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Foto tirada do jogo Vasco da Gama x Corinthians em 23/05/65 no Maracanã. O jogo terminou 1 x 1, com gols de Rivelino e Oldair.
Reparem na foto que Cabeção neste jogo estava sem luvas. Logo ele que introduziu no Brasil as luvas.
Travou renhidas “batalhas” com Gylmar, nos anos 50, pela camisa 1 do Timão. Nascido no dia 23 de agosto de 1930, Cabeção jogou no Parque São Jorge de 1949 a 1966.
Pelo Corinthians, o ex- goleiro atuou em 330 jogos, sofreu 419 gols e um gol contra. Cabeção era o goleiro da boa fornada de aspirantes que subiu ao time principal a partir de 1949, junto com Idário, Roberto e Luizinho.
Começou no clube ainda como infantil, em 1938, e, ao longo da carreira saiu várias vezes, vendido ou por empréstimo, para a Portuguesa, o Bangu, e o Comercial de Ribeirão Preto. Mas sempre retornou ao Parque São Jorge.
Dizia-se que nos jogos noturnos Cabeção não apresentava a mesma eficiência dos diurnos. Mesmo assim, foi campeão paulista em 1951, como titular absoluto, e em 1954, atuando em alguns poucos jogos.
Na campanha do bicampeonato, em 1952, era banco de Gilmar (sua grande sombra dentro do Parque São Jorge) e não chegou a entrar em campo nenhuma vez.
Esteve na Copa do Mundo da Suiça, em 1954, como reserva de Castilho.
Antes de abandonar a carreira, em 1967, passou também pela Portuguesa Santista.
Curiosidades
– Sócio desde 1942 do Sport Club Corinthians Paulista (número 2.051);
– Foi o primeiro goleiro que trocou a cor da camisa (preta por cinza);
– Primeiro goleiro no Brasil que introduziu luvas, em 1957 (Gylmar foi o primeiro a descartar joelheiras, em 1958);
Obs: com relação a altura dos goleiros, ele e Aimoré, Jurandir, Barbosa, Castilho, Veludo, Gylmar e Valdir Joaquim de Moraes, tinham altura entre 1m75 e 1m80, e todos tiveram excelentes atuações, com passagens pela seleção brasileira, época que não havia treinadores de goleiros. Segundo Cabeção, o que acontece hoje é vários treinadores de goleiros são preparadores físicos, treinam muito, mas não sabem corrigir os erros.
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Nesta foto Cabeção está ao lado de Homero e Rosalem.
Só sumulas
Miltom Neves
Muitas vezes eu coloco um artigo devido a beleza e singularidade da foto.
Um exemplo: a raridade da foto do primeiro gol do Morumbi postado na semana passada tem um valor muito grande para mim. Da mesma forma quando alguém posta a foto de um álbum de figurinhas com os jogadores dos anos 50 ou 60.
É a história do nosso futebol através dos ângulos de uma máquina fotografica.
Alexandre, vi o Cabeção a partir de 1962 . Teve um jogo contra o SPFC onde o Bene bateu um pênalti em cima dele, sem muita violência na bola, e ele rebateu de volta para o atacante. Em outro jogo fez uma jogada totalmente atípica: houve um cruzamento para a área do Corinthians e ele, goleiro, simplesmente tirou a bola da área de cabeça. Isso mesmo, cabeceando!
Lembro-me dele já sem muita elasticidade, não deixou para mim performance de um goleiro excepcional.
Abs
GILBERTO O CABEÇÃO SOFRIA NOS PÉS DE PELÉ.COMO TOMAVA GOLS DO REI DO FUTEBOL.HOMERO QUE VOCÊ CITA JOGOS NO CLUBE ATLÉTICO YPIRANGA E JUVENTUS-SP.