma semana, enquanto este enfrentava problemas de saúde.

JOÃO AVELINO (10 a 11/1977):
Substituiu Oswaldo Brandão por pouco mais de um mês, logo depois que o Timão conquistou o Paulistão e encerrou a fila.

LUIZ MORAES (8/1976):
Ex-goleiro, Cabeção foi interino em um único jogo: clássico contra o São Paulo, vitória por 1 a 0, pelo Campeonato Paulista.

LUIZ TROCHILLO (4 a 5/1972 e 11/1975):
Interino duas vezes: substituiu Francisco Sarno, antes da chegada de Duque, e Sylvio Pirillo, antes de Dino Sani.

OSWALDO DA SILVA (8 e 9/1970):
O ex-atacante Baltazar foi interino em duas ocasiões, antes de assumir como efetivo no Campeonato Paulista de 1971.

OSWALDO BRANDÃO (7/1968):
Era supervisor e foi interino, antes de Aymoré Moreira assumir. Considerado por muitos, o melhor técnico da história do clube.

JOSÉ TEIXEIRA (3/1965, 11/1965 e 8/1966):
Foi técnico interino do Corinthians em três ocasiões, antes de assumir o cargo efetivamente, entre 1978 e 1979.

ROBERTO BELANGERO (6/1964):
Ídolo na campanha do título de 1954, foi interino ao substituir Paulo Amaral, de quem era auxiliar. Efetivado, durou 24 jogos.

NESI CURI (5/1963):
Era diretor de futebol do clube e assinou a súmula como técnico interino porque o paraguaio Fleitas Solich se atrasou para uma partida.

OSVALDO RODOLPHO DA SILVA (3/1961):
Ex-jogador do clube, Dino Pavão era auxiliar e foi interino por dois jogos, depois que o “chefe” João Lima deixou o cargo.

ALBINO LOTITO (6/1958):
Era diretor do clube e assumiu o cargo interinamente por dois jogos válidos pelo Torneio de Brasília, vencido pelo Corinthians.

HÉLIO FILÉ (4/1958):
Era técnico do time reserva, dirigiu o time em apenas uma partida, vitória sobre o Paulista, de Jundiaí, por 3 a 2.

JOSÉ CASTELLI (1 a 2/1958, 4 a 5/1959 e 7/1961):
Rato foi técnico efetivo em duas ocasiões – 1942/43 e 1951/54 – e interino em três. Acumulou 255 jogos.

JOSÉ GOMES NOGUEIRA (3/1957):
Interino por apenas quatro jogos, em substituição ao titular Oswaldo Brandão, que estava na Seleção Brasileira.

CLÁUDIO CHRISTÓVÃO DE PINHO (5/1954, 1/1956 e 3/1956):
Maior artilheiro da história do clube, foi interino três vezes, antes de assumir em 1958.

CLÁUDIO, SERVÍLIO e HÉLIO (7/1948):
Os três formaram um triunvirato e comandaram o Corinthians por dez jogos, entre Gentil Cardoso e Joreca.

AMÍLCAR BARBUY (2/1937):
Interino em apenas um jogo. Foi técnico efetivo em três ocasiões (1915/1920, 1934/35 e 1943), acumulando 192 jogos.

MANOEL NUNES (8/1927 a 3/1928):
Caso curioso. Foi técnico interino por quase sete meses, enquanto cumpria suspensão como jogador. Foi efetivo em 1937.

FERNANDO TORRINI (5/1919):
Foi interino do Corinthians por dez dias na ausência do capitão Amílcar Barbuy, que estava servindo à Seleção Brasileira.

RECORDES
Gol mais rápido marcado: aos 12 segundos, pelo centroavante Paulo, na vitória por 3×0 sobre o XV de Piracicaba, pelo Campeonato Paulista, em 18/11/1956.

Gol mais rápido sofrido: aos 10 segundos, marcado por Washington, do Espanha (atual Jabaquara), na vitória do Corinthians sobre seu time, de virada, em um amistoso (27/3/1957).

Maior público pagante que já assistiu a um jogo do Corinthians: 146.043 pessoas, na semifinal do Campeonato Brasileiro de 1976, contra o Fluminense, no Maracanã (1×1, 5/12/1976).

Jogo com o maior número de gols: Corinthians 10 x Portuguesa 5, no dia 12 de fevereiro de 1928, Paulista do ano anterior.

Jogador mais jovem a vestir a camisa do Timão: Jô 23/3/1987 (16 anos, 3 meses e 26 dias) Corinthians 1 x 0 Guarani, 19/7/2003

Jogador mais jovem a marcar gol pelo Timão: Jô 23/3/1987 (16 anos, 5 meses e 1 dia) Corinthians 3 x 1 Inter, dia 24/08/03

Jogador mais vezes expulso com a camisa do Timão: Marcelinho Carioca, 19 expulsões em 427 jogos (22,5)

Jogador mais vezes artilheiro de um campeonato: Teleco, cinco vezes. Foi o goleador máximos dos Paulistas de 1935 (9 gols), 1936 (28 gols), 1937 (15 gols), 1939 (32 gols) e 1941 (26 gols).

Jogador que marcou mais gols em um só jogo: Zuza, atacante, 6 gols (Corinthians 10 x Sírio 1, Campeonato Paulista, 21/05/1933)

Jogador que marcou mais gols contra o Corinthians em um só jogo: Roberto Dinamite, atacante do Vasco, 5 gols (Vasco 5 x Corinthians 2, Campeonato Brasileiro, 04/05/1980).

