A contribuição em relação à Bahia me foi enviada pelo jornalista Gustavo Longhi de Carvalho.
Ele lembra a final do Campeonato Baiano de 1988, em que o Bahia venceu o Vitória por 3 a 0 e se tornou campeão mais uma vez.
Uma briga generalizada entre os jogadores impediu que aquela partida chegasse ao final. O árbitro, o saudoso Dulcídio Wanderley Boschillia, teve de sair escoltado pelos policiais, tamanho foi o quebra-quebra quando o jogo estava próximo de acabar, já com o campeão definido.
O curioso foi que, no mesmo dia da final, foram entrevistar o Dulcídio em um lugar mais tranqüilo e, mesmo com o torneio acabado e o campeão definido, ele fez questão de frisar: todos os jogadores estavam expulsos, exceto Ben-Hur, do Vitória, que estava tentando apartar os companheiros durante o tumulto.
Imagine os jogadores do Bahia e do Vitória assistindo a esta entrevista em suas casas, e só então descobrindo que tinham sido expulsos. Foi o único caso de expulsão pela televisão de que se tem notícia…
***************************************************************************
A melhor de todas as histórias que já ouvi envolvendo o futebol do Ceará refere-se à decisão da Taça Brasil de 1960, entre Fortaleza e Palmeiras.
O primeiro jogo, no Estádio Presidente Vargas, na capital cearense, o Palmeiras havia vencido com certa facilidade, por 3 a 1. Menos de uma semana depois, no dia 28 de dezembro, os dois times estavam novamente em campo, dessa vez no Pacaembu.
Surpreendentemente, o Fortaleza chegou a abrir o placar, com um gol do atacante Charuto. Mas, dois minutos depois, sofreu o empate, gol marcado por Zequinha. Ainda no primeiro tempo, Chinesinho fez Palmeiras 2 a 1, Romeiro ampliou para 3 a 1 e Julinho marcou o quarto. Novamente Charuto descontou para 4 a 2.
Na segunda etapa, Cruz, duas vezes, Chinesinho e Humberto fecharam a fatura em 8 a 2 para o Palmeiras, uma das maiores goleadas em partidas decisivas de toda a história do futebol brasileiro. Inconformado com a derrota, Charuto, o autor do gol que havia dado certa esperança ao Fortaleza, não parava de dar broncas em seus companheiros até o final do jogo. Principalmente no médio Sapenha, encarregado de marcar os atacantes palmeirenses.
“Vai em cima deles, vai em cima deles”, gritava, desesperado, o artilheiro Charuto. Ao que Sapenha respondia: “Vai tu, que foste fazer raiva aos “hômi” com aquele seu gol…” ********************************************************************************
Pertence ao futebol do Distrito Federal um triste recorde: o de menor público da história do futebol brasileiro. E que jamais será batido.
No dia 22 de junho de 1980, absolutamente ninguém foi ver o Taguatinga ganhar da Desportiva Bandeirante por 2 a 0, no Estádio Pelezão, pela sexta rodada do primeiro turno do Campeonato Brasiliense. Os gols foram marcados por Careca e Murilo.
Esses dados são do livro Curiosidades e Recordes do Futebol Brasileiro, do amigo jornalista Severino Filho, o Buim, de Teresina (PI).
********************************************************************************
E você sabia que o Rei Roberto Carlos faz parte da letra do hino de um clube de futebol de sua cidade natal, Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo? O hino do Cachoeiro Futebol Clube é assim:
Terra de astros
Do poeta Newton Braga
Sampaio, Rubem Braga
E do Rei Roberto Carlos
Clube fidalgo
Guardado na memória
A Princesa do Sul
Fez a sua história.
por Yahoo Esportes/Celso Unzelte
O recorde do jogo de 22 de junho de 1980, entre Taguatinga e Desportiva Bandeirante no Estádio Pelezão, foi igualado e dependendo da abordagem do fato foi até batido. Este ano dois jogos da mesma rodada do Campeonato Catarinense Profissional da Divisão de Acesso tiveram público zero. O fato já foi tema de artigo no blog.