Time que mais marcou gols na meta do Corinthians: Palmeiras, 481 gols

Jogador que mais marcou gols no Corinthians: Pelé, 50 gols

Jogadores mais vezes campeão pelo Corinthians: Armando Del Debbio, Marcelinho Carioca e Kléber, com oito conquistas, e Ricardinho, com sete conquistas)

Técnico que mais venceu: Oswaldo Brandão, com 138 triunfos (54 a 57)

Técnico de melhor aproveitamento: José Foquer, com 74% (35 e 36)

Técnico que mais trabalhou no clube: Oswaldo Brandão – cinco vezes

Técnico que menos ficou no cargo: Júnior, com duas partidas, em 2003

JOGOS MARCANTES
10 JOGOS PARA ESQUECER
Grêmio 1 x 1 Corinthians, dia 2/12/07 (confirmação da queda)
Corinthians 1 x 3 River Plate, dia 5/6/06 (Libertadores de América)
Corinthians 1 x 2 River Plate, dia 14/5/03 (Libertadores de América)
Corinthians 1 x 3 Grêmio, dia 17/6/01 (Copa do Brasil)
Palmeiras 3 x 2 Corinthians, dia 6/6/00 (Libertadores de América)
Palmeiras 4 x 0 Corinthians, dia 12/6/93 (Campeonato Paulista)
São Paulo 3 x 0 Corinthians, dia 2/12/84 (Campeonato Paulista)
Inter 2 x 0 Corinthians, 12/12/76 (Campeonato Brasileiro)
Palmeiras 1 x 1 Corinthians, 22/12/74 (Campeonato Paulista)

10 JOGOS PARA LEMBRAR
Goiás 3 x 2 Corinthians, dia 4 de dezembro de 2005 (Campeonato Brasileiro)
Corinthians 7 x 1 Santos, dia 6 de novembro de 2005 (Campeonato Brasileiro)
Vasco 0 x 0 Corinthians, dia 14 de janeiro de 2000 (Mundial de Clubes da Fifa)
Corinthians 1 x 0 São Paulo, dia 16 de dezembro de 1990 (Campeonato Brasileiro)
Guarani 0 x 1 Corinthians, dia 31 de julho de 1988 (Campeonato Paulista)
Corinthians 1 x 0 Ponte Preta, dia 13 de outubro de 1977 (Campeonato Paulista)
Fluminense 1 x 1 Corinthians, dia 5 de dezembro de 1976 (Campeonato Brasileiro)
Corinthians 4 x 3 Palmeiras, dia 25 de abril de 1971 (Campeonato Paulista)
Corinthians 2 x 0 Santos, dia 6 de março de 1968 (Campeonato Paulista)
Corinthians 1 x 1 Palmeiras, dia 6 de fevereiro de 1955 (Campeonato Paulista)

Lancenet

Cabeção, sombra do grande Gilmar

[img:goleiro_sem_luva_1965.jpg,resized,vazio]

Foto tirada do jogo Vasco da Gama x Corinthians em 23/05/65 no Maracanã. O jogo terminou 1 x 1, com gols de Rivelino e Oldair.

Reparem na foto que Cabeção neste jogo estava sem luvas. Logo ele que introduziu no Brasil as luvas.
Travou renhidas “batalhas” com Gylmar, nos anos 50, pela camisa 1 do Timão. Nascido no dia 23 de agosto de 1930, Cabeção jogou no Parque São Jorge de 1949 a 1966.

Pelo Corinthians, o ex- goleiro atuou em 330 jogos, sofreu 419 gols e um gol contra. Cabeção era o goleiro da boa fornada de aspirantes que subiu ao time principal a partir de 1949, junto com Idário, Roberto e Luizinho.

Começou no clube ainda como infantil, em 1938, e, ao longo da carreira saiu várias vezes, vendido ou por empréstimo, para a Portuguesa, o Bangu, e o Comercial de Ribeirão Preto. Mas sempre retornou ao Parque São Jorge.

Dizia-se que nos jogos noturnos Cabeção não apresentava a mesma eficiência dos diurnos. Mesmo assim, foi campeão paulista em 1951, como titular absoluto, e em 1954, atuando em alguns poucos jogos.

Na campanha do bicampeonato, em 1952, era banco de Gilmar (sua grande sombra dentro do Parque São Jorge) e não chegou a entrar em campo nenhuma vez.

Esteve na Copa do Mundo da Suiça, em 1954, como reserva de Castilho.

Antes de abandonar a carreira, em 1967, passou também pela Portuguesa Santista.

Curiosidades

– Sócio desde 1942 do Sport Club Corinthians Paulista (número 2.051);

– Foi o primeiro goleiro que trocou a cor da camisa (preta por cinza);

– Primeiro goleiro no Brasil que introduziu luvas, em 1957 (Gylmar foi o primeiro a descartar joelheiras, em 1958);

Obs: com relação a altura dos goleiros, ele e Aimoré, Jurandir, Barbosa, Castilho, Veludo, Gylmar e Valdir Joaquim de Moraes, tinham altura entre 1m75 e 1m80, e todos tiveram excelentes atuações, com passagens pela seleção brasileira, época que não havia treinadores de goleiros. Segundo Cabeção, o que acontece hoje é vários treinadores de goleiros são preparadores físicos, treinam muito, mas não sabem corrigir os erros.
[img:Cabe____o_nos_anos_50.jpg,resized,vazio]
Nesta foto Cabeção está ao lado de Homero e Rosalem.

Só sumulas
Miltom Neves